Dúvida quanto a integridade das notícias: Engenharia Social

size_960_16_9_amazonas2

Na íntegra, transcrição de um texto do Avaaz.

Queridos amigos e amigas,

A conta chegou e Temer está pagando os votos que comprou da bancada ruralista. O Congresso quer aprovar uma lei que vai abrir um buraco do tamanho de 433 campos de futebol no coração da Amazônia para mineração, madeireiras e pecuária. Mas podemos frear esse absurdo! 

Semana passada, aprovaram na surdina o desmate de uma área equivalente ao tamanho da Dinamarca: não podemos deixar passar mais uma. O projeto será analisado por uma comissão especial a qualquer momento, precisamos pressioná-los a abandonar de vez essa lei. Assine agora e compartilhe com todos: 

Assine para impedir que destruam a Amazônia!

Essa é a segunda vez que tentam aprovar essa lei esse ano. Mas agora a conta chegou e Temer vai ter que se virar pra pagar os votos que comprou dos deputados para livrá-lo da investigação por corrupção. Está tudo ligado…a bancada ruralista votou em peso a favor dele e é proprietária ou recebe dinheiro de empresas de mineração, agricultura e madeireira: coincidentemente, todas as atividades que estarão, do dia pra noite, legalizadas com essa lei. E isso é só o começo.

Essa lei vai dar um subsídio de R$605 milhões a grileiros para que comprem as terras que invadiram ilegalmente, é SURREAL! Esses mesmos grileiros, além de desmatar ilegalmente a floresta por anos a fio, estão ligados a massacres violentos de populações locais e indígenas que tentavam resistir às invasões. Um verdadeiro prêmio à violência e ilegalidade.

Vamos garantir que o Congresso e o presidente Temer saibam que estamos vigilantes, e que vamos reagir todas vez que tentarem rasgar os nossos direitos e das gerações futuras! A Amazônia precisa da gente: 

Assine para impedir que destruam a Amazônia!

Cada pedaço de floresta que conseguimos proteger é uma vitória para a biodiversidade de nosso planeta e um golpe aos que tentam lucrar com patrimônios da humanidade. Nossa comunidade já lutou para salvar diversas áreas naturais mundo afora, vamos nos unir novamente e proteger esse pedaço divino da Amazônia.

Com esperança e determinação, 

Flora, Carol, Laura, Nana, Diego e toda equipe da Avaaz 

Mais informações:

A floresta como moeda de troca (DW)
http://www.dw.com/pt-br/a- floresta-como-moeda-de-troca/ a-40084506 

Temer envia projeto de lei que reduz floresta ameaçada no Pará (O Globo)
https://oglobo.globo.com/ brasil/temer-envia-projeto-de- lei-que-reduz-floresta- ameacada-no-para-21592797# ixzz4qfXkZ1L2 

Governo Temer convoca mineradoras à nova caça ao ouro na Amazônia (El País)
com/brasil/2017/08/24/ politica/1503605287_481662. html 

Texto Projeto de Lei na íntegra (site Câmara dos Deputados)
http://www.camara.gov.br/ proposicoesWeb/ fichadetramitacao? idProposicao=2145333

Após vetar medida, Temer propõe novo corte de floresta no PA (Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/ ambiente/2017/07/1901296-apos- vetar-medida-temer-propoe- novo-corte-de-floresta-no-pa. shtml

Exploração mineral na Amazônia pode levar a disputas judiciais (O Globo)
https://oglobo.globo.com/ economia/exploracao-mineral- na-amazonia-pode-levar- disputas-judiciais-21737004# ixzz4qfXt7ZY4

Agora, texto na íntegra do Blog do Renato, link ao final.

Comandante do Exército: Brasil
precisa de projeto de desenvolvimento

Nesta quinta-feira (22), em audiência pública do Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que o Brasil é uma nação sem consciência da sua própria grandeza e das riquezas de seu território. Segundo ele, projeções feitas pelo Exército calculam em cerca de U$ 23 trilhões o potencial em recursos naturais existentes na região amazônica. Apesar disso, não existe nenhum projeto de aproveitamento destas gigantescas riquezas, o que revela a ausência de um projeto nacional.

