Amor evitado nas novelas

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Voltava eu do trabalho em companhia de uma loirinha, cabelo curto bem reluzente, olhos azuis. Corpuda. Mais baixa pouca coisa a mais do que eu. Vestia calça jeans e blusa branca de botão. Abraçava a bolsa tiracolo. Me vi na companhia dela desde as escadas da Galeria Ouvidor, rumando para a rua São Paulo. Havíamos entrado na galeria para ela comprar alguma coisa. Quando atravessamos a porta da galeria para atravessar a São Paulo rumo à Praça 7, ela viu de longe, na calçada da Avenida Amazonas, uma morena de vestido azul e cabelos longos soltos. Acenou para ela a cumprimentando à distância. Daí ela me disse que aquela era uma amiga dela. E fez a ela um enaltecimento exibindo um semblante de satisfação em tê-la visto, como se isso a tivesse submetido a lembranças efêmeras.

Eu deduzi então que fossem ou tivessem sido elas companheiras um dia. Ela respondeu assim: “Como dizem na novela: a gente era feliz sem importar se a gente é homem ou se a gente é mulher”. E em seguida quis saber minha opinião a respeito.

Eu disse pra ela que precisaríamos sentar para eu dar a minha opinião completa. Ela entendeu o convite. Tinha tempo, então, paramos num dos bares no final da Av. Amazonas. Seguíamos em direção à estação central do metrô.

Eu estava sentindo uma atração por ela havia um tempo. Então, larguei da morosidade de sempre e fui logo viabilizando a cantada. Eu sabia que a situação era um pouco ruim por causa do relato dela, mas eu não tinha dúvida de que ela jogasse nos dois times.

Eu disse para ela que eu achava que as pessoas deviam chegar à conclusão de que é ou está sendo feliz por elas próprias. Sem depender do que ensina a dizer ou a pensar, por exemplo, uma novela. Nem sempre, a gente determinar que está sendo feliz tem a ver com gênero sexual. Se você está se sentindo bem em um maravilhoso carro que você conseguiu comprar, no que essa felicidade ou esse momento feliz depende de você ser homem ou mulher?

Disparando o que se passava em minha mente eu fui mais longe.

Veja, eu sinto uma atração enorme por você. E eu sinto isso quando olho para esses seus olhos azuis e esse seu jeito simples de ser, de me aceitar como um amigo. Tanto seus olhos, quanto esse seu jeito, poderiam pertencer a um homem. Portanto, para eu sentir essa atração por você independe de você ser uma mulher e eu um homem.

E você me deu essa oportunidade de sentar a só com você para discutirmos um assunto que facilita eu dizer isso. Você é pelo menos trinta anos mais nova do que eu. No entanto, pode ceder ao meu assédio e isso não fará a menor diferença para você. Ambos estaremos pensando no que estamos vivendo, se está sendo bom.

Se eu fosse me orientar pelo que diz a novela, eu nem arriscaria a dizer o que estou dizendo, pois, a novela ensina, como padrão, que os amantes devem regular na idade, na cor, na religião, na cultura, na condição financeira. Só dizem coisas diferente disso, só incentivam relações mais díspares ante a esses preconceitos, se algum patrocinador estiver com a intenção de patrocinar determinado tipo de casal e investiu na novela para fazer a engenharia social de aceitação.

Da mesma forma fazem com a sexualidade. E por não haver naturalidade no comportamento das pessoas que se submetem à telenovela e copiam o que veem nela, acabam por experimentar infelicidade, pois, haverá um tempo em que o transe passará. Principalmente quando outra novela aparecer, outro assunto passar a ser discutido e o anterior deixado de lado, se não houver quem se interesse que seja mantido em evidência.

A loirinha se embriagou com o mix de emoção que ela experimentou. Surpresa, admiração, porre de conscientização, vaidade por receber elogios, tesão. E eu não quis perder tempo e nem correr o risco de deixar escapar um flerte por falta de ação. Nada de deixar nenhum dos ânimos esfriar. Era visível que era ela naquele momento uma presa fácil. Toquei-lhe, com carinho, o braço direito na altura do ombro. Ao certificar que ela não fez objeção, trouxe ela pra mim. Foi assim que começou esse namoro do tipo que excluem nas novelas: amor sincero.

Adaptado de um capítulo do livro “Contos de Verão: A casa da fantasia“, que expõe alternativas de desenvolvimento de relacionamentos.

Desmantelando políticas de redução populacional: Apresentação

O capitalismo avança selvagemente pelos continentes, escravizando populações com um modelo social baseado na absorção e manutenção de costumes torpes, que viabilizam a prática do consumismo inconsequente.

Nisso, enormes quantidades de recursos naturais são demandadas para satisfazer produções que irão abastecer os mercados de consumo e providenciar para que o consumismo possa ser praticado e a obtenção do lucro, que é o grande combustível do capitalismo, tome forma.

