A mídia está te resetando

Toda a mídia corporativa noticiou massivamente as manifestações ocorridas ontem, 29/09/2018, contra e a favor de Jair Bolsonaro. Este é o ponto a ser discutido nesta postagem. Para entendê-la, visite este link, site da Rede Globo.

protestoscontrafavorbolsonaro

IMAGEM: Internet.

A matéria lincada mostra uma escrachada campanha visando jogar a opinião pública contra um dos candidatos bem posicionados nas pesquisas sobre a preferência do povo para ocupação da Presidência da República nessas eleições 2018. A mensagem da matéria é ardilosa, o leitor é levado a chegar à conclusão de que houve mais manifestações contra Bolsonaro – é mencionado 116 cidades – do que a favor – 40 cidades. E mais: é o leitor que dá a si mesmo as manifestações mais povoadas se valendo da visualização de fotografias. As fotos exibindo os contra são primordiais em fazer pensar em multidões gigantescas e as “à favor” mostra gatos pingados.

Reflitamos: Com Haddad, do PT, em condições melhores para peitar Jair Bolsonaro, do PSL, já se consolidou, sem dar o braço a torcer, até pelos tucanos, que quem vota contra o Bolsonaro é petista. Então, por que nas manifestações contra o impeachment de Dilma Rousseff não mostraram essa mesma multidão?

Na minha militância pelo PCdoB de Flávio Dino, Manuela D’Ávila e Jandira Feghali eu participei das manifestações contra o impeachment e, vestido de camisa vermelha e segurando bandeira com a logo do partido, eu enxergava até mais gente do que o que é apresentado nas fotos que exibem a quantidade de contras do evento em discussão. Fica a pergunta: Por que na ocasião essa mesma mídia apresentava apenas centenas de petistas querendo defender o posto de Dilma?

O povo que anda apoiando Jair Bolsonaro o faz porque foi contaminado pelo ódio ao PT. Dentre esses apoiadores há muita gente que foi ajudada pelo partido e que se diz traída por ele.

Entretanto, esse ódio que o contaminou foi construído dessa mesma forma que faz, no caso do link deixado, a Globo para criar rejeição ao candidato ditador. E diga-se de passagem: #EleNão. Dessa mesma forma Dilma perdeu seu cargo eleito pelo voto direto e Lula foi colocado na prisão.

Fica claro que a mídia age conforme os seus intere$$es e faz o que quiser com a cabeça da população. Na verdade, a mídia recebe dinheiro para fazer, quem faz o que quer com o eleitor é quem a paga.

Só que, se percebe claramente, esse pessoal também erra. Aliás, não é de hoje. Já havia errado outras vezes. Veicularam o erro com o título de “caçador de marajá”.

Foto oficial do presidente Fernando Collor de Melo.

IMAGEM: site Wikipédia.

Esse pessoal não contava que o tiro que dera poderia sair pela culatra, que poderia aparecer alguém para substituir os “petralhas”, como ensinaram-nos a denominar os membros do PT, que fosse completamente avesso aos seus próprios interesses (talvez).

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IMAGEM: site Politika.

E tudo que você viu de capítulo da novela que culminou no impeachment da Dilma e no impeachment de candidatura do Lula pode também não ter passado de manobras para setar a sua cabeça, você que era petista agradecido e vencedor.

Sérgio Moro, os magistrados do STF, Eike Batista, os Batista e os Odebredtch e etc. Cada nome que soou aos seus ouvidos e desfilou aos seus olhos nos jornais, rádio, televisão e sites tiveram um papel a cumprir e o cumpriram. Fizeram você acreditar num monte de possíveis inverdades.

E agora eles estão te tirando da hipnose. Estão te resetando. Por enquanto estão te fazendo enxergar uma certa verdade sobre a popularidade de Jair Bolsonaro para te fazer voltar às suas origens, voltar a ser petista e recusar dar seu voto no monstro ex-capitão militar. #EleNão. Não vai nessa que isso se explica com a frase “unidos pela democracia“. Ou tudo o que está neste texto é a mais pura verdade ou nada é.

Ou fizeram, com os mesmos golpes de opinião, você odiar o PT para cumprirem certo propósito, mas, não era pra você ser tão radical e ir logo escolhendo o ogro que está aí liderando as Pesquisas, ou fazem isso agora para que você prefira estar como estava antes. Que não venham com essa de que é por pura necessidade de estado de sítio que usam dessa tática nazista de marketing político para derrubar o candidato desprovido de bom senso.

Deixo claro, que sou totalmente partidário com a tática. #EleNão, #EleNunca, #EleJamais. Mas, não me contive em mostrar para o público que se ele fosse mais atento, não teria caído nessa tática e aceitado tirarem a Dilma, não teria criado o ódio ao PT e jamais teria entrado nessa de mutilar seu próprio caráter por se apresentar em público condescendente com tudo o que Bolsonaro prega e representa. E, caso você não reconheça, essa manobra para moldar opinião também é corrupção.

Só quero saber do que pode dar certo

A exposição que se segue nasceu de um bate-papo no Facebook com uma ex-namorada. Discutíamos sobre a questão da idade. Ela quis saber se me incomodava estar cada vez mais avançando na idade. Entre outras coisas, haviam os conteúdos solidão, sucesso, fracasso e configuração da vida atual para serem analisados. Se algo estaria tal qual cada um imaginou estar quando jovem e o que deu certo e o que não. Certificados de que a maioria das expectativas foram frustradas, pelo menos para mim, passamos para a fase seguinte da conversa, que era as atitudes a tomar daqui em diante para ver nos próximos futuros mais expectativas tendo sido correspondidas.

Cinquenta anos e nada do que previ, ou melhor: imaginei, aconteceu pra mim. O ideal, então, passou a ser usar a política do “foda-se”. Ou seja, parar de planejar e de dar importância ao que sempre foi dado e que não se constatou benefício algum. Permanecer apenas com o inverso. Ah: controlar a vontade e testar o que nunca se testou, principalmente o que sempre se teve medo, é imperativo.

Aprender a respeito e experimentar o que pregam as doutrinas do ocultismo é uma das escolhas que fiz com relação a essa decisão. Ocultismo não é necessariamente satanismo, mas, se eu fui educado a jamais me atrever a pedir qualquer coisa para o demônio, isso eu tenho feito bastante agora. Por enquanto vi alguns resultados no campo psicológico, incluindo ver meu anjo guardião, o que aconteceu durante um orgasmo liberado por meio de tantrismo, uma experiência fantástica diga-se de passagem, mas, com relação às minhas circunstâncias sociais ainda não vi qualquer melhora sendo efetuada por conta das práticas a que venho me entregando. Posso considerar que os rituais que tenho aprendido podem terem mantidas as práticas, pois, pelo menos autoconhecimento estou tendo e também tem havido mudanças internas e espirituais que têm me feito suportar o cotidiano de fracassos que colhi até aqui. Logo, aquilo que é claro pra si que só depende de si mesmo para ser realizado e que lhe agrada deve ser mantido.

Por exemplo, você gosta de determinado estilo musical. E gostaria de sempre ter à sua disposição as músicas desse estilo. Comprar cada CD de cada artista que trabalha este estilo pode ser inviável por causa do fator dinheiro. Quantia que você não dispõe ou não se permite destinar a um passatempo. Mas, obtendo mensalmente aos pouquinho, você se vê conseguindo tudo que é do seu interesse conseguir. E sente confiança em que isso não vai mudar, você pode insistir nisso porque ainda que demore um pouco, você vai ter todos os trabalhos que deseja à sua disposição. À medida que a coleção aproxima-se de ser concluída, você se diverte com o que já tem e se emociona toda vez que decide usufruir das canções. A hora que você quiser você faz isso. Só depende de você mesmo pra fazê-lo. Isso, então, é algo que pra você dá certo. Você é competitivo o fazendo. Pode continuar a fazê-lo. Não haverá qualquer risco de arrependimento de ter se consumido tempo de viver outra opção de passatempo ou outro culto.

Agora vamos à uma antítese. Você torce apaixonadamente por um time de futebol. Gasta muito tempo, dinheiro e atenção com ele. Se emociona, às vezes está alegre, às vezes triste. Se enerva, deprime, adoece. Não só o seu time tem que sempre te dar resultados positivos, como também você se preocupa com os resultados do rival ao seu. Que em determinado momento pode até ser melhor do que o seu time, mas, tem que haver um equilíbrio entre eles ou então o seu time tem que ser superior em conquista de vitórias e de títulos. Do contrário, essa dedicação será inteiramente sem sentido, pois, notavelmente você só colhe fracassos torcendo para uma agremiação incompetitiva. Sem mencionar que o ato de torcer, ficar só na torcida, é bastante vago e puramente desprovido de racionalidade, pois, nada do que deve ser feito para que o resultado esperado pelo torcedor, vindo do objeto de sua torcida, pode ser operado por ele.

Pra você, essa dedicação só funciona se for assim, equilibrado ou com o clube do coração sempre superior aos outros e principalmente ao rival, só interessa se for assim, só traz algum benefício se for assim. Benefícios que não são tangíveis. Não enchem os bolsos e nem a barriga de quem se digna a ficar na torcida. Assemelha-se o benefício ao que proporciona o hobby mencionado. Só que no culto desse hobby não há a possibilidade de se ficar triste, enervado, adoecido. Entretenimento que não faz quem o cultua, por exemplo, poluir o ar, perturbar as pessoas com foguetório, alarido, buzinações. Apesar de por ser música ser possível incomodar sonoramente os outros, quem se preza a usufruir de uma coleção de música não sofre indução externa, como da mídia por exemplo, para proceder assim como procede o torcedor de futebol.