Agência Senado

Ele concordou com a afirmação do senador Roberto Requião (PMDB-PR) para quem “o Brasil é grande demais pra abrir mão de um projeto nacional”.

“É exatamente isso, o Brasil é um superdotado num corpo de adolescente. A Amazônia continua praticamente abandonada, falta um projeto e densidade de pensamento”, enfatizou o comandante do Exército, que voltou a reiterar declarações recentes dadas à imprensa de que “o Brasil está à deriva, sem rumo”, como consequência de um acúmulo de crises que iria além de seus aspectos econômicos.

“Se fôssemos um país pequeno, poderíamos nos agregar a um projeto de desenvolvimento de um outro país. Como ocorre com muitos. Mas o Brasil não pode fazer isso, não temos outra alternativa a não ser sermos uma potência. Não uso esse termo na conotação negativa, relacionada a imperialismo, mas no sentido de que necessitamos de uma densidade muito grande”, salientou.

Ele reforçou que o Brasil precisa de um projeto de desenvolvimento nacional com um plano estratégico de monitoramento de fronteiras e defesa cibernética. “Todos os programas estão sofrendo restrições e atrasos”, destacou ele, se referindo ao congelamento de gastos imposto pelo governo de Michel Temer, que cortou os investimentos por 20 anos, colocando em risco esses projetos.

Questionado sobre a possibilidade de intervenção militar, invocada por setores da direita conservadora, o general foi categórico: “É muito triste que a população veja como alternativa uma intervenção militar. Isso está absolutamente anacrônico, haja vista o que aconteceu na Turquia. Esta hipótese está absolutamente afastada”.

Polarização política

Em uma análise profunda da atual conjuntura política, em que a polarização afastou o debate político dando vazão à antipolítica, Villas Bôas afirmou que um dos equívocos cometidos pela sociedade brasileira foi deixar-se levar pelas linhas de confrontação ideológica existentes na Guerra Fria, o que dividiu setores, levou ao abandono de um projeto nacional e evolui hoje para a “perda da identidade e o estiolamento da autoestima”.

Sobre os projetos anunciados pelo governo Temer que ampliam a liberação para exploração estrangeira em relação a minérios, assim como também a venda de terras para estrangeiros, Villas Bôas disse ser contrário à venda de terras nas regiões fronteiriças, reiterando que se absteria de comentar a questão em relação a outras partes do território.

Projeto de Temer sobre exploração estrangeira

No entanto, o comandante do Exército fez questão de reiterar que vê com “preocupação” uma maior abertura para a exploração das riquezas minerais por empresas estrangeiras. Ele citou levantamentos feitos pelo Exército que indicam uma “estranha coincidência” entre a demarcação de terras indígenas com a presença das riquezas minerais.

Segundo ele, a Bolsa de Futuros relacionada à exploração mineral sedia-se no Canadá, de onde advém grande parte da pressão internacional pela instalação de unidades de conservação.

“Eles trabalham no sentido de neutralizar áreas, amortecer, já que não tem a capacidade de explorar imediatamente. E ficam esperando certamente momentos oportunos pra buscar estas oportunidades, então acho que isso tem que ser muito considerado”, denunciou.

Villas Bôas disse ainda que é preciso entender que não há contradição entre desenvolvimento e preservação ambiental, no que se refere à Amazônia.

“Morei lá por oito anos e penso justamente o oposto. O que vai salvar a região amazônica, inclusive a natureza, é o desenvolvimento. É a implantação de polos intensivos para empregar aquela grande mão de obra, impedindo que ela vá viver do desmatamento extensivo”, argumentou, afirmando que a Amazônia é um reflexo da ausência de um projeto como um todo para o país e sua “vulnerabilidade” à ações externas.

Crítica ao decreto de Temer

O general afirmou que o uso de militares em atividades de segurança pública é “desgastante, perigoso e inócuo” e disse que o modelo, usado por meio de decretos presidenciais, deveria ser repensado.

A afirmação do general Villas Bôas foi uma crítica a decisão de Michel Temer de convocar as Forças Armadas para conter manifestações contra as reformas trabalhista e previdenciária, de 24 de maio, conflagradas por uma greve geral convocada pelas centrais sindicais que paralisou o país.

