Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por deus sobre o Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.
Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará ao Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
Eu, porém, endurecerei o coração do Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.
Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.
Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
(Êxodo 7:1-5)
Seguiram-se, então, vários episódios beligerantes contra um adversário. Só nesse capítulo da Bíblia, vemos algumas das táticas de guerra usadas atualmente.
Vídeo da postagem
Primeira praga: a água foi convertida em sangue
Toda e qualquer água do Egito foi transformada em sangue e até mesmo os rios foram contaminados, vindo a morrer todos os peixes.
Os peixes morreram e o mal cheiro fez com que os dependentes daquelas águas furassem poços ao longo do rio Nilo para não morrerem de sede. Deus teria provido à Moisés alguma arma química que tornou o fenômeno possível. Assim diz a Teoria vaga.
A Ciência, conforme o site https://www.livescience.com/, tenta explicar da seguinte forma:
Uma proliferação de algas vermelhas, que aparece quando certas condições permitem que um tipo de alga microscópica se reproduza em tão grande número que as águas em que vivem parecem manchadas de sangue, fenômeno conhecido como ” maré vermelha ” quando ocorre nos oceanos, mas, as algas vermelhas também estão bem representadas nos ecossistemas de água doce. E essas explosões de algas certamente podem ser prejudiciais à vida selvagem, pois elas contêm uma toxina que pode se acumular nos mariscos e envenenar os animais que se alimentam delas. A fumaça da proliferação de algas densamente concentradas também pode dispersar toxinas no ar, causando problemas respiratórios nas pessoas que vivem nas proximidades.
O uso feito pelos soldados norte-americanos do Agente Laranja contra os vietcongs na Guerra do Vietnã é um dos momentos da modernidade em que armas químicas foram aplicadas contra uma nação, tornando seu ecossistema inóspito e dificultando a permanência no lugar.
Segunda praga: rãs
Esta praga surgiu após Arão (irmão de Moisés, que o acompanhou durante todo o processo) estender a mão sobre o Egito e surgiram rãs de todos os lugares.
Aqui foi usada uma técnica capaz de atrair rãs. Nos dias de hoje, em que se sabe da importância que os anuros – sapos – têm para o equilíbrio dos ecossistemas, alimentando-se de insetos e servindo de comida para répteis, e que há uma toxina – o Kambô – em uma das espécies que em humanos causa alucinação e aplicada com conhecimento possui propriedades médicas, o povo atacado iria festejar. E de quebra fazer um banquete de ranzinha à parmegiana. Mas, na passagem bíblica, o ataque de rãs só teve efeito moral: os egípcios veneravam esses anuros e se vir cercados por eles soou como uma ofensa ao deus Rá – o principal dos egípcios.
A Ciência lembra que chuva de sapos é um fenômeno comum, possui vários relatos – o último: maio de 2010 na Grécia – e ocorre geralmente após tempestades, quando anuros em busca de comida emergem dos lagos e rios e são vistos em quantidades notórias em comparação com a normal com que são vistos nos centros urbanos.
Terceira praga: Piolhos
Da mesma forma que antes, o Egito foi infestado por rãs, desta vez vieram mosquitos a encobrir a população e todos os animais. Desencadeada também após Arão estender as mãos sobre o Egito.
Novamente, uma isca foi jogada sobre a região e esta trouxe Keenim – palavra hebráica para mosquitos, piolhos e pulgas –, que por sua vez foram usados como arma biológica para atacar a lavoura e infestar animais e seres humanos.
O Livescience.com contundentemente explica o caso:
Se uma proliferação tóxica de algas levou à primeira praga e se seguiu uma pilha de sapos mortos, não é de surpreender que um enxame de insetos de algum tipo tenha seguido. Isso ocorre porque os sapos normalmente comem insetos; sem eles, a população de moscas poderia ter explodido, disse Stephan Pflugmacher, climatologista do Instituto Leibniz de Ecologia da Água e Pesca Interior, em Berlim, em um especial de televisão sobre as pragas que foram ao ar no National Geographic Channel em 2010.
