Bem-vindo ao Governo Temer: Intervenção militar, por favor!

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IMAGEM: Glauco Cortez

Se você for um politizado alienado, do tipo que pensa que sabe exatamente o que está acontecendo na realidade brasileira, pode, desde já, me atirar pedras. A primeira, a segunda, milhares. Não importa se já tiver pecado alguma vez ou nunca. Pois, eu não tenho mais condições de pensar diferente do que eu vou discorrer. Não posso mais ser oprimido pelas minhas próprias acepções. Cansei. Vou deixar de ser um bom samaritano e voltar a ser samaritano simplesmente. Ou um guerreiro celta, ou um mouro, ou um bárbaro, um huno. Esse Governo Temer tá cada vez me deixando mais decepcionado. E o ranso agora é com a folga que ele dá para a imprensa aliada dele castigar o público.

Alguém tem que frear a imprensa corporativa. Urgentemente. É urgente ter urgência disso. Agora ficou muito fácil de entender porque os militares tanto se preocupavam em censurar esses órgãos. Não precisam nem desenhar. Dê corda para a imprensa aliciativa comercial e ela derruba qualquer um. Se chochilar o cachimbo cai. Derruba sem qualquer escrúpulo ou sentimento de remorso ou de piedade; a serviço de qualquer um; por qualquer causa. É uma puta depravada. Só não faz a qualquer preço. Aí o caldo entorna. Os preços que ela cobra por golpe vai de exorbitante à muito exorbitante para ela receber e de caro a muito caro para o público pagar.

E ela constrói, em troca disso, para o público que a ajuda sem ganhar nada do dinheiro que ela ganha, uma realidade que ninguém quer viver. Cheia de sofrimento e de um eterno estado de espera pelas coisas melhorarem. Ás vezes tem uma pitada de uma efêmera alegria boba, quando, por exemplo, o assunto para cegar o povo de outro assunto é uma conquista do futebol ou de outro esporte.

A última das atividades remuneradas que essa imprensa maldita nos proporcionou foi a exibição da prisão cinematográfica do empresário Eike Batista. Deixaram claro, para o público inocente mastigar, que tal prisão não se relacionava com a “Operação ‘Ladra’ à Jato” e seguiu-se um timing que tampou a visão da população que costuma acompanhar os instrumentos brasileiros de desinformação para não dar atenção a um importante evento judicial e político a ser efetivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal): a homologação das delações premiadas dos executivos da Construtora Odebrecht.

Nisso, enquanto a famigerada TV Globo PIGtures colocava sua audiência massiva de castigo vendo o reality showzinho BBB (Big Brother em Bangu 2) envolvendo penitenciários ilustres como Eike Batista, jornais sérios noticiavam o que o público deveria estar a ver. Notícias com manchetes sem alardes e texto rico em explicação imploravam para que o povo soubesse que a pobreza aumentou consideravelmente desde o impeachment fadado à Dilma Rousseff.

Tá certo que eu não caí e nem caio nos golpes da TV Globo. E são poucos os que não sacaram no momento mencionado a jogada de manipulação da opinião pública. Quem não sacou na hora, não sacou ainda. E caíria no golpe mesmo se a prisão carnavalesca tivesse sido focada em um qualquer e feita no dia anterior. Mas, é fato que deu certo. Como sempre dá certo tudo o que a grande mídia pega para abafar.

A ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou ontem, 30 de janeiro de 2017, as delações de funcionários da Odebrecht, mas, vai saber se não vão armar mais uns showzinhos para que aos poucos esse material vire um pontinho branco dentro de um armário de arquivos!

Isso é que não dá para tolerar. Se voltarmos no tempo, só nos tempos do atual regime civil no Brasil, incluindo a década e meia petista, veremos que tudo de mal que nos aconteceu, todo pato que tivemos que pagar, foi viabilizado pela grande mídia, que é capitaneada pela Rede Globo. E não só a imprensa no caso. Daí a razão de eu chegar ao extremo de bancar o coxinha ou o revoltadinho e solicitar, quase encarecidamente, intervenção militar na política e na imprensa do Brasil. Censurar cruelmente os órgãos de comunicação corporativos e toda classe política em vigor. Se possível banindo toda ela do poder e colocando no lugar gente que tá afim de trabalhar para o país e não de roubar o Tesouro Nacional.

Sei que muitos militares de alta patente estão alinhados com os golpistas, mas, os que seguram fuzis nas ruas estão tão revoltados e afim de chutar o balde quanto estou eu. E esses graúdos são que nem o Idi Amim Dada, que, como eu deixei no livro “Os meninos da Rua Albatroz“: é só lhes dar um motivo que eles viram a casaca.

Forças Armadas têm gays, mas que isso não fique explícito, diz general da reserva“. Que tal uma manchete dessas impressa em papel jornal tamanho tablóide e com a logo do “O Globo”, indo parar debaixo da porta da secretaria do Alto Comando do Exército (ACE), da Escola Superior de Guerra ou da casa do Jair Bolsonaro? Guerra é guerra, uai, vamos usar as mesmas armas da imprensa golpista contra ela mesma pra ela ver se é refresco pimenta nos olhos do público!

Pronto para morrer: I have found what i looking for

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Eu descobri que a vida não passa de ser a atenção que damos a um ponto. Do foco que mantemos a uma cena e os elementos dela com os quais interagimos.

O que está na cena que focamos, participando dela junto conosco, se comporta como partículas para nós. O que estiver fora dela, incluindo o que está às nossas costas, se comporta como energia pura. Ou seja, podemos até vê-los, mas, não têm qualquer significado pra gente, a não ser que entrem no nosso palco e passem a participar da peça.

Eu consigo me por no espaço sideral, a milhões de anos luz de distância, e desse ponto quando olho para a Terra eu a tenho que procurar em meio a nebulosas de pó. Se eu conseguir identificá-la, por certo eu só sei que algo acontece dentro do grão de areia que ela me parecerá porque um dia eu já estive dentro dele.

Se eu decidir, de lá de onde eu estiver, avançar até meu planeta natal, à medida que me aproximo dele é que as coisas ganham importância. Vão sendo definidas, ganham limites e individualizam-se. De forma que em determinado momento o close será tão fechado que eu passarei a pensar que eu não saí de onde eu estava e que a Terra pode ser um dos pontos repletos de microorganismos que eu estarei a enxergar.

E olhe isto: Se eu olhar para a minha mão e puder penetrá-la com a minha visão, eu estarei fazendo essa mesma viagem em direção ao infinito novamente. Se eu conseguir atingir o plano em que se encontram os átomos, mais além até, então, eu estarei a ver a energia pura. Nada mais haverá para ver ou o sentido da visão não será mais capaz de observar o que vem depois.

