Bem-vindo ao Governo Temer: A porta da rua é a serventia da casa

31 (maldito 31) de agosto de 2016, após um golpe de estado o vice-presidente de Dilma Rousseff, Michel Temer, ao lado do Supremo Tribunal Federal, de parlamentares conservadores ou recrutados pelo capital privado, de magnatas religiosos da ala evangélica e da grande mídia do Brasil, assumiu a presidência da república. De lá para cá, grandes perdas para a população pobre, trapalhadas políticas e assassinatos de reputação de esquerdistas marcaram o governo ilegítimo.

Amparado em um STF sequestrador do Legislativo, por parecer serem feitos reféns de processos jurídicos deputados e senadores, que busca adesão para tudo que as equipes de Temer têm em mente, principalmente o que fere a Constituição Nacional, o que faz com que o Brasil perca soberania e torne cada vez mais servo do imperialismo global, e o que pune o povo, que não se submeteu às táticas eleitoreiras dos conspiradores e escolheu Dilma para presidir novamente o país em 2014, Temer faz a sua reforma que põe a nação que ilegitimamente governa a se tornar presa fácil para o imperialismo global.

À custa de muitos golpes midiáticos, sua agenda vai sendo cumprida. O Brasil se fragiliza em todos os aspectos e sucumbe às privatizações, sendo que agora, diferentemente dos tempos tucanos, o que deveria ser “imprivatizável” aparece como totalmente possível. E os benefícios sociais implantados pelo PT e alguns até de antes dessa era, como marca de desprezo da corja que preside o país vão para o ralo.

O trabalhador será levado à escravidão total. As mulheres terão que esquecer os avanços sociais que experimentam e voltar a ser submissa ao homem e serva da família. O pobre sem emprego terá que desaparecer por conta própria se não quiser se transformar em peça de zoológico humano, vivendo dentro de jaulas para que os visitantes possam conhecer como era um espécime dessa classe que a elite governante tanto despreza e odeia.

A lei que permite a terceirização do trabalho em todos os níveis, com a ajuda do voto de parlamentares amedrontados por terem a liberdade em risco e do de alguns mercenários, foi aprovada no Congresso. Resta o presidente robô ditador comemorar para seus patrões – os imperialistas globais – as falsas reformas trabalhista e previdenciária.

Ao que parece o destino destas será a votação inspirada no voto sob ameaça, consolidando o mesmo fechamento que teve a Lei da Terceirização, que acaba inclusive com o funcionalismo público, pois, uma vez podendo terceirizar qualquer atividade, os governos irão deixar de contratar funcionários públicos e ir buscar terceirizações para tudo o que secretarias, prefeituras, câmaras legislativas e etc. precisarem em matéria de serviços.

Mas, por mais que a mídia golpista tampe do grande público o que está por trás dos planos do governo e faça parecer para a grande massa, que lhe dá atenção, que está tudo bem no Brasil e que as propostas do governo ilegítimo irão modernizar a sociedade e fazê-la prosperar, militantes esquerdistas atentos conseguem driblar o bloqueio e organizar movimentos contrários às aspirações do Governo. Movimentos com intenção de lhe dar um pé-na-bunda e expulsar dos gabinetes esses pseudos democratas e pseudos patriotas que desfilam de terno e gravata e toga esnobando seu poder conseguido na base da estruturação do acato às leis impostas por eles e medo de sofrer retaliação do sistema e violência dos cárceres por violá-las, que é comum se vir escrito na testa dos populares que formam o contingente útil para a conspiração.

“Um carro parado no meio de uma avenida gera um congestionamento. Vários carros parados já é um protesto.” (Ulrike Meinrof – Militante do Baader-Meinrof (RAF))

Gente que de forma alguma a elite conspiradora gostaria de ver irreverente aparece literalmente chutando o balde e disposta a desagregar, e em último caso pegar em armas para combater seus fraudadores, caso a voz do povo, que é nítida que deseja a anulação da Lei da Terceirização e o arquivamento das propostas para a previdência e para o trabalho, teimarem em não ouvir. Essa gente vai iniciar um ciclo de greves gigantes e de passeatas volumosas, que tirarão qualquer chance de a TV Globo noticiar como uma baderna democrática de poucos participantes, sob o risco de a máscara de malfeitora desta cair ainda mais. Greve geral não é manifestação, como a emissora dos Marinho quis com que sua ainda grande audiência moldasse a própria opinião com respeito ao evento anti Temer ocorrido em 15 de março de 2017, que foi bem registrado por amadores que formam um novo, fidedigno e volumoso meio de comunicação, cujos registros foram vistos por milhões de brasileiros, muitos dos quais estavam cegados pela imprensa golpista quanto às informações postadas.

A única reforma que o povo quer ver em vigência é a política. Esta os golpistas que governam querem distância. Se o Brasil precisa fazer qualquer coisa no campo da previdência ou do trabalho para vencer a crise sócio-econômica preparada para a mídia noticiar e desestabilizar o país em favor da tomada do poder por parte de políticos e partidos conservadores que a financia, isso deve ser analisado, pensada a solução e apresentada para o povo por gente competente, honesta e descomprometida com grupos capitalistas nacionais e internacionais. Ou seja: por um novo Congresso Nacional. Eleito pelo voto direto, dado em políticos sem campanhas financiadas pelo capital privado e sem maquinação.

E é isto que queremos ver se firmar depois de amanhã, 28 de abril de 2017: O demoronamento de um governo. A expulsão dos verdadeiros corruptores do estado de seu trono indevido. Para o qual a porta da rua é a serventia da casa, digo eu como povo que sou. Com a devida antecipação das eleições diretas 2018 logo a seguir.

