Os passos da eficiência

Publicado o novo livro do escritor A.A.Vítor: Os passos da eficiência. Segue sinopse.

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Dois executivos estão prestes a assinar o contrato que irá afirmar a agência de publicidade da qual são sócios e um deles, devido a uma fatalidade, vê entrar em seu caminho um jovem deficiente físico conformado com a vida sem sucesso profissional devido à sua limitação física. Ao ser salvo pelo deficiente do ensejo fatídico, o empresário lega um desejo incontinente de o recompensar. O desejo se torna uma obsessão e o homem faz qualquer coisa para se livrar dela.

Consta que o grande contrato assinado pelos dois sócios exige uma campanha bastante prodigiosa, pois o produto a ser socorrido por meio da publicidade beira a extinção devido ao eminente advento da Quarta Revolução Industrial – ou Indústria 4.0. Buscar uma solução de sobrevivência para um produto com imensa dificuldade no mercado requer a sensibilidade de alguém que em seu dia a dia está a lidar com adaptações. Um deficiente físico é alguém assim.

Nasce desse mote uma imperdível história que narra casos de inovação, aumento de autoestima, motivação e superação focada nos campos do empreendedorismo e das relações interpessoais. Muita ação é vivenciada na trama e garante ao leitor experimentar bastante emoção e absorção de conhecimento e preparo para o futuro que se esboça.

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Os bons tempos estão voltando

Quando vemos uma foto de um carro na estrada, com ar de passeio, temos sempre em mente que a foto é da ida. A Vemaguete azul parece que acabou de chegar no sítio ou está dando ré pra estacionar. No entanto, não tem nada na foto que determine o momento em que ela foi tirada. Queremos com as que seguirão, que são do site Uol Carros, que você, para se sintonizar com esta postagem, se remeta aos anos que os veículos usados na ilustração remetem.

Tempo de plantar

A editora lançou um projeto que destinaria ao seu perfil no Instagram crônicas sobre quarentena, a fim de ajudar pessoas com sugestões quanto ao que fazer durante esses dias confinados em casa. Só seriam publicadas as crônicas que passaram por um processo de seleção. Apesar de não haver prêmio, se deu o projeto como se fosse um concurso. Participei com a crônica que aqui publico por não ter sido classificada. Vamos conhecê-la?

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Estou sem sair de casa já há sete dias por causa da quarentena para evitar contágio de coronavírus. Se eu te contar que essa situação de confinamento eu pensei ela durante muito tempo da minha vida, sei que você não vai acreditar.

É sim! Nos meus tempos de menino, lá nos anos 1970, quando ocorria mais dessa vontade inconsciente, eu vivia recebendo sugestões para experimentar isso. Seriados de televisão – como Perdidos no Espaço, Os pioneiros: em um episódio focado em uma epidemia de varíola, A família Robinson; alguns filmes; livros, como “O diário de Anne Frank”; notícias de jornais sobre meliantes à solta. Tudo isso me influenciava a ter desse desejo.

Eu imaginava fazer estoque de comida, de água, dos artigos que eu gostava de brincar com eles ou de utilizar – como por exemplo minha coleção de quadrinhos. Me confortava a sensação de que teria tudo por perto, à disposição, para não passar privação durante o intervalo que o confinamento durasse.

Sem perguntar se eles queriam estar nessa comigo: meus pais, meus irmãos e o cachorro da casa eu colocava, no meu imaginário, sob determinação de não botar o pé na rua. Ah: por vezes o risco era ser levado por alienígenas sequestradores ou soldados nazistas.

Pois é, materializei meu pensamento ou premonizava eu esses dias que vivo agora?

Bom, se mais gente está nessa realidade junto comigo é porque talvez isso seja uma aspiração comum ou uma situação com grande probabilidade de ocorrer em algum momento na vida de todos os seres humanos. Não acredito em premonição. Pra mim, nada está escrito, tudo é construído.

A grande diferença entre aquilo que eu imaginava e o que obtenho agora é que hoje há tecnologias que faz minha clausura parecer um experimento social que visa convencer as pessoas a adotarem o lar como espaço para tudo.

Como eu iria imaginar, lá nos anos setenta, que sem sair de casa eu não deixaria de falar com meus amigos – podendo os ver até –, de visitar – mesmo que virtualmente – museus, parques, praias ou o próprio centro da minha cidade?

To podendo receber aulas, trabalhar para a empresa para a qual eu presto serviço, sacar dinheiro para pagar contas ou fazer compras on line, efetuar investimentos e apostar em cavalos pela internet, jogar eletronicamente com alguém lá no outro lado do mundo.

Se acaso eu quiser reler uma daquelas revistinhas que eu não me descolava delas, as quais não tenho mais, eu só tenho que acessar o Google e procurar por um exemplar virtual. Como não estou precisando deslocar até meu local de trabalho, tem sobrado tempo à beça para eu desperdiçar. E essa nostalgia é imperdível gastar esse período livre com ela!

Acessando na web ou num HD externo, que estou tendo oportunidade para organizar finalmente as pastas e arquivos dentro dele, pilhas de e-book eu estou lendo. Os livros de papel na estante estou relendo. Meu conhecimento está aumentando com essa crise. Dentre o que venho aprendendo, até fazer projetor 3D com o celular e um bom suco de frutas para fortalecer o sistema imunológico, fora os pratos gourmet, eu estou contabilizando. Grande quarentena!

Planos de empreendimentos de toda sorte – até da área de agricultura – ou inventos, que sempre me vêm à mente quando eu não estou em condições de sequer anotá-los, estou desenvolvendo e testando, pois, aparece e eu corro pra registrar à caneta ou no notebook. E histórias para publicar em livros idem. É acabar a crise e eu vou pôr tudo isso em circulação.

Cultuar alguns hobbies – como tocar gaita ou violão –, melhorar minha dicção e oratória, conversar com a família e curtí-la, orar e meditar, praticar yoga e exercícios respiratórios, relaxar meus pés com reflexoterapia. Estou me sentindo sem limites!

Parece que chegou o aguardado prazo para pôr a vida em dia. De uma vez por todas, desfazer todas as pendências. Eu sei que o fato que nos proporcionou isso é trágico e malquisto. Mas, ao mesmo tempo incentiva-nos a aceitar a máxima que diz que é nas tormentas que as oportunidades aparecem.

Por essa razão, não devemos temer recessão econômica após a Covid-19 assentar. Será uma nova tormenta, que trará novas oportunidades. Aproveitemos esses dias de quarentena para desenvolver habilidades e criatividade para aproveitar o momento a advir. E construir para todos nós um futuro até melhor do que o que o Coronavírus fez desabar.

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; (Eclesiastes 3:1,2)

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

A origem extra-terrestre do coronavírus

E então, pessoal, tá difícil sobreviver com a mente sã nessa chuva de teorias vagas e aflições religiosas que bate na porta da gente, não é mesmo? Isso é gang stalking, leiam a postagem anterior para se defender desse ataque.

