Como disciplinar os políticos e as empresas

Revolução é quando o exótico passa a ser o corriqueiro. Fraseou Che Guevara. É quando o mundo está bom de ser vivido até pelo plebeu, não só pelo playboy. E, a bem da verdade, revolução quem faz não é estadista, não é militar, não é cientista, escritor ou idealista. É certo de dizer que revolução quem faz é o povo com as atitudes que toma. Com o que reivindica e com o que boicota. Quando houve a Revolução Russa se achou que com o trabalhador invertendo de papel com o patrão estaria definida a fórmula da igualdade social. Mas, não, ainda assim formou-se uma elite. Ainda assim houve distinção entre classes de operários.

O trabalhador continua sendo uma força viva importante no processo de inversão de prioritários para se estabelecer uma sociedade justa. Mas, porém, ele deve ser visto com mais ênfase como parte da classe de consumidores. Estes, sim, intimidam em qualquer meio social em que há necessidade de balanceamento. Se o consumidor não consome, o patrão não vende; Se o patrão não vende, não existe emprego. Ficam o patrão e o empregado com fome no caso do capitalismo. A faculdade de por a sociedade conforme se quer está nas mãos dos consumidores. Não é na dos trabalhadores, não é na dos estudantes, nem da família, nem dos políticos e nem da força patronal ou da bélica. Todos estes são consumidores também, porém, o grosso da categoria se concentra na classe de trabalhadores que não possuem privilégios ou têm influência como têm, por exemplo, os políticos e os empresários e sua burguesia.

A outra força viva bastante coercitiva – e que não sabe disso – é o eleitor. O eleitor de porte de sua arma, o voto, pode delegar poderes a um estadista, que se souber fazer uso desse poder e for fiel àquele que lhe deu a chance de representá-lo pode elevar a nação ao lugar onde os poderosos do mundo estão estacionados dando as cartas. E povo de nação que dá as cartas tem regalia.

E é exigindo honestidade por parte daqueles que oferecem seus produtos e ou serviços para os consumidores que se obriga as empresas a concordar com a distribuição justa de renda para toda a população. É exigindo prestação de serviços úteis e idoneidade por parte dos políticos e seus partidos que se obriga essa classe a comportar-se de modo a se ver o país soberano e seu povo feliz.

E a melhor forma de exigir de uma empresa ou de um político é expondo-os. Expondo, por exemplo, se uma empresa trata seus funcionários como escravos, se ela atua no mercado engalobando os clientes, fazendo-os ter prejuízos e posando de qualidade total com a ajuda da mídia, que lhe tapa a sujeira e só exibe seus dotes, mesmo se não existirem. É expondo uma administração pública que não produz ou fiscaliza obras, que não autua infratores.

Havendo um lugar onde todos os consumidores – sem exceção – fosse se informar sobre as manchas de empresas e de políticos – e também de outras instituições públicas como a Polícia Militar -, o público reagiria contra aqueles cujos nomes estão manchados no mural do local. Por exemplo: um site. Um site onde qualquer um pudesse colocar sua denúncia e expor uma companhia ou um gênero da administração pública. E quem lesse a denúncia se aborrecesse com a vítima dela e boicotasse seu consumo e seu voto e ainda colaborasse replicando o que fosse denunciado para aqueles que não chegam até o mural. Quanto mais popular se tornasse o site e o ativismo daqueles que o visitam, mais comportados ficarão os que ali estariam expostos. Doidos para a mancha sair e sempre cuidando para nunca mais ser manchado. E os que nunca tiveram seus nomes escritos na lista negra do site ficariam pianinhos para jamais o terem, caso isso significar algo bastante amedrontador.

As pessoas poderiam fazer suas denúncias anonimamente, mas, apenas no lado público. No lado privado, cada denúncia tem que ter um dono e o dono deve arcar com as consequências da denúncia. Se ele revela uma falcatrua realizada por uma companhia e esta revelação se alastra, movendo pessoas a agirem contra a companhia, caso a companhia se sinta injustamente lesada ela terá o direito de chamar quem a lesou à responsabilidade. Por isso não seria bom denunciar certas particularidades de políticos, partidos ou corporações, pois, nada acontecerá com eles, mesmo se o que for denunciado for verossímil e contraventor, porque eles têm a seu favor todos os instrumentos que podem ceifar a liberdade de alguém e fazer da denúncia uma calúnia apenas. Desde a mídia até o sistema jurídico. Entretanto, a maior parte do que tenho em mente que seria as exposições de empresas e de políticos é coisa que não incidem processo, pois, serão chamadas à análise da audiência pela ótica do consumidor e do eleitor.

As queixas seriam coisas como alguém revelar que desceu uma rua e foi sufocado por uma corriqueira fumaça de um lixo inconsequentemente sendo queimado e chamar a atenção da prefeitura do município, que não educa, fiscaliza ou pune os moradores contra o ato de colocar fogo em locais públicos, o que faria a gestão ficar com a orelha em pé por causa das próximas eleições municipais; coisas como se sentir indignado com a incomodação de um motorista que passa descriteriosamente com seu carro com o som em alto volume, vomitando aquelas canções indecentes ou que fazem apologia a crimes ou a drogas, e não ver a Polícia disciplinando o infrator do art. 228 da Lei 9.503/97 do Código de Trânsito. Coisas como levar ao conhecimento da população sobre o abuso que é as operadoras de telefonia móvel forçar o cliente a ativar assinaturas de serviços que eles não se interessam, o que pode ser um relato próprio comprovado pelo próprio SMS enviado para o seu celular, ou sobre a exploração que sofre o operador de telemarketing nos call center das operadoras para lhes entregar ativação de planos e impedir cancelamentos, de forma que lesa o consumidor – quem vive essa rotina consegue comprovar isso facilmente. Coisas como expor a negligência de um ou mais políticos que deixam de votar propostas que beneficiam a população ou que votam outras que favorecem a si ou a grupos de empresários. Isso é só o começo, você mesmo consegue imaginar milhões de outros apelos que podem ser cadastrados no site de denúncias e ficar no mural acumulando adesões e comentários dos visitantes e sendo compartilhado por e-mail, pelas redes sociais e até mesmo por meio de panfletagem, pois o mural poderá ser impresso em formato tabloide, pelo próprio observador do site, até que seja mandado retirar a denúncia devido ao ganho de causa.

Um site desses não pode ser colocado em locais gratuitos como os serviços de blogs mais famosos ou as redes sociais idem, pois, todos estes são empresas sólidas, dependentes do capital empregado pelas empresas e instituições políticas clássicas, além de famílias poderosas, e por isso até permitiriam as publicações, mas usariam de tecnologia de reparo de informações para inibir o projeto e desencorajar a iniciativa. Tem que ser um site bancado pelo público, o grande interessado no sucesso dele pra coisa funcionar. Não pode ter propaganda no espaço, pois, daria vazão para a difamação com base no fato de que se as denúncias no site feitas forem verdadeiras, por que estariam organizações anunciando nele. Anúncios e doações é que sustentam hospedagem e manutenção de sistemas localizados na internet, se sabe disso. Doações até que são compreensíveis para sustentar o projeto, mas anúncios nem pensar. A não ser, é claro, que sejam anúncios de escritórios de advocacia ou de gente que pode pegar as denúncias e fazer delas uma causa para por a solução em prática.

A publicidade para tornar o endereço conhecido também deve ser realizada pelo esforço coletivo dos interessados nos resultados que o projeto pudesse dar. Muitas vezes encontramos em nosso mural nas redes sociais compartilhamentos de pessoas que buscam denunciar algo ou sensibilizar o público com alguma questão. Porém, o que mais vemos ser compartilhado são materiais que só beneficiam grupos particulares e não o público em geral. Geralmente se vê marketing de militantes direitistas querendo jogar a opinião pública contra esquerdistas e vice-versa. No caso que discorro os compartilhamentos seriam em causa própria. Se você se identificar com uma denúncia que você viesse a ver no mural do projeto você a compartilharia em sua rede de amigos para chamar a atenção deles e buscar apoio para ver a questão exposta e resolvida. Na maioria das vezes, os problemas que te afetam, afetam seus amigos. E a mesma iniciativa de divulgação vale para se fazer conhecido o URL principal do projeto.

Para fazer publicidade tradicional nos veículos de maior visibilidade, além de se deparar com a questão financeira, ainda se depararia com a dificuldade de aceitação desses veículos em promover um terceiro que macularia a imagem de seus próprios clientes. Muitas vezes não vemos empresas serem responsabilizadas por atos ilícitos porque a mídia não incentiva a responsabilização. E ela não incentiva porque essas empresas fazem parte de sua clientela. E em se gastando o dinheiro que a Grande Mídia pediria para popularizar o empreendimento, se correria o risco de gastar um valor muito alto e ter o resultado sabotado pelo próprio veiculador. Há estratégias nesse ramo que permite que os veiculadores de propaganda ajam contra um negócio cuja propaganda foi lhe contratada, sem que estes sofram arranhões. É um meio muito perverso e corrupto. Não é bom mexer com ele aqueles que não fazem parte dos grupos hegemônicos e que ainda quer passar-lhes um corretivo.

Eu, analista de sistemas e programador de sites, daqueles que gosta de desenvolver projetos úteis, interesso em oferecer um espaço desse para o público. Porém, me vejo incapacitado financeiramente para isso. Mas, como a união faz a força, se interessados houverem em formar um mutirão patrocinador do projeto, não ficará só neste texto a ideia. Curta aqui neste blog esta postagem, compartilhe-a, entre em contato pelo formulário, compre os livros que anunciamos, faça qualquer coisa para viabilizar essa proposta se você gostou dela.

