Sei que nada sou

Nossa, como é Drurys! Decidi não escrever mais em blog algum e nem em redes sociais e aqui estou eu quebrando isso. Já que não tem remédio… Mas é só desta vez!

Sei que nada sou, pois, não possuo estabilidade, estou sempre sofrendo transformações. Tudo o que acontece à minha volta é que me faz pensar.

E na minha mente não vão parar só o que observo, cheiro, ouço, toco. Há informações que são captadas pelo cérebro e que estão latentes aos meus sentidos físicos. Junta-se tudo isso no palco dela e forma-se a tempestade que observo, que me tira a concentração, dificulta meu poder de decisão, faz o caos tomar o meu ser, trazendo ansiedade, inconformismo, nervosismo, frustração por ser assim – como se eu fosse diferente de todos os outros seres humanos –, procrastinação, preguiça de terminar raciocínios e desenvolver ideias ou assimilar aprendizados, desmotivação para o passo consciente seguinte.

A maior parte do tempo, a maioria de nós está em piloto automático. E não tem essa de manter atenção plena, foco e outras balelas para se vir livre do caos e ser dono do próprio destino, que os chamados coach adoram lecionar.

A questão é que tudo isso é inevitável. Tanto as causas, quanto as reações. Faz parte da natureza, do materialismo, deste mundo, deste universo. Essa tempestade é tudo o que somos. Somos formados por ela. Não conseguimos nos livrar dessas influências como nos livramos de uma roupa que nos causa desconforto.

Somos o momento que estamos nele. Somos o que sentimos. A interação com o mundo nos emociona e consequentemente nos faz ter pensamentos que irão nos colocar no status do sentimento pertinente a eles.

E eu, como todo ser humano, estou sempre expressando sentimentos diferentes e itinerantes, que vão e voltam.

Somos a opinião que expressamos. É por ela que nos avaliam e nos rotulam. Por isso é bom ser aquela metamorfose ambulante, pois, se nos avaliarem mal após uma fala, quem sabe não melhore isso na próxima? Detalhe: nossos gestos também expressam a opinião que mantemos em dado instante.

E o que opino também está sempre mudando. A parte fixa da minha opinião, ou seja: as minhas convicções, esconde-se no meio da tempestade de pensamentos que me assolam a todo instante. E com isso, eu não consigo manter consistência no que propago.

O interessante é que isso se dá sem eu me contradizer. É como se sempre houvesse novidades no meu caminho, que me convencem que realmente nada sabemos e que o que sei é uma gota, sendo o Oceano o que ignoro.

É fato que isso tudo deva ser levado em consideração com relação ao meio material, ao que diz respeito ao Eu físico. O Eu Superior, que sobrepõe nossa mente e controla nossas ações, é constante e invulnerável ao que nos estimula fisicamente.

Cada vez mais, me distancio do ponto de partida, que já nem sei mais onde fica. E jamais chego a qualquer lugar. Me convenço, então, de que não existe a largada e nem a chegada, só o caminho. E esse caminho é você mesmo.

Essa trilha não é uma linha reta. É, sim, repleta de bifurcações. E como não se chega a lugar algum, quaisquer das ramificações que tomo – e faço isso automaticamente – é por onde eu deveria ir. De modo que não faço escolha alguma, simplesmente vou. E aquele que é realmente quem a gente é cuida do resto, ajeita tudo para que nos adaptemos para viver as experiências do ramo.

Não se paga pena pelas escolhas feitas, pois, não se escolhe nada. Simplesmente ocorre, às vezes, de sofrermos enquanto nos adaptamos ao rumo tomado. É até comum intuirmos coisas como “penei por ter tomado essa direção, mas, no final percebi que era a decisão certa”.

Eu sou caminho, a verdade e a luz
(João 14:6)

Somos grãos de areia dentro de um grão de areia maior

*Esta publicação teve censurada no Facebook a exibição do link dela. O Facebook é uma máquina de opressão, pois, só permite a comunicação daquilo que interessa a rede ou a rede é paga para permitir comunicar.

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Em algum ponto dentro do círculo está todo o planeta Terra. Imagem retirada do vídeo “Um pálido ponto azul” do livro do Carl Seagan. Nesse ponto, estão todos os pensamentos, toda informação e todas as crenças que conservam os seres humanos.

Qual a importância que Deus teria para você se você estivesse no ponto do Universo que lhe permite enxergar a Terra como um mísero grão de areia? Será que você na posição de observar tudo o que a religião credita a Deus se colocaria entre os que se aprisionam às crenças religiosas e se submeteria ao temor e à devoção ao poder que propagam ter Deus?

