O que está por trás do Saque do FGTS 2019

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O link ao final da postagem não é de fonte segura, mas, garimpando foi encontrado informação parecida no site do G1 – Globo Comunicações. Diferente dos compartilhadores de material bolsomimimion, procuro usar fontes de propagadores de notícias que pelo menos registro possuem e têm compromisso com o que noticiam e não material produzido por youtuber ou por viralista de fakenew de rede social.

O ministro Paulo Guedes pretende liberar o FGTS para aquecer a economia. A medida afetará também contas ativas. Ou seja, quem estiver trabalhando também poderá recorrer ao saque.

A idéia é aplicar cerca de 22 bilhões existentes nas contas diretamente no setor econômico – sair dos cofres dos bancos e ir para as mãos dos consumidores.

Isso parece bom para muito trabalhador. Porém, algumas questões devem ser vistas.

Por exemplo, o trabalhador ativo que efetuar o saque, seu empregador terá que lhe pagar a multa de 40% sobre o FGTS apenas sobre o montante existente no momento de uma possível demissão, pois, o saldo será refeito a partir do saque.

Quem possui cerca de 20 mil reais de fundo por tempo de serviço, por exemplo, estaria abrindo mão de 8 mil reais. Além de ficar bastante vulnerável à demissão direta pelo empregador, tão logo efetue o saque.

Para quem perde muito dinheiro, essa medida soa como uma armadilha em pró da patronagem.

O Governo já teria tentado manobrar anteriormente a aplicação do dinheiro do FGTS na economia, estimulando pedidos de demissão por parte do empregado – informação não veiculada formalmente.

Se a informação acima procede, a idéia seria ainda mais perdulária para o trabalhador e ótima para os cofres públicos, pois, além da perda dos 40% de multa sobre o FGTS cabido ao patrão em demissão direta, o dinheiro do Seguro Desemprego não seria devido.

Uma terceira possível armadilha nessa trama de liberação do fundo por tempo de serviço – que não é de todo mal a idéia – é o esvaziamento da Caixa Econômica Federal, o que facilitaria ainda mais a privatização do banco público. Interesse que seria total do ministro da economia.

O link: https://noticiasconcursos.com.br/noticias-concursos/saque-do-fgts-2019-vai-ser-autorizado-para-trabalhadores-que-estao-ativos/

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

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George Soros vai morrer

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George Soros inaugurou uma matrix de comportamento para os investidores. Esta leva em conta a especulação financeira. Conforme o mega empresário, se o mercado está caótico, se ganha mais dinheiro do que com ele estável. E aí: metem bomba no mercado.

Isto significa que não é a produção que sai de uma fábrica para a venda o que abastecerá o empreendedor dela de lucro. É, sim, a virtual capacidade de produzir.

A produção muitas vezes não expressa essa capacidade. Ela é o resultado dos dias trabalhados pelos empregados e do que não foi perdido durante o processo fabril. Os refugos até que podem ser reaproveitados – ou até mesmo vendidos –, mas, as horas não trabalhadas pelo contingente operário não se recupera. E nem se vende.

Diante dessa ineficiência natural e irremediável da obtenção de produtos é que o mercado de especulação opera. Quanto maior a capacidade virtual de produzir que uma empresa ostenta, mais procuradas são suas ações, uma vez que passa ela a impressão de solidez e de que durante muito tempo a companhia estará existindo no mercado.

Estaria ela sem qualquer risco de falência e consecutiva perda de investimento para o acionista. Caso, é claro, o segmento de negócio tenha elasticidade animadora.

Exceto se uma condição especial acontecer. Para uma fábrica criar uma virtualidade de produção, imprescindivelmente que atraia interessados em se associar a ela mediante compra de ações, basta criar uma estrutura que sugira suportar milhares de operários, milhares de postos de trabalho. Mesmo com vários deles fora de operação.

Como é um risco muito grande para qualquer empregador assumir deveres salariais com milhares de pessoas, o salário destas incondicionalmente tem que ser pequeno. Esta é uma razão pela qual no mundo todo, cada vez mais, o operário ganha pouco e enriquece os patrões. Que faturam com sua força de trabalho e com a especulação financeira.

É também a razão de haver muita demanda falsa sendo propagada ou até mesmo atendida pelas empresas; muita rotatividade de contratação e demissão; muito funcionário fantasma ou ociosos compondo as folhas de pagamento sem o patrão reclamar. Fazer parecer que tem grande quadro de colaboradores operando atrai mais dinheiro do que realmente ter.

E explica também – uma das explicações – porque certas funções que podem muito bem serem automatizadas são mantidas em sua maior parte legadas à mão-de-obra humana. Os call center, por exemplo, podem fazer seus atendimentos com margem maior do que 80% automatizados. E é o segmento de negócio que mais emprega.

Às vezes, para ganharem do governo incentivos fiscais e deduções de impostos e com isso melhorarem ainda mais a rentabilidade, empresas com contigentes gigantescos de empregados vendem para políticos essa suposta realidade. Administrações públicas que experimentam quadro de desemprego alto fadam aos políticos insucesso na carreira e aos partidos dificuldade de aprovação pelo público. Por isso, eles se rendem à deficitar o orçamento público em nome de empregabilidade fictícia.

Uma máxima do Liberalismo Econômico, doutrina defendida por Adam Smith, onde no século XVIII negava a participação do Estado na economia, deixando-a aberta a liberdade de iniciativa e concorrência, é que empresas com grande quantidade de postos de trabalho são arriscadas para os governos de qualquer esfera.

Além de elas chantagearem os governos em busca de isenções, se elas falirem elas criam um colapso total na região onde operam. Há casos em que uma fábrica sustenta 80% da empregabilidade direta e indireta de um município.

Com isso, vale mais ter quatro empresas em condições reais – sem precisar mamar nos cofres públicos para realizar seu exercício – de empregar mil pessoas do que uma que empregue quatro mil. Além do que, quanto menos empregados uma companhia tem para pagar, graças a necessidade de rotatividade baixa – não dá pra perder tempo treinando substitutos – maior é o salário.

O que não pode nunca acontecer é a classe operária tomar consciência disso e simplesmente se negar a ocupar postos de trabalho de empresas com contingente gigantescos de operadores. Com toda certeza há muita vaga nelas porque elas participam de esquemas de especulação financeira com base nas aparências.

Aí a casa cai pra todo mundo! Dá-se o colapso financeiro mundial. A matrix George Soros morre. E só quem pode tirar o mundo dessa encrenca é o trabalhador.

Numa operação de socorro de mercados, o trabalhador ganha voz. Pode fazer exigências. E uma delas fatalmente seria pagamento de salários justos. Pagando-se salários justos, decreta-se o fim da linha para o mercado de especulação.

Tudo voltaria a ser como era antes de este ter iniciado suas atividades, cuja maior ênfase dessas atividades fora nos anos 1990.

A questão é: como faria o trabalhador para dar um ultimato desses? Ele depende de emprestar sua força de trabalho para obter o que precisa. Essa característica do início do Trabalho permanece. É do seu emprego que o operário retira a receita para praticar o seu consumo, para pagar o seu sustento.

Uma saída seria trocar de posição, virar também patrão. E submeter-se aos mesmos problemas com relação à mão de obra – caso não vá esse novo patrão operar sozinho em sua empresa – e ainda enfrentar a concorrência maior do que o normal, já que outros trabalhadores estariam na iminência de optar pelo mesmo.

Logo: virar patrão não é uma saída infalível, derradeira.

Estamos vivendo a época dos multibilionários. Pouca gente que ganha bilhões de dólares mensalmente. Será que há alguém no mundo que faça algo tão importante para a humanidade que o justifique ganhar tanto?

Quanto esses sujeitos gastam por dia para garantir seu sustento e caprichos? Será que consomem toda quota diária que sua remuneração mensal lhe lega?

Pesquisa publicada no livro “O pequeno livro do dinheiro”, de David Boyle, informa que a camada útil mais pobre da sociedade mundial vive com menos de dois dólares por dia. Cotado a R$ 4,105 a compra, conforme o Kensaq.com, no momento em que esta postagem foi redigida, significa viver com R$8.210 diários.

Um brasileiro que dá razão a dizerem que ele vive com essa quantia diária é justo pagarem para ele um salário mensal de R$246,30.

Entretanto, algumas observações devem ser feitas. É óbvio que esse brasileiro não possui endereço fixo e nem trabalha formalmente. Aquele que assim trabalha, só a passagem de ida e volta do trabalho, que ele recebe incluida em seu salário, já dá isso. Somado ao vale-refeição e outros insumos trabalhistas e mais o consumo diário de seu domicílio, se chegará facilmente a um valor que se ele ganha o salário mínimo – R$998,00 – ele não fatura. O salário em questão gera a fração de R$33,27 por dia e o mínimo que a conta sugerida expressa é de pelo menos R$50,00.

Logo, assim como o patrão não produz o que para as bolsas de valores ele sugere produzir, o empregado médio – considerando o assalariado – não recebe pelo que gasta mensalmente. Como é que ele consegue equilibrar essa fórmula?

Bem, há um segredo a ser revelado aqui. O qual leva a pensar que vivemos num ambiente capitalista, mas, somos suportados por medidas típicas do Socialismo. De outra forma, este país – o Brasil – já teria falido na prática também.

Se você se interessa pelo avanço dessa dissertação em uma nova postagem, deixe uma reação para prosseguirmos. Cinco curtidas ou comentários e a gente segue em frente!!!!

