Por que o MST é importante para você ter seu carro e seu celular de última geração?

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Muita gente, influenciada pelos militantes e dirigentes da direita brasileira, gosta de criminalizar o MST. Falam que é um movimento de invasores de terra, de desordeiros e coisa parecida. Mas, voltemos os olhos para a política brasileira e para os grupos hegemônicos.

Grupos hegemônicos são os que dão as cartas tanto para os políticos quanto para a sociedade. Ou seja: gente ricaça que odeia pobre. Quem não pertence à essa elite tem que se comportar como trabalhador escravo e praticar o consumo conduzido por ela.

Imagine um João Dória como presidente do Brasil. E nas cadeiras de deputados e senadores a maioria composta por tucanos partidários dele e aliados de outros partidos de direita. O que eles quiserem fazer com o Brasil em favor deles eles teriam toda liberdade para fazer; o que eles quisessem pegar do Brasil para eles idem.

Quem frearia essa gente para que o resto da população tenha o mínimo de dignidade e o país conserve-se soberano e tendo seu patrimônio e suas riquezas pertencentes à todo o povo?

É graças a radicais como os do MST – Movimento dos Sem Terra – é que gente que se acha livre porque tem um I-Phone 10, assiste qualquer baboseira no Netflix o dia inteiro, dirige carrões pelas partes mais badaladas das cidades, pode arrotar caviar depois do angu que come.

Se não tivesse quem gasta o tempo de fazer essas coisas afrontando esse governo paralelo que existe por trás do Governo, esses que se acham aceitos por essa elite mencionada seriam tão escravos quanto seria aqueles que eles próprios abominam por serem pobres, mau educados e politizados.

E a forma de peitar essa elite não é indo pra praça protestar e gritar palavras de ordem para ver se saí na mídia. Isso aí, para quem não sabe, é gerido por essa própria elite. A linguagem que essa corja entende e teme é a que o MST fala: invasão, boicote de consumo, indiferença à cultura imposta por essa classe – o maldito “American way of life“.

Portanto, se você se acha um revoltadinho com o sistema e quer fazer por onde o Governo te respeite, reflita sobre a importância que uns sujeitos como os posseiros do MST têm para balizar, por medo, o Governo e impor a este regras que o force a ser pelo menos um pouco respeitador para com o brasileiro.

Se você tem um carrão ou um celular de última geração é porque o Governo e essa elite que o comanda faz por onde te convencer de que o MST deve ser combatido. Eles deixam você ter essas coisas em troca disso. Só não tiraram ainda porque não conseguiram vencer o MST, pois, este é carne de pescoço e repleto de gente corajosa e intelectualizada dentro do movimento. Ore para que continue assim para que a qualidade da sua vida não caia. Se puder, junte-se ao movimento.

 

As limitações de Deus

Achava Ele que o BRT que ia direto para a estação-terminal de ônibus onde ele descia era mais cômodo de pegar, pois, não aconteciam nas estações intermediárias a entrada de vendedores que se prostram de frente para os passageiros no corredor e dizem ladainhas em nome de Deus em vez de vender logo seus doces e salgados ou outros babilaques para a audiência. Tipo de aborrecimento que o capitalismo em crise oferece para quem não se deu bem com o regime e precisa usar ônibus.

Porém, alguns desses importunadores de passageiros viram melhor oportunidade em marcar presença no Direto. E lá ia para a quinta vez consecutiva que Ele usava a tal linha para ir para casa, cansado do trabalho, tendo o sossêgo interrompido por sujeitos que fazem de igreja evangélica os corredores de ônibus para extorquir dos passageiros uma contribuição monetária em troca de um bem temporário, pronunciando, irritantemente, a palavra “pessoal” e a frase “amém, pessoal” à cada fim de sentença.

E o homemzinho da vez, após entregar de banco em banco seu produto para aqueles que se dignam a pegar, pôs a pronunciar seu pretenso texto comotivo decorado mantendo expectativa de arrancar trocados forçados dos clientes.

“Pessoal, sou da casa de recuperação blá blá blá; não temos ajuda do Governo, nem do Estado e nem de empresários; pedimos que colaborem com a obra de Deus para tirarmos pessoas da droga e do álcool; a casa de recuperação foi primeiramente construída por Deus, depois é que foi pelo homem” e outras vozerias dos infernos.

