Imagine só: Você arruma um trabalho e ganha um cartão. Com este cartão você pode comprar, dentro de regras, tudo o que você precisa e muito do que você quer. Enquanto você estiver empregado, o Sistema pagará tudo o que você consumir com o seu cartão. Você só terá que se manter empregado.
Se perder o trabalho, se deixar de trabalhar, terá um prazo para voltar à ativa. Se não voltar dentro do prazo, cairá na condição de mendicância. A mendicância nesse sistema equivale ao sujeito que é sustentado pelo Estado: recebe assistência médica ambulatória, remédios de farmácia popular, auxílio do tipo Bolsa Família para comprar comida, ter água encanada em casa e também energia elétrica, transporte gratuito em ônibus e metrô, escola até o Ensino Médio.
Desempregados só contarão com o necessário. Nada de lazer consumista, como ida à bares ou à shows; nada de passeios e viagens.
A gratuidade desse pacote dura indeterminadamente, porém, o Sistema procurará recolocação para você. E quando encontrar, você não poderá recusar a oferta de trabalho.
Não haverá exercício de profissões ou salário. Você poderá se capacitar para atuar em uma profissão, adentrar nela no mercado de trabalho e até se manter nela o mais possível. Mas, caso perder o emprego e voltar a se empregar no mesmo ramo estiver difícil, qualquer coisa que aparecer ou que o Sistema arrumar para fazer será bem-vindo. O próprio cidadão desejará isso, pois, ficar desempregado será perder qualidade de vida.
Quanto ao salário, todos ganharão a mesma quantia: um cartão de compra. O Sistema estipulará o que – na verdade, como – cada qual poderá comprar com ele.
Você quer uma casa, escolhe uma, dentro dos critérios do Sistema, passa o cartão e compra. O sistema pagará ao vendedor a prestação, enquanto você estiver trabalhando. Quando der a quantidade de prestação paga para a casa ser sua, assim será.
Se você ficar desempregado pelo tempo limite e entrar na mendicância, se a casa ainda não estiver paga você a perde. Ela volta para o vendedor. Neste sistema, a propriedade privada não acaba. Se vier a se empregar novamente tendo passado pela mendicância, se a casa ainda estiver disponível ou de volta à venda, você poderá solicitá-la e voltar a pagá-la. Do ponto que parou.
Uma vez a casa sendo sua, você poderá comprar outra com o seu cartão – ou trabalho. E como proprietário de uma casa, virar vendedor de imóvel para o Sistema. O suor derramado é que será o fator de riqueza. Riqueza que não passará de pai para filho, todos terão que trabalhar para ter o que precisarem além do básico e o que quiserem.
Um carro, por exemplo, se você tiver a condição para comprar um – ser habilitado a dirigir seria uma condição -, você poderá comprar mesmo estando pagando uma casa. O que você não conseguiria é comprar outro carro estando pagando um. Outro smartphone estando pagando um. Outro aparelho televisor estando pagando um. E por aí vai!
E todas essas compras você pagará mensalmente junto com os itens da sua dispensa, a conta de água, luz, telefone, internet; os eventos que você quiser participar ou idas à bares, restaurantes, boates, passeios e viagens. Tudo isto será acumulado no seu cartão e pago pelo Sistema, bastando você estar trabalhando. É claro: dentro de critérios é que se dará seu consumo.
De um modo geral, não haveria distinção de classe social, não haveria separação em ricos e pobres, negros e brancos, cristãos e muçulmanos, crentes e ateus, alfabetizados e não alfabetizados. Todos seriam: trabalhadores.
Isto é comunismo? Afinal, todos iguais, justiça social sendo feita. Isto é comunismo?
Pode ser. Mas, tem este diferencial: a propriedade privada não acaba. E nem o dinheiro. Há lugar para a soberba, a avareza, a ganância, a opulência, a ambição e até para a futilidade. Tudo que o capitalista preza não é negado à ele. O sujeito que com o seu trabalho pagou uma casa, por exemplo, ou um carro, e compra outro desses itens para oferecer à venda no mercado – vulgo: ao Sistema – é provido de dinheiro. Idem os donos de negócios. Como exemplo: os donos de bares ou restaurantes.
Com o dinheiro ele poderá comprar outro carro enquanto paga um com seu trabalho. E abastado de dinheiro, pararia de atuar como trabalhador, se quisesse, sem entrar na mendicância. É, inclusive, o que acontecerá com os aposentados, embora estes também receberão um cartão – o de aposentadoria – em vez de dinheiro vivo.
Você gostaria de viver em uma sociedade assim? Não? É, mas pode ir se acostumando com essa ideia, pois, no mundo todo é o que vem por aí. Caso estiverem certos ou mesmo garantidos por fontes seguras os futuristas empolgados que gostam de espalhar esse tipo de utopia.
Tenho às vezes vontade de expor minhas ideias, mas, dá trabalho coordenar, produzir material para apresentá-las, publicar, divulgar e ao final de tudo isso não ter nenhum retorno, por isso tem hora que deixo de fazer.
Sei que mesmo quando produzo material discorrendo sobre saúde, o que exponho não interessa aos condutores do Sistema que seja conhecido e principalmente que seja absorvido, por isso existem as campanhas contra a visualização e consumo do que produzo. Ainda mais que só posso contar com veículos do Sistema para eu me comunicar.
Mas, tem hora que a gente insiste e produz. É este texto um caso desses.
Dou altas risadas quando ouço alguém dar opinião sobre qualquer coisa, que eu sei que é opinião que foi colocada na cabeça dele, a qual ele sequer sabe deslanchar a opinião se alguém lhe pede explicação plausível a respeito.