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

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E se Lula não fosse quem eles pensam que ele é?

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IMAGEM: Diário do centro do mundo. (com interferência)

O Brasil administrado pelo PT incomodava uma elite obscura nacional e o poder global do Capitalismo. O país rumando para o Socialismo mexeria com a organização mundial. Ricaços deixariam de ser ricaços e de explorar a plebe. Teriam que trabalhar para garantir seu sustento, tal qual trabalha os que na verdade são quem produz seus enriquecimentos.

Teriam que condicionarem-se e aceitarem viver com a mesma qualidade de vida dos empregados os patrões. Isso para esses sovinas e usurpadores seria o mesmo que a cova. Não lhes interessariam viver num mundo assim.

Por não fazerem falta, exceto em um mundo onde o corporativismo impera, seria uma boa para o restante da humanidade tal genocídio.

Então, a necessidade desses que no fundo são quem governam não só o Brasil, mas também o mundo, era derrotar neste país o pensamento de esquerda – ou seja: que não aceita desigualdade e nem submissão ao outro – e o governo que além de propagar esse pensamento lhe dava sustentação. Aumentava direitos para todos, embora isso custasse para os cofres públicos um custo completamente predatório.

Descuido econômico com o orçamento público, que para ser saneado senão pela aplicação de regras do Liberalismo Econômico que o Governo Bolsonaro tenta implantar, o país teria que consolidar, de uma vez por todas, o socialismo como regime governamental. A planificação da economia, estatização de empresas e distribuição do trabalho seria imprescindível.

Coisa que nem mesmo entes que se dizem esquerdistas – ou, pasmem, comunistas –, sem saber ao certo o que é isso, não gostariam de experimentar viver cotidianamente. Vez ou outra ficar sem usar o celular, por exemplo, até que poderia ser.

Daí, esses obscuros que controlam as nações e as mentes dos naçãos planejaram para o Brasil uma mudança de governo: sairia a Esquerda e colocariam em seu lugar “liberalistas econômicos”. Esse negócio de chamá-los de ‘conservadores’ é prática para recrutar intelectos menores, principalmente os moralistas religiosos, e estes aderirem o termo como algo que soa que os interessam e forçá-los a ajudar, com isso, a viabilizar a intencionada migração política.

A primeira medida que tomaram foi rechaçar a imagem de Dilma Rouseff, então presidenta da república do Brasil, transformando-a mais em uma “anta” – menosprezando sua capacidade intelectual – do que em alguém que tomava decisões perigosas para o sistema econômico do país. Fazer o povo se sentir estar a ser governado por uma incapaz, mais “burra” do que ele, funcionaria melhor.

Conhecendo a mente do povo como “eles” conhecem, não podia falhar essa investida. E não falhou. Assim como é normal o povo se achar um bom crítico de cinema e técnico de futebol, acreditar em factóides políticos ou mexidas imbecis na economia e dar pitacos também imbecis sobre isso lhe é peculiar.

Só que o PT, o partido de Dilma, que em suma era quem estava no poder representado pela presidenta e quem dava as cartas para ela, com tanto intelectual em sua organização não herdou a alcunha imposta à Dilma, nem tão pouco o desprezo de que necessitaria a cúpula que orquestrava as ações do público em busca de troca de gestão política nacional.

Ao menor sinal de propaganda eleitoral relacionando seus feitos em matéria de avanço social o eleitor já decidiria seu voto em pró de um outro candidato petista – ou de um candidato de outra legenda esquerdista.

Sabendo disso, os marqueteiros dos conspiradores bolaram o antipetismo. Tentaram a destruição legal da legenda, porém, as alegações usadas eram falsas e as que não eram não sustentavam a cassação.

O remédio foi criar rejeição à Esquerda. E com a ajuda do Tio Sam, através da NSA e da CIA, isso foi viabilizado. Criaram a roubalheira no governo, a corrupção na Petrobrás. E por fim: a Operação Lava-jato.

Entretanto, nada disso derrotou o inimigo abstrato da conspiração: o pensamento esquerdista, a acostumação com direitos e relativa igualdade social com que se via o grosso do contingente eleitor. A mudança que precisavam fazer mexeria nisso. Envolveria retirada de direitos e grandes sacrifícios financeiros para se chegar o país nos parâmetros que desejavam os gestores do capitalismo mundial. Daí a urgência em se intensificar a tática de persuasão pública chamada antipetismo.

Sopraram no brainstorm entre eles da cúpula, que talvez a melhor chance de sucesso na abordagem pretendida fosse afetar o ex-presidente Lula, ícone do PT. Imaginaram que por ter conquistado o que conquistou o povo a partir da era petista, a imagem de Lula simbolizava estrondosamente os avanços e a manutenção deles.

A ideia era: Se pudessem atuar na cultura ao expoente Lula, modificando os conspiradores conforme seus fins as qualidades do expoente, dominariam seus cultuadores. Teoria ensinada por Antonio Gramsci. Persona não grata para aqueles que foram arrebatados pelo chamado pensamento conservador e de direita.

Então, além de atacar os avanços sociais e criarem para estes desmistificações cientificamente incomprováveis, vinculariam a eles o ex-presidente como progenitor e ao mesmo tempo rechaçariam sua imagem, a moldando para o público como a de um sujeito ignorante que se meteu a Luther King e Robin Hood sem prever as consequências que à longo prazo surtiriam seus feitos.

Só que Lula era só a figura de proa. Era só quem usava a caneta presidencial para assinar as medidas projetadas por gente de todos os partidos políticos, inclusive os tucanos, e da mesma forma discutidas e votadas por tais.

Há benefícios sociais implantados nessa era e que foram atribuídos ao PT e que são de autoria de gente que hoje fica observando sem dar muito na cara para não perder sua aceitação junto ao público que se formou pós antipetismo. Gente que sente o maior pesar de ver sua ‘cria’ passar aperto ou rumar para a morte e prefere não defendê-la porque a versão de gente poderosa de que a cria não presta faz mais a cabeça dos alienados do que a defesa que possa se apresentar.

Isso é a melhor prova de que a maior corrupção que o país sofre é a da mente do povo. Corrupção praticada principalmente pela grande imprensa, porta-voz da conspiração anti-democracia. Apontando o dedo para as revelações recentes sobre o que teria sido o meio de colocar Lula na cadeia, suspeitamos de que essa imprensa não toma jeito.

E se o povo não comprasse essa ideia? Se tivesse dito “foda-se o Lula” em vez de se sujeitar à tática aplicada que esperava que o comportamento social fosse o de lamentar estar numa condição social melhor graças ao que seria um ladrão ignorante? Somado isso ao fato de estar vivendo na época o país um quadro econômico periclitante – criado com as fakenews propagadas pela imprensa, protegidas pelos institutos de pesquisa, que davam ao país um cenário de volta de inflação e de desemprego alto – que só teria sido materializado porque Lula – como se fosse e se tivesse que ser ele – não pensou que um dia o poderia ser?

Se o povo não desse atenção ao rechaçamento diário na mídia legado ao Lula, não teria possibilitado tudo que veio depois e que culminou na derrocada do PT e instalação do governo que a conspiração pretendia que fosse eleito – democraticamente – para viabilizar seus anseios. Não teria bancado sua própria declinação social e futuro escravismo.

Lula não estaria preso sob fraude. Não gastariam tanto dinheiro com a operação investigativa que busca manipular a opinião pública com sensacionalismos impostos como se fossem combates à corrupção. Não teriam sido tão bem sucedidos na criação de vilões e nem de heróis.

Não teria havido tanta prisão falsa de políticos e empresários, que a cada episódio cronometricamente exibido ajudou na eleição de bandidos, corruptos e de gente de caráter duvidoso para os principais postos da política brasileira. Gente, por exemplo, que finge atentado ou que propaga notícias mentirosas para o fim de combater o adversário e consegue perdão vinda dos órgãos judiciais que deveriam moralizar suas atitudes eleitoreiras. Gente que arremata voto à força.

Não teria havido tanta alienação popular e guerra ideológica insana, que fez grandes amigos virarem inimigos e a população conhecer o que foi classificado como ser a sua verdadeira cara – a de sociedade preconceituosa e anti-cristã por exemplo – quando na verdade o fenônemo não passa de efeito de estratégia de moldagem de comportamento e de pensamento. Ninguém pode dizer ao certo que fulano escondia sua verdadeira personalidade. Tá mais para ele ter adquirido uma nova, ter deixado de ser quem era. Sem o seu consentimento consciente, inclusive.

A gente pode esperar que se não tivesse funcionado a rejeição imposta ao Lula visando destruir o PT e o pensamento esquerdista teriam se obrigado a nos tratar como gente crescida, contado conosco para discutir as questões que ainda assolam a vida do Brasil e suas respectivas soluções.

Não estariam nos tratando como idiotas-úteis, contribuintes apenas, para nos forçar a tomar o procedimento correto, a ter o comportamento que viabiliza as soluções, a entender na marra os sacrifícios que teremos que fazer e nos lançar a eles.

Qual teria sido o trunfo que usariam para substituir a estratégia que serviu-se de Lula – talvez até com a condescendência dele próprio, como se suspeita – para aniquilar de uma vez por todas o pensamento classificado como esquerdista da massa?