Esta é a minha opinião!

O Sol perto dos olhos

Ninguém é inútil, pois, neste exato momento, em alguma coisa, estamos substituindo algo ou alguém. Por exemplo: Quem está desempregado substitui no banco de espera por uma vaga alguém que conseguiu um emprego. É a vez dele de se por à disposição dos empregadores, quando estes precisarem substituir um funcionário.

Um homem de negócio não pode substituir ou ser substituído nesse exemplo, mas, dentro do campo dele a mesma analogia se segue. O atual diretor de uma empresa substitui seus antepassados. O pai falecido ou aposentado, que criou o negócio depois que deixou de ser empregado de alguém que o teve de substituir quando ele se transformou em um concorrente, pode ser o substituído. Nisso acontece mais substituições. Quando, por exemplo, uma empresa engole seu concorrente ela o substitui.

Tenhamos em mente agora um homem que iniciou um negócio inovador. Alguém que não engoliu concorrente algum, ele simplesmente pôs no mercado algo que não existia. A quem ele substituiu? Ilustremos, para chegar a essa resposta, com o cenário que mostra o dia-a-dia de uma comunidade onde precisam os moradores ir a um ribeirão com latas d’água na cabeça para buscar água. O empreendedor da história inventou um meio da água ser transportada por um duto coletor até uma grande caixa d’água, de onde os moradores recebem o líquido por meio de dutos distribuidores.

Ele substituiu um método, mas prevalece a analogia: “estamos sempre substituindo algo ou alguém“. Enquanto fizermos assim somos úteis. Quando não somos capazes de aparecer com um aparato inovador para modificar um jeito de fazer as coisas, facilitando-as, então, temos que ser capazes de nos por à disposição de alguém que precisará de quem o ajuda a operar o negócio que criou.

O que não se pode fazer é ficar parado, à espera de uma luz que apareça no final de um túnel. Assim estamos substituindo o ocioso e inerte que deixou a vaga para se transformar em um substituto em ação. O problema é que nessa condição de ficar à espera não se sabe o tempo que se pode permanecer nela.

A luz é algo que queremos sempre alcançar. Mas, infelizmente, o que tanto queremos enxergar nos cega quando está muito perto. É uma ironia isso. E há outra particularidade da luz que não interessa à pessoas que se põem em ação: a luz quando chega até nós traz-nos o passado. Sim, o que vemos brilhando no céu já passou. Está vindo em nossa direção e se chegar até nós algum dia estará mais velho ainda. E só nos depararemos com um passado levemente mais recente caso nos enveredarmos a ir em direção à ela enquanto ela vem até nós. Encontraremos com o passado do mesmo jeito. E o passado não nos ajuda a modificar as coisas pra ninguém e também não nos coloca à disposição de um empregador para que nos utilize porque estes estão sempre com questões inéditas para resolver.

Enquanto nos dignamos a apenas contemplar a luz e torcer para que dela venha alguma ideia que nos faça chegar à nossa própria fórmula do sucesso, as outras pessoas vivem o sucesso que podem viver substituindo outras ou se pondo à disposição para substituir. Ou seja: sendo útil. É preciso fazer essa reflexão, aquele que prioriza esperar em vez de agir, antes que o Sol o cegue os olhos por ter se aproximado bastante. As melhores ideias que surgiram às melhores cabeças que já existiram e que se transformaram em coisas de grande utilidade ocorreram enquanto seus mentores substituiam alguém, exercendo uma função, ou se punham à disposição para fazê-lo. E o momento que o Brasil vive requer que hajam bastante pessoas que pensam e agem assim.

Se faltar energia elétrica em seu bairro, ligue para a Globo

realbayern

Uma folga inesperada na quarta-feira dia 12 de abril de 2017 me fez ficar bastante entusiasmado, pois, eu poderia trabalhar o dia todo em meu projeto de emancipação financeira, que acontece na internet. Entretanto, a CEMIG – Central Elétrica de Minas Gerais – resolveu mexer na rede elétrica do bairro onde eu moro e com isso o fornecimento de energia elétrica foi embora lá pelo meio-dia. Fiquei na mão, frustado e indignado com o acontecimento. Disseram que voltaria às 16:30 horas ou pouco antes.

Então, pus-me a fazer atividades que não dependem de energia elétrica enquanto eu aguardava o horário comunicado. Nisso, ouço o pessoal da casa vociferar angustiado por causa de um jogo de futebol que seria transmitido pela TV Globo por volta das 17 horas. Diziam: “Até eu quero ver esse jogo, imagine como devem estar aflitos os que têm ainda mais interesse nisso“. E eu, como não assisto televisão e muito menos acompanho futebol que não seja se envolvendo o time para o qual torço, fiquei a olhar para o ar, dando uma risadinha de inquérito abrindo para fora as duas palmas da mão.

Me parece que o jogo era entre o Bayern de Munique contra o Real Madrid, valendo pela Liga dos Campeões da Europa. Desde há algum tempo acompanhar qualquer coisa do futebol europeu virou mania nas casas brasileiras. E a Globo, como não podia deixar de ser, viu filão nisso e tomou a exclusividade da transmissão de outra rede de televisão brasileira e não se importa mais nem um pouco com o tal do Padrão Globo de Qualidade, que tinha como uma das premissas não alterar a programação, exceto no surgimento de algum plantão de notícias ou no advento de Copa do Mundo de Futebol ou de Olimpíada.

