Como eliminar 7,5 bilhões de pessoas sem uso de guerra: Vacinação

Antes de qualquer coisa, para ser honesto, quero deixar sabido que compreendo a necessidade de redução populacional no planeta Terra e não me oponho às táticas sadias para o cumprimento do objetivo. E a exposição a seguir sobre vacinação como meio de atingir essa meta deve ser entendida como um debate procurando levar a público as informações que rondam esse assunto e dar a opinião própria a respeito. Se realmente a vacinação é usada como contenção de massas, desde que as substâncias injetadas nas pessoas não as danifiquem em sentidos que vão de encontro ao objetivo proposto, desde que todo a humanidade esteja enquadrada no processo e desde que não haja nenhuma jogada comercial visando girar a engrenagem do Capitalismo ou enriquecer sarcasticamente famílias por trás dos produtores de vacina, meu apoio é total.

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IMAGEM: Google

As vacinas começaram a fazer parte da vida humana a partir do século XVIII. A varíola foi a primeira doença contagiosa a ser controlada. Só se justifica haver vacina – ou imunização – se a doença a ser erradicada for infecciosa – passar de uma pessoa a outra através de contato direto ou indireto.

Deve-se ao médico inglês Edward Jenner o crédito. Em 1796 ele teve a inspiração de inocular em um garoto de oito anos o pus de uma ordenhadora de vacas contaminada por uma doença chamada cowpox (varíola bovina). O garoto ficou levemente lesionado e se recuperou.

As vacinas funcionam da forma a seguir, retirado o trecho do site Brasil Escola.

A vacina é uma importante forma de imunização ativa (quando o próprio corpo produz os anticorpos) e baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa de modo a estimular a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico. Por causa da produção de anticorpos e células de memória, a vacina garante que, quando o agente causador da doença infecte o corpo dessa pessoa, ela já esteja preparada para responder de maneira rápida, antes mesmo do surgimento dos sintomas da doença. A vacina é, portanto, uma importante forma de prevenção contra doenças.

[Vídeo da postagem]

A provável epidemia de Gripe Suína (H1N1) ocorrida em 2007 a partir do México, saindo do berço-clichê, o continente africano, gerou um pânico geral, principalmente no Brasil. Muitos governos reverteram boas somas de dinheiro para os laboratórios químicos-farmaceuticos de propriedade dos poderosos do planeta e isso gerou desconfiança de que a ideia era aterrorizar as populações dos países para que elas aceitassem esse trato.

Na França essa estratégia teria falhado graças ao espírito questionador do francês, que duvidou de que não receberia em suas veias meros placebos ou substâncias que viriam a fazê-lo sofrer efeitos colaterais nocivos em nome de um objetivo governamental.

Não há nada de teoria de conspiração nessa atitude!

Não bastassem os casos isolados de morte devido à reação a medicamentos como os corticoides e pessoas com certo quadro de saúde e faixa etária, ocorrências de complicações de gravidez e natimortes, junto com o fato de os laboratórios produtores de vacinas pertencerem aos intitulados donos do mundo, como os Rockfeller e os Rothschild dentre outros, interessados em assuntos como redução populacional terrestre, ocasionaram outras desconfianças, as quais julgam que as vacinas carregam agentes encarregados de provocar mortes de bebês durante ou após a gestação e infertilização nos imunizados.

Dizem que desde o ataque ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, a ameaça de guerra biológica e bioterrorismo ressurgiu. De fato, logo nos primeiros dias após o desastre se viu os noticiários mencionarem envio de correspondências cheias de Antrass e Ebola dentro. O medo de ser vacinado tomou conta de certa classe de pessoas. Mas, os ataques à credibilidade das vacinas vêm de muito antes.

Em 1998, um documentario australiano denominado “A verdade sobre as vacinas” (https://www.youtube.com/watch?v=K0xLm3qsVI4), levou de maneira profissional e séria ao grande público informações que já aqueciam naquela época o pânico por vacinar-se.

Na história da Saúde Pública do Brasil há o registro da Revolta da Vacina, quando Oswaldo Cruz quis introduzir no país o combate à peste bubônica por meio de aplicação no organismo de uma substância contendo os causadores da doença em estado inócuo. Muita gente teve medo de receber dentro de si os vírus e protestou, causando um enorme alvoroço. O governo resolveu de modo enérgico a questão, tornando obrigatória a solução médica imunitária. https://www.youtube.com/watch?v=6i6v9f_aWjg

No dia 14 de janeiro de 2020, o “A voz do Brasil” (http://redenacionalderadio.com.br/)  noticiou que no Congresso Nacional o jornalista e deputado Ruy Falcão, do PT de São Paulo, atacou os defensores da antivacinação, chamando de propagação de fakenew o ato e recomendando cerceamento ao próprio sob o manto da exigência de prudência para com a responsabilidade social. Ruy Falcão afirmou que por causa da crença em que vacinas são armadilhas contra a população o sarampo teria tido casos aumentados recentemente.

Vários youtubers e até programas de jornalismo subsidiados condescendem com essa opinião. Tanto um quanto outro recebem dinheiro para propagarem o que pregam. E quem os pagam, no caso, são aqueles que querem que a crença na vacina prossiga. Como por exemplo os laboratórios farmaceuticos são prováveis financiadores desse combate à liberdade de crença popular e à liberdade de escolher o que se quer fazer com o próprio corpo.

Para acusar pessoas de espalharem terror contra a vacinação, Ruy Falcão fez afirmação sem estudo científico publicado. Ele poderia muito bem estar ligado aos donos dos laboratórios que produzem vacinas e ao esquema de revertimento de dinheiro publico à essas empresas, com respectivo ganho de propina. É sempre assim quando uma resistência do consumidor a certo produto é detectada. Em outra postagem falaremos sobre os efeitos no indivíduo humano e em outros animais do emprego da tecnologia 5G.

E ele não remete sua análise ao fato de uma doença erradicada por meio de vacina de repente voltar a preocupar a saúde pública. Afinal, se a ideia é fazer com que o próprio organismo crie autodefesa ante a invasão de determinado agente patogênico, não há porque ele não se defender após certa quantidade de tempo passado.

E quanto à recém-nascidos, já que a imunidade não passa da mãe para o filho, o que deixa a desejar o método artificial de imunização, uma vez que tudo que foi desenvolvido naturalmente no sentido de aperfeiçoar o sistema imunológico do corpo humano, antes de haver vacinação, não depende de que o novo ser humano passe por algum processo para adquirir imunidade, se em algum lugar estão deixando de vaciná-los, a problemática seria regional.

Em se dizendo que o motivo do aumento de contaminação de sarampo seria exposição a fakenew que fez com que os pais não levassem seus filhos para vacinar soa como estratégia de mestrinha de jardim de infância para fazer crianças se sentarem do modo correto e comerem de tudo.

O jornal El País publicou uma matéria sobre a volta do sarampo (https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/30/ciencia/1567186275_036503.html). Nesta, é especulado que o fato de a população de certas regiões deixarem de vacinar corretamente seus filhos ou deixar de vacinar corretamente, levando-os para tomar as duas doses, é que fez com que a guarda para o alastramento da doença baixasse.

E esse “não vacinar” não é atribuído pelo redator da matéria aos assombros causados pelo suposto movimento antivacinas. A super lotação de tarefas diárias é mais motivo de negligência do que a simpatia por alguma teoria vaga, ao meu ver: sem força, para justificar a atitude dos pais.