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Recebi por inbox do Whatsapp mais uma dessas paranóias que insistem que a pandemia de Covid-19 que estamos passando por ela foi profetizada. E tem também aqueles materiais que fazem pensar que tem uma conspiração chamada Nova Ordem Mundial por trás do vírus e o fim de tudo será aqueles que sobreviverem à doença se transformarem em escravos da elite por trás dessa ordem.

A segunda teoria é a mais fácil de se resolver. Principalmente porque todos que têm poder sobre outros o tem devido ao medo da morte que é peculiar de todo ser humano. Medo que não é natural, o homem das cavernas não o tinha senão pelo instinto de preservação, que só se justificava ao instante vivido e não ao futuro. Medo que foi programado na nossa cabeça exatamente para nos fazer de escravos explorando esse medo. Se de repente você se torna indiferente à morte, perdem poder sobre você.

Aí vão usar outra tática: O que acontece com os que são seus amados ou dependentes quando você morre não te importa? Daí, é instituído em você o medo de morrer e deixar desamparado seus entes queridos. Se você se destitui também dessa preocupação ou pelo menos se você está com tudo ajustado para seus entes queridos seguirem o baile da vida e por isso pode partir em paz, esse governo obscuro volta a perder o controle sobre você. Lembro que definir entes como querido também é programação mental nos institucionalizado em algum momento da nossa história.

Não acaba por aí! O governo-sombra está por trás da Bíblia. E nela tem todos os elementos necessários para te fazer a lavagem cerebral cristã-judáica que te faz cativo do sistema político judáico-cristão. Inventaram que existe uma vida após a morte e que essa vida tem vínculo com sua vida material. Te fazem querer essa vida quando partir desta e te dão as instruções de como você deve proceder para merecê-la.

Logo, se você não tem medo da morte, não tem preocupação com entes queridas que irá deixar quando morrer, você não estará livre e solto para gozar da existência com liberdade se você acreditar que há outra vida após a morte e querer estar nela nessa ocasião e aceitar que precisará fazer por onde estar nela.

Isso porque se você assim admitir que seja o roteiro viabilizador, os procedimentos em vida que você terá que tomar para estar no tal mundo espiritual serão determinados pelos doutrinadores do seu pensamento, ou seja, a elite de poderosos. E o que eles determinarão pra você vai te deixar escravo deles da mesma forma que te deixaria se você tivesse medo de morrer. Sem contar que medo de morrer será uma das virtudes que vão te convencer fazerem parte do passaporte para o céu.

A cabalá, um conhecimento que essa elite poderosa possui, ensina que o mundo material – este que nós desfrutamos em conjunto – vem do espiritual. Nosso corpo material é comandado pelo nosso espírito, que é o nosso inconsciente.

O espírito precisa de certa condição do físico para operar nele. Quando o corpo físico perece ele debilita, deteriora, desintegra, vira pó, vira átomos e esses átomos vão ficar na matéria e compor outras coisas. Já o inconsciente vai estar liberado em seu mundo, sem a missão de conduzir um corpo material aqui na Terra.

Como é a existência do insconsciente liberado não temos qualquer condição de cogitar. A não ser por mera especulação. Portanto, é duvidosa a informação que humanos nos pregam sobre vida após a morte, vida espiritual e haver procedimentos terrestres que conduziriam à essa suposta existência póstuma. Portanto, é possível decair também dessa crença e dar mais trabalho para os poderosos te dominarem. Aí, só mesmo te fazendo escravo do materialismo e da condição financeira.

Bom, deixado essa reflexão, vamos conectar-nos ao título da postagem. Na postagem deste blog “Jesus está chegando” foi exibido um trecho da Bíblia que parece fazer previsão dos dias que estamos vivendo. Fala em se trancar dentro de quartos, fechar as portas, esconder por um instante e deixar o furor passar. Aí, os papa-bíblia ficam quanto ao coronavírus num mix de entorpecimento, amedrontamento, espanto e esperança para com a salvação que advirá a quem andou na linha conforme os princípios bíblicos. Quem nunca foi santo passa a julgar que sempre foi.

Depois foi a vez de me mandarem um vídeo focado no livro “The eyes of darkness” (Os olhos das trevas) do novelista Dean Koontz, escrito em 1981. Nele um vírus escapa de Whuran – não tem nada de 2020 na cópia original – onde há um laboratório de manipulação de vírus e dá origem a uma pandemia. O nome do vírus é Whuran400.

Agora foi a vez de me mandarem pelo mesmo canal um jpeg da página 183 do livro “A realidade de Madhu“, escrito pela contista brasileira Melissa Tobias e publicado em 2014. Dei uma olhada na página 183 do livro “Os meninos da Rua Albatroz” e verifiquei no que encontrei nela que eu também posso ter feito profecias que estariam sendo concluídas agora. Dê uma olhada aí no seu exemplar! Se não tiver um, clique no link e adquira!

A história de Melissa Tobias até que tem mais cara de previsão. Madhu é abduzida por seres extraterrestres e recebe a missão de semear uma nova realidade terrestre, na qual os seres humanos se amarão. Em 2020, o sistema financeiro mundial entraria em colapso, conforme a história, e transformaria a filantropia em dinheiro. Filantropia como moeda não é nenhuma profecia, é descrito no “Pequeno livro do dinheiro“, de 2005, do economista David Boyle. E filantropia como dinheiro estamos começando a ver circular com essa experiência social chamada Covid-19.

Só que o livro “A realidade de Madhu” menciona uma pandemia ocorrida em 2020, a qual duraria 2 anos e ceifaria a vida de 3 bilhões de pessoas que não tinham amor ao próximo. Um vírus acomete as pessoas de uma virose psicossomática que para se imunizar dela o portador do vírus deveria emitir vibraçoes de amor. Qualquer semelhança com a letra da música “Vírus do amor” da Rita Lee, de 1985, é semelhança mesmo.

Como a história narrada nesse livro de ficção científica remete a seres alienígenas, podemos fazer mais conexões com outros trabalhos. Lembremos o documentário “A Data-limite“, sobre uma mensagem de Chico Xavier, que pregou que seres extraterrestres apareceriam para conduzir o homem a um caminho de paz quando a chegada da Apolo 11 à Lua fizesse cinquenta anos, ou seja: 20 de julho de 2019.

O coronavírus vindo do espaço é probabilidade estipulada pelo astrobiólogo Chandra Wickramasinghe em sua teoria entitulada Panspermia, que prega que a vida começou no espaço sideral e que vírus teriam chegado à terra em meteoros e desencadeado reações químicas que deram origem aos primeiros microorganismos terrestres.

