Somos grãos de areia dentro de um grão de areia maior

*Esta publicação teve censurada no Facebook a exibição do link dela. O Facebook é uma máquina de opressão, pois, só permite a comunicação daquilo que interessa a rede ou a rede é paga para permitir comunicar.

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Em algum ponto dentro do círculo está todo o planeta Terra. Imagem retirada do vídeo “Um pálido ponto azul” do livro do Carl Seagan. Nesse ponto, estão todos os pensamentos, toda informação e todas as crenças que conservam os seres humanos.

Qual a importância que Deus teria para você se você estivesse no ponto do Universo que lhe permite enxergar a Terra como um mísero grão de areia? Será que você na posição de observar tudo o que a religião credita a Deus se colocaria entre os que se aprisionam às crenças religiosas e se submeteria ao temor e à devoção ao poder que propagam ter Deus?

Deus não é um ser, deus é o conhecimento. Conhecimento é que é poder! Conhecimento é que gera temor e arranca obediência dos menos sábios.

Não adianta ter algo a dizer, se evitam te ouvir. E nem ter algo a escrever, se evitam te ler. O que queres divulgar, apenas divulgue. Deixe que as ideias caminhem sozinhas e que os acontecimentos que lhe chegarem notícias sobre eles pareçam terem sido antecipados por você.

Ninguém além de você vai te dar crédito ou destaque. As pessoas competem entre si por isso. Elas temem quem demonstra conhecer mais. E a arma delas para não se sujeitar àqueles que provam que são mais sábios é conservar a crença em Deus. A crença numa entidade que elas supõem que ameace a sua soberania, que seja mais sábia do que você.

Mas, elas também sabem disso, o consolo delas só consolará se você aceitar a crença que elas esperam que você também conserve. Se nenhuma sujeição você demonstrar, então, elas se verão aflitas, abandonadas. Apelarão para outra divindade que elas conservam: o demônio.

Vão atribuir seu poder por conhecer mais a uma espécie de possessão demoníaca. E esperarão que você se afaste delas por elas não desejarem qualquer coisa que sugira vir de uma entidade satânica.

E assim, enquanto você não existir para elas, elas estarão em sua zona de conforto, brigando para ser destaque dentro desse pálido ponto azul.

O Universo funciona sem espaço para vaidade. Diante dessa imensidão, quem você imagina ser para se achar a anunciar para os outros qualquer informação?

As informações é que se revelam para os seres, inclusive para você. E afastar das ideias consagradas, como sugere fazer quem observa o ponto dentro do círculo na imagem, é a melhor forma de obter iluminação.

Exercício para enriquecer

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A mente humana funciona sob sugestão. O que os biólogos chamam de seleção natural ou de adaptação ao meio pode também se tratar de um processo de sugestão da mente.

A mente impressionada simula para seu utilizador a realidade que corresponde ao que nela é impregnado. Afinal, é com ela que percebemos o mundo e o interpretamos.

Se mentalmente nos condicionamos a certo cotidiano, é bem capaz de também na realidade objetiva gozarmos de cotidiano parecido.

Isto porque a mente entende que estamos sendo ameaçados e ela, por sua vez, busca recursos que refletem na existência, tratando de nos livrar do que seria a ameaça.

Essa ameaça do caso é a de não nos sentirmos felizes. Assim como o corpo precisa de alimento para se sustentar e sem ele seu ocupante é ameaçado de morte, o que obriga a mente a criar meio de impedir essa fatalidade, nossa psique foi projetada para ser feliz. Do contrário, entra em depressão, o que sinaliza a morte.

A boa notícia é que a felicidade é uma sensação. E como toda sensação, acontece de modo subjetivo. É uma experiência interna de nosso organismo. Pode ser esta provocada por fatores materiais ou mentais.

A felicidade que se experimenta ao guiar um automóvel de luxo não se difere da de quando somente imaginamos estar nesse cenário. Embora, imaginar requeira muito mais esforço para impressionar a mente do que o ato experimental.

Em vez da reação imediata à experiência, no processo de imaginação, se valendo do pensamento apenas, o cérebro deve realizar as mesmas sinapses que realiza durante uma interação material para deslanchar as mesmas substancias e reações orgânicas responsáveis pela criação do estado de felicidade.

A realidade para cada indivíduo é o produto do deslocamento de seus hormônios, entre outras substâncias, dentro de seu organismo. A efervescência gerada dessas substâncias é que dão forma às emoções que experimentamos. E o estado emocional é o estado real de cada indivíduo.

Se você quer saber como você está neste exato momento, verifique quais são as emoções que você está a experimentar. Verifique também o que está deixando você assim. Dessa forma, quando você quiser ficar neste mesmo estado e os elementos que você constatou como serem responsáveis por isso não estiverem alcançáveis então, utilize a imaginação para produzir a mudança interna que lhe ocasiona estar em tal estado.

Com o tempo você verá que não há diferença entre a experiência real e a imaginária. E que a realidade está ao nosso inteiro dispor quando se domina a moldagem do próprio estado biológico interno.

Pra resolver esta dificuldade da imaginação, esse esforço maior, é que existem os jogos mentais. São exercícios que se praticados com determinação e disciplina pode levar a mente a se autoestimular para um propósito. Quanto mais repetição, mais rápido se chega aos estados internos que configuram cada sensação que nos molda o espírito.

E aqui vai um exercício que serve muito bem ao propósito de condicionar a mente para o enriquecimento. Se divirta fingindo ter toda condição de se preparar para obter dinheiro facilmente e saber utilizá-lo em tempo hábil. O dinheiro é móvel e se move rapidamente. Do contrário ele não nos interessaria com tanto fulgor.

