Por que vamos ao supermercado?

O livro “Os meninos da Rua Albatroz” propõe vários porquês de fazermos o que fazemos ou de agirmos como agimos. Com base nisso, inauguro com esta postagem uma série baseada no livro, que apresentará todos os estudos que foram realizados para que esses porquês fossem discutidos na obra.

Os supermercados surgiram na sociedade capitalista devido ao advento da Grande Depressao, ocasionado pela quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929. Os estabelecimentos de varejo da ocasião utilizavam um sistema de vendas que necessitava o emprego de um ou mais atendentes, os quais ficavam de um lado do balcão pegando as mercadorias lhes solicitadas e destinando os clientes ao caixa ou fazendo eles próprios a cobrança. Processo que era muito lento para se vender a quantidade de mercadorias que se precisava vender no dia para que os estabelecimentos pudessem quitar seus compromissos.

A queda do poder de compra das pessoas durante a crise obrigou as fábricas a produzirem produtos de maneira que chegassem ao consumidor com preços acessíveis. A perda de qualidade dos produtos foi inevitável.

Em 1916, nos Estados Unidos, a loja Piggly Wiggly inaugurou o sistema de auto-atendimento na América. Havia nela catracas na entrada, cestas para carregar os produtos, prateleiras com os mesmos e etiquetamento dos itens, que continham os preços.

Em 1930, Michael Cullen foi demitido da Kroger, uma empresa que vendia gêneros específicos nos Estados Unidos, que amargava queda nas vendas. Seu patrão não gostou de ter recebido uma carta de seu funcionário ditando ideias inovadoras como abandonar as vendas por telefone, as entregas a domicílio e o atendimento ao balcão, além de reduzir o lucro a despeito de vender 300 peças de produtos de gêneros diversos ao custo de 200, utilizando auto-serviço nessas vendas.

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A ideia de Cullen envolvia métodos que já existiam, como o agrupamento de produtos por categoria, surgido em Paris, em 1850, com o Bon Marché, e o autosserviço (self service), chamado de “cash and carry” ou “pague e leve”, nascido nos Estados Unidos em 1912 e empregado pela já citada Piggly Wiggly — sistema que deu origem à etiqueta de preço e as marcas comerciais. As pessoas pegariam nas prateleiras o que fossem comprar, exceto os perecíveis e o que necessitasse ser pesado, e levariam ao caixa, onde fariam o pagamento. Com isso se ganharia tempo e atenderia-se mais. Trabalhando-se com produtos sortidos, em um só lugar as pessoas encontrariam, a baixo preço,muito do que fossem procurar para comprar.

O auto-serviço reduzira empregados, mas, o desemprego era aliviado pelas fábricas, pois, a dinâmica de consumo fazia aumentar a produção delas.

Cullen não se deixou abater e ainda em 1930 criou em Long Island, New York, o King Kullen Supermarket. Em 1932, já havia nos Estados Unidos vinte outros desses estabelecimentos, que reuniam em um só lugar mercearias, quitandas, açougues, empórios, feiras, armazéns, armarinhos, lojas de secos e molhados, peixarias e outros comércios. Em 1941 já eram oito mil. A partir daí, os supermercados alastraram-se pela Europa — em 1948 na Inglaterra, por John Cohen do grupo Tesco, deu-se o marco inicial — e o resto do mundo.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o imperialismo norte-americano avançou, levando para onde fosse o seu “american way of life”, jeito de viver do americano, que é bastante discutido no livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

O supermercado chegou ao Brasil, conforme Abílio Diniz, dono da Rede Pão de Açúcar, de modo lento e à base de experiências com pequenos comércios em lugares afastados do grande público, em bairros nobres, contradizendo o pioneirismo norte-americano que buscou lançar a modalidade de comércio para atender os populares devido à Grande Depressão.

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Houve o frigorífico Wilson, que em 1947 vendia em auto serviço linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame e e suas pioneiras carnes frescas acondicionadas. Mas, só a partir de 1953 é que o Brasil viu de fato em operação a modalidade tal qual havia nos Estados Unidos. Os pioneiros foram: a Tecelagem Paraíba, o Supermercado Americano, a loja Sirva-se, todos em 1953. Além deles, também foram precursores: O PEG PAG, em 1954, a Disco, em 1956, e o Pão de Açúcar, que começou como uma padaria em 1959. Todos em São Paulo.

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A ideia evoluiu, os estabelecimentos ganharam conceitos, como o tamanho, que teriam que ter de 200m2 a 2999m2 para ser um supermercado (Fonte: Wikipédia), departamentalização, estacionamentos exclusivos para clientes e outras propriedades. Até que surgiram os Hipermercados — o Carrefour, na França, em 1963. Nestes até barcos a motor é possível de se encontrar para comprar.

Em contradição ao início da implantação, os supermercados hoje são grandes empregadores. Neles se empregam balconistas, caixas, estoquistas, repositores, remarcadores, empacotadores, entregadores, açougueiros, verdureiros, gerentes, cartazistas, relações públicas e outros profissionais, dos que já existiam antes da invenção e os que foram criados com o advento e modernização dela.