Aproximava-se a hora marcada pela CEMIG para o fim dos trabalhos e nada da energia voltar. O desespero dos que aguardavam para ver o alcunhado de jogaço era proporcional à minha frustação de ver uma folga ir embora sem que eu a aproveitase para tocar meus planos para frente. Entretanto, milagrosamente, às 17 em ponto, ouvi o motor da geladeira da casa fazer seu ruido contínuo. Era o fornecimento de energia elétrica que voltara. A alegria tomou conta do bairro, que pode, enfim, se acomodar no sofá da sala em frente à TV para receber a lavagem cerebral da Globo enquanto eu liguei rapidamente o computador para produzir pelo menos um pouquinho naquele dia.

Mas, antes disso eu refleti quanto ao timing: “Será que essas companhias atendem à solicitações da Rede Globo para não deixar sua audiência na mão quanto às suas transmissões e fazer com isso minar o seu investimento – ou às suas intenções com a transmissão“. Um jogo de futebol não é como o último capítulo de uma telenovela que pode ter simplesmente repetida a exibição no dia seguinte ou em data oportunista.

É claro que eu pensei também nos muitos bares que apostaram em comprar mais engradados de cerveja e em outros produtos para poder aproveitar a clientela que estaria presente nas mesas para ver no estabelecimento o tal jogo. Só que isso só me fez fazer outra reflexão: “exibições públicas de televisivos são proíbidas, mas, o sistema que proíbe, bem como os que supostamente sofreriam prejuízos com a exibição, fazem vistas grossas para não atrapalharem os negócios dos outros“. Vira um ilegal legal supondo que o Governo estaria faturando com os impostos gerados pelo consumo no boteco e a televisão teria cativa um público para aliciar. Além de ela aumentar sua popularidade perante às outras tevês que não estivessem tendo sua transmissão disponibilizada em espaços públicos.

A TV privilegiada ganha mais com isso do que com cobrança de assinaturas para cada indivíduo presente no espaço público, uma vez que essa assinatura não é certa de acontecer, pois, a maioria do público dos botecos tem que optar por uma ou outra coisa: consumar seu hábito de tomar sua cerveja em um ambiente de lazer coletivo ou pagar para ver televisão (que é uma besteira) exclusiva para ver em casa o que tivesse para ver. Coisa que incidiria em ter que sair do emprego, ficar sem condições de arcar com o pagamento, se se quiser aproveitar o máximo da programação paga e fazer valer o custo-benefício dos pacotes de transmissão.

O que está por trás da facilidade para se entrar na maçonaria?

A gente não precisa esperar a TV Globo dar a notícia para saber quem são os políticos investigados em uma operação do STF. A suspeita parcialidade que vem demonstrando o STF em seus afazeres judiciários alcunhados de ser contra a corrupção tornam previsíveis os nomes que estarão inclusos em qualquer lista de investigados que o próprio lança através da mídia corporativa não para informar, mas, sim, para jogar o público contra os nomes que nela estiverem. É impossível não ter essa leitura ao se submeter, mesmo que involuntariamente, como foi o meu caso, ao telejornaleco Jornal Nacional ao ouvir o sádico William Bonner frisar nomes de partidos e políticos bastante evidenciados na resistência às articulações golpistas que saem da política do Brasil, os quais causam dissabor até mesmo às aspirações da família Marinho, dona das Organizações Globo, além de seus aliados, fraternos e clientes.

Basta conhecer o trabalho de cada deputado, senador e ministro na ativa que a dedução vem. Há aqueles que incomodam esse sistema corrupto e vendilhão que deu o golpe de estado no governo eleito de Dilma Rousseff e quer entregar o Brasil para o capital estrangeiro e escravizar os brasileiros. Afinal, a Lei da Terceirização e o que oferecem as falsas reformas trabalhista e previdenciária do governo não eleito de Michel Temer só interessa às grandes corporações, a maioria estrangeira. São eles que estão por trás do governo federal fazendo essas reivindicações e é para eles que essas leis e pseudo reformas trabalham.

O pequeno e médio empresariado brasileiro sobreviveria, como vem sobrevivendo, tanto às regras que atualmente tangem o trabalho, quanto as que tangem a previdência. Sabe-se lá se com as articulações que as equipes de Temer tenta (à força) impor no Congresso Nacional eles não serão surpreendidos e acabarão virando empregados das corporações envolvidas por trás da cortina, sujeitos às mesmas regras para aposentadoria e cumprimento de jornada de trabalho que os que hoje são seus empregados terão que se sujeitar.

Se você que lê é um desses empresários, é melhor não arriscar e juntar-se a nós povão. Não caia nessa de que você não será afetado porque participa da maçonaria porque se você não percebeu a maçonaria no Brasil está aceitando todo mundo. Ela está organizada de um jeito que certos irmãos, mesmo marcando presença em certos eventos realizados em lojas oficiais, são mantidos em certa política de acesso, pensam que estão integrados com a vertente verdadeira e contribuem com a sua adesão a tudo que é imposto pelos superiores da irmandade. O voto em políticas e políticos doutrinado por esses superiores na mente dos subalternos é a principal contribuição, pois, é o esquema de voto de cabresto que fez no passado e sempre faz a maçonaria ter seus representantes nos pontos de poder do país. Michel Temer é o exemplo mais atual.