Imagine que chegue até você uma proposta para participar de um jogo. O desafio é você gastar um milhão de reais em 24 horas. Das 8:00h de um dia até o mesmo horário no dia seguinte. Se você conseguir gastar todo o dinheiro, você ganhará dois milhões de reais como prêmio. Se não, você não ganha nada. Mas também não tem que devolver o que conseguiu gastar.

O prêmio aumenta duzentos mil reais por cada hora a menos que você conseguir gastar o dinheiro. De modo que se o milhão for consumido totalmente em uma hora apenas, o valor lhe pago como prêmio será de 6.800.000 reais. Mais rápido se gasta, mais rico se fica.

Iniciando o desafio às 8:00 da manhã de um dia e indo até o mesmo horário no seguinte se poderá contar também com opções noturnas e matutinas de consumo.

Agora, as regras. Você só poderá gastar 3000 reais com compras em um único estabelecimento – o que vale também para um único produto – ou com contratação de serviço. Nada o impede de repetir as mesmas compras e contratações em estabelecimentos diferentes.

E todo negócio que você fechar terá que ser pago à vista, dentro das 24 horas. E é obrigatório pegar a nota fiscal ou recibo. É permitido pagar dívidas suas existentes, desde que gere comprovante o pagamento e que o valor unitário das faturas não ultrapassem 3000 reais.  Você pode gastar consigo ou com quantas outras pessoas mais você desejar. Não vale fazer doações, depósitos e nem emprestar dinheiro. Dentro da limitação, você pode criar empresas ou algum meio de continuar a ganhar dinheiro após o teste, caso você não se sáia bem.

Os únicos valores que você terá que devolver ao final do desafio, caso você não consiga gastar o milhão de reais, é o que fugir da regra. Se você pagar uma conta sua de 5 mil reais por exemplo, esta será tirada do cômputo geral caso você consiga gastar todo o dinheiro. Terá que ser devolvido o produto com valor fora do orçamento permitido, quando possível ser devolvido, ou o dinheiro gasto com ele quando não.

Estas restrições criam no jogador um cuidado especial com o desempenho moral no jogo. E faz evoluir o comportamento ético devido à severidade da punição. Ir com sede demais ao pote é a única imperfeição moral que poderá te fazer perder dinheiro neste jogo.

E aí, topas o desafio? Deixe nos comentários, se possível apresentando sua contabilidade, o que você faria para vencer este desafio ou pelo menos para aproveitar ao máximo o dinheiro que conseguir gastar.

Se vendo imaginariamente, diariamente, nesse  desafio, você acostuma seu cérebro à encontrar soluções para usar dinheiro rapidamente. E passará a enxergar a realidade como um curto espaço de tempo para se efetuar realizações. São 86400 segundos para se aproveitar o máximo da existência. Você precisa dormir um prazo, logo, você tem que ganhar dinheiro até dormindo.

A prova de que você não é assim tão anônimo

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E de repente você resolve publicar em seu perfil no Twitter que a Copa do Mundo é uma farsa. Informa que tudo estava sendo preparado para dar dois grandes, ex-campeões, na Final. Inglaterra X França, por exemplo. E aí se depara com um confronto entre França X Croácia e se vê desacreditado junto à sua pequena audiência na rede social.

Você é um anônimo. Há milhões de sites, blogs e perfis de rede social na internet. Quantos irão entrar em contato com o que você diz ou escreve?

De repente, você começa a achar que o que fizeram foi se impressionar com a possibilidade de você estar seguro das informações que dava e resolveram mudar tudo. A Inglaterra teria ter tido que ceder inclusive o Terceiro Lugar para a Bélgica para não sabotar totalmente o plano original, que seria dar essa posição para um estreante nela para que as copas futuras se tornassem mais atrativas em matéria de quantidade de seleções com histórico de medalheira e aumentar a quantidade de favoritos ao título para ficar menos previsível e estimular mais as expectativas comerciais que proporciona ao evento o interesse do público.

Você mesmo sabe que tudo não se passava de intuição sua ou que às vezes não exatamente isso, mas, apenas a sua capacidade criativa sendo usada para criar teorias conspiracionistas ou intrigas aos poderosos do planeta, que estão por trás dos eventos megamercantis como a Copa do Mundo. Mas, se encuca: “como teriam chegado à minha postagem e se preocupado com o alcance dela ao ponto de mudar algo que já estaria combinado”.

Nós humanos temos um grande poder dormindo em nós, que é o de criar verdades. Mentiras ou suposições são como verdades antecipadas. E também temos uma capacidade telepática enorme. O que você pensa ou intui pode ser o que se passa na cabeça de milhares de seres humanos em todo o globo terrestre.

As pessoas possuem eletrons em comuns orbitando em si. Às vezes em uma delas o elétron é peça lhe fundamental, está muito próxima dela; às vezes ele gravita bem distante do corpo de alguém que ele também ajuda a compor. E os elétrons que compõem um corpo comunicam com os de todos os outros corpos que ele ajuda a compor. É por isso que acontece de muitas das ideias que temos encontrarem semelhanças em ideias que alguém propôs no outro lado do planeta.

Pessoas com afinidade no nível subatômico possuem pensamentos parecidos, interesses parecidos e são atraídas para lugares parecidos, às vezes para o mesmo lugar. E podem nem vir a se conhecer se o Universo não der uma mãozinha, o que é quase inexorável de acontecer. A Física Quântica vem sugerindo isso. Batizou de “Emaranhamento quântico”.

E alguém nessa multidão de gente semelhante vai ter cacife para fazer aparecer para muito mais gente do que você as proposições que tece. Pode ser que essa seja a resposta para sua pergunta: “como souberam sobre minha opinião se sou tão anônimo”. Na verdade, cada um de nós somos muitos. Ou: somos todos um. Aposte nisso!