Por meio de decreto, Temer convocou o Exército a fazer a segurança do Distrito Federal por uma semana. Após uma saraivada de críticas, o governo revogou o decreto em menos de 24 horas após a sua publicação.

“Nós não gostamos desse tipo de emprego. Não gostamos”, disse o general aos senadores. Villas Bôas disse que, internamente, o recurso ao decreto “causou agora recentemente alguma celeuma”.

O general também criticou o uso das Forças Armadas em operações classificadas como “garantia da lei e da ordem”, entre as quais a ocupação da Favela da Maré, no Rio de Janeiro.

“Eu, periodicamente, ia até lá [Favela da Maré] e acompanhava nosso pessoal, nossas patrulhas na rua. E um dia me dei conta, nossos soldados, atentos, preocupados, são vielas, armados, e passando crianças, senhoras, pensei, estamos aqui apontando arma para a população brasileira, nós estamos numa sociedade doente”, relatou.

“Lá [na favela da Maré] ficamos 14 meses. No dia em que saímos, uma semana depois, tudo havia voltado ao que era antes. Temos que realmente repensar esse modelo de emprego, porque ele é desgastante, perigoso e inócuo”, complementou Villas Bôas.

Do Portal Vermelho, Dayane Santos com informações da Agência Senado

https://renatorabelo.blog.br/2017/06/23/comandante-do-exercito-brasil-precisa-de-projeto-de-desenvolvimento/

MINHA OPINIÃO

Se as pilhagens descritas na petição estão acontecendo, não é o povo ou milhões de assinaturas dele que irá combater. Já vimos na prática que o que querem esses políticos vagabundos eles conseguem. Eles têm o STF, eles têm a grande mídia, eles têm elites empresarias nacionais e estrangeiras por trás deles para poder viabilizar qualquer intenção espúria que eles planejarem.size_960_16_9_amazonas2

Já com relação à segunda matéria, as Forças Armadas estão em posição privilegiada para acabar com essa farra dos políticos, da imprensa corrupta e dos políticos assassinos. Se o Exército está mesmo preocupado com nossas fronteiras, ele não terá tanta dificuldade para contar com o povo que se indigna com os noticiários favoráveis à essa cúpula que quer acabar com o Brasil e só pensa em seu umbigo. Quem é anti-militar e recorre aos tempos de ditadura para mover o povo a evitar a classe são esses que estão na política, tanto na direita quanto na esquerda, fazendo as merdas que nos chegam, e esses que estão por trás da mídia golpista. O povo que sofre aversa-se aos militares sem ganhar nada.

Engenharia Social Pró Homossexualidade – Parte 1

Ninguém tem dúvida de que todos estamos vendo mais gays e lésbicas ao redor do que jamais se viu. Nos dizem que isso se deve ao fato de ter havido pouca liberdade para se expressar a sexualidade nas épocas anteriores, mas isso é moldagem de opinião. Outra coisa que nos dizem é que quando algo está em evidência – e, sem haver um motivo sensato, a homossexualidade está em evidência – passamos a pensar mais a respeito disso, passamos a perceber com mais clareza e maior aceitação o que supostamente sempre teria estado ao nosso redor. É outra moldagem de opinião.

teletubie

Antes de discutirmos esse assunto, vou fazer uma introdução aos conceitos que encampam o mundo da sexualidade. Não vou me ater à nenhum estudo aceito por órgãos credenciados para disponibilizar argumentos para a sociedade discutir e à nenhuma estatística divulgada. O que escrevo se refere à minha sensibilidade de observar os fenômenos sociais e, por me preocupar com o assunto por ele envolver qualquer membro da sociedade, de tecer a minha opinião.

O que vem a ser o sexo? Na minha opinião o sexo tem uma única finalidade: procriar. A questão é que quando o homem iniciou sua jornada como espécie de ser vivo neste mundo, para que a espécie continuasse essa jornada era preciso que ele procriasse. E ele teria essa preocupação assim do nada? Claro que não! Foi preciso que a natureza fizesse com que uma força de sedução muito forte levasse o humano do gênero masculino a procurar saciar uma vontade incontinente de copular com o do sexo feminino. Talvez envolvesse feromônios e instintos, assim como ainda acontece com os animais irracionais.