Assim como as redes sociais não se interessam por movimento de informações que não causam alvoroço de reações nos murais dos membros, as entidades que gerem o futebol não sobrevivem sem que haja guerras entre torcidas, intolerância, bafafás sobre as futilidades dos bastidores. É assim que a imprensa esportiva, por exemplo, mede seu alcance e capadidade de influência e apresenta a medição para os anunciantes investirem nela, perfazendo com isso a receita dos veículos de comunicação. E é também essa necessidade que justifica porque o futebol, na verdade o Esporte em si, é manipulado. O acaso nem sempre gera o que é crucial para o funcionamento do negócio.

E a movimentação de torcedores que vemos no cotidiano brasileiro é usada também para efeito de controle mental, que gera controle de comportamento, que viabiliza várias táticas de gestão populacional e de consumo, engenharia de voto e outras investidas contra a população domada pelo futebol.

E, ainda, quem executa músicas determinado pelo prazer da apreciação dela, percebe o quão é mais vantajoso manter certa civilidade e limitar esse culto ao seu espaço. Entra nele quem é convidado, sem que haja a figura da rivalidade para tornar asqueroso e pouco amistoso o ambiente.

Porém, para que o apreço ao futebol funcione de modo a ser importante para o torcedor, não depende exclusivamente dele. Não é ele quem vai pro gramado defender o seu interesse. E, como é muito difundido, há muita maracutaia na configuração dos resultados dos jogos, na distribuição de títulos e até mesmo lances dentro do campo podem ser armados. Ficando o torcedor torcendo em vão, acreditando estar influenciando a partida, chegando ao disparate de suplicar a Deus por um gol, quando nem mesmo Deus pode interferir, por já haver uma orientação a ser seguida até pelos atletas para que certo resultado se configure. Estudando Ocultismo se consegue entender porque Deus não poderia mudar certos acontecimentos orquestrados pelo homem.

Não devemos esquecer que o futebol é um negócio. É chamado de mercado da bola não é à toa. Portanto, quando se quer saber só do que pode dar certo, se deve abrir mão do futebol quando isso não está funcionando a contento. Se seu time não está bem, destine suas energias ao que você sabe que você é competitivo e que só depende de você isso dar certo e você regozijar com isso. Os torcedores rivais do seu time vão sentir sua indiferença e mesmo que eles estejam colhendo os benefícios possíveis de eles colherem com o clube que torcem, essa indiferença afetará o regozijo deles. O culto ao futebol depende do sentimento de superioridade e esse sentimento só é possível quando encontramos quem nos permite deslanchá-lo sobre ele. Agir com abnegação nessa situação é um jeito de ir à forra.

Nós somos os únicos responsáveis pelos nossos momentos, pela nossa alegria. Se nos dedicarmos àquilo cuja probabilidade de acontecimento positivo é maior e descartarmos as contrárias a isso, passamos mais tempo felizes do que infelizes. E o indivíduo que passa pela Terra tendo contabilizado mais momentos positivos do que negativos teve, com certeza, uma bela passagem pelo planeta.

Eu gostaria de inserir num único texto o que eu tenho para expressar sobre o tema dado pelo título desta postagem. Ainda falta falar sobre trabalho, militâncias e relacionamento interpessoal. Entretanto, textos grandes demais em blogs motivam a procrastinação em lê-los, o que gera a desistência de lê-lo na íntegra. Então, voltarei com a parte 2 deste post em breve.

O ateu que Jesus Cristo salvou

Puto da vida com a demora para chegar ao Centro que o ônibus em que ele se encontrava se via nela por causa da bobagem de um jogo de futebol, um ateu literalmente rogava praga em tudo que se relacionava com o evento. Queria que os jogadores tivessem sido envenenados durante a partida para o estádio, que o próprio desabasse matando tudo quanto fosse idiota que estivesse presente nas arquibancadas, que os alienados locutores desportivos e tudo quanto fosse jornalista que fosse fazer cobertura da inutilidade sofresse derrame cerebral.

Tava nojento demais. Aquela conversa repetida, que não saía de previsões de resultados; contagens de títulos conquistados por cada equipe de futebol que tem vez na mídia; enaltecimento de jogador e de clubes; as insandices de supostos acontecimentos de bastidores que a mídia injeta para darem repeteco e ela confirmar para seus anunciantes que influencia um loco de otários predispostos a serem explorados como consumidores de artigos relacionados ao futebol ou ao Esporte; provocações ao torcedor do time rival, que nem estava no confronto. Aquela discussão que não levaria ninguém ali pra frente no meio social, que não enche barriga e nem bolso.

Jogariam no Mineirão Cruzeiro, de Minas, versus Palmeiras, de São Paulo. Um deles passaria para a Final de um desses torneios mesquinhos, de integridade duvidosa, que enchem o saco o ano inteiro e é usado pra desviar a atenção da população de algo que seja importante ela observar e cobrar soluções ao Governo.

Tal qual acontecia naquele mesmo momento: ônibus lotado, precisando melhorar a infra-estrutura e diminuir o preço da passagem ou tornar os salários compatíveis com a tarifa para que o sistema de transporte fosse justo; muita gente desempregada, tendo que ir pedir nos coletivos; facilidade no trânsito mal administrado para ocorrer transtornos como os engarrafamentos, e como naquela hora: sem motivo justo.

Precisa alguém que esteja voltando cansado do trabalho, que nada tem a ver com futebol, ser obrigado a chegar em casa bem mais tarde do que o seu trivial só porque vai acontecer uma partida de futebol num local no itinerário do transporte que utiliza? Fora a baderna de gente cabulando a passagem pulando roleta e perturbando com gritaria sem motivo e execuções de músicas escrotas, em alto volume, em seu celular, os passageiros pagantes. E ainda não se falou do foguetório que torcedor de futebol espúrio acha de soltar pra aumentar ainda mais a poluição sonora e aérea que parece para ele que não afeta em nada o planeta ou os viventes dele.

A costumeira adoração a Jesus Cristo em conversas entre duas pessoas, as apologias à droga e ao ridículo mundo do funk e do crime, e mais a paulada nas bolas do saco que é o assunto Eleição Presidencial e tudo que envolve a política brasileira ficavam de fora por causa daquele grande evento que desfila o potencial de imbecibilidade da humanidade atual. Sequer os pedintes e os vendedores de bala, que completam a parte dura de se aguentar dentro das lotações, apareceram pra fazer os alienados por futebol calarem a boca pelo menos um pouquinho.

Eis que, finalmente, a condução da linha 3550 alcançou o ponto de ônibus existente em uma esquina saída da Avenida Alfredo Balena, rumando para a Santa Casa de Belo Horizonte. Nosso ateu enraivecido desceu da lotação. Estava faminto e viu a chance de forrar o estômago olhando para uma lanchonete meio que armazém disponível logo que saltou. Entrou nela interessado em uma promoção de três pasteis por R$3,00.

Solicitou a promoção para o balconista vestido para o verão de frente para o mar, que não pôde ser identificado se era mesmo com quem se falava para pedir alguma coisa do bar, mas, com cara de quem não está muito afim de vender seu produto ele próprio perguntou para o ateu o que ele queria. Foi parar na mão do rapaz uma cumbica de plástico com os três pasteis e um copo americano com 300ml de refresco de uva. O freguês se ajeitou na única mesa disponível e logo depois lhe veio a notinha com o pedido para ele passar no caixa e pagar.

Como a achar que ele só podia estar numa de atrair o que não quer, lá foi nosso protagonista se expor à mesmice com que se deparara dentro do ônibus. E o assunto do jogo de futebol ferveu. Ainda mais chato. Com pessoas maduras se identificando como torcedor do Cruzeiro, do Atlético e da “puta que os pariu”, como os definia em sua cabeça o ateu.

Eis que naquela de dar palpites sobre o jogo, um dos interlocutores da discussão se dirigiu ao ateu para lhe perguntar o que ele achava que ia acontecer no confronto desportivo. O moço, querendo dizer algo áspero, mas, comedido, respondeu que não daria palpite porque não entendia de futebol. O solicitante do palpite achou um afronto. Como poderia existir no Brasil alguém que não desse toda a sua atenção ao futebol? Um cara desses deve ser maluco. Ou senão uma bichona. Ainda mais estando prestes a acontecer a importante partida que estava para acontecer naquela noite.

E com tom de chacota, olhando para seus condescendentes e risonhos amigos, o importunante que interrogou o ateu quis saber a razão de o ateu não gostar ou não entender de futebol, não conhecer os jogadores ou os clubes ou a situação de cada campeonato em disputa. Ele se via obrigado a mudar aquele quadro de indiferença total ao que no Brasil é uma instituição à qual se deve reverenciar. E o ateu, demonstrando irritação pela sabatina: “Não entendo de futebol, nem de política, nem de pobreza nenhuma dessas que gostam de perder tempo comentando sobre elas a maior parte do dia”. O cara achou que aquilo o insultava e demonstrou isso em seu semblante quando perguntou: “do que você gosta então”.

O ateu lembrou-se dos casos que ouvira falar que é muito comum pessoas agredirem outras por causa de divergências de opinião quando o assunto permeia o futebol. Lembrou-se que muitas das brigas finalizavam em morte. Eram cinco contra ele. Teria que responder, e já saindo para fechar a conta, de maneira categórica para que além de chegar em casa bem mais tarde e furioso com a razão, não chegar todo quebrado ou talvez nem chegar.

E foi aí que ele usou aquela expressão que é capaz de contornar qualquer contenda: “Eu só me interesso por Jesus Cristo. A única coisa que é importante na minha vida é o meu Salvador.”