Tudo o que vemos a grande imprensa trabalhar diariamente, por exemplo, não passa de verdades antecipadas. Colocam no ar uma sugestão como se fosse plena notícia, de um modo bem didático e envolvente, e influenciam aqueles que se expõem ao trabalho a acreditar nele e replicar a desinformação. Em pouco tempo ela vira informação válida.

Produza em sua mente aí agora uma palavra e a pronuncie. Vamos supor: “plasmuliu”. Pronto, “plasmoliu” passou a existir. Além de na sua mente, na forma de energia sonora. Não precisa fazer sentido algum a palavra; não precisa fazer efeito algum para quem a ouve.

Para que plasmoliu vire uma coisa você terá que associar a palavra a algo cuja existência ou relato da existência você conhece. Você fala isso para os outros, de maneira a persuadí-los e eles repetirão o que aprenderam. E daí para frente, aquilo que você nomeou como plasmoliu ou adicionou plasmoliu aos seus significados ganha o termo.

Por exemplo: você pode fazer pessoas acreditarem que plasmoliu é um tipo de cadeira. Descreve a cadeira, de preferência daquelas bem incomuns, e toda vez que a sua plateia lidar com aquele tipo de cadeira irá se referir a ela como plasmoliu. E se alguém que sabe o nome certo do objeto lhe fizer uma refutação, você irá dizer para todos que além do nome que o refutante dá, o objeto também é conhecido como plasmoliu. E isso virará verdade. Só mesmo um estudante de etimologia é que vai saber dizer quando certo tipo de cadeira ficou conhecido também como plasmoliu.

E tem mais: Se você for inventor, tratará de colocar uns apetrechos na tal cadeira e batizá-la como plasmoliu. Simplesmente plasmoliu viraria uma coisa distinta.

Agora, e quando além de pronunciar você também escreve o neologismo que você criou? Quando algo é grafado – escrito ou desenhado – ele passa a ser matéria visível. As pessoas veem a palavra ou o desenho e dão-lhe a forma que lhes parecem. Vão algumas delas procurar sentido para aquilo, mas, todas elas entraram em contato material com o que saiu da cabeça de alguém, da criatividade de alguém.

Sendo assim, o que você escreve no Twitter, queira você saiba o que escreve, queira apenas intua ou diz por dizer, passa a existir materialmente para todos que o lerem. E se for a antecipação ou a presunção de algo, o que advir é o que os farão julgar a qualidade da sua informação. E só você saberá se eles estarão a ser justos ou não com seus julgamentos. E também só você poderá os deixar com uma pulga atrás da orelha se você questionar: “eu estava errado ou quiseram me desacreditar”. Ou melhor: “NÓS estávamos errados ou quiseram NOS desacreditar”. Você agora entende o porquê do plural. E sabe que basta haver a insinuação de haver muitas pessoas propagando a mesma informação para que volte para esta a crença nela.

Se a verdade não pode ser dita, é preciso saber mentir

Há momentos que precisamos ocultar uma verdade. Podemos ser comprometidos com a publicação dela e a punição pode ser maior do que a dada por mentir. É meio assim o que ocorre no sistema de delação premiada que vemos desfilar na mídia. A mídia e os políticos, então, são grandes mentirosos? Não tenho dúvida disso, mas não pelo que foi tocado.

Se você não pode contar a verdade, então, use a sua imaginação e conte o que você está imaginando. Se te perguntam onde esteve no sábado passado à noite e você não pode revelar, passe a tecer no palco da sua mente uma situação passada em algum lugar da sua escolha, que você possa comprovar que esteve nele em algum momento da sua vida ou, de preferência, que você possa estar nele quando bem entender, e que não seja o local verdadeiro onde esteve, e relate o que se passa na sua imaginação, datando o acontecimento com a data e hora a ser explicado.

Não é porque está na mente ou foi vivido em um sonho que não é real. A realidade concreta também é uma ilusão. Só o momento presente, como enquanto você lê isto, é que é real. Os momentos antes viram passado – portanto: lembranças – e os que não vieram ainda: imaginação, precognição. Lembranças e imaginação são vividos no plano imaterial da mente. Mas são reais. E o melhor de tudo: atemporais e não locais, portanto, eterno.

Imaginar não é mentir. Quase tudo que acreditamos no dia a dia é fruto da imaginação de alguém ou da nossa própria imaginação. Vão nos contando e vamos sendo influenciados a dar razão em nossas mentes para o que contam. E às vezes nós mesmos nos auto influenciamos. Prática que é até boa: Você se engana mentindo pra si que é rico e acaba se tornando. Costumo dizer, em contradição ao Renato Russo, que mentir pra si mesmo é sempre a “melhor” mentira .

E ainda há a quase indiscutível alegação de que manter o hábito de imaginar patrocina a realização do que é imaginado. A verdade passa pela mente, acontece primeiro na mente. É por isso que a mídia nos faz tanto imaginar as “verdadeiras mentiras” que a imprensa noticia. Uma vez posto-nos para imaginar o que quer que seja, o que quer que seja tem grandes possibilidades de virar real. Absolvendo-se assim o noticiador. Se expor à imprensa (escrita, falada ou audiovisualizada) é participar de experimentos sociais.

Só que quando o que nos põem para imaginar compromete a liberdade de outras pessoas, a célebre prática de imaginar passa a ser perversa. Ajudamos com a nossa adesão a incriminar alguém, a sofrerem injustiças. Por saberem disso, é exatamente para contornar essa situação que há os defensores de acusações como os advogados. E a forma de eles evitarem as incriminações ou as injustiças é fazendo uso de leitura fria e de perguntas-chaves, que conseguem desmontar a articulação de quem usa a imaginação para mentir sem ser responsabilizado.

