Conhecer a si mesmo: a única forma de ser livre

Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses” (Sócrates)

Algo daquilo que a Ciência ensina que todos nós deveríamos saber a respeito é sobre o Efeito Tunelamento. Pode ser que esse conhecimento sirva de inspiração para entender a si mesmo. E entender a si mesmo é crucial para se libertar das amarras do Sistema e gozar de existência satisfatória, o que é, para muitos, o único motivo de qualquer um de nós, seres vivos, termos vindo à Terra.

O Efeito Tunelamento é algo que poderia ser explicado com o ditado “água mole e pedra dura tanto bate até que fura“. Um exemplo clássico deste efeito é o que mostra uma esfera tentando transpor uma barreira.

Fonte da imagem: Wikipédia

A energia potencial da barreira – energia de resistência ou de formação do corpo sólido – é maior do que a da esfera somada à energia cinética – energia de movimento – empregada pela mesma na tentativa de transposição. Nessas condições, a esfera bate na barreira e volta.

No entanto, para a Física Quântica, para tudo há uma probabilidade de acontecimento. Em algum momento, dada a condição específica, a esfera consegue transpor a barreira e alcançar o outro lado.

A Física Quântica diz que o observador consegue determinar sua observação. É o que seria o desejo de ver uma coisa realizada. E quando a coisa se concretiza, então, seria o desejo do observador o proporcionador das condições necessárias para que a probabilidade seja dada como realizada.

Logo, com o desejo alteramos as leis mais constantes do Universo. Não que esteja errado que essas leis sejam constantes, mas, sim, que a observação combinada com o desejo pode alterá-las, quem sabe complementá-las ou até mesmo criar leis instantâneas, de duração conforme a conveniência de terem sido criadas, e com o auxílio delas realizar milagres, uma vez que milagre é quando o impossível se torna possível. Só dá pra dizer que não seriam invioláveis essas leis, como a Física newtoniana acredita que sejam.

A realidade que percebemos é só parte do que é totalmente a realidade. À medida que aguçamos os sentidos, que criamos foco e mantemos atenção mais afiada ao que observamos, notamos (ou interpretamos) mais detalhes que estão disponíveis para serem notados.

E porque não desenvolvemos o interesse de observar mais potencialmente o horizonte ou porque não temos conhecimento de que a realidade é bem maior do que o que captamos dela, passa despercebido cenas agradáveis para nos desfrutarmos delas, como cores de matiz desconhecida, ou até mesmo oportunidades de atuação mais intensa e desejável na existência, colhendo beneficências e gozando de maior prosperidade.

Estima-se que haja em torno de 40 bilhões de bits de informações acontecendo em nossa volta e nós processamos apenas 40 milhões disso – é uma diferença gritante. É como se não estivéssemos percebendo a maioria das coisas que estão acontecendo à nossa frente.

Não precisamos processar tudo do que está ao redor, é claro, e talvez processemos o necessário, mas, não é difícil imaginar que quanto mais processarmos, mais felizes e prósperos seremos. E processar além do que se processa pode ser que seja algo que se faça espontaneamente, coisa que se escolha fazer.

Os visionários ou os gênios são classificados assim, talvez, porque fazem isso, processam a realidade mais do que o ser humano padrão processa. Quer façam espontaneamente, por dedicação, a partir do momento que tomam conhecimento sobre a verdade de se ter a opção de fazê-lo; quer façam por pura intuição ou por sua natureza de ser, condição em que se enquadram gente como os sensitivos, os médiuns, os monges, os filósofos.

Isso faz pensar que essa percepção maior é própria de quem se liberta ou abdica de viver como vive a coletividade, cujo cotidiano é cheio de afazeres fúteis e ou desnecessários, que competem, esses afazeres, com a escolha de se atentar plenamente ao tempo presente e desfrutar o máximo da realidade observada, recorrendo mais ao que observam os olhos – por assim dizer – do que a mente, abrindo mão, até, do uso da imaginação, vivendo mais a própria história.