Pensamento que blindava o país contra as aspiraçoes do imperialismo global, que hoje sem disfarçar apresenta seus interesses no Congresso Nacional. Os quais só não foram aprovados ainda porque existe uma resistência que age sem que os conspiradores consigam ver devidamente sua face. Resistência formada provavelmente por pessoas que não se sujeitaram às manipulações empregadas contra o público, entre elas o não dizer “foda-se o Lula”.

Precisamos, o povo, desenvolver o comportamento niilista. Pelo menos com relação à imprensa. Aí, sim, o povo irá ter o que merece: a cúpula que pode nos dar uma sociedade melhor e mais justa se curvando a ele.

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

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Vaza Jato: Sai hacker, entra a NSA

*Clique nos links leva à reportagem-fonte do assunto.

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Hackeiam são nossos cérebros

No primeiro contato com a informação sobre os vazamentos protoganizados pelo The Intercept eu já desconfiei de que alegar que o material vazado fora produto de interceptação via hacker de mensagens digitais era providência de gestão do vazamento. Daria respostas mastigáveis para aqueles que duvidariam do descuido confessado por Sérgio Moro dos envolvidos com relação à delicadeza da conversa operada supostamente no Telegram e à nobreza dos conversantes.

Isso, é claro, desconsiderando do grupo dos “duvidadores” os que entendem pelo menos um pouco de desenvolvimento de sistemas informatizados e de espionagem digital. Estes ficariam no aguardo de outra justificativa, pois, “esta não cola”.

Ainda que criptografassem as mensagens para assim entrarem no banco de dados ou em arquivos Xml, por exemplos, nos servidores, existem decriptadores que podem ser usados pelos provedores por trás dos aplicativos de comunicação para decodificar o que estiver em seu poder.

A crença em que a senha que um usuário usa em um serviço autenticado só ele conhece é tão equivocada quanto a que reza que é seguro navegar anonimamente na Deep Web. Coisa que já foi discutida aqui em post.

Se comprometeram em sua defesa os acusados desde o princípio com a alegação de que um invasor conseguiu a proeza de invadir celulares contendo conteúdos de conversas trocadas entre juristas. Exatamente os juristas que se houvesse provas de que teriam existido tais diálogos entre eles uma reviravolta na história nos contada sobre a prisão de Luís Inácio da Silva e sobre a eleição de Jair Bolsonaro seria viável. E ajudaria a inaugurar a próxima fase de um grande plano.

Informalmente, já que não podiam mudar a versão oficial, apresentaram para os céticos desta uma alternativa para eles degustarem. E dentre outras coisas tirar de cabeça aqueles que apostavam em ser o Telegram – que negou a possibilidade de hackeamento – o informante do The Intercept. O que faria mais sentido, pois, o aplicativo de comunicação mesmo que sem autorização dos membros tem toda a possibilidade de visualizar e guardar as informações veiculadas e armazenadas em seu banco de dados e pastas de mídias.

E só bobo que pensa que tanto o Telegram, quanto os outros sistemas do tipo, entre eles o Facebook, não fazem isso. Esses instrumentos foram criados por organizações envolvidas com governos ou foram absorvidos por elas ou pelos próprios governos para o fim de controlar pessoas e maneiras de pensar, além de saber sobre o que comentam entre si os civis.

Tinham também que convencer aqueles que acreditavam que os próprios espionados teriam fornecido ou preparado o material para seguir com a trama pensada provavelmente pela CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos. E, diga-se de passagem, frear o editor do Intercept, Leandro Demori, que em entrevista ao podcast Mamilos provocou bravio: “Quem está falando que foi hacker tem que investigar e provar”.

Se estiver na hora de libertar Lula ou se o escândalo tiver só o objetivo de tapar a atenção do público, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol de repente precisariam ser, vamos dizer assim, desmascarados. Para a segunda hipótese vem funcionando direitinho o objetivo e para a primeira teremos que esperar pelo julgamento de Habeas Corpus do Lula, que será em agosto.

A alternativa apresentada para a contenção dos especialistas em invasões de hackers e combatentes da versão adotada pelos atacados pela Vaza-Jato parecia mais satisfatória até para quem estivesse convencido da oficial. Poderia ser a verdade explícita, que estaria fadada a ser descartada, graças ao esforço para sustentação da justificativa inicial e combate à opcional.

Não devemos esquecer que conforme o que divulgou o The Intercept Brasil, as atividades ilícitas atribuídas à juristas e procuradores da Lava-Jato atingem a grande imprensa nacional, principalmente as Organizações Globo. O comportamento desta, que chega a ser citada em uma das mensagens vazadas em que o autor sugere contratá-la para uma operação e tem farta referência a uma reportagem do O Globo sobre o triplex atribuído ao Lula, parece corroborar a acusação.

Considero suspeito de se tratar de busca de silêncio ou de limpeza de barra inclusive o vexame de audiência levado ao ar pelo Programa do Ratinho em que o apresentador, que apareceu como protagonista em uma notícia sobre dívida com a União, entrevista o juíz Sérgio Moro.

Dizer que o material publicado pelo The Intercept é falso e apresentar argumentos perturbadores contando com a ajuda de todos os envolvidos no caso, incluindo o The Intercept, estaria completamente ao alcance de uma cúpula. Fariam uma coisa dessas com o público depois do objetivo cumprido.

Segundo a tal versão para céticos e intelectos privilegiados, o procurador Diogo Castor de Mattos, ente de confiança de Deltan Dallagnol enquanto procurador da Lava-Jato, que receberia informações privilegiadas e com acesso a decisões antecipadas de Moro, teria vazado as mensagens de Deltan e Moro para se safar de uma “prensa” que Dallagnol estaria armando para o escritório de seus irmãos Analice e Rodrigo Castor de Mattos. A notícia de que Gilmar Mendes chamou a atenção para o fato de irmãos atuarem no mesmo processo pode ser confirmada.

Estes estariam a sofrer acusações de atuar em conjunto com o irmão procurador, que dentro do processo estaria a lhes repassar informações privilegiadas para o fim de extorquirem os reús da operação defendidos pelo seu escritório. Utilizariam o expediente das “delações premiadas” para faturar alto em cima de dinheiro oriundo de corrupção. O primo dos três, o subprocurador Maurício Gotardo Gerum, participaria do esquema revisando e endossando as sentenças baseadas nas acusações de Diogo, conforme alega a versão que o próprio MPF – Ministério Público Federal – diz ter sido espalhada pelo Whatsapp.

O descaramento teria sido tal, que o STF teria pedido publicamente que a Procuradoria-Geral da República investigasse a relação entre os irmãos, sob alegação de corrupção na operação lava-jato. Alguns acusados como João Santana e Palocci, teriam sido pressionados a rescindir contrato com o escritorio do advogado Roberto Batochio e forçados a “contratar” o escritório de Rodrigo Castor de Mattos.

Até Diogo pedir afastamento da força-tarefa da Lava Jato, em abril de 2019, alegando recomendação médica e sob as suspeitas de adversários da alegação de ter o esquema vindo à tona, o escritório de advocacia da família Mattos teria faturado mais de 30 milhões de reais, boa parte das atuações tendo passado a serem clandestinas, conforme, segundo a teoria, o ministro Gilmar Mendes teria tornado suspeito de pode ser uma razão não reconhecida.

Diogo e a advogada Anna Carolina Noronha, filha do presidente do STJ João Otavio Noronha, tiveram um atrito muito forte. Fato que foi noticiado. A advogada teria reagido a um artigo publicado por Diogo Castor de Mattos, que criticava o ministro do Superior Tribunal de Justiça. Os alvos dos ataques teriam passado a denunciar publicamente as irregularidades praticadas pela família Castor de Mattos.

Ainda conforme o texto da teoria, ao manchar a reputação da Operação Lava-Jato, Diogo e Rodrigo teriam sido pressionados e ameaçados por outros procuradores da operação. Teriam copiado todas as mensagens do grupo como forma de se proteger caso fossem “fritados” publicamente por seus pares da operação.

A ambição dos irmãos teria crescido com a possibilidade de participarem da gestão da fundação bilionária que Dallagnol e Castor estariam tentando criar com fundos da Petrobrás. Diogo estaria sendo investigado pelo polêmico acordo extrajudicial firmado pelo MP.

Após discussão com Dallagnol, que o teria acusado de ser o responsável por ter sido negado pelo STF o acordo da fundação, Diogo teria ficado acuado, ansioso e preocupado com o que poderia acontecer com ele e seus irmãos. Com medo de serem desmascarados e descartados, os irmãos teriam facilitado o arquivo para o intercept publicar. A ideia seria fazer ir parar os holofotes diretamente para as cabeças de Moro e Dallagnol em vez da de cada um deles.

Uma variante dessa teoria, reza que a motivação de Diogo teria sido retaliação por ter sido obrigado a pedir seu afastamento da Operação Lava-Jato, que aconteceu em abril de 2019, sugestivamente poucas semanas antes de o Intercept publicar seu furo de reportagem.

E é relevante o fato apontado pelo construtor dessa teoria de até o momento em que ela começou a circular o vazamento tenha prejudicado somente as principais figuras da operação. Sem, no entanto, vazar qualquer mensagem dos irmãos Diogo e Rodrigo, que fariam o “serviço sujo” por trás das delações premiadas e seriam o “elo frágil” que já estaria prestes a ser fritado.