Uma dessas opiniões é a pueril “voto em quem combate a corrupção” se referindo a um político. Ô gente, tem que ser bastante imbecil para acreditar que tem político por aí combatendo corrupção, não é mesmo?
Que tem político dizendo que combate a corrupção, que moraliza o brasileiro e blábláblá, isso todos nós sabemos que tem. E políticos que realmente combatem, porém, combatem a corrupção que lhes interessam combater, pois, significa entre outras coisas: popularidade pra si. Destes, todos nós também podemos citar um que está em evidência por aí no Brasil.
Agora, será que esse político combate toda corrupção? A que ele esconde, praticada por ele próprio ou por seus afins; a de seus financiadores; a de grupos que não têm relação com ele mas com os quais ele não quer mexer.
E a sua corrupção? Sim, você que vota ou não nesse falastrão.
Conheço um dono de comércio que ufana o bolsonarismo ao extremo. Brada contra a corrupção, fala que é à favor da família, da moral e dos bons costumes, da fé dos evangélicos. Sustenta todo aquele discurso patético e hipócrita bolsonarista.
Mas, na hora de cobrar a conta daquele que consome em seu comércio, o sujeito sem cerimônia rouba do caboclo. Cobra a mais a unidade de cerveja conforme o estado de lucidez que este está. Às vezes cobra garrafas de cerveja que o sujeito não bebeu.
Além de fazer transações usando sua maquininha de passar cartão de débito e crédito. Finge que vendeu um valor em mercadoria, recebe de um interessado o valor passado na maquininha. Mais tarde, faz saque do dinheiro e passa para o interessado, via PIX (sem taxa de movimentação financeira), o valor decrescido de um percentual de agiotagem.
Ó que maravilha! Sequer precisa ter mercadoria pra oferecer no mercado. Tipo de procedimento que permite, inclusive, que um sujeito que vende produto ilegal possa lavar dinheiro como se tivesse comprado algo do comércio, pagando apenas, para o operador de agiotagem, uma taxa pelo serviço de utilização da maquininha. É mole? O PIX é uma maravilha de invenção, não é mesmo?
Ferram-se os bancos (que entre outras coisas: empregam), os fornecedores do tipo de comércio do comerciante corrupto (que também empregam e não veem compra de suas mercadorias), o Governo (que deixa de arrecadar imposto por transação financeira e ter dinheiro em caixa para cuidar de suas obrigações com o povo). Aí não estão te roubando, não é mesmo? Não é a Petrobrás, que falam que é SUA! (kkkkkkk!)
Fora as outras corrupções: cabular passagem de ônibus, furar fila, fingir estar doente para pegar atestado médico e não ir trabalhar. Pode ser que nada disso que citei te enquadre, mas, é só se eu não citar tudo o que na sociedade se vê fazer é que você escapa.
O que está ao alcance de um político, ou seja: estando ele com poder para fazer, é enxergar oportunidades para corromper. Daí, vai da coragem dele corromper ou não. Dificilmente ficam na política os que não têm coragem. E dificilmente os que ficam sem cair na tentação exposta logo nos primeiros dias de mandato enriquecem com a política. Na minha opinião, comprar 51 imóveis, independente de ser com dinheiro vivo ou não, já é sinal de se ter coragem!
Outra crença que acho o cúmulo da predisposição para ser presa desses engenheiros de voto: “Lula roubou bilhões do Brasil e é sentenciado por causa da compra de um Triplex no Guarujá e um sítio em Atibaia“. Só mesmo quem tem baixo Quociente de Inteligência (QI) é que defende com unhas e dentes sem tirar nem pôr essa acusação com sentença absurda. Será mesmo que estariam avaliados esses dois imóveis em bilhões de reais que seja?
E agora tem sujeito achando ruim porque foi determinado que o julgamento do Lula deveria ter ocorrido em Brasília e não no Paraná. Parece óbvio que uma acusação de recebimento de propina feita a um presidente da república, cujo fórum para decisões judiciais a respeito da sua condição política é naturalmente Brasília, tenha como ambiente jurídico a localização certa?
Se você responder que não, você é condescendente com a corrupção de quem quer se reeleger presidente da república, sem nada ter feito de importante para o povo, corrompendo mentes para aceitar que está tudo certo nesse julgamento e ajudar, com isso, a criar senso comum de que o sentenciado não pode concorrer na eleição presidencial, limpando, assim, o caminho.
Daí, ó, é só ligar os fatos: Lula foi sentenciado e preso às pressas (o processo do qual foi condenado leva anos para ser resolvido) tão somente para que Jair Bolsonaro, então candidato do Sistema, fosse posto na presidência da república para prestar seus serviços à cúpula que comanda o Sistema. Porque não tinham acusação válida, o julgaram sem provas e dando as pessoas justificativas insustentáveis como a compra de dois imóveis de baixo valor perto do valor dado como o subtraído em corrupção. O fórum foi o Paraná exatamente para que esse fundamento de ter que ter sido Brasília pudesse ser usado hoje como álibi para responder uma série de questões.
A eleição de Jair Bolsonaro foi, para mim, manobra da população pela cúpula do Sistema, mais uma vez, para o fim de se redimir dos abusos cometidos por ela própria contra a população brasileira, fazendo chegar ao Poder um bode expiatório com a tarefa de consertar as bobagens que essa mesma cúpula fez durante anos e anos em sua eterna missão de conduzir a sociedade em nome de seus próprios interesses. Bobagens que fez com que o Brasil ficasse economicamente à perigo, devido à distribuição de insumos sociais em vez das riquezas do país, e que nada têm a ver com corrupção.