São usados estudos neurolinguísticos como a leitura dos sinais. “Olhar para o alto e para a direita simultaneamente” representa acesso à área do cérebro que recorre à criação de imagens e significa criatividade, portanto, imaginação; Olhar para o outro lado mantendo a direção significa que o sujeito busca a parte da memória cerebral que guarda os registros vividos, logo, lembrança do passado, busca da verdade. Junto dos sinais: perguntinhas que dão curto-circuito na mente quando respondidas sob pressão. Tudo isso ajuda a evidenciar a verdade. Nem que seja pelo infalível método de fazer negar uma afirmativa. Por isso, antes de mentir é bom estudar sobre a arte de mentir e não ser desmentido.

– Você mentiu para mim, não é verdade?
– Sim!
– O seu “sim” em resposta à minha pergunta “não é verdade” confessa que você mentiu.
– Mas, com a pergunta você procurava certificar o que perguntou antes: se eu menti pra você. Eu não menti, por isso eu respondi “sim”. “Sim, é verdade”.
– Eu não te perguntei isso, eu afirmei. Eu perguntei se a afirmação que fiz não é verdade. Você respondeu que sim.
– Se eu respondesse “não” daria no mesmo. Você me diria que por obter um “não” para uma negação, “não não”, teríamos um “sim”. Eu estaria negando a negação “não é verdade” e ficaria um “sim” para “você mentiu para mim”.
– Por isso nunca é bom mentir, meu jovem. A verdade tem mais chances de prevalecer em um interrogatório!
– E de ser produzida idem!

(Diálogo montado a partir da consígnia de um clássico teste de lógica aplicado em recrutamentos e seleção otimizados)

Nada está por vir, tudo é você quem traz ou vai até

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IMAGEM: http://home.lawsoup.org/

O ser humano pode usar como referência para explicar o que é estar vivo sua faculdade de esperar por acontecimentos vindouros. O tempo todo lidamos com a sensação de que algo está por vir ou está pra ser configurado. A eterna ilusão de que existe o futuro.

O mais comum é esperar a chegada do acontecimento que o tirará de uma situação presente, geralmente, esta, de ordem econômica. Mas, qualquer espera, por mais que ela pareça sólida, como aguardar chegar ao local de trabalho estando dentro de um ônibus que ruma para o próprio ou aguardar o fim de semana fecundar para ir a uma festa, dá no mesmo. Tudo isso é ilusão e são as nossas expectativas e o nosso mexer de pauzinhos para viabilizá-las é que produzirão os momentos que aguardamos, mesmo se eles forem diferentes daquilo que se passou em nossas mentes a maior parte do tempo até a consolidação do fato.

Quando se espera algo de um jeito e isso sai de outro, ou seja: nos imprevistos ou nas mudanças de plano, às vezes percebendo-se conscientemente o caminho se alterar, às vezes intuitivamente, sem muita nitidez, seguindo uma dinâmica veloz demais, nossas expectativas vão sendo alteradas sem o nosso controle. Mesmo nessas ocasiões não podemos dizer que o que foi vivido por nós não foi por nós antevisto. Efêmeramente, mas antevisto. Sem dar chances de tomarmos providências para enfrentar a ocasião, mas, previsto.

Isso faz acreditar que somos donos do nosso destino sim. Basta termos controle sobre nossos pensamentos vinte e quatro horas por dia e criarmos as expectativas nos adequadas para lidar com eles que realizamos o que quisermos.

Não é nada fácil fazer isso, eu sei. Nem tão pouco acreditar que isso ocorre ou que seja simples assim. Mas, a fórmula para se ter controle total da realidade obriga-nos a ser eficientes com o que pensamos. É imperativo que dominemos nossos pensamentos e não que eles apareçam e tomam conta de nós, como se não fôssemos os originadores deles ou os responsáveis por eles. E é tão simples aceitar essa informação como verdadeira! Qualquer um admite que seu dia é exatamente como foi pensado por si próprio durante o tempo em que se esteve em vigília. O que ocorre durante nossas distrações nos satisfaz mais, mas, é devido a outro ensinamento, que tecerei a respeito em outra postagem.

Temos nossa hora de acordar, caso a expectativa de o despertador do celular funcionar seja satisfeita. E na maioria das vezes é. Em se acordando, seguem-se as rotinas cerimoniosas até a hora de sair de casa para ir para o trabalho, por exemplo. No trabalho, a execução das tarefas e os relacionamentos interpessoais também satisfazem expectativas.

E tudo se realiza automaticamente, como num stream de video na internet de antigamente: acumulava pacotes de dados, exibia um tanto, parava de exibir; acumulava novamente, reexibia. Similar a tirar da memória a rotina a seguir, esperar os eventos acontecerem, experimentar como puder, quase sempre sabendo o que fazer. E assim passam-se os minutos, horas, dias, meses e anos. E a existência se forma.

A proposta deste texto é tentar provar que se você quiser, se você for corajoso o suficiente, pode sair de qualquer insatisfação, a qualquer momento, e passar a viver da forma que te satisfaz. É preciso coragem, determinação e confiança, é bem verdade. Mas, o que é preciso mesmo é destituir-se das matrizes de comportamento nos implantado para aceitarmos viver na ilusão de que futuro existe e que chegamos até ele por puro acaso.

Nos fazem pensar assim porque dessa forma não usamos nosso poder de materializar o que pensamos. Não procuramos imaginar um dia melhor e mexer os pauzinhos para viabilizá-lo. Você vai querer passar o dia pensando estar em uma fábrica diante a uma esteira executando uma rotina de operário se eles deixassem esse segredo chegar até você? Não vai, não é mesmo? Vai querer ter as expectativas que seu patrão firmemente mantém, que são ver seus operários produzindo, os produtos que eles produzem saindo, o dinheiro das saídas entrando e ele o gastando com algo bem prazeroso. E vida que segue!