E mesmo assim, o problema desenrola regionalmente. Em regiões onde talvez sequer tenham conhecimento de que há militâncias contra a vacinação.

Recentemente eu precisei tomar uma antitetânica por causa de uma queda com cortes que sofri em meio a uma enxurrada. As enfermeiras me pediram o cartão de vacina e eu não o possuia comigo. Elas disseram que se eu tivesse com ele eu talvez não precisaria ser vacinado, uma vez que o preventivo tinha validade de dez anos.

Eu informei que havia mais do que esse tempo quando tomei a antitetânica pela primeira vez. E então, ela deu continuidade à tarefa. Saí com o braço dolorido e tudo que eu sentia de dor foi ampliado durante dias. Fora os enjôos.

Esse limite estipulado para mim pelas enfermeiras, dez anos de proteção imunológica, me fez entrar no rol dos que tendem a desacreditar nas vacinas.

O Dr. Lair Ribeiro dá uma aula em um de seus vídeos, o qual discorre sobre a vacina contra a febre amarela. Ele informa que no mundo inteiro se erradicou essa doença sem uso de vacina. Apenas combatendo o vetor, o Aedes Aegyptus, o mesmo mosquito que leva o virus da dengue de um infectado a outro. E ele pontua sobre os efeitos colaterais próprios da vacina e conclui que mesmo que se eles não existissem não vale a pena as campanhas profiláticas visando imunizar toda uma população. É mais sensato, producente e barato combater o vetor, no caso o mosquito. (https://www.youtube.com/watch?v=dohuRW3iBRg)

É aí que está a chave da questão: Não haver destinação de dinheiro para os grandes cartéis médicos. Não fazer girar a roda do Capitalismo. Por que não criaram ainda vacina para a AIDS? Porque a AIDS dá mais lucro não existindo cura pra ela. E propicia mais controle comportamental dos indivíduos, visando moralização sexual e inibindo cópulas aptas à fecundação. Falaremos sobre isso em post próprio.

Dizem que na Alemanha foi desenvolvido um método para não se adquirir cárie. Mas, para não desempregarem os dentistas, trancaram as informações. O mesmo fizeram com o Dr. Gerson, que descobriu a cura para o câncer de qualquer tipo. O médico judeu teve que se exilar no México, fugindo da polícia nazista. De lá sua cura ficou conhecida (https://www.youtube.com/watch?v=Zh3GHcShNAU). E ainda continua sendo omitida. Se o câncer for controlado, boa parte do complexo médico-hospitalar-farmacêutico e da indústria alimentícia entra em falência.

O senso comum entre os que desacreditam na atual intenção por trás das vacinas não se concentra em temer a morte após a injeção das substâncias dentro de ampolas. E sim se tornar impotente, infértil ou incapaz de segurar gestação. Há outros que acusam o flúor e o alumínio presente nas fórmulas de ocasionar anomalias neurológicas aos bebês. A mais comum dessas anomalias seria a microcefalia. Mas passa batido a Síndrome de Down e outras danificadoras do cérebro.

Conforme a Superinteressante: “em 1957, o laboratório alemão Chemie Grünenthal lançou a talidomida, considerada o sedativo mais confiável da época. A droga induzia um sono tranquilo em pessoas ansiosas e evitava náuseas em mulheres grávidas. O fabricante ainda garantia que a droga não provocava qualquer efeito colateral. Resultado: em pouco tempo, ela virou sucesso em mais de 50 países, inclusive no Brasil. E era vendida sem receita médica, sob as bênçãos das autoridades de saúde. Não demorou, contudo, para que o “milagroso” remédio se revelasse uma catástrofe. Mulheres que o haviam tomado durante a gestação deram à luz bebês com focomelia, uma síndrome caracterizada principalmente pela má-formação de braços e pernas – reduzidos a pequenos ossos ligados ao tronco.” (https://super.abril.com.br/saude/talidomida-na-gravidez/)

A medicina reconhece os estragos que a Talidomida fez com as mulheres grávidas no passado. E isso, junto a casos nefastos recentes constatados após uso de vacina, encoraja a descrença no processo.

É preciso mais do que simplesmente um político – em vez de um médico concentrado em seu afazer ou de um biólogo – sair por aí falando em cerceamento da liberdade de expressão e de ação para frear a militância de sujeitos bem embasados em seus falatórios: “toma vacina quem quiser”.

Se fôssemos obrigados a nos submeter à vacinas, todos os que se opusessem à obrigação se converteriam à seita Testemunha de Jeová, que não aceita vacinação ou receber sangue de outro e com essa prática, taxada pelos inocentes seculares, eles se protegem do sistema corrupto que se vale até da saúde pública para atingir seus objetivos obscuros.

Não há qualquer lógica em esperar que interessados em mortandade alta vá querer lutar contra algo que lhes faria o trabalho contra toda a humanidade, com ela aceitando a sorte, julgando estarem a fazer o que podem seus governos para evitar seu extermínio.

Os primeiros estágios do declínio do Império Romano (108 DC) coincidiram com uma epidemia em larga escala: a praga de Antonino, responsável pela morte de quase 7 milhões de pessoas. Este fato declara que é mais imaginativo presumir que o uso de vacinação para ajudar na causa da redução populacional se deve a evitar nascimentos ou prolongamento da vida de recém-nascidos e não matar espécies.

Isso a longo prazo coopera bastante com o objetivo do crescimento vegetativo negativo de todo o planeta. Não deixemos de incluir aqui a vacinação realizada nos outros animais, que segue os mesmos propósitos.

Texto: A.A.Vítor

FONTES ADICIONAIS:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1200696/

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-historia-vacina.htm

Nunca deixe de adquirir e ler o livro “Os meninos da Rua Albatroz”, onde se encontra a maioria dessas informações. Aguarde a próxima postagem do tópico.

Linguagem angélica

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O livro “A magia que enriqueceu Tony” é um conto. O conto é a melhor forma de se passar o que poderia ser um conteúdo didático. Ninguém vai a uma livraria comprar um livro didático se não porque foi pedido na escola. Eis a principal razão de se valer do conto como estilo literário para prover aprendizado.

E a narrativa do livro no que tange um conteúdo didático pende mais para as diciplinas de economia e administração de negócios. Se aprende bastante sobre essas duas matérias, que são próprias da vida de um sujeito rico.

Porém, o tópico “magia” não está no livro como assunto para tornar a história mais interessante e atrair leitor. Se aprende sim, rituais e outros procedimentos de que os magos de qualquer época se valem ou valeram para dominar a realidade deles. Dá até aquela impressão de que informações secretas estão sendo passadas ao leitor.

Um desses segredos é o que é informado sobre linguagem angélica – ou: idioma que os anjos falam. Sempre que se menciona linguagem angélica, quem conhece um pouco de ocultismo remete sua memória ao enochiano, o dialeto que teria sido recebido por Enoque vindo dos anjos com quem teria tido contato.

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O enoquiano é uma espécie de proto-hebráico. Antecederia o hebreu. E a mística em torno do dialeto diz que seus vocábulos são tão poderosos que não se deve nem se meter a aprender a falar se o for fazer ao léo, descompromissadamente. As palavras têm poder e no enoquiano isso seria ao pé da letra.

