O vácuo quântico

Conforme a física quântica, se pode dividir o átomo em partículas, que são os elétrons, os prótons, os neutrons, e ir mais a fundo ainda depois disso. Esse ponto é um espaço vazio chamado de vácuo quântico.

Eu imagino que o vácuo quântico seja algo como o infinitesimal momento em que um pensamento liga no outro. Todos percebemos que os pensamentos não param. Ficam passando na nossa mente como em uma tela de cinema as imagens passam indo numa única direção.

As ideias da física quântica são propagadas não só por cientistas. São também defendidas por holísticos. E estes acreditam que o vácuo quântico é o ponto em que se acessado por uma mente racional, tudo que estiver presente nela nesse ínfimo momento pode ser materializado. O segredo da realização, então, seria focar em um pensamento e procurar o vácuo quântico para imprimi-lo. Imprimí-lo com forte emoção.

O vácuo quântico seria o maior tesouro da natureza e encontrá-lo não deve ser lá uma tarefa muito fácil. Mas, não custa nada jejuar, mentalizar ou se entregar a meditação para parar o pensamento e buscar esse ponto milagroso em que um pensamento liga ao outro.

Reflexão sobre o consumismo

No livro “Os meninos da Rua Albatroz”, em vários capítulos, partindo do capítulo 2, é evidenciada a transformação com que passa a sociedade brasileira do início da década de 1970. Essa sociedade já vinha em um ritmo consumista preocupante, mas, graças a diversas táticas usadas por trás e com a condescendência dos militares, esse ritmo desenfreou vorazmente e hoje somos escravos de uma série de produtos inúteis e de uma compulsão por consumo que não temos como medir. Além do aumento do ideal consumista, o brasileiro se tornou também dependente da cultura alienígena (de fora), principalmente da estadunidense, que, através de vários produtos de mídia, implantou nos brasileiros o “american way of life”, que na matriz é defendido pela população por que é legado a todos os benefícios do estilo de vida. Mas, aqui no Brasil, esse estilo de vida só faz crescer a miséria e depressão humanas.

Reflita com o vídeo lincado sobre o ideal consumista e materialista.

Leia o livro e aprofunde mais no assunto tendo em mente histórias de uma comunidade que sente em seu dia a dia a implantação em seu consciente do ideal criticado nesta postagem, além de sentimentos negativos que sem a participação do Governo Militar jamais seriam engrandecidos e jamais levariam a família média da época às perdas que sofrera e que na Atualidade explica a linha divisória entre os ricos e os pobres de hoje.

Aproveite o clima e veja também este vídeo:

Tudo é crença

Tudo que se passa na nossa realidade é a materialização das nossas crenças. O que entra na nossa cabeça e que damos fé, e que insistimos em manter no pensamento ou em discutir com outras pessoas, é o que acabamos por ver se passar na nossa realidade.

Se as pessoas comuns soubessem dessa verdade, que não é nenhum segredo, elas estariam combatendo aqueles que manipulam a opinião delas e a forma de elas pensarem. Estaríamos vivendo um mundo onde ninguém é superior a ninguém, onde não haveria classes sociais e todos seriam iguais.

O mundo seria completamente diferente e não haveria lugar para discórdia e ganância. Isso porque todos os indivíduos estariam cuidando de seus próprios interesses. Crendo somente naquilo que lhe fosse favorável, no que lhe trouxesse vantagens, benefícios, para que pudesse prosseguir, e feliz, com a sua existência.

O caos no mundo acontece porque somente as pessoas famosas ou as bem sucedidas é que conhecem e usam essa verdade. E, então, elas procuram manipular as que não sabem ou que não usam esse conhecimento para que possam ter pra si tudo o que elas desejam, o que elas equivocadamente pensam ser preciso manipular pessoas para se conseguir. Ou por não terem muita confiança com relação à igualdade ou por preferirem agir assim porque acham divertido manipular pessoas.