Muda status quo, acaba com mordomias e regimes governamentais, se todo mundo de repente souber desse segredo e resolver testá-lo. Para que ninguém faça isso é que existem coisas como a mídia, os produtos dela, o esporte, a arte, a química do sabor, a exaltação do sexo, a indústria da fé, o ativismo e as causas, as lutas de classe, o turismo, a moda ou as baladas. E outros instrumentos que dirimem as intenções nobres. Nos ocupam ou preocupam e nos desviam a atenção essas coisas. Nos divertem e nos corrompem a mente para a diversão descabida e obrigatória.

Membros de sociedades secretas conhecem esse conteúdo filosófico e o utilizam. E estão sempre conspirando para que o próprio fique restrito a eles. Dizem que Abd-ru-shin – pseudônimo do escritor alemão Oskar Ernst Bernhardt – colocou no livro “Im Lichte der Wahrheit – Gralsbotschaft”, no Brasil:  “Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal”, esse pensamento e várias informações ligadas a ele e que levam a uma meditação libertadora, que livra o ser humano de todas as prisões que ele conhece e é levado, pelo poder que sofre, a sustentar. Um conjunto de ideias que conhecido por completo se atinge certo nível de consciência capaz de desaprisionar o indivíduo em todas as suas amarras.

Hitler, que era obscecado por esoterismo, proibiu a circulaçao dessa obra e colocou o autor sob a vigilânia da Getaspo. Olha o quanto ela compromete a elite que deseja que a realidade de cada um de nós continue sendo do jeito que é.

Se você não controla a sua mente, alguém o faz em seu lugar.
E tira ele vantagem disso
“.

Acompanhe as próximas postagens deste blog para conhecer outras explanações que se relacionam e completam esta. Visite todo o blog e conheça os livros publicados pelo autor deste veículo e adquira para incentivar a continuação das postagens.

A Deus o que é de Deus

O rapaz da T.I. – gay inconformado – fazia sua administração nas máquinas de um galpão, quando perto dele iniciara-se uma discussão entre um operador do setor e seu, também gay, supervisor. Os administradores de máquinas do setor de tecnologia da informação preparavam computadores dedicados para que os usuários que trabalhavam no galpão não mais precisassem revezar os equipamentos dos postos de trabalho.

O operador encrenqueiro, que também era analista de sistemas, desconfiava de que estivessem batizando as máquinas para então destiná-las. Com isso, a empresa espionaria os colaboradores que exerciam a função no galpão. Ele, irreverente, perguntou para o operador da T.I. se ele já podia entrar com a senha dele para ser captada pelo keylog instalado no sistema operacional.

O rapaz da T.I. ficara sem jeito com a pergunta e demonstrou dificuldade para não confirmá-la por meio de gestos. O operador encrenqueiro, que jogava na cara de seu supervisor todas as tretas que este fazia para sabotar o trabalho dos subordinados que estavam sendo perseguidos a mando da gerência, o que ele captava por meio de intuição, se valeu disso para tentar mostrar para o supervisor que havia algo bastante convincente para ser utilizado como fonte de informação, com o que ele devesse preocupar, já que todas as acusações feitas à gestão não podiam ser provadas documentalmente, graças ao trabalho maldito desta de não deixar rastros que ajudassem a evidenciar seus abusos e sua má fé para com os membros das equipes de dealers.

Como eu sei que você está batizando essa máquina e que vão me espionar e forçar-me a erros, é o que você deve estar se perguntando“. Disse ele para o jovem da T.I. E logo, ele mesmo respondeu: “Está cheio de espíritos desencarnados aqui me avisando, pois, sou sensitivo“. E continuou perante um sorriso jocoso que o ouvinte da interlocução esboçava. “Espíritos de pessoas que trabalharam em empresas como esta e partiram tendo levado para o túmulo grande angústia por causa dos abusos que sofreram e não puderam se vingar deles antes de partir. Eles esperam uma oportunidade para isso para que eles possam descansar em paz. Sou médium e empresto minha presença aqui no mundo material para que eles consigam se livrar dessa angústia“.

O falante ouviu do ouvinte um “tá bom, viu” mixado com gestos de deboche e resolveu ser mais detalhista, sabendo ele que o técnico em informática com quem dialogava era velho de casa e conheceu certos casos ocorridos na empresa.

Perto de você há uma moça que trabalhou aqui. Ela morreu em um acidente de carro quando vinha para cá. Ela e duas amigas. Ela dirigia. O carro caiu em uma ribanceira. Ela corria por estar atrasada. Buscava evitar broncas de gestor. Só sobrou uma das garotas, que ficou tetraplégica. O fato tem dois anos.

O jovem identificou logo o fato e amoleceu-se. Teve um início de desmaio. Apoiou-se numa bancada e tentou conter a respiração acelerada. Reportou ele, em seguida, que era amiga dele a mulher. Ele falou o nome dela, quase concomitantemente com o que se dizia médium. Isso o deixou mais impressionado ainda com o que presenciava.

Uma situação em que o sobrenatural está bem perto de ser revelado longe de suspeitas de fraude faz com que até mesmo o mais ateu dos mortais pense em Deus. E o rapaz da T.I. pensou. E disse: “Se você pode mesmo se comunicar com mortos, pergunte se Deus existe“. Mas, o que ele ouviu do encrenqueiro foi: “Eu mesmo posso te responder isso: Deus não existe, Deus é. Existir é próprio de seres finitos. Ser é eterno, está sempre no presente de uma forma infinita.