Consta que para que o modelo permaneça estável é necessário que haja um equilibrio na quantidade de pessoas que se enveredam em negócios para prover de produtos e serviços os mercados; de trabalhadores a buscar nessas empresas o dinheiro para a prática do consumo que cadencia também o seu sustento; de segurados do Estado, que apesar de não mais participarem ativamente do Trabalho, são consumidores dos mercados comuns e ainda de mercados específicos, para os quais existem empreendedores a explorá-los. É preciso também moderar o número de dependentes da população ativa, como infantís e escolares, e de desocupados, pessoas que mendigam ou que se voltam para a vagabundagem, não contribuindo para a arrecadação de impostos que faz girar a engrenagem do sistema, e praticando o consumo de forma clandestina, muitas vezes livre de arrecadação, em locais onde existe a figura do comerciante e do trabalhador informais, que também precisam ser eliminados.

O canibalismo que descreve essa necessidade de controle populacional do capitalismo vai mais longe, pois, entra em cena a necessidade de espaço para assentar as pessoas que participariam do sistema e para a construção de habitações para elas e para os empreendimentos.

Essa ocupação põe em risco a existência em número natural de animais improdutivos, os selvagens, e animais de consumo. Espécies inteiras terão que ser dizimadas, o que já acontece com o crescente nascimento de proles inférteis, devido à manobras humanas, algumas verificadas em rios por pesquisadores londrinos. A parte própria da zootecnia sofre golpes em seu consumo, como o enquadrado recentemente no Brasil  na Operação Carne Fraca, para que a população deixe de consumi-la e assim a desocupação de espaço possa ser operada.

Além das táticas estipuladas para a retirada de animais da face da Terra, há outras que visam reduzir humanos. O Fator Guerra para causar mortes em larga escala e necessidade de reconstrução de nações não pode mais ser empregado devido ao crescimento intelectual e senso crítico da humanidade, além de vazamentos de informações que chegaram ao grande público. Por isso, táticas mais subliminares foram criadas para cumprir o objetivo de causar mortes ou evitar nascimentos, sem que os povos desconfiem de se tratar de gestão populacional.

Retirado do livro “Os meninos da Rua Albatroz“, esta série irá discorrer sobre as estratégias descritas abaixo.

  • Investimento em grupos terroristas para realização de atentados.
  • Investimento na legalização do aborto.
  • Campanhas de vacinação.
  • Corrupção da sexualidade.
  • Administração na sociedade de alimentos e remédios alopáticos industrializados para o fim de adoecimento e de calcificação do cérebro.
  • Aplicação de flúor na água potável.
  • Investimento em epidemias.
  • Investimento em doenças sexualmente transmissíveis, neurodegenerativas ou causadoras de imunodeficiência.
  • Investimento em alteração do clima.
  • Investimento em tragédias.
  • Investimento em guerras civis e rebeliões concentradas.
  • Investimento em métodos contraceptivos.
  • Investimento em sexo virtual.
  • Destruição da família e da instituição do casamento.
  • Ecumenismo.
  • Investimento no consumo de drogas e álcool.
  • Investimento em movimentos sociais, incluindo o machismo e o feminismo.
  • Corrupção de hábitos.
  • Emburrecimento e infantilização de adultos.
  • Sabotagem de políticas sociais.
  • Enaltecimento do racismo.
  • Uso de armas psicotrônicas e perturbação sonora por meio de veículos automotivos.

Todas essas táticas e outras mais são visíveis de estarem em plena vigência no mundo e aparecem nos jornais em análises propositalmente deturpadas, mas, aqui no blog, como também no  livro citado, você obterá informações que lhe ajudarão a pensar fora da caixa e a se defender de estar entre os que serão eliminados.

Tentando popularidade sem grass marketing

Até que alguma coisa em matéria de astroturfing, ou seja: espalhar uma mentirinha valiosa pra ver se cola, se o povo engole e repassa, a gente faz. Mas, nada comparado com as grandes companhias, que podem pagar até a Rede Globo pra espalhar suas lorotas marqueteiras. E, aos trancos e barrancos, meus veículos de comunicação computam cerca de 100 visitantes por dia, contagem independente da duvidosa contada pelo Google Analytics gratuito, e minhas ideias e meu trabalho ficam conhecidos de certo público. Se não atraio anunciante ou se não vendo meus livros, pelo menos faço brotar na mente de quem consigo submeter aos meus textos um modo de pensar fora do que querem os manipuladores da sociedade. E isso me faz contente, pois, me vejo alfinetando quem eu gostaria de alfinetar. Plantando a semente da insubmissão: “pra que se contentar em ser só consumidor ou só contribuinte, faça você também e só consuma o do outro se o outro consumir o seu reciprocamente”. Fazendo isso sem que eu possa ser declarado como um agente influenciador de massas contra o sistema.

O grass marketing, aquele marketing próprio da internet, com o qual se alcança muitos adeptos para uma causa explorando-se a ingenuidade dos internautas e sua predisposição para aceitar que toda opinião que aparentemente é compartilhada por muitas pessoas é verdadeira e está na moda discuti-la, é responsável por fazer famosos muitos blogueiros, youtubers, twiteiros e facebookers.

Consiste esse tipo de marketing em levar informação falsa ao público de um segmento de midia, não só internet, e contar com o efeito manada para fazer valer o objetivo de reunir em um perfil ou uma página de rede social, um blog ou um canal do Youtube, no caso da internet, um número grande de seguidores que possibilita almejar um bom faturamento com publicidade e fazer de um hobby um emprego.

