Uma maneira simples e eficaz de acabar com o Capitalismo – Pt. 2

Vendoosolsepor

O que acontece quando o Governo lança machados no caule de árvores em uma floresta e espera que o povo contemple o feito e em vez disso o mesmo prefere olhar para o horizonte e ver o Sol se pôr? O PIB cai.

E quando o PIB cai, se destrói economias. O PIB – Produto Interno Bruto – é um indicador que mede todo o trabalho que os habitantes de uma nação realizam. Somente o trabalho formal, o qual pode ser medido, entra nessa conta. Um camelô não regularizado, não se inclui o seu trabalho nessa medida. A labuta da empregada doméstica sem carteira assinada também não.

Portanto, o sistema econômico de uma nação não gosta quando o indivíduo não está consumindo ou produzindo. E os momentos que dão razão à existência de qualquer ser humano, a qual para qualquer um é efêmera, são os de ócio, por facultarem maior probabilidade de felicidade. O único objetivo de termos vindo a este mundo é o de ser feliz. Qualquer afazer que concorre com ou compromete este objetivo deve ser evitado.

Os que tutelam a Economia cuidam de fazer as pessoas acreditarem que consumir gera prazer. Assim se salva essa instituição importante para a manutenção do capitalismo. Idem a consequente qualidade de vida dos que estão em posição privilegiada na pirâmide social e só por isso conseguem manipular a opinião pública e influenciar pessoas a produzirem comportamentos e acarretarem sensações inatas, porém agradáveis, que as fazem querer manter o afazer que garante a sobrevivência do sistema.

Vale dizer que a quantidade de fatalidades e desgostos que ocorrem durante os momentos de ociosidade de muitos de nós é induzida. Os salvadores da pátria sabem como nos fazer infelizes quando estamos a toa. Com isso nos induzem a pensar que se estivéssemos ocupados teríamos aproveitado melhor o tempo.

Se nos momentos ociosos só experimentássemos ternura, resistiríamos bastante o trabalho. E a criatividade bateria em nós para tornar possível a manutenção do interesse de ficar sem trabalhar. No muito, trabalhando por conta própria, fazendo o próprio horário. Sem o controle do Estado e, portanto, fazendo o PIB cair.

Já com a outra instituição, a do Trabalho, ocorre o contrário. Trabalhar só é bom para os que prestam serviços que não os essenciais para que os produtos existam. Os que não pegam no pesado ou não entediam-se com o que faz, mesmo sendo tediosa a função. Os que são bem remunerados pelo baixo esforço. Remuneração que não é justificada aos demais.

Até tentam fazer com que sejam prazerosas as atividades laborais mais significativas. Ou tentam lavar cérebros para aceitar o fato de ser árdua uma tarefa, colocando um fim que justifica o esforço ao realizá-la. Geralmente dão como crença ser o mal necessário para o capitalismo andar. E fazem com que adorem o sistema, que mais oprime e insatisfaz do que faz por merecer o prestígio lhe facultado, aqueles que são tomados por tal lavagem cerebral.

Sendo assim, se alguém tem interesse em destruir o capitalismo, ele deve procurar baixar o PIB. Buscando o trabalho informal ou simplesmente contemplando as boas coisas da vida, que são totalmente grátis. Todo prazer que pagamos para sentí-lo provem de futilidades. E temos que receber programação mental para aceitar procurar por eles, pois, o que os proporcionam são atividades inatas, que apareceram com o progresso da sociedade e não com a evolução do homem como indivíduo.

Quero com essa reflexão dar uma esperança para aquele que está indignado, frustrado, se sentindo oprimido com os passos arrogantes que dão Jair Bolsonaro, no caso do Brasil, e demais estadistas, no mundo, que intencionam transformar a existência de cada um de nós numa experiência ingrata, que não vale a pena vir ao mundo vivê-la.

Em vez de trabalhar e de consumir, vá andar descalço na relva ou sentar-se à beira de um lago e ver o Sol se pôr. Quando o PIB mundial cair e a economia ir junto por causa da frequência desse comportamento, caem os governos e a arrogância deles. E aí sim, seremos homens livres e poderemos tolerar manter até mesmo o capitalismo. É que capitalismo humanizado vira socialismo. Doa a quem doer a reflexão!