Um acontecimento que nos envolve, necessariamente exige nossa presença como o ou um dos protagonistas. De modo que ao dizermos quem somos, devemos incluir o acontecimento. Assim pensando, chegamos ao axioma: “Eu sou o que acontece comigo“. Se estou em um momento de puro lazer, eu sou a entidade que desfruta desse momento e também sou todas as coisas que estão sendo desfrutadas. Elas só existem para que exista também o meu momento. Concluo, então, que elas existem para que eu exista.

E, por conseguinte, o sentimento, as sensações que produzo internamente em meu ser, que é o que me forma ou o que forma a minha percepção de mim mesmo em cada momento que vivo – um cara sentindo certo sentimento – e idem a percepção dos que me veem, também irá fazer parte da descrição de mim quando eu descrever para mim ou para outrem o que sou. Como disse o filósofo indiano Jiddu Krishnamurti: “Eu sou o observador e as coisas que observo“. Concorda esta máxima com o que diz a Oração de San Germano.

E isso antes de você se identificar como um alguém, um nome, uma filiação, uma ideologia, etnia ou nação. Como ensinava em seu exercício espiritual o escritor e conferencista norte-americano, falecido em 1964, Joel Goldsmith: “Você não é o seu corpo“.

Você não está no seu corpo; não está em suas mãos, suas mãos são suas; não está no seu coração, seu coração é seu; não está na sua mente, sua mente é um instrumento seu para lidar com o mundo. Você é um autômato. Um ser divino te controla. Toda a sua inteligência vem dele. Ele é que é o Ser, você é um Não-Ser. Você é o Não-Ser que com suas atitudes molda o Ser que te molda. Você é as ações dele. É ele em ação, que de outra dimensão experimenta o mundo material usando você como invólucro.

Você é um espírito que possui um corpo físico e não o contrário. Até mesmo ficar rico ou arranjar um grande emprego para que seu corpo físico possa gozar satisfatoriamente da existência, que é o motivo de seu corpo espiritual te manter vivo, é função dele. E ele sabe como fazer isso, pois, de tudo no mundo material é onisciente e tem todas as respostas. Basta, no entanto, que você se aproxime mais da sua essência espiritual. Pra isso, é necessário que você aumente a cota da realidade que você percebe, que você aumente sua vibração.

Tudo que sabemos ou tudo que usufruindo do que sabemos, geralmente para tocar nossos afazeres diários e funcionar para a sociedade e, de acordo com os dogmas auferidos, para cuidar da própria manutenção e da dos que tutelamos, além de se dar a satisfação necessária para continuar existindo, deslancham as mesmas combinações na rede neural que o cérebro controla.

As mesmas sinapses cerebrais realizamos diariamente. De modo que não aprendemos coisas novas dessa forma. Ficamos presos em um conjunto de sinapses que são o que delineiam o cotidiano que vivemos. Para fazermos coisas diferentes, precisamos realizar novas combinações de neurônios nessa rede.

Ainda não se sabe qual o limite de combinações que o cérebro é capaz de criar. No entanto, o que se descortina com o uso de drogas como o LSD ou da tecnologia de aumento da realidade (Realidade Aumentada), considerando essa perspectiva, tendo como ponto de partida o sentido da visão, poderia ser descortinado à olho nu.

O Sistema, ou seja: o controlador da sociedade, tenta o mais possível, e remotamente, é claro, manter-nos presos ao limite de combinações neurais que realizamos. É o mesmo que nos manter presos ao que aprendemos ao longo da própria história. Um limite – ou um aprendizado – que se pode pensar ter sido imposto pelo Sistema através de seus auxiliares de modelagem, que modelam seres humanos. Temos entre eles várias instituições: a Família, as escolas, as igrejas, a Mídia, as corporações, os clubes de futebol. Só para citar alguns.

Quem consegue se libertar, quem consegue sair das garras do Sistema, é que consegue atingir níveis de percepção da realidade bastante profundos. Infelizmente isto tem que acontecer primeiro e como é bastante eficiente o cerco do Sistema, é fato dizer que seja imperativo ter sorte.

Pessoas que atingem tais níveis de percepção se tornariam independentes, livres. Se antes disso experimentavam privações e controle de sua vida por terceiros, passariam a experimentar prosperidade em tudo que se predispuserem a fazer.