Dizem que John Dee, o ocultista que teria trazido ao conhecimento do público o idioma, isso em 1581, passou adiante seu conhecimento da língua escrevendo de trás para frente cada palavra. Assim como o hebráico, o enochiano se lê da direita para a esquerda, mas o de trás pra frente aqui deve ser entendido como se estivessemos falando do Português.

Voltando ao livro, a forma com que o autor ensina como entender o que os anjos falam é a mais simples possível. Os anjos falariam conosco durante estados de consciência em que estamos dormindo e sonhando ou acordados e numinosos. O que eles sopram-nos emite sons – oníricos ou físicos, dependendo de qual estado se está – e estes fazem com que nosso cérebro realize sinapses que irão abastecer a mente de imagens, geralmente em forma de pareidolia, que transmitem mensagens.

Ao jogarmos uma pedra dentro de uma poça funda de água irá se descrever uma imagem feita de ondas circulares que vão se abrindo até se dissiparem. Isso se assemelha ao efeito que o verbete angélico causa à mente. O desenho da onda circular no exemplo dado é que seria a palavra. Quando um anjo sopra pra você, imagens que você reconhece tomam conta da superfície da sua mente e gritam pra você “é isso que ele está falando“.

Os anjos estão sempre se comunicando conosco. Se desenvolvermos meios de reconhecer essa comunicação e mais ainda a mensagem sendo passada só temos a ganhar, pois, eles só comunicam as respostas que a todo momento tentamos obter a respeito de tudo o que nos cerca. Respostas que se a obtermos em tempo nos fazem antecipar aos erros que constumamos cometer ou nos provisionam capacidade visionária capazes de nos enriquecer.

E aí, o que está esperando para ler o livro “A magia que enriqueceu Tony” e se abastecer com mais desses segredos dos ocultistas?

Como ocorre a indução de comportamento do torcedor no Futebol

Desde que o russo Ivan Pavlov inaugurou o condicionamento clássico – ou psicologia da aprendizagem, comportamentalismo e também behaviorismo – os pavlovianos estão no poder. E todas as atitudes que a humanidade toma passou a serem geridas por meio de indução de comportamento. Os behavioristas é que nos fazem eleger quem elegemos, comprar o que compramos, julgar como julgamos, gostar do que gostamos, atentar ao que atentamos, propagar o que propagamos, dentre outros atributos da personalidade humana.

Conforme a Wikipédia:

O condicionamento clássico (ou condicionamento pavloviano respondente) é um processo que descreve a gênese e a modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos do binômio estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central dos seres vivos.”

Em outras palavras, é estar condicionado a ter um comportamento de acordo com o estímulo recebido. Por exemplo: Se um animal por diversas vezes – até estar condicionado – leva choque elétrico na pata toda vez que ouve um apito e isso o faz ter certa reação, é bem provável que ele terá – até se dar conta de que o choque não mais ocorre – essa mesma reação ao ouvir o apito mesmo não ocorrendo o choque.

E uma das camadas da sociedade onde é mais visível a aplicação do comportamentalismo em um público-alvo é o Futebol. O Futebol não passa de um entretenimento comercial. O esporte é só o produto que é vendido nesse artigo do comércio internacional.

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Há bastante tempo temos duvidado das atuações dentro de campo. Tanto de atletas quanto de árbitros e técnicos. Pelo menos as partidas-pontes, aquelas cujo resultado influenciou a trajetória de certas equipes no campeonato, o que assistimos pela TV, ouvimos pelo rádio ou presenciamos de dentro do estádio parece-nos claramente terem seguido scripts determinados previamente para atender certa demanda.

O fato de o Flamengo do RJ estar a enfrentar crise financeira violenta, embora encripada pelos gestores do segmento a verdade, e ainda passar por uma tragédia no início deste ano de 2019, e ter ganhado o Campeonato Brasileiro e a Taça Libertadores do ano por si só já denota haver essa conspiração pavloviana no setor cultural.

Vem mais grana para o clube de futebol oriundo do Mundial que irá disputar. Não seria nenhum absurdo se atualmente houvesse algum papa-tudo europeu sendo ovacionado na mídia – o que não há e é proposital isso – e o time do Rio faturasse o torneio mesmo sendo infinitamente inferior ao papa-tudo. A ala internacional da confraria foi convocada para a operação de salvamento.

Bem, colocamos uma pulga atrás da orelha do torcedor para ele coçar, mas, será que podemos demonstrar que essa opinião deveria ganhar algum crédito mesmo que de um vascaíno que ligou o “foda-se” e que está disposto a acreditar em qualquer coisa que ataque o Flamengo? Lembrando que o que vale para o rival vale para o time dele também. E será que a demonstração que dermos conectará ao assunto que gerou este discorrimento? Ou seja: a gestão que o Futebol sofre seria totalmente pavloviana?

Primeiramente, vamos verificar como o Futebol funciona. Vamos nos ater somente ao Brasileirão Série A.

O Brasileirão é composto de vinte clubes. E de trinta e oito rodadas de jogos, que levam cerca de oito meses para serem jogadas. Essas rodadas poderiam ser concluídas em menos tempo, porém, principalmente por causa da imprensa esportiva, que explora o assunto “futebol” o ano inteiro para fazer seu faturamento, são levadas a durarem mais.

Os concorrentes originam de pelo menos seis estados todo ano. Envolve o cotidiano dos CTs e das confederações; deslocamentos pelo país de delegações de clubes, imprensa, comissão organizadora e de arbitragem; hospedagens; todo o gasto das partidas, dos estádios, dos desportistas e da comissão técnica.

Os clubes têm como fonte de renda original seus sócios e sua torcida. Esta, além de ingressos compra materiais diversos contendo a marca do time para o qual torce. Fazem dinheiro também com a venda de jogadores. Porém, para que isso seja viável é necessário que nomes de jogadores sejam produzidos. E evidentemente a forma disso se suceder é com os jogos ganhando visibilidade e atenções.

Essa visibilidade é dada pela Mídia, sendo a imprensa esportiva o braço principal. De uns anos para cá os clubes faturam também concedendo direitos de transmissão de suas partidas. Somente a TV paga por esse direito.

É negócio para a mídia esportiva perfazer a visibilidade das partidas, pois, é oportunidade para veicular marcas. Assim, os donos das marcas veiculadas arcam com os custos que a Mídia tem e ainda dão lucro para os veículos dela. Os patrocinadores também expõem suas marcas nos estádios, nas vestimentas das delegações e em vários produtos vinculados aos clubes.

Agentes da imprensa própria também faturam fazendo famosos nomes de jogadores, mesmo que sejam eles grandes pernas de pau. O mercado paga pela fama, o torcedor compra gato por lebre, sem questionar, tudo que o mercado futebolístico vende.

Como se pode ver, o dinheiro movimentado é gordo. Porém, só vale a pena o investimento para um patrocinador se sua marca for visualizada e receber adesão de quem a visualiza, que se torna um potencial consumidor. Para isso, é necessário gerir o torcedor. É necessário mantê-lo focado no certame, bem atencioso aos fatos que ele é levado a se interessar. Neste ponto já começamos a falar sobre a aplicação do behaviorismo no Futebol.

Antigamente era mais generosa a tarefa de prender o interesse do público, pois, o que lhe atraía no futebol era o esporte. Era a beleza dos dribles, dos gols, das ações coletivas dentro do campo, das defesas que os goleiros faziam. As conquistas não eram o ponto determinante. Não se esperava de ter cativa a atenção do torcedor só nas partidas decisivas ou nas finais de campeonato.