Passadas as primeiras experiências bancadas pelo chamado da natureza, o homem se envolveu com o sexo porque achou gostoso. Daí passou a atividade a não se referir apenas à procriação, mas também à recreação. E como nosso cérebro ainda não era desenvolvido ao ponto de refletir sobre o ato sexual, a ejaculação e o orgasmo, associou-se ao contato entre homem e mulher a condição para que o prazer sexual surgisse. Creio que daí é que veio a ideia de que o homem precisa da mulher para gozar do prazer do sexo e vice-versa. Acredito que a ideia de família e da união para o fim de proteção da prole e perpetuação da espécie tenha vindo depois da primeira experiência com masturbação. A busca do sexo entre iguais de gênero pode ser que tenha aparecido também antes desse tempo. Mas, sem qualquer tipo de recriminação.

Pode ser que tenha sido fruto da preocupação com a sobrevivência da espécie e com a organização da família para garantir essa sobrevivência o surgimento da moral pró heterossexualidade que imperou durante muitos e muitos séculos. Falar que essa moral está preservada é motivo para risos. Por isso, não devemos acreditar – e no caso de quem é homossexual “se matar” – no que o sistema conservador propaga a respeito do afeto tendencioso ao sexo praticado por humanos de mesmo gênero. A alegação de ontem, conservação da família e garantia de sustento das proles, não cabe nos dias de hoje. Temos que encarar isso com naturalidade. A alegação religiosa, que diz se tratar de ato pecaminoso que desagrada a Deus, só mesmo quem não consegue adaptar-se ao avanço intelectual que temos experimentado desde o início dos anos 2000 é que discorda de que não passa de engenharia social, moldagem de pensamento, governo pelo medo.

E pode ser que os primeiros casos de homossexualismo tenham ocorrido por puro impulso atrativo de uma pessoa até outra do mesmo sexo. Se sentiram atraídas, não procuraram entender a razão, apenas se entregaram ao desejo e descobriram que os satisfaziam. Então: Por que não praticar? Não vejo diferença com relação ao chamado da natureza que apoderou-se dos primeiros seres humanos. Se está inconforme com a moral, devemos lembrar que a moral é uma invenção humana, o desejo não.

Porém, tudo que mexe com a psique humana é objeto de estudo da elite que conspira contra a raça humana. E como fazer com que as pessoas recebam em seus cérebros implantações de matrizes de comportamento que trabalham na preferência sexual essa elite sabe muito bem o modi operandus. Lembre-se: os conspiradores conhecem mais as nossas mentes do que nós mesmos. E quando essa elite vê necessidade de transformar em homossexual uma parcela da humanidade, ela atua nesse sentido. E faz uso de engenharia social para atingir seu objetivo.

Motivos para fazer propagar homossexuais na sociedade há muitos. Um deles é a redução populacional que se faz inevitável para que o Capitalismo continue dando as cartas. Até onde se sabe, somente o sexo entre heterossexuais é capaz de fazer gerar novos seres humanos. Logo, além de castrar pessoas eles as incentivam à homossexualidade para evitar nascimentos.

E alguém tem dúvida de que os homossexuais representam um mercado para lá de rentável? Sem querer ofender, mas tudo quanto é mania e modismos que aparecem para se aderir, o público mais suscetível a isso é o gay. Logo, quanto mais gente se formar para por nesse grupo, melhor é para os que dão as cartas atrás de dinheiro.

E como essa engenharia é feita? Em duas partes: a primeira é a preparação hormonal e a segunda a preparação psico-ideológica. A hormonal não é imprescindível, mas, alterando-se os hormônios dos indivíduos se chega mais depressa ao objetivo, pois, a predisposição para a homossexualidade estará latente no ser. Se faz isso principalmente por meio da alimentação industrial.

E a psico-ideológica se vale principalmente da mídia. É feita à base de sugestão: exposição de artigos de interesse dos gays; colocação de personalidades gays em evidência; choque da sociedade com divulgação de notícias que focam na violência a homossexuais e a mulheres, com respectiva campanha de afirmação do termo homofobia; incentivo da mídia ao coito anal, ainda que entre heteros, e ao sexo entre pessoas do mesmo gênero; culto a artigos modernos como redes sociais e celulares, onde a abordagem acontece livremente e de maneira persuasiva; financiamento de movimentos sexuais como as Paradas LGBT; proliferação administrada de ambientes LGBT, como bares e boates, associados à ideia de vida bem vivida. E muitas outras estratégias adotadas e que a sociedade cai que nem patinho.