É claro que os canais na internet onde se pode disponibilizar conteúdos oferecem, na surdina, sem parecer que isso seja verdade e sem responder às acusações, esse trabalho, manipulando seus bancos de dados para produzir falsos números de seguidores, visualizações, joinhas, comentários, compartilhamentos. É só dar uma graninha pra eles pelo serviço ou contratar contas premiuns. Você não acredita que clipe de Fulano teve mesmo bilhões de visualizações ou que Cicrano, que nem famoso é, tem milhares de seguidores no Twitter e no Facebook, acredita?

Só mesmo quem faz administração total de um site e faz questão de acompanhar por meios orgânicos a movimentação conseguida nele  é que consegue entender como essas popularidades biônicas que a midia injeta para a população acreditar e repetir é picaretagem.

Mas, verdade tem que ser dita: uma mentira dita muitas vezes e de formas diferentes vira verdade. O Cristiano Ronaldo pode até ganhar mesmo o dinheiro que difundem, mas, se não fosse o grass marketing feito pelo lobby do futebol ele não ganharia sequer o que realmente ganha. Se repetem tanto na mente do público que o cara ganha milhões, que foi vendido pro time tal por outros absurdos milhões, tendo a midia específica falando o nome do cara durante todo o jogo em uma partida que tem a sua participação, até quando ele não pega na bola, quem que seja alienado bastante por futebol que não vai querer ir ao campo para ver esse cara ao vivo? Quem desse tipo que não vai ver a propaganda com o ídolo dele na televisao todas as vezes que ela passar? Ou a participação dele num filme ou num clipe de um rapper qualquer? Quem assim que não vai comprar repetidas vezes o produto ou o serviço que estiver sendo associado à imagem desse jogador?

Portanto, não me incomodo de ter a baixa popularidade que tenho, pois, é totalmente normal e não difere de ninguém que nunca quis pagar para ser popular. Afinal, eu só pagaria por isso se eu tivesse um produto massivo para oferecer à compra a quem me visitasse. Livro é o que tenho e alavancar um grande público para vender-lhe livros, tendo gastado uma grana boa com propaganda, é jogar dinheiro fora. Melhoras em matéria de leitores tem havido, mas, ainda não ao ponto de merecer investimento em grass marketing. Basta usar a técnica gratuitamente mesmo. Se colar, colou!

Vire leitor para ser respeitado como eleitor

livros

O grande aliado da grande mídia do Brasil e consequentemente dos políticos é o fato de o brasileiro não ler ou ler pouco. Há muito que os dominadores das sociedades capitalistas chegaram à conclusão de que se tirassem do indivíduo o hábito de ler e ainda substituisse nele esse hábito pelo de dar atenção para mídias sonoras e de audiovisual, como o rádio e a televisão, se conseguiria moldar-lhe a forma de pensar, destruir-lhe o senso crítico e colocá-lo bem suscetível à mudança de comportamento graças ao poder de hipnose que as mídias eletrônicas têm sobre o cérebro humano. E ainda fariam isso remotamente, o que baratearia o processo.

A instrução em mídia eletrônica, principalmente a audiovisual, é programática. Ela tem o poder de programar o raciocínio a que se chega quando exposto o senso analítico de alguém a um produto dessa mídia. A informação falada sai didática, associada a uma pessoa de verdade, que é quem a injeta no ouvinte. A qual recebe o reforço de elementos visuais e textuais, que são enriquecidos com efeitos de transições entre imagens e outros recursos que a edição de vídeo permite, para distrair ou para prender a atenção de quem se submete ao produto. As defesas do subconsciente para não aceitar doutrinação vão a zero nos indivíduos não treinados para se defender dessas estratégias.

Já com o texto puramente escrito isso não acontece. A informação é impressa nas folhas de papel e tudo com que o captador dela pode contar para entendê-la é a sua leitura e a sua interpretação. Ele depende dele próprio para assimilar o que quer transmitir o texto. Tem que se virar. A não ser, é claro, quando permitimos que alguém leia para nós e nos dê a sua interpretação.

Sendo assim, por ser passivo, o livro não é bom como indutor de raciocínios, porém, é bom como despertador deste. Por isso é que a mídia livro é poderosa e preocupa os manipuladores da sociedade a população voltar a aderí-la como nos tempos em que as demais mídias não existiam ou não eram populares. Detalhe sobre a imprensa: os jornais e revistas, que contam com recursos de imagem misturados ao texto, conseguem manipular opinião com mais eficiência do que os livros, mas, bem menos perigosamente do que as mídias eletrônicas. Portanto, uma leitura neutra, livre de indução e apta a ser de grande utilidade para o leitor, só reside em livros.

O livro foi a primeira grande mídia que o homem experimentou. Tanto é que até hoje o que dá importância através dos tempos a um homem é o fato de ele ter deixado para a posteridade um livro. E tanto é que o maior instrumento de orientação da conduta humana é um livro: a Bíblia. Que ainda que hoje se possa encontrar o instrumento nas mais variadas mídias, ninguém abre mão de ter a versão impressa em casa e procurá-la quando quer consultar algum versículo.

