Campanha de moralização do setor de telecomunicação

Convido você a ler essa importante postagem e contamos, os dois blogs, com a sua participação nessa necessária moralização:

 

https://tripletas.wordpress.com/2018/07/30/campanha-de-moralizacao-do-setor-de-telecomunicacao/

 

Sendo dono do próprio destino

Como as pessoas te tratam é o karma delas; como você reage é o seu
(Trulshik Rinpoche)

O provérbio tibetano atribuído ao dalai lama Kyabje Trulshik Rinpoche nos ajuda a lidar com a lei da ação e reação. O bater de asas de uma borboleta na América do Sul pode provocar um terremoto no Japão. Logo, a borboleta tem que meticular seus movimentos, pois, ela pode determinar o destino de muita gente de olho puxado lá no Oriente.

Da mesma forma, os seres humanos devem procurar meticular suas ações uns para com os outros, pois, uma pessoa pode causar uma mudança moral à outra. E a mudança ocasionada pode fazer toda diferença na vida de alguém.

Mais do que agir, passamos a vida a reagir. Reagimos ao meio material ao mesmo tempo que interagimos com ele. E entre as coisas com o que interagimos estão as outras pessoas. Reagimos às ações delas e elas às nossas. Reagimos, inclusive, às nossas próprias ações.

E cada vez que nos pegamos agindo estamos modificando as coisas. E ao reagir estamos sendo modificados ou travando batalhas para impedirmos de sê-lo. Quando agimos recebemos o carma de causador de transformações no mundo e quando reagimos nos sujeitamos às causalidades, no caso da frase: morais.

Eis que as vezes podemos notar que as ações dos outros em nossa direção não são boas. Devemos, então, ter mais controle sobre nossas reações, pois, nessas vezes a reação que tivermos tem que ter o objetivo de afastar o carma de quem nos tenta afetar. Essa tarefa, então, se torna o nosso carma.

Você sabe por que você vive?

Olá! A partir desta postagem inicio aqui um projeto que testei o interesse da audiência em outro blog e migro para cá. Trata-se de publicações que utilizam frases de impacto próprias, de outros autores, de sabedoria popular ou de desconhecidos para se discorrer em reflexões motivacionais. No local original foram publicadas cerca de dez frases, todas elas serão republicadas aqui. Esgotada a migração, o projeto seguirá com novas publicações. Espero que aprecie e não tenha receio de reagir à postagem ou compartilhá-la com alguém que possa estar precisando do tipo de reflexões lançadas nelas.

“Quem tem uma razão para viver encontra como”
(Friedrich Nietzche)

Nietzche foi um filósofo bastante perturbador. Sua filosofia colocava em xeque as escoras das sociedades, tanto de seu tempo como as de hoje em dia. Entretanto, quando ele chamava atenção para alguma observação sua, valia muito a pena conhecê-la a fundo. E a frase acima é prova disso. A frase correta é “Quem tem uma razão de viver faz qualquer coisa para superar as dificuldades“.

A maioria das pessoas não sabe porque acorda todas as manhãs. Suas vidas, vividas no piloto automático, não fazem nenhum sentido. Para elas: nascemos, recebemos os cuidados de nossos pais, desmamamos, somos batizados em alguma religião, educados para formar em alguma profissão. Ingressar nela e exercer obedientemente o ofício com o propósito de constituir patrimônio e independência financeira, casar e construir família, educando os filhos para seguir a mesma trajetória.

Quando algum dos que seguem esse ritual sente que esse modelo traçado para ele não está funcionando de modo a lhe fazer se sentir realizado e feliz, o tédio bate, o stress se torna insuportável e acontece de a vida ser ameaçada pela profunda depressão que gera uma ainda mais profunda tristeza. Angústias que aparecem e quem as sente não sabe o que fazer para se libertar delas, para continuar vivendo. Às vezes falta dinheiro; às vezes trabalho. Às vezes, amigos. Por simplesmente não se encontrar meios de fazê-los ou de estar com eles. Às vezes uma companhia para dissipar a solidão e a falta de carícias e de sexo.