A questão da intolerância é outra engenharia social. Se combate os chamados de preconceituosos para que eles não atrapalhem os interesses dos grupos dominantes, que vivem de moldar a sociedade para explorá-la. Intolerantes devemos ser é contra eles, pois, eles não deixam que as pessoas vivam suas sexualidades em paz. São muitos os homossexuais naturais que sofrem por causa da imagem propagada pelo homossexualismo, de libertinagem e de coisa fútil, que fazem da homossexualidade. Lembre-se: homossexualismo é movimento, em seu conteúdo não consta apenas a sexualidade, mas, também, até itens que a sociedade em geral abomina, como, por exemplo, o culto às drogas; já homossexualidade é sexualidade, opção de interesse sexual, situação humana natural e não fabricada.

Na próxima parte dessa postagem, se ela existir, mostrarei algumas táticas que estão em pleno uso e que visam a substituição da sexualidade padrão, com ênfase no lesbianismo.

Futebol e engenharia social: Quando os engenheiros falham

O Atlético Mineiro jogava no Mineirão contra o Corinthians Paulista, quando o narrador da televisão, canal Premiere, justificando o motivo de o jogo ser no estádio municipal e não no Independência, local de praxe onde o dono da casa vinha jogando, disse que era mais lucrativo para o Atlético colocar no Mineirão seus jogos com expectativa de torcida maior do que trinta mil torcedores. Conforme o narrador, no caso, o Galo de Minas pagava mais para jogar no Independência.

O Galo vinha, na ocasião, de uma vitória fora de casa diante ao Coritiba. Os que estão acostumados a sacar as jogadas que são feitas no mercado futebolista nacional não caíram na conversa e suspeitaram de ter sido uma manobra, combinada inclusive com o Coxa, para fazer o então desmotivado torcedor atleticano marcar presença nas arquibancadas do Mineirão e esperar pela reviravolta do seu time, tirando, inclusive, a invencibilidade do Timão.

E isso deu certo, o torcedor compareceu. E viu, ao final do jogo, o que tem visto ao vivo dentro do campo ou pela TV, em casa ou nos bares: o Galo sair da partida depenado. Perdendo um jogo bastante visível de ter sido escrito nos bastidores pela cúpula que faz do futebol uma máquina de engenharia social. Com o Atlético sempre avante, empolgando, parecendo que estava mudado, tendo tomado o rumo certo de uma vez por todas no campeonato, fingindo atacar e a querer agradar o torcedor. E o Corinthians fingindo se defender e a esperar os momentos ou os lances combinados para fazer os dois gols que fez na partida. O lobby de resultado garantiu mais três pontos ao coringa, que afastou-se ainda mais do vice-líder do campeonato, o Grêmio.

Mais tarde, na mesma rodada, foi a vez do Cruzeiro vencer o Vasco em pleno Rio de Janeiro. O Vasco venceu o Galo em Belo Horizonte, então, isso mexeria mais com os nervos do atleticano e melhoraria a autoestima do cruzeirense para com o seu time, o que seria muito bom para garantir sua difícil presença nas arquibancadas do estádio que o time arrendou e que está ruim das pernas, precisando fazer gerar renda nas catracas para sair do apuro financeiro herdado do negócio malfeito pelos governadores do Estado de Minas Gerais de antes e durante a Copa 2014. Tanto é que vem aí Aerosmith e Paul McCartney buscar dólares e bajulação do público, deixando um pouco do cobre para ajudar a sair da penúria a administração do estádio anfitrião de seus shows musicais.

Na rodada seguinte, o Galo foi jogar contra o Grêmio em Porto Alegre. Se o negócio do time era ganhar fora de casa, eis que aí estava uma grande prova de fogo. Mas, ingênuo é quem achava que o o lobby do futebol ia deixar isso acontecer e o Grêmio ficar distante do Corinthians – que ganhara em casa do Sport no dia anterior – uma quantidade de pontos que a considerar as estatísticas do primeiro turno do torneio, poderia-se desde já sagrar o time paulista campeão do próprio no ano.