Hoje, além da rivalidade entre torcedores – que a imprensa esportiva valoriza por obter mais feedback de suas ações, mas, que é o podre do segmento e que o torna desinteressante -, o interesse do torcedor dentro dos campeonatos é saber quem ficará com o título, quem classifica para certo torneio vinculado, quem cairá para a divisão inferior.

A mídia até que consegue embutir no público consumidor do Futebol algumas bobagens. E arranca dele certas reações valiosas. Estas vêm dos bastidores dos clubes, federações e até da vida privada dos envolvidos no esporte. As futilidades envolvendo atletas são o que mais sequestra atenções e comportamentos do apreciador do setor cultural.

Entretanto, reta final de campeonato e o Brasileirão já tem resolvido mais da metade do que prende a atenção do seu cliente. Já se sabe o campeão, o Flamengo; uma das vagas para a disputa da Libertadores do ano que vem pelo Brasileirão, que é do Santos; as outras quatro vagas, tirando o Atlético PR, que vai ao torneio por ter sido campeão da Copa do Brasil, já se sabe quem serão os donos, necessitando apenas conhecer a ordem que eles ocuparão no Brasileirão, que decide quem irá direto para a Fase de Grupos.

A classificação para a Sulamericana ainda tomará alguma atenção do espectador. E a queda para a Segunda Divisão do Brasileiro é no momento desta postagem o que mais retém a preocupação do público em se prender à TV ou ao rádio ou de ocupar as arquibancadas dos estádios. E é aí que os pavlovianos empregam toda a sua habilidade de gestão da opinião pública para somar receita para todos os que faturam nessa modalidade de entretenimento.

Dê uma olhada na tabela de classificação do Brasileirão Série A depois da rodada do dia 27 de novembro de 2019.

GestaoDoFutebol

No momento desse print, a Chapecoense foi rebaixada ao perder para o Botafogo do RJ. O Botafogo aspirava ida à Sulamericana, mas, também poderia ser rebaixado. Em suas partidas finais haverá confronto com times que a gestão do campeonato deseje que dispute a Sulamericana. Provavelmente o Botafogo terá que ceder empate ou derrota para esses ou um desses times, em troca do favorecimento provavelmente cadenciado que obteve ao vencer fora de casa o time catarinense na rodada em questão.

O Internacional de Porto Alegre ainda não carimbou seu passaporte para a Libertadores. Cedeu derrota em casa para o Goiás. Os goianos deverão ter que fazer o mesmo, talvez em casa, nos últimos jogos dele e o Internacional deverá ser favorecido no mesmo período, sendo que ganhar em casa sua última participação será coisa certa. Esta será contra o Atlético Mineiro.

Se o Atlético Mineiro tivesse ganhado do Bahia – que na classificação de então aspirava participar da Libertadores -, com o clube baiano cedendo a derrota, podendo ser compensado em algum dos jogos restantes, o Galo se safaria de vez de ir parar novamente na Segunda Divisão, ainda por cima sendo superado, entre outros, pelo rival Cruzeiro.

Porém, se minasse a possibilidade de o clube cair, deixariam de arrancar reações do atleticano, que se aliviaria e tiraria férias de vez do campeonato, perdendo assim as bilheterias dos estádios onde o Galo ainda jogará e idem a audiência das transmissões de televisão e rádio. À essa altura o atleticano já não consome mais produtos, o que não é o seu trivial. O empate em Salvador teve o objetivo de manter assídua a atenção não só do atleticano, como também do cruzeirense.

Já o Cruzeiro então jogaria no dia seguinte. Qualquer resultado que o time alcançasse não abalaria a gestão de torcedores. Se ganhar em casa do CSA, sairia do Z4, mas, na rodada seguinte jogando fora de casa poderia perder a partida e vencendo a sua em casa o Ceará a ordem novamente estaria revertida e tudo estaria consertado, mantendo acesas as expectativas dos atleticanos de ver o clube cair e o medo dos cruzeirenses de que isso ocorra e com isso os fazendo cativos à TV, ao rádio e às bilheterias até o final do torneio. Caso perca o jogo o Cruzeiro, em seu jogo seguinte ocorreria o inverso. Ceará e Fortaleza, dois rivais cearenses, vivem situação um pouco parecida e que também contribui com a gestão por meio de sadismo de uns e medo de outros.

Veja a tabela de classificação do torneio até o momento desta postagem:

TabelaSerieA28nov2019_20h42m

Se você acompanhou esta postagem até aqui, eis que irá ter premiada sua perseverança. Um grande segredo sobre as transmissões esportivas irá ser lhe revelado.

Verifique dentre os resultados de partidas em andamento na segunda imagem o jogo em que o Flamengo enfrentava em casa o Ceará. Eram 48′ do Primeiro Tempo e o Ceará vencia o campeão. A partida foi para o intervalo desta forma. E terminou com o placar de 4 x 1 para o Flamengo.

O Ceará lutava para não cair. Até o momento do print da imagem 2 e por toda quarta-feira o time se manteve um ponto à frente do Cruzeiro e fora do Z4. Com toda certeza, pelo rádio e pela TV esse jogo foi acompanhado por torcedores dos dois clubes que se enfrentavam, pelos torcedores do Fortaleza, do Cruzeiro e do Atlético. Todos esses tinham interesses diversos no resultado.

Enquanto o Vozão ganhava, a partir dos 26 minutos, o estado psicológico de seu torcedor se encontrava eufórico, entusiasmado, esperançoso. A TV, e o rádio ao seu modo, o enchiam de publicidade na tela e de merchandising na voz do narrador esportivo voltadas para o respectivo estado. No mesmo estado emocional e sofrendo os mesmos efeitos se encontrava o atleticano.

O torcedor do Fortaleza e o cruzeirense se encontravam apreensivos, temerosos, em estado emocional até mais propício para o embutimento de mensagens na psique, que arrancam comportamentos previamente conhecidos pelos pavlovianos. Ia parar também nessas mentes mensagens propícias a arrebatamentos distintos.

Depois veio o alívio gradativo. Primeiro o empate do Fla, a virada e a ampliação de tentos. Cada vez mais uma turma de torcedores se aborrecia, frustrava-se, enchia-se de medo; e a outra regozijava-se e se esbaldava de satisfação, otimismo e euforia, junto com a torcida do Flamengo, cujas atenções também eram usadas para assimilação de mensagens.

Como zumbis, todos os envolvidos foram programados ao final da partida a ter certos comportamentos. Estabeleceram ou fortaleceram crenças e obediências. Comprariam no dia seguinte produtos incutidos em suas mentes. Defenderiam algumas ideias e combateriam outras. Viraram ou se mantiveram servos dos pavlovianos que mandam no mundo e que utilizam a Mídia como seu principal cavaleiro. O capitalismo agradece fortemente.

Eis o grande motivo de as partidas serem geridas. Aplique isso a qualquer jogo que tenha visto e achado estranho times sofrerem apagões ou jogarem com eficiência inusitados; ou facilitarem tomar gols ou perderem gols feitos; ter havido expulsões, substituições de atletas e marcações de pênaltis esquisitos; agora tem também as suspeitas participações do árbitro de vídeo.