Salvador mesmo! O máximo que o outro faria era falar que ele está certo, mas, que não precisava ser tão beato, que podia sim ter um tempinho para outros assuntos, que Deus não se aborreceria com isso. Ou então chacotar a fé dele. Mas, se isso acontecesse ele teria dado uma mudada na conversa totalmente a seu favor.

Acalmados os homens, que o deixaram em paz, paga a conta para o caixa, que saiu do meio da discussão, totalmente fora de caráter e também com cara de quem não queria receber, talvez por ter sido interrompido no que discutia, o ateu tomou o rumo da segunda lotação que iria tomar. E andando até ela ele refletiu: “É, esse tal de Cristo salva mesmo”. Mas, ainda estava fora de questão entrar em alguma igreja.

Caindo que nem patinho e elegendo quem Eles querem

Está uma febre de postagens nos murais do Facebook visando atacar a imagem do PT – automaticamente atacando todos os seus candidatos – e do candidato Jair Bolsonaro do PSL no que diz respeito à competição aos cargos eleitorais em 2018.

A maioria dos que postam os ataques, ainda que publiquem por conta própria, sendo que o trivial é compatilhar algo postado por alguém duvidoso, não passa de contribuinte, gente do gado que é tão vítima de quem supostamente ele está combatendo quanto de quem ele adere o marketing de guerrilha política. Ou seja: a maioria não vai ganhar nada vendo sair vitorioso da eleição quem a quem ele presta sua colaboração gratuíta.

E eu, que também sou um reles contribuinte, andava aderindo os ataques ao militar canastrão que concorre totalmente despreparado à Presidência da República. Andava porque encontrei uma iluminação, sobre a qual teço esta postagem, que me fez sair dessa matrix de contribuinte que nos foi implantada.

A carta de alforria me foi possível devido a estar ficando bastante chato eu publicar algo sem restrição de público e sempre aparecer alguém para comentar negativamente a publicação, se valendo de ofensas para fazê-lo e tudo mais.

É sabido que muitos dos comentários que aparecem nas postagens que vão ao ar no Facebook com o status público são patrocinadas. Pessoas ganham alguma coisa – ou às vezes não ganham, mas prestam militância contratada – para comentar. Os comentários realmente espontâneos muitas vezes vêm de pessoas que foram fisgadas e tomam as dores de quem as fisgou.

Se você posta contra o Bolsonaro, com certeza vai aparecer algum contratado dele ou do partido dele ou do marqueteiro dele para comentar algo que rechace o que você postou. E vice-versa se for pró inimigos dele. O motivo principal é que se o que você postou for uma verdade protegida ou tiver potencial para recrutar pessoas, aquele que é ofendido pela postagem não vai ficar a ver navios enquanto a casa dele cai.

E tem outra: Temos que ter senso crítico e desconfiômetro, pois, o que parece ser uma coisa pode muito bem ser o contrário. Eu desconfio, por exemplo, que a ideia é o Haddad ser eleito e o Bolsonaro, enchendo as pessoas de motivos com o material indubitável de ser fake que anda distribuindo, esteja num esquema que corrobora com isso. Até aqueles que pensam estar aderindo sua candidatura por ser oposição ao PT poderão ser surpreendidos conforme essa teoria, que é bastante contundente olhando-se para o que é propagado. Vai ver o pessoal que posta as postagens originais contra o Bolsonaro e contra o PT é o mesmo. Isso é tática de engenharia de opinião e os que se acham muito espertos não suspeitam. “Quereis ser sábio, tornas-te tolo“.

E nisso estava ficando chato ver o mesmo cara desconhecido, bolsonariano, entrando em minhas postagens, criticando o que postei e ainda me ofendendo. Eu me via obrigado a mudar o status da postagem que eu gostaria que fosse pública para “amigos apenas”.

Daí vi que a censura no Facebook e nas outras redes sociais, que são atualmente os melhores canais de comunicação, onde a opinião alcança mais gente e correria livre e solta, acontece quando o tipo de procedimento que tomei, mudar de status público para só amigos, é realizado.

Restringindo a publicação aos amigos apenas é o mesmo que ser calado, pois, estes já conhecem sua opinião ou, já que nesse hemisfério os sites conseguem inibir um amigo de ver certa postagem de outro, podem a conhecer de outra forma, fora da rede mundial de computadores até, sem o controle daqueles que buscam nos controlar de comunicarmos um com o outro.

Os nossos amigos já possuem seu próprio posicionamento perante ao que expressamos num perfil de rede social. Se a favor ou se contra, não é você quem vai influenciá-lo a tomar decisões se já não o fez. E nem sua postagem vai virar debate para se chegar a um consenso. O máximo que acontece são os simpatizantes darem uma curtida, que não aborrece nas notificações se entrar algum comentário novo na publicação ou outra reação, e pronto.

E por serem amigos, ninguém vai se dignar a ofender o outro. Ou seja, todo tipo de interesse que o Facebook, por exemplo, pode ter com a movimentação sobre as eleições em sua rede não terá a ele utilidade considerando esse perfil de reação ao que é publicado em seu domínio.

As redes sociais se valem dessa movimentação para criar estatísticas, que de certa forma seriam verdadeiras, e vendê-las aos institutos de pesquisa. Esses institutos montam o quadro de pesquisa baseado mais nessas informações que as redes lhes passam do que se valendo de entrevistas tet-a-tet de opinião pública. E estes institutos, por sua vez, vendem o que coletam para a mídia, o braço que cabe à imprensa corporativa principalmente. Que presta serviços para os candidatos, partidos e demais entidades por trás deles.

Ou seja: o membro de rede social trabalha de graça ao manifestar sua opinião em seu mural e só faturam dinheiro com o que ele produz as redes sociais, os institutos de pesquisa e a mídia.

Mas, isso não é o pior. O pior é fazer parecer que só há dois partidos ou dois candidatos em disputa. O que se vê enaltecido nos murais é um embate, suposto é claro, entre Bolsonaro e Haddad. Quando há vários outros partidos e candidatos.

As redes operam para que essa realidade seja aceita, manobrando o que aparece nos murais de seus membros. Com isso, somos manipulados. Temos o voto reduzido à duas alternativas, ao bipartidarismo de outrora, em vez da quantidade certa de escolhas.

Isso é um sutil golpe antidemocrático. E todos lá vão caindo que nem patinho tomando decisões entre dois candidatos apenas, quando existem outros muito melhores do que eles, com propostas que realmente interessam à população, mas que não são do interesse dos que estão no controle eleitoral que sejam apreciadas, pois, trabalham os candidatos e partidos em foco e recebem a ajuda das redes sociais, dos institutos de pesquisa e da mídia corporativa para moldar o eleitor.

Tem mais: E aquele que anda soltando fumaça pela cabeça porque não quer que ganhe o Haddad e nem o Bolsonaro? Ele vai acabar pressionado a escolher aquele que ele tiver menos ódio dele para eleger ou votar indiretamente, como nos tempos militares, abstendo-se do voto ou votando nulo ou branco. Que covardia fazem com esse sujeito!

Quem estiver nessa condição de não querer no Segundo Turno os candidatos que estão nos empurrando deve tomar certa atitude. Confundir as redes sociais para que elas não consigam mandar pra frente informação que se aparecerem nas pesquisas ninguém vai duvidar de que seja a verdade porque é o que vê acontecendo em seu próprio mural ao logar nessas redes.

Essas pessoas deviam iniciar uma campanha de postar enaltecendo ou destruindo a imagem dos outros candidatos. Fazer virar febre, bem diversificada, postagens recorrentes sobre Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Ackmin e o restante da trupe.

Aí, sim, é uma baita guerrilha silenciosa e atitude democrática injetada à força pelos contribuintes, dando uma banana para o sistema corrompedor de opiniões. Duvido que ainda não esteja a tempo de ser configurado outro embate no Segundo Turno que não Bolsonaro X Haddad se todos procederem assim, pelo bem da democracia.

Por que Ele não?

Bolsonarianos dizem que as pessoas que atacam seu candidato são petistas e estão satisfeitas com as coisas como elas estão e não desejam mudanças. Aí, eu pergunto pra elas “como elas acham que as coisas estão” e “que mudanças esperam que Bolsonaro vá proporcionar”.

Aí, eu mesmo respondo. Nunca se viu no Brasil tanta gente manifestando sua indignação contra os políticos. Nunca, tanta gente expondo os problemas que ficam latentes devido à ação da mídia. Nunca, tanta gente intimidando políticos, empresários, midiáticos, juízes. Nunca, tanta gente duvidando da verdade que a mídia quer que se acredite nela e preferindo questionar. Cobrando melhorias e decência como jamais se cobrou.

Qualquer um dos políticos e partidos que já governaram o país, se tiverem outra chance, sabe que não terá sossego se quiser dar mais do mesmo pra população. Há mais expectativa de vir um bom governo de quem já levou sacolejada do que de quem vai conhecer ainda o povo, precisar andar pisando em ovos pra não falhar e tropeçar por não ter experiência. Quem quer voltar lá em 1989 e passar novamente por tudo que passamos até aqui?

A se analisar o que profunde Jair Bolsonaro, só podemos esperar que esse show de democracia em termos de liberdade de expressão se acabe. Se estamos podendo escolher presidente e exigir dele decência, quem garante a permanência disso se Jair Bolsonaro ocupar a Presidência da república? Para garantir condição de governar, a primeira coisa que Jair vai fazer é calar o povo. De novo vamos ter que cantar “pai, afaste de mim esse ‘cálice'”. Ou acham que vai ficar toda a esquerda observando o cara cumprir as insandices que vem prometendo instaurar?

Golpe ou não, movidos pela mídia ou não, tiramos Dilma do cargo. Botamos um ex-presidente na cadeia. Quem garante que conseguiremos tirar o capitão ditador se viermos a precisar?