Era uma explicação filosófica demais para um momento em que todos os presentes estavam surpresos com a possibilidade de encontrar de uma vez por todas as respostas que procuravam sobre questões místicas e religiosas. O administrador de sistemas, por sua vez, quis saber algo das suas preocupações que lhe era urgente saber: “Pergunta se é errado ser gay e se vou para o inferno pagar meus pecados“.

De novo, o protagonista da história fez saber que ele poderia dar a resposta. “Deus não se ocupa com problemas humanos. Problemas que criamos aqui na Terra, devemos nós resolver. Depois daqui, todos somos iguais. Do mesmo jeito que o rico é pra Deus, é o pobre. Pro mesmo lugar que vai o gay, vai o hétero. Isso vale para o inocente e para o culpado pelas leis terrestres; para a vítima e para o algoz“.

Aí, danou-se tudo para o jovem ainda em estado de letargia. “Ué, um cara rouba o outro aqui na Terra e perante Deus não tem que pagar por isso“, ele quis saber. “Por que deveria“, ouviu a réplica. “Deus criou o planeta, o ser humano e nos pôs pra tomar conta dele. Era tudo grátis pra todo mundo. Precisou, pegou. Frutas bastava ver o pomar cheio, subir numa árvore e se fartar delas; peixes, havia o mar e os rios para se pescar. Dormia-se ao relento, pois, a comodidade do lar não existia para nos corromper a mente e nos fazer pensar que precisamos de abrigo. Não havia propriedade privada e nem o desejo de posse. Era só viver cada dia, satisfazendo no tempo certo suas necessidades com o que Deus deixou para nos sustentar. Quem idealizou a vida de pertences – e até inventou a palavra ‘roubar’ para restringir o ato de pegar o que é de outro – foi o homem com o livre arbítrio que Deus lhe proveu para que ele tomasse conta da Terra enquanto o próprio se dedicava ao que deve ser da natureza do divino ocupar-se com. Um ladrão, que tem impulso de pegar algo que precisa, indiferente de haver proprietário, age mais fielmente à sua natureza – ou seja: ao que Deus cunhou – do que o que limita um território e o chama de seu.

A explicação melhorara. Deu para entender a ideia de naturalidade. Desde que você esteja agindo conforme sua natureza, você não infringe regra nenhuma do ponto de vista de Deus. Na jurisdição do divino não existem comportamentos que só o conhecemos porque um dia o homem fez questão de criar hábitos e atitudes que os fizeram aparecer. Onde esses hábitos e essas atitudes não se justificam ter, o jurista não precisa se ocupar de julgá-los. Provavelmente não há distinção de sexo no plano espiritual, sendo assim, onde se encaixaria a orientação sexual de alguém?

Tava tudo indo muito bem, quando o supervisor, filho de pastor evangélico, resolveu entrar na conversa para se opor ao suposto médium. Já que eles digladiavam-se, ele quis alfinetar. E não estava nem um pouco impressionado com a provável mediunidade em foco. “Você pode até ter razão com relação a ser gay, mas não quanto a ser ladrão“. É claro que sempre puxamos para o nosso lado, mesmo quando queremos ser do contra em uma questão. “Na Bíblia não falam sobre gays, mas falam sobre ladrões. Deus não concorda com o ato de roubar, ou de matar, por exemplos“.

O supervisor teve que ouvir a defesa: “A Bíblia é uma invenção do homem. O homem diz nela o que lhe é conveniente. Os romanos eram contra o ato de roubar, por isso colocaram esse adendo em seu livro de formação e condução moral, que eles se esforçaram para passar para as gerações como livro sagrado e tornar-se conhecido e temido pelo mundo todo. Assim ficaria facilzinho para o Império Romano dominar as multidões até mesmo entre os povos cuja oposição seus soldados não eram eficientes em derrotar”.

Teimoso, o supervisor foi à forra: “Aí é que você se engana, a Bíblia é um livro escrito sob inspiração divina e não pelos romanos. Esses só compilaram e divulgaram o que estava escrito em outras escrituras“. E mexer com gente preparada dá nisso: “Se é um compilado de livros escritos sob inspiração divina, então, não pode haver falha nos relatos daqueles que canalizaram do divino as histórias e os ensinamentos. No entanto, a história da morte do rei Saul aparece no cânon bíblico em três versões: ele suicidou-se (1 Samuel 31), ele teria pedido a um soldado que o matasse com a sua respectiva espada (2 Samuel 1), ele teria sido enforcado (2 Samuel 21). A própria Bíblia diz que Deus é infalível, portanto, ele não podia ter dado versões diversas para um fato que é único: a morte de alguém.

Para não estender o assunto, o encrenqueiro do setor retomou o foco da conversa e finalizou dizendo que a questão da sexualidade passa pelo julgamento humano e só por ele. Deus não iria questionar algo que ele próprio é que permitiu que ocorresse ao homem. Ele próprio deu ao homem livre arbítrio para viver como quiser e sem levar para ele, Deus, qualquer necessidade de julgamento. Seria o mesmo que Deus confessar que ele não é onisciente, onipresente ou onipotente. Sim, ao dizer que o correto é um de dois fatos, por ser possível o incorreto o criador de tudo não o teria previsto. Isso é inconcebível para quem é eterno, onisciente e etc. E também não é concebível mesmo tendo conhecimento de haver o oposto ou o incorreto permitir que ele ocorra para uns e para outros não e deixar que os humanos se separem. A Bíblia diz que Deus busca a unicidade. Ou que se distanciem da perfeição. Deus é perfeito. Isso não é justo. E Deus é justo segundo a Bíblia. Afinal, vivemos na escuridão: ninguém sabe realmente o que faz!