Das muitas teorias que explicam por que uma pessoa como Jair Bolsonaro foi colocado na presidência da República do Brasil, a mais contundente, pra mim, é a que diz que os governos do PT estouraram o orçamento público devido à implantação de muitos benefícios sociais e projetos que convocam a participação da iniciativa privada para serem viabilizados em detrimento da arrecadação pública.
O orçamento público do país vinha sofrendo cada vez mais comprometimento desde que foi pensado para funcionar num sistema mix de economia, no qual setores privados bancam os estatais. História que começa nos anos 1930 com os feitos sociais de Getúlio Vargas e cada governo que o sucedeu cooperou para o aumento da bola de neve.
Devido a fenômenos como o sumiço de empregos e dificuldades para contratar, que afetam totalmente a arrecadação de impostos, aposentadorias, pensões, seguridade social, beneficiários de programas como Bolsa Família e Auxílio Brasil, universidades públicas, Fies e Prouni, funcionários de estatais que não possuem receita, como as universidades federais, ou cuja receita hoje é bastante comprometida devido à chegada de concorrentes e ou mudança de hábitos de consumo, a mais notória delas é o Correios, a não muito tempo no futuro irão experimentar falência, sem qualquer chance de serem privatizadas.
Em 2014, se tentou voltar um partido neoliberal para a presidência da república, o PSDB. Mas, confortável com os donativos do PT, a população elegeu Dilma Rousseff para dar sequência ao conforto ameaçado. Sabedor da necessidade de liberalismo que o país enfrentava, acredito que o próprio PT lamentou. Mas, queriam assegurar a entrada de nomes para a presidência da república pela via democrática.
O jeito, então, foi articular um plano que por si só fosse capaz de garantir que em 2018 o povo deixaria sua simpatia pelo PT e o PSDB ou outro partido neoliberal pudesse aspirar o comando da nação. Criaram para viabilizar isso a Operação Lava jato e o antipetismo – ódio ao PT e às esquerdas.
O desenrolar do segundo governo de Dilma Rousseff sinalizava que ambos os instrumentos criados não funcionariam em 2018. Então, tiveram que inventar para a presidente um impeachment. Porque, conforme essa especulação, não havia nada de irregular no governo de Dilma e também porque dariam um golpe parlamentar, o impeachment teve que ser ilegítimo, com total condescendência dos petistas. Mas, cheio de representações de políticos de todas as vertentes, imprensa, corporações, expoentes da sociedade e outros avatares. A massa – eu e você que me lê – com viseira no rosto participou apenas engolindo tudo como verdade, estabelecendo apoios, tomando partido, indo às ruas e brigando entre si.
Uma vez deposta, Michel Temer, que teria iniciado todo o plano quando enviou telegramas para o consulado brasileiro em Washington reivindicando um plano que colocasse na presidência da república do Brasil um nome do PMDB, seu então partido político, telegramas que foram vazados pelo site Wikileaks, tomou de Dilma o cetro.
Temer também é um avatar desse golpe pró democracia (é hilário, mas, não dá pra entender de outro jeito), desse teatro do absurdo sem non sense. Tinha um papel a cumprir que era iniciar as reformas que transformaria o Brasil num país neoliberal. Congelou o orçamento público por vinte anos, distribuiu dinheiro para setores econômicos em dificuldade como o que engloba as teles, enfraqueceu os sindicatos acabando com a contribuição sindical na primeira fase da Reforma Trabalhista que implantou, preparou estatais para serem privatizadas e começou a discussão sobre reforma da previdência.
É claro que tudo isso deixou Temer bastante impopular e certamente seria um vexame se ele concorresse à presidência da república em 2018 para se tornar capaz de finalizar o que começou. O plano, que de repente pode até se dizer ter o dedo da maçonaria na articulação, seria colocar o PSDB para cortar as bolas levantadas por Temer, dar o veredito em tudo que ficara para ser aprovado e implantado.
Iriam tentar isso se aproveitando dos efeitos da Lava jato e do antipetismo. Mas, só com as pesquisas informais sobre quem a população queria na presidência da república a partir de 2019 a expectativa frustrava-se. Lula poderia concorrer novamente e era o preferido do povo. Geraldo Alckmin, pelo PSDB, ficaria em segundo lugar, uma vez que Aécio Neves legara ao partido uma impressão muito ruim.
Começaram a preparar, então, uma figura. Jair Bolsonaro era um político bastante desconhecido. Seu histórico como político era medíocre e tanto quanto sua carreira militar. Mas, o vínculo com o militarismo seria interessante para cooptar massas e depois desfazer a cooptação. Colocar Bolsonaro na presidência, manipulando para isso o eleitor, um tanto para votar nele e outro tanto para abster-se do voto seria uma fórmula altamente viável para o Sistema aplicar na política brasileira. Para todos os efeitos, a democracia do voto teria sido mantida.
Um intelectual em voga, Olavo de Carvalho, ajudou a criar Jair Bolsonaro e outros avatares do pré-bolsonarismo. Arranjou a aproximação de Jair com Marcos Feliciano e com isso, com a ajuda de outros pastores, arregimentou uma grande massa de eleitores, os evangélicos. Os operadores de instituições militares, empresas de segurança, milicianos e cultuadores de violência, como os integrantes de torcidas de futebol, viram na propaganda de durão machista ex-militar de Bolsonaro uma representação. Estava formada uma massa que seria ainda mais ampliada pelos que compraram a ideia do antipetismo e pelos eleitores tucanos, ainda com dor de cotovelo por causa da derrota para Dilma Rousseff.
