A fome na Venezuela é negra, oleosa e bate é na barriga de gringo de cartola

petroleovenezuelano

Na minha opinião, os Estados Unidos são o país mais ladrão e corrupto do mundo e o Brasil, pelo menos esse do Governo Bolsonaro, o mais trouxa. E não poupo aquele brasileiro que não se preocupa em se informar e por isso vira presa fácil desse sistema em que vive, acreditando no que lhe fazem parecer ser a verdade dos fatos e tomando parte na história dando seu apoio cego, de gente ignorante.

Os Estados Unidos são ladrões porque querem se apropriar de tudo o que pertence aos outros. A bola da vez é o petróleo da Venezuela. O Tio Sam tá inseguro quanto ao que é de direito exclusivo dos venezuelanos ser explorado por um povo comandado por um chefe de estado que saca muito sobre a fragilidade que é o capitalismo e a importância que tem os donos do petróleo no mundo na distribuição de cartas.

Infiltraram moleques no meio do povo venezuelano e colocaram para aparecer na frente das câmeras – exatamente de quem? Dos imperialistas – da imprensa golpista mundial para fazer parecer que há gente passando fome na Venezuela, precisando de remédio, de outros donativos. Que há gente insatisfeita com o governo de Nicolas Maduro e quer que as outras nações ajudem a depô-lo. Tudo simulação. Coisa de forças-tarefas da CIA, que tanta história de corrupção de pessoas rendeu à geopolítica.

Tem gente passando fome pertinho do Tio Sam: os haitianos. Por que essa gentileza deles em acabar com os problemas socioeconômicos dos venezuelanos não se reverte para o Haiti? Ah, porque lá não tem petróleo pra se assaltar, né mesmo?

Se o desgraçado e ladrão do Trump é tão misericordioso realizando campanhas solidárias para tomar a Venezuela pé-ante-pé, por que então ele quer murar o México para evitar que famintos entrem em seu país? Conta outra babaca, pra quem tem inteligência!

E o fantoche, capacho de gringos, Governo Bolsonaro? O Brasil com tantos problemas, incluindo o de fome da própria população, e o pau-mandado do presidente eleito sob financiamento e manobra do Tio Sam, na minha opinião básica, para ajudar os EUA a convencer o mundo de que a Venezuela precisa de ajuda vem com onda de querer enviar para os vizinhos do norte remessas de donativos, entre eles comida – podre por sinal – e remédios.

Ora, se a Venezuela estivesse mesmo tão carente de medicamentos, gente competente como os médicos cubanos já estariam lá. Sem participar de qualquer golpe pra viabilizar a apropriação indevida que querem fazer no país também hispânico.

E esse negócio de conflito na fronteira? Será que a gente nunca viu esse truque, essa operação de falsa bandeira que é colocar gente pra simular conflito e obrigar a população mundial a exigir intervenção no local onde os donos querem mais é que os invasores, incluindo os denominados rebeldes, sumam de seu território e os deixem em paz?

Não foi essa mesma manobra de opinião pública que aconteceu na Colômbia em 1964? Quando preocupado com o avanço do socialismo proporcionado pelas FARC nesse país os Estados Unidos introduziu grupos para provocar brigas entre os ruralistas colombianos e os socialistas, ocasionando uma guerra civil que se tornou a maior da América do Sul. Depois que o povo ficou brigando entre si, o Tio Sam, novamente pé-ante-pé, saiu de fininho e ficou só esperando a carnificina para ir lá buscar o que queria sem ter que enfrentar oposição ou mal julgamento de todo o estrangeiro.

Tá na hora de ficar mais esperto. Quem tem dificuldade em enxergar essa verdade, está com a opinião moldada e quer um basta nessas notícias, deveria pelo menos pressionar para que o governo brasileiro se atenha aos problemas do Brasil. Governar para os Estados Unidos, pra que tiraram o Temer? Não votaram por mudanças?