O Sistema consegue detectar essas pessoas e acaba entrando em contato com elas. Se não as consegue eliminar sem ter que fazer convites, as convidam para compartilhar do fatiamento do bolo do poder, integrando o topo das castas, onde estão os controladores do Sistema, geralmente grandes empresários, mas há também entre eles eclesiastas, militares, grandes profissionais liberais.

O Sistema quer que você limite seu cérebro. Que você faça todo dia as mesmas coisas, que pense sempre do mesmo jeito, que se lance sempre às mesmas atividades, tome as mesmas atitudes. É desejável para o sistema que você esteja sempre em conflito, embebido de preocupações, principalmente as financeiras, e alimentando-se de coisas negativas.

O Sistema te deu a TV para que você se mantenha na frente dela recebendo mensagens banais, desimportantes, alienantes ou constituindo negatividades, repúdios, indignações ou euforia. São essas as emoções que ajudam a limitar sua capacidade de usar seu próprio corpo para tocar sua vida.

Emoções que competem com esse cerco e te transformam em um super ser humano, livre e altamente subsistente, como o amor e o perdão, o Sistema tenta de todo jeito evitar que você valorize ou até mesmo que experimente de fato. Quantos não pensam ser amor ou perdão emoções – geralmente carência, piedade ou resignação – ensinadas por agentes do Sistema, como os líderes religiosos, como a ser uma dessas duas grandes emoções libertadoras?

O mais atual instrumento de controle social que o Sistema nos deu é o telefone celular. O Sistema quer que você fique atento à ele, abduzido, o maior tempo possível de seu dia. De preferência colocando ou lendo postagens em redes sociais da internet, outros dos aparelhos de controle que o Sistema possui à disposição.

Há um movimento circulando em pró de levar ao maior contingente possível de humanos as informações que neste texto são passadas. Os que compõem o movimento são, digamos, seres iluminados, que atingiram o nível de percepção da realidade discutido aqui, e que não se renderam às abordagens do Sistema para fazer parte da elite dominante e negar ao resto da humanidade o conhecimento que têm.

A questão é que só se consegue, de fato, passar tais informações, certificando-se de que estão pelo menos sendo recebidas, através do tet-a-tet, ou seja: contato pessoal, de boca a ouvido. Quaisquer organismo de imprensa, rede social, blogs ou sites na internet tentando passá-las sofre censura velada e o alcance de atenção não acontece.

Isso desencoraja a crença de que esse conhecimento é válido e que qualquer indivíduo a portá-lo poderia realmente controlar sua própria realidade e viver vida feliz ou realmente feliz. Mas, nadar contra a corrente é preciso. E é por isso que aqui tento fazer a minha parte junto àqueles com quem não tenho a oportunidade de me reunir pessoalmente.

Uma hora a gente se encontra e de boca a ouvido colocamos o Sistema em xeque!

O inóspito país do Bolsonaro reeleito

* Discorro na crônica opiniões próprias.

Estou aqui a imaginar como será o Brasil se porventura, é claro: burlagem das urnas, tendo o TSE, Globo, Datafolha formado uma conspiração que teria engando os eleitores do Lula esse tempo todo, o para mim farsante e despreparado Jair Bolsonaro for reeleito.

Num primeiro momento, imaginei a hipótese de nós contrários a isso permanecermos no país. Isto já sei como seria: não irá haver governo e nem qualquer benefício para o país ou para o povo, como foi nesse primeiro mandato desse para mim vigarista, devido à oposição que fizemos, a qual nos proporcionou impedir que os interesses dos grupos por trás desse para mim tirano farsante fossem por ele cumpridos, enquanto os cegos apoiadores dele achavam que era neles que o tirano e seus comparsas estavam pensando quando, através de facultadores de massas de manobra, os cooptaram.

Nós opositores, estou evitando usar o termo esquerdista, uma vez que temos plena consciência de que a oposição ao bolsonarismo não é formada só por esquerdistas, somos inteligentes, politizados, sabedores dos verdadeiros problemas do país e quando um político capenguinha está a usar seu mandato em nome de terceiros, por isso tivemos essa condição de frear esse governo vira-lata nesses quatro anos e facilmente o frearemos de novo.

Mas, o interessante mesmo é divagar na segunda hipótese: todos nós, opositores do regime político chamado bolsonarismo, sairmos do país por não querermos estar entre pessoas hipócritas que sabemos não ser saudável viver entre elas.