E se eu estiver ainda a milhões de anos-luz de distância da Terra, e fitar a minha mão com a mesma intensidade ocular, eu terei a mesma experiência que teria se eu estivesse dentro da Terra fazendo a mesma coisa. Eu teria levado comigo aquele universo que pertence à minha mão. E o fim dele é sempre, provavelmente, o inicio ou o retorno ao universo em que materialmente minha mão estiver inserido. O qual está inserido no todo de pura energia que vagueia formando coisas versáteis, das quais somos uma delas, desde a origem de tudo, desde o Big Bang, que de repente também é continuo e continua a explodir.

Então, o que estou fazendo comigo levando a vida que levo? Insatisfeito com ter que trabalhar todos os dias, o dia todo; com algo que eu não gosto de fazer; gastando com a minha locomoção até o local de trabalho o tempo que eu gostaria de gastar escrevendo, por exemplo. Tendo sonhos que só são adiados e que eu não sei se antes de morrer eu terei os realizado.

E se realizados, qual o impacto que isso vai ter sobre mim em vida, que não um instante de alegria seguido de tédio e vontade de realizar outra coisa? Será que depois de morrer vou levar essa alegria comigo? Poderei usá-la? Vou saber ou querer fazer isso?

Não serão estas, coisas orgânicas, típicas da vida biológica ou da vida que levamos na Terra? Ou seja: vai servir para outros lugares onde provavelmente eu não serei um ente material e sim espiritual, já que terei desencarnado e viverei como espírito? Como pura energia. Será que só um corpo físico contendo um cérebro humano pode captar essas sensações? Teriam os espíritos outros canais de receber os impulsos desse evento e a ocasião gere sensações bem diferentes do que experimentamos materialmente?

Seria o máximo que essa vida poderia me legar estando eu num estado espiritual: recordações de momentos alegres. A alegria é uma sensação. É abstrata. E as coisas abstratas são etéreas, espirituais. Pode ser que vá ter algum valor pelo lado de lá.

Então, se sou um nada para um observador distante enquanto vivo uma vida insípida aqui nesta existência; e se após partir desta eu serei algo maior e levado para qualquer lugar do cosmos, talvez do cosmos de outro plano, onde haja outras dimensões e sentidos; e se só as alegrias que eu vier a experimentar por aqui é que pode ser que irão ter algum significado para mim. Por que perco tempo suportando essa vida de insatisfação e agonia?

Eu estou pronto para morrer, pois, encontrei a resposta do que eu procurava. Entretanto, morrer só vai ser fácil se advir-me naturalmente. Logo, até que isso me venha, que eu abandone a minha insegurança e a minha covardia e dê um basta nos limites a que estou preso. Ainda que isso signifique que eu vá virar um desagregado da sociedade, um vagabundo, um mendigo, um ermitão, um monge. Qualquer coisa que me faça sentir liberdade. Que me faça viver sem horários para cumprir ou contas para pagar ou satisfações para dar.

A velada censura nas redes sociais

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IMAGEM: Observatório da imprensa

Câmara quer punir quem fala mal de político na internet
(Site Congresso em foco, 29/08/2015 11:12)

Quando eu li essa notícia na época, eu não acreditei que fosse pra valer. Meu costume é o de só acessar sites tocados por jornalistas livres ou no máximo esquerdistas. Do pessoal conservador da imprensa corporativa não me interessa suas mentiras ou maquinação da opinião pública.

E mais ou menos dessa época para cá eu vinha colhendo louros em matéria de repostagem de material jogado na internet em sites, blogs e redes sociais, e de textos que eu mesmo escrevia, no formato “minha opinião”, em meus veículos de comunicação pública (blogs, fan pages e grupos em mídias sociais).

Teve uma vez que eu me superei e consegui 500 curtidas e cento e tantos compartilhamentos de uma postagem que eu mesmo escrevi e espalhei em um grupo anti políticos de direita. Foi o início do auge, pois, embora o marco mais notável de reações do público em meus trabalhos tenha sido este, de então para cá, a média de visitações e reações ao que eu fazia (escrever ou compartilhar) era algo em torno de 100 arranques de atenções por dia. O conteúdo: sempre política. Pau em políticos, mídia, empresas, além de reflexões inovadoras, que ainda vêm para mim por meio de sensibilidade mediúnica.

Me senti um influenciador digital e vi nisso um futuro. Até tô escrevendo um livro com colagem das postagens. Publicarei quando o tema “Operação Lava-Jato” estiver dando sinal do fim da novela. Parece estar próximo isso, com o recém espetáculo da prisão de Eike Batista acobertando a votação da homologação das delações da Odebrecht.

Porém, de uns dias, talvez semanas, para cá, alguém apagou minha luz. Na verdade apagou a luz de todos os veículos que eu acompanhava, no Facebook principalmente, que faziam oposição ferrenha ao Governo Temer e aos grupos que lhes dão sustentação, principalmente as organizações Globo. Parece que colocaram uma mordaça na boca de todo mundo para pararem de expor verdades e um tean zu, instrumento de tortura chinês para quebrar os dedos das mãos, para pararem de escrever. As reações aos meus textos foram inibidas e as visitações aos meus instrumentos de publicação deles minguam.

Com relação às páginas e grupos que eu seguia, as mesmas tiveram sumidas de minhas notificações e mural as publicações recentes. Se eu quiser ver o que postam, tenho que ir buscar nos próprios perfis, grupos ou páginas. E o mesmo acontece para quem dessas páginas que quiser ver o que posto em meus canais.

Tudo indica que, de uma forma velada, a censura cobiçada pelos políticos da reportagem a que se refere a manchete que inicia este post está em vigor. E os instrumentos que omitem a comunicação entre aqueles que não têm papas na língua, não devem e não temem os políticos, foram silenciosamente arregimentados. Chegando ao ponto de ter sido cegada e calada a importante oposição que os grupos molestadores da sociedade vinham sofrendo e a invisibilidade herdada à grande mídia, que estava lhe começando a incomodar, pois, pelo menos entre os esquerdistas, o acesso à informação é destinado exclusivamente à imprensa livre, não corporativa, e a amadores que expõem opinião muito mais palatável do que expõem os grandes veículos de comunicação. Que só querem viabilizar golpes contra a própria audiência deles.

Respeitável público, com vocês, a prisão de Eike Batista

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IMAGEM: El País

E, ENTÃO, UM BILIONÁRIO VOLTA PARA O RIO PARA SER ENCARCEIRADO EM BANGU 2, RASPAM-LHE A CABEÇA E O POVO, SEM SABER O PORQUÊ, SE SENTE DE ALMA LAVADA E ACHA QUE É TUDO COISA SÉRIA?