Podemos imaginar que haja no mundo uma divisão entre grupos de pessoas que querem o mundo de um jeito e grupos que querem o mundo de outro jeito. E no meio dessa divisão estão aqueles que não ousam crer naquilo que querem para si e acabam se submetendo a vontade dos outros e crendo naquilo que esses  outros colocam na cabeça dos que eles alcançam. Se nessa divisão os grupos forem do mesmo tamanho, com cada um pensando o seu interesse, não haveria efeito e a realidade coletiva seria a mesma para cada grupo, não penderia para o lado de ninguém.

Como se fosse um braço de guerra, com cada grupo puxando a corda para o seu lado. Equivale a ninguém ultrapassar a linha delimitadora de cada lado. É por isso que há a manipulação de pensamento, que visa trazer pessoas para ajudar a puxar a maior parte da corda para determinado campo, ampliando o território dos proprietários do campo, ganhando, consequentemente, o território do outro.

A política brasileira é um bom exemplo para entendermos esse fenômeno. Dois grupos, esquerda e direita, pensam modelos diferentes de sociedade e de  desenvolvimento para o Brasil. Cada um crê naquilo que quer implantar e ver em prática. A equiparação de forças faz com que as facções políticas precisem recrutar pessoas. Estas vão crer no que eles querem implantar, vão ajudar a aumentar o número de crentes  das crenças vigentes na facção, vão angariar vantagem de contingente com relação ao adversário e , com isso, o mesmo será vencido.

Nessa batalha por mentes cada um usa sua arma. Os mais poderosos usam a  grande mídia, que é o melhor instrumento para apresentar ideias, criar crenças e cooptar pessoas. Sendo que a  grande mídia, pelo menos a brasileira, que é formada por empresas, que é o que são na verdade os veículos de comunicação que a compõem, na ânsia de criar receitas para pagar suas contas e ainda lucrar, não mede consequências quanto ao que propaga, ao que recruta e ao propósito empregado pelo grupo contratador. Ainda que seja escravidão de um povo ou perda de soberania do país.

Por essa razão, devemos tomar muito cuidado quanto ao que absorvemos para acreditar. Devemos acreditar somente naquilo que queremos viver, naquilo que queremos experimentar em nossa existência. E não naquilo que ouvimos falar ou que lemos em jornais ou em algum outro lugar, pois pode se tratar de pessoas ou entidades espúrias querendo criar crenças nos outros, não se importando em nada com eles, tão somente para atingir objetivos próprios, que muitas vezes não trazem nenhum benefício para quem é cooptado e ainda pode trazer severos malefícios.

O projeto Vívido Arco-Íris batalha pela sua mente, mas o nosso propósito pode ser lido na apresentação da página. Cabe a você usar sua independência de pensar e catalogar o projeto quanto a ser uma proposta válida ou não. Transparência e persuasão é assim que se faz.

A sua boa conversa

No Capítulo 2 do Livro Contos de Verão: A casa da fantasia, Pedro e Solange estão no avião que os levam para Ilhéus na Bahia. Nele, eles, sentados lado a lado, conversam sobre vários assuntos. Entre os assuntos, o que cada um espera da oportunidade que eles vão ter. Pedro percebe a familiaridade que tem o casal e também a sua facilidade para se atrair por pessoas que têm senso comum consigo. Solange esquece que eles acabaram de se conhecer e lhe conta coisas particulares, mas Pedro faz por onde o assunto se dissipar sem parecer não estar interessado por ouvi-lo. Logo adiante, Solange disse para Pedro que ele é um rapaz interessante, mas que julgando pela aparência dificilmente ela estaria conversando com ele se eles estivessem em outro ambiente ou em outra situação, embora o rapaz fosse atraente. Pedro disse que não aprecia ser notado em uma multidão, embora ache que isso seja importante no empreendedorismo e que para isso ele procurou desenvolver-se cientificamente buscando métodos para melhorar sua capacidade de atrair pessoas. Afinal, há vários casos de pessoas que atraíram bons empregos ou boas oportunidades de negócios só por manterem boa aparência. A viagem prossegue e o capítulo termina com a letra da primeira estrofe de uma canção que A.A.Vítor escreveu nos anos 2000.