Vamos, de repente, em partes, para os lugares que nos mandaram esses quatro anos: um tanto pra Venezuela – para estes, de fato o Brasil virará a Venezuela –, outro tanto para Cuba, China, Rússia, Angola, Coréia do Norte. E por aí vai! De repente, até pra marte, pegando carona na nave do Elon Musk.

No Brasil, então estariam vivendo os bolsonaristas. Negros submetidos ao branco, “sem mimimi de racismo”, índios extintos, LGBTs para sempre no armário, drogados continuando a usar drogas, às escondidas ou não, mesmo sem liberação, somente artistas gospel usufruindo da Lei Rouanet. Nada de ateus ou seguidores de outras religiões; nada de cristãos não evangélicos.

Nada de direitos para empregada doméstica. O pobre tendo que se submeter ao presunçosamente rico. Recebendo dele o tanto que ele quiser pagar. Nada de famílias recebendo Bolsa Família, recebendo, sim, o substituto, Auxílio Brasil, de R$600,00.

Todos com porte de arma e licença para matar, embora tendo que matar seus iguais, pois, aqueles que teoricamente se atiraria neles vazaram. Mesmo o pessoal do agronegócio, cujo um benefício dado a ele em seu governo, Bozo disse no debate entre presidenciáveis na Globo que foi receber porte de arma, não terão em quem atirar, pois, o MST e os ambientalistas também terão vazado.

A Amazônia: toda desmatada; o nióbio, o grafeno, o ouro do Brasil e o pré-sal: nas mãos do governo brasileiro (e não dos Estados Unidos), como presumem que será com todas as riquezas hidrominerais e botânicas do país.

Sem pedagogia que proporciona o estudante pensar e causar problemas para o sistema capitalista escravizador. A escola sem partido, cristã emburrecedora à distância cheia de revisionismo nas matérias e provida pelo Cogna implantada.

Nada de estatais, todas as empresas e setores econômicos privatizados. Os Orleans de Bragança junto com as oligarquias rurais de todos os tempos mandando em todos e impondo o modelo de família a ser adotado e a moral e os bons costumes lhes convenientes.

Não esquecendo, é claro: implantado o estado-mínimo, que a maioria dos bolsonaristas ou dos eleitores do Bozo, por exigirem a abolição da pedagogia Paulo Freire do sistema de ensino do MEC, jamais soube do que se trata e nem tem capacidade intelectual para saber.

Continuará essa massa assim, sempre a seguir a boiada à espera de Jesus voltar, por lhe garantir essa volta um provável crápula ladrão e lavador de cérebro e dinheiro pastor evangélico, desses que há por aí sempre a induzir pessoas de seu rebanho a votar num facínora, o qual tudo o que menos quer na vida é que Jesus volte porque isto representa o fim de seu negócio. A corrupção será, cuspida e escarradamente, varrida para debaixo do tapete… das igrejas!

Lá onde estivermos, nós que não compomos essa massa sem capacidade intelectual mínima para perceber que é manipulada, com certeza estaremos vivendo melhor do que estaríamos se vivendo no meio da corja que irá ficar no comando da nação. Isto se pode deduzir de imediato.

O que não dá para deduzir é se de lá, observando os acontecimentos no Brasil, estaríamos felizes, nós desterrados, por constatar que os bolsominions se realizaram e vivem como o Deus deles manda, mas pelo menos livres de ter que terem suas crenças confrontadas, com a real apresentada e expostas ao ridículo.

Os egos destes, totalmente satisfeitos por terem se livrado de tudo que eles achavam que era o que os faziam estagnados na vida, na condição de simples rés de um gado, que eles continuarão a ser, o que é indubitável.

Ou se de nossas novas pátrias – ou novo planeta – estaríamos dando risadas por perceber que o rebanho que ficou estaria infeliz, tendo que manter a aparência de estar feliz por não ter a hombridade de dar o braço a torcer e admitir o tanto que estavam errados. Vivendo vida de escravo sem saber que vive assim. Alguns, corroendo-se por sentir a nossa falta.

Para mim, a segunda hipótese de constatação é que é o que eu veria de lá de onde eu estivesse. É claro que esse meu desejo, por mais que essa massa que vota em Jair Bolsonaro seja segregacionista, não se configurará.