Bem, em primeiro lugar eu gostaria de lembrar a todos que esses showzinhos que aparecem na mídia liderada pela TV Globo, prendendo tubarões da política e do empreendedorismo, não me ganham a atenção e nem me convencem de que não são roteiros bem construídos para enganar a opinião pública. Só idiota mesmo é que acredita nessa de que um bilionário, que pode simplesmente pagar um presídio próprio se realmente estiver envolvido em um inevitável encarceiramento (os Acima da Lei que tocam a Lava-Jato iam adorar botar a mão nessa grana), vá voltar para o Brasil para se entregar às autoridades e ir morar no inferno porque não completou a faculdade e por isso não tem direito à prisão especial.

Como pessoa pública ultrafamosa, Eike teria o direito de cela especial até por motivo de segurança para a própria casa de detenção. E o cara não passou por julgamento nenhum, só por denúncias. Quero dizer, não sei como funciona esse sistema penal brasileiro com essa montaria que anda tomando as decisões passando por cima de tudo e de todos, mas, antes era assim. Se não é mais, sei lá quando mudou. Às vezes, também, o bilionário passou por um Tribunal de Justiçamento maneirado.

Julian Assance, que ficou famoso com o site Wikileaks, não é muito mais rico do que Eike Batista e está protegido da Justiça dos Estados Unidos (sim: a Justiça séria dos Estados Unidos e não essa coalisão mídia/judiciário que chamam de Justiça no Brasil) morando na embaixada do Equador em Londres. Tenho certeza que se Eike Batista quisesse ele poderia fazer o mesmo, no mínimo no próprio Estados Unidos. Gente menor do que ele e comprometido com um monte de ulalá está livre e mandando prender no Brasil, o que querem mais?

Eike foi incentivador do Pré-Sal e tinha simpatia pelo PT. O grande foco nele é esse. Querem vender mesmo a Petrobrás e precisam ganhar a aceitação do público para isso, oferecendo para ele esses números de gente importante indo presa, com a TV Globo como Mestre de Cerimônia na apresentação, com exclusividade, do teatrinho. A acusação de repasse de propina para Sérgio Cabral é só um paliativo para te distrair e fazer você achar que teorias conspiratórias como essa não pode ter fundamento.

Se você não tomar cuidado, dar muita atenção para esses números e se ocupar repercutindo, você vai ver aonde você vai parar. Quer que eu te antecipe? No capítulo final a Petrobrás e o Pré-Sal vão para os gringos que estão por trás da Lava-Jato e os avatares que estão posando e que vão posar de detento ficarão todos livres, em alguma parte do mundo, talvez no Caribe ou nas Ilhas da Polinésia, para não citar Dubai, enquanto você pensa que eles tomam banho de sol por vinte minutos no presídio perto da sua casa.

A conspiração contra o pensamento positivo

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Eu procurava informações sobre o pensamento e a pesquisa que fiz no Google me retornou vários links de páginas que falam sobre o pensamento em diversos tópicos. A maioria dos links focavam no ponto de vista esotérico, que gosta de frisar o pensamento positivo e torná-lo a panacéia para todos os males.

Mas, é claro, como é comum no Google, os links dos veículos da elite global, que insiste em nos manter no brete junto ao resto do gado, vêm em primeiro lugar. E todos eles, de maneira delicada e respeitosa, faziam cair por terra a possibilidade de se usar o pensamento positivo para se curar de doenças, a mais simples de ser curada que fosse.

Parei para ler uma das matérias, a do site conservador Hypescience, que se faz passar – mas eu não duvido que seja – por canal de comunicação dos grandes institutos de pesquisas científicas, principalmente as de ordem médica, para com isso ganhar status de fonte digna, segura e bem intencionada nos assuntos das ciências. Entenda-se como: ganhar visitação e destaque.

O veículo parece ser muito bem patrocinado. Mas, mantém o meio-termo entre parecer carecer de anúncios e ter já alguns parceiros comerciais para suas postagens. Já mencionei em outras postagens essa tática de captação de adeptos.

A matéria que li demonstrava muita preguiça para dizer para o visitante e leitor que o órgão de informação gostaria de dizer o contrário, mas, infelizmente, “estudos mostram que o pensamento positivo pode fazer piorar o estado psicológico de um canceroso”;  que cientistas de renome, como o cético James Coyne, professor de psicologia da Universidade de Pennsylvania, nos EUA, que realiza pesquisas na área da oncologia, conforme a fonte, duvidam da possibilidade de se curar de câncer pelo pensamento; e outras afirmações desanimadoras para quem precisa tanto que gente de opinião poderosa lhes dê alguma esperança no campo da saúde.

Preguiça essa que não passa de tática de persuasão. Como se alguém se sentisse bastante desconfortável em dizer algo que não gostaria de dizer, mas, que é a pura verdade. Quando sabe que ou é mentira ou não é bem o que dizem.

É, na minha opinião, notado por todo mundo que quando pensamos em coisas agradáveis, manipulamos nosso estado interno e nos mantemos em paz, alegres, bem dispostos, motivados. E por que não dizer: saudáveis? Já vi, sem depender de comprovação científica, pessoas se curarem de doenças de toda sorte só por não se renderem a elas ou não acreditarem que elas não podem ser curadas. Eu mesmo sou exemplo para mim mesmo. Pessoas que inventam de passar cocô de lagarta em machucado e com isso se saírem melhor do que com pomadas industriais específicas patenteadas.

Como eu também sou cético para com essas universidades que gostam de monopolizar a ciência com seus estudos e pesquisadores, essas Pennsylvannia, Harvard, Oxford da vida, me pus a pensar na razão de desencorajarem pessoas de contar com o que às vezes seria sua última alternativa: o pensamento positivo (ou comportamento positivo). Elas precisam de patrocinadores para suas pesquisas, não precisam? E eles são quase sempre os magnatas que atuam na indústria química-médica-hospitalar-farmacêutica.

E não é do interesse deles que por resolverem seus problemas com o uso do pensamento positivo seus clientes deixem de comprar seus alopáticos, fazer consultas nos consultórios dos médicos aliados ou tratamentos nos hospitais de conveniados. Que deixem de entregar receitas em farmácias a troco de remédios. É muito dinheiro envolvido que vai para outros bolsos. Às vezes de um curandeiro, um homeopata holista, um neurolinguista (isso mesmo) ou um escritor de livros de autoajuda (como eu).

Os estudos desses institutos, como eu discorro no livro “Os meninos da Rua Albatroz“, são nos entregue conforme conveniências de seus patrocinadores. As universidades são refém deles. Eu acredito que sejam sérios os resultados a que chegam e também os pesquisadores. Mas, infelizmente, como é próprio do capitalismo, a integridade ética perde para a ganância e para a necessidade de dinheiro, por isso, vemos a meia verdade chegar até nós através das Revista Science, por exemplo, com ar glamoroso, e ganhar sempre o mérito de ser apontada como verdade absoluta obtida por meio de pesquisas feitas por institutos super premiados. Ah… os prêmios que esse pessoal se gaba, como o Nobel, desculpe-me, mas eu também sou cético em acreditar que não há política por trás das premiações. Pelo menos de um tempo para cá. Tem cabimento Barack Obama ganhar o Nobel da Paz?