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O velho truque da dispensa de ministro

Veja-PauloGuedes

A situação é a seguinte:

Bolsonaro ganhou a eleição para presidente fazendo com que um monte de servidor público, cristãos protestantes e pessoas contaminadas contra o PT com uso de trabalho de manipulação de opinião confiasse em sua promessa de moralizar o Brasil, acabar com a corrupção e a roubalheira nos cofres públicos, colocar petistas em cana e botar arma na casa de cada brasileiro e brasileira de bem. Ou seja: só promessa vaga e populista.

Para arcar com as promessas, ele decidiu colocar um chamado por ele de técnico no gabinete principal de cada ministério.

Para as pastas da Economia e do Trabalho, o técnico escolhido foi o ex-consultor de banqueiro Paulo Guedes. O motivo principal talvez fosse o fato do homem ser ultraliberal.

O bom disso é que cada vez que Guedes solta uma frase o barulho que ela faz não só ensurdece a população, mas, também a cega totalmente. Deixa toda a atenção dela voltada para a fala.

E com essa cortina esticada, Bolsonaro pode pôr em prática o que lhe interessa (e aos seus) e também se esconder de ter que arcar com certas coisas que prometeu. Ou pelo menos de ter que andar rápido com a implantação delas.

Acontece que a Reforma da Previdência, uma das bombas que vêm sendo adiadas de estourar desde o governo Collor, que todos os presidentes dele pra cá prometeram tirar do papel e mantiveram guardada, não agrada a maioria dos que confiaram seu voto ao então candidato do PSL. E menos ainda aos oponentes clássicos do presidente, os esquerdistas.

Pelo menos aos primeiros deveria agradar, pois, se cogita que se votaram no Jair é porque estariam decididos a apoiar o político no que quer que ele precisasse. Mas, não é como acontece, então, agora o presidente está em maus lençóis.

Guedes, o ministro da economia, nos primeiros dias de governo virou estrela. Muitos, como diz Bolsonaro: marxistas culturais, andaram proclamando que ele é que seria o verdadeiro atual presidente da república. Coisa que estava enciumando o seu Jair e por certo fez com que ele aquietasse um pouco o facho de seu guru. A idéia dos marxistas culturais era esta mesmo!

Com a volta da discussão a cerca da reforma da previdência, o economista Paulo Guedes voltou a ganhar foco. O texto polêmico dela é dele. E dizem que tem também pitaco de seu chefe imediato, o presidente da república. E junto com o foco no ministro veio o aumento da insatisfação com o governo de todos que serão afetados pelo texto maldito.

Parece que o Governo recuou quanto à essa reforma. Terá que fazer alterações no texto e de repente estaria disposto a isso há bastante tempo. Só que tem a vaidade pra se tomar conta, né? E a inevitável perda de moral para com o povo e para com seus aliados se der de ré.

Algo teria que ser feito para parecer que o que vier a ser finalizado com relação à esse filho sem pai que é a Reforma da Previdência foi fruto de legítima autonomia de ação e de livre e espontânea vontade do Governo a decisão.

Entrou em cena, então, o velho truque do dono do invento que esbraveja com aqueles que querem fazer modificações no brinquedo que inventou. Qual birrento ameaça largar o cargo de inventor devido a isso, alegando, pra que ninguém o tache de louco, que nem queria estar o ocupando.

Com toda certeza houve acordos com Paulo Guedes para que ele bancasse em público o bode expiatório e ameaçasse deixar a chefia de seu ministério. O Governo vai acabar mudando para algo suportável essa reforma é porque não teve cacife para aguentar a pressão do povo.

E vai dizer com boca boa que só não saiu como queria o tratado – em outras palavras: como exigia o capital e o patrão Tio Sam – porque o frouxo do criador das polêmicas do texto pulou fora na primeira derrota na Câmara.

E Guedes, sai? Minha opinião: Espero que não. As propostas do guru do Bolsonaro são radicais, mas, a situação financeira do país fazem-na cruciais, indispensáveis. Todos teremos que fazer um esforço imensurável para entendê-las e apoiá-las. Na próxima postagem eu explico melhor. Usarei um exemplo tão claro, que parecerei estar desenhando.

meninosdaalba

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Eleição manobrada só não: Pós-eleição também!

urna-eletrônica-2-reprodução-TSE

Li em uma reportagem que Jair Bolsonaro estaria planejando voltar o processo eleitoral ao modo convencional, acabando com o uso de urna eletrônica. Mais um sinal de alta devoção ao seu patrão Estados Unidos.

Eu, pra dizer a verdade, sou totalmente a favor. Por mais que me doa lembrar o tanto de cédulas que tive que dobrar nas vezes em que fui mesário durante as primeiras eleições após a redemocratização.