Então, minha resposta pra você, bolsonariano, é “sim, quero as coisas do jeitinho que elas estão, as mudanças que Bolsonaro oferece não me interessam em nada”. E se você não consegue pensar fora da caixa, não tente recrutar quem consegue.

#EleNao #EleNunca

A Idéia: Capítulo 6

L31A TUD0, P01S, É EXTR3M4M3NT3 ÚT1L PR4 V0C3!

O capitalismo está numa UTI. Esgota-se. Para continuar funcionando se vale de fraudes para gerar emprego e consumo. Se vale de negócios inúteis e trapaças. O consumidor, citando uma tática, é levado a frequentar filas de estabelecimentos como as casas lotéricas, tão somente para que esse tipo de comércio tenha a demanda que precisa para sustentar o negócio, dar lucro a um patrão, gerar tributos ao Estado e salário para populares. Conservando assim o consumo de muita gente.

Dentro desse exemplo, a tática também serve para aproveitar a presença do consumidor ao estabelecimento para extorquí-lo à comprar produto sem credibilidade junto ao público, mas que representa lucro fácil e pesado para a Caixa Econômica Federal, que são as loterias. Para conduzir o cliente à casa lotérica, o mais comum é a Caixa sabotar o funcionamento dos caixas-eletrônicos de suas agências.

Esse ato eu posso entender que o consumidor paga o pato com o aborrecimento que passa, mas, é por uma causa justa. Porém, não deixa de ser sinal de que o capitalismo não é lá a mística de ser a grande invenção econômica da humanidade com que sempre desfilaram os capitalistas. Chegou o momento em que esfregar na cara do Socialismo o tal sucesso econômico do Capitalismo é pura insandice, digna de se levar de volta na cara severas risadas.

E outra boa razão para socialistas darem risadas é quando enaltecem a honestidade que haveria nas relações dentro do Capitalismo e o ideal de liberdade, fraternidade e igualdade. O sabido truque que as fábricas de doce usam para economizar na produção de doce de leite e alcançar preço melhor na venda do produto, enchendo o composto de chuchu em pasta para dá-lo volume, desde há muito tempo vem evidenciando isso. O chuchu não tem gosto, portanto, o consumidor não sente que em seu pote de doce de leite não possui tanto leite assim. Mas, paga pelo subproduto bovino.

Eu não considero espúrio o objetivo de lançar um produto ou um serviço que não satisfaz qualquer necessidade humana simplesmente para alguém fazer seu ganha pão. Não me incomoda criarem um mercado para o empreendimento e doutrinar pessoas para utlizá-lo. Voltando a citar a Coca-Cola, o refrigerante por si só não é algo de utilidade concebível. O líquido que mata a sede e refresca é a água potável. Se quisermos nos divertir realizando essas tarefas, recorramos, então, às frutas e com elas, naturalmente, damos um sabor à água. Sequer precisamos adicionar o açúcar, pois, as frutas já o contém na forma de frutose.

A cola era, na ocasião, um sabor novo. Um sabor sintético, não existe na natureza. Para que o público viesse a experimentá-la foi preciso usar de artimanha. A carbonatação e o açúcar em excesso viciam. Logo, uma vez provada a cola, se dá a prisão da mente por causa do sabor e a recorrência do consumo devido à ação de substâncias químicas no organismo. Caimos, então, em uma cilada comercial. Qualquer semelhança com a Droga é semelhança mesmo.

Ambos os ingredientes dos refrigerantes fazem mal à saúde. “O consumo de açúcar, especialmente do açúcar branco, está ligado ao aumento do risco de ter problemas como diabetes, obesidade, colesterol alto, gastrite e prisão de ventre” (Site Tua Saúde, acesso em 20/9/2018 20:48h). A água gaseificada sofre suspeitas de afetar a absorção de cálcio pelos degustadores e com isso provocar doenças como a osteoporose, principalmente as bebidas sabor cola (vide o site Medclick, acesso em 20/09/2018 20:57h). E ainda: O dentista Adam Thorne, de Londres, disse que “a água com gás é extremamente ácida, e que as suas bolhas são ótimas em corroer o esmalte dos dentes – em longo prazo, isso deixa a dentição fraca e amarelada“, publicou o site Megacurioso, acesso em 20/9/2018 21:09.

Incontáveis produtos e serviços que dispomos hoje em dia têm as mesmas características. Podem ser citados a televisão, o videogame, o celular. Os parques de diversão, as pizzarias, as casas de apostas. O esporte, a moda, a mídia enquanto instituições.

Tudo isso é supérfluo e se vale de meios desonestos para continuar existindo. Objetiva a existência desses mecanismos de uso humano gerar empregos — inclusive para os donos dos negócios — e consumo. Tudo que o Capitalismo precisa para se sustentar.

Chega-se ao disparate de se criar empresas e consumo forçado ou fictício só para gerar condições para que o capital circule em dada região. Os cabides de emprego recebem fundos que vêm de corporações que nada têm a ver com a atividade do negócio. E benefícios fiscais vindos dos governos municipal, estadual ou federal para que a companhia ou uma filial sua seja instalada em dado território, gerando emprego para a população local e aquecendo, no mesmo loco, o consumo.

Isenções e reduções de taxas, deduções agressivas no Imposto de Renda, perdões de dívidas astronômicas e até doações de grandes somas de dinheiro público fazem parte do malabarismo que os governos fazem para criar desenvolvimento em suas regiões administrativas e afastar o assombro da impopularidade por não ser capaz de criar empregos. Vale tudo para manter gente empregada pelo menos pelo tempo que durar uma administração pública ou que os patrocinadores do negócio precisarem.

Como não basta um comerciante se valer de incentivo fiscal para explorar um comércio em certa localidade e garantir para ele demanda de fregueses, às vezes se valem de demandas fictícias ou ilegítimas para concluir a fórmula do sucesso. O melhor exemplo para ilustrar isso são os SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente. E mais ilustrativo ainda são os SAC que fazem atendimento para as operadoras de telefonia móvel.

O consumidor é levado a ligar para os SAC pelos mesmos motivos que o indivíduo desejando pagar sua conta de maneira independente e prática num caixa eletrônico de um banco é levado a buscar atendimento em uma casa lotérica.

Como já mencionado, o exemplo mais clássico é provido pelo setor de telecomunicação, especialmente a telefonia móvel. Se o sujeito tem um pré-pago, ele é levado a ligar para um SAC porque teve seus créditos reduzidos sem ter havido uso. Ou então teve promoção ou serviço ativado sem a sua autorização. Pelo aborrecimento incessante com SMS oferecendo ativações ou mensagens enganosas alegando que ele recebeu uma ligação e que precisa acessar um número de URA para ouví-la, sem que deixem claro que o acesso será cobrado, estando à espera dele uma mensagem gerada pela própria operadora para arrancar-lhe o valor do serviço inútil. E há aqueles truques, via SMS, de deixar o portador de uma linha de telefone móvel excitado para saber a respeito de um suposto prêmio que ele teria direito de resgatar ligando para um SAC.

Se o cliente tem um plano, ele tem que lidar com erros propositais ocasionados em sua fatura. Esbravejar e pedir contestação do valor é o mínimo que vai fazê-lo levar o dedo até o teclado do aparelho de telefone para discar uma trinca de algarismos precedida de um asterisco. Endereços postais físicos ou eletrônicos cadastrados ou tido alterado o cadastro de maneira a não chegar para ele a correspondência o farão procurar, bastante irritado, pela conta que não lhe veio. É uma falta de vergonha até com quem sustenta o negócio de uma operadora de telefonia móvel pagando a mensalidade de um serviço mal prestado que um dia as pessoas vão perceber que podem muito bem ficar sem ele.

E ambos os segmentos, pré e pós pago, passam pelas falhas propositais que ocorrem na prestação dos serviços. É o acesso à internet que é desligado em pleno dia e horário que a operadora sabe que seu clente precisará ou terá o interesse de usar o serviço. É impossibilidade de efetuar ou receber ligações. É estar a linha com a identificação do número emissor da chamada não aparecendo na tela do aparelho. É SMS que não vai ou que não chega. Qualquer serviço disponível em um celular pode ter burlado à distância seu funcionamento só para que o proprietário do aparelho ligue para um SAC.

Casos que são resolvidos, muitas vezes, durante o atendimento, sem que o atendente tenha tempo de conhecer o problema consultando os sistemas que usa. Bastando a ligação ser detectada e verificado que foi atingido o objetivo de fazer o cliente ligar pra falar com atendente e o SAC ter seu faturamento para que automaticamente a linha em reclamação volte ao seu normal.

Tudo isso visa extorquir o consumidor a ligar para um SAC. Eles sabem sobre o comportamento dele e a ligação será inevitável. Acontecendo ela com a urgência que os gestores de clientes esperam. E conseguem até determinar o horário para que ela aconteça. Sem importar se o cliente é corporativo ou pessoa física. Ou se ele irá se aborrecer com isso e cancelar linha e ou plano.

Desde que não seja tomada de início a decisão de acionar os órgãos de defesa do consumidor, cliente solicitar cancelamentos não é problema, pois, o SAC vai colocá-lo nas garras de uma equipe de retenção especializada em dar altos golpes para evitar cancelamentos. O estelionato do tipo dizer que o cancelamento foi efetuado e não foi é o mais comum.

E os órgãos de justiça, que saberiam de tudo isso e deveriam acabar com essa farra, não incomodam os criminosos. Participariam das operações fraudulentas por obterem lá suas vantagens ou cooperariam com o propósito maior, que é fazer o capitalismo girar. Essa é a necessidade que faz tudo ficar lícito. De certa forma, são os capitalistas que fazem as leis para que todos nós no mundo deles cumpramos. Até as que beneficiam o consumidor. Achou ruim, vá morar na Coreia do Norte!

