Putz! Meu perfil no Whatsapp chove de terrorismo informacional. O mais comum é o temor pela configuração de guerra entre Irã e Estados Unidos. Sobre esta, eu até já espalhei por aí meus comentários fora da caixa. Esse embate já é pensado há bastante tempo e vai saber se todos os citados nele – Estados Unidos, Brasil, Irã, Rússia, Venezuela, China, Ucrânia, Criméia, Argentina, França, Coréia do Norte – não estão de mãos dadas prontos para encenar seu papel no conflito.
Afinal, a população mundial supera a possibilidade de gestão do Capitalismo, o sistema econômico vigente em todo o planeta. Visível ou encripadamente. Guerras resolvem problemas como superpopulação – dizimando pessoas e animais da face da Terra, liberando alimento e espaço – ou de desemprego – haja vista a iminência da Quarta Revolução Industrial, que vai fazer sumir com mais de 800 milhões de vagas de emprego e várias profissões e possibilidade de empreendimento. Sem que aqueles que ganhariam seu pão neles desapareçam junto. E isso afeta também a arrecadação pública e faz com que políticos, juristas e servidores públicos entrem na fila do desespero. Não é a toa que pregam tanto a favor do Estado-mínimo ou liberalismo econômico.
Também não é a toa que Jair Bolsonaro teria dado de bandeija a Base de Alcântara para o Tio Sam usar: já estaria planejado destinar ao padrinho de campanha eleitoral o excelente ponto para enviar mísseis em direção à Europa. Até coisas como a Reforma da Previdência pode ser analisadas com essa ótica. Mandarão jovens para morrer na guerra e precisarão com isso que os que estão trabalhando, prestes a aposentar-se, esperem mais um pouquinho no trampo. E mais a homofobia massiva: Ao acabar a guerra haverá a necessidade de recompor a população. Pra isso é preciso que homens e mulheres se acasalem e haja procriação. Tô certo ou tô errado?
Mas, o que me levou a escrever esta postagem é outro compartilhamento de terrorismo: A guerra contra os produtos alimentícios adoecedores. Vulgo: produtos industrializados. Cheios de açúcar, corantes, conservantes, acidulantes, gordura hidrogenada, glutén, carbonato de sódio, aspartame, flúor, cloro e centenas de outras substâncias químicas adoecedoras mais. Algumas transgênicas, outras abusam de agrotóxico.
O refrigerante, a margarina, a gelatina, farinha Láctea, o biscoito Club Social, Nesfit/Belvita, Maizena, leite em pó, Sucrilhos, sucos do tipo Clight, refrigerantes além da Coca-Cola, conforme o viral, o professor da Esalq (escola de agricultura em Piracicaba, SP), Marcos Sorrentino, copiando outros que, contundentemente, desde de antes da primeira década do século XXI terminar, como o Dr. Lair Ribeiro, condenou.
Muitos dessa lista eu como ou bebo há cinquenta anos e por enquanto ainda estou sadio. E sem falar na lista de remédios industrializados que me aliviaram e ainda aliviam a barra e estão hoje na lista negra.
Só não entendi porque não condenou também a cerveja! Acho que ele ou o autor do viral terrorista não queriam criar confusão com consumidores que preferem morrer do que ficar sem seu produto favorito. A gente não pode agradar todo mundo, não é mesmo? A gente não é cerveja!
Agora, o certo a fazer o viralizador não incentiva em seu post. Já que corremos tanto risco de contrair câncer de toda sorte, Alzheimer, diabetes ingerindo – e degustando com boca boa – essas gostosas e de boa aparência porcarias industrializadas, por que não cobram da Anvisa um pronunciamento em cadeia nacional a respeito? Por que não exigem que membros renomados da comunidade científica, pra lá de credenciados, vão à imprensa para defender categoricamente a verdade por trás desse ataque se ela existe?
Assim, tomaremos atitudes que forçam a indústria alimentícia a acabar com esse esquema de comercializar produtos que abastecem de capital a indústria médica-farmacêutica. Não é mesmo?
Ao presidente da república não adianta enviar tweets: ele só responde à gente da panela dele. Não difere em nada de seus adversários tucanos e petistas em matéria de acessibilidade ao público. O presidente não quer saber de nossos reais problemas, só dos que ele acha que temos.
Agora, pensemos nessas atitudes, que não seria diferente de boicotar o consumo dos porcaritos. A indústria iria deixar de faturar, com isso deixaria também de empregar. Deixando de empregar, ficaremos sem emprego. Desempregados não teríamos como comprar entre outras coisas comida. Sem comida, não morreremos de câncer ou outra dessas doenças, mas, morreremos de fome. Dá pra entender porque é tão delicada a questão?
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