Disseram que o livro de papel ia acabar. Logo quando o CD-ROM apareceu. Vinte anos se passaram e cadê o CD-ROM? Não foi falsa previsão e sim má intenção da indústria que conspira contra as sociedades. Se nós tivéssemos acreditado no que diziam para que déssemos fé, aí sim a intenção deles de acabar com o hábito da leitura prosperaria. E olha, esse papo de que acabar com o papel ajuda a ecologia é uma verdade relativa e não passa de estratégia para corromper o gosto pelo livro impresso. Migrando a literatura para os dispositivos eletrônicos se está transformando o silício em equipamento que gasta um bom tempo para ser reciclado e espalhando o câncer nos vegetais e nos animais com a alta emissão de radiofrequência.

A leitura está de volta. Você está lendo quando utiliza as redes sociais para se comunicar. Lendo e escrevendo. Está lendo quando acompanha as legendas de um filme no cinema. Está lendo quando acessa um blog ou uma matéria de reportagem em um site. Está lendo em muitas situações, entre elas quando se vale de placas de sinalização ou escolhe produtos na prateleira do supermercado ou se orienta pela bula de um remédio.

E “Eles” continuam conspirando. Te dão muitos vídeos na internet para você optar por eles; te dão músicas; te dão audiobook; te dão aplicativos para celular. Todas essas mídias têm o percentual de controle deles, têm a maquinação que vai diretamente para o cérebro desprotegido, que qualquer meio eletrônico proporciona. Parece ironia, mas o PDF que eles popularizam sob o nome de e-book serve para desencorajar você de buscar o poderoso livro impresso. A frequência medida em hertz da tela de seu computador, de seu tablet ou de seu smartphone cansa a sua vista e te distrai. Você sofre hipnose com isso e não consegue entender bem o que lê se o texto não for curto como os encontrados em blogs e sites. Dão uma volta nos conspiradores aqueles que agradecem pelo livro gratuíto ou barato em forma de PDF e vão a uma copiadora imprimí-los para ler em papel.

Tá na hora de fazermos a engenharia reversa. Seja um adepto da volta do livro versão papel. Una-se a uma legião de pessoas que já faz isso. Olhe à sua volta, por onde você for irás constatar que as pessoas já sabem do bloqueio que os poderosos da sociedade fazem no cidadão para que ele não busque ler livros. E cada vez mais, conclusões diferentes e versões novas a cerca de muitos assuntos saem da boca de pessoas comuns para contestar o que a grande mídia, particularmente a eletrônica, tenta encobrir usando os recursos da multimídia para maquear a informação. Isso só está sendo possível porque as pessoas estão lendo. Leia também!

A corrupção por trás do veganismo

Dos grandes movimentos culturais que arrancaram e ainda arrancam adeptos, nenhum deles é espontâneo, apesar de assim ser veiculado. Todos eles foram pensados em institutos de pesquisas sociais, como a Escola de Frankfurt e o Instituto Tavinstock, para atender demandas lhes solicitadas ou simplesmente para aplicação junto às massas, a fim de desestabilizar sistemas estáveis, o que gera consumo, ou fazer experimento social, cujos resultados pudessem ser utilizados para cumprir algum objetivo, que mais tarde pudesse ser solicitado. Quem muito solicita esses trabalhos desses institutos são as empresas e os governos.

As informações que recebemos é que são responsáveis por nossos atos. E as recebemos hoje em dia através dos grandes veículos de informação. Os quais trabalham sob demandas que lhes facultam receitas. E as atitudes que eles tomam são inteiramente cegas. Eles não se importam com o efeito que terá a absorção pela grande massa da informação que eles propagam.

Por causa da natureza do homem de querer ser poderoso ante a um grupo e da natureza dos grupos de terem que ser amardilhados para que possam ser conquistados, a informação despejada na sociedade para atingir objetivos tem intenção duvidosa. Quantos de nós sabem diferenciar quando uma informação informa de quando ela viabiliza engenharia social? Quando ela noticia e quer apenas que saibamos sobre algo e quando ela quer moldar nosso pensamento e mudar nossos costumes e comportamentos?

Vegano

IMAGEM: BeefPoint

“PESQUISA APONTA QUE VEGETAIS SÃO MAIS EFICAZES DO QUE CARNE”. Essa manchete foi veiculada em um veículo de comunicação que atinge um grande público. Entusiasticamente passada, a mensagem de que comer vegetais dá mais dinamismo ao metabolismo humano e reduz a glicemia deixa qualquer um pronto para se transformar em vegano. Olhando desatentamente, um indivíduo pode dar crédito à notícia só por conter a palavra pesquisa na sentença. Ele não vai primeiramente procurar saber mais sobre isso. A pesquisa pode não existir ou ser uma fraude. A pesquisa pode ser idônea, mas, o fato que ela reporta pode ser verdadeiro apenas dentro de um determinado ponto de vista, que pode não encampar muita gente, tornando inefetivo ou desimportante o resultado. Podem estar apenas tentando convencer pessoas a abandonarem o consumo de carne. Que é o verdadeiro propósito no caso.