E não adianta utilizar os canais de auto atendimento. Eles querem que você ligue para um SAC e para falar com atendente. Não adianta acessar o site da operadora para resolver um problema que pode ser resolvido nele porque nessas horas ele vai estar fora do ar. Se for algo que necessite logar no site, o sistema de login não vai funcionar.

O mesmo acontecerá com os canais de USSD, SMS, atendimento de balcão. Quem o fizer vai receber a mensagem que diz que os sistemas estão inoperantes ou em manutenção ou em substituição e será estorquido a ligar para um número de SAC.

E ao fazê-lo, é bom que seja em horário vespertino, lá pelas cinco da tarde. Do contrário, é bom torcer para que o SAC já tenha atingido sua quota diária de atendimentos a cumprir para o tomador do serviço e esteja já a ganhar por ligação que recebe. Ou das duas uma: o cliente vai ter um mal atendimento e seu problema não vai ser resolvido ou vai ouvir do atendente que os sistemas estão inoperantes, seguido de um pedido de retorno – ligar novamente – em duas horas. Que é o que as gestões de SAC chamam de script de contingência.

Sabotam os sistemas para que eles se tornem inoperantes e o atendente tenha que dizer isso. E, desde que o SAC não tenha atingido a quota diária de atendimentos a cumprir, quanto mais o cliente ligar é melhor.  Atinge-se mais rapidamente a quota porque a rechamada não é contada nessa fase. Se optarem por ligar outro dia é melhor ainda, pois, é uma ligação a menos que terão que batalhar por ela. E ainda não correrão o risco de não receber o SAC pela ligação repetida antes do dia acabar.

Não é só pelo motivo de manobrar as ações dos clientes no contato com a operadora ou torná-los suscetíveis a uma abordagem que de repente o faça adquirir um novo produto o motivo de os clientes serem induzidos a falar com um atendente. É possível deduzir que canais de autosserviço os próprios tomadores de serviço de atendimento podem construir os seus. Pra que gastos com humanos se robôs podem fazer o serviço, é mais barata a manutenção, operam com mais eficácia e menos predisposição a erros e não têm os problemas que humanos têm?

Robôs, por exemplo, jamais faltam ao serviço. E atendimento automático, as próprias empresas que contratariam serviços de atendimento poderiam instalar em sua unidade. É ter um espaço para equipamentos eletrônicos, investir em sistemas de CRM e em uma equipe de analistas e administradores de sistemas para manter os robôs funcionando. Não mais do que dez funcionários, incluindo os de zeladoria.

Pensando assim, os SAC não existiriam por falta de contratador. Seria uma opção a menos de negócios para um empreendedor investir e de emprego para as pessoas. Essa é a primeira razão de o Governo obedecer tal qual um cachorro as regras impostas pelo que seria um cartel que comanda a telecomunicação no Brasil.

Vistas grossas aos abusos que esse cartel comete contra os consumidores do nicho mercadológico e favorecimentos com incentivos fiscais, isenções de tributações e perdões de dívidas é o mínimo que o Governo faz pra que as empresas desse nicho colaborem em atuar de modo a proporcionar empregabilidade de larga escala. Explorarei mais esse cenário no próximo capítulo, bem como inserirei as agruras que sofrem os trabalhadores desse setor por causa da classificação de cabides de empregos que recebem as centrais de atendimentos.

Embora em nada a Idéia seja desonesta, ela pode ser classificada como uma modalidade de negócio supérfluo. Precisa ser apreciada pelo público como uma opção para lhe conferir dinheiro para quitar as obrigações realmente necessárias. Tal qual é com outras opções. O diferencial é que a Idéia está ao alcance de todos. Ninguém precisa ter grande conhecimento em implantação e administração de negócios. E nem grande soma de dinheiro para participar do programa e obter seus benefícios. Tudo o que se precisa é entendê-lo e agir como consumidor. Dos produtos e serviços que já se consome e de outros que se pode virar consumidor. Mas, todos itens que já estão disponíveis em seus mercados. Disponibilizados por outros empreendedores.

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Post incial:

A Idéia – Introdução

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A Idéia: Capítulo 5

O livro Os meninos da Rua Albatroz mostra que já nos anos 1970 o homem precisava reduzir o contingente de humanos no globo terrestre. Havia mais pessoas vivendo no bloco comunista, que pratica menos consumismo, mas mesmo nesse regime a necessidade de gerir a quantidade de pessoas no planeta era imprescindível. O “crescei e multiplicai” da Bíblia e o “Há espaço para todos” que pregam os otimistas não são verdades compatíveis com o que as sociedades se transformaram.

Desde a Antiguidade o homem busca por meio de guerras resolver seus problemas. As alegações vão da disputa por território à motivos ideológicos, com mais ênfase na religião.

As guerras atuais, ocorridas do Século XX pra diante, mesmo que se justificadas de outra forma, os conflitos entre nações e as ações terroristas tiveram motivos ideológicos políticos. Necessariamente conter o avanço do Socialismo e afirmar a hegemonia do Capitalismo como sistema ideal para as pessoas desfrutarem do planeta.

Disfarçadamente, usam os conflitos para matar mais um coelho com a mesma cajadada: causar mortandade. O que contribui com a afirmação do Capitalismo, que precisa reduzir pessoas do orbe terrestre para dar conta de satisfazer seus processos e conseguir cumprir com a promessa de sistema ideal.

Essa é uma alegação julgada como teoria vaga, mas, a analisar eventos nas próprias guerras, cheias de contundência. Basta verificar, por exemplo, que os soldados que vão para o front serem vitimados saem dos antros mais miseráveis das nações em atrito. Quando bombas ou outro tipo de morteiro caem sobre civis, acontece de isso se dar em regiões pobres bem populadas. Os condomínios fechados, bairros de luxos, distritos industriais e conglomerados empresariais fora do centro das cidades são geralmente estrategicamente evitados. Como se houvesse um pacto entre os inimigos de não agressão às pessoas influentes e seu patrimônio.

Devido à desconfiança impulsionada pelos conspiracionistas, que recebe menção de historiadores, antropólogos e cientistas políticos, usar a guerra com intuito de provocar matança não é mais viável. Entra em cena, então, outro produto típico de ser chamado de teoria conspiratória: as armas climáticas.

Por si só, catástrofes climáticas levam para o além muitas vidas. Porém, como prever quando um bendito acaso desses irá acontecer de modo favorável às necessidades do Capital? Que tal, então, provocá-los? E quem pode ser culpado de uma tragédia aparentemente natural que não a natureza? Apontem rifles para Deus!

Com essas premissas, muitos críticos do Capitalismo acusam governos de desenvolverem maquinário bélico capaz de provocar desgelo em áreas congeladas, como os polos do planeta, o que causaria tsunamis, maremotos, furacões, terremotos e outros cataclismos.

O experimento mais alvejado é o projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program), o projeto militar dos Estados Unidos que pode ser uma arma geofísica, situado no Alaska. A tsunami que arrasou a Ásia em 2004 e o terremoto que abalou o Haiti em 2009 sofrem acusações de céticos de terem sido provocados pela mão do homem. Suspeitas de controle do clima para atingir propósitos existem desde o episódio de 1963, quando o furacão Flora arrasou Cuba.

Bombardeio de núvens com sal de cozinha e iodeto de prata para ocasionar precipitação, método criado em 1940 pelo brasileiro Frederico de Marco, esteve em uso na Segunda Guerra Mundial e pode estar por trás das grandes cheias e inundações por excesso de chuvas que temos visto os jornais noticiarem nos últimos anos.

E o oposto também pode muito bem receber acusação de secas manipuladas. As regiões que mais sofrem com tempo quente e ausência de chuvas estão na África. No Brasil, algo semelhante ocorre no Nordeste.

Epidemias falsas ou produzidas são outros meios de eliminar pessoas. Ninguém acha estranho que elas sempre surjam em regiões pobres e populosas, por vezes habitadas por descendentes de etnias discriminadas principalmente pelo homem branco, costumeiramente a África é o palco, e, supostamente, se alastram pelo mundo, afetando populações de mesmo perfil, mesmo que na Europa.

Além das mortes que os supostos vírus e bactérias causariam, o produto usado para concluir a tática de arranque de adesão — problema, reação, solução —, a vacina, serve muito bem para saldar duas contas: alterar hormonalmente os vacinados, os tornando inférteis, debilitados para a gestação — que faculta abortos, natimortos, nascimento de malformados ou bebês com algum tipo de doença neurodegenerativa, como a microcefalia, ou com inaptidão cognitiva, como a síndrome de Down — e ainda encher os cofres da indústria médico-farmacêutica. A mídia metendo medo nas pessoas com notícias enganosas sobre epidemias forçam as próprias a obrigarem os governos a destinarem boas somas de dinheiro para compra de vacina. O que é o plano. Nessa estratégia ganham também os veículos de comunicação parceiros.

E um pacote de eventos típicos de serem noticiados pela imprensa corporativa nos dias atuais são passíveis de suspeição de não passarem de truques pró redução populacional.

Crescimento de portadores e vítimas mortais de doenças como o câncer, Alzheimer e diabetes. Fato que geralmente levam para o túmulo idosos recém chegados aos 70 anos, o que ajuda bastante o sistema previdenciário, que não precisará preocupar com a quantidade de tempo a sustentar aposentados.

O crescimento do tabagismo, do alcoolismo e do uso de drogas garantem que fumantes e drogados tenham vida curta, mas não sem deixar de colaborar com a manutenção do braço do capitalismo que abrange a indústria de cigarros e bebidas e o narcotráfico.