Jogar o povo contra a esquerda brasileira, principalmente contra o PT e seus nomes, para tirá-la do caminho da luta contra o alcance dos objetivos do imperialismo global – para o qual viabiliza as jogadas a maçonaria – e ganhar o voto do eleitor em geral, não só os pseudo maçons e os maçons, é o que sugere estar no pacote de ações percebidas nesses projetos pró burguesia que a grande mídia despeja para as pessoas aceitarem e rebaterem. Não se submeter a essa mídia, principalmente à líder dela, a TV Globo, para enfraquecê-la pelo método da ignorância e da irreverência é que faria esses planos sucumbirem mais facilmente, pois, os que recrutam os grandes veículos de comunicação para apavorar a população sentiriam falta do temor massivo que eles esperam haver para dar o próximo passo. Mas, infelizmente a população já tem sua atenção e comportamento escravizados por essa mídia e não consegue fazer isso.

A referência à preocupação com o voto se dá pela razão de não ter como não ser pelo voto direto a nomeação dos políticos que irão governar em 2018. A distribuição de cargos de poder é o grande objetivo dos que aplicam no povo os golpes que assistimos. É claro que há de se observar que com o andamento da carruagem, a impressão de que mesmo o truque falhando e os políticos que não caírem na graça do povo por meio dessas armadilhas não conseguirem ser eleitos, uma espécie de eleição biônica poderá acontecer e estes não vão perder sua boquinha e a condição para exercer seu papel na agenda do comando. Se já não é assim que funciona, pois, eu realmente não acredito que ainda haja quem vote em certos políticos que estão atualmente a ocupar cargos de deputados, senadores e por aí vai.

O fato de aparecerem alguns nomes do lado negro da força na lista divulgada pelo STF não passa de armadilha. A intenção é fazer com que o observador interprete que está havendo justiça e não caça às bruxas vermelhas, do tipo que deixa de fora os verdadeiros corruptos azuis. Com o desenrolar da suposta investigação, se deixarmos o cachimbo cair nomes sairão pé-ante-pé da lista fajuta ou sob empolgada absolvição teatralizada com a ajuda do poder midiático. O nome de Paulo Maluf escorregou antes mesmo da lista ser divulgada. Ao meu ver, os outros representantes da corja por trás do STF só terão um pouco mais de dor de cabeça. Ossos do ofício. Até ladrão passa por isso.

Esta é a minha opinião a respeito desse assunto que foi agendado para bombar a partir de hoje. Se quiser uma dica: vá ser feliz e ignore esse assunto que ele se resolve sozinho e da melhor forma para você!

Seriam os contact e call center centros de controle de massas?

O capitalismo roe-se ao se deparar com a questão do emprego. Para enfrentá-lo, os comandantes da sociedade fazem de tudo para garantir o funcionamento de seu regime. Não só combatendo obscuramente a ascensão ou a afirmação de partidos políticos ou de políticos de acepção socialista, como fizeram com Dilma Rousseff e estão a fazer com o PT. Até inventam ocupações que poderiam muito bem serem automatizadas e colocar nelas o efetivo de trabalhadores que estão tendo dificuldade para encontrar a primeira oportunidade no mercado de trabalho e os que não conseguem recolocação. Recebendo, estes últimos, é claro, o salário mínimo mesmo se já tiverem uma valorosa experiência profissional. E trabalhando nas mais abusivas condições, no caso das duas categorias. Os call center e os contact center são exemplos do tipo de empregador com que os manobradores da sociedade contam para atuar como cabide de emprego e salvar o regime deles.

Vi recentemente um vídeo no qual o físico Michio Kaku fala sobre como será o emprego no futuro (veja uma matéria completa). E ele afirma que as atividades repetitivas estão com os dias contados. Serão todas robotizadas. E que as atividades intelectuais terão longa vida e talvez jamais serão extintas porque os robôs jamais poderão ter sentimentos. Essas afirmações vão de acordo com as teorias propagadas por Theodor Adorno nos anos 1960. Será algo assim: produtores culturais não serão substituídos, pois, eles conhecem o sentimento das pessoas e se o que eles tiverem preparado para elas puder ser robotizado será, mas não a fase em que atuam, pois, robôs não sabem o que é agradar ou desagradar com o que faz.

Temos assistido confortavelmente em nossas poltronas o sistema acabar com o cargo de cobrador de ônibus. A função agora é totalmente passível de ser automatizada. Porém, manter agente de bordo dentro de uma lotação só para atender os eventuais passageiros que precisarem pagar sua passagem sem o uso de cartão ótico, em vez de transferir a cobrança para o motorista, não é diferente de manter um atendente por trás de uma URA (Unidade de Resposta Audível) em uma ligação para um contact center, quando essa tarefa é ainda mais suscetível de ser resolvida por meio autossuficiente. Quando não através da própria URA, com corridas a sites e outros mecanismos de autoatendimento.

Então, por que acabar com uma função e com outra não? Aliás, a segunda função na comparação é recente, praticamente criada para atender as demandas de emprego dos novos tempos. E é uma das alternativas de reposicionamento no mercado que o ex-cobrador tem.

Se você conhece de perto uma empresa que fornece atendimento por meio de telefone, você deve estar informado a respeito do público que existe nela trabalhando como operador de telemarketing ou como representante de atendimento. É um público versátil, que guarda particularidades em comum, e que aos poucos se uniformiza fortemente. Basicamente, a similaridade entre as pessoas desse nicho é o fato de estarem a ocupar o cargo que ocupam, a exercer a função que exercem e a ganhar o salário que ganham por não terem encontrado oportunidade melhor no mercado de trabalho.