FONTES DO TEXTO E DAS IMAGENS: Internet.

Que benefícios a música do Kid Abelha trouxe para sua vida?

Se sentindo o bam bam bam da rua, trajado com sua calça jeans da Ellus e seu tênis All Star de cano longo de cor branca, tradicionalíssimo, o Zeca ia todo sorridente encontrar Ritinha, a namorada que ele conhecera havia dois anos ou mais. Subia ele a Dias Bicalho. Ela estaria no encontro da Abraão Caram com a rua que dava no Mineirinho, perto do Xodó da Vovó.

Enquanto ele seguia para mais um encontro com a namorada, na contramão descia um rapaz de aparência bem estranha. O doido parou o Zeca para lhe fazer uma pergunta.

“Que benefícios a música do Kid Abelha trouxe para a sua vida”. Deixou a pergunta e, se mantendo indiferente, continuou descendo e evaporou-se. Já a rotina do Zeca mudou-se. Ele ficou perplexo com a ocasião, perguntando para si o porquê de aquele estranho rapaz lhe ter deixado essa pergunta.

“Vai ver o cara estava invocado com a banda”. “Ele não deve gostar da Paula Toller”. “Será que ele quis chamar atenção para algo profundo demais”. Zeca se martirizava com essas indagações. Ele, então, começou a cantar refrãos de músicas do Kid para ver se ele encontrava em uma das músicas da banda aquela frase inspiradora ou aquela mensagem que faz alguém concluir algo de interessante.

“Alice não me escreva aquela carta de amor”, “deixa eu ser seu espião, alguém tem que controlar o seu coração”, “diz pra eu ficar muda, faz cara de mistério, tira essa bermuda, eu quero você sério”. Na cabeça do Zeca o estranho ganhava razão.

Mas ele não condenou o Kid assim de primeira. Se uma banda não traz benefícios pra ninguém com o que canta, muitas outras também não. Começou a passar na mente do Zeca ícones da música nacional e internacional.

Beatles, Rolling Stones, The Doors, Pink Floyd. A Cor do Som, Biafra, Djavan, Jorge Ben Jor. Ninguém parecia lhe dizer alguma coisa ou trazer-lhe um benefício real, que ele pudesse pegar e esfregar na cara do estranho, cuja fala, naquele pedacinho de tempo estava corrompendo sua cabeça com relação à música.

Mas, ao virar uma rua, de onde se ouvia o barulho do som que vinha de dentro de uma casa, Renato Russo dava esperanças ao trabalhador dizendo que um dia o dia dele iria chegar. Eram versos da canção “Fábrica”.

Aí, Zeca viu exceção. E outras exceções mais lhe vieram. A ponto de Zeca decidir que o que ele achou que o homem lhe tivesse a dizer não era nada do que lhe estava incomodando. Ele, então, deixou o caso para lá e recompôs-se.

Sete e meia da noite quase. Ritinha abriu um sorriso largo quando viu Zeca aparecer na esquina. Eles se beijaram, pegaram na mão um do outro e sairam andando em direção ao Mineiríssimo. Carros subiam e desciam. O vendedor de cachorro-quente da esquina ofereceu ao casal seu produto.

A fria noite de junho obrigou a ambos colocar de vez o capote que levavam a tiracolo. Zeca não hesitou em ajudar a sua princesinha a colocar o dela.Afinal ela era a mulher que mudou para sempre a sua pacata e desesperançada vida. Quando ela apareceu ele estava prestes a se dar um fim. E lá estava ele: vivaço e feliz.

Faltavam só mais alguns metros para que ambos enxergassem o Mineiríssimo. Era uma casa de show. Flávio Venturini ia tocar nela naquela noite. Suas músicas românticas iam combinar bem com o que o casal estava sentindo pela relação. E logo ali, bem em frente ao ginásio do Mineirinho, onde os dois se conheceram, havia dois anos ou mais, durante um show do Kid Abelha.

Nem sempre a função de um artista, de uma dupla ou de uma banda, ou da música que eles fazem é falar-nos alguma coisa. Às vezes é simplesmente fazer algo acontecer por algum motivo por causa deles.

Leia o livro “Contos de Verão: A casa da fantasia”, deste autor.

O expressivo símbolo da caveira

A caveira é o mais expressivo símbolo da humanidade. Ele tem a faculdade de representar ao mesmo tempo a distância e a proximidade.

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Quando a caveira representa lixo tóxico ou veneno ou também risco de morte, como em áreas de quarentena, e de saques, como na bandeira dos piratas, o símbolo induz ao comportamento de manter distância.

Ao representar a morte em si, e não apenas o risco dela, induz a se pensar em coletividade de esforços para se evitar o que seria a morte ou torná-la menos assombrosa. Isso é aproximação.

A caveira também representa a liberdade. O crânio remete-nos  à observação do cérebro humano só pela carcaça. Isso quer dizer cabeça vazia, livre de crenças, instruções, preconceitos e julgamentos. E porque ao estarmos nessa condição não se distingue cor, sexualidade, status social e outras evidências que o corpo forrado de pele ou vestido de roupas é capaz de nos diferenciar, a caveira também pode representar a igualdade. No final todos somos iguais.