Tipo de gestão pública que o habitante do sistema comunista estaria livre de sofrer. “Como assim? Na China também tem futebol e televisão”, você poderia me dizer. Mas, é aí que se vê que em lugar no mundo até hoje não se viveu o Comunismo. Se autointitular uma nação comunista não é o mesmo que ser de fato. O Comunismo não aceita manutenção de futilidades, por isso não pode a sociedade comunista sofrer gestão behaviorista. Ainda mais com foco no Futebol, que é apenas “a coisa mais importante dentre as coisas sem importância“.

Saiba mais sobre behaviorismo e manipulação do futebol lendo o livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Cadastre-se no site da editora e compre um exemplar!

O que está por trás do atentado sofrido por Jair Bolsonaro?

Eu estava dentro de um ônibus. E de pé via várias pessoas visualizando na interface do Whatsapp o vídeo de um atentado. Tudo sugeria que se tratava de um político trajando uma camisa amarela, bem povão, sendo alvo de um esfaqueador enquanto sorria e acenava aos ombros de um sujeito que o carregava e o conduzia pela multidão. Mais suscetível a um atentado: impossível. Mais patética a cena: também impossível. Cheguei a pensar que fosse um meme, mas, as pessoas de quem eu assistia de tabela o vídeo inspiravam se tratar de algo realmente noticioso. E depois, todos que visualizavam no aplicativo de rede social o vídeo receberam uma cópia de imagens geradas pela TV Record aparentemente.

Ônibus lotado, então, não deu para saber de quem se tratava. E eu não ia perguntar, né? Mas, tentei deduzir que fosse algum candidato à presidência da república. Me passou pela cabeça que fosse o Lula, por causa da t-shirt bem povão. Imaginei que ele teria sido solto e a multidão o carregava para um palanque quando de repente ocorreu o desferimento.

Enfim, cheguei em casa. Minha mãe via o boletim de notícias que a TV Globo exibia. A Globo parou a telenovela Malhação para fazê-lo. Foi aí que vi que se tratava de Jair Bolsonaro. E foi aí que vi mais nitidamente as imagens.

Quem diria, o homem durão, fã de torturador, em plena rua de Juiz de Fora, cidade mineira de onde sairam os tanques do general Olímpio Mourão em direção ao Rio de Janeiro para dar início à façanha dos militares brasileiros mais cultuada por Jair Bolsonaro: O Golpe Militar de 31 de março de 1964.

A minha intuição bateu logo para me fazer suspeitar de se tratar também de um golpe. Só que eleitoreiro. Bolsonaro é alvo de uma faca na banha e nada de sangue espirrando? A cena seguinte, com ele sendo socorrido e carregado para uma ambulância ou viatura de polícia, corte visível de filmagem, mostrava homens segurando a maca e cuidando para que um pano branco tapasse o suposto ferimento. Pouparam a audiência, que obrigatoriamente teria que ver aquelas imagens, de se chocar ainda mais com a violência urbana? Pode ser!

No boletim que eu assistia, comandado por Renata Vasconcelos, a âncora do Jornal Nacional brindou a audiência com um comentário bastante insólito em se tratando de imprensa corporativa. Chamou de teoria conspiratória muitos dos comentários que os internautas postavam em seus perfis de rede social. E ainda defendeu a maçonaria das acusações que teriam sido lhe feitas nessas postagens. Isso foi bastante hilário, pois, quem duvida que a maçonaria esteja por trás de quase todos os presidenciáveis, sendo o mais óbvio o ex-capitão do Exército?

Bom, se a própria Globo está preocupada com a concorrência das informações espúrias e sem base fidedigna que internautas lançariam, então, por que não engrossar o caldo e ser mais um na multidão?

Sim, como todos que me leem sabem: eu adoro uma teoria conspiracionista, uma divagação nascida no âmago do meu ser e que me parece bastante argumentativa. Então, lá vai tudo que penso sobre esse caso.

Para um candidato que propagandeia seu foco na segurança da população e no armamento da população, Bolsonaro se mostrou frágil demais. Parece que ele facilitou bastante sofrer o atentado a se julgar pelas cenas liberadas. Será que uma faca foi empenhada em seu fígado realmente? Não teria furado uma bolsa de pano previa e estrategicamente colocada em sua barriga. Para quê a providência da polícia de borrifar spray de pimenta para espalhar os apoiadores do candidato? Eles poderiam ver de perto demais uma provável fraude?

Em 2014, em agosto, ocorreu o acidente de avião que levou o candidao à presidência da república Eduardo Campos. Que eu também escrevi aqui que duvidava da verdade injetada pela imprensa corporativa. Como eu disse na época, eu não fui ao velório e não sei se ele estava mesmo naquele avião. Só sei que ele segurava a vice-liderança na preferência do eleitor na ocasião e o desastre pôs fim em tudo para ele. Mas, ascendeu Marina Silva, que o substituiu na candidatura do PSB.

Marina Silva que se encontra na terceira posição nas pesquisas este ano e que já mandou nota lida pela mesma Renata Vasconcellos dizendo que a violência a candidatos é um golpe na democracia. Aguardemos as próximas informações para ver onde ela vai parar no ranking mencionado.

Um outro relato que a âncora do JN fez durante o tal boletim é um tanto quanto mais nojento: Carmen Lúcia teria declarado que estava preocupada com a segurança de todos os candidatos, de todos os partidos, nessa eleição. Só se for de todos os candidatos de todos os partidos simpáticos ao golpe que os conservadores aplicaram no brasileiro, derrubando Dilma do posto e botando Lula na cela, que junto com as declarações nada pacíficas que faz Bolsonaro em sua campanha e não preocupa Carmen Lúcia são o verdadeiro causador do ódio que assola a população e a faz protagonizar cenas de atentados à integridade física de alguém, quer seja verdadeiro ou não o fato noticioso.

A história nos conta que após o ocorrido com Eduardo Campos, Marina Silva cresceu ao ponto de fazer frente para Dilma Rousseff, que estava prestes a ganhar aquela eleição sem ter que enfrentar segundo turno. E ninguém até hoje sabe explicar direito por que cargas d’água Marina deixou o cachimbo cair e perdeu seus votos para Aécio Neves na reta final. Vendendo seus eleitores em uma aliança ao tucano no segundo turno. Se era uma compra dos tucanos, não funcionou o truque: Dilma ganhou.

Colocar o tal Adélio “Lee Oswald”, que apresentaram como suposto autor do desferimento ao Bolsonaro “Kennedy” associado a um partido de esquerda é outra coisa bem suspeita. Se colocassem um petista declarado soaria mais suspeito ainda. Ia parecer aquele caso das bolinhas de papel assassinas jogadas na careca do José Serra em 2010 para abalar a imagem do PT e ajudar o presidenciável da ocasião a derrotar Dilma.

Por isso, na minha opinião, como tudo aqui, a saída foi associar ao PSol o decretado meliante, dizendo coisas como uma suposta militância de outrora ao partido. Há o alibi de dizerem que o que o motivou ao crime teria sido irritação com o deboche que Bolsonaro faz ao assassinato sofrido por Marielle Franco do PSol. Não esqueçamos que induzir a população a rejeitar o armamento pretendido por Jair Bolsonaro também está na pauta de estratégias. Porém, nada me tira da cabeça que os mentores e financiadores do cenão ou atentado são tucanos. Logo, logo, o Alckmin deve aparecer bem na fita na disputa por um lugar no Segundo Turno.