Deus não é um ser, deus é o conhecimento. Conhecimento é que é poder! Conhecimento é que gera temor e arranca obediência dos menos sábios.

Não adianta ter algo a dizer, se evitam te ouvir. E nem ter algo a escrever, se evitam te ler. O que queres divulgar, apenas divulgue. Deixe que as ideias caminhem sozinhas e que os acontecimentos que lhe chegarem notícias sobre eles pareçam terem sido antecipados por você.

Ninguém além de você vai te dar crédito ou destaque. As pessoas competem entre si por isso. Elas temem quem demonstra conhecer mais. E a arma delas para não se sujeitar àqueles que provam que são mais sábios é conservar a crença em Deus. A crença numa entidade que elas supõem que ameace a sua soberania, que seja mais sábia do que você.

Mas, elas também sabem disso, o consolo delas só consolará se você aceitar a crença que elas esperam que você também conserve. Se nenhuma sujeição você demonstrar, então, elas se verão aflitas, abandonadas. Apelarão para outra divindade que elas conservam: o demônio.

Vão atribuir seu poder por conhecer mais a uma espécie de possessão demoníaca. E esperarão que você se afaste delas por elas não desejarem qualquer coisa que sugira vir de uma entidade satânica.

E assim, enquanto você não existir para elas, elas estarão em sua zona de conforto, brigando para ser destaque dentro desse pálido ponto azul.

O Universo funciona sem espaço para vaidade. Diante dessa imensidão, quem você imagina ser para se achar a anunciar para os outros qualquer informação?

As informações é que se revelam para os seres, inclusive para você. E afastar das ideias consagradas, como sugere fazer quem observa o ponto dentro do círculo na imagem, é a melhor forma de obter iluminação.

Eu preferiria não nascer

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A maioria das pessoas cresce alimentando a ideia de um dia se tornar famoso, ser conhecido de muita gente, bem sucedido, admirado, influente. Rico e poderoso poderia estar entre as aspirações.

Mas, essa maioria acaba é fazendo com que os poucos que conseguem tudo isso tenham êxito. Ou seja: a maioria de nós vira contribuinte, patrocinador dos sonhos de outros, mero sonhador.

E isso, para esses dessa maioria, acaba, lá pelos cinquenta anos de idade, virando frustração, decepção, sensação de fracasso e de ter perdido tempo ou de não ter se empenhado o bastante e por isso não cumpriu o suposto objetivo da vida e outros  arrependimentos.

Só que tudo o que nos inspira a ter ou a ser para podermos dizer que fizemos valer nossa existência foi produzido pelo homem. Nada é natural e nada é deveras importante ter ou ser.

Fazer valer a própria existência é aproveitar cada momento fazendo o que se quer, tendo liberdade de fazer o que quiser, guardando para isso a qualidade de ser natural, vindo da natureza à mente o que fazer. Mesmo que coisa que aos olhos do propagado como “o destaque” seja coisa taxada como pequena, que está ao alcance de qualquer um fazer.

A Terra vista de Alpha Centauri, por exemplo, parece um grão de areia. Cada um de nós, então, não há sequer medida que conhecemos para comparar. Quem de lá nos enxerga, mesmo que um humano com as mesmas proporções de um humano médio, não consegue dar valor à qualquer coisa magnânima que possamos ter feito. Nada do que fazemos ou fizemos é percepitível lá por aquelas bandas. Todos nós, até mesmo o que se acha melhor do que todo o mundo, somos um nada sem importância para uma consciência que nos observar até mesmo de distância menor do que a que se encontra o sistema estelar mencionado.

E o nosso tempo? É brincadeira! Cada dia terrestre significa uma volta da Terra sobre si mesma. O que chamamos de cansativas 24 horas que gastamos trabalhando, estudando ou se ocupando com coisas medíocres, como por exemplo o futebol, não se poderia medir sequer nos desprezíveis nanosegundos que utilizamos para informar o quão rápido gira um processador de computador. Uma vida de longos anos de um velhinho passa para quem de lá nos vê com uma rapidez que parece que nem existimos.

O que é cada conquista humana perante isso? Cada orgulho e cada humilhação? Momentos de alegria e de dor? Comemoração por ter atingido o sucesso ou frustração por só se vir fracassado?