Com uso de papel, além da possibilidade de fraude ser reduzida e a identificação do voto só não ser nula por haver a possibilidade de se examinar impressões digitais, é possível anular o voto enviando mensagens com poucas e boas para serem lidas pelos apuradores e registradas pelas bancas fiscalizadoras para que os candidatos – e a imprensa golpista – saibam o que o eleitor gostaria mesmo de estar votando.

Se na eleição do ano passado isso tivesse retornado, muita gente teria anulado seu voto escrevendo “voto no Lula”. Por falta de quorum o Bolsonaro não ganharia e teriam que fazer nova eleição, com outros candidatos. E mais o Lula.

O que me faz opor ao presidente despatriota quanto à sua proposta é ele alegar que correu o risco de não ser eleito por causa de tentativa de fraude nas urnas.

Ora, quem correu esse risco foram os outros candidatos. E olha lá se não houve o fato. A reta final com Haddad apertando a diferença e o número de abstêmios só crescendo, eu não engulo que foi por um milagre de Deus que a vitória da democracia escapou das mãos dos democratas.

Fraude é forjar atentado; é propagar fakenews; é fugir de prestar contas pro próprio eleitor em debates; é contar com a estranha condescendência do TSE em não apurar as suspeitas de irregularidades. Quem precisa se preocupar com urna batizada podendo fazer uso de todas essas regalias?

Águas passadas. Vamos agora verificar o que aconteceu depois da posse.

Quem é de Belo Horizonte e era acostumado a transitar pela Av. Antônio Carlos, do bairro Bonfim até o encontro desta avenida com a Abraão Caram, sabe como esse trecho dela expressava um miserê danado. Violência, assaltos, tráfico e uso de drogas ao ar livre, bebedeira, mendicância, prostituição.

O lugar não era tão feio, mas, os que populavam as encostas de morros, degraus do conjunto de prédios do IAPI, construções abandonadas enfeiavam, metiam medo e enchiam de repugnacão a quem passava por ali, mesmo que dentro de um veículo automotivo.

Durante a copa do mundo moveram aquele povo dali. E depois dela voltaram com ele. E esse quadro piorou. E até o fim da eleição do ano passado causou muito desânimo nos moradores de BH passar por ali, morar ali, ter negócio ou trabalhar ali. Ficou morta essa parte da cidade.

No dia Seguinte à posse do Bolsonaro, a região voltou ao padrão copa do mundo. É como está lá agora. E devo adicionar o fato de ter diminuído puladores de roleta dentro dos ônibus; babacas transitando nas ruas com som alto nos carros tocando funk cretino. De repente está todo mundo ordeiro e educado.

Valeu a pena o Bolsonaro vencer“, podem pensar. Ou concluírem que com medo do novo militarismo temperado com milicianismo e com a maior severidade da justiça nas punições, supostamente representada por Sérgio Moro como Ministro da Justiça, os meliantes resolveram cair fora porque a maré não ficou pra peixe.

Um fato eu admito: já no dia seguinte à posse, a presença da polícia nas ruas e o clima de ordem e segurança eu notei. Me senti seguro e parabenizei os novos tempos nesse quesito. Marginais sendo colocados nos muros e revistados no centro da cidade eu vi várias vezes nos primeiros dias.

A polícia agora parece que pode agir porque acabou a amarra que os governos anteriores colocavam nas mãos dos agentes pra eles não cumprirem a contento suas obrigações. Agora, parece que se vagabundo vai preso não é solto minutos depois pra ir atrás de quem o prendeu e acertar contas com mais vantagens, entre elas a proteção do Judiciário e da comissão dos direitos humanos. Sabe-se lá se não também de empresários.

Só que estamos falando também de drogados, que acham que usar droga em público não é crime, que som alto nas ruas é direito dado pela democracia. E temos que por em mente que essa limpeza ocorreu muito rapidamente. Logo, dá pra concluir que o caos urbano é manipulado.

Muitos dizem que os que estão por trás do Bolsonaro financiavam esse caos. Quando ele ganhou, objetivo cumprido, foi só dar o toque para o pessoal parar com as encenações repugnantes e como num passe de mágica a ordem se estabeleceu. Mandaram irem fumar e cheirar, roubar e espancar longe dos olhos da população.

Assim é fácil pagar de grande governante, que resolve os problemas que o povo precisa. Dá pra desconfiar até do prefeito, no caso Alexandre Kalil, se ele não teria ligação com o PSL ou se não participaria da fraternidade por trás deste partido.