E para fecharmos essa explanação com um voto de humanitarismo dentro da tragédia, Conforme a TV Globo, Jair Bolsonaro recebeu duas bolsas de sangue para transfusão. O filho dele quando desmaiou na frente da Jandira Ferghali durante um debate pela Prefeitura do Rio de Janeiro, não quis receber a ajuda da candidata médica por ela ser do PCdoB. Mas, infelizmente, para eles, Bolsonaro vai ter que engolir receber sangue provavelmente de petista e outros esquerdistas, incluindo nordestinos. O voto até que é possível recusar, né? Sai “Bolsa Família” entra “Bolsa de sangue família”!

Acaso gente rica de direita faz doação de sangue? Quem enche os bancos de sangue são os trabalhadores. É um dia de folga do trabalho por ano que a doação proporciona. Dá para se livrar com isso pelo menos um pouco da exploração ao trabalhador que os empregadores estão com a corda toda para explorar e o Bolsonaro ou candidato conservador algum se digna a botar em suas causas o combate.

Escolha o que te influencia

Com algumas observações se constata que é verdade que as pessoas com as quais nos relacionamos podem, de alguma maneira, influenciar nossos hábitos e decisões. Por isso é bom procurarmos estar a nos relacionar com pessoas vitoriosas, cultas, que possuem boa conversa, que passam otimismo e motivação para o sucesso, que sejam bem-sucedidas.

Se você é uma pessoa assim, venha para perto de mim e me influencie à vontade.

Agora, não é sempre que podemos contar com gente desses naipes ao nosso redor. Há alguns truques como ir ao encontro delas; frequentar os ambientes que elas frequentam e neles procurar pelo menos estar em pontos onde é possível observá-las.

E quando a impossibilidade disso se fizer, nem tudo está perdido, pois, existem os livros. Criar o hábito de ler e escolher obras de autores consagrados para devorá-las em leitura e se deixar influenciar pelo que elas incitam equivale a estar próximo deles a receber suas influências.

A mídia livro é ampla no quesito influenciar. Você pode deixar se seduzir por um autor ou por uma história, mas, também pode fazer o mesmo com um gênero literário. Se você quer se tornar um ótimo administrador de empresas, então, deixe-se influenciar por livros do gênero. E segue o mesmo para os tantos outros que existem.

As vezes, somos influenciados por personagens que encontramos pelas histórias a fora. Fictícios ou tirados de alguma biografia. Nesse caso, o poder pessoal do autor nem importa. Quanto mais carismática a personagem, mais desenvolvimento pra quem lê.

Adquira o livro “Todo o mundo quer me amar” e se deixe influenciar pelas tantas personagens bem magnéticas que há no romance em forma de crônicas.

Tudo que você sempre quis saber sobre sexo e tinha medo de perguntar

Tudo que você sempre quis saber sobre sexo e tinha medo de perguntar“, nos Estados Unidos “Everything You Always Wanted to Know about Sex: But Were Afraid to Ask”, do físico e psiquiatra David Reuben, foi um livro, voltado para os casais de marido e mulher, muito cultuado na década de 1960. Era bastante comprometedor entrar em uma livraria e solicitar um exemplar e as pessoas que o estavam lendo o faziam às escondidas. Contudo, saíam com suas dúvidas resolvidas e, conforme ficou conhecido, apimentavam seus casamentos e mantinham relacionamentos mais duradouros.

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O livro virou cult, ganhou adaptação de Woody Allen para o cinema e em 1988 foi relembrado em um episódio do seriado “Anos incríveis” (Wonder years), que expõe bem a problemática por trás do flagra da leitura.

Hoje em dia, a didática praticada através das páginas do livro continua valendo, embora o contingente de casal a ser afetado seja reduzido. Entretanto, ninguém precisa mais ficar encabulado por estar a procurar ajuda de terceiros para melhorar seu desempenho na cama e nem fazer travessuras para conseguir um exemplar do material didático. Basta se prostrar em frente à TV, a parecer a ter ligado para lhe fazer companhia e parado na estação que estivesse sintonizada, e receber, aleatoriamente, de um programa qualquer de variedades, desses que vão ao ar toda manhã nas grandes emissoras, por exemplo, informações sobre sexo e basta digitar no Google a palavra “sexo” para escolher dentre uma chuva de links, incluindo link para a leitura na íntegra do e-book do livro mencionado, qual a forma de se inteirar de lições sobre o assunto.

O livro “Todo mundo quer me amar“, de A.A.Vítor, flerta com “Tudo que você sempre quis saber sobre sexo e tinha medo de perguntar“, de David Reuben, quando a comparação é feita do ponto de vista “dicas”. A seleção de crônicas do livro apresenta histórias ao alcance de serem repetidas por qualquer um que quiser ousar repetí-las. É a forma mais imediata de se conseguir comprovação se são válidas ou não as dicas.

 

O cerco à opinião do anônimo

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IMAGEM: Techweez.com

Agora virou moda na televisão programas de entrevistas coletivas temáticas discutirem a liberdade de expressão na internet, que abrange todo mundo e não só as “celebridades” que são convidadas para participar ou têm aceitas a participação nesses programas. Ou seja: os bem-aventurados que realmente têm direito de manifestar sua opinião acerca dos assuntos não têm o umbigo afetado.

No geral criticam que o “povo”, que para bom entendedor se entende por “qualquer um que não seja da tchurma”, abusa quando entra em seu perfil numa rede social e posta fotos descabidas, mensagens irresponsáveis, agressões a pessoas públicas. Quanto a esta última preocupação, parece que esqueceram que a pessoa pública é causadora de modificação na vida daqueles que às vezes se expõem à ela até por ser inevitável. Modificação que quase nunca é para o bem.

Eu, por exemplo, tenho sérios acessos de repugnância quando sou obrigado (obrigado sim: se você está em um ônibus e alguém o invade com um celular tocando funk no viva-voz no mais alto volume, você perde completamente o seu direito de sossêgo e concentração) a entrar em contato com o que propõem certos artistas e outros elementos de vida pública. Eles produzem seus lixos, sabe-se lá com que objetivo, e os que eles conseguem catar pra fã replicam arrogante e irresponsavelmente e infernizam até o diabo.

O que eu vier a pensar desse cara eu vou pensar também do artista que ele venera. Aí, eu tenho que me conformar em ser oprimido? Não posso por da boca pra fora com alguém via Whatsapp e menos ainda postar no meu exclusivo perfil numa rede social?

Isso protege os que montam em cima da gente pra viver vida farta. É para o território ficar livre para o sujeito que tem sua opinião e faculdade de alienar e perverter um caboclo blindadas pelo regulamento que implicitamente diz: “se você não é famoso e nem participa da grande panela, não fala e nem escreve nada, pois, é pior para você“. Quando não é pela razão de a opinião cônscia de um anônimo expor um protegido do sistema e estragar os planos dele e dos grupos que ele faz parte.

E o papo da evasão de privacidade? Ou seja: “um ridículo qualquer achar que sua opinião é importante e tem que ser mostrada”. Achar que ela vai mudar o mundo ou que ela vai fazer diferença na vida dos outros. Que é como Eles dizem.

Isso é  o que as pessoas mais fazem na internet. Massageia o ego delas. As livra do stress. E elas não podem fazer isso porque incomoda um “bem-aventurado que tem espaço na mídia” porque ele acha que o qualquer deveria é estar a compartilhar a opinião dele, desse suposto célebre. Para eles o povo tem é que só pagar seu acesso a internet e dar atenção pros famosos. Tem nada que bancar a pseudo-celebridade ou o modelo de selfie não!