Bem-vindo ao Governo Temer: Com os cumprimentos de Margareth Tatcher

Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.” (Margaret Thatcher)

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Parece premonição essa frase de Margaret Thatcher. Cabe como uma luva para Michel Temer. É provável que muitos brasileiros não saibam que o presidente do Brasil é ele. Coisa que não acontecia com Dilma Rousseff, que tal qual a ex-primeiro ministro do Reino Unido nunca posou de dama, embora essa última tenha sido registrada na História carregando a alcunha de dama de ferro.

E, então, o STF perdeu um relator importante, que estava prestes a fazer coisas importantes para o caso que a equipe de juristas que ele compunha controla as investigações. Acho que “controla” é palavra melhor do que “coordena” diante ao que se vê na mídia. E o presidente (acho que é esse o cargo) não pode indicar um substituto para o relator vitimado em uma queda de avião, pelo fato, conforme fontes pesquisadas, de ser ele “um dos nomes dos nomes mais citados nos depoimentos dos diretores da Odebrecht que o ministro agora falecido estava para homologar e que seriam divulgados no próximo mês” (Brasil 247).

Eu estive bebendo umas hoje com um amigo que morou nos Estados Unidos durante anos. E ele entrou na onda que prega que “Donald Trump é o cara”. Me disse que deseja votar no Bolsonaro para presidente da república em 2018. E que acha que as reformas pretendidas por Michel Temer serão boas para o Brasil. É claro que só concordamos em um ponto: eu tenho também lá minha simpatia por algumas “trampices” do Trump.

Esse meu amigo acha que o ricaço presidente dos Estados Unidos deveria ter um cover na presidência do Brasil. “Com toda certeza o Bolsonaro é que não é esse cover”, eu disse isso pra ele. Completei dizendo que talvez o atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, seja. Kalil é também rico, iniciante na política e destrambelhado. Mas, por serem iniciantes em administração pública, tanto um quanto o outro tem-se que esperar para saber se eles conseguirão manter o salto alto em qualquer circunstância. No caso do brasileiro: até na hora em que o PSDB resolver conspirar para depô-lo. Já que Kalil jogou para escanteio um tucano na eleição que venceu. E já que o PSDB tirou do posto a Dilma.

Nessa onda de cultuar vídeos virais e lembrar de grandes frases ditas por pessoas públicas espalhados pelo Whatsapp, meu amigo – recém “zapzapador” – me mostrou um vídeo que continha o depoimento de um brasileiro que mora nos states, no qual o cara faz apologia ao Trump e põe essa caraminhola de haver um similar dirigindo o Brasil. Conforme ele: se isso ocorrer e Trump não cumprir a promessa de legalizar os imigrantes clandestinos que gostam de trabalhar, ele volta para o país cheio de orgulho. Vai saber o que ele vai fazer se só a segunda condição para a volta dele se confirmar.

E depois do vídeo, meu amigo me mostrou um jotapegue (kkk – não pus entre aspas porque estou registrando o termo antes do dicionário Aurélio) contendo a frase abaixo, que é de Margaret Tatcher:

Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras.

Ok! Concordo com tudo e principalmente no que se refere ao Estado. Só que, quem se alinha com Donald Trump, não pode se alinhar com Margaret Tatcher, pelo menos no que diz a frase agora acima. O que faz o bilionário – pelo menos o que dizem na mídia que ele faz ou pretende fazer – é típico de país livre? E um cara como o Bolsonaro chegando ao poder, podemos ter a expectativa de o indivíduo ter o Estado para lhe servir e não como seu dono? E as reformas que Michel Temer quer fazer sendo viabilizadas na íntegra, é um fator compatível com o direito de o homem trabalhar como quiser?

É, acho que fiquei muito confuso nessa conversa de hoje. Ainda bem que a cerveja estava gelada e saborosa. Meu amigo teve que interromper a degustação por causa de uma pequena desorganização que apareceu em sua casa e as pessoas para quem ele ia emprestar alguns pertences foram lhe chamar para ajudá-las em meio à bagunça. Aproveitei a deixa para lhe lembrar uma frase, já que ele me mostrara uma e a gente falava sobre política:

Qualquer mulher que entenda os problemas de cuidar de uma casa está muito perto de entender os de cuidar de um país.
(Margaret Tatcher)

A farsa por trás do câncer

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Existirá, em todo porto tremulará (se hasteará)
A velha bandeira da vida
Acenderá todo farol iluminará
Uma ponta de esperança
E se virá, será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá, toda certeza vã, não sobrará
Pedra sobre pedra
Enquanto isso não nos custa insistir
Na questão do desejo, não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê que o inferno é aqui
Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal a cura

(Lulu Santos, “A cura“. Canção que Lulu teria feito para Cazuza, com a expectativa de dá-lo esperança naquilo que sofria o cantor.)

O que é o câncer senão uma interferência antinatural no curso das coisas? Se as coisas seguem seu rumo, elas não se desorganizam, ou seja, não adoecem. A doença é isto: uma desorganização provocada por um agente desorganizador em um determinado ambiente.

Um forte exemplo disso é quando uma fenda é aberta em uma falésia. A terra fica exposta à ribanceira, vem a chuva e paulatinamente erode os barrancos, definhando a costa de terra. Provocando nela arranhões até comprometer a integridade da grande muralha feita de sedimentos rochosos. O câncer mencionado é efeito da ação da natureza. Os ventos fortes e outros fenômenos naturais não podem ser culpados de terem agredido o sistema. Eles não o fizeram por querer. E por vezes eles apareceram para fazer foi pela a ação do Homem.

Mas, tudo na Terra é ser vivo, inclusive ela própria. E até os minerais se regeneram das feridas. De alguma forma, em algum momento, sem tomar remédio algum, as fendas se fecham ou, na pior das hipóteses, se adaptam a uma nova forma e continuam existindo sem se preocupar com visitas ao médico para vultosas terapias complementares pós tratamento.

Muitos médicos renomados, desagregados do complô da indústria médica ou rejeitados por ela, rezam que o câncer é mantido como doença sem cura ou de cura difícil, tão somente para abastecer de doentes o mercado da Saúde, formado por médicos e outros profissionais de saúde, executivos e funcionários do complexo químico-hospitalar-farmacêutico, empresas que sobrevivem às custas de planos de saúde, ministério e secretarias do ramo e políticos que ganham votos prometendo tornar sadio o povo.