Mas,  o que nos causa dissabores são as diferenças constatadas dentro das sociedades. Porém, até a Bíblia nega que Deus quisesse que fôssemos sociais. Se ele quisesse que vivêssemos em sociedade não teria criado um único casal de humanos e desejado que seus membros vivessem um para o outro permanentemente em um local, o Jardim do Éden. Não seríamos por acaso frutos do pecado cometido por Adão e Eva de comer de um fruto proibido e por causa disso dar início aos filhos e à multiplicação do homem. Começar uma sociedade foi um erro. Pecar é errar em qualquer língua. Deus não erra, mas o homem sim. É de Deus a responsabilidade de reparar nossos erros? É mais nobre perdoá-los e deixar-nos conviver com o erro perdoado de modo a querer, por nossa própria conta, não mais repeti-lo.

Ficou a reflexão: Deus no fundo é comunista e os que pregam em seu nome, os evangelizadores, todos capitalistas muito bem sucedidos, usam de engenharia social baseando-se na Bíblia para se manter no alto da casta dando ordens e recebendo sem trabalhar.

O operador encrenqueiro não confessou que também usava de engenharia social para se beneficiar do ato e intimidar o supervisor com a aparência de que ele poderia sim provar na Justiça o que seu superior achava improvável e por isso recorria a abusos contra os membros da equipe que comandava. Ele já conhecia a história da mulher que morrera em acidente automobilístico e que trabalhara naquele local. Sobre ele intuir o que poderia estar a ser feito na máquina que ia operar era algo de sua experiência profissional como analista de sistemas e ex-chefe de equipe de desenvolvimento de software.

Parte dos argumentos deste texto foi extraída do livro “Os meninos da Rua Albatroz“.

O imaterial ao nosso redor

Já refletiu a respeito do que é a existência? Para mim, a existência se resume àquilo que meus sentidos podem captar. O que posso ver, ouvir, sentir seu gosto, seu tato ou seu cheiro existe.

Mas, eu consigo entender que não é só isso o mundo. Há coisas que nenhum dos nossos sentidos é apropriado ou desenvolvido para capitar, mas, nem por isso duvidamos que estão ao nosso redor. As ondas de rádio que pairam no ar em busca de um aparelho que consiga as decodificar, por exemplo.

Eu acredito que depois que morremos passamos a ser constituídos de uma substância que os sentidos humanos em estado normal não conseguem percebê-la. Para nós é como se passássemos a não ter cheiro e nem fazer ruídos, a não se poder ser tocado ou degustado. E vivemos por aí. Misturados conosco e sem poder ser sentido. Quando vivos somos também essa mesma substância, só que com um corpo físico para poder usufruir dele para se comunicar com o meio material sem maiores esforços.

Exceto se considerarmos que a emoção seria o sexto sentido humano. Partindo do pressuposto que através da emoção o sobrenatural ou o espiritual consegue estabelecer contato conosco. Sempre que alguém relata ter tido contato com algum ente espiritual é comum se ouvir alegar que foi por meio da intuição que a comunicação foi estabelecida, não é verdade? Que sentiu-se uma presença, ouviu-se um som incomum, teve as mãos conduzidas para escrever uma carta.

Eu escreveria um longo texto se eu fosse deixar aqui tudo o que já refleti tendo essas coisas como inspiração. Mas, vou resumir ao mais importante. Já percebeu que o pensamento é uma substância imaterial que influencia totalmente este mundo? Logo, é verdade que podemos transformar o mundo só com o pensamento.

E é o pensamento que nos provoca emoção e que nos faz intuir. Eu chego a pensar que aquela conversa que diz que quando desencarnamos vamos morar na mente daqueles que nos amam é muito mais do que metáfora.

Como saber a verdade

“E conhecereis a verdade e a verdade o libertará” (João, 8:32)

Apesar de eu achar que o texto do Novo Testamento na Bíblia romana seja bastante duvidoso, a passagem acima é para mim o melhor ensinamento que há nele. Realmente, quando constatamos que algo é verdadeiro ficamos livres. Ou livres da mentira – caso a proposição não seja verdade, ou livres da situação de manter uma fé cega – acreditar sem comprovação, ou livres da dúvida. Portanto, a verdade realmente nos liberta. Porém, fica a questão: como saber quando estamos diante da verdade? Inexoravelmente a verdade?

Eu dizer algo sobre mim que só eu sei a respeito pode parecer para um terceiro ser a verdade, mesmo se eu estiver inventando. Como poderíamos fazer para nos certificar da íntegridade de uma informação que é nos dada?

Eu dizer, por exemplo, que meu cabelo é natural. Se alguém aparecer dizendo que não, que uso peruca, estará ele levantando para os demais uma dúvida. E ela vai parar na cabeça de quem o ouve (a dúvida, e não a peruca). E esses ouvintes só vão saber quem diz a verdade se um dia eles tocarem o meu cabelo e puxá-lo para ver se ele vai junto ou, então, se meu oponente fizer isso em público e me deixar ou não com a calvície exposta.

Para mim, só há duas formas de se saber se um enunciado é verdadeiro ou não. A primeira delas é não se esforçar para acreditar em algo e sim deixar que o próprio instinto o faça acreditar. As crenças que se esforça para ter são passíveis de serem inverdades.Não temos dificuldade para cremos no que é verdade, nos vem naturalmente, sem nos debatermos ou buscarmos explicações para esclarecer o que quer que seja. Simplesmente sentimos ser honesto o que nos é falado e cada vez mais, ao lidarmos com a proposição, solidificamos a crença por não encontrarmos o que nega o que ela prega.