As queimadas criminosas que comprometem a vegetação e tornam áridas regiões aos arredores das grandes cidades trazem a seca, o ar se torna impuro, o que favorece doenças respiratórias, e se dá o êxodo da região, ficando para trás territórios para a especulação imobiliária.

Os incidentes com elementos radioativos, como o de Chernobil, em 1986 na União Soviética, e a exposição em massa ao Césio-137 ocorrido em Goiânia, Brasil, em 1987, ainda carregam para o futuro indivíduos incapazes de procriar. Assim como o Agente Laranja jogado criminosamente pelos Estados Unidos nas florestas do Vietnã em decorrência de guerra que o país não era capaz de se sobrepor ao oponente na selva.

Ataques de grupos terroristas, além de jogar a opinião pública contra certos ofensores do Capitalismo, também eliminam pessoas. Grupos que recebem investimento até daqueles que vão à TV se mostrarem repudiados com suas incursões.

Genocídios, como o ocorrido em Ruanda em 1994, que em cem dias levou mais de um milhão de vidas, nem se precisa avaliar a contribuição dada para o processo de redução populacional e deserção de áreas. Qual episódio, a negligência supostamente cadenciada da ONU teria promovido o caos entre as duas tribos locais, donas legítimas do espaço pretendido pela Bélgica para exploração turística e assentamento de habitantes emergentes economicamente do país de pequena extensão. À machadadas a maioria hutu dizimou a etnia tutsi, sem se dar conta de que o fazia manipulada pelos interesses do Capital.

Os acidentes aéreos, como as quedas e sumiços de aviões que tem se tornado comum ser reportado em noticiários de todo tipo de mídia; desastres de automóveis; naufrágios de navios; tragédias sociais de toda sorte — maníacos franco-atiradores que vitimam crianças em escolas e jovens dentro de cinemas ou de bares, incêndios em boates, desabamentos de minas que soterram mineiros — ; crimes em séries ou ondas de crimes; rebeliões em presídios, que cuidam de se livrar de fascínoras que dão despesas para o Estado e forçam a opinião pública a aceitar a privatização das casas de detenção, que acabam por se transformar em negócio lucrativo para novos empreendedores empregar dinheiro, devido à ocasião de mão-de–obra quase gratuita; chacinas promovidas por psicopatas mentalmente afetados à distância devido à exposição à mídia; morticínio por motivo supostamente religioso, como o protagonizado por Jim Jones; infecções hospitalares em massa; massacres de animais; acidentes ecológicos; caçadas e pesca predatória.

Por mais indubitável que seja que esses acontecimentos tenham ocorrido naturalmente, não se pode negar que todos eles prestaram boa contribuição para os objetivos do Capital em matéria de redução de populações e têm grande potencial para se desconfiar de terem sido geridos. Mas, o grande trunfo das autoridades capitalistas para viabilizar crescimento vegetativo baixo reside na manobra da sexualidade.

Há quem diga que a AIDS é uma doença desenvolvida em laboratório. Cientistas teriam modificado geneticamente o vírus do herpes. Em um primeiro momento suspeitou-se que desejavam moralizar a sociedade, atribuindo a doença ao meio homossexual e consumidor de drogas injetáveis. O grande plano por trás da Aids, entretanto, é evitar nascimentos. Nenhum método contraceptivo é mais funcional do que o preservativo. Obrigar as pessoas a usarem o produto, não só favorece o lucro com a venda do próprio para os governos, que cuidam também da distribuição gratuíta, como também favorece a inibição do contato do espermatozóide com o óvulo no coito entre heterossexuais.

Mas, a camisinha tem suas probabilidades de incidentes. Logo, investir em infertilização pode ser uma tática mais objetiva. Por isso, além das vacinas, enfiam agentes infertilizantes na comida e na água para que as pessoas médias consumam. Investem em leis que permitem sem stress o aborto para que ignorantes não insistam em barrigadas comprometidas. Flexibilizam a moral para que gestantes oriundas de estupros se convençam de evitar o parimento. Essa flexibilização atua também na aceitação e preferência das mulheres pelo coito anal. Sugestões e mais sugestões do culto à bunda dadas pelas escolas de samba nos sambódromos e pelos filmes pornôs na própria TV aberta são enfiadas nas cabeças de homens e mulheres.

O sexo solitário, que é a masturbação, é incentivado. Para angariar adeptos vorazes: sexo virtual em voga. Noutras épocas, revistas e filmes pornográficos ditavam a inspiração. E era restrito aos homens. Hoje, mesmo as mulheres se esbaldam no onanismo em frente a webcams. Voyeur, strip tease e nude são palavras que agora fazem parte da Língua Portuguesa.

A internet tornou-se um grande motel e prostíbulo. É permitido nela até a pedofilia. Autoridade nenhuma mexe nesse esquema, pois, dele não sai gravidez indesejada e, pior, não planejada. Alegam “enquanto não há toque de adultos em crianças não há abuso“. Seria quase um argumento bem dado, se para aparecer para os marmanjos os pré-adolescentes não tivesse que existir antes uma sessão de fotos ou de filmagens não consentida ou consentida ilegalmente.

A educação sexual iniciando ainda na infância, impondo na cabeça das crianças a ideologia de gênero, é para os engenheiros sociais que trabalham para o Capital um caminho promissor no campo da gestão do sexo. Meninos preferindo acasalar-se com meninos e vice-versa na obtenção do prazer sexual e de companheirismo. A homossexualidade é a sexualidade que os donos da humanidade enxergam como solução para evitar natalidade. É por isso que muito investem em notícias focadas no assunto, holofotam homossexuais para que incautos os idolatrem e inspirem suas vidas sexuais conforme a matrix que eles profundem. Lançam produtos e manias afins para as pessoas se identificarem como gays e se insinuarem umas para as outras. A droga, as baladas, a moda e a tecnologia são as instituições mais proeminentes a cuidar da tarefa de viabilizar essa corrupção mental.

Nas prateleiras dos supermercados vão embalados alteradores hormonais na forma de bebidas e comestíveis que predispõem geneticamente os consumidores à masculinização e à feminização. A mídia, se valendo de personalidades que ela própria cria e de programas de grande apelo popular, principalmente os reality shows, prepara o ideológico daqueles que se expõem a ela. Quem denuncia esse esquema, como o Dr. Lair Ribeiro, e atrapalha as adesões sofre rechaçamento de imagem e ameaça de perda de credencial de medicina. Quiçá da liberdade. É muito fácil a mídia jogar o público contra alguém quando ela faz esse público pensar que esse alguém é contra aquilo que se está gostando.

Todo um complô político, empresarial e judiciário se envereda em defender o interesse maior, o do Capital. Fazem de politicamente correto o ato de rejeitar o que chamam de homofobia. Até ultrapassam os limites das leis da natureza e da Constituição Nacional para transformar a não adesão aos atos libertinos gays em crime. Incriminam e transformam em criminosos quem oferece resistência à implantação gerencial do homossexualismo como estilo padrão de vida.

Aqui fechamos o tópico “redução populacional” na nossa série. Há de se dizer que a Idéia coloca toda essa corrupção do ser humano dentro de um saco. Algumas dessas estratégias recebem acusação de beneficiarem o ideal marxista. Apelidaram de marxismo cultural.

Se a Idéia fosse adotada, todo o mundo viveria no capitalismo ou quem sabe num outro regime que agradaria aos capitalistas, de modo que o marxismo ideológico não teria espaço na vida dos viventes do regime.

Judeus norteamericanos não teriam, conforme os conspiracionistas, jogado aviões cheios de bombas contra seu próprio patrimônio, o complexo de edifícios World Trade Center, a fim de operar falsa bandeira para pôr o mundo condescendente com a invasão dos Estados Unidos ao Afeganistão e Iraque sob a alegação de capturar inimigos declarados com provas sem subståncia como responsáveis pelo atentado. Um deles o criador da proeminente organização terrorista al-Qaeda, Osama Bin Laden, e o outro um dos políticos do mundo árabe, dado ao Socialismo e com grande eloquência, que mais pisavam no calo do Tio Sam por causa da sua inteligência e habilidade como estadista e comandante de negócios diplomáticos, Saddam Russein. Nas entrelinhas das caçadas se encontrava o objetivo de apropriação das riquezas dos dois países, como o petróleo, escravizar suas respectivas populações e roubar material de sítios arqueológicos da antiga Pérsia, dos quais descobertas vêm ameaçando a manutenção de farsas herdadas pela posteridade a ponto de causar prisões de mentes e dominação de povos, dentre elas a origem e verdadeira faceta do Cristianismo.

Fenômenos como o das recentes emigrações, como as que envolveram a Síria recentemente, também não existiriam. Ninguém precisaria sair do seu país por faltar-lhe condições de vida e ninguém precisaria invadir países, sob qualquer pretexto, falso ou verdadeiro, para roubar as riquezas dos outros ou tomar-lhes o território, expulsando os locais.

Muito do controle atacado nesse capítulo são métodos desonestos de manipulação de massas e introspecção e manutenção de negócios. Negócios desonestos chega a ser a mola propulsora da sociedade moderna. Chega a podermos dizer que formou-se uma egrégora que absorve todos nós e faz com que de alguma forma todos sejamos desonestos. Mas, mais uma vez, a Idéia pode mudar isso. É o que veremos nos próximos capítulos.

Nunca perca essas postagens!

CONS QUE RU Ê

A Idéia – Introdução
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4

A Idéia: Capítulo 4

Uma fraude científica, que obteve a cooperação de um estadista com poder suficiente para dar permissão para que ela imperasse na sociedade, foi a responsável pela fluoretação da água potável.