Até a Hanna-Barbera teria sido visionária nos dias de hoje na mente desse pessoal se nos remetermos ao desenho animado “Sealab 2020” (Laboratório submarino), de 1972. No qual pesquisadores vivendo dentro do submarino Sealab procuram encontrar meios do homem viver no meio aquático como alternativa à já não suportada vida no ambiente terrestre. Eis a sinopse tirada da abertura da série animada.

Este é o ano de 2020. O local é o Challenger Sea Mount – o topo de uma montanha subaquática, um complexo sob o mar. Duzentos e cinquenta homens, mulheres e crianças vivem aqui. Cada um deles um pioneiro cientista. Pois esta é a nossa última fronteira – um ambiente hostil que pode ser a chave para o amanhã. Todos os dias, esses oceanos enfrentam novos desafios à medida que constroem sua cidade no fundo do mar … É o Sealab 2020 .

Bem, a última teoria é mais intimidadora. Faz um saladão com todas essas especulações. E como toda realidade profetizada ela não seria nenhuma ocorrência natural. Afinal, as coisas não acontecem, são feitas acontecer. Não é à toa que as falas e escritos proféticos são chamados de visionarismo: vêm primeiro. São sugestões que são aceitas e materializadas ou são fortemente impregnadas no inconsciente coletivo que todas as circunstâncias necessárias para que elas se materializem são formidavelmente atraídas. Por que alguém em 1981 localizou sua história sobre guerra biológica em Whuran, em Whuran alguém sofreu inspiração no livro e deu forma à sua inspiração ou para Whuran foi atraído um alguém que de lá começou a pandemia inspirada pelo mesmo ou por outros. Totalmente racional isso, nada apocalíptico, bíblico, divino ou outra definição das que trazem espanto que seja.

Tal qual na data-limite premonizada por Chico Xavier, extra-terrestres que viviam nas sombras entre nós resolveram dar um basta em nossas discórdias. No lugar de vermos seres acinzentados e cabeçudos eles são minúsculos e possuem a forma de vírus. Aquele que se acometer do vírus se não tiver um sistema imunológico forte é eliminado.

Quase tudo que debilita o sistema imunológico humano se relaciona a uma vida desregrada, não só quanto à hábitos alimentares, mas, também quanto ao comportamento moral.

Cientistas já comprovaram que a vibração do amor dentro de nós fortalece a nossa imunidade. Até determinaram uma molécula, a DMT, que seria a molécula do espírito. A dimetiltriptamina pode ser obtida de plantas, como a Ayahuasca ou a Sálvia divinorum, e até de outros animais. Mas, o corpo humano só precisa da emoção do amor para sintetizá-la.

O nome dado ao vírus, coronavírus, remete a um reinado. Corona quer dizer corôa em espanhol. Se o vírus veio mesmo do espaço, o Reino dos Céus, quem sabe. E o nome da doença precisamos recorrer à numerologia pitagórica para decifrá-lo.

Se pegarmos a palavra Covid-19 e transformá-la toda em letra, para os falantes do português e do espanhol faria sentido. Os números 1 e 9 somados originam o 10, que em nova soma aponta o número 1. O número 1, que na simbologia pitagórica destaca a individualidade (isolamento social, indivíduo) e o pioneirismo. A letra “A” é uma das representadas por este algarismo. E a palavra, sem perder o hífen, seria Co-vida. Co-existir. Existirem juntos de nós os seres extraterrestres em questão. Dentro de nós como diz a música da Rita Lee.

Se transformarmos toda a palavra em número, Covid-19 se transformaria no número 3 ao final da conta. Veja na tabela:

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O número 3  na mesma analogia remete a algo agradável e talentoso. Ou seja: tempos de perfeita harmonia entre os seres humanos e o planeta e de muito regozijo. O vírus então seria o messias – ou a matrix do messias, como expliquei na postagem já mencionada “Jesus está chegando” – e nada teria que temer aquele que vive em busca dessa paz.

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Pode ser que você vá se admirar com esta última versão para essa história e vá compartilhar com seus amigos assim como todas as outras foram compartilhadas comigo. Pode ser que você dê fé e passe a esperar por algo que essas revelações possam ter te inspirado a chegada. Pode ser que esses escritos tenham despertado em você coisa bem intrigante. Mas, esta última teoria eu inventei para esta postagem. Foi a minha forma de te mostrar que a mente humana é muito criativa e que não devemos nos deixar levar por coisas que nos impressionam, como as que dizem ser profecias.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Enfim, Jesus está chegando

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A frase bíblica “Jesus está voltando” é muito propagada pelos cristãos. Entretanto, ela é um tanto equivocada, pois, Jesus jamais esteve por aqui. Conforme a Bíblia, um homem esteve entre nós para trazer a Salvação para seu povo, o judeu. O que chamavam de “salvação” era bem pragmático.

Os judeus descenderam de um povo, o hebreu, que achava que era merecedor de toda a Terra por acreditar que o planeta foi criado por seu deus, Yaweh. E em dado momento da História se viu como nômade, peregrinando pelas nações buscando se estabelecer e por causa disso sofreu a perseguição de vários povos. A “salvação” seria dar um basta nas perseguições e no nomadismo. E exaltar Yaweh.

Esperavam os judeus, então, por alguém que fosse liderá-los rumo aos propósitos aguardados. Chamavam-no de “mashiach” – ou: “messias”. Ele surgiu, da linhagem de um rei judeu, David, dentro da comunidade de Quran, no Mar Morto, onde havia uma seita judaica chamada essênios.

Dentre os essênios havia um grupo seleto de homens, que seriam os responsáveis pela preparação do messias para o cumprimento de sua missão. Na ocasião, o principal adversário eram os romanos. Jesus aprendeu muito do conhecimento essênio. Especializou-se em magia e em cura, que hoje chamamos de “quântica”.

Esse grupo seleto, chamado quraniano, era como uma escola de mistérios, uma fraternidade secreta. Para entrar nela era necessário passar por testes. E certos atributos pessoais de início já inelegia um aspirante à entrar na ordem. Por exemplo: mulheres, deficientes físicos e gentios. Gentio é quem não é judeu.

Só que Jesus entrou em conflito com os membros da ordem, pois, queria estender os ensinamentos dela à toda a humanidade. Para ele o conhecimento dos mistérios era direito também de serem revelados àqueles que eram excluídos pelos quranianos. Teria sido isso que levou Jesus à crucificação.

Enquanto pregou para seu público, Jesus ensinou o caminho para se obter a salvação. Em vez de enfrentar belicamente os romanos, perdoá-los e amá-los. Buscar viver em harmonia e comunhão, cuidar da natureza e ter um tempo para a espiritualidade, elevando pensamentos a Yaweh.

Na cabalá, que provavelmente Jesus tenha se iniciado, Yaweh é o absoluto. Conforme esse conhecimento é do absoluto – ou imanifesto – que se origina qualquer coisa que há no Universo. Daí o simbolismo por trás da afirmação de que Deus fez todas as coisas.