*Aguarde ilustrações do capítulo feitas pelo próprio autor.

EMPRESAS DE TURISMO, HOTELEIRAS, INFORMÁTICA, MARKETING E PUBLICIDADE SITUADAS EM ILHÉUS BA, INTERESSADAS EM SE DIRIGIREM AOS LEITORES DAS SINOPSES DOS CAPÍTULOS DESSE LIVRO, USEM O CONTATO DA PÁGINA. GRATO!

Sendo o que somos atraímos quem queremos

Hoje o texto da postagem é importado do grupo “Todo Mundo Quer Amor” do Facebook e traz uma boa reflexão. Confira!

O tempo todo estamos a ser observados. Esteja sempre sendo você, o próprio de você, esteja sempre fazendo o que você gosta. Um dia, alguém que observa você, que tem os mesmos gostos ou um particular parecido, ou senão alguém que ao te ver se sente atraído pelo seu jeito de ser, disposto até a querer incorporá-lo em si, um dia um desses vai chegar até você te perguntando se pode fazer parte da sua vida.

A reflexão leva a pensar que os iguais se atraem e se buscam. Ou seja: todos nós queremos alguém ao nosso lado e que seja parecido com a gente. Acaba que quando conseguimos alguém, muitas vezes pintam diferenças no meio do convívio. deixar para descobrir diferenças dentro do relacionamento, se descobrirem enquanto convivem, é algo que pode sim dar certo. Mas, para quê arriscar? É melhor ir aos lugares que se gosta de ir e fazer as coisas que se gosta de fazer, pois. assim, se alguém pintar para lhe fazer companhia, certamente será alguém que pensa igual a você, que gosta das mesmas coisas. E sendo assim, se caminharem para um relacionamento, a metade ou mais das descobertas sobre ambos que se precisa fazer já terá sido realizada e sobrará mais tempo para fortalecer o convívio fazendo juntos as coisas que ambos gostam.

Olimpíadas do Exército

Para reforçar a campanha que utilizava a revista “Turma do Dedinho”, o Governo Militar lançou em 1970 as “Olimpíadas do Exército”, que ocorria cada ano em uma capital brasileira  e a edição de 1971 foi realizada em Belo Horizonte. Assista ao vídeo que foi utilizado para tecer as informações contidas no capítulo 2 do livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

*Observação: Apesar de o capítulo 2 do livro apresentar projetos do Governo Militar, embora sem tecer opinião a favor ou contra, o livro não tem postura definida com relação à experiência vivida pela população brasileira nos idos que são mencionados no livro. Mais adiante, informações que destacam o outro lado ideológico que seduzia a população do mundo em tal época também serão apresentados, de igual forma, sem tecer opinião contra ou a favor. Cabe ao leitor do livro estabelecer a sua opinião. O livro tem essa intenção de providenciar ao leitor visões fora das subsidiadas para que ele próprio faça julgamentos a respeito de cada assunto tratado na publicação e aplique o aprendizado nos dias de hoje.

Turma do Dedinho

Ainda capítulo 2 do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, o garoto Tôim revisita o projeto do Governo Militar Brasileiro destinado à cooptação do interesse da população para o Esporte. A intenção do Governo era formar uma população sadia por causa dos exercícios físicos e melhorar, com isso, os resultados brasileiros nas competições internacionais, como as Olimpíadas por exemplo. O projeto era uma revista em quadrinhos, como objeto principal de marketing, chamada “Turma do Dedinho”, que tinha o compromisso de levar informações de vários esportes para a criançada e criar adesão a eles. Junto com o programa foi criada nas escolas a disciplina Educação Física, que se tornou obrigatória. O projeto impresso recebeu um investimento jamais visto em termos de campanha publicitária no Brasil até então. A revista era distribuída gratuitamente nas escolas. A pesquisa para compor as informações registradas no livro contou com uma tese de mestrado informando sobre a campanha do Governo Militar.