E o que motivou a informação falsa de que o flúor faz bem para a saúde dos dentes foi a necessidade de aproveitar os dejetos que sobravam dos processos industriais da empresa Alcoa, nos Estados Unidos de 1930.

A toxicidade do flúor prejudicava os negócios da Alcoa em se permanecendo o elemento nos domínios da indústria de alumínio. A solução foi jogá-lo nas águas dos rios. Rios que abasteciam populações às suas margens.

E para que não houvesse represália pela contaminação dos bebentes das águas fluviais intoxicadas, uma campanha médica sem base científica, bancada à base de corrupção de dentistas e associações médicas pelo dono da Alcoa, teria convencido governos a instaurarem leis que obrigavam a fluoretação da água como instrumento de prevenção contra a cárie.

O flúor foi usado por Adolf Hitler em seus campos de concentração. A utilidade da administração nos prisioneiros era mantê-los passivos, lerdos, incapazes de se dar a uma rebelião. Nos anos 1980, Margareth Tatcher, na Inglaterra, usou do mesmo recurso para conter greve de mineiros. E pelo mundo a fora se viu desde então casos e mais casos do uso do flúor como elemento adestrador e de contenção de massas. A Bomba Atômica o mais temido deles.

O veneno sai das torneiras das casas ainda hoje em diversos países onde a mistura na água potável não é proibida. O Brasil é um deles. O combate à aplicação do ametal tóxico no cotidiano dessas sociedades é chamado de teoria conspiratória. E assim, junto com outro vilão, o cloro, e outros elementos químicos mais, o mal perdura conferindo seu serviço de controle mental para elites e governos.

O benefício maior que o flúor lega aos administradores do ametal nas pessoas é a lerdeza que provoca. A esclerose mental que predispõe as vítimas ao emburrecimento e à baixa intelectualidade é notável. A glândula tireóide também sofre com a ação do elemento, causadora de dificuldades aos pacientes de expressar verbalmente o que produzem em mente.

Não conseguir se expressar eloquentemente devido à dificuldade de concatenação das cordas vocais com o cérebro é tudo que os políticos e os empresários das megacorporações, donos do poder mundial, precisam para ter a massa incapaz de se virar contra eles. Eis a razão de sermos mantidos a consumir substâncias tóxicas na água que bebemos. Nós do Terceiro Mundo. Os povos das sociedades evoluídas já obrigaram seus governos a banir o flúor da água usada para beber.

Verdade ou não essas acusações que sofre a fluoretação da água, o que seriam os efeitos atacados podem ser detectados facilmente ao se auto-analisar ou tendo como ponto de análise as pessoas ao redor. E o que há de comum entre todas elas é o consumo de água. Quem nunca sentiu enjôo ao beber água fluoretada em jejum ou quem nunca notou em si a acidez no estômago que é inibida após uma golada dessa água e volta mais forte pouco tempo depois?

A água faz parte de 70% do corpo de um ser humano na fase adulta. Se ela estiver tóxica, o índice de toxicidade no organismo de uma pessoa é inexoravelmente alto.

A toxicidade do organismo abre as portas para doenças bastante severas. Que por sua vez leva à morte e, enfim, contribui com a redução populacional de que tanto precisa o Capitalismo.

Aqui discorremos apenas sobre a suposta conspiração que sofre a água potável. Ponto que foi amplamente discutido no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Será necessário mais um capítulo para se apresentar toda a discussão que envolve o tópico “redução populacional pró-capitalismo” nessa campanha para introduzir a Idéia. Afinal, a Idéia apareceu devido a uma insatisfação contra as atrocidades praticadas pelos dirigentes do Capitalismo. A Idéia é a chance de educá-los e mostrar para eles que é possível efetuar boas realizações dentro desse sistema, sem que a massa tenha que pagar pela bem-aventurança das elites. O difícil para essa turma é aceitar o ideal de igualdade, fraternidade e liberdade, que tanto preza essa gente, valendo também para o gado.

Ajude-me a saber se devo prosseguir com os textos, curtindo a postagem compartilhando ou comentando.

Obrigado!

MI CAS CONS TRUD

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A Idéia – Introdução
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3

A Idéia: Capítulo 3

A ONU, agora em setembro de 2018, soltou uma pesquisa que indica que 12% da população mundial está faminta. Isso significa que esse contingente não consegue se nutrir devidamente, se sustentando com alimentos alternativos e tendo problemas de desenvolvimento humano. Um dos motivos que causa a fome no mundo de hoje é a escassez de alimentos. No entanto, temos que considerar a forma com que alimentamos para entender porque falta alimento.

No início da civilização, após sairmos do período de caçar para comer e de colher o que a natureza plantou, o homem adotou a agricultura e a pecuária. Constituiu lavouras e domesticou animais para corte e extração de subprodutos como o ovo e o leite. Isso fez com que o nomadismo – peregrinar em tribo de um lado para o outro e se estabelecer até esgotar-se os recursos do local encontrado – parasse e surgisse a necessidade de espaço de terra para os plantios perenes e sazonais e criação de animais, fora a moradia das pessoas. Procedimento que não demorou para fazer surgir os latifúndios. Ou seja: muita terra nas mãos de uma única família. E os reinos.

Acomodadas em algum lugar e tendo o esforço reduzido para conseguir água e alimentos, as tribos aumentaram de tamanho. Junto com elas os gados – bovinos, suinos, equinos, caprinos – e os bandos de aves domésticas. A necessidade de nutrição não se resumia aos humanos, era pertinente também aos outros animais. Assim como a concorrência pela água e pelo perímetro das instalações.

Como não bastasse a disputa por espaço, água e comida entre humanos e os outros animais, na configuração atual a disputa pelo ar também deve ser observada. É muito ser vivo emitindo gás carbônico na atmosfera e com a decadência das árvores, promovida pelo próprio homem, fica difícil manter o equilíbrio.

Ainda que se não houvessem os desmatamentos e as grandes áreas de concreto, a taxa de emissão de CO2 na atmosfera compromete a capacidade de conversão em O2 que possui a vegetação, visto que não são apenas os seres vivos na terra, no espaço aéreo e no mar a encher de gases o meio-ambiente. Contribuem de maneira desenfreada as indústrias e as máquinas e equipamentos que usam combustíveis explosivos e que fazem parte do dia-a-dia da humanidade no lar, no lazer e no trabalho. A vida moderna é bastante poluidora.

Não bastasse tudo isso, ainda acontecem as queimadas. Boa parte provocada pelo aquecimento terrestre em resposta à agressão que sofre; boa parte pelos seres vivos agindo voluntária e involuntariamente a provocar queimadas.

Uma das formas que o homem se vale para contornar esses problemas que se conectam ao fator superpopulação de humanos e outros animais é adotando a chamada engenharia alimentar. A base dessa engenharia é o alimento industrializado. Boa parte dessa industrialização faz da comida que nos é servida um produto sintético, causador de doenças.

A engenharia alimentar também é a responsável pela teimosia peculiar da indústria de transgênicos – sementes geneticamente modificadas para germinarem em situações inóspitas como as típicas do clima atual no planeta e exposição à defensivos agrícolas (agrotóxicos), fornecendo alimentação científica ao homem, capaz de teoricamente nutrí-lo no mínimo na mesma proporção do alimento orgânico. Os produtos transgênicos são altamente cancerígenos – causam o câncer -, mas, esse fato possui a informação protegida por meio de inúmeras táticas de desvio de atenção e implantação de crenças.

A eliminação de animais improdutivos, aqueles que não servem à alimentação, ao transporte de cargas ou ao desporto, como a maioria dos silvestres, estudando-se a teia alimentar, para não provocar aumento de população de ratos, por exemplo, como no episódio da Peste Negra na Europa do Século XIV, aconteceria na surdina. E objetivaria exatamente reduzir o contingente populacional emissor de gás carbônico, ocupador de espaço terrestre e competidor de alimentos que ameaça a qualidade de vida dada pelo Capitalismo. É pensado existir a fauna selvagem apenas nos zoológicos.

Tendências como o veganismo – corrente ideológica que cultua o hábito de se comer apenas vegetais e a eliminação nos mercados de produtos feitos com partes de animais – foram pensadas em institutos de pisicologia social e aplicadas nas sociedades como fenômenos espontâneos. Junto com a preferência pela vida urbanizada e desprezo pela rural visa preparar as pessoas para a independência da pecuária.

Em se levando a sério o veganismo, com o tempo, bovinos e suinos, por exemplo, deixarão de ser animais de consumo e caminharão à extinção sem que os próprios veganos saibam, tendo havido total contribuição deles. Idem para as aves e até mesmo os peixes. Sendo os capitalistas envolvidos em negócios que exploram esses campos migrados, com a ajuda dos gestores de engenharia social, para outros negócios, adequados à política alimentar compatível com a sobrevivência do Capitalismo.

Animais domésticos como os cães e os gatos também concorrem comprometedoramente nesse ecossistema que os capitalistas intencionam continuar explorando. E também precisam ser reduzidos.

Tem sido difícil tirar das pessoas o interesse por esses bichos. Alguns deles são úteis na cura das doenças do stress e por esse motivo muita gente tem um ou mais desses mascotes em casa. A tática, então, para ocorrer a redução é através de campanhas de vacinação fraudulentas, como a da Raiva, em que é sabido que à cada certa quantidade de ampolas o conteúdo injetado é um placebo que carrega substâncias nocivas à saúde do animal que o receber, o que se expressa em fraqueza e morte em poucas semanas. E se especula que em cem por cento da vacina legítima substâncias que causam infertilização nos bichos estariam presentes.