Ao passo que o que é mentira é frágil e contestações aparecem. Quando não inerentemente, que é quando algo nos faz naturalmente contestar, alguém nos põe para pensar.  E quando questionamentos aparecem, eles nos colocam dúvidas. Mesmo que acreditemos fortemente na integridade de uma proposição, diante a um questionamento ficamos com uma pulga atrás da orelha, com um resquício de dúvida. Nossas ações com relação à verdade contestada passarão pela dúvida antes de nos lançarmos a elas. A dúvida seria a melhor amiga do crente, se ele tendesse a ouvi-la da mesma maneira que o cético ouve.

A outra forma que acredito que faz-nos detectar verdades é agirmos como crianças. Ninguém consegue enganar uma criança. Se você diz para uma delas uma mentira, por exemplo: se você diz que você é um astronauta, quando isso sequer está entre as profissões que você quis ser um dia, ela vai repassar para os amigos que ela conhece um astronauta. Aí você dirá que o dito aí de cima está errado e que você teria enganado uma criança. Eu diria que é melhor você não brincar muito com isso, caso tenha medo de altura, pois o que faz é pô-la para acreditar na proposição que você deu a ela e não no fato que você inventou para contar para ela. E pensamentos de criança ganham asas, voam e materializam-se.

Todos fomos criança um dia e conseguimos recordar de quando alguém nos contava algo, mesmo que tirado de algum livro, dos noticiários da televisão ou dos cadernos de algum jornal. Colocávamos a informação na mente e desvencilhávamos ela como se ela existisse. Vivíamos intimamente aquilo. E quando nos impressionava demais, saíamos a replicar.

Os adeptos da física quântica pontuam que tudo é relativo. E que o que acontece no palco da nossa mente é de outra realidade. Ou seja|: é real também. Não é porque não aconteceu no mundo material – muitas vezes: ainda -, que quer dizer que não seja real. Logo: mentiras podem virar verdades simplesmente por termos sido sugestionados a imaginá-las, pois, no palco da nossa mente elas existiram. Saímos por aí replicando a experiência de vê-las existindo na nossa mente. Temos até que ter bastante cuidado com o que colocamos as pessoas para imaginar e acreditar, pois, qualquer um de nós é capaz de listar coisas que um dia passaram-se em nossas mentes e as vimos se realizar. Tanto situações para nós mesmos viver, quanto situações para os outros ou para a humanidade fazer isso.

Você acredita em reencarnação?

Imaginar já ter estado em um lugar recém visitado, já ter conhecido certa pessoa que conhecera recentemente ou já ter vivido certo fato recém experimentado são suposições de haver perambulação do espírito pelo mundo material através dos tempos. Como o espírito necessita de um corpo físico para experimentar as sensações terrenas e estabelecer uma história neste mundo se supõe que ele se reencarne a cada nova existência na Terra, já que o corpo físico é finito.

Além das suposições listadas, as quais já experimentei muitas  vezes, trago comigo uma experiência particular que uso frequentemente para me motivar a pesquisar profundamente este assunto. Acredito que se constatarmos indubitavelmente que vivemos num ciclo de reencarnações deveríamos trabalhar para que seja garantido que as reencarnações que viermos a ter no futuro possam ser vividas plenamente, sem privações, repleta de harmonia entre os povos da Terra e bastante feliz. Por isso há a minha insistência em querer me convencer disso e contribuir com alguma coisa para o meu próprio futuro. Quem sabe deixar um livro bem claro sobre o assunto para que quando eu novamente me reencarnar eu possa ter acesso a ele e me recobrar de informações sem ter que me dar ao acaso, estar em meio privilegiado quanto a se informar sobre o assunto ou possuir um cérebro ou um material orgânico bem dotado que me faça, novamente através da intuição como agora, resgatar essas informações. Ter a sensibilidade aflorada e estar a atrair objetos ou acontecimentos que nos fazem resgatar informações importantes pode ser indício não só de que há espíritos nos auxiliando, mas também de que estivemos por aqui em vidas passadas.

A experiência particular que trago comigo se passou em um ambiente de trabalho onde eu estava reunido com outras duas pessoas. Um homem e uma mulher. O homem eu tinha plena consciência de que o conheci naquela empresa, mas eu tinha forte impressão que isso já havia se dado antes. E o nome que eu atribuía a ele mentalmente era parecido: Adilson em vez de Edson. A mulher eu tinha a mesma impressão de tê-la conhecido anteriormente, só não me recordava de um nome em especial que eu pudesse atribuir a ela.

E veio dela a circunstância que me fez separar aquele momento para prosseguir com minha investigação a cerca do assunto “existe ou não reencarnação”. Ela o tempo todo me chamava de Luís, mesmo eu tendo confirmado para ela meu nome muitas vezes. Detalhe: muitas outras pessoas confundem meu nome com esse outro, que inclusive é o nome do meu irmão. E o Edson ela chamava de Carlos, constantemente. E a mesma repreensão quanto à troca de nome ela recebia nas vezes que se embaralhava ao chamá-lo. Na vez que isso foi mais marcante eu disse para ela que provavelmente nós três teríamos estado juntos em uma vida passada e os nomes que ela nos atribuía provavelmente eram o que devíamos estar a usar e em algum lugar na memória dela ela os resgatava. E ela os devia chamar com muita frequência, mais do que ela chamaria naquele momento, pois, ainda éramos recém conhecidos. Daí a força da atração dos nomes que ela usava para nos chamar. Faltava apenas ela descobrir o próprio nome que ela usava nessa suposta encarnação ou que este aparecesse, por acaso, da minha ou da boca do Edson.

Os cientistas estão levando a sério estudos que procuram esclarecer essa dúvida se há ou não reencarnação. O ponto de partida deles são relatos que crianças bem novas dão a seus familiares. Coisas como se lembrar da companhia do avô que não conheceu ou ter  a sensação de ter sido pai do próprio pai são alguns desses relatos em investigação. Assista ao documentário abaixo, que retrata esse comentário.