O “ponto de virada” que teria levado Diogo a vazar as mensagens teria sido a reclamação disciplinar aberta contra ele pelo Dias Toffoli na corregedoria nacional do MP, após manifestação de Diogo publicada no site “O Antagonista”. Só encontrei a matéria em que o site combate essa atitude de Toffoli e a que acusa Toffolli de censurar grupos de Whatsapp de juízes. Se esses vazamentos do The Intercept levarem à libertação de Luís Inácio Lula da Silva, o site O Antagonista parece que não ficará muito satisfeito com a decisão.

O STF vem tentando fazer com que os adeptos desta versão a descartem. E no melhor estilo cinematográfico, enquanto Moro tenta criar uma cortina de fumaça sobre um hacker que nunca existiu, internamente começa uma nova “caça as bruxas” dentro da lava-jato. Todos começam a desconfiar de todos. Numa avalanche que ninguém sabe onde vai terminar.

Eis que ao tecer a respeito dessa teoria em uma página supostamente de esquerda no Facebook, uma suposição me apareceu como a resposta certa sendo soprada em minhas costas pelo calouro da cadeira de trás em uma prova de Vestibular.

Eu havia postado por lá o link para a reportagem do site da Carta capital: “LAVA JATO: Telegram diz que não há indícios de invasão por hackers”. Ao que gerou a conversa abaixo.

  • Alguém delatou? [escreveu uma mulher]
  • Sim, o departamento de justiça dos Estados Unidos. O bobo útil [Sérgio Moro] não é mais necessário,agora vem o descarte. [escreveu um homem]
  • Camarada, penso que nem você. Já tá rolando que o delator é o ex procurador de justiça da força-tarefa da Lavajato, mas, eu não acho que foi exatamente ele. Tem mais coisa. [escrevi]
  • Me corrija, por favor: São 25 procuradores da lava jato. Tem um que é agente da CIA. Ele tem todos os docs e áudios. Simplesmente ele passou para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que por sua vez passou para o inimigo do Moro. Advinha quem é? [o homem novamente]
  • Por favor, me conte esse segredo! Rssss [eu]
  • Sempre que você fabrica uma doença, você produz também o antídoto. Foi o que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos fez. Entregou para quem? O repórter do Intercept [Glenn Greenwald]. Não há hacker, só a NSA mesmo.
  • Tudo a ver! Valeu! Falo disso na postagem Já tínhamos convicção, agora, temos também a prova.

De fato, trabalhando para o The Guardian, Glenn Greenwald foi quem levou a público os rumores publicados por Edward Snowden, ex-funcionário da NSA. Seu relato jurava que a agência de segurança dos Estados Unidos estaria espionando o mundo todo através de um aplicativo chamado Prism. A Operação Lava-Jato teria surgido disso.

  • Eu até lembrei do episódio em que o Snowden avisou Dilma sobre as invasões da NSA à Petrobrás, ao governo brasileiro, que culminaram na viabilização da Lavajato, lembra?
  • Sim, vdd.
  • O segredo pra mim está desvendado. E a barricada que o Facebook faz pra proteger essa informação, cuidando por exemplo pra não reagirem à postagem que linquei aí em cima, me convence completamente disso. É sim a NSA por trás disso. Se foi a CIA que preparou Moro em 2009, conforme o wikileaks, para comandar operações jurídicas no Brasil, sob alegação de se tratar de combate ao terrorismo, aí deram origem à Lavajato com base em informações colhidas pela NSA dentro da Petrobrás e dentro do Governo brasileiro.

Para resumir essa teoria conspiracionista eu deixei na conversa o link de um vídeo postado no Youtube. E a partir disso não houve mais comentários na postagem. Suspeito de que o Facebook teria a inibido.

Essa coisa toda faz pensar que estamos sendo inundados por uma chuva de informações falsas. E enquanto cada um tece sua versão da verdade lhe aceita ou se ancora em alguma versão fabricada por terceiros, o governo brasileiro – talvez orquestrado pelos regentes do capitalismo no mundo – segue sua agenda, tentando vencer a oposição que sofre para implantar as soluções que precisa dar urgentemente ao quadro financeiro, social e político brasileiro.

Artificialização da realidade nacional que temos sido submetidos a ela desde antes do início da era petista. Passa pelo impeachment indevido de Dilma Rousseff – com a suposição de ter sido um plano em que até o próprio PT estaria junto com o PSDB e o PMDB entre os articuladores –, o atentado mal explicado sofrido por Jair Bolsonaro em campanha eleitoral (assista os dois vídeos “A facada no mito”: vídeo 1 e vídeo 2), e desemboca na série de factóides que vêm fazendo com que o público desvie sua atenção para eles e o governo ganhe pelo menos tempo.

Coisa que o general Santos Cruz, recém demitido do governo Bolsonaro, criticou em uma entrevista, de maneira bem cônscia, na qual chamou de “show de besteiras”, alegando serem invenções, tais factóides. Eu diria que os vazamentos publicados pelo The Intercept poderia ser uma delas.

A gente não sabe se buscam nossa soberania, se há inimigos maiores, que afligem tanto os radicais quanto os moderados e os conservadores, esquerdistas e direitistas, a classe empresarial brasileira. Não é nenhum absurdo imaginar que todos nesse palco estariam juntos em nome de um ideal em comum. Todos mesmo. Incluindo Lula e Bolsonaro. E nós, aqueles a quem estariam protegendo desses inimigos, não participamos das ações de defesa.

Até concordo que se procedessem com candidaturas normais na eleição passada não conseguiriam tirar de cabeça o eleitor de votar no PT e repetiria-se 2014. Mas, tenho certeza que a maioria dos eleitores que votaram no Bolsonaro votaria em outro candidato melhor apresentado. Eu estaria nessa maioria.

Creio que tenha sido, sim, armação as informações que colocavam nas pesquisas em que o PT aparecia na ponta na preferência dos eleitores, mesmo ainda com a possibilidade de Lula concorrer. Era, pra mim, tática para viabilizar a chegada por via democrática à presidência da república o candidato que chegou. Com o aval do eleitor para pôr em prática toda a insandice que ele propagou em campanha eleitoral e que simplesmente sumiu de seu discurso e de sua agenda agora que ele se encontra no posto. Portanto, fomos, sim, manipulados. E pelos dois lados.

Para o bem do Brasil inventaram prisões políticas, candidato caricato que vence eleição para presidente da república, preocupações malucas como guerra contra a Venezuela sem motivo justificável. A grande mídia, a imprensa corporativa do mundo todo, atuaria como atores nessa trama. Sabendo de tudo e fingindo noticiar fatos espontâneos surpreendentes. Fingindo concorrência e preocupação com o fato de veículo de comunicação ter sido o protagonista de certo noticiário, quando os fingidores saberiam que a Ordem decidiu que seria quem cumpriria tal papel.

Há quem diga que para manterem dentro das acepções democráticas as ações pró implantação das medidas necessárias para corrigir o país é que esses esquetes de notícia surgem. Até mesmo para viabilizar uma intervenção militar constitucional, que é o que penso que vá acontecer depois desse episódio legado ao The Intercept ser o protagonista e tendo como vilão da história o ministro da justiça do governo Bolsonaro. Não pode ser simples assim livrar o Brasil das supostas garras da China e da Russia. Outra providência que alegam estar por trás desse panorama confuso que vivemos.

Eles mesmos produzem catástrofes, escândalos e com eles confundem ou distraem a opinião pública; eles mesmos consertam tudo. Também manipulando a opinião pública. O estrago da, na minha opinião, personagem Sérgio Moro, que conforme o Pravda dedicou sua carreira a perseguir Lula, vem sendo remediado do modo que podem. A revista Exame, por exemplo, publicou que um hacker teria se passado pelo juíz, usando suas iniciais, SFM, no dia 4 de junho de 2019, e pelo Telegram teria enviado o que seriam as mensagens divulgadas pelo The Intercept.

Sustentar a versão que aponta um hacker como informante dos vazamentos que comprometem Moro e Dallagnol é importante para se safarem dessa.

O certo é que quer acreditemos no que querem que acreditemos, quer não, o que têm para nós depois que os números da conspiração se esgotarem é o que será nos dado. Estamos sujeitos às articulações de gente que tem poder suficiente para moldar nossa realidade.

O melhor a fazer é se tornar adepto do niilismo e deixar que tomem as decisões. Se estas doerem ou ocasionarem perdas insuportáveis, reagir a elas conforme o poder que se tenha para reagir. Um niilista é infalível no boicote. Sendo indiferente, se sobrevive.

Bem, este texto é uma espécie de desabafo. Quero dizer às autoridades que orquestram a realidade da humanidade, que sem alternativas eu me submeto a ela, mas, deixo claro que não sofro manipulação. Sou niilista ao extremo. E meu ceticismo me permite aceitar qualquer teoria, por mais absurda que pareça, como ser a verdade. A qual sempre me será indiferente. Irei de casa para o trabalho e do trabalho pra casa todos os dias do mesmo jeito. Não ganhando nada durante esse expediente, mas, em compensação: sem contribuir com qualquer coisa.

E penso que não preciso escrever mais a respeito do assunto tecido. Escrevo isto pra mim mesmo, eu sei. Só ficarei na torcida por um país melhor. Qualquer novo factóide, pra mim é só complemento. É mais episódios da série. Se eu continuar escrevendo a respeito eu virarei um disco arranhado repetindo a mesma faixa. Prefiro discursar sobre o que na minha opinião pode ser aproveitado dessas propostas que o governo tem rebolado para implantar.

Gastarei um tempo a mais apenas, na próxima postagem no caso, para tecer sobre o quanto perdemos deixando que a mídia, sobretudo as mídias sociais, nos informe e nos mova a se meter a informar.