Você quer que o diabo seja adorado, dê um Nobel pra ele

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Perdi meu tempo assistindo ontem a um programa de televisão, o qual prometia debater sobre o terrorismo cultural do momento: o medo da Nova Ordem Mundial. Perdi tempo porque eu quis ver o que iam debater, ou levar ao ar, sobre o assunto que é menosprezado pela Grande Mídia, como medida de combate, pois, esta, a mando dos verdadeiros conspiradores, tem o compromisso de evitar que se espalhe muitas verdades que são ditas pelos porta-vozes desse terrorismo, os que iam participar da entrevista anunciada com estardalhaço pelo canal de VHF pouco assistido, provavelmente sem eles terem o conhecimento do que dizem nas entrelinhas da cultura que enaltece a antiga e pouco registrada ordem Illuminatti, a tornando poderosa no imaginário dos incautos. Esses porta-vozes fazem parte do grupo de gente que sai do anonimato para lançar produtos amadores de alta qualidade na internet e fica famosa sem dar a devida receita ou passar pelo crivo daqueles que gostam de controlar a popularidade e a influência junto ao público que os que ficam famosos alcançam. Essa é outra preocupação da grande mídia que a faz tentar inibir esse pessoal.

Muita gente, dos que não vê novela da Globo, se interessou não só pela constatação do que seria a discussão, como também em participar através do Twitter enviando perguntas e pontos de vista para ser lido ao vivo no programa, o que gerou uma profunda decepção, pois, não foi dada importância alguma aos tweets enviados e o programa não passou de uma sessão de apresentação do comum televisivo dos programas de variedades, incluindo música e artistas que  a mídia tenta empurrar para o público e trocas de farpas do tipo “Casos de Família” ou “Programa do Ratinho” entre os convidados da discussão e muito, muito merchandising aproveitando a rara audiência. Devem fazer outro programa desses, mas o próximo já sei que não valerá a pena perder tempo.

Alguns pontos do pouco que foi debatido  – sem chegar ao fim, pois, as interrupções e troca de assunto em cima de outro não era mediada pelo apresentador do programa e tomavam conta – me arrancaram vontade de enviar questionamentos, mas, como eu já mencionei no texto, não foi dado espaço para os tweeteiros e nos sobra, a cada um de nós, utilizar o espaço que temos para expormos o que gostaríamos de ver exposto. Vou dissertar nessa postagem apenas uma das questões, que foi levantada por um dos caricatos participantes que faziam o papel da oposição. Havia dois youtubers, supostos estudiosos do assunto e muito populares na disseminação do terrorismo discutido na TV, e dois frenéticos religiosos, um padre e um pastor, que estariam preocupados com a evasão de fiéis de suas igrejas devido ao contato com os vídeos propagados pelos conspiracionistas em seus muito visitado por gente de todas as crenças canais de comunicação na internet.

A questão era se seria possível um grupo de famílias estar por trás de toda conspiração que há no mundo, dentro da qual a chamada Nova Ordem Mundial. Na minha opinião, se olharmos só para dentro do nosso país, veremos que todo tipo de ação que visa uma reação, quer seja popular, quer seja do governo, tem por trás empresas. Desde a organização de um megaevento, como vamos ver nos próximos dias a Olimpíada do Rio, até golpes de estado, como foi o impeachment de Dilma Rousseff. E empresas são instituições que pertencem a famílias. Empresas unindo forças para garantir intocável a  própria sobrevivência, para garantir o poder sobre as populações, com foco nos mercados e no consumo, e para garantir outros interesses, na prática é isso, famílias entrando em cooperação para se manterem dando as cartas e lucrando, colocando o mundo a seus pés. Logo, é sim possível que famílias possam estar por trás das conspirações que assolam o mundo. Eu acredito que boa parte delas estejam no controle das maiores companhias petrolíferas do mundo (as seis irmãs) e ainda companhias como a Nestlé, a Coca-Cola, a Monsanto, laboratórios farmacêuticos e outras gigantes. Ah, e muito se inclui nas suspeitas de serem os conspiradores as sociedades secretas. E sociedades secretas não passam de grupos de proprietários de empresas que se reúnem em secreto para conspirar em favor de si próprio e da fraternidade.

Acho que os conspiracionistas adentram em caminhos tortos, mas conseguem ao longo dele endireitá-los. Porém, deviam trabalhar para retirar de seu público o medo da ordem illuminatti, parar de enaltecer esse termo como um brinquedinho que garante a popularidade de quem o explora, e focar nos que seriam os verdadeiros conspiradores. O uso do termo deve ter sido infiltrado na sociedade tão somente para desviar atenções. A estratégia seria fazer com que conspiracionistas aparecessem suspeitando dele e buscando combatê-lo. Os pobres illuminatti levam a culpa de todo processo catastrófico e suspeita de plano diabólico e atividade de atentado enquanto os verdadeiros mantenedores da agenda da NOM ficam livres para agir. Quando se quer reclamar da tinta que escapou, deve-se apontar o dedo para o pintor e não para o quadro.

E, para finalizar, só uma pequena reflexão sobre embasamento. Um dos convidados do programa à discussão insistia em dizer que as acusações dos dois teoristas não tinham fundamento – que ele chamava de fundamentação científica. Para ele, todas as denúncias feitas pelos conspiracionistas precisavam ter uma referência bibliográfica creditada pelas instituições regulamentadoras, ou uma matéria registrada na revista Science ou nos compêndios de uma universidade famosa mundialmente, ou pertencerem a trabalhos realizados por detentores de prêmios Nobel, para serem aceitas e obterem permissão para serem levadas à luz e instigar o público com teorias que causam pânico. Não pode ser “eu simplesmente canalizei isso, acredito nisso e vou informar aos que quiserem versões diferentes da oficial para consultar antes de tomar decisões”. Afinal, todos os seres humanos são iguais e da mesma forma que Isaac Newton observou a maçã cair todos nós observamos. Da mesma forma que lhe surgiu uma inspiração naquele momento, noutro pode ser a nossa vez. Se tem uma coisa que ninguém sabe a fundamentação definitiva é sobre o poder do cérebro humano.

Eu simplesmente duvido de tudo que passa por essa aceitação e nos é entregue para assimilar e defender. Fundamentação para mim só tem aquilo que experimento. Duvido mesmo da integridade e da intenção com que tudo que é acadêmico é liberado para ser dado fé e ser conservado. Pode ser, sim, que em alguma coisa o que aprendi na escola me tenha servido e serve para eu chegar às minhas próprias conclusões, via empirismo, sobre o que acredito. Pra eu duvidar, por exemplo, eu li sobre David Hume. Mas não sou presa fácil para essa elite que comanda as escolas, os institutos de pesquisas, o Nobel e outros prêmios que dão introspecção e status aos trabalhos e às pessoas que os recebem. Pra cima de mim não! Quem financia esses pesquisadores são essas mesmas instituições com fins lucrativos que os dois cavaleiros conspiracionistas atacam. Por mais que os pesquisadores sejam íntegros e seus trabalhos honestos, na hora que vão ser publicados os estudos, isso sairá conforme a conveniência de seus financiadores. As verdadeiras descobertas, o trabalho integral ou real, só serão conhecidos e ministrados, quando e se conveniente ministrar, pelos investidores. Virarão royalties. Aos pesquisadores caberá a boa remuneração que ganharam, a fama dada pela autoria e o silêncio. Ainda assim, o que não falta é caso de pesquisador renomado que em algum momento luta contra a opressão que o sufoca e dá com a língua nos dentes quando um trabalho seu é desvirtuado e usado contra as pessoas comuns. Esses que aparecem chacotados na mídia, vítima de alguma notícia mentirosa que os macula a imagem e os priva a liberdade por jogar contra ele a opinião pública, ou senão mortos misteriosamente.

Esta discussão está presente nas páginas do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, o livro que discute as principais teorias conspiratórias conhecidas, as desmistifica e decreta o fim de todos os problemas. Leia-o e aprenda a se defender do Sistema.

O país que incentiva o estelionato

Vi em um ônibus, pregada em um quadro de aviso, a carteira de identidade que alguém que provavelmente utiliza correntemente a linha perdera em uma de suas viagens. Estaria a empresa de transporte, com isso, imaginando prestar um excelente serviço de utilidade pública a seus usuários, que, teoricamente, poderiam ficar tranquilos caso perdessem algum documento dentro de uma das lotações da linha de ônibus, pois, haveria a preocupação de possibilitarem que eles ou alguém que os conheçam recuperasse o pertence perdido.

Tá certo que hoje em dia só com a carteira de identidade não se faz muita coisa em nome de outro, mas, desde que a mesma não possua também a informação do PIS e do CPF do proprietário. Caso seja este o caso, aí, sim, um grande estrago na vida do perdedor do documento pode ser feito. Vou utilizar o setor de telefonia móvel para ilustrar uma possível ocorrência de dano dentro do escopo mencionado.

Alguém que retirou a RG do local onde ela estava pregada no ônibus, justificando para os curiosos atentos que conhece o dono do documento e que irá levá-lo para ele, já mal intencionado vai até um posto de venda e compra um chip de celular. Como é o procedimento, depois disso, ele ligará para o número que aciona um call center que atende a operadora de telefonia móvel, a fim de cadastrar o chip. Ele só não irá conseguir fazer isso se a eminente vítima de um golpe já possuir três linhas de telefone celular em seu CPF na então operadora. E desde que o atendente do call center tenha a hombridade de procurar saber isso ou os sistemas informáticos que ele usa para trabalhar tiverem amarração e funcionarem devidamente para providenciar a informação e impedir o atendente de fazer besteira caso ele não saiba cumprir seu dever ou queira agir de má fé.

Concluído o cadastro, o próximo passo é ligar novamente para a CRC da operadora para contratar um plano de telefonia móvel. Por telefone só é possível fazer planos do tipo Controle, ou seja, aqueles em que o contratador paga um valor mensal fixo para ter certa franquia durante um mês. Esses planos giram em torno de, no máximo, setenta reais. E não pode passar do valor do plano o valor da conta. Menos pior, pois, se fosse um pós pago, opção que permite continuar a utilizar os serviços cobertos pelo plano mesmo após o consumo da franquia, indo parar na conta o excedente, isso chegaria a um absurdo em reais se o uso da linha não fosse moderado. Os pós pago necessitam assinatura ou leitura de contrato seguido de aceite eletrônico para serem efetivados, por isso não podem ser contratados por telefone. Na verdade, nem mesmo os planos controle deveriam estar isentos de aceitação mediante leitura de acordo e por isso não deveriam ter a opção de contratação feita por telefone, mas, é a forma de contratar vantajosa para a operadora de telefonia móvel e seu call center, pois, é mais barata em vários aspectos. Nenhum deles favorecem o consumidor. Eu recomendo não contratar nada que vá gerar fatura mensal por meio que não seja pessoal, pois, o compromisso de quem está do outro lado da linha realizando a venda não é o mesmo de quem está diante de quem quer fazer a compra e a responsabilidade pós-venda da companhia que ele representa pode ser mascarada ou negligenciada por não haver contrato assinado. É o que mais acontece.