Nessa condição, o melhor a fazer é procurar uma razão para viver por ela. Dedicar cada hora do dia em função dela. Se vir atravessando qualquer insatisfação ou dificuldade em nome dela. Imaginando serem os malogros passos necessários para tornar possível a vida em função dessa razão.

Podemos supor, pode-se até não admitir, mas, a maneira como vivemos expressa a razão de vivermos, ainda que inconscientemente. Muitas pessoas desenvolvem predileção por masoquismo ou por ser maquiavélico, ou pior: por prostrar-se na mendincância ou na dependência de álcool ou de drogas.

Mas, o fato é que em algum momento elas programaram para se tornarem no que se tornaram, viver da forma que vivem. Determinaram uma razão para viver que exige que elas sejam como elas são e leva até elas tudo que elas precisam para continuar sendo como são.

Isso mostra como é forte e otimista essa observação do filósofo alemão. Qualquer que seja a situação que nos encontremos nela, basta encontrarmos uma razão sublime o bastante para nos tirar dela caso estivermos insatisfeitos. O culto à uma razão de viver faz com que encontremos maneiras para viver.

Como os serviços de rede social na internet censuram seus usuários

A última postagem deste blog, junto com os últimos feeds gerou uma fuga de aproximadamente 50% dos seguidores do meu perfil no Twitter. Quero aqui manifestar minha preocupação com o fato.

Todos suspeitamos que há no mundo uma conspiração internacional que busca controlar toda a humanidade. Conspiração formada por pessoas influentes, donas dos principais negócios e cargos políticos que movimentam a sociedade humana, e controle que lhe proporciona manter esse status.

Qualquer um de nós pode fazer gratuitamente pesquisas no Google, contas de e-mail em diversos servidores, perfis em rede social, canal de vídeos no Youtube, blogs para expressar suas ideias. Basta apenas ter uma conexão à internet e o aparelho que permite fazer uso da conexão e navegar pela rede. Quando se paga pelos dois recursos o custo é bem baixo.

Logo, como ganha dinheiro, por exemplo, o Facebook, o Whatsapp, o Instagram e o Twitter?

Esses serviços possuem cotas de usuários pagantes e cotas de anunciantes que veiculam publicidade nas interfaces de seus sistemas. Porém, o grande ganha-pão desses serviços vem de outra fonte. Eles são uma espécie de funcionários da conspiração. Comungam na mesma fraternidade e são pagos para preservar os interesses de seus membros, bem como evitar que seus segredos sejam revelados ou que pessoas se organizem para atacar a fraternidade e seus objetivos.

O que venho publicando talvez esteja fazendo alguma dessas coisas. Se faz, não tenho qualquer intenção de fazê-lo, só o de me expressar. A maior parte do que publico vem de minha intuição ou de análise de informações contidas em materiais que acesso livremente, sem qualquer dificuldade. Ou seja: qualquer um pode acessá-los.

O que o Twitter faz é tentar me desencorajar de publicar o que publico, não só naquela rede. A tática é me fazer pensar que estou aborrecendo pessoas com o que posto e por isso elas desistem de me dar atenção e de fazer parte do meu rol de seguidores.

Bem sei que não houve fuga alguma. A tecnologia de mineração de dados do Twitter consegue avaliar quem dentre seus seguidores pode ser desligado automaticamente pelo serviço sem que sinta que deixou de seguir você. Essa tecnologia verifica da sua lista de seguidores quem jamais reagiu às suas postagens ou já o fez com frequência bem baixa e há tempo que não faz, quem um feed seu jamais foi parar no mural dele durante sua navegação pelo próprio perfil, quem quando navega pelo perfil não dá atenção a nenhum dos perfis que segue, os tem por alguma razão, mas até se esquece que segue alguém, e quem já até clicou em postagem sua para vir alguma coisa, mas o clique é o único rastro deixado.