Já tínhamos convicção, agora, temos também a prova

“Não temos provas, temos convicção”. Essa frase dita por Deltan Dallagnol ao indiciar Lula no caso que indevidamente lhe meteu atrás das grades fez muito efeito em 2016. Viralizou, deu origem à uma série de memes. Ironizando ou usando como bandeira para seus anseios odiosos, todo mundo se esbaldou com ela.

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O estrago que a frase fez na democracia do Brasil, no entanto, não foi nada engraçado. A convicção mudou de lado – os admiradores de Lula, ex-presidente do Brasil, acusado de corrupção, não tinham dúvidas de que ele era inocente –, porém, sem provas libertar alguém é bem diferente do que prender. Isso porque quem prende tem credencial de magistrado e isso costuma ser suficiente para que todo um sistema sucumba às decisões judiciais.

Eis que do hemisfério norte veio parar no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante, um salvador da pátria. A nação esquerdista estava prestes a ser exterminada. Totalmente desesperançosa, sofrendo abusos e ataques da ralé conservadora, que teve a irresponsabilidade de colocar no posto que foi de Lula um bárbaro disposto a promover todos os caprichos com que a elite burguesa brasileira quisesse se lambuzar.

Entre esses caprichos: surrupiar direitos do povo, dizimar inimigos e grupos étnicos e raciais à essa elite desprezíveis, desfazer de parte do território nacional e das riquezas do país. Enfim, rifar o Brasil.

Com um monte de gente sofrendo de hipnose coletiva dando seu aval para lastimáveis perdas de direitos, desde que isso significasse se vingar de esquerdistas. E da suposta roubalheira atribuída só ao PT mercantilizada ao público pela Grande Mídia.

Glenn Greenwald é um dos três fundadores do The Intercept. Jornalista, advogado constitucionalista e autor de quatro livros entre os mais vendidos do New York Times na seção de política e direito. Ficou famoso ao levar à público as revelações de espionagem contra civis que Edward Snowden – aquele que avisou Dilma que o governo brasileiro e a Petrobrás estavam sendo espionados, tal fato viabilizou a implantação da Operação Lavajato – desferiu contra a NSA, a agência de segurança dos Estados Unidos. Na época como jornalista do The Guardian.

E talvez imbuído no espírito dos pássaros das fontes de água límpida, ele botou seu jornal para dar ouvidos a um anônimo, que fazendo uso da mais avançada das mais avançadas das tecnologias colocou Deltan Dallagnol para produzir a prova de que precisava o admirador do Lula para mostrar para todo o Brasil que era treta aquilo que Dallagnol chamava de convicção.

Pareceu até que gente graúda e provavelmente metida com as falcatruas desse sistema judiciário sentia o cheiro podre de sua própria podridão vindo à tona, numa velocidade estonteante, agredir o nariz de toda a nação, que não gostou nada do cheiro. Em meio a “não dar braços a torcer” e teimosias em sustentar adesões para não deixar dúvidas de ter estado errado e de ter Q.I. menor do que aqueles que criticava, crenças da ralé conservadora titubearam. E popularidades de políticos idem.

Trataram de arrumar casos para tapar as atenções o mais possível. A imprensa aliada dos verdadeiros corruptos cortou um dobrado para noticiar exuberantes tragédias e crimes acontecidos no mundo todo; dívidas astronômicas de célebres clubes brasileiros de futebol. E até o garoto Neymar teve seus 15 minutos de fama de estuprador introduzidos nessa cronometragem.

Sacrificaram segredos que viam guardando, desejando imensamente estarem a chamar todo o regimento do Corpo de Bombeiros para apagar uma guimba de cigarro acesa no meio do deserto. Acharam que ganhariam tempo para sair do pesadelo.

Mas, não funciona mais desviar a atenção do público por muito tempo com relação à política. Agora, todo brasileiro sabe o que realmente o afeta e por isso o fútil é logo descartado.

E assim, graças ao impávido, apaixonante e infalível The Intercept, um objeto resplandecente de comunicação, a conversa – sadia para os corruptos combatentes da corrupção – tecida num aplicativo de comunicação, o Telegram, foi apresentada de um modo bastante explícito para a platéia mantida longe da verdade dos fatos sobre a prisão do Lula. Quiçá também sobre a eleição de Jair Bolsonaro. E com isso, as esquerdas foram reanimadas e estão de volta à luta, companheiros.

Fatos muito turvos começaram a ficar muito claros. Como, por exemplo, por que o STF – Supremo Tribunal Federal –  ou o TSE – Tribunal Supremo Eleitoral – não chamou o VAR (alusão ao árbitro de vídeo) para consultar as imagens da facada no mito em Juíz de Fora.

Afinal, se um forte candidato à reeleição fora tirado do páreo, um agredido por um nominado integrante do PSol – partido de esquerda – se torna para a grande massa manipulável a melhor opção.

O esfaqueador, o tal do Adélio, pra não ser prejudicado por ter cumprido o único papel na trama que daria alguma coisa desagradável para alguém fora providentemente considerado maluco e provavelmente, enviado pelo Judiciário amigo, cumprirá pena em um manicômio paradisíaco. Quem sabe chegará também nas mãos do Intercept a verdade sobre esse fato, não é mesmo? Torçamos unidos, nós que não somos trouxas!

Como Greenwald disse, pode até ser que não cáia o juíz investigador Sérgio Moro, o algoz fabricado pela CIA, agência de inteligência dos EUA, que teria condenado Luís Inácio Lula da Silva sem provas e orquestrando a parte acusadora e que virou herói nacional para um monte de babacas por estar em evidência no comando do sensacionalismo barato chamado Operação Lava-Jato.

Mas, as coisas não continuarão como estavam, sabendo-se que se de repente você precisar da Justiça contra uma parte muito forte, como um patrão, por exemplo, atrás de compensações vindas de quem pode dar, o juíz poderá ser o seu acusador. A realidade não é o seriado “Justiça Final”. Lembra?

A verdade vindo à tona vai provocar consequências grandiosas para a Esquerda. A dificuldade para o Governo Bolsonaro atingir seus objetivos vão aumentar. E as esquerdas podem cogitar, já em 2022, voltar para o posto após o término do governo indevidamente eleito, que terá sido, a partir do baque sofrido por seu ministro da justiça, em banho-maria.

Não sou ingênuo de pensar que o PT colherá novamente louros ou que Lula retornará ao posto de presidente da república. Mas, personalidades competentes e com grande credibilidade a esquerda poderá colocar na disputa pelo cargo. Eu aposto na dobradinha Flávio Dino/Jandira Feghali e deixa o pau cair a folha.

E aquilo que nesse momento se revelou aos povos
Surpreendeu a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando era o óbvio
(Trecho, adaptado, da canção “Um índio”. Caetano Veloso.)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

E NUNCA PERCA NOSSAS POSTAGENS!

Meu amigo direitista

1Lembra, Pedro, aqueles velhos dias
em que os dois pensavam sobre o mundo?
Hoje eu te chamo de careta
E você me chama de vagabundo

grevegeral14jun2019

14 de abril de 2019. Somente servidor público fez greve nesse dia. O transporte rodoviário não parou por serem as empresas privadas, facilmente passíveis de multas e os funcionários delas de demissões. O que não permitiu a muitos dos que foram trabalhar deixar de fazê-lo.

Já o metrô, por ser federal, não seguiu a mesma orientação. Acompanharam os metroviários: as escolas públicas, as UPAs e os postos de saúde, as agências de bancos públicos – que inevitavelmente tiveram que acatar também as dos privados –, sindicalistas, estudantes de escolas públicas universitárias e aspirantes às vagas delas. Assistentes sociais, gente de associações diversas, empregados de estatais. Artistas que de alguma forma também se beneficiam do sistema estatal deram as caras. Esses não trabalham mesmo, por isso puderam ir à farra.

Com a desculpa de estarem defendendo direitos de todos os cidadãos, soberania do Estado e até a Constituição, só gente que mama nas tetas da União, diga-se de passagem, protestou. Na verdade defendiam seu sagrado e autoconsolidado direito de continuar mamando. Por que motivo aceitar destinar prerrogativas e regalias só à classe política?

Afinal, mamam nas tetas do povo os políticos – de esquerda, de direita, conservadores, radicais –, inclusive os que compõem o Governo Bolsonaro, que foi quem facultou a greve geral para deter suas propostas imprescindíveis, porém, mal explicadas e mal difundidas, as quais tem-se que ter sensibilidade altíssima para analisá-las e entendê-las.

Conforme os compartilhamentos, o presidente babaca espalhou nos antros onde se encontram os babacas de seus admiradores um texto chamando de anti-brasileiros os que acharam por bem brigar pelo que eles consideram que contrariam seus interesses.

Estes têm total direito de brigar, já que não puderam fazer valer seus anseios através das urnas alguns e já que o governo não cumpre com as expectativas que tinham com o voto que deram nele outros. Por quê sujeitar-se à petulância de um governo de moral duvidosa e propagador de mentiras?

Insatisfação é efeito e não causa. E não é quem sofre mandos e desmandos da classe política quem provoca o surgimento das insatisfações.

No discurso bolsomimimion não pode faltar ofensas aos que Bolsonaro e seus capangas consideram seus inimigos. Por isso, nos ambientes dos conservadores, petistas, psolistas, pcdobistas recebem alcunhas nada amistosas e típicas de cristãos pregarem por aí. Lembremos que o bolsonariano é cristão acima de tudo e não admite que seu deus permite nomeação de inimigos e depósito de raiva contra eles.