Esses médicos explicam a causa do câncer nos humanos – a acidificação do corpo que deixa o organismo predisposto à degeneração celular -, o que fazemos ou o que fazem conosco para que essa acidificação se acentue – o maior vilão nesse tópico é o que ingerimos, como o alimento rico em químicos saído da indústria alimentícia – e a pequena parcela de culpa que a natureza irá carregar sem que tenha deixado de arcar com o seu compromisso de manter equilibrado o planeta – o Sol, por exemplo, provoca o câncer de pele ao queimar uma carne acidificada por causa do consumo excessivo de produtos industriais como o refrigerante ou a margarina (visite essa fonte da informação).

Falar de tudo isso é coisa para mais de metro de postagem, contentemo-nos, portanto, a esse resumo postado aqui. Mais sobre o assunto, já sabes: Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz“, o livro que traz para todos: o fim de todos os problemas.

Em 1928, o judeu alemão Dr. Max Gerson teria descoberto uma cura para a doença da modernidade desde então. Entretanto, Hitler não teria o permitido difundir. Eu sou meio cabreiro com as acusações que fazem a Hitler, pois, já postei aqui no blog que os ataques à imagem do ditador alemão são bastante suspeitos de terem existido com o propósito de legar à posteridade uma repulsa ao homem que foi acusado de só fazer o mal para a humanidade e no entanto teve todos os seus trabalhos concluídos, patenteados e utilizados para ganhar poder e dinheiro, pelos Estados Unidos e Cia. (“Cia” de companhia).

Mas, a história oficial para explicar a razão de a Terapia Gerson não ter prosperado é essa. Fica só pra mim a inocentação de Hitler e suas equipes e a transferência da culpa para outras pátrias que não a Alemanha Nazi. Pode ser que Hitler tivesse outra intenção para frear ou até apropriar-se do método do Dr. Gerson e isso não fosse do interesse de seus inimigos ou daqueles blocos capitalistas que o observavam. Os que forjaram a Segunda Guerra Mundial.

Na década de 1950, a dra. Johanna Budwig, uma das mais conceituadas bioquímicas da Alemanha e uma das melhores pesquisadores de câncer de toda a Europa, desenvolveu um tratamento simples que é até hoje considerado uma das melhores alternativas para a obtenção da cura do câncer de forma natural: o Protocolo Budwig. (Trecho tirado do site “Cura pela natureza“). No entanto, informações sobre o protocolo e acesso à biografia da Dra. Budwig é dificultado por aqueles que desejam omitir do grande público sua cura.

E o que não falta é divulgação de trabalhos de esforçados médicos e cientistas atuais, entre os quais muita gente do Brasil, que mostram o quão simples são as curas – na verdade prevenções – de doenças como o câncer, o diabetes, o Alzheimer e até a AIDS. Todos eles falam sobre desacidificação do organismo e oxigenação das células para evitar formar ambiente favorável às disfunções do organismo ou à proliferação de agentes patogênicos que venham as provocar.

Todos eles pedem para evitarmos não só os remédios alopáticos e a comida e bebida industrializada, mas também evitar a exposição às emanações eletromagnéticas e à radiofrequência a que nos submetemos até quando estamos debaixo de uma simples lâmpada de 60 watts acesa; evitar o sedentarismo, as emoções fortes – principalmente às que liberam muita adrenalina; cultuar as relações prazerosas e os momentos alegres; a consumir orgânicos e evitar a água fluoretada. Além de outros procedimentos comuns para o cidadão médio dos grandes centros urbanos. Enfim, eles pedem para deixarmos de lado tudo que o progresso exige que façamos e que o compromete se não o fizermos. Ou é uma coisa ou é outra: vida moderninha ou doenças manipuladas pelos que vendem a vida moderninha.

O link abaixo leva a um vídeo que mostra o que o sistema faz com quem tenta destruir esse estilo sarcástico de vida, que faz de conta querer eliminar as doenças, mas, no fundo quer é vê-las cada vez mais ativas, dando cabo das pessoas para elas não chegarem a receber aposentadoria e os donos do sistema embolsarem o dinheiro, citando um objetivo (rs!).

Se deixarmos tudo como deus criou e usufruirmos naturalmente desse legado, sem as frescurices do progresso, as doenças serão para nós como são para os cães e os outros animais: algo que eles nem se dão conta de que existe. É claro que se um Discovery Channel ou um National Geografic da vida lerem isso vão te convencer que até a pulga deles se preocupa com a saúde, mas, será apenas para depreciar meu texto. Nessa hora, lembre-se: “Deus cria, o diabo providencia. E a gente é levado a agradecer só ao primeiro. Por isso é que ele se rebela e põe a gente de cama.”

A farsa por trás do Ativismo

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IMAGEM: Internacional Estadão

Construa pontes e não muros, Trump“. Bonita demais essa frase que até Isaac Newton é creditado como autor. Até arrepio-me. “Pontes” tá no sentido figurado. Tá ligado, né? Tipo: “faça amor, não faça guerra“. Construa amizades, algo que te ligue ao outro.

O emprego da frase que está em questão foi protagonizado por um grupo de ativistas londrinos que estão “p” da vida com a arrogância do novo presidente da república dos Estados Unidos. Difícil é saber qual é a ponte que eles esperam que Donald Trump construa. O que faltou para Obama, os Bush, Clinton, Reagan e outros anteriores fazerem? As pontes que cuidam de transportar a soberba dos imperialistas yankees e os seus estão de pé e sempre recebendo manutenção há bastante tempo. Desde que Trump não as destrua, que mal há para os que se valem dessas pontes em o homem querer construir muros?

E que lamentações sem muro mais sarcásticas, pois, tentam usar da chacota que sofrem os mexicanos por conta da projeção negativa dada a eles pelas insandices do bilionário presidente, simplesmente para tirá-lo do posto. Sim, Trump falou em “murar as fronteiras“, sem mencionar o Canadá. Não é muito claro se irá interessar a quem sofre alguma humilhação e resolve dar seu apoio a manifestantes de botique preocupados, talvez, apenas com o próprio umbigo, o que virá depois de cumprido o objetivo desses que manifestam. Se a mídia dá projeção a eles, certamente querendo recrutar a sua adesão, é porque ela ganha para isso. Eu pronuncio para isso é o meu bom e velho fô…

Essa coisa de ativismo a gente tem que ficar cabreiro. Tem muita mulher, citando um primeiro caso, que acha bonito constatar que um grupo de feministas ganhou evidência para a causa do feminismo. Elas não percebem que à noite nem todo gato é pardo. E que o que não é pode muito bem parecer ser. O Movimento Feminista, por exemplo, assim como a maioria dos movimentos em pró de alguma causa, nasceu em laboratórios de pesquisas sociais. Entre eles o Instituto Tavinstock – olha, olha – de Londres. São atitudes pensadas por psicanalistas e outros cientistas da mente e injetadas nas ruas como se partissem de um avatar qualquer e se tornassem conhecidas espontaneamente. E a causa verdadeira desses movimentos está sempre oculta.