Muitas das epidemias que vira e mexe a mídia aparece convocando vacinação em massa são esquetes mentirosos para mover as pessoas a levarem suas estimações para receber essas armadilhas. Além disso, as  rações para gatos e cães, por exemplo, conteriam agentes infertilizantes. Impedindo as criações de se procriarem se dá o controle de natalidade delas.

É claro que essas táticas só seriam aplicadas no meio popular. Donos de haras, criadores de cães de competição e outros que dependem da boa saúde do animal com que trabalha não receberiam o mesmo tratamento. Existiriam para estes empreendedores, que também cooperam com o bom andamento do Capitalismo, produtos íntegros, vendidos diretamente para o proprietário do negócio.

A água que bebemos também é corrompida para atingir o objetivo de controle populacional. Isso será discutido na segunda parte do tópico “redução populacional para salvar o Capitalismo“, no qual serão expostas as táticas de controle de natalidade aplicadas aos seres humanos. Aqui ainda não foi mencionado que população abundante exige quantidade também abundante de emprego. Problema que só o homem enfrenta. Ao final do discorrimento será expresso como a Idéia se adequa ao Capitalismo sem se preocupar com o tamanho das populações pelo menos de humanos.

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O Capitalismo para funcionar precisa de certos comportamentos das pessoas inseridas no regime. E a indiferença ao que o Capitalismo sugere, o chamado niilismo, é um dos comportamentos lhe destruidor. O niilismo por si só ainda não é a anarquia. Uma pessoa vivendo dentro do regime pode muito bem, por exemplo, abrir mão de possuir um celular e deixar de passar o dia inteiro teclando nele se ela assim desejar.

Tipo de atitude irreverente que ameaça a sobrevivência de uma das manias que sustentam o Capitalismo atualmente: o uso desenfreado do telefone celular. Se várias pessoas são contaminadas com essa proposta de comportamento, citando dois exemplos do que isso pode significar, as operadoras de telefonia móvel ficam sem ver receita e os fabricantes de aparelhos ficam sem saída para seus produtos.

Isso prova que a força está com o consumidor e poderia ser ele a dar as cartas para que o mercado atue de modo a atendê-lo tal qual ele deseje. O lema seria “ou faça como eu quero, ou eu não uso isso“. E ainda: “faço eu mesmo o que eu precisar“. Ninguém mais compraria de ninguém, ninguém mais frequentaria o evento que outros promovessem, ninguém mais bancaria o puro e simples contribuinte. O gado se extinguiria. Um modelo mais aproximado do que seria o comunismo no tópico exploração do consumo se estabeleceria.

Para tentar impedir que essa ameaça se configure, os capitalistas por trás dos empreendimentos fazem uso de controle mental de massas. Através da mídia, principalmente os veículos de comunicação de massa, injetam na psique das pessoas nas sociedades sugestões para adesão daquilo que eles propõem e temores pelo o que supostamente originaria caso a desobediência viesse.

Essa é a metodologia empregada pelo sistema religioso. A Bíblia, por exemplo, é um livro repleto de mensagens cativadoras que assediam seus leitores e amedontradoras, que têm o objetivo de desencorajar quem ousar não se sucumbir ao cativeiro. A Bíblia ensina a amar e a temer.

Se o adepto ao que é ordenado na Bíblia por algum motivo promove desobediência, as figuras da tentação do demônio e do fogo do inferno aparecem como punições. Em primeira instância tentam chegar o caboclo ao eixo. Em segunda, em outras épocas poderiam legar casos de eliminação do desobediente com base no desrespeito às supostas palavras sagradas e alegação de possessão do demônio.

Deus, na Bíblia, representa um modo de vida a ser levado e o Demônio o castigo que advém aos que não se sujeitam ao tal estilo. No caso, esse estilo é o pensado por judeus cristãos e foi o responsável por derrotar os romanos e modificar a roda do poder no mundo. O mundo hoje, pelo menos no Ocidente, é dos judeus, que outrora eram perseguidos pelos romanos e outros povos. O Cristianismo é um brilhante plano judáico para sair da opressão que a etnia sofria e ainda chegar ao poder.

À base de imposição do medo e de punição, esse sempre foi o modo da Igreja Cristã governar e os governos propriamente dito se valem desse mesmo método para disciplinar seus subordinados, devido à alta funcionalidade, que no sistema religioso está presente para grande parte da humanidade até nos dias atuais.

Entretanto, mesmo com o emprego de mecanismos de controle mental e comportamental, a ameaça de anarquia ronda. Quase invisivelmente a anarquia está em prática em diversos mercados. Combatendo, silenciosamente, inclusive o poder de persuasão e administração de pessoas que tem o Cristianismo.

Listando as atitudes que promovem essa ameaça, pessoas evitam marcas, boicotam produtos, compram sem nota fiscal. Fazem gato nos serviços que utilizam cabeamento. Se lançam ao trabalho informal. Buscam comprar somente deste mercado. Não seguem a grade escolar e fogem da escola sem concluir pelo menos o Ensino Médio. Duvidam da integridade das informações que compreendem uma série de opções de entretenimento. Quando não se tornam completamente alheias, duvidam do que informa a imprensa corporativa e o Governo. Não comparecem em campanhas de vacinação, não vão à Igreja, não veem televisão. Não compram alopáticos e alimentos inorgânicos. Debocham de políticos e nas eleições votam em candidatos sem expressão nas pesquisas oficializadas, que eles consideram suspeitas, ou votam em branco e nulo. Tudo isso é comportamento que compromete o funcionamento do sistema tal qual ele está arquitetado para funcionar. Tudo isso é anarquia, é guerrilha silenciosa declarada ao Sistema.

E o outro lado da anarquia é ainda mais preocupante, pois, mantém o status quo do consumo pretendido pelos administradores do Capitalismo, só que inibindo o direcionamento das divisas arrecadadas. Camelôs, por exemplo, só pagam impostos quando compram os produtos que irão revender. O restante é sonegado. Isso se seu fornecedor também não sonegar o imposto sobre a mercadoria que fornece.

Numa ponta qualquer desse iceberg se encontra a pirataria. Produtos são falsificados e disponibilizados a preço de banana para a clientela. Fica sem venda os concorrentes lícitos, que são quem paga salários para o grosso da população consumir e quem recolhe impostos, ficando sem arrecadação o Governo. E definhado o Sistema.

O produto pirateado mais interessante de se analisar é o compact disk, vulgo CD. Uma gravadora lança numa noite um trabalho novo e já nas primeiras horas da madrugada seguinte na banca de camelô da esquina se pode ver a cópia perfeita sendo oferecida a preço destituido de impostos e outros custos, como por exemplo o aluguel, já que ambulantes usam espaços públicos para atuar.

E mesmo o contrabandista de CD terá sua vantagem em relação ao produtor legítimo durante algumas horas apenas. É só o tempo do primeiro comprador adquirir sua mercadoria, ripá-la em MP3 e oferecer para download em uma conta de hospedagem de conteúdo nas nuvens. Sem importar se a conta é paga ou não, o download sai gratuitamente para quem quiser baixar. O link para download viraliza facilmente pelas redes sociais e pelo Whatsapp. Só não é tão gratuita a aquisição do arquivo porque o acesso à internet não é muito garantido de se poder fazer gato.

A indústria tenta combater esse fenômeno social sabotador do Capitalismo. No caso do CD, tenta criar nas pessoas o desejo pela volta do disco de vinil, que teoricamente é mais difícil de ser copiado, exige equipamentos caros para a produção em larga escala e para ser vendido por mascates não é muito viável porque o preço se parecerá com o de uma loja, que pode dar garantia de troca e devolução em caso de insatisfação. O CDL não aceita comerciantes ilegais em seu catálogo, por isso, os benefícios que um lojista regular pode oferecer ao consumidor não lhes são estendidos.

Havendo sucesso nessa investida, outros produtos que se tornaram digitais ou facilmente pirateáveis podem passar pelo mesmo. Dá até para imaginar um programa de variedades exibido na televisão enaltecendo a fita K7 ou a VHS, dizendo que havia mais qualidade na imagem que elas exibiam, que o som da agulha do cabeçote ao tocar os sulcos da película na pista de áudio o sistema digital não consegue imitar, privando o ouvinte de um prazer supostamente imensurável. E nada de falar sobre rolos embolando, ter que avançar e retroceder para chegar ao ponto que se quer assistir, ficar preso à opção única de idioma e à indisponibilidade de se desativar a legenda. Precisar de um apartamento inteiro para guardar fitas com a mesma quantidade de filmes e músicas que consegue armazenar um CD ou um DVD. Fora a portabilidade que possui, por exemplo, um pendrive ou um SD card.

Paralelamente à anarquia que faz evadir renda dos produtos mercantis, há a que faz o mesmo com os serviços. O exemplo mais clássico é o do setor de transportes. Passageiros que não querem pagar passagem pulam roletas, descem pela porta de entrada do ônibus ou entram pela de saída. Caroneiros cobram menos do que a tarifa para levar pessoas pelo mesmo itinerário dos ônibus. Às vezes conseguem, inclusive, dar ao passageiro a opção de pagar a corrida com o seu cartão de passagem, pois, conseguem burlar as máquinas que intermediam a cobrança. As concorrências legitimadas como a que faz o transporte por aplicativo, como o Uber aos serviços de taxi, também devem ser lembradas como promovedoras de aniquilamento de mercados, empregos e rendas.

E essas cabulações e operações de aniquilamento estão presentes em uma série de negócios. Mas, a Idéia consegue inibir todas elas.

Continue acompanhando as postagens. Reaja a elas se puder, para que possamos saber que o projeto está agradando. Na próxima postagem vamos falar sobre a necessidade de redução populacional que passa o Capitalismo. E vem por aí: “Volta aos primórdios” e “Sobrevivência à custa de negócios desonestos”.

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