Porém, não dá pra tirar o PT dessa suspeita. Durante a Copa era o PT quem estava no poder. Federal e estadual. E do jeito que tá lá a região agora esteve então por trinta dias.

E aí vem essa prisão do Temer. Bem em momento oportuno para o Bolsonaro, que perdia cabelos por causa do crescimento de rejeição ao seu atrapalhado e confuso governo tecido em ambientes virtuais. Com o até aqui seu aliado sistema judiciário pendendo a defender o estado democrático de direito, que Bolsonaro tanto quer eliminar do país.

Tal qual questiona sabiamente o vídeo acima, veio bem a calhar essa prisão. Como não desconfiar de que somos – nós povo – iludidos com as investidas dos governos para o fim de governar? Parece que quem está por trás do Bolsonaro, esteve por trás do PT e até mais anteriormente. Até à presidência do Collor.

E parece também que eles injetam seus projetos de governos e estão sempre coletando falhas. Aí, quando têm que consertar alguma coisa, fazem o público de criança, de imbecil, de ignóbil. Não podem nos tratar como civilizados e capazes de entender que erraram e que certas medidas terão que ser feitas para salvar o país. Preferem ver as pessoas se distraindo com os factóides que injetam na mídia. Dividindo opiniões sem saber quem está com a certa enquanto todas as personagens oponentes dentro delas estão unidas feito unha e carne.

Todo mundo sabe que a reformulação do trabalho, de modo a propiciar o empregador empregar para ter emprego, é necessária. Idem a da Previdência e as privatizações. Diminuição dos servidores públicos. Talvez o liberalismo econômico. Doa a quem doer essa conscientização. Discutirei isso em outro post mais detalhadamente.

Por isso, é no mínimo autoajuda o governo confiar no povo e discutir com ele saídas que beneficiem a todos. Sem essa de querer golpeá-lo para que ele aceite reformas estranhas e não volte a votar na esquerda.

Uma maneira simples e eficaz de acabar com o Capitalismo

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IMAGEM: Internet

Você quer ser livre? Está saturado da mordomia e arrogância dos políticos? Tá cansado de ver a mídia dar as cartas, agir no intelecto das pessoas para estas terem certos comportamentos e com isso preparar terreno para políticos e empregadores cometerem abusos? Quer dar um basta na exploração dos patrões e dos políticos? Quer enfraquecer o poder da maçonaria? Então, meu, gaste dinheiro. Em espécie.

Se todos de repente exigirmos a volta do dinheiro em espécie, o capitalismo entra em colapso. Se todos, por exemplo, resolvermos sacar o que temos em contas correntes e poupanças, os bancos não terão como pagar e terão que responder por calote.

Se todos formos aos supermercados buscar o mesmo produto, nem todos sairão do estabelecimento com o produto na mão. A procura será maior do que a oferta. Os fabricantes terão que contratar mais trabalhadores para satisfazê-la. Pedirão empréstimos para arcar com a produção. Se endividarão.

E se no dia seguinte, simplesmente a gente boicotar o tal produto? O mesmo ficará encalhado. O supermercado se verá em apuros por ter apostado na compra. Não cumprirá com o pagamento feito à crédito em duplicatas.

O fabricante terá problemas com a justiça por não cumprir as obrigações do contrato de trabalho com os empregados. Os bancos serão os primeiros a tomar das empresas o calote.

Sem receber, o banco quebra. Vai à bancarrota. Desferirá sem piedade pra cima de seus devedores. Que serão os patrões. Oh, glória!

Muitos comerciantes vendem eletrônicamente o que não têm para vender. Em muitos casos, sequer é possível para o planeta produzir as entregas prometidas. Muitos dos compradores não buscam receber o que compram.

Tudo o que se vê ultimamente em termos de compra e venda é especulação. Um promete o que não tem, na espectativa de não ter que fornecer; outro solicita o que não precisa, não se importando se não receber.

As exigências de consumo estão sendo satisfeitas pelo ato de contratar e de pagar, mas não de consumir. E esta realidade é imposta pelas corporações. Quantas vezes você usou totalmente o crédito que você pôs em seu celular?

As operadoras dizem pra você que suas ligações são ilimitadas, mas, você reclama é do que tem limite, o acesso a dados. E mesmo podendo efetuar ligações, você prefere comprar mais dados e se render à comunicação mais vantajosa para as operadoras por ser paga por pacotes. Pare de cumprir com a expectativa delas.