Consta que Ele, averso ao capitalismo selvagem que vivemos, dessa vez não aguentou. Saiu do sério e resolveu levantar questionamentos para ver se o homenzinho, que se dizia ex-drogado, salvo por Deus e pela tal casa de recuperação, se tocava e passasse a só apresentar seu produto, falar o preço e deixar que as pessoas decidam se querem ou não colaborar.

“Moço, não são atributos de Deus ser onipotente, único criador, onisciente, onipresente e bondoso”. Perguntou, Ele, para o rapazinho. E o moço respondeu: “Sim, meu jovem, está em Gênesis blá:blá:blá os atributos de Deus”.

“Mas, se Deus é onipotente e essa obra é dele, pra que ele precisa que nós o ajudemos ou o Governo ou a iniciativa privada”. O rapaz imaginou “lá vem pedreira” e respondeu: “Há muitos perdidos do rebanho devido às trevas das drogas e do àlcool, meu jovem, precisam de um lugar onde possam reencontrar o caminho da luz; Deus fez essa casa para abrigá-los e receberem tratamento.”.

“Ué, mas quem criou tudo não foi Deus”,”Por que ele criou a droga, deixou algumas pessoas entrarem nela, fugir do rebanho e ter que entrar em casa de recuperação para se tratar”. Encurralou mais um pouquinho o questionador. E o vendedor ambulante: “Deus criou as coisas boas, senhor”.

“Ué, mas, Deus não é único”, “Se ele não criou as coisas ruins, então, existe outro criador”. Mais ataque sofreu o missionário. “Não, senhor, o diabo apenas engana as pessoas fracas e as fazem cair em perdição”, “logo elas precisam ser recuperadas”. Rebateu mais uma vez o suposto ex-drogado, terminando a frase com um “Amém, pessoal” pra ver se recrutava apoio ou se parava o interrogatório com a distração que provocaria a resposta coletiva que não houve.

“Ah, mas… se Deus é onisciente, ou seja: sabe de tudo, como o diabo consegue enganar até ele, distraí-lo e ir corromper seus servos”. À essa provocação, a resposta que o inquiridor obteve foi: “O diabo é ardiloso, aproveita do caminho por onde anda aquele que ele tenta”, “devemos evitar certas andanças para não sermos capturados pelo tinhoso”.

“Como assim, Deus não é onipresente”, “Onde ele está quando isso acontece”. Já “P” da vida, o emissário da casa de recuperação respondeu: “O Diabo não engana Deus, Deus permite que ele faça suas maldades, mas, ele no final sempre é derrotado”. E pronunciou em tom perguntativo um “Glória, irmãos”. Que novamente ficou sem resposta. E lá veio outro questionamento.

“Mas, Deus não é bondoso”, “Por que motivo ele deixa o Diabo enganar os servos do seu rebanho”. Ficou para aquele público, com essa questão, a perfeita explicação da razão de viver-se um capitalismo selvagem, no qual os negócios precisam que as demandas sejam fabricadas e uma série de instituições que deviam zelar para que haja legalidade, como o Governo, fazem vistas grossas para que o consumo – combustível do capitalismo – apareça.

No caso, as casas de recuperação e até mesmo a indústria médico-química-farmacêutica, precisam que haja doentes para provê-los de consumidores; o narcotráfico e a indústria de bebidas alcoólicas entrariam como contribuintes para gerar essa demanda e se beneficiariam do lucro que o consumo do alcoólatra e do drogado geram; várias outras indústrias e comércios se beneficiariam com a forma que o viciado se vale para arrumar dinheiro (roubo de celular, por exemplo, faz a vítima comprar outro aparelho: ganha a fábrica de celular e outros empreendimentos); instituições como o Judiciário e as polícias fingiriam de bobo para que esse pessoal pudesse roubar em paz; nesse meio se vê também geração de emprego, a maioria informal; o Governo – que só mama nas tetas de todos nesse nicho – fatura com arrecadação de impostos, cuja maior parte é sonegada, mas, aparecem tributos suficientes para sustentar de bolso cheio a máquina administrativa e políticos. E nisso a engrenagem roda. Preciso falar das igrejas ou da Religião?