Razões para quererem que as pessoas parem de comer carne existem muitas. A começar pela ampliação esmagadora dos negócios no campo hortifrutigranjeiro. Ou da assimilação dos transgênicos e da alimentação artificial, que é toda feita à base de desidratação de vegetais e satisfaz a política do Codex Alimentarius do Clube de Roma.

Recentemente vimos um episódio citando despejo de carne estragada no mercado nacional e de importação, que gerou, inclusive, estranhamente às pressas, uma operação da Polícia Federal batizada de “Carne fraca“, que visava responsabilizar e punir frigoríficos brasileiros, envolvendo até a marca veiculada pela JBS, uma das maiores empresas do ramo no mundo. Empresa brasileira que em sua história fez o contrário de muitas outras, trazendo para o seu portifólio marcas consagradas no mundo, que nasceram em solos imperialistas, como a Swift.

Quando essa notícia apareceu, a bomba que estourou eu acreditei que estivessem querendo com ela apenas tapar os acontecimentos da política. Depois eu migrei minha desconfiança para quererem minar a qualidade da carne brasileira, que ganhava o mercado internacional e andava incomodando muita gente graúda.

Mas, quando os empresários da organização se meteram a fazer, sem estar presos e sem sofrer pressão para fazer, delação na Operação Lava Jato, colocando o Governo Temer em cheque e oferecendo ao público o que este esperava, a cabeça de Aécio Neves, amadureci mais meu raciocínio e cheguei à conclusão de que havia mesmo era mais um golpe vindo para indignar ainda mais o povo brasileiro. O desenrolar dos episódios, colocando a JBS nas mãos dos norte-americanos, ex-donos da Swift, fechou para mim o que eu queria descobrir: o golpe era mais um financiamento da Casa Branca para abocanhar mais uma empresa brasileira de porte. Já havia dado “adeus” a Odebredtch, a Petrobrás está a caminho, essa foi a cartada para levar a JBS. Um “viva” pra Eles, pois, são formidáveis na manipulação para alcançar propósitos!

A JBS agora é deles e nós ficamos mais pobres e menos competitivos no capitalismo mundial, enquanto que equivocadamente lavamos a alma, achando que vamos ver o Governo Temer cair – ou pelo menos deixar de aprovar suas reformas, que é mais importante do que simplesmente o governo cair – e que enfim algum político tucano irá fazer companhia para os petistas na cadeia. Quem acredita nessas hipóteses que se prepare para servir pizza, pois, não passam elas de esquetes com grande apelo popular para arregimentar o público. Ninguém irá para a prisão. Pode até ser que a grande mídia vá fazer parecer que um avatar desses foi setenciado ou que cumpre pena. Só não vão dizer, sem qualquer possibilidade de contestação nem pelo melhor dos céticos, onde os caras estão e se em vez de paisagens paradisíacas eles visualizam o sol nascer quadrado toda manhã.

Bem, o texto permitiu essa volta em fatos da política, mas, voltando a falar sobre a suposta notícia com aparência de militância vegana, outro motivo para a população se tornar vegetariana, e que é bastante importante para os mesmos imperialistas que assaltam o Brasil, é a necessidade de reduzir a ocupação de seres vivos de porte do solo terrestre. Por mais imensa que a Terra possa ser, sua área não comporta mais tanta gente vivendo nela, sob regime capitalista, e tendo que concorrer os espaços com outros animais. Animais improdutivos, como os selvagens, já andam cedendo há longos anos o seu espaço. Quer seja através de caça predatória praticada por humanos, as permitidas e as supostamente proibidas, financiadas pelos grupos conspiradores; quer seja por causa de falta de alimento, desastres naturais provocados pelo homem, acometimento de doenças produzidas para assolá-los, também patrocinados pelos conspiradores.

E os animais de corte, que servem de alimento ao homem desde que este surgiu, sentem sua hora chegar. Os espaços e os alimentos que eles consomem intrigam os engenheiros responsáveis pela engenharia alimentar e de ocupação humana. Imaginam um mundo em que vamos todos viver de transgênicos e de alimentação sintética industrializada. No lugar de pastos, celeiros, bretes e outras construções para assentar animais, haverá mais residências e locais para trabalho. Provavelmente sem a presença de cães e gatos. Produtividade ninja de eletrônicos e artigos de moda. É só o que terá vez na fútil vida urbana que se elevará. Maldito new american way of life. Como denomino no livro “Os meninos da Rua Albatroz“: neocolonialismo.

Portanto, vegano, se você acredita mesmo que a causa que te move a evitar comer carne é impedir a matança de animais, saia dessa matrix de comportamento que prepararam para você. Ou, então, desde já rebele-se e falte com a parte dois do plano deles: mova-se contra a substituição populacional de animais. Já imaginou: você milita a favor da notícia da manchete mencionada, todos nós paramos de comer carne, e em seguida aparece você comandando uma legião de ex-carnívoros para combater o objetivo desses imperialistas de matar animais? Em vez de sobrar o espaço dos animais para o império do mal encher de casas, indústrias, arenas, edifícios e hotéis de luxo, vamos ter bois, vacas, cavalos, cabras, cães, gatos, leões, elefantes, girafas em manadas ferozes acabando de vez com a arrogância imperial. Pisoteando em tudo. Só espero que me permitam dar boas risadas antes de me abaterem.