Curiosamente, ambos os piolhos e teoricamente as pulgas podem transmitir a bactéria Yersinia pestis, que causa a peste bubônica, de acordo com um estudo de 2010 publicado na revista Emerging Infectious Diseases. Nesse caso, uma infestação por piolhos poderia ter preparado o cenário para as pragas posteriores, como furúnculos, constatou uma revisão de 2008 da ciência da peste.
Os cientistas também argumentaram que a doença que matou os animais do campo para os egípcios em pragas posteriores pode ter sido a febre catarral ovina ou a equitação africana, que podem ser transmitidas por insetos dessa praga, de acordo com o Yale Journal of Biology and Medicine de 2008. https://www.livescience.com/58638-science-of-the-10-plagues.html
Um exemplo de intenção de ataque parecido:
Em 1997, Cuba fez acusação aos Estados Unidos por prática semelhante. Já haviam sido em vários episódios molestados com a propagação em seu território, por intermédio dos mesmos agressores, em ofensivas ilegais usando germes destrutivos, destacando-se as ocorridas em 1964, com a chamada Operação Mangoose, que visava livrar o povo de Cuba do regime de Fidel Castro e teria utilizado agentes biológicos para atacar pessoas, animais e plantas, sabotando a economia e o trabalhador na ilha; em 1971, cuja propagação da Febre Porcina fez com que a exportação de tabaco cubana fosse sacrificada; e em 1981, quando 158 cubanos morreram de dengue hemorrágica depois que o vírus foi espalhado no território por meio de terroristas latinos treinados pela CIA, que residiam em Miami, EUA.
Nos anos 1990, o alvo foram as colheitas, com uso do inseto Thrips palmi, que teria sido introduzido na ilha por meio de um avião de identificação estadunidense que lançava fumaça e foi possivelmente avistado por pilotos cubanos.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft260808.htm.
Quarta praga: Moscas
Bem semelhante as anteriores, a quarta praga deixou o Egito infestado de moscas. O faraó concordou em libertar o povo, o Senhor retirou a praga, mas assim que percebeu que a praga havia cessado, o faraó voltou atrás na sua decisão, aprisionando o povo hebreu.
Também sugere o uso de arma biológica e técnica de atração de insetos. O Livescience lembra que a palavra hebráica usada para classificar a praga, “arov”, é ambigua e que a interpretação do fenômeno focando em todos os sentidos da palavra dá um leque maior de opções para entendê-lo. Segue o que publicou o site:
Traduz-se aproximadamente (a palavra) a uma “mistura” e, ao longo dos anos, os rabinos haviam interpretado essa palavra como animais selvagens, vespas ou mosquitos, ou mesmo bestas semelhantes a lobos que rondam à noite, de acordo com comentários bíblicos encontrados no Êxodo Rabá. 11:3; Tanchuma, Va’eira 14. Geralmente, as pessoas interpretam o texto como animais selvagens, como cobras venenosas ou escorpiões, ou mesmo leões ou ursos.
No entanto, de acordo com um estudo de 1996 publicado na revista Caduceus, que tenta explicar as pragas como problemas epidemiológicos causados por um distúrbio climático inicial, JS Marr e CD Malloy argumentam que a quarta praga representa um enxame de moscas, como a mosca estável (Stomoxys calcitrans). Mordidas dessas moscas poderiam ter levado à furúnculos que ocorreram mais adiante na história, de acordo com esse estudo.
Quinta praga: Peste nos animais
Desta vez, Moisés estendeu a mão sobre o Egito e por ordem do Senhor surgiu uma praga nos animais em que muitos morreram e grande foi a perda para os egípcios.
Arma biológica usada contra animais de produção. A bactéria Antraz – vulgo: carbúnculo – teria sido a responsável pela infestação no gado.