E o filho-de-Deus esgotou-se: “Tá bom, cara, se você não quer comprar o que eu trouxe para vender, também não atrapalhe”.

E ficou assim:

“Tenho o meu sôssego atrapalhado e isso pode, não é mesmo”, “Mas, não vou atrapalhar mais o seu marketing para vender produto imprestável e de procedência duvidosa, mas, vou deixar meu último questionamento para esse povo refletir e parar de dar essas esmolas para vocês e providenciar, com o desinteresse de vocês de virem esmolar no ônibus, para que nossas viagens sejam tranquilas: Por que quem mais define Deus com atributos infinitos é quem mais o põe em situação de limitação“.

O segredo por trás da fórmula da Coca-Cola

Imagine se você desvendasse o segredo da fórmula da Coca-Cola. No meio comercial é supostamente o maior segredo do mundo. Você se transformaria em uma autoridade no assunto conhecedor de segredos.

Mas, de que valeria ser uma autoridade dessas? O que é possível fazer com essa informação guardada consigo apenas?

Você só poderia provar para os donos da fábrica se saberia ou não a tal fórmula, que teoricamente são quem poderia dar crédito ao que você disser. As demais pessoas iriam duvidar de você saber mesmo o tal segredo, exceto se você fizesse a revelação do próprio para que elas testassem o que você publicar.

Por outro lado, se você tornasse público o que sabe, as pessoas lançariam mão dos ingredientes da fórmula e dos equipamentos necessários à fabricação do elixir que você mencionasse e comprovariam se o que você revelou seria ou não íntegro.

Caso fosse, você se colocaria na mesma condição de conhecedor desse segredo que teria o menos interessado em sabê-lo. Deixaria de ser uma autoridade no assunto. Só teria utilidade para você ter se dignado a desvendar a informação guardada a sete chaves se você viesse a ganhar algum dinheiro para torná-la pública. Mas, quem arriscaria pagar pelo que poderia ser uma fraude?

Especulando de outra forma, o que adviria caso você não ganhasse dinheiro algum e fizesse a revelação para o público testá-la e comprová-la?

Você, aí sim, ganharia status de grande descobridor de segredos. E o segredo que viesse a ameaçar contá-lo publicamente, seus detentores ficariam com uma pulga atrás da orelha coçando para alertar que o impedisse de fazê-lo.

Tirando a opção mais imaginável, de que sua vida correria o risco de ser exterminada pelos donos dos segredos ameaçados, Eles poderiam te procurar para pagar pelo seu silêncio; poderiam aproveitar o status que você alcançou e pagá-lo para revelar outra informação em vez da real e assim manter o segredo ainda mais guardado; ou poderiam não prover pra você dinheiro algum e pagar para ver o que acontece depois.

Nessa última opção você só ganharia dinheiro do público que quisesse conhecer a informação. E à essa altura, com o status que você alcançou, qualquer coisa que você dissesse seria interpretado como a verdade verdadeira. Você só teria que ser hábil em fornecer argumentos contundentes, caso não soubesse mesmo a verdade.

E os que você ameaçasse, mesmo se você revelasse a verdade derradeira, desde que o segredo a ser revelado não fosse algo passível de qualquer um comprovar se sentiriam protegidos.

Por exemplo: “O que está por trás do Cristianismo“, “A verdadeira cara do futebol“, “Como opera a Grande Mídia“, “O real bastidor da política brasileira“, “é segura qualquer atividade que se faz na internet“, “Existe mesmo o projeto Echelon“, “A Deep Web é uma armadilha para internautas curiosos incautos” não são passíveis de se ir atrás da comprovação de argumentos como é no caso de uma receita de refrigerante. Despenderia dinheiro para se verificar os fatos relatados e acesso a documentos daquilo que fosse informado. Por isso é que os que protegem segredos como os listados ficam seguros quanto ao que conspiram.