Como eliminar negros da sociedade de maneira politicamente correta

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O seriado de televisão “Planeta dos macacos“, Estados Unidos, 1974, em seu episódio de estréia apresenta a cena em que os dois astronautas intrusos no planeta estão em uma cela, enjaulados pelo chefe do Conselho dos Macacos, Zaius, que tem ânsia por conhecimento e quer os dois vivos para poder extrair deles o objeto de sua ânsia. Por medo de sofrer imposição de cultura estrangeira, Urco, o chefe de segurança pública, quer eliminar os astronautas, mas encontra dificuldades por causa da guarda de Zaius. Urco, então, prepara uma cilada para os astronautas. Ordena que um de seus subordinados deixe a cela destrancada e se posicione atrás de um arbustro, na expectativa de atirar para matar os dois homens por tentativa de fuga. Qual motivo de abate Zaius entenderia e eximiria Urco e seus capatazes do assassinato de suas intenções por ter sido a fatalidade motivo de segurança nacional. Ou seja: procedimento politicamente correto. (Link para o episódio)

Não tenho dúvida de que há uma conspiração agindo no Brasil com o objetivo de tomar posse de suas empresas competitivas mundialmente – como a Petrobrás, que anda sendo fatiada; a JBS, que através de um golpe que envolve a delação dos Batista na Lava Jato passou a ser dos Estados Unidos; ou a Construtora Odebrecht, que já se pode dizer que agora é canadense -, as riquezas do solo do país e, por conseguinte, sua soberania. Completada essa fase de “invadir, pilhar e tomar o que é nosso“, virá a fase de substituição da população. Vão morar a sete palmos abaixo da terra os brasileiros que precisarão ser eliminados; vêm morar nos aposentos deles, fora os casebres, é claro, norte-americanos e europeus médios. Talvez árabes e outros asiáticos de países que participam dos blocos de luxo do capitalismo. Morar e tomar empregos.

Essa substituição populacional será feita obviamente à longo prazo. Os índios, principalmente na Amazônia, já experimentam a dizimação de sua cultura e respectiva adaptação à colonização global. Suas terras já vêm sendo tomadas, mas, ainda não se fala de genocídio tal qual ainda se falará. Algo muito pior do que o massacre ocorrido aos índigenas brasileiros no final da década de 1960, que muitos pesquisadores “fora do subsídio” documentam ter havido participação da CIA na operação.

O que devemos levar em conta é que a redução populacional no Brasil está à todo vapor desde há muito tempo. Paulatinamente, todos as etnias brasileiras são afetadas. Isso se dá imperceptivelmente, pois, um ocasionador de mortandade ou de infertilização de espécimes tem sempre o auxílio da grande mídia, que pertencem os veículos aos invasores ou são sustentados por eles, para fazer os relatos parecerem fluxo natural do progresso e da civilização. Do contrário, a massa suspeitaria da investida conspiratória nociva, se armaria e tentaria evitar o seu massacre ou a sua colonização. Procuram agir, para que a massa compactue com as mudanças feitas contra ela sem ela sentir, de forma politicamente correta.

Um grupo populacional, no entanto, pode ser visto a sofrer agressivamente, mesmo que invisivelmente, esse ataque. O grupo dos negros. A população é feita se submeter a culturas bastantes desastrosas para quem as cultuam. Do hip-hop ao funk carioca, musicalmente falando; do vestir-se maltrapilhado até a banalização do sexo. Do falar de gírias irritantes meticulosamente produzidas para eles falarem ao fato de estarem sempre a se prostrar como excluídos da sociedade e a querer afrontar o branco. Da marginalização por falta de oportunidade de trabalho em profissões que engrandecem, devido à administrada baixa instrução e à defasagem intelectual causada pela baixa auto-estima e pelos interesses típicos dos guetos – como idas a bailes funks, bebedeiras, drogas e arruaças, principalmente as do tipo conduzir veículos com som automotivo ligado com volume ensurdecedor ou o mesmo para aparelhos celulares em locais públicos.

A eliminação de negros ocorre com o advento de brigas entre eles próprios e com os conhecidos abates feitos por policiais ou outras entidades da sociedade, por se comportarem eles de maneira a serem confundidos ou a se colocarem como suspeitos de ameaçarem a segurança nacional. A marginalização do grupo devido ao seu comportamento, modo de se vestir e cultos, faz com que muitos membros vão parar nos presídios. Lá, acabam encontrando a morte. De maneira politicamente correta, como, por exemplo, as planejadas rebeliões em presídio que viram destaque no Jornal Nacional da TV Globo. Ninguém que esteja fora desse grupo reclama ao saber que um negro foi hostilizado e consequentemente abatido pela polícia ou por turmas inimigas quando entra em contato com uma notícia dessas. “Rezando é o que não estavam fazendo“, “pelas músicas que eles ouvem se vê que gostam de violência e de vida promíscua, então, que se fodam, eles é que escolheram“. São coisas do tipo que costumam dizer ao concluir as razões dos fatos.