De acusações sem provas à dizeres injustificáveis, num antro bolsonarista onde eu navegava à noite quando voltei do trabalho, os adjetivos tecidos para denominar os esquerdistas – termo usado no lugar de ‘grevistas’ – rondavam o que de pior um ser humano pode chamar o outro para simplesmente ofendê-lo e tentar conter sede de vingança e resignação contra algo que de repente nem para o ofensor é muito claro o que seja. O que de mais repugnante alguém pode desferir contra alguém a fim de cultuar ódio era propagado com adesões em silêncio, talvez por preguiça de teclar, no tal ambiente.

E enquanto em seus antros o rol de direitistas-conservadores babacas se esbaldavam insultando os que denominavam esquerdistas, o brasileiro médio – o mais afetado pela corrupção que assola o Brasil e o novo governo finge combater – seguiu para seu subemprego assalariado e trabalhou. Foi protestar trabalhando. Alguém tinha que fazê-lo e sempre quem faz é o brasileiro médio que trabalha no setor de iniciativa privada.

Esse cara, o brasileiro médio citado, é que garante o salário e as aposentadorias dos burgueses, dos políticos, dos servidores públicos, dos boas-vidas e dos pobres da Direita e daqueles que recrutam idiotas-úteis para suas causas e que qualificam entre outras coisas como comunista quem luta por justiça social.

E às vezes, o cara que o maltrata ao se voltar contra um militante de esquerda é alguém que um dia foi um grande amigo seu. Viveram juntos boas histórias, se amaram, foram companheiros de lutas em comuns e cultivaram gostos bem parecidos. É cruel demais ver o destino fazer isso com amigos. Colocar cada um para um lado devido à acepções ideológicas desenvolvidas por si próprio ou absorvidas de terceiros, muitas vezes entidades manipuladoras.

Um conhecendo o outro como ninguém. Sabendo que não se trata de alguém que rouba ou que já tenha roubado; que se trata de alguém que jamais matou um ser humano; que não faz uso de drogas ou que seja cachaceiro; que possui certa moral e boa índole; que não é corrupto. E ainda assim trocando farpas movidos por ideias propagadas ao vento para serem captadas pela multidão e arrancar dos captores obediência a elas sem que eles notem, no fundo, qualquer serventia que elas possam ter. Junto com elas a obrigação de combater os que preferiram captar as ideias oponentes.

Vendo o outro como um oposto, faz figurar a lei do “ele que venha para o meu lado”, “ele não era assim, pode muito bem se redimir se quiser voltar a ser meu amigo”. “tem que andar na linha para andar comigo”.

Que degradante ter que abrir mão de um modo de pensar tão somente para se manter amizades. Ainda por cima com ninguém sabendo quem está certo e com ambos podendo mudar de opinião ao longo do curso incerto que a vida traça. Quantos antipetistas hoje bolsonaristas votaram no PT no passado? Foram obrigados ou acreditaram, tal qual acreditam agora, que era a opção para si mais correta?

O que move as pessoas pelas trilhas que elas trilham é o coração e não a cabeça. Ideologias não são firmes como são as escolhas feitas pelo coração. São metamórficas, vivem sendo mudadas.

A bem da verdade, o sujeito esperto vai de acordo com os interesses que ele possa ter no que propõe quem está no comando. De acordo com as vantagens que ele enxerga.

É por isso que eu, comunista autêntico – por desejar justiça social -, brasileiro mediano, trabalhei em vez de fazer greve ou ficar postando imbecilidades nas redes sociais da internet ou pelo Whatsapp. Afinal, tenho plena consciência do que se passa nos bastidores políticos do Brasil, como anda a economia e a moralidade do país e como as reformas propostas podem sanar os problemas mais urgentes.

O que vem depois é outro papo. Penso que inevitavelmente o comunismo. Capitalismo utópico ou talvez um novo regime em que o capital seja só uma maneira de administrar escambos. Então, pra quê ficar ufanando ou rechaçando regime político?

Quer acabar com o Capitalismo? Sature-o. Quer saturá-lo? Pague para ver as reivindicações do Governo Bolsonaro aprovadas. Quer dar adeus à ameaça do Comunismo? Apresente medidas que agradem a todos, sem serem impostas e sem criar elites.

E quer conservar amizades? Não milite a favor de políticos. Há tantas maneiras de se levar a vida e ao final dela o caminho é um só.

Não vale a pena perder amigos por causa de indivíduos que sequer conhecemos. São eleitos por nós, dão as cartas para nós, mas, sequer conhecemos. Não temos plena certeza de que são verdadeiros no que publicam quanto temos a respeito de um amigo ou de um ente bem próximo.

Temos que usar em nosso favor o provimento dos que dão as cartas. Às vezes fazendo o tiro sair para eles pela culatra. Sermos capazes de observar isso e de traçar metas com o que se tem. Mas, nada mais do que isso. Eles pra lá e nós pra cá!

2Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos, tantas portas
Mas, somente em um está seu coração
E eu não tenho nada a te dizer
Mas, não me critique como eu sou
Pois, cada um de nós é um universo
E pra onde você vai eu também vou.

(1,2 Trechos da canção “Meu amigo Pedro”. Raul Seixas.)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

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A burguesia fede

bolsonaroaprendiz

No meio direitista circula um vídeo no qual Roberto Justus fala para um repórter a razão de ele ter votado em Jair Bolsonaro. O magnata boa-vida abre dizendo que acima de tudo seria o motivo acabar com a corrupção do PT, da qual ele estaria cansado. E emendou com o chavão “é preciso haver mudança”.

Sim, aquele discursinho demagogo, hipócrita para quem tinha relação com a tal corrupção e poder para freá-la – ainda que com a ajuda de irmãos de fraternidades poderosas – e sem conhecimento de causa para quem compartilha notícias confiando em fontes que não passam de mercadores que vendem o trabalho de formar opinião.

Se pesquisarmos na internet qualquer coisa para saber se Roberto Justus se beneficiou do governo petista não vamos encontrar nada. Porém, eu acho que é porque a informação é protegida pelos radares de busca. Não é possível que um dos empresários que mais ganharam projeção na mídia nos tempos petistas ter sido só um fenômeno à parte.

Roberto Justus, qualquer um pode imaginar isso, teria apoiado Bolsonaro porque simplesmente em seus encontros com empresários o “messias” candidato à presidência da república deve ter apresentado uma série de propostas que comercialmente os interessaram e muito.

Para o povo, de Bolsonaro proposta nenhuma foi apresentada – minto: esqueci do porte de arma no bolso, coisa que o povo já tinha -, mas, o que não deve ter faltado é leilão para a diretoria das empresas participar.

O outro motivo seria o interesse sionista. Para o público ficou clara as intenções de Jair Bolsonaro com Israel logo após a eleição, com o episódio da especulação quanto à mudança da embaixada brasileira de Telaviv para Jerusalém. Para a comunidade judáica brasileira, da qual Justus faria parte, com certeza encontros na surdina devem ter acontecido bem há mais tempo.

O PT fez revolução sim no Brasil. Esses hipócritas burgueses elitistas vão ter que dormir com esta pro resto da vida deles. E deu muitos benefícios para o povo, colocando-o para incomodar a burguesia pela aproximação em direitos.

Taxar o partido de corrupto e empurrar pra ele a carga de toda a corrupção que rolou no Brasil em seu tempo, que não foi praticada só pelos petistas, foi a forma de tirar o brilho dos olhos do eleitor pra este servir de laranja e devolver o poder para os burgueses. O povo foi engenhado pra isso; passou por engenharia social. Lobotomia. Lavagem cerebral. De outro modo, não haveria antipetistas.

E agora que Bolsonaro resolveu mostrar as asinhas, e já que não há outro remédio, pode-se visualizar benefícios para todos também. Bolsonaro é só um aprendiz, mas, está cercado de veteranos e com conhecimento dos verdadeiros problemas do país. Especula-se que todos eles trabalham para o PT na verdade. É só ler postagens anteriores deste blog que se chega a essa conclusão.

Se o tutelado pelo PT de outrora souber jogar o jogo da política tupiniquim, ele consegue fazer o tiro burguês sair pela culatra. E de repente ir até mais longe do que foi com o Partido dos Trabalhadores pondo o país para pagar suas contas.

É possível utilizar os avanços que estão tentando implantar e obter melhores chances dentro do sistema liberalista econômico que pode ser que venha por aí. E ficar até melhor na fita do que no sistema socialista petista. Vou explicar isso tópico por tópico nas próximas postagens. Se você for radical mente aberta (rs) irá apoiar.

A diferença que será visível no início é que o PT proveu benefícios ao povo e já o inseriu no processo. Já com Bolsonaro, quem quiser se valer das vantagens terá que enxergá-las e se inserir por conta própria no processo, caso não seja burguês. Os burgueses não precisarão enxergar por já se virem em condições de entender tudo. E, já avisados.

Enxergar as vantagens é algo que pode ser ajudado por nós aqui do blog, bastará nos ler. O resto será com você, caso não seja um burguês.

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz” para começar.

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Vazamentos do The Intercept: Não é o que não pode ser

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Tenho transitado tanto em antros esquerdistas quanto direitistas. Isso se deve porque depois que, enfim, Bolsonaro apresentou seu projeto de governo e as medidas que tomaria junto à sua esplanada eu identifiquei vários benefícios em meu favor. Aprendi a olhar primeiro para o meu umbigo e depois seguir a boiada.