Após semanas de convívio essa similaridade aumenta devido as transformações que acontecem graças à exposição ao efeito manada – teoria que reza que a minoria tende a fazer o que faz a maioria em um ambiente onde esta pratica certos hábitos cuja decisão por mantê-lo só depende do aspirante ou executa ação que sugere ser esta em razão de se manter seguro.

Assim, o número de fumantes aumenta porque o não fumante é influenciado a experimentar a fumar – aqui vale o mesmo para o contingente de drogados, que tem muitos membros nesses lugares devido a estratégias de recrutamento; o número de homossexuais também aumenta porque, também como estratégia de recrutamento, os contact e call center empregam muitos entes dessa sexualidade, fornecendo para eles ambiente para se proliferar, pois, o sentimento de estar em grupo o patrocina (é corriqueiro nesses ambientes se vir heterossexuais trocarem sua orientação sexual ou se tornarem bissexuais devido ao envolvimento com homossexuais por motivo de integração de equipes e por causa do emprego de políticas que favorecem essa corrupção de hábitos, entre estas as doutrinas fajutas da inclusão social e do politicamente correto. Somente o número de idosos e de deficientes físicos, que completam o quadro mais massivo de funcionários de uma central de atendimento, focando só nessas características do indivíduo de cada categoria dessas, é que, por razões óbvias, não altera devido à influências, mas engrandece mesmo assim, devido às características principais.

Sobre serem fajutas as doutrinas do politicamente correto e da inclusão social e sobre estratégias de recrutamento eu já discorri neste blog em outras postagens, mas voltarei a fazer isso futuramente. Foco agora no que se conecta ao título deste post a uniformização de pessoas que se vê nos contact e call center, o porquê de ser interessante lotar um lugar de homossexuais, fumantes, drogados e tatuados, que são numerosamente jovens, velhos ou portadores de alguma deficiência física. Parece um anti-nazismo, por contar no contingente todo o tipo de caracteres que Hitler supostamente rejeitava, mas é engano. É, na verdade, a essência do nazi-facismo. Só que encripada.

Percebe-se que um ambiente onde as pessoas são uniformizadas tal qual descrito acima é um ambiente que o sistema caracteriza como a ser formado por pessoas excluídas da nata da sociedade. Aquela parte da sociedade que dá as cartas e que não sofre privações e muito menos punições do sistema. O efeito manada faz esses excluídos pensar que não conseguirão outro lugar e ocupação para trabalhar. Eles se sentem aceitos nesse lugar por ver similares. Eles classificam a empresa para a qual prestam serviço como uma mãe por lhes empregar e lhes manter empregado mesmo que deem os piores resultados. E o pior: essa massa aceita escravidão.

Os contact e call centers são verdadeiros cativeiros de trabalho escravo. As condições de trabalho são as piores possíveis e acontece às vezes de o trabalhador receber menos do que o salário mínimo oficial em troca de seu suor. Por razões de estratégia de mercado e por haver várias fontes de receita para equilibrar as contas, tendo como parceiro inclusive o Governo, haja vista a recente doação bilionária do Governo Temer às empresas de telecomunicação, atrasos de pagamentos quase não acontecem. Ouvi dizer que um contact center de Belo Horizonte tem Donald Trump como sócio-incentivador. Como não duvido do boato que até empresas como a Nestlé e a Coca Cola participam de fundos cujo capital vai parar na conta dessas centrais de atendimento – e depois volta  pra eles na forma de consumo dos trabalhadores -, não duvido em nada que os Rockfeller ou o George Soros também tenham o dedo nesse negócio. Os Rotchild é fácil de se enxergar: seus bancos é que recebem os depósitos que os contact e call centers fazem em suas operações financeiras.

Pessoas trabalhadas para cultivar esses pensamentos descritos serão condescendentes com tudo que for propagandeado como necessário para garantir a elas a situação que estão. Por exemplo: apoiar as falsas reformas trabalhista e previdenciária que o governo não eleito de Michel Temer quer aprovar. A Lei da Terceirização o ditador já tem a seu favor. E não esqueçamos que contact e call center é um setor formado por empresas que trabalham com terceirização de serviços.

As péssimas condições para o trabalhador que Temer deseja implantar só serão aceitas por pessoas que já vivem no limite da dignidade e da miséria humana. Por pessoas que encheram-se de dívidas, de vícios ou de medo. Não só que sejam emburrecidas e desinformadas pela mídia. E as empresas onde é explicito o emprego de processos de uniformização de pessoas e onde a produção é o que menos importa (senão se empregaria métodos robotizados, que dão mais resultados) trabalham para a elite oculta por trás do Governo para viabilizar essa necessidade do capitalismo de garantir emprego e formar consumidores.

São essas companhias verdadeiros campos de concentração, que de quebra contribuem com a redução da população do mundo, outra meta dos condutores do capitalismo. Gays e lésbicas convictos não se reproduzem. É grande o natimortismo, as malformações pós nascimento comprometedoras e o número de abortos dentre as gestações de drogados e fumantes. Não é de se esperar que idosos, ainda que férteis e potentes, venham a engravidar. O mesmo vale para deficientes físicos do tipo que mais se vê nessas empresas. Parece haver humanitarismo, mas é gerência, é controle de massas.

Essa manipulação da sociedade é demonstrada da forma mais didática possível no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Adquira! Na próxima postagem demonstrarei a faca de dois gumes que acua o consumidor que necessita ligar para um contact center ou que recebe ligação de um call center.