O segredo é que eles não escolheram nada. Tudo isso é administrado na sociedade. É engenharia social. Existem os canais de absorção dos costumes, das preferências, das palavras de ordem. São as celas com as portas abertas preparadas para fugas. Quais canais de assimilação de informação levam o captador da cultura ao equívoco de se associar a ela e de achar que faz algo espontaneamente, tendo tomado por si só a decisão de fazer. E à ingenuidade de achar que há sinceridade, em vez de maquinação de uma indústria, naquilo que ele se alia. Outros grupos étnicos, religiosos, sexuais e etários passam pelo mesmo. Da mesma forma imperceptível de haver maquinação. E isso se manterá assim até que a agenda dos conspiradores para o Brasil esteja completa.

Leia sobre tudo isso no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Acompanhe mais textos desse tipo aqui no blog nos marcadores neocolonização, substituição populacional, o objetivo da cultura de massa, American Way of Life.

Telecinese: Produto de comunicação com espíritos?

Tenho um interesse muito grande em comprovar para mim mesmo a existência e respectiva explicação para fenômenos sobrenaturais que constato ou que venho a saber da ocorrência, tendo sido verdade ou não a informação. Isso para mim é uma espécie de obsessão, que trato como hobby. E não tenho vergonha de expor minhas faculdades mentais quanto ao que especulo, por isso, já que tenho este veículo para expressar-me, gosto de tornar público as deduções a que chego.

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Eu assistia a um seriado de televisão – outro hobby que cultuo – no qual a protagonista da história convive com um espírito na casa onde mora. E no episódio que eu via, a mulher foi flagrada falando sozinha, quando no íntimo dela ela estava a conversar com o seu inquilino espiritual. A pessoa que fez o flagrante sugeriu que ela procurasse um psiquiatra para que pudesse verificar se não havia algo de errado consigo, com relação ao fato de ela estar sempre a falar sozinha, como ela relatou ao homem, mantendo sob sigilo que ela também via a imagem do interlocutor com quem falava em seus diálogos monótonos, além de interagir com ele.

A mulher, então, aceitou a sugestão e viajou para uma cidade grande para a consulta. No local ela revelou que morava em uma casa antiga que pertencera a um velho capitão do mar. A casa era mobiliada e decorada tal qual era no tempo em que o então proprietário nela habitava. O psiquiatra, por sua vez, disse à sua paciente que o que ela relatava não passava de produto de sua imaginação e que o fato de ela preservar o aspecto da moradia tal qual era na época à qual os objetos remetiam proporcionavam a ela, pela força da sugestão, as experiências que ela estava tendo.

A protagonista da história voltara para casa e passou a ignorar o fantasma com quem interagia – ela, seu filho e o locatário do imóvel – e a dizer para si que tudo não passava de ilusão, de produto da sua imaginação. O fantasma lhe debatia, intencionando que ela não seguisse as orientações do médico e que não deixasse de acreditar na existência dele. O ponto chave do episódio era isto: a mulher tentando deixar as experiências que andava tendo e o fantasma tentando a convencer de que estas eram reais e faziam bem para ela. Não era porque alguém lhe flagrara conversando sozinha que ela tinha que considerar haver um problema consigo e decidir acabar com tudo.

Uma batalha entre os dois foi travada. Até que a senhora decidiu ligar para o psiquiatra e pediu que ele passasse uns dias em sua casa para que ele observasse de perto o que se passava consigo. Ele o fez. O espírito, por sua vez, fez questão de mostrar para o médico, de maneira sutil, que coisas estranhas aconteciam no plano material e que adviriam de modo sobrenatural. Sem explicação médico-científica. Uma das peripércias do fantasma foi prender o psiquiatra na boca de uma lareira e acendê-la. O homem teve que se livrar do fogo em sua roupa e de ser sufocado pela insistente fumaça que não parava de passar pela chaminé da lareira.

Ao ser interrogado por sua paciente sobre a razão de um fenômeno físico inexplicável tê-lo envolvido, o qual provavelmente teria ligação com o que ela tentava resolver, o psiquiatra disse para ela que a imaginação dela era tão poderosa que ela estava a influenciar o meio físico por meio da força da mente. O que os médiuns chamam de telecinese. Atuar na matéria com a força da mente. As situações inexplicáveis que o médico passa na história oriundariam da comunicação de sua paciente com a entidade espiritual que ela lhe relatara possuir contato.

Essa parte da história me fez refletir: “Será que quando ocasionamos um fenômeno de telecinese estamos na verdade comunicando com entidades espirituais e solicitando a atuação delas no meio físico“. E me convenci de que a resposta é sim. A paranormal russa Nina Kulagina, de quem eu falo no livro “Os meninos da Rua Albatroz“, me veio à mente. E outra personagem conhecida que me veio à mente foi Alan Kardec, quando me remeti à questão do acreditar nas coisas para que elas aconteçam e possam ser investigadas.