Na panela do bolsonarismo, além de Jair Bolsonaro e sua família, outras personagens foram criadas. Algumas só faziam ponta, outras chegaram a disputar cargos políticos, sendo muitas delas muito bem votadas. Na panela declarada havia: Joyce Hasselman, Kim Natigui (e todo o MBL), Alexandre Frota, Roger Moreira, Lobão, Janaína Paschoal. Na surdina se podia encontrar até o então governador de São Paulo João Dória e o juíz Sérgio Moro. Cada um cumpriu um papel importante na destinação de simpatia ao bolsonarismo.
No entanto, só foi possível ver Bolsonaro esboçar concorrência forte ao PT após o número circense da prisão, sem provas, do Lula, que não é mero acaso a história dessa prisão ser mal contada. Porém, a possibilidade de da cadeia Lula dar as cartas a seu substituto na concorrência à eleição em 2018, Fernando Haddad, assombrava o Sistema, uma vez que as pesquisas apontavam, com todos os contras ajeitados, vitória do petista. O que mudou foi a necessidade de haver Segundo Turno, já não seria já no Primeiro Turno essa vitória como era com Lula aparecendo como candidato do PT.
Aí, como o brasileiro médio é presa muito fácil para os que manejam o Sistema, veio o atentado para mim escrachadamente falso: a facada eleitoreira dada em Juíz de Fora, Minas Gerais, no dia 6 de setembro de 2018. Outro número de circo. A famosa “fakeada” superou o acidente de avião que sofreu Eduardo Campos em 2014 e colocou Marina Silva na segunda posição nas pesquisas eleitorais, evitando (pasmem) que Dilma Rousseff ganhasse já no Primeiro Turno. Qualquer semelhança seria semelhança mesmo?
Não fosse as articulações para viabilizar o impeachment de Dilma, não existiria a figura de Jair Bolsonaro. Ainda que ele concorresse à presidência da república em 2018, fatalmente perderia para Lula ou Geraldo Alckmin, que legitimamente eram quem deveria estar voltando ao posto de presidente da república, pelo voto do povo, após Dilma Rousseff ter cumprido todo o seu mandato. Não é à toa que ambos formam hoje uma das chapas candidatas à presidência. Não dava para um ou outro concorrer sozinho, pois, Lula sozinho não atrai eleitores tucanos e Alckmin não atrai petistas. Era risco grande não se configurar o meio a meio configurado em 2014, que daria nó na garganta de Jair Bolsonaro.
Se ambos ganharem, Lula empresta além de sua paixão pelo povo e obsessão por alavancar a sociedade, sua invejável eloquência e talento para negociações com o Congresso, instituições sociais e estadistas do mundo todo (coisa que Bolsonaro, cuja área de atuação forte é só a de segurança e demonstrou péssima capacidade para escolher ministros, mesmo alegando optar por técnicos em cada pasta, não passa nem perto do Lula em termos de qualidade nesses sentidos) . Já Alckmin empresta sua veia liberal, robustecida em seus longos anos como tucano (que para mim continua a ser). Inevitavelmente o Brasil só tem a ganhar.
Não podemos deixar de lembrar que tudo isso é especulação. É canalização da minha habilidade em cruzar informações reveladas e sensibilidade, mediúnica, para extrair o latente. E também lembrar que a menor possibilidade de verdade é pelos participantes inconfessável.
Se essa divagação for verdadeira e vier oficialmente à luz, fora da alcunha de teoria especulativa, é evidente que toda a população brasileira se sentirá enganada (pois, teria sido de fato) e que o processo democrático foi desrespeitado. Uma presidente da república eleita pelo povo foi tirada ilegitimamente do posto e esse mesmo povo foi manipulado para por no lugar dela um presidente patético, que em seus quatro anos de mandato, colocar o povo em status de espera pela Eleição 2022 foi só o que fez.
O PT teria completado o segundo mandato de Dilma Rousseff e jamais saberemos quem teria ganhado a eleição presidencial de 2018, embora possamos sugerir que ficasse a vitória entre Lula e Geraldo Alkimin, então candidatos do primeiro e do segundo, respectivamente, maiores partidos do Brasil, PT e PSDB. Por não poder se revelar o que aqui é pura especulação é que acontece atualmente muita confusão na preferência de voto por Lula ou Bolsonaro.
Porém, algo disso tudo fica implícito e perturba os que têm sensibilidade para suspeitar de haver algo estranho no ar se as pessoas não levarem em consideração, ainda que seja mera especulação: o comportamento de Jair Bolsonaro e de todo o comitê bolsonarista dá a entender que Bolsonaro está dando a chance ao povo de recuperar sua democracia e voltar o PT – e por tabela, na pessoa de Geraldo Alkimin como vice de Lula, o PSDB – para o posto que por direito seria de um dos dois partidos.
A candidatura de Bolsonaro não é em vão, ela existe. Ele é representante de uma elite que continua com seu poder e regalias qualquer que seja a candidatura campeã. Porém, tem menos o povo a ganhar se Bolsonaro sair vitorioso.
Privatizações serão inevitáveis, arrochos de direitos do povo idem, a agenda política de ambos será a mesma. Só que com Bolsonaro novamente no posto, se não ouvirem sua súplica gesticular para não votar nele, as privatizações serão mais rápidas e mais duras (talvez até o SUS entre nessa) e a implantação do liberalismo não será tão otimista para o desejoso de ver imperar no Brasil o sistema neoliberal.
A necessidade de pagar por tudo obriga as pessoas a serem muito boas no que fazem. Estudar mais, treinar mais, ser compreensivo com quem dará as cartas, o patrão, será imprescindível. Nos primeiros anos, a dificuldade de se empregar por causa de capacitação será implacável. E é aí que mora o perigo para quem quer se arriscar movido por sentimentos medíocres lhe implantado mediante manipulação, como o antipetismo, ou por recomendações de pessoas que ganham do bolsonarismo para recomendar, como os pastores evangélicos que arrebanham seus fiéis para formar o curral eleitoral bolsonarista.