O desemprego não é só o maior medo do trabalhador, é também do patrão. Pois, o trabalhador com o seu salário na mão vira consumidor. E consumidor é que faz o patrão ganhar dinheiro. Contanto, não deve o trabalhador se sujeitar a nada, pois, para que ele tenha o poder de comprar, haverão de o empregar noutro lugar. Basta querer trabalhar. Façamos, então, o efeito manada funcionar ao inverso: com pessoas que se negam a se submeter à qualquer salário e à qualquer condição de trabalho influenciando outras que fariam diferente disso por basearem-se em suas necessidades e em seu estilo de vida. Com essa orientação em funcionamento, pode até a corja governista aprovar a reforma que quiser, pois, duvido que ela dure muito tempo, por falta de colaboradores. (A.A.Vítor)

Como funciona o marketing de engenharia social

Os marqueteiros de comportamento são muito requisitados para resolver as demandas de políticos e empresários quando estes precisam resolver impasses junto à população. Pretendo criar com esta postagem uma série que demonstra caso a caso como funciona a cabeça desses marqueteiros, bem como esse tipo de marketing.

Veja a situação descrita abaixo, tão corriqueira no MOVE de Belo Horizonte.

Se você utiliza em BH um BRT (ônibus que possui pista especial e os passageiros os pegam de dentro de cabinas específicas), tanto faz você passar pelo corredor da Avenida Antônio Carlos quanto da Av. Cristiano Guimarães, você vai se defrontar com cenas do tipo: Pregadores evangélicos passando o sermão até para quem é ateu, pedintes exibindo feridas cada uma mais cabulosa do que a outra, supostos ex-viciados tentando extorquir dinheiro em nome de Deus para ajudar supostas casas de recuperação e, principalmente, vendedores de água mineral, biscoitos, balas e outras guloseimas estraçalhando com o direito ao sossego que achamos que temos. É eles entrarem que durante alguns minutos o sossego acaba e a dificuldade para se movimentar dentro do ônibus, que já é grande, pois sempre andam lotados os veículos, amplia.

O que mais incomoda não é o fato de entrar vendedores mal vestidos e por vezes mal encarados e abusarem da inconveniência, o que mais incomoda é eles terem que falar, antes de vender, algumas palavrinhas que eles acham que são tocantes e que vão arrancar alguns vinténs na base da comoção do público. Como se a população que utiliza ônibus tivesse com toda a sua vida resolvida, sem problemas e com dinheiro sobrando para comprar bala mesmo quando não tem a menor vontade de fazê-lo.

Isso já virou um caos. Há bastante reclamação contra isso na Prefeitura de BH. Mas, e o cacife que prefeito, fiscais e policiais não têm para resolver a questão do jeito que tem que ser? E a questão não se resume a esse incômodo aos passageiros. Vai mais longe. Os ambulantes cabulam a passagem para invadirem as estações; oferecem produtos sem taxação, sabe-se lá se sem qualquer tipo de assiduidade também; tomam a vez de lojistas registrados no fisco; inspiram trabalhadores a abandonarem o parco emprego que possuem para aventurarem-se a vender bebidas, salgadinhos e doces. Não dá para negar que há, de leve, um abalo na economia local com esse movimento.

Agora, suponhamos que o prefeito resolva mostrar serviço, perceba que embora pareça que haja um alívio empregatício nessa boquinha, pois, os baleiros “poderiam estar cheirando cola, assaltando, mas não: estão trabalhando honestamente“, mas no fundo há mesmo é um tamborete para se sentar por pouco tempo, pois vira e mexe aparece baleiro novo no pedaço e outros somem, e contrate um marqueteiro de formação de opinião para inibir o processo. O que cairia feito um raio na cabeça desses construtores de psicologia social?

Primeiramente eles convocariam a grande mídia para fazer um terrorismo informacional. Uma epidemia regional assustadora fictícia seria criada. A população ficaria apavorada e faria de tudo para se sentir protegida de acometer-se da tal peste. De tanto ver na TV, ouvir no rádio e ler nos jornais e revistas sobre gente supostamente estraçalhada supostamente devido à doença, até tomar placebo ou veneno com o nome de vacina ela toparia.

No auge do apavoramento populacional, naqueles quadros telejornalísticos em que os âncoras entrevistam personalidades, coisa que em BH o MGTV da TV Globo manda muito bem, um secretário municipal ou estadual da Saúde apareceria para orientar a audiência. Entre as falas dele apareceria o mote: “pesquisas comprovaram que a principal forma de contágio dessa doença é o contato com comida estando com as mãos sujas“. E ele ainda daria exemplos: “É muito comum as pessoas comerem nos ônibus certos produtos alimentícios que elas encontram à venda. As estatísticas mostram que as lotações e outros ambientes de aglomeração de pessoas são repletos de peças em que se põe a mão e nelas se dá um contágio. Pode ser o assento, pode ser o corrimão onde elas seguram quando estão em pé. A simples circulação do ar dentro do ônibus pode levar poeira para as mãos e outros pontos do corpo. Aí mora a oportunidade para esse poderoso vírus penetrar na corrente sanguínea de alguém por meio da ingestão de alimentos.

Disso nasceria um boicote aos ambulantes, que só terminaria quando estes não mais circulassem com seus produtos. E não só dentro dos BRT. O lobby empresarial que assessoriaria o prefeito daria uma festa pública. E a questão estaria resolvida. E ai daquele que aparecesse com a ideia de instalar pias de lavabos nas estações.

Coisa desse tipo (problema-tensão-solução) está por trás da farsa da Carne Fraca ou da proibição da Vaquejada. Podemos discutir outras manobras sociais se me permitem!