Kardec lançava um olhar científico na questão do espiritismo antes de publicar qualquer teoria. Porém, ele tinha consigo que era preciso se tornar crédulo na questão para que os fenômenos fossem percebidos. Daí investigados. E usava de artifícios para aumentar o poder de sugestão sobre si.

Esses artifícios incluem a questão de manter contato com elementos típicos de épocas longínquas, a fim de submeter a mente a uma confusão mental que obrigaria uma visita ao passado, onde residiriam os espíritos que viessem a auxiliar os humanos em seu próprio tempo. Essa teoria é explorada também no filme “Em algum lugar do passado“, com Cristopher Reeve.

Acesse o site http://www.tripletas.com.br para saber de tudo que diz respeito a você!

TV Globo, acuada?

Paulo Henrique Amorim deixou claro em seu blog as razões pela qual se pode observar que a Globo está de costas para um precipício. A rede se encontra sem fôlego para continuar na ativa com o ar de imponência e de petulância de sempre, mas, sem deixar transparecer. Sobrevivendo da audiência dos jogos do futebol europeu e mais nada. Acabou a audiência para telenovela, filmes, programas de variedades. Acabou a credibilidade do público em seu jornalismo.

A velha parceria que o grupo de comunicação aparentemente mantém com o meio militar desde 1964, quando a rede de televisão iniciou suas atividades, parece sofrer abalo agora. É essa imagem a grande acarretadora de prejuízos para o grupo de comunicação dos Marinho, nesses tempos em que o Brasil sofre com a corrupção que é feito parecer assolar todas as alas políticas do país, mas que tentam esconder a participação de elementos da ala direita. Essa ocultação praticada com mais visibilidade pelas Organizações Globo, pois, basta assistir o Jornal Nacional, por exemplo, para se analisar o tratamento que é dado para fulano da esquerda e para beltrano da direita. Os beltranos, mesmo estando cada vez mais enrascados em acusações de locupletação, a organização midiática insiste em convencer a população de que suas integridades morais são inabaláveis.

Um fato duvidoso, então, veio a acontecer. Em um capítulo do seriado supostamente voltado para o público infanto-juvenil Malhação, foram apresentadas cenas que colocam a Polícia Militar bastante embaraçada, na posição de totalitária e de racista. E isso teria ferido o ego da instituição, que se pronunciou contra em abundante material pela mídia a fora. Só no Youtube, a quantidade de vídeos existentes é tanta, que chega a dar vontade de desistir de ver qualquer um deles, por não se saber qual poderia ser chamado de cópia do oficial para não se correr o risco de comemorar vitória contra a emissora tendo como base um fake.

É certo que o pronunciamento áspero do porta-voz dos militares contra a TV Globo em um dos vídeos muda o rumo da parceria entre as entidades daqui para frente. Mas, isso vai depender do público. Primeiramente porque tudo pode não passar de um golpe. Tem-se que considerar também essa versão. A Globo pode ter combinado com a Polícia Militar o episódio, pensando em acabar de uma vez por todas com a imagem de parceira dos militares e de carro de apoio dos generais nos tempos de ditadura militar no Brasil. Derrubando-se essa imagem ela recupera alguma credibilidade e quem sabe pode continuar existindo com mais tranquilidade como rede de televisão e como jornal.

O procedimento correto que o público deve tomar é outro. Seria não baixar a guarda quanto a imagem de vendilhã e golpista que faz da Globo e ficar de olho nos militares. Se a velha parceria entre as entidades em foco continuar, o público deve duvidar da honra e das intenções da Polícia Militar.

Outra interpretação que não podemos deixar de lado é a que resume o embate holofotado a fator de encobrimento dos últimos acontecimentos no campo da política. Com o Governo e o STJ sofrendo derrotas em suas aparentes articulações em pró de uma justiça forjada com relação à Operação Lava-Jato e empenho para que o ex-presidente Lula não saia candidato em 2018, qualquer coisa que distráia o público serve como panacéia para os que conspiram contra a opinião pública.

Portanto, não deixa de ser uma oportunidade para principalmente quem é de esquerda o advento dessa bomba. É tarde demais para a PM aceitar qualquer desculpa da Globo. É inevitável, caso o ocorrido seja o que está sendo veiculado, que a Polícia Militar não reconheça que tem um inimigo em comum com aqueles que ela tem sido usada para combater. Não a Rede Globo propriamente dito, mas toda a grande mídia. Que possui grupos elitistas e conservadores por trás dela. E estes – juristas, políticos e empresários – os militares terão também que reconhecer como inimigos e procurar não cooperar com eles.

A manter essa conduta a população, eu pelo menos me ponho a comemorar o fim da midiocracia no Brasil.

Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão.
(“Perfeição”. Legião Urbana.)

De onde vem a inspiração?

Você acredita que as coisas casualmente acontecem, você acredita que os acontecimentos seguem as profecias proferidas para eles, ou você acredita que quem tem poder suficiente busca inspiração em algum lugar e faz as coisas acontecerem?

Segue, abaixo, um vídeo para você refletir sobre isso. É só o primeiro de uma série que tentará mostrar a origem de uma série de fatos que discutimos e de utilitários que utilizamos. Não deixe de ver!