Voltando ao assunto, ao cadastrar por telefone, usando o CPF de outro, o número de telefone em um plano de telefonia móvel, um endereço será necessário informar para que o sistema que o operador de telemarketing utiliza aceite finalizar o cadastro. Detalhe: o endereço para ser validado nesses sistemas só é preciso que o CEP seja válido. É para o endereço dado que a fatura do plano será enviada. O estelionatário, por sua vez, informa um CEP qualquer, de uma rua onde ele passou por acaso, e um número de casa qualquer, existente ou não. E, do jeito que ele falar para quem lhe atender, vai ser registrado no sistema de banco de dados da operadora o que for falado. Por vezes, até com os erros de português que ele cometer ao informar ou com os de digitação que o operador cometer ao digitar. E assim ficará, sem que qualquer setor de revisão de cadastros da operadora, se existir nela, se importe em consertar para garantir a integridade das informações e a facilidade de busca no futuro.

Então já temos um novo usuário de um chip de certa operadora relapsa, com um plano controle cadastrado nele, com a fatura indo para a casa de um terceiro ou para lugar nenhum. Vamos brindar: “Timtim”! Detalhe: Se a fatura for para lugar nenhum, o Correios não vai ter a hombridade de devolver para quem postou (ou melhor: o expedidor não vai querer devolução porque acrescenta taxas ao serviço de postagem), o que permitiria a operadora desconfiar de ter sido cadastrado um endereço falso ou de ter em sua carteira algum cliente que vai ter problema na recepção de sua fatura, pois, seu endereço foi cadastrado errado. Dar qualidade a um atendimento ou cumprir com as normas de uma certificação de gestão de qualidade é isso. Porém, estamos falando do setor de telefonia móvel, esse pessoal quer saber de qualidade? Só na propaganda, né! Entrar dinheiro é o que interessa pra eles. Falsidade ideológica, dá pra enquadrar pra quem fala que possui ISO e não sustenta com atos a certificação?

Continuando… Para amenizar a possibilidade de golpe, suponhamos que a operadora exija que a primeira fatura seja remetida para um endereço físico. Até mesmo para confirmar se o endereço existe. Pode ser que o órgão legislador do ramo exija isso e somente para cumprir a obrigação a operadora faz como tem que fazer. Parecer é melhor do que ser, não é mesmo? Com isso, o estelionatário fica impedido de usar a forma de pagamento que as operadoras de telefonia móvel mais gostam de forçar seus clientes a utilizar, pois, lhe sai mais barato: o envio de código de barras por SMS ou o login no site da companhia para obtenção da fatura e consequente impressão. Detalhe: Os call center que atendem essas companhias faturam por ligação que eles atendem dos clientes delas que ligam para solicitar alguma coisa ou fazer alguma reclamação, se todos optassem por utilizar em suas demandas o site da companhia ou os meios de auto atendimento pelo próprio celular, os call center implorariam por ligações (iam até tratar o cliente direito). Quando o site da companhia está fora do ar ou os asterisco seguido de três números não funcionam, o cliente acaba tendo que ligar para um call center. Por que será que os sites e os números especiais para atendimento dessas operadoras estão sempre inoperantes, hein? O capitalismo é uma fantasia, se as relações entre consumidores e empresas fossem cem por cento honestas ele fracassaria. Tem que haver golpe para haver demanda. Vamos brindar: “Timtim”!

Por causa dessa amarra de ter que receber em casa a primeira fatura, o estelionatário ficaria impedido de solicitar a forma de pagamento eletrônica e, teoricamente, precisaria estar no endereço que ele cadastrou para receber a primeira fatura, caso ele tenha a intenção de pagá-la para continuar se beneficiando do plano que em seu próprio CPF jamais poderia ser feito, até o dia que ele resolver deixar os pagamentos para lá, pois é outro que vai se…

Mas, ele não está derrotado. O sistema tem saída para ele. O sistema quer que ele também dê golpes nos cidadãos, assim como as empresas de certos nichos dão. Ele vai ligar para um call center da operadora em cima da hora, cinco dias antes do vencimento da fatura, vai alegar pra alma viva que o atender que a mesma não chegou ainda e solicitar o envio via SMS do código de barras da conta direto para o seu número. E aproveitará, já que a próxima conta não será mais a primeira, para pedir para o atendente cadastrar seu número para sempre receber o código de barras das faturas dias antes do vencimento das contas. O próprio atendente vai sugerir isso pra ele, pois, ele sofre pressão da gestão do call center para oferecer essa forma de pagamento que só causa transtorno, desemprega carteiros, não ajuda a ecologia como gostam de dizer e só beneficia a operadora, pois, esta fica livre de ter que gastar com envio de boletos bancários pelo Correio. Isso quando envia, pois, é um tal de não aparecer a fatura em casa devido a “erros” na expedição, que impediram o envio. E outro tal de acusar o Correio de não fazer a tempo a distribuição. Tudo lorota, eles é que não enviam para forçar o cliente a ligar para call center e escolher forma eletrônica de pagamento.

Nessa fase está tudo perfeito: o cara usa um chip cadastrado no nome de outra pessoa, que tem um plano controle cadastrado no nome desta mesma pessoa, que tem cadastrado um endereço que não é o dele (portanto, ele não pode ser encontrado) e vai pagar pelo plano até quando quiser pagar, pois, receberá em seu SMS o código de barras da conta. Bate essa, Estado Islâmico! Detalhe: Se ele decidir usar anos e anos o chip e o plano, o verdadeiro dono da RG que ele usufruiu só vai saber que no CPF dele consta esse cadastro se um dia, por algum capricho do destino, o número do CHIP acionar um alarme na operadora, que obrigará o contato dela com o proprietário do chip, enviando SMS para outros de seus números se ele tiver algum no cadastro dela ou carta para outros de seus endereços que a companhia tiver cadastrado. Isso porque o estelionatário não vai nem dar trela para os SMS de cobrança que chegar em seu chip e porque o endereço cadastrado para o chip dele não está correto, ele não pode ser encontrado. Essa situação poderia ser diversa, mas, parece que o ponto de alerta dos sistemas informáticos dessas empresas que ativam mensalidades por telefone só é atingido em caso de atrasos de pagamentos. Dói no bolso, então, a cobrança é implacável! E aí, meu, encontrar um sujeito que consegue escapar de ter que pagar o que foi cadastrado indevidamente em seu nome, com a empresa contando com o faturamento, é uma boa lição para mostrar para essas empresas que não fazem boa coisa facilitando descriteriosamente a entrada de clientes. De receita, melhor dizendo!

Nessa questão do endereço, uma forma de a operadora de telefonia móvel obter pistas de que um plano foi cadastrado indevidamente seria, caso o endereço cadastrado seja válido, o morador da casa acionar a operadora para saber a razão de ele receber em sua caixa postal uma correspondência com o nome de uma pessoa que ele não conhece.Poucos se dignariam a ligar para um call center, ficar de molho ouvindo musiquinha de propaganda oferecendo planos suspeitos, que se repete à exaustão, para proteger a integridade de seu endereço. Mas, suponhamos que alguém o faça:

Ao ser, enfim, atendido, ele corre o risco de ouvir de um propositalmente mal treinado atendente, pressionado pela gestão do call center, que quer atender mais ligações do que suporta, a fim de faturar bastante subindo nas costas do operador de telemarketing, a desculpa “Meu sistema está inoperante, ligue em duas horas para continuar o atendimento”. E a Anatel sabe disso tudo, chove de reclamações por lá, mas ela faz vistas grossas porque é assim que esse ramo consegue ganhar dinheiro e do grosso desse dinheiro é que ela é mantida. O mesmo vale para o sindicato dos trabalhadores da categoria, que sabe do desgaste psicológico que sofre o operador de telemarketing com essa pressão e indução à práticas amorais e ilícitas e se omite. Vai lá pegar o valor da contribuição sindical – um dia de salário de cada trabalhador da categoria, que em cada estado brasileiro significa no mínimo dez mil pessoas – e vaza. De vez em quando passa entregando panfletos pra parecer que está militando pró trabalhador, mas é só fachada. O sindicato parece mais é ser patronal: protege o patrão de ter prejuízo com o trabalhador para conservar este no posto, pois, ele significa grana da boa para os sindicalistas.

Agora, suponhamos que o morador do endereço maculado que resolver tirar satisfação com a operadora de telefonia móvel seja atendido. Suponhamos que seja aquela hora do dia que o call center deixa o operador trabalhar. O mal treinado, amador e corrompido do atendente, que só trabalha com o que trabalha porque ainda não apareceu outra coisa ou porque é o seu primeiro ou provisório emprego, portanto, não tem compromisso com profissionalismo, e nem a empresa para quem ele presta serviços lhe dá condições de ser profissional, preparado por ela própria para dar as respostas que ele dá ou fazer as operações muitas vezes incoerentes que faz ou ser condescendente com golpes, identificará o erro, mas falará para o cliente desconsiderar o ensejo, pois, o mesmo deve ter sido um erro do sistema de cadastro ou de envio de correspondências. Ele nem tem culpa de agir assim, pois, não encontrará nos sistemas que ele opera processos preparados para corrigir o problema ou métodos de apoio a tomada de decisões imprevistas em treinamentos ou coisa do tipo. Ele não vai ter acesso a partes do sistema que poderiam ajudar a resolver o problema e nem meio de transferir internamente para um setor servido de profissionais que sabem lidar com o problema e resolvê-lo em todas as camadas. Até acionar a Justiça. É tudo muito preparado para favorecer a incidência de golpes e a não resolução dos problemas. Eles ficando insolúveis fazem com que quem as procuram tenham que ligar novamente. Ligou novamente, dinheiro entrou para o call center. E você achava que corrupto é só o político, não é mesmo? Nesse pedaço de sociedade, todos os citados corrompem voluntária e involuntariamente. E acompanhe-nos, pois as denúncias nesse campo continuará também por aqui e por ser dependente dos anúncios das operadoras de telefonia móvel, A corrupta Grande Midia não divulga esses absurdos.