No século XIX houve surto de mortes em rebanhos bovinos por causa do carbúnculo, a Peste Bovina. Episódio que fez com que o biólogo francês Louis Pasteur, que descobriu o Bacillus anthracis, criasse junto com seu auxiliar Charles Chamberland uma eficiente vacina contra o bacilo. Foi um dos primeiros sucessos da vacinação.
Sobre a Peste Bovina, acrescento o texto do Livescience em sua análise das dez pragas do Egito:
A peste bovina foi causada por um vírus da mesma família que a cinomose canina e o sarampo; os animais infectados desenvolveram febre alta, diarréia e úlceras na boca e no nariz, de acordo com um diagnóstico manual da peste bovina, produzido pela Associação de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas.
Pensa-se que a doença tenha se originado na Ásia e tenha viajado para o Egito há 5.000 anos atrás em rotas comerciais pré-históricas, informou o New York Times em 2010. Sua taxa de mortalidade era excepcionalmente alta, geralmente ultrapassando 80%. Matou cerca de 200 milhões de bovinos no século 18, de acordo com um estudo publicado na revista Medical History em 1997, e quando a peste bovina surgiu na África no século 19, matou 5,2 milhões de bovinos, causando morte por fome a um terço da população da Etiópia, conforme um estudo publicado na revista Science relatada em 2008
A peste bovina foi diagnosticada pela última vez no Quênia em 2001 e foi declarada completamente erradicada em 2010, segundo o New York Times.
Na Contemporaneidade, como arma biológica o Antraz aparece logo após o incidente de 11 de setembro de 2001, quando terroristas teriam desferido ataques ao World Trade Center nos Estados Unidos. Cartas contendo o bacilo foram enviadas a personalidades importantes da política estadunidense. Foram atribuidos os envios à terroristas árabes, inimigos de Israel.
Porém, assim como os ataques de aviões, ficou muito suspeito de ter sido os americanos, os próprios autores dos envios das missivas. O propósito seria aumentar a indignação pública contra os árabes e arrancar permissão da população mundial para que os Estados Unidos atacassem em represália o Afeganistão e posteriormente o Iraque. Tática de manipulação de massas pró-guerra, definida por Noam Chomsky como a seguir:
Método Problema-Reação-Solução: aproveita-se de uma crise (ou cria-se uma) ampliando seus possíveis efeitos para impor medidas drásticas para a população. Quais soluções aparecem rapidamente e os indivíduos espertos notam que o problema era apenas uma forma daquelas “soluções” serem empregadas.
Sexta praga: Úlceras
Diante da resistência do faraó, que a cada praga aceitava libertar o povo, mas assim que elas cessavam voltava a reter os hebreus como escravos, o Senhor ordenou a Moisés e a Arão que enchessem suas mãos de cinzas e jogassem para os céus. Assim o fizeram e as cinzas se transformaram em úlceras em todo o Egito, tanto nos animais como nas pessoas.
Indivíduos sadios encheram-se de chagas lhes vindo à distância. Uso de tecnologia para prover remotamente adoecimento em espécies animais e em humanos foi empregada.
Hugo Chávez, em 2011, se recuperando de um câncer e estranhando o fato de cinco líderes mundiais, todos latinos e economicamente buscando independência dos Estados Unidos, terem contraído a doença, acusou os yankees de terem desenvolvido algum tipo de tecnologia que induziria a contração de câncer à distância. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/chavez-eua-podem-ter-induzido-cancer-em-lideres-sul-americanos.html.
É razoável pensar que infiltração de agentes de influência oferecendo alimentos ou remédios carregando substâncias propiciadoras das doenças nos departamentos de estado de cada nação onde um líder desses foi afetado servisse para fazer jus a acusação. Hoje se sabe que a radiofrequência emitida pelos aparelhos celulares tem sido acusada de promover alterações biológicas nos usuários. E há também as armas psicotrônicas, que agem à distância disparando ruídos enlouquecedores nos alvejados. Vários outros aparelhos recebem esta suspeita. Portanto, uma outra proposição para a contração de câncer em série seria esta.