Se o povo eleger Bolsonaro para continuar comandando o país, significa que os meios mais severos para consertar o país serão implantados. À nada do que o bolsonarista incauto, arregimentado pela veia militar, pelas igrejas evangélicas e por outros meios espúrios de arregimentação defende como a ser os reais interesses do bolsonarismo, como combate ao culto LGBT ou o credo “pátria, família e Deus acima de tudo” será dado atenção.
Se há uma coisa que prezam os que dão suporte ao Bolsonaro e que são seus financiadores – incluem-se oligarquias do Brasil e do mundo, monarquistas do mundo todo, inclusive os do Brasil, megacorporações, banqueiros, grupos étnicos, sociedades secretas, líderes de igrejas – é a saúde da economia. E essa saúde só é possível com grupos de consumidores em massa realizando ferozmente seu consumo. Dentre outros, os LGBT é um dos mais fortes. Ou se entende isso ou se atira no pé com o voto em Bolsonaro por razões mesquinhas.
Muito armado, acredito, foi a eleição massiva de candidatos que apoiam Bolsonaro e darão suporte ao seu novo mandato, que pode, entre outras coisas, enfraquecer o poder do povo, inclusive para decidir seus representantes de então para frente. O fato de vários, senão todos, personagens que trabalharam a implantação do bolsonarismo não serem reeleitos não é comemorável porque foi estrategicamente forçado.
Todos são avatares no plano, foram eleitos às custas da candidatura do Bolsonaro em 2018 e romperam (me engana que eu gosto) com ele estrategicamente, ficando para o eleitor mais suscetível se solidarizar com a imagem do bom pai patriota que foi abandonado pelos filhos ingratos e que quer salvar o Brasil. Um senhor de idade amigo meu (coitado eleitor de Cleitinho para o senado por Minas Gerais) caiu que nem patinho nesse truque e repassa pelo Whatsapp que a “vingança veio a cavalo” e que “foi feito uma limpa”. Espero que quem ler este texto – por completo – escolha não ser tão ingênuo.
Me agradou demais o último texto que publiquei. Resolvi, então, ir mais a fundo e criar uma doutrina inteira do que pode vir a ser uma religião. Na verdade um estilo de vida, mas, você se dignaria a clicar no título para ver a postagem se ele fosse “fundando um estilo de vida” nesses tempos em que estamos coletivamente à beira da morte?
Bem, se vivermos despreocupados com a morte vamos aproveitar mais a vida. Certo? Ninguém sofre por causa do que ignora, sofre por causa do que considera.
Eu gosto muito, inclusive, de citar aquela frase do Steve Jobs: “A morte é a maior invenção da vida“. Ele quis dizer com ela que se encararmos a vida como um jogo – de videogame como era a praia do Jobs – teremos os elementos prêmio, castigo e fases. Cada fase que passarmos receberemos um prêmio e as que não superarmos: o castigo, o que encerra o jogo.
O castigo da vida é a morte. E todos sabemos que se recebermos este castigo por fracassar em uma fase não teremos oportunidade de jogar de novo. É raro quem o tenha. Menciono os que chegam a ficar dias em coma e voltam.
Daí você percebe que Jobs foi bastante observador e teceu muito bem sua definição para a morte a chamando de uma grande invenção. Podemos dizer que a morte nos motiva a viver. Prorrogar o surgimento dela é o objetivo de cada fase da vida que atravessamos.
Nos obrigaremos, inexoravelmente, a priorizar a qualidade de vida, a fim de sairmos vitoriosos. Buscaremos aprender bastante desde cedo; estar preparado para o desafio de ir longe na jornada; ter porte atlético e saúde inabalável; alimentar adequadamente; portar todas as informações que necessitaremos no caminho, sendo capazes de absorver as que forem se acumulando; cuidaremos do próximo pois ele poderá ser útil ao nosso sucesso e nós ao dele.
Não teremos tempo para mesquinharias, preconceitos, brigas e desafetos, uso de drogas e outros vicios. Planejaremos cada dia, reduzindo o máximo as imprevisões. Minimizaremos os riscos de acidentes, já que a meta é se manter vivo e íntegro. Evitaremos comportamentos que conflitam com o alcance do objetivo.
Quanto mais fases passarmos, mais vitoriosos seremos. Desfilaremos no ranking dos grandes campeões. Em igualdade de condições com qualquer outro jogador. Um magnata que conseguiu chegar aos 80 anos de idade e morreu trilionário, com relação ao objetivo de superar o máximo de fases ele não teria sido melhor do que quem chegou no mesmo topo e morreu paupérrimo. Até nisso a morte nos nivela. E diz pra você: “não é o dinheiro o que importa ou o que vai te deixar mais motivado a viver muito”.
O dinheiro melhora o estar vivo, não dá para negar. Facilita a complementação de tarefas e os cuidados para se manter vivo. Mas, isso só é perceptível por quem o tem.
Quem não o tem vive como pode e se chegar à alta idade é porque as cifras não foram relevantes, puderam ser substituídas por outras de igual valor, que às vezes nem nos damos conta dessa substituição.
Bom, dividi a postagem em partes exatamente para que os textos não fiquem longos e incompreensíveis na íntegra devido ao cansaço que a leitura em meio eletrônico costumar causar. Nesta primeira parte fiz só um esmiuçamento do que foi discorrido na postagem que a originou.
No próximo texto serão abordadas as principais questões que devem ser destituídas quando o assunto é viver sem o assombro da morte. Questões espíritas, como “vida após a morte” e “vidas passadas”, e de outras religiões. Questões filosóficas, políticas e científicas. Questões geológicas, como “mudanças climáticas” e “inversão dos polos magnéticos da Terra”. Questões pertinentes da Física Quântica e do Ocultismo.
