Que doa a quem doer, mas, esquerdistas têm muito dessa coisa de xenofobia voltada para o imperialismo global. O praticado pelos Estados Unidos, citando países, e o praticado pelas corporações unidas em fraternidades, como a Maçonaria, é o que mais lhes preocupam. Eles se opõem — ou dizem se opor — à inevitável entrega de riquezas da pátria, à exploração do trabalhador e, principalmente, à colonização cultural e mudança de hábitos a que se sujeitariam os povos dominados, invadidos e pilhados pelos imperialistas.
Mas, e se essa captura nos fizer bem, que mal tem? A maior aversão que têm os que instruem as pessoas a resistirem a essa dominação se relaciona com a perda da dignidade. Para esses ideologistas, se os EUA tomarem conta do Brasil, a grande massa experimentará idos de extrema indignidade. Viverá indignando-se.
A questão é: Até que ponto o modelo colonial yankee lega à parte menos abastada da sociedade brasileira uma vida desfavorecida e levada sem boa qualidade até nos momentos de diversão em relação ao que tem a oferecer o modelo social brasileiro vigente?
Dentro do modelo brasileiro, eu me indigno com uma série de coisas, que sei que os yankees abominam. Eu sei que a forma como se dá o atual colonialismo que sofremos dos norte-americanos só é mantida porque teimamos em nos sentir independentes, donos da nação onde moramos. Mas, a partir do momento que eles proclamarem o Brasil como parte de sua administração diplomática, a farra perversa que chamamos de democracia, que faz com que as pessoas de bem não tenham vida dígna, vai acabar.
Estariam com os dias contados, caso de uma vez por todas soframos uma intervenção estadunidense mais efetiva, de modo que eles deem as cartas para os nossos governantes, coisas repugnantes como:
- Foguetório e gritaria fora das áreas onde acontecem eventos como os do futebol, shows musicais e cultos ecumênicos.
- Badernas impunes de gangues de rua, que incluem os assaltos, principalmente os roubos de celulares, e as brigas sem causa inteligível ou acertos de contas, que muitas vezes fazem vítimas quem não tem nada a ver com o peixe, como nos casos de balas perdidas.
- Perturbação sonora em ambientes públicos vindo de equipamentos de som de residências, automotivos ou celulares.
- Pessoas mantendo aparência de seres aborígenes, como os cabelos louros pintados com água oxigenada ou os camisas com as mangas rasgadas, calça comprida infrada e boné virado para trás. O sujeito terá a obrigação de manter um ar civilizado, de modo a não criar temores nos demais com quem encontra pela rua.
- Os que à base de extorsão pelo medo de sua aparência furam filas, pulam roletas, entram pelas portas de saídas nos veículos ou estabelecimentos que possuem divididas as entradas e saídas.
- Os condutores que não respeitam os outros no trânsito.
- Os profissionais de atendimento e prestadores de outros serviços ao público, que não respeitam os outros, sobretudo os idosos, durante a realização da sua prestação de serviço.
- O desserviço da indústria do entretenimento, sobretudo a musical, que lança para as pessoas aderirem subprodutos que formam caráteres duvidosos e fecundam o caos que temos tolerado.
- A participação da mídia na formação dos corruptos hábitos dos integrantes da sociedade conforme a camada.
- A falta de ética e a ganância da imprensa brasileira, que engana pessoas de bem e protege empreendimentos trapaceiros e seus mantenedores.
- O oba-oba que enriquece indevidamente políticos, empresários brasileiros, várias instituições, principalmente organizações não governamentais, bandidos.
- O narcotráfico e o crime organizado teriam muita dificuldade para agir, pois, encontrariam uma polícia muito bem treinada e equipada e com licença para atirar primeiro e verificar depois, sem medo de ter que enfrentar a hipocrisia dos advogados fracassados em busca de oportunidade para defender alguém e garantir um troco ainda que obtido criminosamente para prover o pagamento.
- A mendicância em locais onde o povo precisa passar e não tem como fugir dela e os pedintes do tipo “ajude a casa de recuperação blablabla a salvar vidas”, que usam de histórias mentirosas e abusam do nome de Deus em suas campanhas para extorquir dinheiro do público apelando para o sentimento de solidariedade.
- A libertinagem sexual e a falsa propagação espontânea da sexualidade.
- O mercado persa que se vê praticarem os mascates nas tumultuadas ruas das grandes cidades. Essas deixariam de ser tumultuadas.
- Os governantes que têm a obrigação de restringir tudo isso e fazem vistas grossas por motivo de covardia, incompetência ou por verem nesse panorama vantagem ao seu governo ou à candidaturas futuras.
Só coisa que esquerdista gosta de erguer bandeira e posar, de maneira hipócrita, de defensor de minorias e de engajado em causas que garantem os direitos humanos da sociedade, a inclusão social e a soberania do país, só para vê-las perdurarem na sociedade, por achar eles que é assim que se governa o Brasil – tendo a população com a moral degradada e por isso fácil de ser manipulada.
Somente o Judiciário e os membros da Direita brasileira sobreviveriam imponentes como estão hoje, pois, esses teriam sido treinados pelos yankees, e receberiam financiamento deles, para nos preparar e conduzir este país para eles. Isso me incomoda, mas, só essa lista já me deixaria confortável, tranquilo para gozar minha existência, ainda que colono e inferior em qualidade de vida em relação ao norte-americano médio da Metrópole, pois, tudo o que faz atrasar meus planos de levar um cotidiano tranquilo e próspero estaria sendo restringido de ser feito. Só essas coisas já fariam eu me sentir mais digno nesse país de merda. O que vem depois que Eles me entregarem essa bonança só diz respeito a mim.
Sendo assim: “Yankees go home“, ops: “Yankees welcome“.