Foi assim com os beatnik, a beatle e a elvismania, os hippies, punks, grunges, funkers, rappers; movimento LGBT, Marcha da Maconha. Parece que é só balela o que escrevo, mas, olhe bem para os olhos de cada um dos maiores expoentes de cada partido desses e procure o que revela se houve mesmo espontaneidade no que eles fizeram. Com toda certeza digo: 100% de espontaneidade não há nesses movimentos. Sempre, alguém que os descobriu quando eram embriões, enxergou oportunidade neles e investiu nisso para algum propósito.

Uma das acusações de se tratar a verdadeira causa do feminismo é jogar mulheres contra os homens e com isso satisfazer duas necessidades: manter certa camada da população ocupada com uma guerra entre sexos e inibir a criação de família e, consequentemente, o nascimento de filhos. Controle populacional e mudança de estilo de vida (vida sem família, como a imaginada por Aldus Huxley em seu “Admirável mundo novo“). E outras mais aparecem, como, modificar a imagem do homem como o provedor da espécie, uma vez que o feminismo imperando faz com que as mulheres obtenham oportunidades de trabalho e ganho maior do que os homens. Status e projeção na sociedade mais qualificado. É meu chapa: “Se a mulher se igualar ao homem ela o supera“. Frase cunhada em instituto de psicolgia social para acreditarmos nela. O FEMEN não luta contra isso, pode? A sorte do homem (gênero) é que eles é quem está por trás desses institutos e usam o feminismo como uma granada para por as mulheres a seu serviço sem que elas saibam.

Vamos a mais exemplos do quão ingênuos podemos ser e o quanto é provável de darmos tiros nos pés se não tomarmos cuidado com essa coisa de dar força para ativismos, principalmente os que ganham visibilidade na mídia, pois, esses ganham porque a mídia quer dar ou é paga para dar. Compreendes?

De repente, nos anos 1980, em uma região situada à Oeste do Paralelo 49 N, o progresso é muito bemquisto. Porém, o progresso polui o mar de tal forma na região, que se não houver uma compensação em outros pontos do globo terrestre, a suposta qualidade de vida dada pelo funcionamento voraz das indústrias e pelo consumismo do que essas indústrias produzem será bastante comprometida. Um comprometimento que para a população dessa região continuar a viver, pelo menos de maneira quase rústica, abrir mão do cotidiano industrial e consumista será imperativo.

Para o lado do Atlântico Sul, costas do Brasil e da África, o conteúdo aquático que banha continentes e arquipélagos, se preservado com os índices de poluição de então, melhorando só um pouquinho, é suficiente para equilibrar clima e ecossistemas das regiões onde o progresso compete com a paz maritma, fornecendo condições para que o cotidiano dos lugares industrializados permaneçam o mesmo. Desde, é claro, que a sustentabilidade sistêmica da área alvejada seja mantida.

Diferente do hemisfério oposto, sentido Leste na linha de meridianos, permanecendo no mesmo oceano, os habitantes são predispostos a serem comovidos por engajamentos pró ecologia. Eles se chocam ao saber que baleias estão sendo mortas e precisam ser preservadas, tartarugas marinhas e peixes sofrem com a poluição descarregada nos mares, golfinhos, gaivotas, pelicanos não têm onde repousar. E eles acreditam em riscos de maremotos, tsunamis, terremotos e outros fenômenos catastróficos que supostamente advêm da falta de cuidado do homem para com os oceanos. Acreditam em aquecimento global ou efeito estufa – ou seja: que o planeta está esquentando por causa dos pecados cometidos pelos pouco industrializados (é de rir essa).

Se estrategistas políticos, de porte desses problemas, contratarem institutos de engenharia social para criar falsas informações com respeito a esse assunto, que preocupem os habitantes da região que se pretende que seja preservada tal qual está, com o trabalho dos institutos eles conseguem que a população da região cuide, de graça, na verdade: com o próprio dinheiro dela, tendo havido para os estrategistas apenas o custo para aliená-la, de fazer na região o que eles precisam. Tomar conta do que é seu para os outros. Deixar de desfrutar do que é seu, da forma como os outros desfrutam do que é deles.

Entra em cena, a serviço dos estrategistas, grupos como o Greenpeace. Que se fará parecer autônomo, carente de financiamento e com a luta pela ecologia cravada na carne, acima de qualquer outra coisa e a qualquer preço. Uma militância formidável, motivante, e muito bem divulgada pela mídia, tanto a vidente quanto a cega. A primeira, a fazer parecer ser contrária ao grupo, o que faz com que pessoas deixem se enganar mais depressa, achando que o ativismo deles mexe com poderosos e por isso sofre o ataque dos aparelhos conservadores. A causa, com isso, ganha ar de ser justa. A segunda, tem a mesma percepção que o engajado anônimo tem: se lança ao ativismo descriteriosamente, às vezes até fazendo donativos, que para o grupo recebedor é extremamente desnecessário.

E o que dizer do ativismo da falsa direita do Brasil? Jovens bem nascidos que se passam por revoltadinhos com o sistema esquerdista que foi implantado no país e que o assola em todas as suas camadas.

Revoltados On Line, MLB Brasil, Black Block, Rolezinho, Faca na Caveira, TV Revolta. São alguns dos nomes que seguem o roteiro definido pelo escritor Olavo de Carvalho: criação de fan pages no Facebook, blogs, vlogs e pontos de encontros em outras redes sociais para marcar manifestações, geralmente contra a esquerda brasileira, muito bem patrocinadas na surdina e cobertas pela grande mídia com ar de repugnação, no melhor emprego da tática explicada no parágrafo anterior.

Esses bandos são bancados pelo PSDB (só suspeita, tá?), para cumprir sua agenda de tirar o PT de campo, usar o PMDB como governo de transição e em seguida utilizar o mesmo pessoal para dar-lhe o xeque-mate e roubar-lhe o posto roubado. O “Fora Temer” que esses revoltadinhos gritam hoje tem aparência de arrependimento, mas está tudo como traçado no plano. Os esquerdistas que estão zombando deles em diversos veículos de comunicação deveriam ter mais desconfiança desse ativismo em que se acometem. De repente, confundir Engels com Hegel não foi gafe espontânea nenhuma e holofotes foram jogados em gente sem luz ou distrações foram promovidas na plateia, tudo com a ajuda de quem não queria que isso ocorresse.

E quando o trabalho contratado aos especialistas em controle mental é quebrar, inibir ou macular a imagem de um ativismo? Há certos ativismos que dá pra gente botar a mão no fogo por eles. Geralmente, aqueles cujo ganho da causa é visível de se dirigir apenas ao grupo manifestante. Por exemplo, famintos podem se unir para reivindicar pão. É diferente de famintos se unirem a pessoas que protestam contra a fome no mundo. Pessoas cuja fome que combatem elas não passam na prática. Elas só querem comer melhor, com mais dignidade, enquanto os outros querem só comer. O ganho da segunda causa se dirige a todos, mas ninguém irá comer imediatamente.