E esse governo incompetente também tem que tomar safanão do seu agora arrependido eleitor – como estou dando risadas desse arrependimento no Facebook -, exigindo que ele aprenda a apresentar proposta que interesse a população e aja como adulto, deixando de tratar como criança o povo pra ver aprovado, na base de golpe, tudo o que quer aprovar – em benefício dos filhos de uma pauuuuta dos Estados Unidos. Chega de fakenew, presidente. Já deu com o que propagaram para iludir os bobos que o elegeu.

E essa imprensa golpista, essa Rede Globo… ah, disso não é preciso mais comentar. O estrume do âncora número um do JN acha que a gente não vê o compromisso do telejornal fracassado em viabilizar a crença nessa historieta produzida para bobo dar moral, que é a tal situação caótica da Venezuela.

De pensar que o Brasil poderia estar no lugar que a Venezuela toma nas manchetes dos jornais do mundo hoje. Só não está porque por aqui o povo não tem a consciência política que tem o venezuelano e sucumbiu ao golpe yankee de lançar uma candidatura que representasse os interesses norte-americanos e colocá-la pseudodemocraticamente na presidência da república no lugar do Lula, que até conseguiram colocar em uma prisão para que os planos não fossem estragados.

Na Venezuela, o mesmo golpe não deu certo. Financiaram o fantoche do Juan Guaidó, mas, lá eles não conseguiram colocar Maduro na prisão. Por isso o golpe dado no brasileiro não funcionou contra o venezuelano. Como o Tio Sam não sabe perder, estamos vendo o circo que armaram cheio de números de palhaços para depor Nícolas Maduro. O mesmo circo que armaram para prender e manter preso o Lula.

A propósito: Lula livre dificulta bastante os objetivos do Tio Sam não só na Venezuela, mas, também em toda a América Latina. E o nobel do homem vem aí. Podes crer!

“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”
Che Guevara

O pensamento no universo

alguemnouniverso

Temos o costume de pensar que o pensamento são passagens mentais aleatórias e que o mesmo existe só na nossa cabeça. Porém, o pensamento pode ser uma espécie de detecção de acontecimentos ocorridos ou em decurso em algum lugar do planeta ou do universo.

Pode ser também uma história produzida por nós mesmos e presenciada somente por nós. Nesse caso, o pensamento pode ser chamado de imaginação.

E também pode ser um acontecimento paralelo à observação que incessantemente fazemos da realidade. Lembrando que não podemos ao mesmo tempo observar e imaginar. Nossa atenção não consegue se instalar em dois lugares.

Ponha-se no seguinte cenário: Você está dentro de uma cabine de BRT a olhar para a paisagem enquanto aguarda a chegada do ônibus que irá se dispor dele. E você vê construções inertes, o vento a balançar folhas de árvores e fios de alta tensão presos nos postes. Pássaros a revoar, carros a ir e vir às vezes em alta velocidade e às vezes em desaceleração até parar. O semáforo a trocar cores de luzes. Pessoas entrando e saindo nas cabines.

Além do sentido da visão, inclua o olfato, com o cheiro do ambiente que você está a ocupar, os sons que disputam a atenção dos seus ouvidos, o sabor de algo que você possa estar a degustar.

Note que não há espaço na sua mente para pensamentos vagos ou para a imaginação quando você está priorizando a observação. Tudo o que vai nela se relaciona com tudo o que impressiona o seu momento presente. Inclusive, boa parte do que você pensa vem da sua interação com o externo e com o agora. São respostas ao meio que antes de serem dadas precisam ser pensadas.

Somente quando você pára um pouco de dar atenção para as coisas da realidade é que as outras formas de pensamento ressurgem. Num vai e vem incessante entre um plano e outro, porém, controlado pela sua razão, que em estado de vigília precisa tomar conta de muita coisa. Entre elas: não perder a lotação aguardada.

O pensamento, seja qual for a natureza dele, analisado dessa forma é parte da sua existência. É tão material quanto o que você observa externamente. Ele nasce de modo imanifesto e segue ganhando forma para que você possa compreender a mensagem que ele traz. O imanifesto não é que você não o entenda, é que ele é o nada.