Ser capaz de se escolher o lado para se observar o mundo é uma faculdade humana que possibilita às pessoas levar a vida mais de acordo com a sua preferência. Tudo tem o seu lado bom e o seu lado ruim e não pode ser claramente representado.

A técnica do curto-circuito

A técnica do curto-circuito é utilizada em diálogos. Ela é muito usada por mentalistas e por hipnotizadores. Consiste em se explicar algo interessante para alguém e quando esse alguém entra em transe por causa do acompanhamento do raciocínio que o falante impõe, este entra com informações nada a ver que afetam (quebram) o raciocínio da pessoa que ouve a explicação. O que causa um vão na mente dela e é desse vão que se pretende aproveitar para infiltrar as ideias que realmente se quer que a vítima acredite, aceite ou aprove.

Durante esse vácuo, o ouvinte está suscetível a qualquer sugestão que lhe for impregnada. A mesma é infiltrada diretamente em seu subconsciente.
Aproveita-se da baixa resistência mental e capacidade de decisão com que se encontra a pessoa que acompanha a conversa de um discursante que aplica a técnica.

Esta técnica também é muito empregada por pastores evangélicos, políticos, advogados, emissoras de televisao, publicitários, vendedores entre outros.

Em diálogos diretos, é com essa manobra de falar coisas inteligíveis e trocar de uma hora pra outra para algo sem sentido, a fim de criar um choque no raciocínio, é que se abre um vácuo na mente de uma pessoa que presta atenção em um discurso público, mas existe meios de se fazer, mais remotamente e de maneira coletiva, com o uso da tecnologia.

A TV Globo, por exemplo, tem usado um som específico, um som gradativo em cenas de suspense, que abre espaço na mente do telespectador, que responde com mudança de temperamento, passando, em segundos, de um estado emocional atento para para outro de aflição. Seu estado de consciência é alterado, e assim, por meio da teledramaturgia a emissora coloca ideias ou implanta matrizes de comportamento em quem assiste seus programas. Esse som específico tem sido visto registrado em quase todas as produções de teledramaturgia da emissora de um tempo para cá, principalmente, mas não exclusivamente, as telenovelas das nove horas da noite.

Prosperidade científica

Tornar-se bem sucedido na vida e viver confortavelmente, sem risco de passar por privação e diminuindo o mais possível a possibilidade de não ter condições de pagar uma conta ou manter o mínimo de um dos padrões de vida dos que fazem compensar estar integrado na sociedade, é muito melhor quando nos vem naturalmente, pois o esforço é menor e a conduta e as oportunidades para isso nós já conhecemos os procedimentos, é só segui-los. Prosperar nesse caso significa ter encontrado um bom emprego, preservá-lo e fazer por onde ser promovido, ou enveredar-se intuitivamente em um negócio e vê-lo garantir-nos o cumprimento dos nossos objetivos.

Porém, esses dois acontecimentos são para poucos. Ainda mais nos dias de hoje em que há escassez de oportunidades e situações que requerem padrinhos. E quando o tempo avança e a gente se vê parado, sem ter progredido, levando uma vida que não gostamos, às vezes suportando o trabalho que conseguimos, ou estando desempregado, em ambos os casos: desesperados, temos que abrir mão de qualquer julgamento que costumamos fazer e testar opções para mudar a realidade, ainda que fantásticas sejam algumas dessas opções.

Prosperar, tornar-se bem sucedido, conseguir dinheiro e bens materiais, além de ser respeitado na sociedade, são sabores que podem ser facultados cientificamente. Sim, podemos aplicar métodos para forçar a chegada da prosperidade e a mudança do quadro social que nos compete.

Mas, para tanto, precisamos ter a mente aberta, livre de preconceitos, e testar de tudo. Até mesmo o fantástico, que beira o absurdo, que compreende ao meio místico, holístico e religioso. O autocondicionamento do modo de agir e de pensar idem.

Se você está nesta: ansioso por mudar de vida, e tem acesso à internet, visite sempre este site. Leia nossos textos, compre – nem que seja a versão e-book – nossos livros, acredite e pratique os exercícios de autoajuda que disponibilizamos nesses veículos e tente mudar. Você só não pode deixar de se dar esta chance. Afinal, temos que tentar antes de desistir e todos que conseguiram tentaram. Aliás, desistir nunca, mudar os planos pode ser. Seja mais um vencedor em emergência mantendo esse tipo de pensamento.

Recitar mantras e orações, aplicar filosofias de autocontrole, expor-se à frases de impacto ou a material de cunho motivacional, adequar o cérebro com uso da tecnologia, praticar ioga e exercícios respiratórios, alterar a vibração do corpo e mais uma gama de outros métodos, tudo é válido para trazer pra você a sintonia com a prosperidade. É só ter independência para agir, não se importar com o que dizem os outros, e correr para o abraço. Em pouco tempo você sai da situação de precisar aprender algo para se dar bem com isso e entra numa de quem tem o que ensinar. Confie no que temos para passar e, mais do que tudo, confie em você, na sua capacidade de aceitar propostas e prosperar.