Esses são usuários elegíveis para sofrerem perda de “following” sem se dar conta. Alguns seguem tanta gente que fica ainda mais difícil para eles notarem baixas. E o Twitter ainda pode contar com o recurso de lhes gerar automaticamente “following” para compensar a desconexão caso isso seja necessário. Qual usuário daquela rede social já não se perguntou “ué, eu tô seguindo esse cara”?

Quero dizer ao Twitter, que jamais precisei de quaisquer dos meus seguidores. E o meu interesse em usar a rede é mais recreativo do que comercial. Se ocorrer de a rede apresentando qualquer motivo apagar meu perfil, será para mim como perder um seguidor: não fará qualquer diferença.

Portanto, continuarei manifestando minhas ideias onde tiver espaço, pois, como já justifiquei, se exponho o que não é para expor o faço sem ter qualquer intenção disso. A mesma exposição pode ser encontrada nos perfis de outras pessoas na própria rede. Se são segredos continuarão guardados observando-se a audiência que tenho, até mesmo sem sofrer baixas, e a quantidade de reações em postagens que alcanço em quaisquer dos veículos que dizem oferecer espaço para comunicação e expressão na internet.

O livro e o telhado de vidro

Na postagem anterior foi postado um texto desabafador sobre a situação que se encontra o trabalhador neste Brasil de Michel Temer, Sérgio Moro e Cia. Cercado por todos os lados, com todos os braços do sistema apoiando o empregador, o trabalhador acostumou-se a pensar que não há o que fazer para combater a opressão que o assola.

Pois bem, pode ser que seja realmente assim, pois, o ponto fraco do povo é o que melhor poderia colaborar para que o Governo e seus capangas atingissem total sucesso em suas empreitadas: O povo não lê.

O povo tem verdadeira antipatia por leitura e pelos livros. Não se incomoda de estar a ler vorazmente quando olhando para a interface do Whatsapp ou das redes sociais na internet, mas, não consegue se ver a ler um livro. Diz com a boca boa que tem preguiça de ler.

Entretanto, alguém que pensa diferente, gosta de ler e de escrever, resolveu lançar-se ao sacrifício de combater sozinho a máfia que vem acabando com o trabalho organizado e com os direitos do cidadão.

Ele decidiu escrever a respeito de seu cotidiano na empresa onde trabalha. As mazelas que sofre, as falcatruas que a empresa faz para gerir resultados, os golpes que a mesma dá em seus fornecedores, tomadores de serviço e até o governo. Transformando-se em uma instituição ilegal, digna de punição cívil, que se levada ao grande público as denúncias contidas no livro todo o sistema balança. Treme que nem vara verde.

E não é só o lado negro da empresa que o cauteloso e rebelde proletário revela, a cooperação que parte para ela do governo, de partidos políticos, de sindicatos, de outras empresas e de associações industriais e comerciais também recebem foco. Todo o complexo é dedurado.

Pense: Se você lê um livro desses e trabalha em uma companhia que mesmo que não seja a que é focada na obra literária tem tudo pra ser? Você se sentirá mais preparado para entender tudo o que acontece dentro das quatro paredes da companhia. Irá trabalhar exibindo um ar de supremacia, de alguém que pode criar problemas, toda vez que passar o crachá na catraca de entrada com a arma de capa dura e título em letras garrafais abraçada no peito. Sua metralhadora de cabeceira.

Eis, meus leitores, o remédio para o grande mal que nos acomete por causa da nossa necessidade de contar com um empregador. Ele tem telhado de vidro e a forma de ele se arrepender de um dia ter jogado pedra no dos outros é sabendo que seus funcionários andam lendo um livro desses. E que podem muito bem jogá-lo no telhado deles. Quem precisa da imprensa?

Aguarde o que será lançado em breve aqui neste blog!