Nada. Exatamente nada. Com tanto dinheiro que se pode ter conseguido na vida, se a sua vida foi pelejar para acumular esse dinheiro ela não valeu de nada. Todo o tempo gasto contribuindo para o sucesso dos outros em vez do próprio idem. É melhor fazermos mais por nós mesmos nos mantendo iguais e fazendo um pelo outro o melhor possível para tornar esta existência coletiva que estamos nela válida para todos nós. O próprio planeta agradecerá por termos tomado essa iniciativa. O que chamamos de Deus idem.

Não perder tempo com coisas fúteis, com os nossos costumes torpes, com disputas, com atritos ou mesmo com celebrações sem nexo é crucial para se vir cumprindo, deverasmente, o objetivo da vida.

Já pensou se tivéssemos a chance de escolher virmos ou não a essa existência? Quantos de nós, de repente, preferiria sequer ter nascido? Pra que valorizar tanto a vida com base nos interesses que nos impregnaram na mente, se os mesmos diante a uma conscientização legítima do nosso papel e da nossa posição no Universo não passam de mero lapso de tempo mal aproveitado?

Pronto para morrer: I have found what i looking for

palidopontoazul

Eu descobri que a vida não passa de ser a atenção que damos a um ponto. Do foco que mantemos a uma cena e os elementos dela com os quais interagimos.

O que está na cena que focamos, participando dela junto conosco, se comporta como partículas para nós. O que estiver fora dela, incluindo o que está às nossas costas, se comporta como energia pura. Ou seja, podemos até vê-los, mas, não têm qualquer significado pra gente, a não ser que entrem no nosso palco e passem a participar da peça.

Eu consigo me por no espaço sideral, a milhões de anos luz de distância, e desse ponto quando olho para a Terra eu a tenho que procurar em meio a nebulosas de pó. Se eu conseguir identificá-la, por certo eu só sei que algo acontece dentro do grão de areia que ela me parecerá porque um dia eu já estive dentro dele.

Se eu decidir, de lá de onde eu estiver, avançar até meu planeta natal, à medida que me aproximo dele é que as coisas ganham importância. Vão sendo definidas, ganham limites e individualizam-se. De forma que em determinado momento o close será tão fechado que eu passarei a pensar que eu não saí de onde eu estava e que a Terra pode ser um dos pontos repletos de microorganismos que eu estarei a enxergar.

E olhe isto: Se eu olhar para a minha mão e puder penetrá-la com a minha visão, eu estarei fazendo essa mesma viagem em direção ao infinito novamente. Se eu conseguir atingir o plano em que se encontram os átomos, mais além até, então, eu estarei a ver a energia pura. Nada mais haverá para ver ou o sentido da visão não será mais capaz de observar o que vem depois.

E se eu estiver ainda a milhões de anos-luz de distância da Terra, e fitar a minha mão com a mesma intensidade ocular, eu terei a mesma experiência que teria se eu estivesse dentro da Terra fazendo a mesma coisa. Eu teria levado comigo aquele universo que pertence à minha mão. E o fim dele é sempre, provavelmente, o inicio ou o retorno ao universo em que materialmente minha mão estiver inserido. O qual está inserido no todo de pura energia que vagueia formando coisas versáteis, das quais somos uma delas, desde a origem de tudo, desde o Big Bang, que de repente também é continuo e continua a explodir.

Então, o que estou fazendo comigo levando a vida que levo? Insatisfeito com ter que trabalhar todos os dias, o dia todo; com algo que eu não gosto de fazer; gastando com a minha locomoção até o local de trabalho o tempo que eu gostaria de gastar escrevendo, por exemplo. Tendo sonhos que só são adiados e que eu não sei se antes de morrer eu terei os realizado.

E se realizados, qual o impacto que isso vai ter sobre mim em vida, que não um instante de alegria seguido de tédio e vontade de realizar outra coisa? Será que depois de morrer vou levar essa alegria comigo? Poderei usá-la? Vou saber ou querer fazer isso?

Não serão estas, coisas orgânicas, típicas da vida biológica ou da vida que levamos na Terra? Ou seja: vai servir para outros lugares onde provavelmente eu não serei um ente material e sim espiritual, já que terei desencarnado e viverei como espírito? Como pura energia. Será que só um corpo físico contendo um cérebro humano pode captar essas sensações? Teriam os espíritos outros canais de receber os impulsos desse evento e a ocasião gere sensações bem diferentes do que experimentamos materialmente?

Seria o máximo que essa vida poderia me legar estando eu num estado espiritual: recordações de momentos alegres. A alegria é uma sensação. É abstrata. E as coisas abstratas são etéreas, espirituais. Pode ser que vá ter algum valor pelo lado de lá.