E a preocupação com essa tal liberdade que as pessoas ganharam para deixar de ser só público vai mais longe: esses que opinam na mídia gostam de advertir, de mandar recado olhando para lentes. Ameaçam mencionando leis que protegem os outros contra calúnia e difamação; de sofrer danos morais; de sofrer danos materiais. Rezam que essas leis funcionam, que elas já funcionaram para eles e que aqueles que sofrem de egocentrismo do anonimato devem tomar cuidado, pois, podem sofrer as consequências, mesmo se opinando mascaradamente e mesmo pelas leis e sistema jurídico do Brasil. Pode ser o Julian Assance mascarado que a perita Justiça brasileira o encontra e o pune.

E não é daquele jeito que todo mundo está acostumado a imaginar: Fazendo de testa-de-ferro um caboclo qualquer, criando um crime pra ele, pondo a mídia para expor à exaustão a imagem do sujeito selecionado e mandando o cara para o xadrez espetacularmente diante às câmeras e com isso criar a sensação de estar dando satisfação para a sociedade ou cumprindo com o que prometeu. Sendo que o único crime que o sujeito encarcerado teria cometido é o de ser anônimo e sem dinheiro para pagar um bom advogado que o faça dar a volta por cima e o feitiço virar contra o feiticeiro.

Essa preocupação toda, minha gente, quem não sabe qual é a procedência dela? Perda de espaço que os grandes veículos de comunicação vêm sofrendo. Quem dá trela para televisão, por exemplo, hoje em dia? Eu? Por que eu estou aqui escrevendo sobre algo que eu só poderia ter visto na televisão? Ora, não escrevi aí pra cima que você se expõe à todo tipo de lixo cultural até sem querer? Foi o caso.

E não é só a televisão que disputa com as redes sociais, com os blogs e outros veículos de comunicação democrática o direito de apresentar opinião. A internet te tira também de comprar jornal, de ouvir rádio, de ir ao cinema. Eu acho é pouco! E pra mim, podem cercear à vontade o direito do cidadão de manifestar sua opinião. O importante para mim é a absorção de informação. E mesmo se existir só “Eles” para informar, se conseguirem novamente o monopólio, eu venho sustentando minha vida de anônimo sem dar qualquer tipo de audiência para eles não é por abundar os canais de informação, é porque eu os desprezo mesmo, não fazem a menor diferença na minha vida.

A velada censura nas redes sociais

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IMAGEM: Observatório da imprensa

Câmara quer punir quem fala mal de político na internet
(Site Congresso em foco, 29/08/2015 11:12)

Quando eu li essa notícia na época, eu não acreditei que fosse pra valer. Meu costume é o de só acessar sites tocados por jornalistas livres ou no máximo esquerdistas. Do pessoal conservador da imprensa corporativa não me interessa suas mentiras ou maquinação da opinião pública.

E mais ou menos dessa época para cá eu vinha colhendo louros em matéria de repostagem de material jogado na internet em sites, blogs e redes sociais, e de textos que eu mesmo escrevia, no formato “minha opinião”, em meus veículos de comunicação pública (blogs, fan pages e grupos em mídias sociais).

Teve uma vez que eu me superei e consegui 500 curtidas e cento e tantos compartilhamentos de uma postagem que eu mesmo escrevi e espalhei em um grupo anti políticos de direita. Foi o início do auge, pois, embora o marco mais notável de reações do público em meus trabalhos tenha sido este, de então para cá, a média de visitações e reações ao que eu fazia (escrever ou compartilhar) era algo em torno de 100 arranques de atenções por dia. O conteúdo: sempre política. Pau em políticos, mídia, empresas, além de reflexões inovadoras, que ainda vêm para mim por meio de sensibilidade mediúnica.

Me senti um influenciador digital e vi nisso um futuro. Até tô escrevendo um livro com colagem das postagens. Publicarei quando o tema “Operação Lava-Jato” estiver dando sinal do fim da novela. Parece estar próximo isso, com o recém espetáculo da prisão de Eike Batista acobertando a votação da homologação das delações da Odebrecht.

Porém, de uns dias, talvez semanas, para cá, alguém apagou minha luz. Na verdade apagou a luz de todos os veículos que eu acompanhava, no Facebook principalmente, que faziam oposição ferrenha ao Governo Temer e aos grupos que lhes dão sustentação, principalmente as organizações Globo. Parece que colocaram uma mordaça na boca de todo mundo para pararem de expor verdades e um tean zu, instrumento de tortura chinês para quebrar os dedos das mãos, para pararem de escrever. As reações aos meus textos foram inibidas e as visitações aos meus instrumentos de publicação deles minguam.

Com relação às páginas e grupos que eu seguia, as mesmas tiveram sumidas de minhas notificações e mural as publicações recentes. Se eu quiser ver o que postam, tenho que ir buscar nos próprios perfis, grupos ou páginas. E o mesmo acontece para quem dessas páginas que quiser ver o que posto em meus canais.

Tudo indica que, de uma forma velada, a censura cobiçada pelos políticos da reportagem a que se refere a manchete que inicia este post está em vigor. E os instrumentos que omitem a comunicação entre aqueles que não têm papas na língua, não devem e não temem os políticos, foram silenciosamente arregimentados. Chegando ao ponto de ter sido cegada e calada a importante oposição que os grupos molestadores da sociedade vinham sofrendo e a invisibilidade herdada à grande mídia, que estava lhe começando a incomodar, pois, pelo menos entre os esquerdistas, o acesso à informação é destinado exclusivamente à imprensa livre, não corporativa, e a amadores que expõem opinião muito mais palatável do que expõem os grandes veículos de comunicação. Que só querem viabilizar golpes contra a própria audiência deles.

Alardeiam o desemprego: O que está por trás disso?

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Ida para o trabalho. Dentro do BRT, uma TV do PIG – Partido da Imprensa Golpista – fatura veiculando informações que seus patrocinadores têm interesse que a população consuma e repercuta, principalmente a que utiliza ônibus para locomover-se. O informe “117 mil postos de trabalho formais foram perdidos em novembro de 2016” assustou quem estava observando a tela muda.

O Governo Temer já tem sua estratégia para o setor do Emprego e Renda preparada para colocar em prática. Ela prevê muitas perdas para o trabalhador. E muito sacrifício, como trabalhar horas a mais, idem. Por um salário mínimo menor do que o que a presidenta que ele conseguiu depor à base de golpe parlamentar tinha para ser pago a partir de janeiro de 2017. Sem uma pressão no público, diferente dos bilhões dado às Teles, a reforma trabalhista de Temer não sairá do papel.

Brasileiros e brasileiras, sem que os parlamentares aprovem a Reforma Trabalhista, os empresários não terão como reempregar essa gente que perdeu seu emprego“. É como diria o Sarney em seu tempo. Mas, a fala é própria de Michel Temer falar nos dias de hoje para justificar a necessidade, totalmente sua, de por essa tal reforma em prática.

Políticos e empresários já sabem cada um o papel que irão no plano desempenhar. Os politicos serão piegas, como lhes é peculiar. “O povo não pode mais sofrer e carregar com o desemprego a crise nas costas“, “Na condição de representante do povo eu me vejo na obrigação de votar a favor desse projeto salvador“.Estas são duas frases feitas que seriam certas de eles falarem ante ao microfone e diante à camera de um veículo PIG qualquer. “Seriam” porque eu as queimei as publicando. Terão que inventar outra coisa para não dar na cara.