Buscar explicações no meio ocultista – já que o meio que engloba os grandes poderosos do planeta sofre acusação de se valer de práticas místicas para resolver seus assuntos – para a indução sugerida por Chávez seria mais uma opção. E estaria mais de acordo com o evento bíblico, já que Deus é uma entidade mística.
E para fortalecer a opção: Deus, assim como os Estados Unidos, se liga aos judeus. A referência se deve ao fato de as pragas desferidas contra os egípcios terem sido em função de libertar o povo de Yaweh, os hebreus, que teriam originado os árabes e os judeus, mas só o segundo o conservou na sua cultura religiosa. Os Estados Unidos teriam sido colonizados por judeus. O sionismo encripado estaria por trás de toda incursão deste país contra os outros povos. Mas isso é assunto pra outra postagem.
Mas, voltando ao “pé no chão” dado pelo Livescience:
Logo após a morte de seus animais, os egípcios foram distraídos pela sexta praga – uma praga extremamente desconfortável de furúnculos que cobriam seus corpos. Furúnculos são inchaços dolorosos, geralmente cercados por pele vermelha e inchada e geralmente são causados por Staphylococcus aureus, um tipo de bactéria comumente encontrado na superfície da pele, de acordo com a Clínica Mayo.
Um surto da varíola de doenças altamente infecciosas, que causou bolhas distintas e elevadas, pode resultar em um grande número de pessoas que caem simultaneamente com erupções cutâneas e vergões. Acredita-se que a varíola tenha afetado comunidades no Egito há pelo menos 3.000 anos, com base em evidências de cicatrizes de varíola encontradas em várias múmias que datam desse período – incluindo a múmia do faraó Ramsés V, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
Sétima praga: Chuva de pedras
A resistência por parte do faraó se repetiu e assim, o Senhor pediu a Moisés para estender sua varinha por todo o Egito (exceto a região onde vivia o povo escolhido, o povo a ser liberto), e foi assim que uma chuva de pedras destruiu toda a plantação.
As pedras provavelmente eram granizos. Uso de arma climática. Veja o vídeo ou a postagem anterior desta série. Mas, não deixemos de fora a opinião dada no Livescience:
A sétima praga trouxe um granizo pesado acompanhado por trovões e fogo. O clima caótico atingiu pessoas, animais e árvores, embora a área de Goshen, onde os israelitas viviam, foi poupada, de acordo com o livro “Tanakh, uma nova tradução das Escrituras Sagradas” (The Jewish Publication Society, 1985).
Uma erupção vulcânica nas proximidades, há cerca de 3.500 anos, em Santorini, uma ilha ao norte de Creta, no Mar Egeu, pode explicar essa praga, assim como outras. É possível que as cinzas vulcânicas tenham se misturado com tempestades acima do Egito, levando a uma dramática chuva de granizo, disse ao Telegraph Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha .
Oitava praga: Gafanhotos
Nesta praga, pela oitava vez o Senhor tocou no povo egípcio a fim de fazer justiça e libertar seu povo; enviou um vento que passou seguido de inúmeros gafanhotos devorando muito do que possuía o faraó. Mais uma vez ele cedeu, mas somente até a praga cessar.
Tecnologia semelhante à da sexta praga teria sido utilizada neste evento. O Livescience publicou:
A erupção vulcânica em Santorini pode ter criado condições favoráveis para os gafanhotos, disse Siro Trevisanato, biólogo molecular canadense e autor de “As pragas do Egito: arqueologia, história e ciência olham para a Bíblia” (Gorgias Press, 2005).
“A precipitação de cinzas causou anomalias climáticas, o que se traduz em precipitações mais altas, maior umidade”, disse Trevisanato ao Telegraph . “E é exatamente isso que promove a presença dos gafanhotos”.
Nona praga: Trevas
Desta vez, todo o céu do Egito se tornou trevas e passaram dias na escuridão (menos onde estavam os filhos de Israel). O que também não foi suficiente para convencer o faraó a libertar o povo de vez.
