Uma garota chegou até mim e me perguntou se eu só tinha a camisa que eu vestia. Eu repliquei perguntando a razão de ela me perguntar isso. Ela treplicou com um “não é por nada, é porque te vi ontem com essa mesma camisa”. Aí, para fechar a sequência, eu comentei: “isso quer dizer que você repara em mim, te chamo atenção”.
Ela saiu pelos cantos com ar de que eu não lhe disse boa coisa, pois, o que eu atraía dela era sua repugnância. Entretanto, seria pior se eu não atraísse nada. O primeiro passo com ela, fazê-la ter olhos para mim, eu já havia dado. E ainda obtido feedback oficial com ela vindo até mim. Qualquer outra coisa que eu quisesse atrair nela, obter dela, cabia a mim trabalhar.
A gente que quer se destacar na multidão só tem que descobrir a forma de dar o primeiro passo e conseguir ser observado. Daí descobrimos em que somos fortes, competitivos, capazes de influenciar. Não importa se essa coisa seja algo negativo, importa é o que você fará com ela.
A História está cheia de casos em que essa tática foi voluntária ou involuntariamente empregada. Há pessoas que por terem cometido crimes foram evidenciadas perante a sociedade. Seu julgamento ou o cumprimento da pena a que se submeteram foram usados para que essas pessoas dessem a volta por cima e passassem a ter a admiração de muitos que antes disso haviam ficado impressionados com o ato criminoso cometido e se lançado à rejeição do criminoso qualquer fosse o assunto em que ele fosse noticiado.
Utilize essa reflexão em seus empreendimentos!