Jesus se foi com a crucificação. E os seguidores que ele deixou não ficaram à espera de sua volta, como preferiram pregar para posteridade os falsos cristãos que deram origem à Bíblia. Eles ficaram, sim, à espera de Jesus chegar. Ou seja: a Era em que os homens se amariam uns aos outros e à natureza, respeitariam o planeta, compartilhariam o pão e se renderiam a Deus como seu criador.

Ou seja, diferentemente do que prega a Bíblia, não haverá vindo triunfantemente do céu entre anjos com trombetas um ser em forma de homem talvez. Se de repente olhamos ao redor e o que vemos são pessoas vivendo em harmonia em um planeta em equilíbrio, onde ninguém passa fome ou sente ira, então, Jesus chegou.

Jesus é uma matrix, uma egrégora, um modo de se comportar perante a vida. Esse modo de se comportar cuida para que não haja privação de nada, que é o fim do nomadismo; cuida para que não haja perseguição de quem quer que seja; cuida para que todos nós sintamos bem-estar e desejamos que o próximo também o sinta.

E de repente, os religiosos tiram da Bíblia curiosidades que intrigam:

Boa passagem da Biblia Jeova esta voltando

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E de fato, uma outra matrix, chamada “coronavírus”, vem preparar as pessoas para aprenderem o que é a salvação e receber a matrix Jesus. O pânico e o medo da situação engenhada por mestres da psicologia social está fazendo com que as pessoas repensem seus interesses e suas atitudes. Nada diferente de se prostrar a humanidade em comunhão entre os povos e com o planeta se delineará quando toda essa tormenta acabar. É Jesus que está chegando!

FONTES DAS INFORMAÇÕES:

A Bíblia Sagrada.

A chave de Hiran. Robert Lomas e Christopher Knight.

Os meninos da Rua Albatroz. A.A.Vítor.

A magia que enriqueceu Tony. A.A.Vítor.

 

 

 

O fim do socialismo implantado no Brasil

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Frank Delano Roosvelt e Getúlio Vargas em Natal, Rio Grande do Norte, em 1943. (Fonte)

Paulo Guedes sabe que o antipetismo foi estratégia montada para que o atual governo fosse instalado democraticamente, sem intervenção militar. Os problemas do Brasil não têm nada a ver com o que é propagado.

Os problemas do Brasil começaram em 1930 com Getúlio Vargas. Quando iniciou-se uma política socialista no campo do trabalho e macro intervenção do Estado na economia. João Goulart ampliou isso e os militares mantiveram e criaram mais estatais e mais benefícios sociais.

Veio a redemocratização e encheram a máquina pública de cargos políticos e servidor público. Regalias para todos, que sobrecarregaram o sistema tributário e a seguridade social. Parte da conta sendo empurrada para a iniciativa privada e o grosso do orçamento saindo dos cofres públicos. Já se sabia que a partir de 2000 a corda arrebentaria e que o Estado não daria conta de pagar as proezas.

Fernando Collor foi o primeiro encarregado de fazer o rompimento com o getulismo. Tentou, mas, sofreu impeachment porque mexeu com barões, que nem Guedes parece estar mexendo. FHC herdou de Collor a tarefa, mas, só fez a parte mais fácil: as privatizações, que viraram privatarias.

A bola passou para Lula – Luís Inácio da Silva. Porém, o ex-metalúrgico encheu-se de soberba por causa das transformações sociais que proporcionou ao país, sendo ele tachado de incapaz por causa de seu baixo alfabetismo.

O resultado econômico e trabalhista que atingiu fez aumentar a conta pro Estado pagar. Ficou ele, também, de olho grande na descoberta do Pré-Sal, que calculou que traria a independência financeira do pais, se, ao exemplo da Noruega, em vez de aumentar impostos para custear os benefícios sociais, os royalties ganhos com a exploração do petróleo brasileiro os custeassem.

Já em fim de mandato, e não podendo ser re-eleito, Lula teve que abdicar-se do plano totalmente viável. E torcer para que seu sucessor – que seria um tucano, conforme mandava a versão da política do café com leite estabelecida às escuras entre petistas e tucanos, cito que a fonte desta especulação é conspiracionista  – continuasse o projeto.

Talvez Lula não tenha cumprido com os termos de seu primeiro discurso de posse – realizar as reformas política, agrária, trabalhista e previdenciária – porque achou que os cálculos previstos para o estouro do orçamento público fossem ser alterados pelo advento do Pré-Sal. Jamais o público saberá a verdadeira história.

O fato é que as reformas, que Temer começou, eram urgentes. Mas, se o PT fosse fazê-las, pra quem encheu de benefícios os mais pobres, tirá-los seria o mesmo que dar com uma mão e tomar com a outra. E está se vendo que é imprescindível tirá-los.

Fizeram, então, um plano pro PT sair do poder em 2010, sem que lhe fosse acarretada uma má fama e o tirasse de estar de volta após o novo octênio tucano.

Escolheram Dilma Rousseff como sucessora de Lula. Uma candidata muito fraca em termos de popularidade graças à histórico político. O Vice dela, Michel Temer, conforme o Wikileaks havia trocado telegramas com a Casa Branca nos EUA, tramando um plano que visava colocar um nome do PMDB no posto presidencial naquele ano.

Dilma fez por onde não ser eleita, uma campanha eleitoral muito insípida. Faria isso parte do plano? Mas, não deu certo, o povo a escolheu, pensando no próprio umbigo, a manutenção dos projetos sociais criados. O concorrente tucano, José Serra, foi honesto em suas insinuações de que acabaria com eles. Era necessário.

Eleita, construíram a imagem de comunista pra Dilma. A de terrorista, suposta ex-integrante do COLINA e da VAR-Palmares, estava era lhe favorecendo. E começaram a rechaçar ideais impostos como comunistas. Qualquer atitude que Dilma tomasse e que lhe afirmasse no posto era tachada de comunista.

Criaram as manifestações de 2013 para abalar ainda mais a imagem dela. Que até que abalou, mas, novamente por meio democrático Dilma foi eleita para presidir o Brasil em 2014.

Acharam que seu oponente, o tucano Aécio Neves, era muito fraco em termos de popularidade ou de simpatia do público. Marina Silva venceria facilmente Dilma Rousseff no Segundo Turno naquela ocasião se o embate fosse entre as duas.

Outros, mais ideológicos, passaram a perceber que o ponto não era rechaçar a imagem da Dilma e sim a do PT e a do Lula. Então, criaram a Operação Lava-jato, que seria dirigida para atingir o propósito de criar o antipetismo.

O resto é a história recente: a criação do mito Jair Bolsonaro e sua estranha campanha eleitoral que contou com a cooperação de todos os outros candidatos à presidência da república, cada um se autossabotando, de maneira invisível aos eleitores desavisados, inclusive Fernando Haddad. E a prisão de Luís Inácio Lula da Silva, que se não ocorresse o plano iria por água a baixo, como ficou demonstrado pelas pesquisas.