E entre as coisas que constatei vivendo entre os outrora opostos é que os direitistas são muito imbecis. É por isso que Bolsonaro lavou a égua com aquela campanha patife que fez para se eleger presidente da república.

E, então, o The Intercept apareceu para todos os lados. Antes, só nós da esquerda na época conhecíamos a versão tupiniquim do jornal inglês. E o diário fez isso em alto estilo, incomodando até a poderosa Organizações Globo, que teve que dá um tempo no possível plano tramado junto ao governo, que a obrigava a tocar quase diariamente no nome da Folha de São Paulo entre seus concorrentes do campo da comunicação e rebater os vazamentos que o jornal fazia, suspeitos de serem cuidadosamente contratados pelo governo federal junto ao Grupo Abril – e pode ser que continuará fazendo.

A Globo não ficou puta da vida por não ter sido ela a ter vazado os documentos que simplesmente ateiam fogo na cortina de ferro da moral e ética dos conservadores. Se ela possuísse os materiais teria que arquivar até seus patrões decidirem utilizá-los.

O que a deixa mais invocada é a fonte: um jornaleco eletrônico que anda mamando na vaga do Wikileaks. Que vem, pelo menos na internet, sendo mais lido do que monstros sagrados como o The Guardian e a BBC. Virou ícone da esquerda, mas, não está livre de servir à direita a exemplo de grandes mitos do passado como o site Opera Mundi.

Esta é uma das muitas alternativas entre as que nos faz imaginar que o que aparece de sopetão para o público mastigar pode não ser o que parece e ser até o que não pode ser.

Os vazamentos injetados na marra na cabeça do público não só tiram dos olhos dele as pimentas mansas que a mídia corporativa espreiava, como o Caso Queiroz, A prisão do João de Deus, as travessuras ilícitas de Flávio Bolsonaro no país das maravilhas, a crise do Cruzeiro Esporte Clube e o mais recente tapume de besta jorrado para vendar a população para esta não entender a parte operativa da política canalha que faz o Governo Bolsonaro junto ao STF e ao que resolveu chamar de Centrão para assim viabilizar seus projetos – digo de passagem “bons projetos”: O suposto estupro protagonizado pelo já não mais garoto Neymar. Esta chatice, por ser tão fútil, cansou logo.

O The Intercept nos grupos de Whatsapp direitistas é de propriedade do Jean Willys, assim como a Oi é do Lulinha. Se por lá contarem que o proprietário é um bilionário dos Estados Unidos, Pierre Omidyar, fundador do E-Bay, a ilusão deles quanto à integridade incorruptível do hoje ministro da justiça Sérgio Moro e do coordenador da força-tarefa da Operação Lava-jato Deltan Martinazzo Dallagnol estará perdida.

Por isso preferem eles se manterem imbecis e acreditarem no que informam os textinhos de whatsapp que viralizam em seus antros, cujas fontes nem mesmo eles sabem de onde são. Sequer procuram saber se procedem, se têm embasamento científico, se suportam debates o que vomitam nas interfaces do aplicativo de comunicação instalado nos smartphones deles.

A grande ameaça que representa as denúncias feitas supostamente por um anônimo ao The Intercept é o fim de uma série de peças teatrais. Entre elas a prisão do Lula. Mas, vai saber se não é isso mesmo o que o governo quer ou precisa que viabilize e de repente o tal vazamento é tão orquestrado quanto foram os muitos que divertiram os antipetistas até a providente prisão – o que fica claro nos prints de conversas de chat divulgados – do ex-presidente do Brasil?

“Lula Livre” é importante para fazer o povo aceitar as reformas que aí aguardam pela implantação. Libertar o homem para ajudar nisso, sem ter que dar o braço a torcer, é uma das coisas que pode ser. Por que não? Hora de acabar com uma prisão providencialmente indevida, que não vai ter jeito de durar a vida toda. A la Nelson Mandella, Lula pode ser o cara que Bolsonaro precisa. Isto pode ser!

Porém, há alguns baques a serem remediados: o bolsomimimion ficará uma ararara ao ver indiscutivelmente revelado que foi feito de massa de manobra para eleger um governo que em nada se diferenciaria do petista em termos de manipulação social. E que estaria só arrumando a casa, a pedido do próprio PT. E que pra isso foi preciso forjar a prisão política do Lula, senão ou ele ou o Haddad ganhariam. Com ele, bolsomimimion, podendo ter dado o seu voto. De repente até a facada no mito estaria a um passo de ser decifrada.

Esses últimos acontecimentos indigestos envolvendo o governo, que levaram os bolsomimimions a odiar o STF e o tal do Centrão – que conta em sua essência inclusive com gente do DEM, o partido hegemônico na esplanada do presidente -, tornaram esses dois figurões álibis perfeitos para preparar o público para aceitar medidas ainda mais enérgicas. E timing é com essa corja de pseudos direitistas-conservadores-radicais-esquerdistas que estão alinhados até o pescoço no grande golpe para salvar o Brasil sem que ninguém tenha que sofrer sequelas como deveria.

Até se esquecem que o STF foi seminal para a eleição de Jair Bolsonaro. Por que agora aparece como figura comprometedora e infiel? O que pode ser isso?

Nada mais solucionador do que a alegação de terem sido hackeados telefones celulares de políticos ilustres da Lavajato. Mas, será que os que sofreram a suposta ação de um hacker não temeram essa possibilidade quando transitavam informações que deveriam serem passadas somente verbalmente, direto no ouvido do outro e em linguagem codificada, quanto mais tendo sido aprisionados em gaiolas, por esse mesmo pessoal, por essas mesmas vias, diversos pássaros?

E por que cargas d’água um hacker, suposto esquerdista, só apresenta esse material agora, dois anos depois de algumas dessas mensagens que não tomaram o cuidado de apagar terem sido trocadas? É tudo providente demais, não? Não parece coisa planejada para vazar e de acordo com certo cenário se viesse? Que talvez sabiam que fatalmente viria.

Tinha mesmo cacife pra isso o tal anônimo que chegou ao The Intercept? Será que andou pegando consultoria com Kevin Mitnick? Ou será que a gente consegue ser mais esperto do que a Globo e suspeitar que os próprios donos das conversas disponibilizaram – de repente até criaram de última hora – o material em determinado timing e para cumprir determinado propósito?

É claro que se isso está entre o que pode ser, a Globo e todo o PIG estariam contratados para pagarem de inocentes e nos enganar como sempre. Ou então, gente, o próprio Telegram é que seria o informante.

Golpe militar à vista. Isto pode ser? Pra mim pode. Como eu já escrevi em outras postagens, a oposição que esse governo está sofrendo, que vem organizando massas para fazer minar suas implantações é completamente invisível. Consegue fazer com que eleitores bolsonaristas se oponham às já inadiáveis implantações do governo. Invisíveis, que fazem isso pensando neles próprios. E que são os verdadeiros desinteressados no avanço que as aprovações dessas reformas proporcionarão à sociedade brasileira.

Pra frear esse pessoal, só com intervenção militar. E se Moro, o STF, o Centrão e outros pontos fortes do Governo Bolsonaro caírem, as armas sobem. Para o bem do país, felizmente! Eu apoio! Não é nenhuma estranheza o JN dar uma pala exclusiva para o general Hamilton Mourão pronunciar-se a respeito da questão e enaltecer Sérgio Moro como um jurista aceito por certa maioria que ele levantou por conta própria só pra não deixar de aparecer.

Mas, nada disso pode ser o que está em jogo. Não lhe parece óbvio, escritor: o jornal foi o escolhido para receber uma denúncia anônima que pode fazer o PT voltar ao posto. Temos que condenar o jornal e dizer que tudo o que ele revela é mentira.  É pura teoria de conspiração essa sua. Não pode ser, não é o que não pode ser. O que não pode ser que não, é o que não

pode ser que não é
o que não
pode ser que
não é.

Que não é o que não pode ser
Que não é o que não pode ser
Que não é o que não pode ser
Que não é

(“O que”. Titãs. 1986)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz“.

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Somos grãos de areia dentro de um grão de areia maior

*Esta publicação teve censurada no Facebook a exibição do link dela. O Facebook é uma máquina de opressão, pois, só permite a comunicação daquilo que interessa a rede ou a rede é paga para permitir comunicar.

600-ponto-azul

Em algum ponto dentro do círculo está todo o planeta Terra. Imagem retirada do vídeo “Um pálido ponto azul” do livro do Carl Seagan. Nesse ponto, estão todos os pensamentos, toda informação e todas as crenças que conservam os seres humanos.

Qual a importância que Deus teria para você se você estivesse no ponto do Universo que lhe permite enxergar a Terra como um mísero grão de areia? Será que você na posição de observar tudo o que a religião credita a Deus se colocaria entre os que se aprisionam às crenças religiosas e se submeteria ao temor e à devoção ao poder que propagam ter Deus?

Deus não é um ser, deus é o conhecimento. Conhecimento é que é poder! Conhecimento é que gera temor e arranca obediência dos menos sábios.

Não adianta ter algo a dizer, se evitam te ouvir. E nem ter algo a escrever, se evitam te ler. O que queres divulgar, apenas divulgue. Deixe que as ideias caminhem sozinhas e que os acontecimentos que lhe chegarem notícias sobre eles pareçam terem sido antecipados por você.