Se pudéssemos circular todo o universo, em algum ponto dele estaria você. E onde você estiver, lá estarão os seus pensamentos. Logo, os pensamentos de todos nós fazem parte do universo. É coisa tão material quanto nós, pois, o universo que nos envolve fisicamente é todo feito de energia e dentro desse bolo de energia está tudo o que é pensado por todos os seres pensantes.

Sendo assim, concluímos que mesmo a realidade física pode ser um pensamento. Na verdade, vários pensamentos. E os seres que os estão pensando não são necessariamente os que conhecemos como pensantes. Quer sejam racionais ou irracionais.

Notemos nesse caso que os pensamentos são acontecimentos. O que está realísticamente à sua volta pode bater na mente de alguém em algum lugar, para não irmos muito distante, do planeta. Assim como bate na sua cabeça acontecimentos de outras partes.

E mesmo o que é imaginário, o que arbitrariamente você imagina, dá o seu enredo, pode um dia vir a acontecer materialmente na realidade de todos nós. Pode ser você o protagonista do acontecimento ou um outro que obteve a mesma inspiração e levou mais à sério a necessidade de manifestá-la socialmente.

Com isso, se chega à conclusão de que somos co-criadores do universo. Deuses junto com Deus. Deus seria o imaginador mestre e nós os que estamos abaixo de seus pensamentos, vivendo a realidade que eles trazem. Não é fascinante isso?

Política e tragédias: uma questão de egrégora

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Fui a um bar para sair um pouco da rotina de ficar em casa em pleno dia de folga. Na TV do boteco era exibido o jogo do Atlético Mineiro contra a Caldense. Durante a transmissão, muita tristeza com relação ao que aconteceu no Rio de Janeiro, Ninho do Urubu, CT do Flamengo. Sim, o incêndio que até então havia deixado dez vítimas fatais. Jogadores praticamente mirins do Flamengo, que perderam a vida precocemente.

Eu havia postado no Facebook, que governos trágicos atraem tragédias. Isto é fato. Temer entrou no poder ilicitamente e viveu a tragédia da Samarco, o rompimento da Barragem do Fundão em Mariana, Minas Gerais, e o fatídico acidente de avião ocorrido com o time da Chapecoense, que na selva da Colômbia ceifou mais de 70 vidas de atletas, comissão técnica da equipe e jornalistas. Jair Bolsonaro vem colecionando tragédias: Ondas de ataques violentos no Ceará; rompimento da Barragem do Feijão em Brumadinho, Minas Gerais; flagelamento devido ao ocasionamento de chuvas na Favela do Vidigal, Rio de Janeiro; e também no Rio de Janeiro e na área do futebol, incêndio ocorrido no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Clube de Regatas Flamengo, no bairro Leblon Rio de Janeiro.

De alguma forma, a natureza encontra meios de mostrar para a população de uma pátria que ela fez a opção errada. Uma egrégora nacional é criada. Aceitar a corrupção do impeachment de Dilma Rousseff e votar em Jair Bolsonaro movido pelo ódio criado pela grande mídia ao PT, por exemplo. Pra não parecer exagerado, lembro que todas essas tragédias foram ocasionadas pela negligência dos governos em situação, que preocupados em acabar com a imagem do PT e implantar o liberalismo econômico, no qual as empresas dão as cartas quanto ao próprio funcionamento, deixaram correr solto, inclusive, a necessidade de arcar com termos dos alvarás de funcionamento.

O Atlético Mineiro é o grande rival nacional do Flamengo. No entanto, assim como as cenas que vi na transmissão de TV que eu assistia de uma manifestação no Rio de Janeiro contra o episódio fatídico, em que torcedores vestidos com camisas do Vasco, Botafogo, Fluminense e outros clubes fluminenses se juntavam à flamenguistas para exigir justiça, meus amigos atleticanos se sensibilizaram. E o que quer que acontecesse no campo no jogo que assistíamos não conseguia nos tirar a tristeza. Era melhor se a rodada de todos os estaduais fosse adiada, como ocorreu no Rio de Janeiro.