Jornalistas dão as notícias produzidas para o jornal vender e não as que você precisa saber

Você não precisa de âncora de telejornal para te dar notícias porque você não precisa de notícias. Não precisa mesmo. Se anunciarem para você que o José Wilker faleceu, a primeira coisa que você fará é procurar em uma região do seu cérebro o registro de onde você conhece essa pessoa e resgatá-lo. Por você conhecer ou já ter ouvido falar dela é que será acionado em você o interesse de saber mais a respeito da morte dela, do contrário você passaria pela sala sem dar a menor atenção.

E, no exemplo, caso você seja abduzido pela TV você perceberá que conhece o falecido porque assiste telenovelas, do contrário não o conheceria. Constatarás que construíram uma celebridade, um local para essa celebridade ser levada ao conhecimento de muitas pessoas e meios de levar pessoas a celebrar esse local. E que é só por isso que o esquema alavancador de atenções funcionou. O lugar, no caso: a televisão. Aqueles que não foram captados por essa técnica de persuasão estão fora do círculo dos que darão importância para qualquer informação dada pelo âncora do telejornal do veículo de comunicação. Para esses a notícia exemplificada sequer existe. Existiria para eles também se ela fosse de importância cabal para qualquer pessoa, independente dessa ter sido capturada por qualquer processo. Com mensagem importante acontece isso.

Tá, e as outras notícias? O âncora não dá só esse tipo de notícia, ele também passa outras informações. Aí, pergunto para você: consegue citar alguma das que são programadas para ele dar que inexoravelmente convença de que precisamos mesmo dela? E, mais ainda, que tenhamos que tomar conhecimento dela por meio do âncora do telejornal? Não. Suponho. Para entender isso, vamos falar do liquidificador. Como? Do liquidificador? Aquele eletrodoméstico que tenho na cozinha? Sim. Ele mesmo. Ele serve para eu explicar minha tese.

Já ouviu falar das viagens espaciais? Por que elas são feitas? Qual a importância que elas têm para você e no que elas te ajudam? É difícil dar uma justificativa, não é? Parece que gastam aquele rio de dinheiro à toa. Como disse o Elton John em música: “Eu não sei explicar para que toda essa ciência, mas sei que é minha semana de trabalho que paga“. E todos nas nações que possuem programas espaciais – para dizer a verdade até nas que não possuem – precisam contribuir para esse capricho arrogante.

Desafiar o deus que os próprios progressistas construíram, demonstrar superioridade de nação sobre nação, curtir uma aventurazinha pelo espaço sideral e inspirar produções cinematográficas e literatura de ficção científica parece ser a utilidade das explorações do espaço. De prático parece que não tem nada. A não ser, é claro, que essa história não esteja sendo devidamente contada. A não ser que tenha um pormenor que não sabemos. Coisas como levar material daqui da Terra para outros lugares no espaço, a fim de providenciar uma fuga de uma elite para lá devido a uma hecatombe por vir; quem sabe: sustentar alguma civilização extraterrestre em algum desses lugares.

A gente pensa que não há outro planeta habitável na nossa galáxia ou que na Lua não existe água ou ar porque nos é chegado assim na forma de notícias. Dadas por esse mesmo pessoal do jornalismo. Depois é que estas vão parar nos livros que temos que dar fé por não termos a menor condição de provar algo contra. Nós apenas rebatemos o que nos dizem. Nós não temos condições para ir além da estratosfera e verificar o que dizem. Nem material e nem financeira. E ver de perto é que tem que ser feito para se dar crédito. Maldito o homem que acredita no homem, não é? Mas, o papel do reles contribuinte é dar fé sem questionar, não é? A resposta que vai ser considerada certa em um exame é a que os donos da verdade mandam te dar e pronto! Se você errar não passa na escola, no concurso, sabe lá se você vai ter emprego caso não concorde com a verdade estabelecida.

Então, essa volta toda foi para eu dizer para você que existe sim uma justificativa para a pergunta que eu fiz: “Qual a utilidade da exploração do espaço“. E não é uma justificativa, a que eu vou mencionar, do tipo que você tem que acreditar sem poder comprovar. Pelo menos diretamente não depende da sua boa vontade de constituir crença. No caso, mais uma, né?

O liquidificador que você tem na cozinha, caso você seja um ser humano médio, só foi possível de estar no seu armário e te servir quando você precisar dele graças aos projetos espaciais. Precisavam resolver um problema para que fosse possível as viagens tripuladas. Dizem! Um problema logístico de compartimento para a alimentação e mecânico de consumo dela. A quantidade de alimento a ser levado nas naves que carregam pessoas tem que ser compatível com a disponibilidade de espaço e de peso para armazenamento, além de ser possível a utilização pelos astronautas do habitáculo, considerando as limitações do traje espacial. O processo de defecação também requer especialização. E como! Precisaram inventar algo que tornasse o alimento líquido ou pelo menos pastoso. Logo apareceu o salvador da pátria, o qual chamaram de liquidificador.

É claro que você entendeu o questionamento implícito que eu coloquei nessa justificativa e com certeza está prestes a apresentar suas questões. Como este texto não é interativo e você não vai usar os comentários para que os outros que lerem também discutam ou saibam das questões, eu farei tudo.

Colocar o liquidificador no mercado como uma invenção que só foi possível graças às expedições espaciais que as populações ajudam a pagar sem saber o retorno que dão pode justificar a causa do gasto abundante de dinheiro. Exceto se pensarmos: eu moro na Terra, não preciso me trancar em um cúbico e ter dificuldade de locomoção para comer. Posso comer até pelado e não preciso preocupar com espaço e peso na minha residência para guardar o que eu for comer. Aliás, eu não preciso sequer de formar uma dispensa e guardar mantimentos nela. Faço isso porque fui institucionalizado a fazer.