Tudo o que é discutido neste blog, no tópico “A corrupção nossa de cada dia”, é discutido e bem abordado, dando clareza inacreditável de ideias, no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Quem gosta de ler só tem a ganhar e está melhor preparado para enfrentar o dia a dia desse nosso capitalismo selvagem.

Todo o mundo usa celular e está sujeito a perder documentos, compartilhe isto!

O brasileiro precisa de educação ou de intelectualidade?

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O Governo brasileiro esta semana deu uma exibição de como gosta de duvidar da inteligência de seu povo: Bloqueou o Whatsapp sob a alegação de grupos terroristas planejarem através do aplicativo um atentado que aconteceria durante as olimpíadas. Ou seja, a inteligência militar e política de qualquer outro país, incluindo Portugal, que gostamos de chacotear a inteligência de seu povo, faria o contrário, como ensinam os dez mandamentos do hacker e da espionagem: Daria corda para aqueles que conspiravam, pois, se já sabiam que eles existiam, logo, tinham acesso ao ambiente de troca de informações deles. Tem até nome essa tática: Honey Pot.

Empresas como a Google, quando querem saber se um novo empreendimento localizado na internet e que requer privacidade total é seguro contra invasão, deixam portas abertas para sofrerem invasões e com isso conhecer-se as técnicas de ofensa que o mesmo estará exposto e trabalham para aniquilá-las e poder, enfim, disponibilizar para o público, com segurança, o projeto. Pra que expulsar o inimigo de onde se tem conhecimento do que ele planeja? O Facebook é um lugar assim e no entanto a preocupação do Governo não se estendeu a essa rede. Se o Governo não tinha o acesso mencionado e por isso teve que bloquear todo mundo, então, como chegou a levantar tal alegação para bloquear o Whatsapp? E hoje em dia, quem conspira não faz isso onde se sabe que tem gente xeretando. Nem por telefone se faz mais, sabendo-se que o Moro pode estar de ouvido em pé e a Rede Globo de prontidão para pegar com ele o seu furo de manipulação… ops: de reportagem e o seu troco.

Eu, particularmente (como gostam de dizer), não engulo o que mastigam para mim assim sem analisar prontamente. Há muitas razões para o Governo querer bloquear o Whatsapp. E governo que eu escrevi não é aquele grupo de políticos come-quietos que aparecem promulgando leis ou virando notícia absurda não, me refiro a quem governa mesmo, a quem está por trás desse grupo, ao patrão dele. Me refiro ao empresariado brasileiro (ou abrasileirado). A comunicação fácil, descompromissada e supostamente anônima feita através do Whatsapp é o que menos preocupa essa gente. O calo no pé é a grana que sai das mãos das operadoras de telefonia móvel e fixa, devido ao fato de quase ninguém querer usar o aparelho descendente da invenção de Grahan Bel para falar em tempo real pagando taxas exorbitantes por minuto e sujeito aos truques abusivos das operadoras, como derrubar a ligação no meio da conversa, para faturar mais com ela, caso essa seja tarifada sem duração de chamada. Fora as outras perdas que acontecem neste e em outros nichos de mercado, que com um pouco de intelectualidade as percebemos facilmente.

E por falar em intelectualidade, cheguei ao ponto que eu desejava discutir nesta postagem. Muito se fala que o Brasil está do jeito que está ou que o povo é do jeito que é porque não há investimento em Educação. Eu sou daqueles que acha que Educação não é a panaceia que vai libertar o Brasil e o brasileiro de seus males. Sempre que ouço isso eu pergunto para o falante: “Defina educação”. Geralmente o povo acha que educação diz respeito às atividades acadêmicas exclusivamente. Mas, existem vários tipos de educação. Há a importantíssima educação social (ou doméstica), que tem a ver até com boas maneiras e que sem ela nenhuma outra tem qualquer valor; a educação física; a educação alimentar; a educação no trânsito. Quaisquer dessas o brasileiro precisa e muito. E essas não são todas, são só alguns exemplos.

E educar alguém é trazê-lo para um pensar pré-determinado. Esta particularidade da Educação é suficiente para derrubar a mística de que educação é o mais importante dos serviços e incentivos que os governos podem prestar à sociedade, pois, este, com o uso de educação, pode educar o povo para os seus caprichos. Cada governo educa seu povo para a sua forma de governar, para aceitar as questões que são de seu interesse que as pessoas aceitem. No Governo Militar, por exemplo, se via nas escolas aulas de Moral e Cívica e de OSPB, que preparavam o povo para adorar as armas e a seguir certo padrão de comportamento. No Governo do PT, civil, cogitou-se levar para as salas de aula material para aceitação do estilo de vida LGBT. No primeiro regime de governo citado se incentivava a austeridade paterna como meio de formar pessoas respeitosas e ordeiras e no segundo se tirou dos pais a condição de manter seus filhos na linha com uso da palmada. Use sua predisposição para a intelectualidade para entender que não critico nas referências de cada regime os seus valores, só os cito para exemplificar o uso da Educação para governar.

O que o brasileiro precisa, na minha opinião, é que investissem na intelectualidade dele. Ou seja, torná-lo capaz de analisar os fatos e as propostas que aparecem e de formar uma opinião independente, formada por ele próprio, sem que ninguém lhe seja didático. A mídia morre de medo de que o povo atinja essa condição. A mídia só tem futilidades ou mentiras e golpes para oferecer e isso não é aceitável para quem possui intelectualidade privilegiada. Fecundando esse interesse, seria o fim do futebol artesanal que vemos desfilar para nós sob a alcunha de disputa; o fim da formação de opinião feita pelos jornais; o fim da moda e do entretenimento nocivo. É a treva para a indústria de alimentos, de remédios e de objetos que nada acrescentam a quem consome seus produtos e só o faz por causa de propaganda, que é outra coisa que quem desperta a intelectualidade tem condição de se defender de suas artimanhas para fazê-lo refém do consumo. É o fim da música imbecil; das sugestões das telenovelas, dos programas de auditório, dos reality show. Nada disso é tolerável para quem enxerga muito além do que é mostrado e ouve muito além do que é falado. Anarquia geral. E é a volta dos livros como meio de passatempo e de absorção de informação. Ser intelectual ou ter intelecto que funciona é um perigo para esses que estão no poder por trás dos poderosos.

Pode até ser que um dia a classe política brasileira tome jeito e entregue projetos de suma importância para o povo e que a Educação de qualidade esteja entre estes. Mas, melhorar a intelectualidade do povo, pode esquecer! Não fariam isso nunca! Tiraria deles (políticos, mídia e empresas) o ato de governar. Só o excesso de questionamentos que surgiria, os quais deixariam essa gente com uma pulga atrás da orelha e um calcanhar de Aquiles inchado, já seria o motivo pra não vermos essa possibilidade realizar-se. O bom da intelectualidade é que você pode desenvolvê-la sem a ajuda de ninguém, basta querer e investir em ações que patrocinam essa condição. E depois, contaminar quem estiver ao seu redor para que ele faça o mesmo é o mais fácil.

Quando uma coisa evolui, tudo ao seu redor evolui“.
(Paulo Coelho)

Comece a desenvolver a intelectualidade lendo o livro “Os meninos da Rua Albatroz“.

Tucanos por trás do Zyka Vírus?

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Recebi pelo Whatsapp um viral de maio de 2015 que espalha o medo (para alguns) e o interesse em utilizar (para outros) uma nova droga, chamada de Cloud Nine, uma mistura de LSD com cocaína, a qual causaria ao usuário psicose e desejo de comer carne humana. A notícia é assustadora. E o vídeo, que mostra um drogado supostamente atacando um passageiro no metrô de Nova York e um outro que faria o mesmo com um mendigo em uma rua da mesma cidade. Mais canibal, pra mim, é quem se põe a filmar e não presta socorro à vítima de um atentado, especialmente quando está a seu alcance ajudá-la. E essa situação de uma pessoa filmando um fato sem participar dele e ainda sendo a imagem divulgada embaçada sobre o pretexto de serem fortes ou de proteger a integridade dos envolvidos me motivam ainda mais a desconfiança da integridade da notícia.

Eu, cético, saquei logo a intenção do esquete noticioso: provocar pânico na população e fazê-la pedir providências ao Estado para garantir a segurança dela e evitar que a droga se alastre, o que haveria um preço para a população, cobrado pelo governo (ou pelos os que se situam por trás dos governos articulando planos para dominar as sociedades) ou, caso seja verdade a existência da droga e de seu bizarro efeito, fazer com que as pessoas tomem conhecimento dela e do que ela provoca em quem a usa e já irem logo se acostumando com casos de canibalismo ao léu, pois isso passará a fazer parte do cotidiano delas. Ocultistas que já possuem esse tipo de prática vão ficar livres para fazer o que gostam, pois, cairá a culpa na nova droga.

Precisamos ter senso crítico e passa-lo nos virais antes de dar fé e sair repercutindo, pois, tudo que quem os produz e os faz alastrar querem que façam é exatamente isso. Na maioria das vezes a intenção do alastramento é política e visa arrancar reação do público, mas, há também as vezes que os virais não passam de brincadeiras ou experiências de desocupados que se transformam em terroristas com seus atos irresponsáveis.

Não preciso ser psicanalista, psiquiatra ou médico de outra categoria para analisar uma notícia dessas com as premissas que vou colocar em questão. Primeiro quanto ao efeito da droga de acometer sua vítima de uma imensa vontade de comer carne humana. Ora, para você ter vontade de comer alguma coisa por fetiche ou gula, você já teria que ter comido dessa coisa pelo menos uma vez. O máximo que uma substância inserida no corpo de alguém irá fazer com relação a isso é ampliar a vontade de comer certa coisa. Isso devido à ação da substância dentro dele, que pode levar à inibição ou à saturação da produção de certos hormônios ou enzimas ou pode consumir demasiadamente as reservas energéticas do organismo. Teria que não ter passado pela programação cerebral que faz com que os indivíduos criados dentro das civilizações humanas rejeitem ferrenhamente a carne humana ou o causar danos a um ser humano. Teria que ter tido, repetida suficientemente, a informação de que carne humana é comestível. Às vezes em que a História relatou casos em que humanos comeram carne humana se tratava de casos extremos de sobrevivência. Na guerra urubu é frango!