O mais deprimente para mim era a notícia de que o Corpo de Bombeiros carioca havia aplicado mais de 30 multas ao Flamengo por não providência de contorno de irregularidades que poderiam provocar acidentes no CT do clube. Ora, mais de trinta recomendações? Pra mim, como minha cabelereira me falou, o Corpo de Bombeiros só podia estar a fazer vistas grossas para permitir que a responsabilidade do clube autuado fosse atenuada ou nunca arcada. A instituição de segurança pública não está limpa nisso. Por que já não bateu o martelo condenando o clube por não cumprir exigências da instituição já na terceira ocorrência de multa?

Foram crianças que morreram. Jogadores de 14 a 16 anos de idade. Com um futuro certo pela frente. Seus familiares dependiam de suas carreiras. E assim como as vítimas de Brumadinho ou do Vidigal, primos pobres de sofrimento, serão abandonados e o público esquecerá de cobrar a quem deve as providências. É o privilégio que têm os poderosos que está em foco.

A Rede Globo, certamente, vai ser convocada para cuidar de tudo para que o público sáia do pé das autoridades exigindo que todas essas tragédias sejam responsabilizadas e esqueça todos os fatos. E, ainda, esqueça que Flávio Bolsonaro e várias das celebridades invioláveis do Governo Bolsonaro saem ilesos de qualquer das acusações que vêm sofrendo. Pare o público até de pensar que o Caso Marielle só não está resolvido porque não querem.

Neste, quem não consegue ligar que sendo ela vereadora e membra da Alerj, onde conta a mídia que Flávio Bolsonaro mantinha um esquema de funcionários fantasmas, e que a mesma teria sido assassinada por membros de uma milícia, que, conta também a mídia, o senador mais eleito do Brasil tinha relações com os chefes dessa milícia, a falecida vereadora do PSol pudesse ter descoberto algo que comprometeria Flávio, que certamente estragaria a eleição do pai candidato à presidência da república?

Até eu, que sou dado a teorias conspiracionistas que nem é o ministro das relações exteriores do atual governo concluiria isso. Daqui a pouco vem o Carnaval e também o Brasileirão, o Big Brother está em curso. Pronto, fica tudo resolvido como sempre se resolveu no Brasil: sem respostas convincentes.

Bom, o post é só para deixar reflexões e lamentar a perda de mais vidas. A desses inocentes do Leblon e do Vidigal, mortos e flagelados. Venho até apoiando o novo governo, embora eu não tenha votado nele, sobretudo no que diz respeito ao Trabalho e à Economia, mas, não posso deixar de lembrar que governos trágicos atraem tragédias e que esse atual só está começando. Parece que não será aquela história bonita em que o Hotel Marina se acende e ilumina o Vidigal para dar um toque de glamour aos romances.

Espero que Jair Bolsonaro deixe o número do presidente no hospital, que daqui a pouco inventarão que morreu, e cobre de suas autoridades ações para que negligências de corporações militares ou de entidades civis ou políticas deixem de existir e tenhamos mesmo, não só os bolsonaristas que já se encontram confusos, a impressão de haver mudanças no país com essa última eleição.

E que o Judiciário não sucumba aos mecanismos que empresas responsáveis por tragédias utilizam para se livrar da culpa e de indenizações, como vem acontecendo em Minas Gerais, onde se vê a parte mais frágil dos responsáveis, os engenheiros da Vale, ser acusada da responsabilidade da tragédia de Brumadinho, pagando o pato em vez dos tomadores de decisão da empresa.

Proteger as empresas e instituições públicas, como fazem com o corpo de bombeiros no Rio, dessas responsabilidades, só para proteger o capitalismo, é também corrupção. Disso, pensam que precisam os governantes, mas, certamente, nós povo não precisamos.