Se de repente todos nós resolvermos voltar ao tradicional, exigindo pagar e receber com papel moeda e tocar no ato da compra o produto que se deseja comprar e por fim o levar para casa, o Capitalismo entra em colapso e pode até se extinguir. A melhor forma de acabar com o Capitalismo é fazê-lo voltar às suas origens.

Hoje em dia impera o crédito. E na base do crédito, muitos são ricos e poderosos. Crédito é fidúcia, é crença. É só confiança. Você precisa acreditar que alguém tem o que faz parecer que tem para que ele se mantenha em seu status de quem controla você. A partir do momento que você põe à prova aquilo que um magnata ostenta, se ele não puder prová-lo, ele não é diferente de você.

Quando os magnatas são iguais àqueles que os tornam magnatas comprando seu produto, a economia se vê em estado de choque. Se está, então, à beira de se pedir socorro para o socialismo.

Portanto, derrubar o capitalismo ou forçar a implantação do socialismo para estabelecer a igualdade entre os povos e parar a exploração do homem pelo homem é uma questão de comportamento econômico que está ao alcance de qualquer um.

E não é preciso que toda a população de uma nação se comporte como tal. Basta que um grupo organizado faça aparecer nas estatísticas dos analistas econômicos certa tendência de consumo. Estes, de porte dos dados oferecerão suas análises aos produtores. E estes, como de costume, apostarão no que determinarem esses consultores. Se logo a seguir, o comportamento do consumidor for o de negar a tal tendência, deixando na prateleira quando os analistas disseram que ocorreria o contrário, a rasteira é dada.

Como, por exemplo, uma multidão combinar de acessar o Google e pesquisar sobre o mesmo tópico. A companhia vai colocar o tópico entre os trends (mais procurados) em seu site. Vai vender para um monte de imbecis essa informação. E os imbecis vão traçar estratégias com relação à informação. Imagine o desequilíbrio que o gasto em vão causaria quando os compradores de trends observarem que ninguém estava de fato interessado no que lhes foi informado?

Basta que muitos comecem a preferir pagar com papel-moeda (dinheiro vivo), à vista, comprar como tradicionalmente, evitar o cartão de crédito ou a compra pela internet, preferir os modos antigos de consumir certos produtos e rejeitar produtos novos para que a desforra sobre toda essa audácia política e econômica seja possível.

No trabalho, basta abrir mão das tecnologias atuais e trabalhar com os recursos com que se trabalhava antes da evolução tecnológica. Se o patrão não quiser empregar nessas condições, faça o trabalhador o seu próprio emprego. Ou trabalhe informalmente.

Em toda história, o patrão sempre foi a figura do que tem os meios de produção. Hoje, qualquer um consegue produzir qualquer coisa se tiver que ser pelo modo antigo. O patrão se sustenta por possuir tecnologia de ponta. Só que esta pode ser substituída pela antiga por aquele que precisa produzir pra poucos. O patrão clássico não pode.

Uma vez vendo o trabalhador tocando sua vida construindo o próprio emprego, o patrão irá atrás dele pra ofertar condições melhores de trabalho e também de salários. Patrão não gosta de pôr a mão na massa. E nem os seus. É com o trabalhador que ele tem que contar se quiser fabricar e distribuir o que quiser produzir para lucrar com isso.

O poder está nas mãos do trabalhador e do consumidor. Políticos são desnecessários e patrões são dependentes da nossa boa-vontade de trabalhar e de consumir. Não é, de forma alguma, compreensível que tenhamos que estar tolerando, por exemplo, as insandices de Jair Bolsonaro ou as ameaças do Paulo Guedes. Não temos que tolerar tanto poder dado para os empregadores e tanto açoite ao trabalhador.

Os poderosos só possuem a audácia e o controle sobre os homens quando podem intimidar insinuando serem quem controla os que a seu favor seguram armas e atiram. Se tivermos consciência de que precisam de nós como trabalhadores, ainda que da forma com que exigirmos trabalhar, e como consumidores não precisamos temer repressão armada.

E ainda está sob nosso poder esfregar na cara dos poderosos usurpadores que os que pegam as armas deles para nos reprimir também são gente como nós. Trabalhadores e consumidores explorados. Gente que não atiraria nos seus entes queridos antes que os mesmos sejam capazes de domá-los pela conscientização que mostra qual o lado a que pertencem.

E ademais, qual violência há em não se comportar como consumidor ou como trabalhador da forma que o mercado e os políticos esperam?