Endocrinologistas dizem que se estamos com baixa de glicose no sangue, sentimos urgência de açúcar e que se estamos desidratados ou carentes de sais minerais, então, temos desejo de comer coisas salgadas. A fome (ou a vontade de comer) não passa de um recurso do organismo para suprir suas necessidades fisiológicas e continuar vivo.

Há, sim, a vontade de comer mediante sugestão. É o famoso “comer com os olhos” ou o “não pode ver ninguém comendo”. E, para mim, o viral trabalha nesse sentido de anunciar uma nova droga para circular na sociedade (o que significa dinheiro para quem estiver por trás da distribuição dela) e deixar o usuário programado mentalmente para quando a bad bater ele sentir vontade de comer gente (no sentido literal). Ou seja: dar sugestão do que quer que faça o drogado.

Entende, é uma armadilha: quem espalha esses virais aterrorizando os outros trabalha para o cumprimento da intenção de preparar psicologicamente os predispostos a ir atrás da droga para experimentar. E a partir daí a verdade outrora virtual passa a ser real e aqueles que tinham um objetivo a colher com isso passam a colher os frutos plantados com o uso de sua esperteza em recrutar pessoas desavisadas que não procuram estar preparadas para o terrorismo informacional típico dos tempos em que a internet reina no perverso meio das comunicações.

Bem, você pode estar a pensar: “Poxa, não é a primeira vez que venho ler uma postagem desse cara por causa do título que ele coloca e chego aqui não tem nada a ver”. Mas, tem sim. Já, já entro no assunto. É que eu gosto de tecer opinião sobre uma série de coisas que acho importante opinar. E, por experiência de longos anos, sei que se eu escrever sobre esses assuntos e colocar um título qualquer, pouca gente vem ler. E, cá entre nós, foi bom você ter lido essa ótica sobre a tal de Cloud Nine, não foi?

Agora vamos falar sobre campanhas de vacinação. Essas atuais. Vamos por aí… da Gripe Suína (2007) para cá. Há uma elite governante mundial, formada por magnatas super empresários e suas empresas, que quer ter o mundo totalmente sobre o controle dela. Isso é sabido até dos que menos se preocupam com política ou economia, locais que seja. É a Nova Ordem Mundial – que possui membros visíveis e que investe no termo Illuminatti para manter ocultos os que compõem a ordem. E uma dessas famílias de magnatas é grande investidora no campo da saúde humana. São de propriedade dela os principais centros de pesquisas científicas, laboratórios farmacêuticos, centros médicos e hospitalares, indústrias de remédios, patentes de compostos medicinais. E uma das estratégias de negócios desses magnatas é apostar no adoecimento cotidiano da humanidade – para o qual eles oferecem consultas, remédios e tratamentos – e no surgimento (ou na manipulação da opinião pública para imaginar haver um surgimento) de endemias, epidemias ou pandemias – para o qual eles oferecem vacinas. As campanhas de vacinação visam fazer os governos destinarem grandes somas de dinheiro para essa elite governante mundial. E os que gerenciam a sociedade interna em cada país trabalha para essa elite (faz parte do grupo).

Aqui no Brasil, todos que vemos empenhados em reforçar a crença em epidemias e na necessidade de vacinação e em forçar o brasileiro a aceitar ser vacinado estão em conformidade com esse grupo. Trabalham para ele. E, mesmo que apareçam com informações duvidosas de estar o país a produzir a própria vacina para a campanha de vacinação (no Instituto Butantã, por exemplo), não quer dizer que se está livre desse golpe, pois, com certeza, o grupo conspirador dirige omitido os trabalhos, a produção e até a publicidade de ambos. É apenas estratégia de marketing para driblar a resistência de alguns brasileiros em dar fé às propostas de engenharia social que são levadas à luz pela mídia. Os céticos no Brasil hoje em dia são muitos e conseguem fazer chegar à população menos intelectualizada ou informada seu aviso.

Aqui neste blog já foi discutida, na postagem “Um cabo eleitoral chamado Zyka Vírus”, a questão da descrença, muito profundida, na integridade das informações a respeito da dengue, do Chicongunia e do Zyka Vírus. Foi citado, na própria, uma propaganda de televisão em que Geraldo Alkmin, governador de São Paulo pelo PSDB, aparece para falar, em tom de campanha política reacionária ao então governo federal brasileiro, que a vacina da Dengue produzida no Brasil estava para ser lançada. Era, para mim, o mais declarado exemplo da tática problema-reação-solução, tão criticada por leigos e experts em estratégias de manipulação social, posta em ação.

Os teóricos de teorias conspiratórias explicam contundentemente que a elite que compõe a chamada Nova Ordem Mundial está por trás do que é noticiado sobre epidemias de dengue, ebola, KPC, Zyka Vírus e outros pelo mundo a fora. Eles explicam também sobre os objetivos desses conspiradores. Até a TV tradicional eles já foram parar para discutir o que acreditam. Por aqui, recentemente vi os defensores dessas ideias falarem sobre essa conspiração, sem cortes por parte do canal, em um canal do UHF que se diz ser a quinta emissora do país em audiência. Logo, não podem ser desprezadas essas acusações a respeito do Zyka Vírus e companhia. E, se a verdade está com eles, quem auxilia na propagação das farsas da NOM está por trás do golpe por aqui. Se o PSDB está por trás da vacina brasileira para conter a suposta epidemia, logo…

“Creio que haja até certa discrepância em um governo que espanca estudantes querer vaciná-los para protege-los de doenças. O vírus da Dengue ou o Zyka não podem ser mais nocivos.”

No livro “Os meninos da Rua Albatroz” há capítulos que debatem esse assunto bem mais detalhadamente.

Teria o PSDB conexão com o Estado Islâmico?

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Vem cá, você já sacou que quando surgem esses atentados – que agora são costumeiramente focados na França, pois, faz parte do plano da NOM (Nova Ordem Mundial) que seja neste país o foco de atentados para tentar desencorajar as pessoas de cogitar refletir sobre o que falam os teóricos conspiracionistas, cuja “imaginação” fértil demais tende a suspeitar que os conspiradores do mundo têm sua origem nos Estados Unidos e usam o próprio país como centro de ataques deles próprios, como teriam feito no ataque ao World Trade Center, com a finalidade de ganhar razão para incursões bélicas em países que eles têm interesse de dominar –  o trivial é após um leve momento a imprensa informar que o grupo Estado Islâmico reivindica a autoria do atentado. Já sacou isso, não já? E você sabe que a intenção deles é jogar você contra o povo islâmico ou você cai que nem patinho na lábia desses que querem explorar você com permissão para eles assassinarem árabes, tomarem mais ainda o petróleo e o território deles, sem te dar nada de tangível em troca, te mantendo na mesma ou te elevando à miséria e ainda querendo que você pense que eles são abençoados por Deus? Será que em sã consciência, sem o efeito da engenharia social que a mídia executa, alguém acredita que um grupo terrorista vá agir na surdina pra depois do trabalho feito fazer questão de solicitar à imprensa da localidade atacada que noticie que ele é o autor do feito que arrancaria ódio de toda humanidade ainda que mantido no anonimato a autoria? Para a minha cabeça é muito, e para a sua? Já no nome que deram para a entidade terrorista eu suspeito do golpe. É didático demais, você não tem dificuldade para saber contra quem você tem que ir quando no próprio nome do acusado há um termo que descreve o inimigo. É óbvio que é o velho truque de jogar pedra no para-brisa do próprio carro e pedir alguém para assumir o feito, para, enfim, acionar o seguro o que está sendo empregado.

A razão de os organismos de imprensa ocidentais quererem que a população no Ocidente tome raiva de árabe e de islâmicos vem de longas datas e se relaciona com briga étnica – que perdura há milênios -, com retomada de território, que essa gente conspiradora acha que é dela e sofrera diáspora quando não tinha força para disputá-la sem envolver qualquer outro povo, e tem também a ver com petróleo, que há em abundância no Oriente Médio e a maior parte das reservas está em território árabe. Ao longo do tempo o petróleo se tornou o maior negócio do mundo e, conforme eu acredito, essa gente que recruta gente para odiar islâmico e dar aval para ela ir até a Palestina metralhar tudo quanto é árabe que tiver por lá está no controle das principais empresas petrolíferas do planeta. Ah, e acredito também que essa gente é quem financiou o golpe parlamentar ocorrido recentemente no Brasil para tomar a Petrobrás dos brasileiros, pois, o Pré-Sal poderia nos tornar independentes no que diz respeito ao combustível fóssil. As coisas na Venezuela também giram em torno disso e é essa gente, pra mim, que manipula a crise que a mídia daqui intensifica e joga você contra o governo venezuelano. Se não ficarmos espertos, brasileiros e venezuelanos, e dermos um basta na mídia – que é a principal arma desses avarentos – vamos ficar sem riquezas e sem país. Vamos morar de favor dentro da própria pátria. #ForaMídiaGolpista

Bom, para o post não ficar muito grande e chegarmos logo na conexão com o título, vou fazer uma pausa só para falar sobre grupos terroristas que teriam sido criados pela CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) para tocar o terror no mundo fazendo parecer que sua origem é outra. E a origem que for associada é que provavelmente tem o que eles querem tomar. Isso acontece desde a Guerra Fria. Na verdade, desde a queda do Império Romano. Só mudou o jeito de praticar imperialismo. Dos grupos mais novos estão a Al-Qaeda e o… ISIS. Sim, o Estado Islâmico.

É claro que nada disso é informação oficial e sim fruto de especulação de estudiosos muito bem dispostos a apresentar suas teses, que são bem fundamentadas e te dão base para você mesmo chegar às conclusões que eles chegam. Quando tiver tempo, pesquise que você vai encontrar muito material bom, de deixar boquiaberto e com vontade de reagir contra esse sistema bruto.

