31 (maldito 31) de agosto de 2016, após um golpe de estado o vice-presidente de Dilma Rousseff, Michel Temer, ao lado do Supremo Tribunal Federal, de parlamentares conservadores ou recrutados pelo capital privado, de magnatas religiosos da ala evangélica e da grande mídia do Brasil, assumiu a presidência da república. De lá para cá, grandes perdas para a população pobre, trapalhadas políticas e assassinatos de reputação de esquerdistas marcaram o governo ilegítimo.
Amparado em um STF sequestrador do Legislativo, por parecer serem feitos reféns de processos jurídicos deputados e senadores, que busca adesão para tudo que as equipes de Temer têm em mente, principalmente o que fere a Constituição Nacional, o que faz com que o Brasil perca soberania e torne cada vez mais servo do imperialismo global, e o que pune o povo, que não se submeteu às táticas eleitoreiras dos conspiradores e escolheu Dilma para presidir novamente o país em 2014, Temer faz a sua reforma que põe a nação que ilegitimamente governa a se tornar presa fácil para o imperialismo global.
À custa de muitos golpes midiáticos, sua agenda vai sendo cumprida. O Brasil se fragiliza em todos os aspectos e sucumbe às privatizações, sendo que agora, diferentemente dos tempos tucanos, o que deveria ser “imprivatizável” aparece como totalmente possível. E os benefícios sociais implantados pelo PT e alguns até de antes dessa era, como marca de desprezo da corja que preside o país vão para o ralo.
O trabalhador será levado à escravidão total. As mulheres terão que esquecer os avanços sociais que experimentam e voltar a ser submissa ao homem e serva da família. O pobre sem emprego terá que desaparecer por conta própria se não quiser se transformar em peça de zoológico humano, vivendo dentro de jaulas para que os visitantes possam conhecer como era um espécime dessa classe que a elite governante tanto despreza e odeia.
A lei que permite a terceirização do trabalho em todos os níveis, com a ajuda do voto de parlamentares amedrontados por terem a liberdade em risco e do de alguns mercenários, foi aprovada no Congresso. Resta o presidente robô ditador comemorar para seus patrões – os imperialistas globais – as falsas reformas trabalhista e previdenciária.
Ao que parece o destino destas será a votação inspirada no voto sob ameaça, consolidando o mesmo fechamento que teve a Lei da Terceirização, que acaba inclusive com o funcionalismo público, pois, uma vez podendo terceirizar qualquer atividade, os governos irão deixar de contratar funcionários públicos e ir buscar terceirizações para tudo o que secretarias, prefeituras, câmaras legislativas e etc. precisarem em matéria de serviços.
Mas, por mais que a mídia golpista tampe do grande público o que está por trás dos planos do governo e faça parecer para a grande massa, que lhe dá atenção, que está tudo bem no Brasil e que as propostas do governo ilegítimo irão modernizar a sociedade e fazê-la prosperar, militantes esquerdistas atentos conseguem driblar o bloqueio e organizar movimentos contrários às aspirações do Governo. Movimentos com intenção de lhe dar um pé-na-bunda e expulsar dos gabinetes esses pseudos democratas e pseudos patriotas que desfilam de terno e gravata e toga esnobando seu poder conseguido na base da estruturação do acato às leis impostas por eles e medo de sofrer retaliação do sistema e violência dos cárceres por violá-las, que é comum se vir escrito na testa dos populares que formam o contingente útil para a conspiração.
“Um carro parado no meio de uma avenida gera um congestionamento. Vários carros parados já é um protesto.” (Ulrike Meinrof – Militante do Baader-Meinrof (RAF))
Gente que de forma alguma a elite conspiradora gostaria de ver irreverente aparece literalmente chutando o balde e disposta a desagregar, e em último caso pegar em armas para combater seus fraudadores, caso a voz do povo, que é nítida que deseja a anulação da Lei da Terceirização e o arquivamento das propostas para a previdência e para o trabalho, teimarem em não ouvir. Essa gente vai iniciar um ciclo de greves gigantes e de passeatas volumosas, que tirarão qualquer chance de a TV Globo noticiar como uma baderna democrática de poucos participantes, sob o risco de a máscara de malfeitora desta cair ainda mais. Greve geral não é manifestação, como a emissora dos Marinho quis com que sua ainda grande audiência moldasse a própria opinião com respeito ao evento anti Temer ocorrido em 15 de março de 2017, que foi bem registrado por amadores que formam um novo, fidedigno e volumoso meio de comunicação, cujos registros foram vistos por milhões de brasileiros, muitos dos quais estavam cegados pela imprensa golpista quanto às informações postadas.
A única reforma que o povo quer ver em vigência é a política. Esta os golpistas que governam querem distância. Se o Brasil precisa fazer qualquer coisa no campo da previdência ou do trabalho para vencer a crise sócio-econômica preparada para a mídia noticiar e desestabilizar o país em favor da tomada do poder por parte de políticos e partidos conservadores que a financia, isso deve ser analisado, pensada a solução e apresentada para o povo por gente competente, honesta e descomprometida com grupos capitalistas nacionais e internacionais. Ou seja: por um novo Congresso Nacional. Eleito pelo voto direto, dado em políticos sem campanhas financiadas pelo capital privado e sem maquinação.
E é isto que queremos ver se firmar depois de amanhã, 28 de abril de 2017: O demoronamento de um governo. A expulsão dos verdadeiros corruptores do estado de seu trono indevido. Para o qual a porta da rua é a serventia da casa, digo eu como povo que sou. Com a devida antecipação das eleições diretas 2018 logo a seguir.
Esta é a minha opinião!