Prisão que junto com a de outros parlamentares de peso, como Eduardo Cunha, faria parte do plano. Vai saber se esses caras estão mesmo presos! A maioria dos conspiracionistas acerta em seus palpites.

Se tivermos tempo para refletirmos melhor à respeito, duvidaremos do resultado da eleição presidencial de 2018. Que o número de abstêmios no Segundo Turno foi maior, isso é indubitável, fora de questão cogitar ter sido maqueado. Mas, que Bolsonaro venceria já no Primeiro Turno, eu não tenho dúvida. A forma com que William Bonner noticiou ao vivo que haveria Segundo Turno foi muito teatral e óbvia de estar ele no controle da verdade que propagava.

Deixar para que a decisão se voltasse para o Nordeste, logo onde se propagava que o candidato do PSL era mais repugnado, foi outra traquinagem muito sacada. Para cumprir algum propósito – tipo disfarçar melhor a maquinação ou até mesmo cogitações absurdas como melhorar a venda de jornais e a audiência de veículos de imprensa radiotelevisiva – fizeram o eleitor ir às urnas no dia 28 de outubro. Votar esperançoso no que já estava decidido.

Então é isso, para que o povo aceite quebrar o vínculo com a política de Getúlio Vargas e, acredite, Franklin Delano Roosevelt, que modelam o Brasil nos setores trabalhista e econômico desde antes da Segunda Guerra Mundial, foi preciso criar um teatro inconfessável e com grande ar de teoria conspiratória para jamais receberem créditos aqueles que o intuirem e propagarem o fruto de sua intuição.

E o que vem por aí é muito sentimento de traição. O público, tanto o de esquerda, quanto os de direita e centro, se sentirão traídos com seus representantes ao vê-los tendo que tomar decisões que parecerão absurdas e fora do combinado. Principalmente as imprescindíveis que viabilizam o liberalismo econômico e o minimalismo.

Desde vinte anos atrás eu venho me informando sobre as filosofias que estipulam o Liberalismo Eeconômico e o Estado-mínimo. Caminhos inevitáveis para o Brasil. O caminho correto, na minha opinião, seria o Comunismo. Porém, as forças interessadas na manutenção do atual regime político brasileiro existe em maior número o contingente atuante. Medir força com elas é ir pra lugar nenhum.

A batalha polar que vemos mais em redes sociais na internet do que na imprensa mais séria, onde tanto o material de direita quanto o de esquerda propagados são imensamente duvidosos, fazem parecer que foi estabelecida como as esquerdas simplesmente querendo recuperar o poder e os conservadores gozando de supremacia barata, fundada em desejo de chacotar o lado vencido, desviando a atenção dos feitos que seu representante vem realizando.

De forma alguma deixam transparecer, mas, quem vem se pronunciando como esquerda e liderando os ataques contra as decisões na economia não tem nada a ver com comunista. E sim com os grandes alvos do liberalismo: os servidores públicos e ocupantes de cargos políticos que necessariamente irão se extinguir.

Estão também olhando para o próprio umbigo nessa luta. Muitos destes votaram em Jair Bolsonaro e agora se encontram arrependidos.

Engana-se quem acha que Paulo Guedes abandona o trabalhador. Ele tem sido coerente na maioria de suas aparições em público. Existem vários fatos noticiados o envolvendo onde é nítido que suas medidas irão fazer todos pagarem a conta.

As mesmas moralizarão trabalhador, empregador, consumidor. E ainda acabarão com o vagabundo e com os baderneiros, sujeitos inúteis a economia e ao progresso, que encontram no sistema atual meios de gozar de serviços públicos sem prestar qualquer cooperação para a formação do bolo que gera os subsídios.

Só que nem o eleitor do Bolsonaro sabe disso. São estes os que terão as regalias mais comedidas. E são também o maior obstáculo para a implantação das severas medidas já inadiáveis que tentam tramitar no Congresso Nacional.

*Este texto se vale de conteúdo informativo encontrado em material oficial de história mesclado com focos de opinião do autor.

Conheça o seu candidato conhecendo os eleitores dele

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Você quer acabar com o PT? Não? Então, o Bolsonaro não tem propostas para você. É indiferente, o que te interessa é ver solução para os males que o Brasil passa? Novamente, o Bolsonaro não tem propostas para você. Porque parece que a proposta de Jair Bolsonaro caso ele seja eleito presidente da república é só acabar com o PT. Ou seja: Nem vai atender a população em seus anseios e nem vai conseguir cumprir o que promete. Acabar com o PT está além das forças até de gente mais gabaritada. Essa obsessão deve ser inerente ao deputado por ele em sua carreira de vinte anos na política jamais ter aprovado um projeto de lei. É falta de experiência mesmo.

Tudo começou quando veio parar em meu inbox no Facebook uma postagem de algum bolsonariano. A postagem apresentava uma foto que mostrava vários homens pelados, em círculo, um cheirando a bunda do outro. O slogan de marketing de guerrilha era: “Só para não esquecermos… o que o Ministério da Cultura financiava com o nosso dinheiro“. E pra garantir a associação ao PT: a estrelinha vermelha fixada no canto superior esquerdo da foto.

O juíz Sérgio Moro até hoje procura um motivo pra legitimar a prisão do Lula. Os que caem na lábia dele, como os bolsonarianos, já se convenceram de que o homem deve ser mantido preso. O crime – provado – pouco importa. Mas, e os que acham que se for assim, acabou a liberdade pra todo mundo que não tiver a simpatia do STF? Eles não precisam ser convencidos? Já que basta colocar uma estrelinha que identifica o PT em uma foto junto com um slogan para que a legenda carregue a culpa do que diz o slogan, por que não colocar a assinatura do Lula numa réplica do quadro Mona Lisa, do Da Vinci, e provar pra todo mundo que o homem estaria preso por falsificação de obra de arte?

Então, já que caiu dentro da minha inbox sem a minha solicitação e ou autorização uma merda dessas, penso que tenho direito de acessar o link da postagem e até de tecer um comentário. E lá fui eu. Meu primeiro erro nesse episódio.

No comentário eu perguntei se a proposta de governo do Bolsonaro era acabar com o PT ou ele iria apresentar alguma ainda. Chamei de lixo o material da foto, porque é realmente o que eu acho, embora eu saiba que o que queriam atacar era a classe homossexual, dada a essas coisas, que chamam de arte moderna. E informei que nos tempos dos militares também havia incentivo à arte de todo tipo, querendo insinuar que os próprios militares não censuravam o homossexualismo, eles apenas não permitiam a massificação de elementos culturais disparados pela mídia, qual atitude mereceu meu elogio no comentário. Escrevi também que mesmo nos tempos militares, que Jair Bolsonaro acha que representa, também se gastava dinheiro público com eventos culturais.