Estamos vivendo a ditadura do empregador

trabalho escravo

Estamos já vivendo uma ditadura do empregador. Não bastasse a retaguarda oferecida pelos ministérios públicos em pró das empresas para as mesmas obterem mão-de-obra barata e escrava (no sentido de trabalhador sem direito de reclamar de exploração, com mãos atadas e mordaça na boca), o empregador ainda pode contar até mesmo com quem cuja existência só se justifica se for para defender o trabalhador. No caso os sindicatos laborais. A anulação da Contribuição Sindical contribuiu foi com isso.

Existe um conluio contra o trabalhador que funciona da seguinte forma:

O empregador explora, cometendo os mais incríveis abusos para obter produção do funcionário; torna o trabalhador refém de faltas contra o empregador que pode lhe ocasionar perdas no acerto e dificuldade para se recolocar no mercado de trabalho; paga o salário que achar que deve pagar e ainda faz de tudo para forçar descontos no mesmo e dá aumento quando quiser, à alíquota que lhe convier, mesmo quando a resolução de um dissídio der diretrizes diferentes.

O sindicato laboral ampara o empregador se fazendo passar por protetor dos trabalhadores. Engana a classe e a faz incorrer em erros que ajudam o empregador a obter seus resultados. O sindicato laboral não faz isso de graça. Ganha dos patrões para rifar os que ele judicialmente deveria representar.

Procurado um partido político de esquerda para filiação e entrada em campanha a cargo político para defender uma classe trabalhista e sua injúria contra os abusos dos empregadores do setor, os diretores do partido fingiram acolher meu interesse e instituiram comigo uma espécie de agenda para que eu confirmasse minha filiação e iniciasse minha trajetória militante. Ocorreu uma perda proposital de contato, adiamentos de novos encontros e sequer minha ficha de filiação eu obtive a aprovação. Simplesmente não me deram qualquer satisfação se queriam ou não que eu prosseguisse com meu intento dentro do partido. Era garantia de cadeiras em câmaras de vereadores e deputados e de repente até de senado devido ao amplo contingente de eleitores que a militância assediaria. Gente que se sentiria amparada contra as injustiças sociais que sofria e que não recusaria seu voto sabendo que teria no hemisfério político uma representação de peso. Percebi depois que os dirigentes do partido, pelo menos a unidade municipal que procurei, não tenho dúvida disso, estavam comprometidos com o sindicato laboral da classe que eu queria defender, talvez recebessem também alguma coisa para não colocar luz na causa, e por isso se omitiram para não perderem a boca. Pode ser também que soubessem com quem ou o que mexeriam e se acovardaram.

O Ministério do Trabalho é o mais sarcástico de todos. Os juízes são acusados de serem comprometidos com o sistema trabalhista, de maneira a não gerar desemprego – ou seja: se há trabalho escravo e nada pode ser feito por eles para mudar isso, o que não é verdade, que se dane o trabalhador, ele que aguente seu carma – e de maneira a não legar oneração vultosa como as de rescisões trabalhistas para o empregador. É até fácil de entender isso, pois, o sistema público depende dos impostos que arrecada, pagos pelo trabalhador, na forma de INSS e de ICMS (quando consome seu salário comprando), por exemplo, e pagos pela iniciativa privada – pelas empresas. As empresas produzindo e distribuindo seus produtos ou serviços geram impostos.

Tente acessar o site de denuncia do MT ou tente ligar o 158. Só a opção carta é que ainda não testei. No caso do site você só consegue acesso à página de denúncia se for pelo Internet Explorer. Mas, tem que ter sorte, pois, sabotam o funcionamento para você não conseguir contato. E o confuso 158, depois de muita espera você consegue agendar um contato com a ouvidoria do Ministério do Trabalho em seu município.

Certa vez, fui numa ouvidoria agendada para tentar uma atermação para solicitação de Rescisão Indireta – Aviso Prévio ao Empregador. Meu motivo era justo e derradeiro, desde que eu não deixasse passar o tempo que os juízes determinam ter ocorrido o perdão. Decorrido esse tempo e o motivo deixa de ser justo para o pleito.