Como eu acredito na TC que diz que os judeus criaram os EUA e estão no poder da nação desde a colonização e como é fácil perceber que a maioria esmagadora das grandes empresas do mundo, inclusive as petroleiras, está na mão de judeus, e seguindo o resumo histórico apresentado no parágrafo anterior, eu não tenho dúvida de que há uma guerra psicológica em curso no mundo, na qual o grupo ofensor molda a opinião pública para que esta lhe dê aval para combater o inimigo que o próprio manipulador de opinião declara para que a massa manipulada permita, exigindo até, combatê-lo e pilhá-lo.

E o PSDB tá abarrotado de judeu na facção, conforme alguns blogueiros dão conta. O PT também tem os dele, mas, judeus, quase unanimemente, não gostam do partido. Preferem o PSDB porque é o partido elitista que protege os ricos defendendo seus interesses. Judeu pobre não existe, não é mesmo? Além do que, boa parte dos veículos de comunicação brasileiros estão nas mãos de judeus e esses veículos é que arcam com a tarefa de manipular a população contra os árabes, dando ênfase ao grupo Estado Islâmico e às ações impiedosas atribuídas a ele.

E tudo que sai de notícia que envolve o atual governo interino e que é festejado (informado sem represália, sem ressalvas e com otimismo) pela Grande Mídia tem no conteúdo favorecimentos às grandes empresas e bancos mundiais. E os caras do PSDB gostam de aparecer na foto pronunciando a frase “tamo junto”, como se aqueles babões soubessem  quem a cunhou pela primeira vez. Se soubessem não usariam porque eles têm horror a pobre. Que esta última frase é do Caco Antirpes eu acredito que eles saibam porque qualquer produto da Rede Globo é produto deles também. Logo, se um ataque atribuído ao Estado Islâmico é usado para por em prática a fórmula “problema-reação-solução” nos ensinada por Noam Chomsky, o que vem depois da solução é o que realmente se queria fazer antes de ter problema algum, o que a população não permitiria fazer a não ser que isto significasse reação a um problema. Exemplificando: Joga-se aviões em prédios importantes, preparados para serem implodidos, em Manhattan, deixa-se a massa furiosa com o fato, define-se para ela que o inimigo é árabe e que a solução é atacá-lo antes que ele faça o mesmo com o Empire State. Depois, vai até a casa do inimigo com exércitos do mundo todo, interdita-lhe o país e enquanto chega-se a um entendimento – entre os aviltadores mesmo – move-se a riqueza do país para longe de seu território, caso não dê para ficar com o terreno também. Já viu isso acontecer alguma vez na História?

Quando acontecem esses esquetes de notícias sobre tragédias urbanas que gostam de falar que o Estado Islâmico reivindica a autoria, como o massacre na boate Pulse em Orlando, Estados Unidos, e esse último em que um caminhão atingiu a multidão que participava das celebrações do Dia da Bastilha na cidade francesa de Nice e teria vitimado com morte mais de 70 pessoas, certo presidente em exercício gosta de se por na frente de todo mundo e dizer que o “País” vem oferecer seu apoio e solidariedade. Suponho que se precisar ele põe à disposição a escória brasileira para pegar de porrada os talvez terroristas muçulmanos – ele e sua gentália não vão não. Atrás dele tem sempre um tucano.

Quero até aproveitar o post para informar que eu nunca sou consultado para saberem o que penso a respeito desses “fatos” e não votei em nenhum desses políticos para eles dizerem em meu nome o que estão sempre a dizer. E informo também que não sou condescendente com a opinião de golpista nenhum. Na minha terra a Samarco fez estragos em uma das cidades e presidente francês nenhum veio manifestar sua lamúria política. Quando Pimentel e Dilma Rousseff tomaram a frente para responsabilizar a multinacional os golpistas tiraram ela do poder e ao governador de Minas arrumaram uma tal de operação Acrônimo para aquietar a sanha por cumprimento de obrigação que o deixaria bem na fita e o arranjaria uma reeleição. E enquanto a Globo faz sua perseguição aos petistas, afim de cegar o povo que dá atenção para ela, a Samarco anda se esquivando de ter que pagar qualquer coisa.

Na próxima postagem talvez eu conte pra você porque está havendo jogo de futebol em dias e horários completamente estranhos este ano. Querem agora sua atenção todos os dias da semana totalmente voltada para coisas que te distraem. Será por quê? Vou pesquisar o motivo e discorrer sobre ele se faz sentido.

Esta é a minha opinião!

Eu prefero ter uma mente aberta para o mistério do que fechada pela crença.
(Gerry Spence)

Fontes de pesquisa: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13

*Todas as fontes são excelentes e foram consultadas em 16/07/2016, até às 22:35.

O livro “Os meninos da Rua Albatroz” ajuda a entender melhor o que está escrito nesta postagem. Adquira!

Acredite no que você quer que aconteça

Crer é criar. A criança crê, por isso a criança cria.

Se você coloca uma criança para acreditar em algo que você disse para ela, você dispara o processo criativo dela, o qual todos nós portamos e carregamos conosco para utilizarmos em nossa vida até o fim de nossos dias.

A ingenuidade, a inocência da criança e também a falta de experiência no mundo real faz com que ela se mantenha no estado ideal para promover em sua realidade tudo o que se passa em sua mente. Tudo o que vivemos ou o que temos hoje, em algum momento no passado, durante a infância ou não, nós sonhamos em ter ou viver e acreditamos que o faríamos em algum tempo no futuro.

Se você diz para uma criança que um cão pode voar, se você não a fizer descrer disso, ela vai ter isso em sua realidade própria em algum momento a partir de então. Ainda que não tenhamos conhecimento disso por não ter se manifestado coletivamente a materialização da crença da criança. Só porque aconteceu somente para ela não quer dizer que não aconteceu. Só podemos acusar de mentira quando temos certeza de o ser. Até que se prove o contrário, qualquer absurdo que alguém diga ter acontecido deve ser atribuído a uma experiência individual não comprovada para a fé coletiva.

E tem vez que por mais absurdo seja a crença ela se manifesta até mesmo no meio coletivo para que muitas pessoas entrem em contato e possam dar fé por meio de empirismo. Quantas coisas cabulosas vemos surgir no mundo? São sempre fruto da crença de alguém. O melhor exemplo são as invenções humanas. Até 1946, ninguém acreditava que se podia comunicar de um ponto com o mundo todo enviando uma mensagem com áudio e imagem móvel. Estou falando da televisão. E até bichos esquisitos tivemos que catalogar, pois, por mais que temos por convicção que eles não pudessem existir, eles existem. São aberrações, como tudo que apareceu com o rótulo de chupa-cabra – considerando até mesmo os fakes, pois, não deixam de ser criações imaginadas para se dar a luz. O propósito e a técnica para materializar a coisa crida não importam.

Portanto, ao engatilhar uma crença na imaginação de uma criança, tome cuidado. Se não queres que aquilo venha a ganhar forma material, tire depressa dela, faça-a descrer. Só que descrer é outro processo delicado. No exemplo dado, não é só dizer pra ela que cães não voam ou que não existem cães voadores, pois, uma vez a crença criada ela só pode ser combatida com uma crença substituta, já que nosso subconsciente não entende a negação, na imaginação tudo é possível, no mundo mental cães podem voar sim, é só se receber sugestão para imaginar isso. Ponha na sua mente aí agora um cão voando que você comprovará o que escrevo.

Crenças de combate a crenças são artifícios que utilizamos para modificar uma crença. Se quero que uma criança que crê que cães voam passe a crer o contrário, então, tenho que dizer para ela imaginar que cães somente andam pela terra. Tenho que produzir para ela uma afirmação. E repetindo isso para ela a afirmação acaba por ganhar sua aceitação. Esse é o processo que explica a razão de o Brasil viver a realidade que vive.

Sim, porque somos um povo que dá atenção para a mídia e tudo o que vemos acontecer na nossa realidade recebemos sugestão da mídia. A mídia nos informa com tamanha afirmação que jamais duvidamos. E como ela só tem o caos para nos sugerir, é o caos que temos para por na nossa realidade. A saída é criar forças e parar de dar atenção para a mídia porque se não o fizermos, aonde vamos parar?

Uma coisa perturba, se quando nos submetemos à mídia e recebemos dela sugestões para darmos fé e criar nossa realidade, então, não é só a criança que cria, os adultos também, pois, a maioria dos que se submetem aos telejornais ou aos jornais, por exemplos, que fazem parte da imprensa, que por sua vez faz parte da mídia, é de adultos.

Isso é verdade, esse poder criativo não nos abandona ao longo de nossa existência. Porém, o estado-criança: inocente, ingênuo, esperançoso, aprendiz e imaginativo, oferece a melhor condição para se desencadear o fenômeno da criação. Nós adultos com o tempo aprendemos a duvidar mais, a classificar o possível e a esperar que aquilo que for nos dito seja razoável de acordo com nossa experiência, então, deixamos de criar por nós mesmos simplesmente (com a nossa pura intenção de criar), pois, temos dificuldade para acreditar. E acreditar é a essência da fórmula do processo de criar. Uma única pessoa nos fazer acreditar em algo surpreendente passa a não ser suficiente para nos programar.

Mas, quando se trata de uma coletividade, de várias pessoas dizendo ou querendo o mesmo, se reunindo em algum lugar – que pode ser em frente a TV ligada em determinado canal em determinado horário ou em uma página de encontros na internet – para receber os comandos ou as ideias para que as imaginemos ou reforçamos a imaginação a cerca delas, vivenciando tudo mentalmente e desejando estar a vivê-las na realidade, aí nos colocamos no estado-criança e nele perfazemos a vida que levamos.

Todos os adultos que trouxeram para o mundo invenções ou descobertas que foram agradáveis ao coletivo e por isso contemplado, precisaram se colocar, naturalmente ou com uso de alguma técnica, no estado-criança antes de o fazer. Criança, para sempre somos e seremos. Criativos e criadores idem. Acostumamos a pensar que criança é um período ou uma faixa etária, mas, em verdade é um estado de espírito, o estado criativo.

A misteriosa Bíblia menciona que temos em nós o poder criativo tal qual o Criador tem e que precisamos estar com o espírito de uma criança para que façamos vir até o plano material o que só existe no “Reino dos céus”, que pode ser a imaginação.