No final dos anos 1970 apareceu o MST – Movimento dos sem terra. História que, tal qual muito do que é citado acima, é referenciada no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Militantes políticos, posseiros, religiosos católicos de várias arquidioceses, da Esquerda Católica e da Resistência Ecumênica se voltaram contra a política do Governo Militar de destinar terras devolutas a quem quisesse migrar para regiões fronteiriças do Brasil, a maior parte sendo do Norte do próprio. A intenção do governo era acabar com o êxodo para o Sudeste e Sul do país, mobilizando brasileiros para tomar conta de partes do território nacional onde não existia civilização a contento, cujas glebas não eram proveitosas. Uma tentativa de se livrar de um problema social como a migração para o Sul, que culminava em alta taxa de desemprego, queda no progresso e surgimento de favelas e marginalização, ao mesmo tempo que resolvia o da presença brasileira em locais onde nem os órgãos do governo chegavam ou queriam ir. Nem mesmo as Forças Armadas.

Com o passar do tempo, o MST ganhou força. Muitos dos que integravam o movimento tinham ideologia e firmeza nas campanhas, dentre elas as invasões de terras produtivas abandonadas e de grandes latifúndios. Quando isso começou a incomodar os barões, os coronéis e os industriários que mantinham grandes terrenos parados tão somente para fazê-los valorizar para vendê-los, vendendo às vezes para estrangeiros que colocavam a mão no território e o explorava mercantilmente, enquanto muita gente precisava de um lugar para morar, plantar e trabalhar, e o próprio país carecia disso, um basta para as ações do bando se fez necessário.

Ataques corpo a corpo entre jagunços e posseiros já não surtiam efeitos pragmáticos. Exposição na mídia de repulsas aos membros do MST, os taxando de todo tipo de avaliação ruim, feitas, didaticamente, ao observador que se expunha à mídia, que tinha seu cantinho para encostar e seu emprego, e nada sabia sobre o que passava aquela gente que ele aprendia a odiar e o quanto a luta dela poderia servir para ele próprio, pouco adiantava, pois, havia intelectuais entre os organizadores do MST e estes faziam por onde os tiros da mídia saírem pela culatra.

Para que você reaja a uma ofensa, basta você se sentir ofendido. E para essa ofensa existir, basta alguém criá-la. Ela não precisa ser natural. E quando você entra em contato com notícias retratando invasões de propriedades, e os que dão a você essas notícias o fazem de maneira bastante atraente, pedagógica e recrutativa, se você não for vacinado contra essas técnicas de persuasão, captação de mentes e moldagem de opinião, você cai na cilada e vira defensor da ideia lhe impregnada.

Se te disserem que uma mulher que saiu de dentro de um movimento de sem-terra goza de vida boa e só está no movimento para se projetar, você não dá muita atenção. Acha que é intriga da oposição, mas fica com um bichinho te atormentando na nuca, lhe dizendo que isso é totalmente possível. Mas, você, se achando esperto, dá uma de São Tomé e diz para si mesmo que só acredita vendo.

Então, a mídia te dá o que você pede. Ela quer você para ela. Ela quer você, na verdade, para o cliente dela. E nisso, você aparece numa banca de revistas e vê em letras cooptativas que a garota da capa da Playboy do mês, logo a Playboy, é uma sem-terra. Ela te parece tão linda. Possui traços e tamanha garbosidade nada compatível com os trejeitos de uma retirante sem posses.

O que vem depois é essa garota da capa aparecer em todos os programas de variedades da televisão que você assiste. Nas colunas de jornal, no rádio e, a partir de certo tempo, nos mais badalados sites de fofocas. Só com esses momentos você já admite que o MST é uma farsa. O movimento cai na sua concepção por supostamente ter uma integrante assim. Na certa, pensará você, tem mais gente do tipo, só esperando sua vez de entrar no showbizz, dentro desse MST. Os próprios instrumentos midiáticos te dão esse pensar. Colocam um expoente para aparecer em uma cena de telenovela ou em um programa de entrevistas e dizer tal coisa para te contaminar. É o famoso “merchandising” de opinião.

E para piorar, mais pra frente a retirante sortuda por causa de sua beleza se torna socialite. Vira empresária, vira piloto de truck, participa de reality show na TV, ganha a apresentação de um programa de TV só pra ela. Essa é só uma das formas com que os moldadores de opinião operam. E isso também é falso ativismo.

Bem, se você leu até aqui, peço desculpas pelo tamanho do texto. Acho que me empolguei. Espero que tenha sido proveitoso e valido a pena ter lido. Conto com a sua opinião, se não for pedir muito. Bye!

Quando nomes de tucanos aparecem como réus em alguma investigação, cai até avião carregando relator?

vlszavack

Aí é muita sacanagem do “destino”. Logo na hora que a novela tava ficando boa e que começou a aparecer no papel de vilão nomes que costumávamos ver na TV bancando os mocinhos, a novela vai ter que ser interrompida por causa de um acidente que levou a vida de alguém importante da equipe técnica?

Poxa, todo mundo sabe – a própria TV Globo educou todo mundo assim – que o momento de se avaliar se o artista é bom é quando ele tem que fazer o protagonista do mal, ou seja: o vilão da história. Se ele for capaz de fazer o telespectador odiá-lo tanto quanto é capaz de fazê-lo amá-lo, então, ele é realmente fera na interpretação. E aí, queimou nossa expectativa de verificar se o óbvio, na minha opinião, reinaria: os tucanos da história sendo odiados pela audiência só pelo motivo de, por não conseguirem mais enganar o público, serem tachados de estarem a interpretar suas vidas reais.

Se a solução a ser dada pelo diretor da novela for parar a produção, então, vai virar a mesma uma panela de pressão com caldo de feijão saindo pelos cantos da tampa: uma bagunça só. Vão ter que desprender quem tá preso e quem o público tanto queria ver metido no xadrez vai continuar locupletando na maciota, como se dizia antigamente. Agora, a privatização da Petrobrás e a entrega do Pré-Sal também terão que encerrar as atividades.

Portanto, se quaisquer dos lados nessa briga pode ser enquadrado em acusação de sabotagem do acidente de avião ocorrido com o relator do STF Teori Zavascki, o que em princípio freia a Operação Lava-Jato, sabe-se lá até quando, pois, com certeza vão querer engalobar o público com discursos de que será necessário fazer essa investigação para depois retomar as demais na operação, e arrastar isso pra mais de século, então, qualquer autorização que o Governo ou mesmo os acionistas das empresas envolvidas no escândalo tenham obtido para desfazer de braços delas precisará ser revisto.