Tudo isso será abordado para o fim de introduzir-se o estilo ideal de vida para esses tempos em que estamos perto do fim do mundo.
Ou seja, ainda que falte posicionamento do órgão quanto aos produtos que sofrem acusações de fazerem mal à saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária confirma que substâncias usadas nesses produtos são aprovadas por ela sem que um estudo criterioso sobre seus efeitos seja feito antes da aprovação. Pressupõe-se que o negócio é fazer dinheiro com a comercialização pra que haja arrecadação e entre outros favorecidos os empregados da Anvisa vejam seu bolso cheio.
Vídeo da postagem no canal do Youtube
Os comentários na postagem conduziram a discussão à teorias conspiracionistas que são discutidas no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Da agenda da Nova Ordem Mundial ao controle mental via sistema religioso judaico-cristão, a suposta conspiração a existir no mundo e controlar a realidade de toda a humanidade foi atacada pelos comentaristas.
Mas, uma dessas teorias chamou mais a atenção e me moveu a tecer este texto. Trata-se da que prega a necessidade de reduzir a população mundial para um índice que tornaria sustentável a vida no planeta Terra. Esta teoria é fartamente discorrida no livro “Os meninos da Rua Albatroz” e já foi também aqui no blog, mas, o que se segue é uma espécie de complementação das divagações feitas.
Calcula-se que o número de pessoas a serem eliminadas do planeta seja 7,5 bilhões. Gente pra caramba, não é mesmo? E o que ficaria para desfrutar dos deleites da Terra seriam 500 milhões.
Para quem se orienta pela Bíblia para entender a História, informações como arrebatamento de pessoas, tribos de Israel a serem erguidas das cinzas, advento de uma terra prometida para assentar judeus são corriqueiras.
A Biblia fala de 144 mil selados, mas, mais do que nunca se sabe que este livro é um código secreto de comunicação que uma classe de judeus utiliza desde que o Cristianismo foi fundado por Paulo de Tarso e propagado por Constantino Magno.
Por exemplo, o número 666 se trataria do nome do imperador Nero Cesar de acordo com a numerologia cabalística dos rabinos, a gematria. Leia sobre isso no site da BBC. Fazer com que os gentios doutrinados pelo Cristianismo – vulgo cristãos – pensem que se trata de uma referência a alguma besta do mal por vir foi só um meioque os judeus encontraram de cifrar mais ainda sua comunicação.
E ainda alcançaram, na Atualidade, poder através de temor por conta disso! Quando na verdade quem temiam eram eles: o imperador os perseguiam e qualquer conspiração contra ele tinha que ser cuidadosamente planejada. E não dava pra ser falando às claras o nome da vítima, o local e a razão das incursões.
Alguns estudiosos da Bíblia sem compromisso com o sistema religioso judáico-cristão dizem que 144 mil seria o número de missionários que surgiriam para conduzir a multidão ao caminho de Deus. Portanto, dá pra considerar que a população mundial reduzida a dois terços – que também representa o número 666: 2/3=0,666 – seja a quantidade de filhos de Deus que irão herdar a Terra.
Ou seja: 500 milhões de judeus, se levarmos em conta os estudos de Robert Lomas e Cristopher Knight publicados no livro “A chave de Hiran“, que deixam claro que o Salvador da Bíblia tinha a missão de salvar de seus inimigos seu povo – judeu – e não toda a humanidade, receberiam escrituras de posse do planeta com tudo o que há nele.
Porém, eliminar 7,5 bilhões de pessoas não é tarefa fácil. A melhor estratégia seria mediante uma guerra, cujos exércitos usariam de armas nucleares em seus ataques. Os boatos sobre uso dessas armas e iminência da Terceira Guerra Mundial estão aí ocupando a mente das pessoas e as distraindo dos assuntos principais.
Só que em se dando a destruição massiva de vidas humanas dessa forma deixaria o planeta numa situação que nem mesmo os 500 milhões privilegiados escapariam da morte. Isso em curto prazo.
A não ser, é claro, se envolvermos nessa história outras teorias de conspiração. Por exemplo, há a que diz que o povo privilegiado fugiria para Marte e por lá ficaria até que a Terra deixasse a inospitalidade. É uma versão futurista do Dilúvio, a lenda suméria que os hebreus se apropriaram dela e foi parar na Bíblia cristã como se fosse uma história hebráica, batizando Gigalmesh com o nome de Noé. Veja informações a respeito: clique!
Os salvos partiriam para Marte em naves espaciais individuais. Tal qual sugeriram em 1938 os criadores do Super-Homem, os judeus Jerry Siegel e Joe Schuster, ilustrando a fuga do bebê Karl-El – “El” é “deus” em hebráico – do cientista Jor-El e sua esposa Kara, que o enviaram em direção à Terra a fim de salvá-lo da destruição de seu planeta natal Krypton. As naves seriam os misteriosos caixões da FEMA. Bem, expedição à Marte está sendo fartamente falado nos meios de comunicação!
Entretanto, se a solução for conforme essa divagação, os salvos teriam que aguardar um enorme tempo pra deixar a privação em Marte e voltar para desfrutar dos prazeres da grande Gaia. Destruir a massa por meio de guerra entre nações não é econômica e ideologicamente viável. É melhor obter soluções mais viáveis.