Uma vez aprovada a famigerada reforma, os empresários, seguindo o plano e se mostrando confiantes nas atitudes do Governo, irão trazer de volta a seus cargos os 117 mil empregados demitidos em Novembro/2016 e os outros mais. O novo Contrato de Trabalho, com todas as vantagens conferidas ao empregador, estará esperando para ser assinado por eles. Se as Teles desempregarem em massa em Janeiro, pode-se desconfiar que parte dos bilhões que ganharam é para cobrir essas demissões. E parte para rescindir o contrato velho para passar para o novo àqueles que foram mantidos em seus postos, caso estes quiserem ser recontratados dentro dos termos da reforma. Os que não quiserem ser recontratados, paciência, há quem irá correndo ocupar seus postos e será fácil colocá-los no cargo, já que a nova forma de contratar favorece totalmente o empregador.

E é isso que a minha sensibilidade me faz intuir do que pode estar por trás desse alarde feito pela grande mídia, a ponto de vencer pelo cansaço, sobre essa questão do desemprego. O Apocalipse do Trabalhador. Faz lembrar o filósofo Noam Chomsky e suas estratégias para manipular a população. Mais particularmente a estratégia do diferimento:

Uma maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como ‘dolorosa e necessária’, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Depois, porque a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que ‘amanhã tudo irá melhorar’ e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la sem resignação quando chegar o momento.

Por ser posterior à época em que se passa a história, Chomsky não é lembrado no livro “Os meninos da Rua Albatroz“, mas, assim como as ideias de Gramsci, colocadas explicitamente, as de Chomsky são perceptíveis.

Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam, desde que o governo possa controlá-lo pela força usando cassetetes. Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam. E a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-o a alguma forma de apatia” (Chomsky, N., 1993)
FONTE: Cursinho do Crusp

Adiamento do Enem 2016: O que está por trás disso?

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IMAGEM: Circuíto MT

O motivo da ocupação de 300 locais de provas do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – feita por alunos secundaristas, se for o propagado: rejeição à PEC 241 – Proposta de Emenda à Constituição 241, que estipula o limite de gastos públicos para 20 anos, o que afeta o setor educacional público, é valido. Difícil é acreditar que estudantes secundaristas tenham estipulado sozinhos essa nobre causa. É óbvio que tem dedo de político e de empresário do setor educacional nisso. Mas, por quê?

Vamos explicar o Enem, essa ideia genial que saiu do governo petista. O Enem tem como objetivo obscurecido acabar com a indústria do Vestibular, como bem explica em uma palestra a filósofa Marilena Chaui. Eu, que trabalhei em escola preparatória para os vestibulares mais badalados, sei bem como esse rito de passagem para a universidade movimenta um dinheiro astronômico e que muitos empresários do setor investem em tornar uma solenidade o evento, além de fazê-lo parecer a quem ingressa nas grandes universidades públicas, nos cursos mais cultuados ou não, um feito digno de se tornar uma celebridade em seu meio social, quiçá de toda cidade. Me dá azia só de lembrar disso!

Sim, acabar com a indústria do Vestibular porque na planta o Enem visa substituir o mesmo como processo seletivo para o ingresso no Ensino Superior do setor público. As escolas públicas primárias seriam fortalecidas – receberiam o investimento que não recebem por causa do controle feito pela máfia das escolas privadas, que possui um bando de políticos corruptos representando seus interesses no Congresso Nacional – e, como não tem vaga para todo mundo, o desempenho de cada aluno seria classificado em uma prova geral, que é o Enem, para concorrer ao qual os alunos de escola privada também teriam direito, como deve ser.

A figura do cursinho preparatório seria inibida, com isso a máfia das escolas privadas perderia o brinquedinho de ganhar dinheiro com aulas ministradas por professores-artistas, aplicação de simulados, venda de apostilas e outros breguetes. Algumas instituições públicas e privadas perderiam a receita lhes reservada pelas abusivas taxas de inscrição para fazer vestibular. E minimizaria também a corrupção que existe nesse nicho, onde muitas vezes o preto pobre que estudou em escola pública sai da sala de exame crente que não só passou no próprio, como também acha que ficou entre os “primeirões”, e na hora de conferir a lista de aprovados encontra seu nome na quinquagésima sexta posição da suplência, isso porque ele não estudou no conceituado Colégio A ou no B, C, D, que fazem propaganda na televisão e cobram do estudante o olho da cara para transformá-lo num nerd que pensa que é o Einstein e é preconceituoso contra pobre. O “papai pagou pro cê ir pro fim da fila” rola solto nesses concursos, mas, como provar, né?

Considerando os ataques que faço neste texto, o adiamento do Enem, na minha opinião, como sempre, é só mais uma mancha na imagem do concurso. Já não bastam alguns já passados, como aquele envolvendo a gráfica Plural, do grupo Folha (inimigo clássico do PT), que teria feito vazar as provas e maculado o concurso de 2009. Mais desses e uma hora os próprios idealizadores do programa gritam “cansei” e volta a ser tudo como era: com as pessoas deixando de entrar para a faculdade pública porque não podem estudar nas alegres e conceituadas escolas do setor privado e por isso não têm condições de comparar com os burgueses – que podem pagar faculdade particular, mas querem mamar nas tetas do governo – e passar no difícil (será que é difícil mesmo? Até eu passei, sem dar dinheiro pra cursinho) vestibular das federais. Restando a estes, porque sofrem lavagem cerebral e acham que precisam se formar em um curso superior para vencer na vida, ir parar nas faculdades privadas e recorrer aos programas de incentivo à educação, como o FIES e o Prouni, para dar conta de pagar.

Detalhe: FIES e Prouni, dois outros projetos petistas, fdp (calma gente: Funcionário de Departamento Pessoal) nenhum critica ou quer acabar, sabe o porquê? Marilena Chaui responde também em sua palestra: O dinheiro desses programas é que sustenta esse monte de faculdade e universidade particular que foi aberto. Boa parte é de propriedade de político. O filho do rico vai estudar de graça na universidade pública, que é mantida com dinheiro público; o pobre (não o filho dele) vai pra particular por conta de programas de incentivo à educação bancados pelos cofres públicos. No fundo, todas as instituições de ensino são essencialmente mantidas pelo dinheiro do povo. Mas há uma diferença gritante e injusta à beça: o rico não tem que devolver o dinheiro que pegou para estudar, já o pobre sim. O FIES, por exemplo, só custeia, sob duras regras para o estudante, a graduação. Logo após a formatura vem a conta.

Eu não sei se o Governo Temer tem em mente dar uma sacudida nesse esquema com a limitação de gastos no setor educacional pretendida pela PEC 241, mas, caso tenha, embora pareça mais com uma represália a programas estabelecidos pelo PT, pode significar moralização do setor. Mas, eu não me iludo: O que tem de membro ou que se expôs como simpatizante desse governo e que é dono de escola de graduação mamando no FIES e no Prouni não deve estar no gibi! Todos eles devem estar mordendo o rabo de raiva do governo, mas não podem firmar em público uma parceria com seus oponentes esquerdistas para protestar. Apoio é apoio, tem que se mostrar fiel! É até por isso que não acredito que os ocupantes das cerca de 300 escolas onde haveria prova do Enem neste fim de semana tenham pensado por conta própria em protestar contra essa PEC.