“Então Deus disse: façamos o homem á nossa imagem e semelhança”
(Gênesis 1,26)

“Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele”
(Lucas 18:16-17)

Ouçam Gilberto Gil e Renato Russo, companheiros Flávio Dino e Fernando Pimentel

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É um nojo o esforço que a Rede Globo Minas faz para denegrir o governo petista do Fernando Pimentel. Quem ela conseguiria convencer de que se trata de um político que não merecia o voto massivo da população ela já convenceu e só estes que assistem aos telejornais da emissora e que dão atenção pra ela. O restante da população mineira tá vacinada e vai continuar votando no PT, no PSol, no PCdoB. Quem manda no nosso voto somos nós e nossa inteligência não está defasada, vocês não conseguiram defasar, TV Globo e o restante da PIG impressa, radiofônica e televisiva!

E nos estados onde partidos de esquerda governam acontece o mesmo. Esses burgueses e vendilhões que querem entregar o Brasil pros que se acham donos do mundo não conseguem engolir o povo não ter caído na lábia deles e não ter votado nos candidatos que eles queriam que fossem eleitos, então, eles enchem de calúnias seus veículos de comunicação corruptos e querem que querem derrubar os governos que trabalham para a população e atrapalham os negócios deles.

É por isso que escrevo esta postagem, fazendo um joguete de interpretação dos versos de duas músicas, as quais, do mesmo jeitinho que mostro aqui, eu costumava cantar e tocar em rodas de violão aproveitando o momento de distração para passar mensagens conscientizadoras para os amigos e público em geral presentes. Espero que goste!

Nos barracos da cidade
(nos locais onde o povão mora)

Ninguém mais tem ilusão
(ninguém mais confia em nada na política)

No poder da autoridade de tomar a decisão
(o povo sabe que quem toma as decisões no país não são os políticos que o povo elege)

E o poder da autoridade, se pode não faz questão
(a maioria dos políticos eleitos pelo povo  mente em campanha e uma vez no poder faz vistas grossas para os assuntos que beneficiam o povo, pois, eles ferem a elite burguesa que controla os políticos)

Mas se faz questão não consegue enfrentar o tubarão.
(os políticos que são realmente íntegros e que querem arcar com o compromisso que faz com o povo em sua campanha se vêm inertes quando são apresentados ao verdadeiro comando da nação, ao seu patrão)

Ô ô, gente estúpida!
Ô ô, gente hipócrita!

E o governador promete
(há governadores que têm boas intenções em governar)

Mas o sistema diz não
(o Sistema Globo de Comunicação e todo o PIG – Partido da Imprensa Golpista – agem para macular a imagem e jogar o público, em nome de seu mandatário – a mesma elite burguesa composta de grupos nacionais e internacionais que atua na retaguarda dos governos que se submetem a ela, como o dos tucanos, do PMDB e de todos os partidos conservadores – contra os governadores que querem dar um basta na exploração do povo, como, por exemplo, o petista Fernando Pimentel  ou Flávio Dino do PCdoB)

Os lucros são muito grandes
(isso porque sempre que se pretende fazer algo que beneficia o povo se reduz o dinheiro que os corruptos ganham com propina e que as empresas ganham com favores, além de a situação de aproximação social que o favorecimento ao povo pode gerar incomodar os patrões exploradores e seus familiares, pois eles querem o povo como mão de obra barata, quase escrava, e como consumidor e contribuinte de impostos e não como empresário ou como profissional de gabarito ao lado dele)

e ninguém quer abrir mão
(mesmo se aprovada a maioria dos projetos que beneficiam a população, ainda sobraria boa quantidade de dinheiro para os babacas usurpadores, mas eles não querem perder nada)

E mesmo uma pequena parte já seria a solução
(o pouco que eles abrissem mão já ajudaria o povo a viver melhor, mas parece que isso incomoda essa elite governante oculta e os políticos que conspiram preparando os brasileiros para caírem no domínio dela e aceitarem a miséria e a ignorância)

Mas a usura dessa gente já virou um aleijão
(a falta de decência com que esses políticos e essa elite operam já tirou deles qualquer nível de moralidade)

Ô ô, gente estúpida!
Ô ô, gente hipócrita!

Parte em itálico: Sentenças da letra da música “Nos barracos da cidade” do Gilberto Gil.
Parte entre parênteses: Minha interpretação da sentença.

Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá
(Toda a imprensa que forma a mídia hegemônica, sindicatos suspeitos e os políticos e partidos conservadores que se fazem de povo quando em aparições públicas)

Tem gente que machuca os outros
(essa gente trabalha para a corrupção, pela alienação popular e pela usurpação dos mais humildes e lesa impiedosamente o povo)

Tem gente que não sabe amar
(essa gente não tem sentimento nobre e pacífico de qualquer tipo, nem entre ela própria)

Tem gente enganando a gente
(diariamente, em seus jornais, telejornais, radiojornais, essa gente solta informações falsas para arregimentar o público humilde e forçá-lo a agir de modo que a beneficia e, sem saber, a maltratar a si próprio)

Veja nossa vida como está
(por causa da campanha feita contra o brasileiro e o Brasil com o objetivo de dominar a sociedade para submetê-la a seus caprichos e tomar conta de toda a riqueza do país, o fazendo perder soberania, a vida do brasileiro se encontra ao avesso, insuportável, lastimando diariamente caos de toda sorte)

Mas eu sei que um dia a gente aprende
(esse aprendizado sairá dos meios que não se rendem às falcatruas e truques dos conspiradores que conseguem enganar e, com isso, controlar o grosso da população brasileira)

Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo
(a melhor medida para aqueles que não têm certeza que não são suscetíveis aos golpes da elite conspiradora que arruína mentalmente o povo por causa da sua sede de dinheiro e de poder é não confiar em ninguém, não prestar atenção ao que propaga os veículos de comunicação e só acreditar no que vê de perto)

Quem acredita sempre alcança
(uma mentira dita repetidas vezes se torna verdade porque quem se expõe a ela acaba criando crença e crer é a fórmula da criação, crer é criar – a realidade acontece primeiro nos noticiários e só depois vai para a experiência material das pessoas)

Parte em itálico: Sentenças da música “Mais Uma Vez” do Renato Russo.
Parte entre parênteses: Minha interpretação da sentença.

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz” e aprenda a se defender do Sistema.

Para elegerem Aécio Neves, Marina Silva suicidou-se eleitoralmente?

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No capítulo anterior, o veneno AAV carregando a suspeita de autoria da morte de Eduardo Campos foi injetado na veia de seus adversários políticos, que poderia ser a de um tucano, tal qual o veneno PIG, carregando já a indelével acusação de assassinato do Celso Daniel, fora outrora injetado na veia de um petista. Mas não se preocupe quem foi picado, pois, não se trata do Soro da Verdade. Tucano sabe bem o que faz esse soro, pois, suspeita-se, estavam alguns deles lá com os militares nos calabouços da Oban, ajudando a aplicá-lo naqueles que lutavam pela liberdade deste país naqueles anos de chumbo. Eis, então, a conclusão da postagem “Teriam os tucanos assassinado Eduardo Campos?”.

A questão toda é que Marina subiu rapidamente nas pesquisas para trabalhar de flanelinha. Aécio ficou só comendo pelas beiradas, como bom mineiro que é (esse “bom mineiro” é só pra completar a expressão, pois, o cara só fica no Rio). E aos poucos ela ia sugando voto de Dilma e pisando na cabeça da Luciana Genro para ela não aproveitar a onda. Que Marina bem gostaria que fosse aos moldes da Terceira Onda. E, com isso, confundiu-se o público, não se podia cogitar o resultado daquela eleição sem segundo turno. Os votos dos decididos se dispersaram e os indecisos foram forçados a decidir. Mantiveram, sim, existindo com boa pesagem, os nulos e brancos. Porém, parte destes foram recrutados pelo marketing político que amedrontava a população quanto ao risco de um envermelhamento incondicional do país, uma vez que ambas legendas em disputa privilegiada eram da cor vermelha. Foi aí que Aécio Neves saiu da toca para acalmar os amedrontados, colocando a esperança azul no páreo.

O Governo Dilma estava sofrendo desgaste por causa dos ataques ao Pré-Sal, que colocaram Eike Batista, o principal acionista do programa do PT, em situação ruim na mídia nacional e internacional, e  por causa de outros esquetes políticos, entre eles o showzinho da preocupação da mídia com a corrupção no governo. Mas, como escrevi na outra postagem: Quem elege a esquerda, elege por ideologia e não é nenhum bobo, jogos midiáticos não o engana. Por isso, Dilma mantinha-se na frente. Mas, não podia cochilar senão o cachimbo caía. Macular um pouco a imagem de Marina Silva era preciso.

Eu não sei se você percebeu, mas no outro post eu fiz uma alusão ao PV, partido que a acriana Marina Silva já fez parte. E o PV é o Partido Verde. Bandeira da ecologia na cabeça. Liberação da maconha também. Ou não, Gabeira? E quando a gente lembra de ecologia no Brasil, lembra da Amazônia. E as causas da Amazônia, na eleição em questão, eram causas da Marina Silva. E se tem algo que gringo quer por a mão é na Amazônia. Não só na brasileira. Logo, nesse mundo canibal da política, a luz do fim do túnel estava na selva: jogaram na mídia que Marina Silva tinha compromisso com um judeu (judeu autêntico): George Soros. A humilde mulher fazia uma política verde-protecionista de fachada e estaria a destinar a grande e rica selva brasileira para as mãos do banqueiro sarcástico. Provavelmente, este marketing de guerrilha saíra dos antros onde o PSDB confabula. Mas é óbvio que também beneficiava o PT.

O que ferra o Brasil é a mania de querer imitar tudo o que acontece nos Estados Unidos. E se lá tem entrevistas e debates entre presidenciáveis na televisão, aqui tem que ter também. Uma grande de uma bobagem que não ajuda ninguém a decidir votar em ninguém. A não ser pelos esquetes circenses: Que peidorreiro que não decidiu votar no pastor Everaldo por causa daquele peidão ao lado do William Bonner e da Patrícia Poeta? O cara pensa: “Poxa, gente igual eu candidato a presidente, ué”. Se em vez disso ele tivesse cagado na cara do apresentador levava meu voto. Cá entre nós, o cara já tava numa rede de esgoto, né? Eu não faria outra coisa se me desse dor de barriga na hora!