Antes desse momento, com o motivo que eu aleguei nesse momento, eu havia procurado para a mesma intenção o sindicato laboral da categoria em que eu trabalhava. Porém, com outro motivo. O sindicato me recebeu, me deu folhas para assinar e me disse que em até 30 dias eu teria minha audiência. Minha causa era ganha. O sindicato ficou me enrolando, eu ligando e enviando e-mail insistentemente, até que o tempo passou e deu-se o perdão por eu não ter entrado logo com a causa. Desconfio que o sindicato procurou orientação com a empresa e a enrolação que ocasionou o perdão teria sido o lhe orientado.

Na ouvidoria do MT, o ouvidor me perguntou se eu entendia de leis trabalhistas e eu disse que sim e que na faculdade tive seis meses de Direito. Ele me passou uma cópia da CLT, aberta na página do Art. 483, que trata de justa causa ao empregador. O artigo possui alíneas de “a” à “g” e o livro que ele me passou possuía escrito à lápis uma tal alínea “h”. Disse ele que era proveniente da Reforma Trabalhista. A alínea me amedrontava mexer com o patrão, pois, se por mais que eu tivesse razão no pleito, se o juíz considerasse que não eu estaria ferrado tendo que pagar as custas da causa. Ou seja: legislação criada para favorecer a ditadura do patrão contra o empregado que não se intimidar e para tirar de cabeça o trabalhador e fazê-lo aceitar calado seu prejuízo. Saí dali indignado e fui procurar advogado particular em um aglomerado de escritórios advocatícios que existe perto do Forum Trabalhista em Belo Horizonte. Falo a respeito mais embaixo.

Recentemente eu procurei o MT não para efetuar reclamação, mas, para fazer denúncia contra uma empresa, apontando as práticas ilegais que ela cometia, dignas de serem investigadas pela Polícia Federal. Uma semana depois da denúncia feita através do site do MT, recebi uma resposta em meu e-mail, que dizia ter sido encaminhado o contato para outro setor do órgão – ou seja: empurra-empurra sem fim – e me orientava a procurar contato pessoal para receber melhor informação quanto ao que era denunciado para, por fim, iniciar um processo. Ou seja: o mesmo que a atermação acima e o mesmo que tirar-me de cabeça. Que nem fizeram o sindicato laboral, o partido de esquerda e etc. O não-me-toque ao empregador.

Agora vou falar sobre advogados particulares. Aparentemente, os advogados querem pegar casos a laço. Causas trabalhistas eles costumavam cobrar porcentagem sobre o valor da causa se ganha. Se não ganha, ficavam os honorários, que sempre eram combinados baixos valores, pois, quem procura advogado para resolver pendengas da vara trabalhista não tem muito dinheiro.

As causas que os advogados viam que não podiam ganhar eles sequer pegavam. E agora, mesmo havendo certeza de sucesso não lhes incentivam muito, pois, os juízes não estão dando valores altos para o empregador pagar a título de indenizações como as de assédio moral. Para se conseguir provimento negado pelos juízes nessas causas é preciso ser muito bem provada a acusação e isso espanta ainda mais os defensores. Logo, eles não veem muita vantagem em defender trabalhadores com acerto de até cinco anos de contrato de trabalho recebendo o Salário Mínimo.

Esses advogados são acusados de estarem fazendo tratos com as empresas. Receberiam delas para levarem seus clientes a erros, incluindo o de não comparecimento à audiências, o que conseguem com omissão de informação e outras manobras, e quando é inevitável a perda do processo pelo empregador, o reclamante fica sem receber o ganho por longos tempos, com o advogado justificando que espera ele a posição da empresa quanto ao pagamento.

Conheço uma pessoa que teve em fevereiro/2018 o provimento negado ao réu de um juíz em seu processo de reversão de demissão por justa causa e ainda não recebeu sequer aquilo que não é o empregador quem paga: a liberação do FGTS e do Seguro Desemprego. Aliás, são dois insumos trabalhistas pagos pelo Estado e que o mesmo não quer pagar ou adora postergar o pagamento. Essa tratativa serve para ajudar nisso também.