Então, se sou um nada para um observador distante enquanto vivo uma vida insípida aqui nesta existência; e se após partir desta eu serei algo maior e levado para qualquer lugar do cosmos, talvez do cosmos de outro plano, onde haja outras dimensões e sentidos; e se só as alegrias que eu vier a experimentar por aqui é que pode ser que irão ter algum significado para mim. Por que perco tempo suportando essa vida de insatisfação e agonia?

Eu estou pronto para morrer, pois, encontrei a resposta do que eu procurava. Entretanto, morrer só vai ser fácil se advir-me naturalmente. Logo, até que isso me venha, que eu abandone a minha insegurança e a minha covardia e dê um basta nos limites a que estou preso. Ainda que isso signifique que eu vá virar um desagregado da sociedade, um vagabundo, um mendigo, um ermitão, um monge. Qualquer coisa que me faça sentir liberdade. Que me faça viver sem horários para cumprir ou contas para pagar ou satisfações para dar.

Forma de encontrar o vácuo quântico

Raciocínio lógico faz encontrar o vácuo quântico. Ao se encontrar o vácuo quântico, o conteúdo do pensamento que o levou a ser encontrado pode ser materializado automaticamente. Ou, se preferir, no momento em que o vácuo é aberto, se pode imprimir um desejo que se queira materializar. Nisso, o pensamento existindo então é substituído pelo do desejo e este é que é materializado.

Na realidade a impressão de um pensamento não se comporta de maneira a vir o resultado imediatamente e onde se deseja que venha. Nao há tempo ou espaço distintos no conteúdo do pensamento que garanta exatidão de local e data para o Provedor providenciar. Há técnicas para ísso, mas é fato que a coisa impressa passará a existir em algum tempo e em algum lugar a partir dessa prática.

“pedi e vos darei; procurai e achareis; batei e vos será aberto”.
(Mateus: 7:7)

Procure realizar procedimentos que o ajude a ter raciocínios lógicos. Como se você estivesse cercando a água de uma corredeira enquanto ela corre, afim de levá-la até o local onde você quer que ela seja represada. Como se você estivesse andando numa mata fechada, com as duas mãos abrindo o mato, e de repente enxergasse um clarão que você determinasse que é o que estava procurando e resolvesse, então, estacionar no local para fazer escavações, a fim de procurar um tesouro ou, quem sabe, fundar sua morada.

Se você tiver virtudes lógicas, você inevitavelmente vai atrair pensamentos lógicos. Se você tiver princípios e for determinado a defender os seus princípios, fatalmente você vai ter virtudes lógicas. Porque tudo que você fizer terá que ser condizente com os seus princípios. O que sai dos seus princípios é considerado ilógico. Ao passo que o que é condizente com eles é totalmente racional pra você. Então, você persegue a lógica de um raciocínio até chegar a dedução dele, a finalização dele ou até onde ele te levar, enquanto ele estiver de acordo com seus princípios.

Nisso, em algum momento você entra em transe meditativo e perde a razão. Você se enche de sensações mirabolantes, se emociona fortemente e são essas sensações e emoções que farão o seu pensamento se expressar na natureza material. Você só tem que manter o suficiente de consciência para utilizar a sua vontade quando o vácuo quântico se abrir e o conteúdo de um pensamento puder ser manifestado.

Manter atitudes que são lógicas aos seus princípios ajudam, então, a você encontrar pensamentos que são compatíveis com o seu desejo.

Um exemplo que ilustra bem essa coisa de preservar atitudes que levam você a atrair pensamentos que levam a raciocínios lógicos e com isso patrocinar algo que se queira adquirir, é se imaginar já tendo adquirido o que se deseja; vivendo ficticia e intensamente os momentos que existirão quando já se possuir fora do meio imaginário o que quer que seja.

Todos nós quando queremos ter ou fazer alguma coisa é para termos sensações, é para sentirmos as sensações, geralmente de bem-estar, e emoções proporcionadas pela coisa adquirida é que queremos ter ou fazer.

Essas sensações que queremos ter já temos registradas no nosso inconsciente. Então, basta recorrermos a elas e as associarmos  ao conteúdo que se passa pelos nossos pensamentos e nos divertir com isso.

Estar sempre a se divertir é uma forma de atrair a vida que se quer levar. E de ser saudável também.

Dessa forma, enganamos nosso cérebro, Que é o órgão que nos faz captar ou produzir pensamentos. A absorção, ou a manobra a que nos entregamos para atingirmos o vácuo quântico se parece com um trabalho de dramaturgia. Dramaturgia mental.