Mesmo a postagem recebendo pra lá de 700 comentários, eu sabia que poderia haver manifestações contra o meu, mas não de forma tão alardeante e incoerente. Um sujeito conseguiu encontrá-lo perdido no meio de vários outros, simpatizantes à crítica, e se viu incomodado. Teve o trabalho de ir até o meu perfil no Facebook para procurar o que eu postava e voltou dele para me dar uma resposta cheia de ódio. Minhas publicações que ele selecionou só lhe foi possível acessar porque eu as classifiquei como públicas. Meu segundo erro nessa questão.

No mural do meu perfil circulava uma postagem de um jpeg instruindo as pessoas a não votarem na Dilma para o senado mineiro. Pelo menos três dos meus contatos compartilharam esse jpeg. Uma delas eu sabia ser bolsonariana, logo, instruía a não votar na Dilma por devoção à causa do mentor dela. Irritado com isso, resolvi publicar que eu iria votar na Dilma por não dever nada a ninguém e por não ser burguês. Com “burguês” eu quis dizer que em Minas Gerais se a Dilma não ganhar, ganha o Anastasia (PSDB), ou seja: os burgueses. Como não sou burguês, por que eu votaria no Anastasia? É o mesmo caso do Bolsonaro: Se pra mim é indiferente o PT acabar, pra que vou votar num cara que a preocupação dele é só acabar com o PT?

Nisso, da janela do quarto eu ouvia uma multidão soltando foguetes, tocando funk em alto volume e fazendo algazarra cantando hino de time de futebol após o “Parabéns pra você” em uma, obviamente, festa de aniversário. Isso já eram 23 horas. Há uma lei que diz que em zonas residenciais o barulho a essa hora deve ser diminuído. Bradei contra a perturbação e me desabafei indo para o Facebook postar uma foto do Caco Antirpes e o seu “Não basta ser pobre” se referindo ao alarido que pobre faz em suas comemorações. Eu queria aludir ao fato de que no Brasil há leis, mas, não se cumpre e nem fazem cumprir. Pergunta se apareceu a polícia mesmo havendo solicitações? E a outra coisa que eu quis aludir era que pobre tem certas manias que são por causa delas que a gente pasta com esses políticos usurpadores da baixa qualidade intelectual dos membros das classes populares, que eles determinam olhando para os hábitos desses membros. Não é porque não sou burguês que tenho que concordar com muitas das coisas que pobre faz.

Daí, o sujeito voltou com essas duas referências à postagem que comentei e me atacou dizendo que eu não dizia nada com nada, que não concluía raciocínio, que eu falei que ia votar na Dilma e que falei que não sou burguês, mas, critiquei pobre em um post. Terminou me chamando de petista. Esse contra-comentário foi não só o primeiro, mas, o erro derradeiro desse sujeito.

Putista” até que sou mesmo; “petista“, nem o PT quer que eu seja. Eu não sou popular, mas, do nada você ter 400 seguidores no Twitter, reunidos organicamente, nada de fake followers, é pra se comemorar. Desses 400 só me restaram cento e poucos simplesmente porque ousei duvidar das informações acerca da prisão do Lula. Falo mais abaixo à respeito. Faço saber que na opinião que dei no post da tal foto eu não deixei claro que eu não poderia ser petista. Se o sujeito achou que eu era bolsonariano é pura falta de capacidade analítica dele.

A postagem em que eu dizia que iria votar na Dilma para combater a que instruía a não votar na petista teve a visita, autenticada com um clique de reação, de uma das pessoas que propagaram a instrução que combati. Ou seja: concluí meu objetivo (e raciocínio) de ter minha resposta enxergada.

Nos comentários da publicação eu explicava que na verdade eu não votaria em ninguém e que ninguém mereceria o meu voto e que eu só quis dizer para uns e outros que voto em quem eu quiser e que eu tinha mais razões para votar na Dilma do que no PSDB (o cara que reagiu ao status e que havia compartilhado a instrução tem pensamento tucano).

Um colega, então, comentou que não votar não resolve o problema. Aí eu vi oportunidade para me expressar quanto ao que acho sobre tudo o que está acontecendo na mídia: prisão do Lula, popularidade do Bolsonaro, controle velado da política pela Mídia e pelo PSDB. Eu escrevi isto:

O sujeito que compartilha isso é eleitor do Bolsonaro. Só que eu tenho certeza que esse candidato é só um flanelinha, quando chegar a hora H ele vai dar de mão beijada para o PSDB o público que ele conseguiu colher, que nem fez a Marina Silva em 2014. E ele vai ter irritado tanto os esquerdistas com essa paranoia de exaltar o sistema militar, falar contra o socialismo, ofender negro, ofender homossexual, que esses eleitores, que jamais votariam no PSDB – de fato é a pior opção – vão votar só pro Bolsonaro não ganhar. A mídia vai preparar isso e todos vão cair que nem patinho. E tem dedo do PT nesse golpe. A prisão do Lula é fachada pra impedir ele de concorrer porque ele próprio não quer ser eleito porque sabe que é a vez do PSDB voltar pro posto conforme a regra de um certo conluio que está por trás desses partidos tudo e articulou esse golpe.

Mitificaram o Lula pra ele se tornar praticamente o único candidato da Esquerda realmente elegível. A Esquerda e os esquerdistas cairam que nem patinho não criando um substituto à altura. Logo, se o Lula não concorrer, sem chance de a Esquerda ganhar, que é o que interessaria ao pobre e ao trabalhador. Votando ou não votando a gente está deixando de votar.

Outro dia eu falei para um amigo, que está abilolado com esse Bolsonaro, que se a escolha fosse votar em Intervenção Militar ou nos candidatos reais ao posto de comando do Brasil, eu escolheria isso, mas não votaria no Bolsonaro porque ele é muito suspeito. Entre ter o Congresso tomado novamente pelos militares e sustentar lá esse bando de corrupto, de todos os partidos, que estão e que vão entrar lá, a gente estaria melhor amparado deixando as coisas por conta dos novos generais. Tem militar que já demonstrou que é confiável e que tem muito mais competência pra colocar ordem na casa. Nós não estamos melhor hoje do que estávamos nos tempos militares não. Eu vivi essa época e sei que não.

No fundo, o sujeito que incomodou com o meu comentário no post da tal foto ficou foi irado com o fato de eu chamar de lixo tudo quanto é coisa que apareceu no Brasil com esse nome dos anos 1990 pra cá. Falar que é mentira que o Governo Militar censurava qualquer tipo de expressão artística – até a homossexual – é falta de informação. Eu não sei sobre aqueles idos lendo nos livros da situação (regime civil), a história contada por quem está no comando, eu simplesmente vivi aquela época. Os “Secos & Molhados“, pra mim mola propulsora do homossexualismo no Brasil, é um exemplo que dá razão ao dito. E que o mesmo governo não empregava dinheiro público em projetos culturais é outra tolice. Basta lembrar das “Olimpíadas do Exército“, que reunia em uma Capital brasileira à cada ano todo o elenco da cultura e do esporte brasileiro da época.