Mas, não deixo de expor essa reflexão que fiz, uma vez que hipoteticamente, no mundo das ideias, tudo é possível porque na mente do indivíduo que é livre para opinar e para pensar, político imbecil nenhum manda. E nesse reino, o da imaginação, tudo pode ser antecipado, tamanha a lógica que se enxerga no que vai parar nele para ser analisado.

*Opinião do autor da crônica, que não tem vínculo com partido nenhum, apenas acha que nada justifica dar o comando do Brasil a Jair Bolsonaro, principalmente depois de a ele ter sido dado chance de presidi-lo e só se viu incompetência e descasos.

À esquerda, os melhores clientes 

O sujeito esquerdista gastava uma grana boa por fim de semana em um bar. O bar trabalhava com comida e bebida recreativas, que como sabemos são supérfluos, não têm valor nutritivo e algumas até fazem mal a saúde. 

O dono do bar era um eleitor do Bolsonaro padrão, ou seja, cooptado através de marketing político e assimilador assíduo de notícias falsas contra as Esquerdas. Sem consciência política afim e sem QI médio pra questionar certas incoerências na pregação do bolsonarismo.

Certa vez ocorreu um bate-boca feroz entre o esquerdista e alguns dos clientes do bar por causa de intenção de voto. O esquerdista desafiou os bolsonaristas a explicar o que Lula roubou dos brasileiros e o motivo de ele estar livre para concorrer à presidência da República e citar um único feito de Bolsonaro no seu atual mandato que valesse para todo brasileiro. Caso os bolsonaristas dessem respostas válidas, o esquerdista destinaria seu voto ao Bolsonaro. 

Como era de se esperar, os bolsonaristas não explicaram e nem citaram nada em favor do Bolsonaro. E cada vez mais se viam pagando mico por sustentar uma militância e opção de voto pra lá de idiota. O dono do bar vendo aquilo quis defender os clientes afinados com sua preferência de voto e aos gritos esbravejou-se contra o esquerdista e ainda o humilhou em público com dizeres improcedentes totalmente fora do contexto. 

O esquerdista gastava naquele bar mensalmente muito mais do que qualquer bolsonarista que ia nele. Não reclamava de preço, não difamava o bar, era constantemente roubado, mas mesmo assim relevava em nome da política de boa vizinhança e boa condução do capitalismo.

Foi, no entanto, o ensejo, a gota d’água. Ele não era nenhum masoquista e vitimista como são os bolsonaristas. Pagou a conta que abrira àquele momento e falou para o dono do bar que não voltaria mais ali. E que qualquer que fosse o ganhador da eleição para a presidência, a vida dele em nada mudaria, continuaria a beber sua cerveja e a pagar suas contas, pois, não dependia de político para isso. 

E recomendou ao dono do bar que ele repensasse suas atitudes e priorizações pra não perder mais esquerdistas porque irá precisar deles para manter em pé seu bar caso seu candidato ganhe. 

A maioria dos eleitores do Bolsonaro é evangélica, este eleitorado não bebe álcool, não frequenta boteco. Os eleitores que bebem, votarão em Bolsonaro olhando para os seus interesses econômicos. Muitos são empresários em busca de favores, proteções comerciais e prioridades de investimentos. Isso se dando, irão atrás de um status social que apontará automaticamente que frequentar o bar em questão não seria algo frequente por ser se declarar povão.

Não se consegue demonstrar nem desenhando ao bolsonarista, mas o bolsonarismo usa o pobre, mas não o tolera. Disfarça, mas não tolera o povão. E não se deixa de ser povão só porque votou desavisado no Bolsonaro. 

Eis aí uma demonstração bastante persuasiva do quão poderosa é essa arma que todo eleitor, na qualidade de consumidor ou de trabalhador ou de contratador possui: o poder de decidir quem irá se beneficiar com o seu dinheiro, sua amizade e sua participação na sociedade.

Quem quer fechar igrejas é o Bolsonaro?

VOTE CONSCIENTE:

O marketing bolsonarista, para conseguir a reeleição de Jair Bolsonaro andou espalhando informação capaz de desencorajar pessoas religiosas de votarem no PT. Alegavam que em seu projeto de governo o PT estaria pensando em fechar igrejas.