Uma delas seria a dizimação silenciosa de humanos e outros animais, que alias já vem acontecendo há anos. Essa ameaça de Terceira Guerra Mundial é só pra distrair o povo, junto com o Paulianismo (ou Cristianismo, que conforme o livro “A chave de Hiran” é a religião inventada por Paulo de Tarso sob encomenda dos romanos) enquanto os elimina na forma de vacinação; alimentação suavemente venenosa; ingestão de transgênicos e de agrotóxicos; desastres ambientais provocados fora de qualquer suspeita (de repente até o terremoto no Haiti em 2010, a tsunami na Ásia em 2004 e o rompimento da barragem de Brumadinho em 2019 entram aqui); virus sexualmente transmissíveis produzidos em laboratório; administração de doenças, sobretudo as neurodegenerativas; massificação do uso de drogas e de tatuagens; corrupção do sexo e da sexualidade e uso de contraceptivos e agentes infertilizantes para evitar nascimentos. E outras estratégias que estão em curso. Confrontos só em guerras civis como as que acontecem na Criméia e na Ucrânia e tentam fazer acontecer na Venezuela.
Para obter êxito nesse tipo de ação é necessário ludibriar o público. O indivíduo médio em toda humanidade é fácil de pegar pelas calças, pois, ele se põe suscetível ao consumismo de produtos e serviços e ao estilo de vida propagado como a ser moderno e o ideal para o sujeito que vive os dias de hoje. Um cara que não larga o celular, não sai da internet, só come enlatados e ensacados, se enche de drogas, de tattoos e de outras manias preparadas em institutos de psicologia social sob demanda de governos e dos poderosos da Elite Global para lhe baixar a guarda, corromper a razão e conduzí-lo à matar e morrer por conta própria. Esses casos de franco-atiradores, massacres em escolas, creches e cinemas que vemos a televisão noticiar são efeitos dessa estratégia.
Já as sociedades que se fecham para o imperialismo, como a cubana e a norte-coreana, não se pode atingir com sucesso usando desses artifícios, pois, elas recusam a modernidade, as futilidades da modernidade, o consumismo, o modismo, os hábitos propagados pelo American Way of Life. Ou seja: recusam o que tem a oferecer o Capitalismo. Se fecham e ameaçam até a destruir o mundo com armas nucleares se insistirem em mudar-lhes o modo de vida sadio e protegido da má intenção dos que se proclamam donos do mundo e o Ocidente aceita essa proclamação.
É por isso que a propaganda dos globalistas, interessados em baixar a guarda e invadir o território cubano e norte-coreano para eliminar suas culturas e tornar aptas suas populações a morrer como os demais, coloca na cabeça do público debaixo de suas asas ideias deturpadas sobre o Comunismo e o Socialismo e buscam adesão para combaterem as nações que praticariam esses tipos de regime político. Ou as que se mantêm capitalistas, mas, não querem virar capachos dos Estados Unidos, como o Irã e a Venezuela. Te jogam contra esses países e te usam como massa de manobra pra conseguir o objetivo deles de entre outras coisas reduzir a população mundial.
Nunca deixe de ler o livro “Os meninos da Rua Albatroz“, no qual essas ideias são destrinchadas na forma de conto, a mais didática que a literatura consegue promover para fazer entender conteúdos difíceis de serem assimilados pelo método normal de assimilação.
Li em uma reportagem que Jair Bolsonaro estaria planejando voltar o processo eleitoral ao modo convencional, acabando com o uso de urna eletrônica. Mais um sinal de alta devoção ao seu patrão Estados Unidos.
Eu, pra dizer a verdade, sou totalmente a favor. Por mais que me doa lembrar o tanto de cédulas que tive que dobrar nas vezes em que fui mesário durante as primeiras eleições após a redemocratização.
Com uso de papel, além da possibilidade de fraude ser reduzida e a identificação do voto só não ser nula por haver a possibilidade de se examinar impressões digitais, é possível anular o voto enviando mensagens com poucas e boas para serem lidas pelos apuradores e registradas pelas bancas fiscalizadoras para que os candidatos – e a imprensa golpista – saibam o que o eleitor gostaria mesmo de estar votando.
Se na eleição do ano passado isso tivesse retornado, muita gente teria anulado seu voto escrevendo “voto no Lula”. Por falta de quorum o Bolsonaro não ganharia e teriam que fazer nova eleição, com outros candidatos. E mais o Lula.
O que me faz opor ao presidente despatriota quanto à sua proposta é ele alegar que correu o risco de não ser eleito por causa de tentativa de fraude nas urnas.
Ora, quem correu esse risco foram os outros candidatos. E olha lá se não houve o fato. A reta final com Haddad apertando a diferença e o número de abstêmios só crescendo, eu não engulo que foi por um milagre de Deus que a vitória da democracia escapou das mãos dos democratas.
Fraude é forjar atentado; é propagar fakenews; é fugir de prestar contas pro próprio eleitor em debates; é contar com a estranha condescendência do TSE em não apurar as suspeitas de irregularidades. Quem precisa se preocupar com urna batizada podendo fazer uso de todas essas regalias?
Águas passadas. Vamos agora verificar o que aconteceu depois da posse.
Quem é de Belo Horizonte e era acostumado a transitar pela Av. Antônio Carlos, do bairro Bonfim até o encontro desta avenida com a Abraão Caram, sabe como esse trecho dela expressava um miserê danado. Violência, assaltos, tráfico e uso de drogas ao ar livre, bebedeira, mendicância, prostituição.
O lugar não era tão feio, mas, os que populavam as encostas de morros, degraus do conjunto de prédios do IAPI, construções abandonadas enfeiavam, metiam medo e enchiam de repugnacão a quem passava por ali, mesmo que dentro de um veículo automotivo.