Provavelmente houve o bloqueio do Sol por meio de um eclipse solar ou uma nuvem de cinzas vulcânicas. Os raios do Sol hoje sabemos terem ocasionado a vida e a mantém. Evento parecido na Modernidade só temos a especulação que diz terem os Estados Unidos um projeto que alcançaria tal pleito. Seu nome Projeto Blue Beam. Um projetor de holografias nos céus. Entretanto, o que se espera com esse projeto são apenas experiências visuais ilusórias, projeções que não cumpririam intervenções em nível material. Não bloqueariam os raios do Sol de fato.
Porém, o Aquecimento Global, promovido por meio de poluição humana, em larga escala pode cumprir objetivo parecido. Não o de tapar os raios do Sol, mas, perfurar a camada de ozônio de modo que os mesmos raios penetrem na atmosfera terrestre de maneira a ameaçar a saúde do planeta em todos os níveis.
E o Livescience, o que escreveu?
Segundo o Antigo Testamento, uma escuridão tão densa que “as pessoas não podiam se ver” desceu sobre o Egito por três dias. No entanto, os “israelitas desfrutavam de luz em suas habitações”, de acordo com o livro “Tanakh, uma nova tradução das Escrituras Sagradas” (The Jewish Publication Society, 1985).
Talvez a escuridão tenha coincidido com um eclipse em 5 de março de 1223 aC – você pode ver o caminho aqui no site da NASA – de acordo com um estudo escrito por Iurii Mosenkis, pesquisador de arqueoastronomia que vive na Ucrânia. No entanto, o fato de os israelitas terem luz em suas casas pode significar “luzes apagáveis” para a hipótese do eclipse, pois não faz sentido científico o motivo de algumas pessoas, mas outras não, poderem superar a escuridão.
Outra idéia é que uma erupção vulcânica cerca de 3.500 anos atrás, em Santorini, uma ilha ao norte de Creta, no Mar Egeu, expeliu cinzas que causaram a escuridão, segundo um especial da National Geographic, conforme reportado pelo Telegraph . No entanto, a erupção aconteceu a cerca de 800 quilômetros do Egito e antes do evento do êxodo, segundo o Christian Courier .
Décima: Morte dos primogênitos
Esta foi a última praga, em que todos os primogênitos foram mortos, desde os animais até os servos, inclusive o filho do próprio faraó. Houve grande comoção no Egito quando por fim, após muita insistência, o faraó concordou em deixar o povo sair.
Se os primogênitos fossem apenas fetos poderíamos dizer que fora usado um método para provocar aborto nas grávidas estreantes. Isto nos dias de hoje pode ser atribuído à diversos produtos da indústria alimentícia e da farmacêutica. Mas, como não era o caso, a equiparação se torna mais complicada.
Nem mesmo o Livescience deu uma explicação contundente:
Talvez a proliferação de algas que transformou o sangue no rio tenha liberado micotoxinas (substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos), substâncias venenosas que podem causar doenças e morte em seres humanos, de acordo com uma revisão de 2003 na revista Clinical Microbiology Reviews. Os grãos contaminados com essas micotoxinas podem ter sido mortais e explicar a morte dos primogênitos, disse o epidemiologista John Marr, que foi o epidemiologista chefe do Departamento de Saúde de Nova York, conforme relatado por Slate. O primogênito pode ter sido o primeiro a colher o grão e, portanto, teria sido vítima dele primeiro, de acordo com o Telegraph.
Mas, o que interessa para nós nesta postagem são as articulações envolvendo a biologia, que se pode divagar como a ter dado início ao bioterrorismo e ao uso de armas biológicas, bactericidas, bacteriológicas ou infectológicas. Que será discutido na segunda parte deste episódio, não deixe de acompanhar!
“E o pulso ainda pulsa”
(Titãs)
Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz“, onde todos os assuntos desta série são desenvolvidos dentro de um conto de aventura bastante gostoso de ler.