Ninguém além de você vai te dar crédito ou destaque. As pessoas competem entre si por isso. Elas temem quem demonstra conhecer mais. E a arma delas para não se sujeitar àqueles que provam que são mais sábios é conservar a crença em Deus. A crença numa entidade que elas supõem que ameace a sua soberania, que seja mais sábia do que você.

Mas, elas também sabem disso, o consolo delas só consolará se você aceitar a crença que elas esperam que você também conserve. Se nenhuma sujeição você demonstrar, então, elas se verão aflitas, abandonadas. Apelarão para outra divindade que elas conservam: o demônio.

Vão atribuir seu poder por conhecer mais a uma espécie de possessão demoníaca. E esperarão que você se afaste delas por elas não desejarem qualquer coisa que sugira vir de uma entidade satânica.

E assim, enquanto você não existir para elas, elas estarão em sua zona de conforto, brigando para ser destaque dentro desse pálido ponto azul.

O Universo funciona sem espaço para vaidade. Diante dessa imensidão, quem você imagina ser para se achar a anunciar para os outros qualquer informação?

As informações é que se revelam para os seres, inclusive para você. E afastar das ideias consagradas, como sugere fazer quem observa o ponto dentro do círculo na imagem, é a melhor forma de obter iluminação.

O ex-esquerdista e os bolsonarianos

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*Postado num perfil do Twitter

A história se passa em um grupo de Whatsapp frequentado somente por homens e todos eles conservadores e bolsonaristas com mais de 45 anos de idade.

Em certo domingo, um membro enviou um vídeo que mostrava duas mulheres controlando uma bola de futebol em uma praia. O compartilhamento foi servido de uma apologia às habilidosas e belas mulheres.

Um outro, recente no grupo e ex-esquerdista, sabendo que é próprio da esquerda espalhar material que enaltece habilidades de mulheres, para o fim de usar como trampolim a condescendência de quem compartilha os materiais e fazer famosos e carismatizados os protagonistas pra depois declarar em público a homossexualidade deles e erguer bandeira para a causa LGBT, escreveu: “dá uma trouxa de roupa para essas lésbicas lavarem“.

Os colegas de grupo estranharam, pois, até onde eles sabiam o novo membro votou no Haddad na última eleição presidencial. E em antros bolsonarianos, rechaçar esquerdista é mais o foco do que apoiar seu presidente.

Eles até gostam de dizer “Se Bolsonaro salvar o Brasil o petista é contra“, mas, se um esquerdista apoia as propostas do presidente deles, que só se soube delas agora, e não durante a campanha eleitoral, eles é que vão contra.

Pra deixar claro para a turma, mesmo não tendo ela pedido explicação, o temporário estranho no ninho postou:

O Bolsonaro não se interessou em conquistar o meu voto porque sabia que quando enfim ele revelasse as propostas que durante toda a campanha eleitoral ele escondeu eu teria Q.I. suficiente para entendê-las e apoiá-las, pois, eu veria que são todas do meu interesse“. E regozijou dizendo que quem elege candidato sem proposta é o desesperado. Sábios reelegem, caso o desespero se mostrar ter ditado a opção correta.

Mais um domingo e mais bolsonarista caindo que nem patinho nas garras da esquerda e compartilhando mais material enaltecendo habilidades de mulheres implorando visibilidade. E mais da mesma resposta do ex-esquerdista: “dá uma trouxa de roupa para essas lésbicas lavarem“.

Daí, esse outro membro não aguentou. Achou que devesse alertar o esquerdista quanto a pronunciamentos homofóbicos, o que não era o caso, e ao mesmo tempo querendo viralizar um vídeo que seria bemquisto dentro do grupo, postou o próprio. O qual alertava quanto a aprovação da PL672/2019 do Senador Weverton do PDT. E encheu seu post com a hashtag #PL672/2019NÃO.

O protagonista no vídeo alegava que a tal PL se aprovada significa que na escola, por exemplo, se quiserem induzir o filho a se tornar homossexual e o pai se opor, o pai poderá ser preso. Se acharem que alguém ofendeu um homossexual só porque não se sujeitou a uma frescura dele: vai preso. Total opressão chamada de democracia.

Com isso, o esquerdista quis prestar para os direitistas uma informação muito restrita ao meio manipulador da opinião pública. A qual, se massificada derrubaria, sem qualquer possibilidade de contra-argumentação, a PL em discussão. Transcrevendo:

Lei priorizando homossexual, Lei Maria da Penha, cotas para negros e índios em concursos, tudo isso são instrumentos da Esquerda para arregimentar grupos para o fim de viabilizar governabilidade e criar curral eleitoral.

E tudo: instrumento inconstitucional. Fere o Art. 5 da Constituição Nacional, que diz que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade“.

Ou seja: qualquer lei priorizando grupos entra em contradição com esse artigo do código legislativo maior da nação.  Se alguém sofre dano por ser homossexual, o termo da Constituição que diz que todos somos livres quanto à orientação sexual basta para ele recorrer à Justiça.

Da mesma forma, se uma mulher sofre violência do marido, se ela tiver uma lei especial para isso, vai para o saco o artigo mencionado. Violência de qualquer tipo já é punível em diversos códigos legislativos oficiais da nação.

Se todos somos iguais perante a lei, então, por que uns terão reserva em vagas para concursos? Aquele papinho que diz que a razão da cota é que o pobre só pode estudar em escola pública o Fundamental e o Médio e que o sistema público nesses ciclos é incompatível com a qualidade dada pela escola privada para se chegar à universidade é inteiramente improcedente.

Deveriam fortalecer o ensino público específico – para torná-lo “igual” ao privado, como manda a Constituição – ou dar condições para o pobre estudar na escola privada o ciclo que na pública é deficitário – também devido à mesma analogia anterior.

Por que o ensino básico público é fraco e o universitário é forte? Já se questionou isso? Rico é quem vai pra universidade pública e dela abocanha os melhores empregos. Ele deveria seguir o ciclo e ir pra uma particular, já que sua hegemonia se explica pela preparação em escola privada.

Fica parecendo que sabotam os ensinos públicos fundamental e médio para empurrar aluno para a Máfia das Escolas Privadas ou para beneficiar o estudante dessa máfia nos vestibulares. Se os estudantes secundaristas de escola pública obtivessem também sucesso nas aprovações para a universidade pública as escolas privadas minguariam alunos. Para quê pagar, né? Já refletiu sobre essa provável sabotagem?

Daí, não satisfeito em se fazer compreendido, o ex-esquerdista deu dois exemplos. Na verdade, ele queria deixar claro que a interpretação do que caracteriza ou não um ato discriminatório não é bem como os que estão por trás dessas maquinações fazem os homossexuais pensarem o que são. E aí vão os exemplos.

Se ofereço no mercado uma vaga de emprego e utilizo exames práticos para escolher o dono dela e um homossexual chega ao final como o melhor candidato, se eu não der pra ele a vaga, tendo eu pronunciado ou não razão homofóbica, eu teria cometido injustiça passiva de criminalização.

Mas, se ao final dos mesmos exames eu obtenho um empate entre um hétero e um homossexual, tendo eu pronunciado ou não a razão da escolha pelo hétero, sendo que o pronunciamento é totalmente desnecessário, nenhuma acusação criminal cabe ser feita. Na tal PL seria isso inadmissível, a vaga teria que ser do homossexual em caso de empate. Pronto e acabou!

Ficou ainda mais eloquente quando o esquerdista revelou que fora em alguns lugares onde trabalhou e estava sendo em seu atual emprego discriminado por ser heterossexual.

No tal lugar, um call center, as oportunidades para sair da função de atendente e entrar no rumo dos cargos maiores através da qualificação de supervisor eram legadas a todos, mas, só os homossexuais é que obtinham as vagas. Supervisor que não fosse um, ou era bissexual ou era simpatizante presa fácil para a homossexualização de que nos falariam gente como Marcus Feliciano e Silas Malafaia. Daí formam panela, hétero que não colabora com a irmandade não entra, o que configura a chamada “Ditadura homossexual” que teria sido proferida pelo ex-senador Magno Malta.

E pra acabar de fu… ops: se expressar, o camarada alegou que gostaria de reclamar da discriminação que sofre por ser hétero. Mas, onde? Para quem? Tem lei que prioriza o heterossexual? O branco? O não índio? O homem? Tá havendo igualdade de condições aí nesses casos? É constitucional isso?

E pra fechar, pregou contra a privilegização de grupos que os governos esquerdistas se lançavam a ela para perpetuar-se no poder e contra a vitimização a que indíviduos recorrem por saberem que teatralizar pra causar comoção é uma forma de obter ganha-pão nesse país ainda impregnado com a moral – ou falta de moral – implantada nos últimos anos. Achou estranho um antro bolsonarista não compactuar com tais opiniões. Até pensou que fossem todos petralhas disfarçados.

Como escritor, antes de tecer a postagem, que só decidi por ela porque acho que as equipes do Bolsonaro visualizam o que publico – ou pelo menos anda coincidindo muito de eu tecer algo que anda esquecido pelo governo e ver em seguida  logo a Globo falar a respeito -, caçei verificar se procedia a informação sobre o tal projeto de lei.

E não é que no meio direitista esse tipo de ataque é procedente? Existe o tal projeto: PL262/2019. E eu faço minha a hashtag do compartilhador do vídeo, pois, se é pra ser inconstitucional eu prefiro ser anarquista: #PL672/2019NÃO.