Ou seja: pela minha opinião, que é a mesma que eu sempre coloquei aqui, não dá pra saber se sou esquerda ou se sou direita. Sou o que for melhor para o Brasil. O que me faça viver com dignidade e sem ser vendido para estrangeiro. Membro de classe nenhuma por não haver distinção de classe. Ao pé da letra, isso tá mais pra comunista, eu sei, mas o que chamam de comunista no discurso político brasileiro não tem nada a ver com isso. Se o meu oponente ficou tão irado com uma opinião que mais agride o petista do que um suposto representante dos militares, vai ver ele é que é o petista. Mas, pelo menos me fez ficar mais atento quanto a dois atos: não entrar em discussão no Facebook de quem não se conhece, mesmo recebendo algo em seu inbox, e não utilizar o alcance público em suas publicações. Publique só para os amigos.

Por isso é que em vez de eu voltar na postagem criticada para responder ao imbecil eu preferi escrever este texto. Afinal:

Nunca discuta com um idiota, pois, ele vai te arrastar até o nível dele e vai vencer a discussão por já ter experiência no nível“.
(Mark Twain)

 

Para sempre mulas de burguês

Se tem uma coisa que me indigna é observar nas ruas e em outros locais públicos e privados o povão fazendo virar verdade aquilo que através da mídia preconizam. O mundo pensado para o pobre pelos burgueses.

Eu me lembro de quando estreou a telenovela “Escrava Isaura” na TV Globo. Era o ano de 1976. Havia um programa de auditório aos domingos, provavelmente com o Moacyr Franco, e nele foi apresentado o elenco. Todos esperavam a aparição da atriz que ia fazer o papel principal, esperavam que fosse uma mulher negra. Minha primeira e incompreensível surpresa estava aí.

Depois vieram os capítulos da telenovela. Rapidamente, Lucélia Santos virou uma espécie de namoradinha do Brasil. Branquinha, suave, meiga, angelical. A inocência em pessoa. Era assim que a atriz era vista no meio em que eu circulava.

Uns dois anos mais tarde, na TV Tupi começou a passar uma sessão de pornochanchada brasileira chamada “Sala especial”. Audiência garantida na sala de estar das casas da rua onde eu morava. Os garotos, saindo dos treze anos de idade, viraram notívagos. Persistiam acordados até as onze horas da noite para verem, escondidos dos pais e irmãos mais velhos, peitos, nádegas e pentelhos das principais atrizes que atuavam no Brasil. Muitas delas eram estrangeiras, diga-se de passagem.

E numa das noites em que eu bravamente resisti ao sono tentador de sexta-feira, vi um filme em que Lucélia aparecia semi-nua. Uma cena em que jovens dentro de uma mansão se divertiam em uma piscina.

Para mim foi um choque. Nunca pensei que aquela pessoa meiga e angelical que conheci sofrendo nas mãos de um senhor feudal fosse capaz de tamanha exposição em película, tamanha indecência. Abalou-me profundamente, sem eu entender direito o porquê. Tipo: tirou-me a paixão ou a confiança em quem eu de repente sonhava um dia conhecer alguém parecido e findar um grande e inabalável romance.

No sábado seguinte, meus amigos todos comentaram a cena. A maioria era da minha idade, mas, parecia mais informada do que eu. Mesmo todos nós frequentando os mesmos antros. Tendo aquelas dificuldades que naqueles tempos militares havia e que narrei minuciosamente no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Um dos mais espertos deles, que recebia informação boa de seus irmãos já maiores, associou a libertinagem que me chocou à coisa corriqueira do meio artístico.

E tudo aquilo que nos metia medo e que vivíamos a evitar trafegar no caminho foi também associado. Drogas, orgias, satanismo, obscenidade, tatuagem, anarquismo – se fazendo passar por comunista por puro modismo -, homossexualismo. Tudo isso virou coisa de artista. E nesse momento, meu respeito e admiração por qualquer artista se extinguiu. E abruptamente me vi obrigado a amadurecer. Sinceramente digo: o mundo sem a minha inocência ficara pior.

Mas, eu fiquei mais observador. E notava que a classe artística, olhando não só pela estirpe dos membros, mas, também para o histórico pessoal, genealogia e etc., era majoritariamente formada por burgueses – filhos de magnatas, gente de berço – ou pelos amigos que eles selecionavam para poder estar até certo limite entre eles – os mulas nobres. Já naquela época, burguês era gente que nunca ia ter problema com nada e que podia fazer o que quisesse, mesmo havendo suposta censura, pois seus pais ou padrinhos estavam por trás dos generais.

Ou seja: gente como eu e meus colegas jamais seria como eles. Por mais que a gente os devotasse. Jamais passaríamos de contribuintes. Compradores de revistas masculinas, pagadores de bilhetes para ver filmes no cinema, audiência da programação das madrugadas da televisão.

Em pouco tempo isso foi nos cansando, nos esfregando verdades na cara e nos fazendo nos sentir impotentes, medíocres, os paga-pra-ver os outros desfilarem suas vidas de pessoa de sucesso. Isso nos indignava ao mesmo tempo que punks gritavam pra gente ouvir “do it yourself“. A gente até procurou aprender a ler inglês. Isso os burgueses não queriam que a gente aprendesse, mas, estávamos rebelando, não?

E a partir daí, a minha turma da infância e adolescência, não só os meninos, passou a buscar mais a fazer a sua história e a ver menos TV e ler menos revistas.

Creio que essa real bateu em grande parte dos jovens que sofreram essa espécie de epifania em todo território nacional. E isso deve ter sido percebido por aqueles que simplesmente administravam a população. Foi aí que começaram a trazer para o nosso mundo o admirável mundo deles. O cotidiano do pobre passou a ser o espelho do do rico.

O primeiro lixo do meio bem abastado de dinheiro que jogaram pra gente engolir foram as drogas. Maconha e cocaína o de praxe. Mas, naquele primeiro momento era possível eu ver perto de mim alguém portar LSD. Ou seja: A droga chegou ao pobre por uma necessidade dos ricos. E é mantida até hoje por causa disso. Eu sei, eles falam que combatem e que estão preocupados com a violência e com a nossa saúde! Por um lado saiu do controle deles e há gente pobre ganhando o dinheiro que eles pensam que deveria ser deles e houve quem despertasse mentes cantando “Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês“.