Entretanto, a tendência das pessoas é tomarem atitudes libertárias quando entram em contato com informações contundentes a respeito de um assunto obscuro. Quando a certeza de antes a respeito de um assunto vira dúvida, elas enxergam se há mesmo uma real necessidade de se manterem no culto ao assunto e procuram se livrar dele devido à falta de segurança no acreditar. Elas forçariam a moralização e transparência de tudo que envolve o assunto, pois, seus administradores, para não perder público ou clientes, prefeririam agir na honestidade e deixariam rolar naturalmente o que quer que fosse o seu meio de ganhar dinheiro.

Por exemplo: Se alguém questiona que seja sério o Futebol e consegue fazer com que outros conheçam os argumentos de seu questionamento, e esses, sendo verdadeiros ou não, sejam válidos por serem contundentes, aos poucos a multidão prefere se vir livre de dedicar parte de sua vida à essa instituição e procurar afazeres mais beneficentes a ela, cuja constatação de verossimilidade esteja a seu alcance.

Portanto, alguém que queira destruir o sistema escravizador de mentes que estamos submetidos a ele só precisa desenvolver sensibilidade para criar desconfianças e habilidade em coordenar ideias e tecer argumentos. Além de, é claro, ter uma mídia que possa contar com ela para fazer aparecer a sua questão.

Neste texto fica claro o porquê de nunca vermos aparecerem na mídia corporativa questionamentos e discussões que são do real interesse da população em absoluto ou de intelectuais marginalizados que sejam expostos. O abalo de negócios de empreendedores que patrocinam essa mídia é a maior razão de ela proteger o assunto de ser atacado. Uma das táticas que a mídia emprega para oferecer resistência quando um ataque vaza é classificar os atacantes como débeis mentais ou pessoas sem credibilidade ou classificar o que dizem como a se tratar de “teorias conspiracionistas”. Agora também é moda rotular como uso de marxismo cultural ou marxismo ideológico.

A mídia livro literário é uma mídia livre. Nas páginas de um livro circulam informações que podem ajudar a desvendar os mais badalados segredos ou acabar com a escravização que sofre a humanidade, devido ao crescimento do intelecto que a absorção de informação não engessada provoca. Não é à toa que aqueles que dominam os sistemas mundiais marginalizam os livros e fazem as pessoas odiar ler. Quem lê é uma ameaça ao escravismo cultural que pratica o poder dominador global.

O livro “Os meninos da Rua Albatroz” oferece informações contundentes que se não revelam ajudam a revelar grandes artifícios criados para manter a população iludida e inerte contra o poder global. “A origem da Bíblia e do Cristianismo“, “A verdade sobre os OVNIS e os extraterrestres“, “A conspiração por trás da engenharia alimentar e da água potável“, “O grande plano por trás das indústrias“, “A colonização praticada pela mídia“, todas essas questões e outras mais encontram no livro um adversário para a manutenção das versões que são ministradas ao público. O link para a compra do livro: Clique!

Mas chegou, o Carnaval…

Da definição de corrupto com relação à política no Brasil, não salvam nem os direitistas, nem os esquerdistas e nem o eleitor.

Havia uma faixa numa esquina de um bairro operário, em frente a uma faculdade particular, a qual continha a inscrição “Acorda, Brasil: Os políticos estão destruindo o país“. Na certa, a mensagem se referia à corrupção que assola essa terra e que é atribuída aos políticos.

A placa foi vista da janela de um ônibus. E dentro dele, um homem com uma sacola entrou pela porta de desembarque e, na base da exploração da fé e da comoção humana, tentou vender seus babilaques de péssima qualidade, alegando ser a forma de se ajudar uma suposta casa de recuperação de drogados que supostamente não recebe ajuda do Governo ou da iniciativa privada.

Por sua vez, se essas instituições não ajudam casas de recuperação desse tipo é porque têm interesse em que a questão da droga e dos drogados no país permaneçam do jeito que está, pois, lhe é mais rentável. O Capitalismo precisa disso. Aquele que tem o celular roubado por um noiado, terá que comprar outro, então, fará girar o consumismo dessa área comercial. Este é só um exemplo da aplicação dessa regra.

Depois, uma mulher que sentava-se antes da roleta, pagou a passagem ao motorista, rodou a roleta e perguntou a ele onde era o próximo ponto de parada. E este respondeu para ela: “Aonde você quiser eu paro“. Em pleno expediente de trabalho, com a responsabilidade de conduzir pessoas em segurança, o homem tirou um tempo para xavecar, dando prioridade de salto para uma passageira em especial, enquanto os demais não teriam a mesma oportunidade. E, ainda, se esta quisesse parar em local indevido, conforme a fala do condutor não haveria qualquer problema.