Que enfiem o petróleo no c…

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IMAGEM: Kikacastro

Vamos entender o que é a crise na Venezuela que estão repercutindo à revelia na grande mídia brasileira enquanto você perdoa os deslizes do Flávio Bolsonaro e não vê a Reforma da Previdência ser aprovada.

O país é o que mais reserva de petróleo tem no mundo. Isto faz com que as grandes petroleiras, através do Governo dos Estados Unidos, se interessem em controlar o país, que consideram se tratar de um povo muchacho, negro, cultura inferior e que não merece ser dono da principal riqueza da Atualidade.

Desde Hugo Chavez, o povo venezuelano vem brilhantemente mostrando ao mundo que não vai ceder sua riqueza e nem se deixar ser escravizado pelos larápios imperialistas yankees. E a ferro e fogo defende seu território, sua soberania e seu orgulho da avareza e soberba norte-americana.

Então, os imperialistas elegeram um fantoche como presidente da república venezuelana, forçaram o reconhecimento rápido dessa presidência ilegítima, que nem fizeram no Brasil com Michel Temer, e forjaram uma crise interna no país, se valendo principalmente de embargos econômicos, para derrubar o governo não aliado do chavista Nícolas Maduro.

E com a ajuda da grande mídia mundial, cunharam uma imagem para ser vendida da Venezuela, a qual sugere ao incauto que acredita em trabalho de pseudosjornalistas haver na nação extrema pobreza e necessidade financeira e filantrópica. Que nem por anos e anos fizeram com Cuba.

Com essa imagem falsa ou forjada, os escravocratas imperialistas tentam arrancar, na base da comoção imbecil, adeptos à sua obscura luta. E a gente tá vendo que eles são bons estrategistas e marqueteiros e conseguem o que querem. Logo logo, com a ajuda dos comovidos altruístas, capachos dos Estados Unidos, viventes do mundo todo, os magnatas do petróleo vão pondo a mão no tesouro da Venezuela.

E aí, com o golpe se sucedendo, essa ajuda some, junto com a crise forjada. E a imagem da Venezuela, num estalo de dedos, mudará para outra, parecida com a de Porto Rico, posto avançado yankee. Mais tarde: para uma Cuba de Fulgêncio Batista. Uma Nicarágua de Anastasio Somoza. Um Chile de Pinoquet. Uma Argentina de Péron. Um Brasil de Castelo Branco a João Figueiredo. E todas aquelas ditaduras rendidas aos Estados Unidos que a história da América Latina nos conta.

História que Jair Bolsonaro, pai e educador de Flávio Bolsonaro, quer tirar das escolas não é por acaso. Afinal, os mesmos truques usados pela CIA para instalar aquelas ditaduras estão em uso nos países onde os EUA instalaram presidentes fantoches e estão de olho em seu território e riquezas.

E não é à toa também que a pedagogia de Paulo Freire – que ensina a raciocinar e a entender armações de grandes engenheiros sociais – é jogada para escanteio ao comando de um ministro colombiano que acha que o importante pra educação é o aluno cantar o Hino Nacional Brasileiro antes de entrar pra sala de aula.

É como versou em música o Renato Russo: “depois de vinte anos na escola, não é difícil entender todas as manhas do seu jogo sujo“. Pra que correr o risco de ver a estrofe se completar com “Não é assim que tem que ser. Vamos fazer nosso dever de casa e aí então vocês vão ver suas crianças derrubando reis e fazer comédias no cinema com as suas leis“?

Se não tivesse funcionado no Brasil a prisão do Lula e a consequente eleição do representante yankee para a Presidência da República, uma hora dessas era para cá que estaria vindo a ajuda humanitária junto com solidariedade vagabunda que parte de cada coração manipulado pelos globalistas mercenários. E o petróleo a ser assaltado receberia a companhia do nióbio, do grafeno, da selva amazônica… Coisa que já é rotina por aqui porque o grosso da população não tem consciência política e é presa fácil para as trapaças da grande mídia e dos políticos.

E todas essas notícias golpistas que a Rede Globo, principalmente, injeta na sociedade local, achando que é todo mundo que tá acreditando no que seus pseudojornalistas e âncoras idiotas vomitam e defecam, se refeririam a um país que se situa no coração da América, em um ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico. Cujo povo atende ao gentílico brasileiro.

Eu não contribuo com esses golpistas. Quero mais é que os Estados Unidos se fodam. E o governo brasileiro também. Idem a Rede Globo. Que enfiem o petróleo no c…