O Corinthians ganhando o Brasileiro este ano favorece a necessidade de saldar as contas do Itaqueirão, herdadas também da Copa 2014, mas, se isso for feito assim tão precocemente, tira a atenção do campeonato do torcedor do Palmeiras, do Santos, do São Paulo, pois, eles não teriam mais o brinquedo de torcer contra. Sobraria, é claro, outra engenharia de opinião: a torcida de uns para ver o São Paulo cair para a segundona e dos sãopaulinos esperando que isso não aconteça. Curingão campeão também faz eleger candidato a presidente da república que enaltecer o clube ou que se pronunciar corintiano. Voto de torcedor mata qualquer eleitor consciente. Que o diga quem tem que aguentar Zezé Perrela no Senado.

É até por isso que o São Paulo fica revezando com algum time na zona do rebaixamento. Se vai cair ou não, decidirão ainda. Se acontecer, será com o mesmo objetivo mercadológico que foi cumprir este ano na divisão o Internacional do Rio Grande do Sul (por que acham que o Grêmio está tão por cima? Seria porque essa diferença de polaridade mexe bem com o interesse dos torcedores e os fazem tomar certos comportamentos que patrocinam ações políticas e comerciais?), que é o de levar atenções para a divisão e alavancar público e oportunidade para venda de pacotes de assinatura de jogos para a televisão. Arranjar também palco para alguns jogadores antigos e em lançamento irem aparecer para o mercado.

Em Porto Alegre também há dívida da Copa para quitar. Por isso um time de lá está em evidência. O jogo contra o Galo não foi nenhum absurdo o time gaúcho sair de campo com a vitória. Por isso vamos só criticar o fato de que se era para parecer que o Atlético MG anda pisando na bola em casa devido a uma onda de azar, então, que ele vencesse fora de BH um time de real expressão dentro do campeonato atual. O pênalti que Robinho do Galo perdeu, chutando a bola para o goleiro pegar no alto, da maneira mais tranquila possível, foi só para fazer parecer para aqueles que dão corda para as nossas postagens que não temos razão nenhuma nas caraminholas que deslanchamos e que se Robinho tivesse batido o pênalti contra o Botafogo no Rio de Janeiro, ele poderia perder tal qual perdeu Rafael Moura.

Aliás, o pênalti que o Fred perdeu no Independência contra o Santos teve o mesmo propósito de engenharia de opinião: Fred visivelmente bateu para o goleiro pegar. Uma alusão ao fato de que exímio batedor também erra pênalti, feita sob medida para desencorajar crenças à nossa crítica contra a penalidade deixada para Rafael Moura cobrar. Da mesma forma havia ocorrido no mesmo jogo com o goleiro do Atlético, Victor, que dessa vez pegou firme a penalidade mal cobrada de propósito, a fim de sabotar o que escrevemos na postagem que contestou o rebote para frente, nada típico do goleiro, que Victor deu no jogo contra o Botafogo só pra torcida do Galo entender que ele fez a parte dele, mas que infelizmente nessas cobranças o cara que cobra pode se valer de um rebote.

Nesse pênalti a favor do Galo contra o Grêmio, marcado quase no final do Segundo Tempo, quando o time mineiro perdia por 2 a 0, o puxão de camisa que o zagueiro do Grêmio deu no atacante do Galo era visível de ser artificial. Que jogador profissional que faz uma coisa daquela dentro da pequena área? Feito para o juíz marcar mesmo. E bem localizado na área para as câmeras da Globo pegarem, mostrarem com detalhe, com o narrador e o árbitro comentarista dizendo com todas as letras para moldar o telespectador que foi justa a marcação do penalti marcado para acontecer no jogo.

O que move o mundo é a esperança e não o dinheiro. Todos nós somos movidos pela esperança, pela expectativa. Quer que alguém faça algo para você? Encha-o de esperança. E é isso que está sendo descrito aí. Se o Corinthians já fatura logo o campeonato, por exemplo, acaba com a esperança, e consequentemente o interesse, da maioria dos torcedores. Eles não vão ver os jogos nem do seu time mais, não vão pairar na frente da TV nem pra ver programa esportivo, não vão comprar produtos do time para o qual torcem. Não vão apoiar o esquema que gira bilhões e enche bolsos. Exceto os do torcedor, é claro!