Depois veio o resto da cultura deles e hoje a gente nem consegue saber o que é fenômeno oriundo do meio miserável e obediente e o que é produto de viabilização mercadológica promovida por burgueses. O grande exemplo dessa dúvida que vemos hoje em dia é a cultura inerente ao mundo do funk. Você não acha que esses MCs têm inteligência suficiente para sozinhos, sem qualquer mãozinha branca interessada de burguês, serem capazes de fazer um movimento massivo acontecer, chegar à televisão, influenciar a baderna em massa como influencia, acha? Falamos sobre isso em outra postagem, com mais detalhes para você refletir se sim ou se não.

E o que carcome a sociedade atualmente chamam de cultura de massa em vez de cultura massificada. Afinal, foi isso que aconteceu: artificialmente massificaram a cultura que os interessavam, que dá lucro e mantém as coisas no lugar, com rico mandando em pobre. Mandam até em quem a gente deve votar. É bem capaz de um Geraldo Alckimin ganhar essa eleição presidencial que vem aí só por causa dessa herança maldita. Já estão articulando pra isso.

Você que leu o livro “Os meninos da Rua Albatroz” deve ter sentido que este texto resume bem o que é discutido no livro. E dá o clima também!

Vire leitor para ser respeitado como eleitor

livros

O grande aliado da grande mídia do Brasil e consequentemente dos políticos é o fato de o brasileiro não ler ou ler pouco. Há muito que os dominadores das sociedades capitalistas chegaram à conclusão de que se tirassem do indivíduo o hábito de ler e ainda substituisse nele esse hábito pelo de dar atenção para mídias sonoras e de audiovisual, como o rádio e a televisão, se conseguiria moldar-lhe a forma de pensar, destruir-lhe o senso crítico e colocá-lo bem suscetível à mudança de comportamento graças ao poder de hipnose que as mídias eletrônicas têm sobre o cérebro humano. E ainda fariam isso remotamente, o que baratearia o processo.

A instrução em mídia eletrônica, principalmente a audiovisual, é programática. Ela tem o poder de programar o raciocínio a que se chega quando exposto o senso analítico de alguém a um produto dessa mídia. A informação falada sai didática, associada a uma pessoa de verdade, que é quem a injeta no ouvinte. A qual recebe o reforço de elementos visuais e textuais, que são enriquecidos com efeitos de transições entre imagens e outros recursos que a edição de vídeo permite, para distrair ou para prender a atenção de quem se submete ao produto. As defesas do subconsciente para não aceitar doutrinação vão a zero nos indivíduos não treinados para se defender dessas estratégias.

Já com o texto puramente escrito isso não acontece. A informação é impressa nas folhas de papel e tudo com que o captador dela pode contar para entendê-la é a sua leitura e a sua interpretação. Ele depende dele próprio para assimilar o que quer transmitir o texto. Tem que se virar. A não ser, é claro, quando permitimos que alguém leia para nós e nos dê a sua interpretação.

Sendo assim, por ser passivo, o livro não é bom como indutor de raciocínios, porém, é bom como despertador deste. Por isso é que a mídia livro é poderosa e preocupa os manipuladores da sociedade a população voltar a aderí-la como nos tempos em que as demais mídias não existiam ou não eram populares. Detalhe sobre a imprensa: os jornais e revistas, que contam com recursos de imagem misturados ao texto, conseguem manipular opinião com mais eficiência do que os livros, mas, bem menos perigosamente do que as mídias eletrônicas. Portanto, uma leitura neutra, livre de indução e apta a ser de grande utilidade para o leitor, só reside em livros.

O livro foi a primeira grande mídia que o homem experimentou. Tanto é que até hoje o que dá importância através dos tempos a um homem é o fato de ele ter deixado para a posteridade um livro. E tanto é que o maior instrumento de orientação da conduta humana é um livro: a Bíblia. Que ainda que hoje se possa encontrar o instrumento nas mais variadas mídias, ninguém abre mão de ter a versão impressa em casa e procurá-la quando quer consultar algum versículo.

Disseram que o livro de papel ia acabar. Logo quando o CD-ROM apareceu. Vinte anos se passaram e cadê o CD-ROM? Não foi falsa previsão e sim má intenção da indústria que conspira contra as sociedades. Se nós tivéssemos acreditado no que diziam para que déssemos fé, aí sim a intenção deles de acabar com o hábito da leitura prosperaria. E olha, esse papo de que acabar com o papel ajuda a ecologia é uma verdade relativa e não passa de estratégia para corromper o gosto pelo livro impresso. Migrando a literatura para os dispositivos eletrônicos se está transformando o silício em equipamento que gasta um bom tempo para ser reciclado e espalhando o câncer nos vegetais e nos animais com a alta emissão de radiofrequência.

A leitura está de volta. Você está lendo quando utiliza as redes sociais para se comunicar. Lendo e escrevendo. Está lendo quando acompanha as legendas de um filme no cinema. Está lendo quando acessa um blog ou uma matéria de reportagem em um site. Está lendo em muitas situações, entre elas quando se vale de placas de sinalização ou escolhe produtos na prateleira do supermercado ou se orienta pela bula de um remédio.

E “Eles” continuam conspirando. Te dão muitos vídeos na internet para você optar por eles; te dão músicas; te dão audiobook; te dão aplicativos para celular. Todas essas mídias têm o percentual de controle deles, têm a maquinação que vai diretamente para o cérebro desprotegido, que qualquer meio eletrônico proporciona. Parece ironia, mas o PDF que eles popularizam sob o nome de e-book serve para desencorajar você de buscar o poderoso livro impresso. A frequência medida em hertz da tela de seu computador, de seu tablet ou de seu smartphone cansa a sua vista e te distrai. Você sofre hipnose com isso e não consegue entender bem o que lê se o texto não for curto como os encontrados em blogs e sites. Dão uma volta nos conspiradores aqueles que agradecem pelo livro gratuíto ou barato em forma de PDF e vão a uma copiadora imprimí-los para ler em papel.

Tá na hora de fazermos a engenharia reversa. Seja um adepto da volta do livro versão papel. Una-se a uma legião de pessoas que já faz isso. Olhe à sua volta, por onde você for irás constatar que as pessoas já sabem do bloqueio que os poderosos da sociedade fazem no cidadão para que ele não busque ler livros. E cada vez mais, conclusões diferentes e versões novas a cerca de muitos assuntos saem da boca de pessoas comuns para contestar o que a grande mídia, particularmente a eletrônica, tenta encobrir usando os recursos da multimídia para maquear a informação. Isso só está sendo possível porque as pessoas estão lendo. Leia também!

De onde vem a inspiração?

Você acredita que as coisas casualmente acontecem, você acredita que os acontecimentos seguem as profecias proferidas para eles, ou você acredita que quem tem poder suficiente busca inspiração em algum lugar e faz as coisas acontecerem?

Segue, abaixo, um vídeo para você refletir sobre isso. É só o primeiro de uma série que tentará mostrar a origem de uma série de fatos que discutimos e de utilitários que utilizamos. Não deixe de ver!