Isso, é claro, do ponto de vista de um leigo no assunto, mas, que sabe que como parte do povo pelo menos ainda é um dos donos da Petrobrás e do Pré-Sal. E que não está nada satisfeito com a forma obscura e golpista com que acontecem as autorizações e adesões para a venda parcelada das estatais para grupos estrangeiros.

Nessa Teoria Conspiratória, a sempre suspeita de envolvimento em sabotagens, a poderosa CIA dos Estados Unidos, fica levemente fora de suspeita, pois, se pararem a entrega do petróleo brasileiro para os supostos empreendedores nefastos que ela operaria em seu favor, o combinado entre eles ficará pela metade. E, por outro lado, se nada muda ante ao acidente, os nomes velados terão que ser destampados. E isso acontecendo, é mais do que nomes de políticos e empresários corruptos que ficarão conhecidos ao povo. Destamparão até fatos trágicos questionáveis ocorridos por nossas bandas.

De repente até os incidentes com explosões de foguetes na base maranhense de Alcântara descortinariam. Mas não sob a justificativa de os Estados Unidos quererem evitar que outros países entrem na corrida espacial, como na reportagem da Superinteressante. Afinal, no caso do VLS, em 2003, o foguete cujo lançamento se tivesse prosperado colocaria nosso país no mapa cósmico, o Brasil recebia a cooperação da Ucrânia, ex-país comunista, que poderia muito bem se unir também politicamente ao Brasil – país que na Era Lula (2002-2010) tendia ao socialismo – no sentido de mostrar ao mundo poder de realização magnânima exercido sem reverência ao capital imperialista. O Tio Sam ficaria apertado a beça! Por enquanto esqueçamos os foguetes e esperemos explicações com relação ao comentado desastre de avião da vez. Vamos seguir essa que deve ser a novela substituta!

Sobre o acidente com Teori Zavascki, fontes: El Pais e Agência Brasil.

Conspiradores ou estrategistas?

anticonspiracionismo

Reconhecer por trás de seus truques o inimigo é uma forma de enfraquecê-lo. Mas, quando o inimigo está camuflado por trás de um título, essa tarefa se torna bastante comprometida. Imagine se de repente usassem o termo “salvador” para anunciar que o demônio está para chegar. Ele iria tocar o terror quando chegasse, sem encontrar qualquer alma preparada para recebê-lo à altura de seus golpes.

Tenha em mente o seguinte: Um grupo de pessoas bem-sucedidas em uma sociedade quer sustentar, se possível para sempre, a sua condição de dar as cartas para ela. Porém, os que recebem as cartas e o que fazer com elas só aceitam essa submissão enquanto os distribuidores de tarefa estiverem na condição mencionada. E é o fato de serem bem-sucedidos os membros desse grupo que garante seu poder sobre os submissos.

O fato de serem bem-sucedidos os tornam poderosos porque eles são donos das empresas que empregam a maioria da população. A qualificação de empregador já denota inerentemente o privilégio de dar ordens e receber obediência e reverência em troca. Se os donos de uma empresa deixam de ser bem-sucedidos, então, eles perdem seu poder junto a seus empregados. Até o ponto de perdê-los também como empregados ou de ter que se igualar a eles, transformando a companhia em uma cooperativa, para não deixar totalmente o negócio.

Logo, para não se afastar do posto, os cartolas de cada sociedade se reúnem em mesas redondas (sem chefe) para determinar estratégias para estarem sempre dando as cartas. Essas reuniões precisam acontecer em secreto, pois, do contrário os que os iriam subordinar não o fariam conhecendo seus planos. E porque os planos tecidos secretamente se tornam públicos só no momento da execução e também porque boa parte das vezes a população afetada por estes se sente prejudicada e a não ter escapatória de conduta senão acatá-los, o substantivo conspiração é adotado para definir o grupo que se reúne para traçar os planos “diabólicos” a que se submete a plebe e conspirador adjetiva cada membro da elite que a macula.

Na verdade, o que os chamados conspiradores são é, na verdade, estrategistas. E conspiração não passa de estratégias com objetivo omitido. Nisso, empresas conspiram para se manter encabeçando o ranking em seu mercado; governos conspiram para manter controlada a situação de governar; políticos conspiram para defenderem seus cargos. No fundo, todo mundo tem uma estratégia para lidar com alguma necessidade e precisa guardá-la em segredo até a hora de agir se quiser que lhe advenha o sucesso. Todo mundo conspira.

Entretanto, se todos nós enxergássemos assim e parássemos de chamar de conspiradores os estrategistas, eles perderiam força. Conspiração dá a ideia de se ter mais poder do que se tem. Dá a ideia de ser ilegal e também maquiavélico, perverso, diabólico, maniqueísta. Quem é chamado de conspirador mete medo e arranca obediência só por causa desse título. Sabe e faz uso disso. Quem quiser os deixar a ver navios basta chamá-lo pelo nome certo. Afinal, estrategistas todos nós somos, como eu creio que expliquei no parágrafo acima. Então, por que ter medo de um igual?

Sendo assim, não são os donos do mundo as 13 famílias mais poderosas do orbe terrestre; nem as Seis Irmãs do Petróleo; nem os Illuminatti, a Maçonaria, o Clube de Roma ou a Máfia Italiana; nem George Soros, os Rothchild ou os Rockfeller; nem os bildebergs ou a Nova Ordem Mundial. Esses são, sim, os maiores estrategistas do planeta.E como tal eles podem ser derrotados, pois, os definindo assim conseguimos enxergar seus limites e sabemos que falhas em estratégias costumam acontecer. Não foi por erro estratégico que a “conspiração” que derrubou o Governo Dilma amarga a crise que estamos vivendo?

As estratégias dos maiores estrategistas da Terra são  bem discutidas e quase perfeitas, por isso sai, quase sempre, tudo do jeito que esperam. O fato de usarem de ocultismo para melhorar as chances de elas prosperarem só significa que eles são místicos e botam sua fé no misticismo que cultuam. O qual está aberto para qualquer cidadão comum cultuar. Portanto, se ocultismo fosse o fator vencedor dessa gente, quem é vencido por isso o é por não ter mente aberta e não se valer também do que está disponível para todo mundo usar. Desde os tempos narrados na Bíblia, nos quais os próprios patriarcas bíblicos são exemplos de utilizadores. Não deixemos só para o pregador utilizar o que ele prega para que não utilizemos porque ele sabe muito bem o que faz e nós não.

O que eu tenho para por para refletir sobre esse assunto daria um texto maior do que o que já está. Tudo o que eu tenho a dizer sobre isso está no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. E os textos grandes não alcançam boa audiência. Por essa razão, vou usar da estratégia para seduzir leitor que se usa nos sites mais populares, que é escrever pouco, deixando trechos  sugestivos que fazem com que o próprio leitor os complete.