Porém, a engenharia de comportamento ministrada pelos gerenciadores do futebol constatou uma falha. Eu falei no começo da postagem que a televisão informou que o Atlético Mineiro coloca seus jogos com previsão de mais de trinta mil torcedores no Mineirão. Um paliativo para justificar a ida do jogo contra o Corinthians para o estádio, que favorece, inclusive, a televisão. Tanto Atlético MG quanto o Grêmio jogariam o próximo jogo de suas equipes pelas Oitavas da Libertadores 2017 na quarta-feira, 9 de agosto. Era tudo ou nada.

O Atlético perdera por 1 a 0 na Bolívia para o Jorge Wisterman e precisava ganhar em seu campo por 2 a 0 para passar de fase. Resultado bem menos esperado pela torcida, devido ao fator casa, melhor campanha na fase de grupos da Libertadores, maior investimento na formação da equipe do que o feito pelo adversário. Era para o torcedor, certo de o Galo vencer e sair da partida classificado.

E o torcedor do Galo tem fama de lotar arenas, independente da importância do jogo e independente da qualidade ou fama do adversário. Jogo do Galo para reunir 30 mil pessoas é qualquer jogo. Na sua estada na Segunda Divisão em 2006 a torcida bateu os recordes de público das três divisões principais. E com o time minguando no Brasileiro, a oportunidade para continuar a sequência de idas para a Libertadores no ano que vem morava nesse jogo. Era de se esperar 50 mil torcedores fácil fácil.

No entanto, não foi o que aconteceu. A Globo anunciou antes de começar a partida um público de 31 mil pessoas. Remediou dizendo que ainda havia muita gente do lado de fora para entrar. O que se viu que não era verdade. Em um momento no meio da partida, uma parte bem ampla das arquibancadas foi mostrada pela câmera. Estava vazia. A Globo remediou dizendo que era onde deveria estar a torcida adversária, que não comparecera em grande peso. Porém, era balela, pois, nunca é deixado para o torcedor visitante espaço tão grande e tão nobre, com boa visibilidade do campo. E nem a torcida do Galo deixa sobrar tanto espaço, ainda que fosse reservado. O público não foi mesmo.

Daí, encheram-se de orgulho aqueles que criticam o futebol industrial e a engenharia social feita através do futebol: o público está amadurecendo e está reagindo contra a moldagem de seu comportamento. Este foi um episódio em que a casa caiu para os moldadores de opinião. Tanto é que o próximo jogo do Atlético, contra o Flamengo do Rio, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão, foi marcado para ser jogado no Independência. Como se diz: O Atlético não põe seus jogos contra times com expectativa de público maior do que 30 mil torcedores no Mineirão?

Tecnologia da escravidão

Continuando a série que pretende formar um manual de engenharia social, vamos dar uma pausa na apresentação de técnicas e entrar numa reflexão que põe em xeque todo o modelo de sociedade cultivado no Ocidente. Mais precisamente o chamado American Way of Life (modelo de vida do americano).

fantoches

Você já parou para pensar sobre a função do desenvolvimento tecnológico? Inicialmente nos fazem acreditar que se desenvolve tanto tecnologicamente a sociedade pelo simples objetivo de lhe facilitar as tarefas cotidianas, facultando aos membros dela menos esforço para realizar essas tarefas e mais tempo para gastar com ócio.

O que eles fazem na prática é reduzir a necessidade de pessoas na produção, legando a sociedade, com isso, problemas de desemprego. Desemprego que não seria problema se em contrapartida o sustento das pessoas fosse provido pelo Estado. Mas, não é isso o que acontece.

O que acontece são as pessoas continuarem a precisar arcar com compromissos e esse arcar depender de dinheiro. Dinheiro que falta por não haver emprego, a forma tradicional de obtê-lo. A premissa do mercado aberto e da oportunidade para todos enveredarem em negócios próprios para não ter que contar exclusivamente com ocupações em empresas, se fosse absolutamente verdadeira não veríamos na competição mercantil tanta manobra para derrubar pessoas que buscam se virar autonomamente, como os mascates, as marginalizando e as colocando sob fiscalização seguida de repressão, sob a alegação de tirarem venda ou serviços das empresas, que pagariam impostos e gerariam emprego.