Fiz contato pessoal com dois advogados para lutar contra uma empresa. Os dois me tiraram de cabeça citando a Reforma Trabalhista como obstáculo. Ficaram de olhar meu material poderoso que garantia causa ganha desde que não excedesse o tempo dado ao perdão e até hoje eu não recebi nenhuma satisfação de nenhum dos dois. Também entrei em contato com o site Jus Brasil, onde você deixa uma reclamação e atrai advogados interessados. Recebi cópia do meu contato com o site em meu e-mail, mas, nenhum contato com advogado. Parece que todos estão comprometidos mesmo com essa ditadura do empregador.”

E pra acabar: a imprensa.

A imprensa é em quem você pensa levar à público essa dificuldade que o trabalhador está encontrando para fazer valer os seus direitos e acabar com os abusos do patrão. Porém, é com quem você menos pode contar. Os jornais que podem te ajudar são os pequenos, que não fazem cócegas ao Sistema devido à seu baixo alcance.

Já a grande imprensa, que pode mudar qualquer tipo de opressão no Brasil e moralizar qualquer setor ou resolver qualquer questão devido à massividade que seu noticiado alcança, a qual assusta qualquer alvo de notícias malfadadas, tem sua receita vinda direta ou diretamente do empregador que a maioria dos trabalhadores vão de encontro em causas trabalhistas. Além de terem as empresas como patrocinadores de suas notícias, o trabalhador é um dos consumidores delas e ele desesmpregado não consegue fazer isso. A imprensa hipocritamente impede o desemprego. Com isso, mais uma vez essa roda de opressão se blinda e tem garantida sua hegemonia no poder.

Uma observação: O Governo Temer implantou a Reforma Trabalhista e colecionou revolta dos trabalhadores. Ele próprio sabia que daria nisso. Agora que acabou a Copa para o brasileiro, entrará na imprensa, principalmente na TV Globo, carro chefe dos outros organismos, o rechaçamento de imagem dos políticos que incomodam, geralmente os de esquerda, mas, trabalharão também a aversão ao Bolsonaro, e busca de aceitação para os políticos que pagam essa imprensa, chamada de golpista, para livrar o caminho ao poder e ampliar suas chances de serem eleitos.

Muitos dos políticos e partidos denominados conservadores ou direitistas irão prometer queda dos principais itens dessa reforma. Michel Temer e suas equipes teriam trabalhado a indignação do público contra a sua reforma trabalhista tão somente para esse momento. Bradando contra termos da Reforma Trabalhista e tendo apoio da mídia corporativa – de maior alcance – em suas promessas, os eleitores tenderão sem resistência a dirigir seu voto para esses políticos e partidos.

Deve-se ter muito cuidado com essa jogada. Tanto direitistas quanto esquerdistas conseguirão anular se não todo o texto desse instrumento de perda de direitos do trabalhador, pelo menos os itens principais. Porém, sabe-se lá a que preço. A Direita sempre mostrou um “tampa aqui, destampa lá” e nenhuma transparência em suas intenções. Uma vez recebido o voto do eleitor e eleitos democraticamente para ocupar os postos mais prioritários da política brasileira, coisas como privatização definitiva da Petrobrás estão bem na mira dos chamados políticos obedientes ao Capital. Principalmente os tucanos.

Portanto, não deixe o cachimbo cair de novo e segura a Esquerda no Poder. Ainda é em quem melhor podemos confiar. Não, é claro, deixando de fazer o policiamento e cobrança pós eleição. Foi isso que faltou aos eleitores da Esquerda que foram desrespeitados e sofreram golpe em seu voto com a queda de Dilma Rousseff e cerceamento com a prisão arbitrária de Lula. Temos nomes na Esquerda que têm potencial para serem erguidos e substituir à altura as perdas. Não desistamos!