O capítulo 2 do livro “Os meninos da Rua Albatroz” traz uma discussão noturna entre marido e mulher, que fazem interlocução sobre o acontecimento ocorrido na rua durante a manhã, quando um meliante sob perseguição de viaturas invadiu a propriedade desmurada e escondeu-se dentro de um protótipo de caixa d’água que o patriarca da casa estava para terminar de construir. Suspeitaram de se tratar do perigoso latrocida Ramiro da Cartucheira, a quem era atribuído na época tudo quanto era fato policial que ocorria, pois os jornais davam muito destaque para o famoso bandido e levava o imaginário das pessoas a citá-lo nas ocasiões, o que para a imprensa significava presença na mente delas. No entanto, a mulher é surpreendida ao solicitar ao marido a destruição da construção que ele demorava em terminar, pois a mesma estava servindo de esconderijo para bandidos e expondo as crianças da casa a severos riscos. O marido lhe informa que eles estão, mais uma vez, de saída, pois ele vendera o imóvel para um comerciante vizinho.