Outra questão é: não preciso preocupar com a minha digestão. Se eu tiver que cagar mole ou duro (não resisti à chulice), meu banheiro ou meu vaso sanitário é compatível com o que vier. E o sistema de saneamento também. Para que eu preciso de liquidificador se não preciso de comida liquefeita? Por que não economizar esse dinheiro e continuar não concordando em ter que pagar essa paranoia científica de levar gente para o espaço?

Fico feliz se você chegou a essa conclusão. Se é que leu até aqui! Mas, se fores um ser humano médio, há de concordar que ainda assim tens um liquidificador em algum lugar na sua cozinha. Não tem? Isso anula todos esses argumentos. Como pode? Se acalme, acho que tenho a resposta para isso também.

Precisam trabalhar a sua cabeça para que você encontre a necessidade e a aceitação para usar os artefatos que vira e mexe eles inventam. Acham que será vendável, então, precisam lhe criar crença. Por isso eu usei o advérbio “diretamente” quando falei de crença aí para cima. Precisam criar um “way of life“, implantar na psique dos indivíduos colonizados e a sociedade aderir. Tem que haver a sensação de ganho ou de conforto. De modernidade ou de prosperidade. Prosperidade é igual a acumulação de matéria? Muitos acham que sim. Principalmente pastores evangélicos. Condicionados a achar, convenhamos!

Outra coisa que precisam criar é hábitos que só serão possíveis de se satisfazer se houver a presença indelével do objeto que querem instituir. Na nossa história, a partir de então, as pessoas poderão consumir sorvetes, bolos, massas e outros derivados da cultura do liquefeito ou do pastoso. Até então você jamais precisou desses supérfluos. A forma natural de comer uma fruta ficou para o passado. Em pouco tempo, nem mesmo a banana, que ainda tiram a casca e comem, come se faz desde os cavernosos, conservará o formato de ser comida.

E é impossível resistir a essa jogada, pois todos os produtos usados nos argumentos que endeusam o liquidificador são terminantemente gostosos. Não dá para ficar sem eles. Fomos viciados neles. Todo produto industrial tem como premissa principal ser gostoso muito mais do que ser nutritivo. Senão não vende. A maioria nem é nutritiva: falam que é na embalagem, falam que tem aprovação de nutrólogos e do órgão que registra os produtos, mas é porque é tudo farinha do mesmo saco, aparceirados pelo lucro, e ganham com a sua crença e com o seu consumo. Aonde que refrigerante seria um produto aprovado por órgão de saúde se este for mesmo sério? Hein, Anvisa? Cadê a OMS nessa questão? É por isso que você tem um liquidificador à sua disposição na sua cozinha. Você é facilmente institucionalizado pelo sabor. Você, eu e todo ser humano que mora no Ocidente pelo menos. A instituição do sabor alavanca o capitalismo. Eu discorri sobre isso no livro “Os meninos da Rua Albatroz“.

Bom, uma coisa é certa: tudo que é gostoso é ruim. Como assim? Você já procurou saber o mal que o refrigerante faz? E não é só o refrigerante, também o chocolate, o sorvete, a pizza, os biscoitos recheados ou não, a bala, o doce, o pastel. Tudo isso é gostoso e faz mal para a saúde. E em pouco tempo. São eles os maiores responsáveis pelo câncer, pelo diabetes, pela dificuldade de os aidéticos se virem livres do vírus que os matam. Açúcar, glúten, aspartame, dioxina, flúor, sódio, acidulantes e outras coisas é que derrubam o sistema imunológico humano. Sem essas coisas: sem flavor refrescante, sem o sabor que vende e que no slogan é “que alimenta“. E também: sem saída da prateleira do supermercado.

E a comida pastosa ou liquefeita facilita ainda mais a absorção desses “desnutrientes” pelo organismo. Aí eles dizem: “Não tem nada não, graças às viagens espaciais podemos contar com equipamentos de ressonância magnética, sondas, chapas de raio X, tomógrafos, radioterapia, isso tudo cuidará de curar as pessoas, olha que maravilha!“. Mas é mentira. Nada disso, nem os remédios ou coquetéis, te livra realmente de um mal desses e quando livra causa outro, afeta outro órgão que pode estar sadio. E sem contar que essas doenças nem existiriam não fosse o avanço tecnológico que precisam inventar costumes e necessidades para justificá-lo. A gente sai da linha de defesa que a natureza nos disponibiliza e desajusta o organismo. Baixamos a guarda dele, nos colocamos à mercê de doenças que se aproveitam do corpo acidificado. Isso eles não gostam nem que falam ou que escrevam.

A gente tem que crer que é a evolução do homem que fez aparecer novas doenças e pronto. Quem nos cria crenças do tipo tem diploma, estudou em escola de medicina credenciada, realizou pesquisas, ganhou Nobel, é reconhecido pela ONU e por outras instituições norte-americanas e o que mais for preciso para criar convencimento à base de extorsão psicológica. Ou seja: o homem evolui para a imperfeição, já que não muda sua anatomia desde que surgiu e adquire novas doenças. De forma alguma a culpa é do progresso em nosso benefício.

Continue curtindo minhas postagens. Eu sou o A.A.Vítor, autor do livro “Contos de Verão: A casa da fantasia“, no qual pode ser encontrado mais dessas coisas. Na forma de conto, ok? Adquira!

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