Então, voltando ao assunto, os presidenciáveis vinham dando entrevistas em tudo quanto é canal de televisão e levando ao público suas propostas de governo (uns) e de ganhar a eleição (outros). Os que em vez de apontar soluções escolhem atacar o adversário para ver se ganha uns pontinhos a mais nas pesquisas apresentam proposta para ganhar eleição. O povo que se dane se ele ganhar (É por isso que o PT ganhou). Alguns vão bem em uma entrevista em um canal, outros vão melhor em outro canal. E o momento derradeiro é o debate entre os candidatos à presidência da república com melhor pontuação nas pesquisas, independente de elas serem partidárias ou não e de o resultado exibido para o público ser sincero ou não. E, sobrepondo a todos esses momentos de aparição para expor ideias para o público, Marina Silva saiu triunfante do debate da Rede Record, o penúltimo deles. Ela foi quem o espectador melhor fez repercutir a aparição. Ganhara ela mais alguns pontinhos para apertar a diferença para Dilma Rousseff na ocasião.

Faltava o maldito debate da Globo. Sempre a uma semana da eleição. Depois deste, nenhum candidato a cargo político numa eleição pode aparecer em canais de mídia em tom de campanha. Nem no santinho. E é histórica a fama de condução manipuladora por parte do mediador que este debate tem. Dele sai finalista quem melhor se apresentou (ou foi melhor apresentado) para o telespectador. As gotas de suor na testa combinadas com a gravata torta, que Boni, chefe da Rede Globo na época, confessou ter colocado em Collor para que ele se comparasse ao Lula em termos de imagem junto aos populares no último debate entre os presidenciáveis transmitido pela Rede Globo em 1989, não foram parar em Aécio Neves — Aécio se Valeu de recursos parecidos em seus programas eleitorais para a TV e para o rádio, como, por exemplo, ganhar foco o seu rosto olhando e apontando para cima enquanto pronunciava a palavra “Deus”, coisa que mesmo que fosse um suposto judeu, amigo do Luciano Huck, provavelmente de irmandade étnica, a dizê-lo, o que soaria hipocrisia para os atentos, faria ganhar simpatizantes entre o público evangélico, que àquela altura formava um contingente numeroso de votos —, mas, foram parar em Marina Silva artifícios parecidos. Ela pareceu estar com dor de barriga (quem sabe o pastor Everaldo dera para ela essa dica) e só fez cagada que deixou a galera que ia votar nela aborrecida. Essa galera migrou para o PSDB na hora. Devia achar esses eleitores que não dava mais para voltar para o PT porque o partido recusaria. E àquela altura não se cogitava anular voto por causa do medo, incutido midiaticamente no eleitor, do outro ganhar. É desse jeito!

Marina suicidou-se eleitoralmente? Por quê? Teriam os tucanos assassinado mesmo o correligionário dela como zumbe certa teoria conspiratória surgida na época? Ela saberia do fato se isso é mesmo verdade? Teriam amedrontado ela com uma pequena ameaça? Ou não, o trato com George Soros, se existia realmente, obrigava ela a entregar os pontos em nome do Aécio? Os endinheirados tucanos teriam oferecido à pobre Marina uma gorda propina, além de um ministério  — talvez o do meio-ambiente novamente  — e algumas cadeiras para outros membros do PSB em troca da chance de ir para o Segundo Turno disputar com o PT o cedro da nação? Marina trepidara com a oferta imaginando que seu partido ou sua candidatura estaria indo longe demais e não saberia o que fazer na concorrência direta contra o PT e fatalmente perderia no Segundo Turno, deixando escapar a proposta tucana que poderia ser valiosa?

Deixe aí sua opinião. Esta é a minha.

Nao esqueça do meu livro, “Os meninos da Rua Albatroz“, vendê-lo é a forma de eu poder continuar a escrever, que é a coisa que eu mais gosto de fazer depois de votar (até parece).

Teriam os tucanos assassinado Eduardo Campos?

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Como eu já escrevi noutros posts, eu adoro refletir sobre as teorias alternativas que aparecem para contestar os fatos dados como absolutos. Elas fazem muito mais sentido para mim, poxa! E essa que suspeita do envolvimento de adversários políticos na morte do Eduardo Campos é uma maravilha para se fazer isso.

Na postagem anterior eu discorri sobre o 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na Copa 2014. Expliquei como poderia ter sido aquele placar uma tentativa de se cabular a popularidade da Dilma Rousseff naquele ano de sucessão presidencial na Casa Branca… ops: no Palácio da Alvorada, a fim de fazer o PT cair fora do governo sem que determinada elite oculta govenante do Brasil de longos anos precisasse mexer mais contundentemente seus pauzinhos.Sabemos hoje que a bomba de efeito moral não funcionou. Era preciso jogar algo terminantemente mortal no povo.

Me lembro de ter lido em veículos de comunicação, do Partido da Imprensa Golpista até, no mês de agosto de 2014, as estatísticas de preferência de votos para presidente.Apontadas até mesmo por órgãos de pesquisa de opinião pública que prestam serviços duvidosos, como o Datafolha por exemplo, que Dilma se reelegeria já no Primeiro Turno, pois, ela possuía mais de 50% das intenções de votos. Tirando de memória, sem que as informações – se tivessem que ser prestadas com excelência – sejam as corretas, o índice mais próximo dela era o da somatória dos votos brancos e nulos com os dos indecisos. De candidato mesmo, o que aparecia na tela, bem atrás do pelotão de frente, era o Eduardo Campos, que tinha cerca de 8% do eleitorado interessado em confiar-lhe o voto. Me lembro também que se este tivesse pelo menos 12% das intenções naquela ocasião, já ameaçaria a reeleição da Dilma sem segundo turno.

A gente sabe que partido político no Brasil é como a casa da mãe Joana. Todo mundo dá pitaco. As tais das coligações fazem unir, sem o menor pudor, esquerdistas e direitistas. Você pode imaginar fácil fácil um tucano ligando para o PSB sugerindo ao partido mais empenho para que seu candidato melhore sua campanha, já que ele está melhor colocado entre os retardados. Podemos até ver mentalmente eles chegando dinheiro ao PSB para dá-lo condição de fazer isso.

É, mas, se eles faziam isso, conforme essa TC – Teoria Conspiratória, esqueciam o principal com relação ao voto no PT: quem vota nele vota por amor e por ideologia. Não é arregimentado pela mídia e nem por promessa de chegada de asfalto na rua onde mora. O brasileiro petista – e os esquerdistas simpatizantes de outras legendas que nem eu -, naquela altura estava para lá de satisfeito com o avanço social que acontecera nos últimos doze anos até então. Votava, a esquerda, também por gratidão. Por reconhecimento ao trabalho de um partido que fez o Brasil melhor. Se não se destruísse isso, se não conspirassem para manchar a imagem do PT derradeiramente, fadariam os conspiradores a ter que aguardar 2018. Ou, quem sabe, partir para um golpe de impeachment.

Poxa ,mas, até então o PSB era vermelho também. Marina Silva estava ali como vice do Campos e ela havia tido voto expressivo em outra sua vez como candidata à presidência da república. Fora ministra do Lula, tinha carisma junto às comunidades mais pobres. Gente do Norte, que guarda semblante de humilde. Eu nem sei a razão de não ter sido ela,naquele momento, a candidata titular do partido que ela integrava. E o Campos também tinha inclinação comunista. Se ele ganhasse aquela disputa por votos ele ia é continuar a avermelhar o país.Mas, a diferença de percentual de votos para a Dilma era grande. Se nada fosse feito ia ser o PT mesmo a carregar o Brasil para o modelo social que o PSDB abomina. Igualdade social é com o PSDB, gente?

Na manhã daquela quarta-feira 13 de agosto de 2014 em Santos, eu não sei se o Eduardo Campos estava naquele avião que caiu e não deixou sobreviventes. Sabe, eu não fui ao velório e gosto de crer nas coisas que vejo de perto. Perdoe-me por manter essa desconfiança de mineiro. Sabe me dizer do paradeiro do Elvis e do Michael Jackson?

Mas eu sei que ficou a notícia oficial da morte do até então presidenciável do PSB. Lá se fora, no primeiro momento, a esperança de haver Segundo Turno. Que para alguns ratos de praia poderia servir como trabalho de flanelinha: guardador de vagas. De primeira mão, eu suspeitaria do PT se eu estivesse certo de que era um acidente criminoso e tivesse que apontar os dedos para alguém. Só que, sem demorar muito, Marina Silva tomou o posto do falecido e emplacou perto de uns 20% de popularidade junto ao eleitorado em tempo recorde. Com isso eu trocaria minha suspeita na hora, pois, teria sido um belo de um tiro no pé o suposto ato criminoso se atribuído ao Partido dos Trabalhadores.

Me lembro de um vídeo que passou pelo meu mural do Facebook em que o jornalista Luis Carlos Prates se indignava, no telejornal que apresentava, com o comportamento do eleitor apontado em pesquisa de opinião e chamava o povo de ignorante por erguer um candidato baseado na comoção gerada por um fato nefasto acontecido com alguém do círculo dele, que a massa só deu importância por causa da explosão que a mídia fazia para distrair o eleitor. Vídeos virais mais escondiam o mistério da razão de Marina Silva despontar tanto em pouco tempo do que buscavam esclarecer o motivo.

Naturalmente ou não, esse quadro que apontava Dilma X Marina no Segundo Turno da eleição durou até uma semana da própria. Sim, eu escrevi “uma semana”. O mistério virou outro, não é mesmo? Como que tão repentinamente o Aécio entrou em cena e tomou o lugar da ex ativista do PV?

Bem, eu acho que tenho a resposta. E ela linca tudo com o título desta postagem. Só que o texto está ficando enorme e aí o povo não lê. Então, vou ter que te fazer esperar até a conclusão que acontecerá nas próximas postagens. Ou, se quiser, adquira o livro “Os meninos da Rua Albatroz“, não só para conhecer essa opinião, mas, também, para se defender do sistema.

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