A primeira medida a ser observada ao se entrar em contato com este tipo de informação é visitar o site do partido (meio mais rápido) e ver se a informação está explícita no local, como é obrigatório existir por exigência do TSE. Há também os órgãos oficiais de imprensa do governo, no caso, um deles seria o site do TSE.

É importante saber que nenhum órgão de imprensa corporativa, incluindo a Rede Globo, e nenhuma rede social na internet são órgãos de imprensa oficial. A informação passada por esses veículos de comunicação deve ser conferida nos locais oficiais.

E é importante saber que a internet é o meio mais frágil para uma informação ter credibilidade, devido à facilidade de massificação, suscetibilidade à erros e à rapidez para remoção que conteúdos podem sofrer.

Tomado esses cuidados, o próximo passo é conhecer sobre política. Políticos ou partidos não têm poder para por decisão própria fechar igrejas. É necessário discussão com o parlamento para apurar os motivos e mesmo que sejam válidos, as entidades afetadas possuem seus representantes no parlamento, que irão tentar evitar ações que as ameaçam.

Fechar igrejas equivale a fechar supermercados. São entidades assimiladas e aceitas pela sociedade há longas décadas, empregam e participam da economia do estado. Somente em casos investigados pela Polícia Federal e sob mandato do judiciário se fecharia igrejas, supermercados ou outras instituições. Mesmo assim, jamais se atingiria uma categoria de negócio um mandato de fechamento nesse escopo. Atingiria, sim, individualmente, igrejas, supermercados e outros negócios que sustentam práticas em desacordo com o que a lei determina para a categoria.

Quando aconteceu o fechamento de cassinos no Brasil, que é uma categoria de negócio, foi considerado que a prática da jogatina afetava a sociedade no geral. E na ocasião não havia garantia constitucional para se tentar evitar a medida.

Portanto, a não ser que o caráter do eleitor seja correspondente ao desse tipo de marqueteiro, não se deve deixar-se convencer a votar em candidatos que se valem de práticas que atacam, inescrupulosamente, a democracia e a fé popular.

O Design thinking no combate às perdas da Indústria 4.0

Publicado o novo livro do escritor A.A.Vítor: Os passos da eficiência. Segue sinopse.

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Dois executivos estão prestes a assinar o contrato que irá afirmar a agência de publicidade da qual são sócios e um deles, devido a uma fatalidade, vê entrar em seu caminho um jovem deficiente físico conformado com a vida sem sucesso profissional devido à sua limitação física. Ao ser salvo pelo deficiente do ensejo fatídico, o empresário lega um desejo incontinente de o recompensar. O desejo se torna uma obsessão e o homem faz qualquer coisa para se livrar dela.

Consta que o grande contrato assinado pelos dois sócios exige uma campanha bastante prodigiosa, pois o produto a ser socorrido por meio da publicidade beira a extinção devido ao eminente advento da Quarta Revolução Industrial – ou Indústria 4.0. Buscar uma solução de sobrevivência para um produto com imensa dificuldade no mercado requer a sensibilidade de alguém que em seu dia a dia está a lidar com adaptações. Um deficiente físico é alguém assim.

Nasce desse mote uma imperdível história que narra casos de inovação, aumento de autoestima, motivação e superação focada nos campos do empreendedorismo e das relações interpessoais. Muita ação é vivenciada na trama e garante ao leitor experimentar bastante emoção e absorção de conhecimento e preparo para o futuro que se esboça.

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Os passos da eficiência

Publicado o novo livro do escritor A.A.Vítor: Os passos da eficiência. Segue sinopse.

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Dois executivos estão prestes a assinar o contrato que irá afirmar a agência de publicidade da qual são sócios e um deles, devido a uma fatalidade, vê entrar em seu caminho um jovem deficiente físico conformado com a vida sem sucesso profissional devido à sua limitação física. Ao ser salvo pelo deficiente do ensejo fatídico, o empresário lega um desejo incontinente de o recompensar. O desejo se torna uma obsessão e o homem faz qualquer coisa para se livrar dela.