Saiba mais sobre a revista: Museu dos Gibis: Dedinho

turmadodedinho

Paladino do Oeste – Editora Ebal

Outra preocupação do garoto Tôim que é narrada no capítulo 2 do livro “Os meninos da Rua Albatroz” é deixar para trás a banca de jornais que havia aparecido no bairro em frente a única padaria que se situava na região. Na banca os garotos compravam, quando podiam, as figurinhas dos álbuns de figurinhas que colecionavam e também algumas revistas em quadrinhos, entre elas as de faroeste que a editora Ebal lançava todo mês, mais particularmente a do herói “Paladino do Oeste”, cujas aventuras se podia ver na televisão em versão seriado (Clique para ler matéria a respeito!), porém, por não haver luz elétrica, na casa dos Vítor não se podia acompanhar os episódios e por isso se recorria à versão de banda desenhada.

paladino

Visite o site dedicado à Ebal, onde é possível baixar quadrinos completos: http://guiaebal.com/aimocinho7.html

Veja um episódio completo do seriado, com dublagem original em português.

Cesta de bambu e bolinhos de chuva

O capítulo 2 do livro “Os meninos da Rua Albatroz” também remete aos comes e bebes de emergência, bem como ao “jeitinho brasileiro” para se conseguir algum trocado. Tôim e sua irmã Deia certa vez colocaram em uma cesta de madeira os bolinhos de chuva – aqueles feito com farinha de trigo, açúcar, manteiga e ovos – que a mãe havia deixado em casa para eles utilizarem no café da manhã, uma vez que a região não contava ainda com padaria e comprar pão francês não era muito fácil. Os irmãos, aproveitando haver um conjunto de casas populares a ser construídas em uma avenida abaixo da casa onde moravam, passaram a mão na cesta e foram angariar alguns centavos por unidade de bolinho de chuva, que eram vendidas informalmente para os operários que construíam o conjunto habitacional.

cesta com bolinho de chuva

Álbum de figurinhas Brasil Novo (1973)

Ainda capítulo 2 do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, o garoto Tôim, ainda despedindo-se de sua rotina na moradia que a família irá deixar, remetia à sua memória as vezes em que revirava o lixo de um lote vago atrás de sua casa e encontrava vez ou outra figurinhas do álbum de figurinha que colecionava na época, o “Brasil Novo”, uma bem ufanista publicação para colar cromos ilustrados, que tinha o objetivo de levar por meio de mídia impressa àqueles que não podiam desfrutar de todas os meios de trânsito de cultura de massa disponíveis à sociedade, informações pertinentes do campo cultural, político e de desenvolvimento do país. O Governo Militar utilizava dessa forma de colonialismo cultural para arrancar adesão comercial e política por parte dos colecionadores que eram, sem chance de rejeição, formados pela indústria cultural. Através de álbuns de figurinha os generais arrancavam reverência e cooperação ao regime e a indústria cultural formava dependentes para os seus produtos e, consequentemente, dinheiro para utilizar dentro da nação e para destinar às suas matrizes no exterior. O Brasil começara a afirmar-se como um grande centro captador de devotos para esta indústria – que incluía editoras gráficas, emissoras de rádio e de televisão, gravadoras de discos, cinema – e arrecadador de divisas. Dinheiro que as metrópoles utilizavam, além de outros investimentos, para investir em ditaduras e prisão de mentes pelo mundo a fora. Por trás do colecionismo inocente havia um grande plano traçado.

brasilnovo

Visite o álbum: http://albumefigurinhas.no.comunidades.net/brasil-novo