Na página de trás do jornal que um passageiro lia, estampava-se a dificuldade que o Atlético Mineiro teve no dia anterior para classificar para a Segunda Fase da Copa do Brasil 2018. Era jogo único, o Galo jogava no Acre e se empatasse seguia a diante. E foi o que aconteceu. Se acontecesse a vitória do anfitrião, o gigante de Minas Gerais teria se despedido da copinha logo na sua estréia. Isso faria mal financeiramente não só para ele próprio, mas, a ausência dele no campeonato faria mal para todo o complexo do futebol brasileiro e principalmente para o tal torneio.

É, claro, para que o torcedor crítico e principalmente o do Norte não pense que essa nova regra é de fachada, que sempre haverá empate nos jogos envolvendo grandes clubes e sediados em regiões tensas ou sempre haverá a cena novelesca em que o time visitante ganha apertado para não dar muita bandeira, algum clube grande do Sudeste ou do Sul teria que pagar o pato. E este, nessa primeira rodada, foi o Botafogo do Rio de Janeiro. Me engana, que eu gosto! Que nem Italia, Espanha e Inglaterra saírem na Primeira Fase do Mundial 2014 para não atrapalhar o grande plano político por trás daquela copa do mundo de futebol, que culminou no forjado 7 a 1 para a Alemanha sobre o Brasil no Mineirão pela Semifinal do torneio.

Quem não sabe que o referido jogo pela Copa do Brasil 2018 foi combinado para dar empate? Parecer suado, com o time local marcando primeiro, para dar ar de jogo sério e de busca deste pelo resultado. Ter tido os acreanos boas chances de fazer o gol da vitória não fosse a pontaria ruim dos centravantes para matar a partida. Jogadores do Galo também perdendo gols feitos para não fazer desandar o empate engendrado. Ter o número do craque do time que machuca em campo (no caso um tal de Polaco) e por isso deixou a desejar com a sua exibição, no final da partida, sem, no entanto, levar acusação de culpa na desclassificação e perder sua condição de ídolo da torcida.

Toda essa engenharia de partida de futebol é necessária para tudo parecer real. Afinal, o torcedor que encheu o estádio pagou ingresso e torceu, cheio de esperança, contando com que a classificação do seu clube do coração estava entre as possibilidades de resultado. Ele não quer saber se há acordos entre clubes de futebol no país, instrumentos da mídia, lobby de empresários e as confederações para fazer funcionar mercantilmente essa indústria esportiva.

Depois, foi a vez de pivetes cabularem a passagem pulando roleta. O ato foi visto até por policiais do lado de fora da lotação, mas, fizeram vistas grossas para não ficar pior o problema. Preferiram permanecer tocando a tela de seus celulares dentro da viatura do que ficarem atentos às atividades para as quais o povo paga eles para realizarem.

Na tela do celular de alguém, centrando, ainda, no interior do ônibus, o site do MSN manchetava que os políticos em Brasília esvaziaram o Congresso para o recesso de carnaval. Tendo passado um árduo ano votando “contra a corrupção” e mandando gente que os incomoda para a prisão ou para ter seus direitos políticos cassados e ficar sem como ser reeleito presidente da república, nada mais justo do que dez dias de recesso para cair na folia às custas do dinheiro público.

Diante a tanta conduta duvidosa praticada pela população em geral, que não se resume só aos exemplos citados, ninguém representa tão bem o povo quanto o político corrupto. Ele está lá para representar o seu eleitor e ele, com a sua moral, o representa. Ele é corrupto e o seu eleitor também é, vamos combinar! Cada qual com seu igual.

Só resta, pra nós do povo, que o ano inteiro dançamos, criar um sambinha e se divertir com ele. Aí vai o meu…

Moro, no país da capital
Abandonada por Deus
E fudida pela natureza
Mas, que pobreza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem o Carnaval (pra fazer mal)
Que ofusca a corrupção
Xô Flamengo, TV Globo e sua negra tristeza.