Consta que o grande contrato assinado pelos dois sócios exige uma campanha bastante prodigiosa, pois o produto a ser socorrido por meio da publicidade beira a extinção devido ao eminente advento da Quarta Revolução Industrial – ou Indústria 4.0. Buscar uma solução de sobrevivência para um produto com imensa dificuldade no mercado requer a sensibilidade de alguém que em seu dia a dia está a lidar com adaptações. Um deficiente físico é alguém assim.

Nasce desse mote uma imperdível história que narra casos de inovação, aumento de autoestima, motivação e superação focada nos campos do empreendedorismo e das relações interpessoais. Muita ação é vivenciada na trama e garante ao leitor experimentar bastante emoção e absorção de conhecimento e preparo para o futuro que se esboça.

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Intervenção militar pró criminalização do comunismo

Protestam nas ruas de São Paulo. Pedem intervenção militar para criminalizar o Comunismo. Como seria isto: criminalizar o comunismo?

Criminalizar é tornar um crime um ato, por exemplo. Vai ver o desejo é esse. Mas, seria o criminalizado o praticante de atos comunistas? Será que estes que pedem em faixas essa criminalização sabem que atos seriam estes? Será que eles não praticam os mesmos?

Geralmente, quem sai em protesto nas ruas é motivado por um líder, geralmente um político. E ele move as pessoas à fazê-lo a fim de defender os seus interesses. Estes, na maioria das vezes não são claros para quem compra a ideia e a segue. Pra dizer a verdade: para quem se vende à eles.

A situação de desespero que vemos na política brasileira, com presidente da república lutando para não perder o posto e recrutando incautos para garantir por ele a manutenção do mesmo, é preponderante – chegando a ser obrigatório – o uso de persuasão psicológica para angariar adesões.

Os grupos que movem pessoas a pedir a tal intervenção militar tecem, com seus próprios argumentos, para aqueles que os apoiam o que seria o Comunismo. Fazem do regime vermelho um assombro pior do que o da pandemia, que não precisa que ninguém dê-nos uma versão sobre sua ameaça.

Só para deixar os militantes pró intervenção militar para criminalização do comunismo mais espertos, se você possui desejo de igualdade (ou seja: vida em comum ou comunismo). se você gostaria de ter dentro da sociedade as mesmas condições que o seu vizinho, que o seu patrão, que o presidente da república, então, você vai ter que parar com isso, pois, isso é um ato comunista.

E fora isso tem uma série de outros hábitos que com certeza você sustenta que são oriundos da ideologia comunista. O que dizem para você os que você anda seguindo para se agarrar à luta deles não é verdade.

A parte do Comunismo que você deveria combater, a filosofia econômica, nem de longe o Brasil corre perigo de sofrer mutação. Nosso destino parece ser o colapso econômico total devido à esse emburrecimento da população, que em vez de protestar em pró do Liberalismo Econômico que Paulo Guedes iniciou a implantação, protesta para que persistam os escândalos envolvendo o presidente da república, que parecem querer frear o liberalismo.

Daqui a pouco o ministro deixa o cargo também e aí, meu, só mesmo implantando a economia do regime vermelho para nos salvar. Se seus mentores te explicasse sobre o modelo de economia planificada talvez você saberia visualizar a grande solução que estamos deixando escapar não exigindo aceleração da aprovação dos projetos do Guedes.

E procure outra forma de manifestar que não seja protesto nas ruas carregando faixas contendo palavras de ordem, pois, isto também é um ato comunista.

Minhas lembranças mais remotas

“‘Nenhum de nós se lembra de algo anterior aos 2 ou 3 anos de idade. A maioria não se recorda de nada que ocorreu antes dos 4 ou 5, diz Catherine Loveday, da Universidade de Westminster, no Reino Unido.” (Trecho de matéria sobre Amnésia infantil, publicado pela BBC em https://www.bbc.com/portuguese/geral-39477636.)

Minha mãe me contou que eu quebrei um dos braços aos dois anos de idade. Eu tenho uma leve lembrança de uma corrida noturna de meus pais, com minha mãe me conduzindo no colo dela, buscando levar-me para um hospital. Pode não ser essa a vez me contada, mas, se for, estou entre as poucas pessoas que saem do padrão quando o assunto é lembrar de fatos anteriores aos três anos de idade.

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