Essa gestão, então, é comprometida pelo excedente populacional que não tem condições de praticar o consumo por não ter trabalho e que não encontra oportunidade para trabalhar, devido à escassez de vagas no mercado e ao cerco ao empreendedorismo praticado pelo Estado sob demanda solicitada pelos grupos econômicos hegemônicos. Esse excedente, por sua vez, para os gestores deve ser eliminado.

Ocorre, invisivelmente e blindado pela atribuição de se tratar de teoria conspiratória as acusações que chegam ao grande público, o uso de táticas de controle populacional e de práticas de geração de demanda falsa ou inútil de consumo. O controle populacional visa eliminar populações inativas e a geração arbitrária de consumo visa a manutenção de empregos e de lucro para os empreendedores aceitos. O culto à futilidade e ao afazer desnecessário são imprescindíveis que façam parte do cotidiano do contingente de contribuintes do Sistema – idiotas-úteis, como Gramci chamou.

Para que tudo funcione, muita engenharia social é adotada. A saúde e o intelecto das pessoas são manipulados. Os hábitos e as crenças dos indivíduos são condicionados. São a debilitação salutar, a orientação intelectual deturpada e a manutenção de hábitos e crenças manejados que sustentam o modelo social. Cultivando essas instituições, as pessoas são carregadas até as iscas que o Sistema joga para fisgá-las. A mídia é a instituição que doutrina os costumes e os credos que não são pertinentes à Igreja. É quem arma as armadilhas para a indústria cativar e explorar seus operários e seus consumidores.

A indústria alimentícia fatura fornecendo veneno para os consumidores ingerirem e formando, com isso, doentes para a médico-farmacêutica. A do entretenimento, a do esporte e a da moda faturam emburrecendo, infantilizando, futilizando e alterando a sexualidade dos que se submetem a elas. A da droga, do tabaco e a do álcool recebem a tarefa de propiciar o caos que favorece a administração de indivíduos e as promessas que levam à cargos políticos. Os latifundiários ditam as regras para os meios fazendeiro e imobiliário. Os governos providenciam leis e gerenciamento para que essa elite oligárquica sempre consiga a adesão dos contribuintes do Sistema.

Cada grupo de fantoche alimenta um mercado criado para ele. O comportamento dos membros de cada grupo, minuciosamente pensados por psicólogos sociais em institutos específicos, resultam de matrizes de comportamento que são implantadas através da escola, da igreja, da mídia e até da família.

O meio militar assegura o andamento da carrugem tal qual exige o Sistema. E tem também a função de garantir a integridade da propriedade privada e os interesses do Capital. Engana-se o popular que acredita que a função da polícia é proteger a população. E que a do Exército é garantir a soberania nacional.

Todos os mecanismos corporativos, institucionais e políticos nesse complexo cooperam entre si por uma causa em comum: sustentar-se no poder e gozar seus membros, por gerações e gerações, de vida farta, cheia de regalias e garantida de jamais ter o status quo alterado. Incluindo os políticos, que, aparentemente, para estarem em seus postos são votados pelo próprio povo que eles manipulam.

E o efeito desse plano junto à população é sutil. Ninguém se vê fazendo o que foi planejado para ele fazer. Ninguém admite que faz exatamente o que está no algoritmo da matriz de comportamento implantada em sua mente. Todos pensam que são independentes, que possuem livre arbítrio.

Todos acordam, escovam os dentes, seguem para o lazer, para o ensino ou para o trabalho, fazem suas refeições e voltam à noite para casa, a fim de constituir um pouco de entretenimento e sofrer engenharia social na frente da TV, do computador ou do celular, praticar sexo e, por fim, terminar o dia em uma cama, após destinar orações conforme sua fé. E começar tudo de novo no dia seguinte, na hora determinada para começar.

E o mais incrível é que os escravos nesse ecossistema amam a servidão. Não ousam desejar provar do tipo de vida que o lado escravocrata leva. Não conhecem a sua força e muito menos sabem que quem pode mudar tudo isso são eles próprios. A única tormenta que sofre a elite comandante é imaginar que um dia a massa venha a saber disso. Por isso é que ela providencia tanta engenharia social para desviar sua atenção das verdades.