Durante a copa do mundo moveram aquele povo dali. E depois dela voltaram com ele. E esse quadro piorou. E até o fim da eleição do ano passado causou muito desânimo nos moradores de BH passar por ali, morar ali, ter negócio ou trabalhar ali. Ficou morta essa parte da cidade.
No dia Seguinte à posse do Bolsonaro, a região voltou ao padrão copa do mundo. É como está lá agora. E devo adicionar o fato de ter diminuído puladores de roleta dentro dos ônibus; babacas transitando nas ruas com som alto nos carros tocando funk cretino. De repente está todo mundo ordeiro e educado.
“Valeu a pena o Bolsonaro vencer“, podem pensar. Ou concluírem que com medo do novo militarismo temperado com milicianismo e com a maior severidade da justiça nas punições, supostamente representada por Sérgio Moro como Ministro da Justiça, os meliantes resolveram cair fora porque a maré não ficou pra peixe.
Um fato eu admito: já no dia seguinte à posse, a presença da polícia nas ruas e o clima de ordem e segurança eu notei. Me senti seguro e parabenizei os novos tempos nesse quesito. Marginais sendo colocados nos muros e revistados no centro da cidade eu vi várias vezes nos primeiros dias.
A polícia agora parece que pode agir porque acabou a amarra que os governos anteriores colocavam nas mãos dos agentes pra eles não cumprirem a contento suas obrigações. Agora, parece que se vagabundo vai preso não é solto minutos depois pra ir atrás de quem o prendeu e acertar contas com mais vantagens, entre elas a proteção do Judiciário e da comissão dos direitos humanos. Sabe-se lá se não também de empresários.
Só que estamos falando também de drogados, que acham que usar droga em público não é crime, que som alto nas ruas é direito dado pela democracia. E temos que por em mente que essa limpeza ocorreu muito rapidamente. Logo, dá pra concluir que o caos urbano é manipulado.
Muitos dizem que os que estão por trás do Bolsonaro financiavam esse caos. Quando ele ganhou, objetivo cumprido, foi só dar o toque para o pessoal parar com as encenações repugnantes e como num passe de mágica a ordem se estabeleceu. Mandaram irem fumar e cheirar, roubar e espancar longe dos olhos da população.
Assim é fácil pagar de grande governante, que resolve os problemas que o povo precisa. Dá pra desconfiar até do prefeito, no caso Alexandre Kalil, se ele não teria ligação com o PSL ou se não participaria da fraternidade por trás deste partido.
Porém, não dá pra tirar o PT dessa suspeita. Durante a Copa era o PT quem estava no poder. Federal e estadual. E do jeito que tá lá a região agora esteve então por trinta dias.
E aí vem essa prisão do Temer. Bem em momento oportuno para o Bolsonaro, que perdia cabelos por causa do crescimento de rejeição ao seu atrapalhado e confuso governo tecido em ambientes virtuais. Com o até aqui seu aliado sistema judiciário pendendo a defender o estado democrático de direito, que Bolsonaro tanto quer eliminar do país.
Tal qual questiona sabiamente o vídeo acima, veio bem a calhar essa prisão. Como não desconfiar de que somos – nós povo – iludidos com as investidas dos governos para o fim de governar? Parece que quem está por trás do Bolsonaro, esteve por trás do PT e até mais anteriormente. Até à presidência do Collor.
E parece também que eles injetam seus projetos de governos e estão sempre coletando falhas. Aí, quando têm que consertar alguma coisa, fazem o público de criança, de imbecil, de ignóbil. Não podem nos tratar como civilizados e capazes de entender que erraram e que certas medidas terão que ser feitas para salvar o país. Preferem ver as pessoas se distraindo com os factóides que injetam na mídia. Dividindo opiniões sem saber quem está com a certa enquanto todas as personagens oponentes dentro delas estão unidas feito unha e carne.
Todo mundo sabe que a reformulação do trabalho, de modo a propiciar o empregador empregar para ter emprego, é necessária. Idem a da Previdência e as privatizações. Diminuição dos servidores públicos. Talvez o liberalismo econômico. Doa a quem doer essa conscientização. Discutirei isso em outro post mais detalhadamente.
Por isso, é no mínimo autoajuda o governo confiar no povo e discutir com ele saídas que beneficiem a todos. Sem essa de querer golpeá-lo para que ele aceite reformas estranhas e não volte a votar na esquerda.
Tudo que se passa na nossa realidade é a materialização das nossas crenças. O que entra na nossa cabeça e que damos fé, e que insistimos em manter no pensamento ou em discutir com outras pessoas, é o que acabamos por ver se passar na nossa realidade.
Se as pessoas comuns soubessem dessa verdade, que não é nenhum segredo, elas estariam combatendo aqueles que manipulam a opinião delas e a forma de elas pensarem. Estaríamos vivendo um mundo onde ninguém é superior a ninguém, onde não haveria classes sociais e todos seriam iguais.
O mundo seria completamente diferente e não haveria lugar para discórdia e ganância. Isso porque todos os indivíduos estariam cuidando de seus próprios interesses. Crendo somente naquilo que lhe fosse favorável, no que lhe trouxesse vantagens, benefícios, para que pudesse prosseguir, e feliz, com a sua existência.
O caos no mundo acontece porque somente as pessoas famosas ou as bem sucedidas é que conhecem e usam essa verdade. E, então, elas procuram manipular as que não sabem ou que não usam esse conhecimento para que possam ter pra si tudo o que elas desejam, o que elas equivocadamente pensam ser preciso manipular pessoas para se conseguir. Ou por não terem muita confiança com relação à igualdade ou por preferirem agir assim porque acham divertido manipular pessoas.
Podemos imaginar que haja no mundo uma divisão entre grupos de pessoas que querem o mundo de um jeito e grupos que querem o mundo de outro jeito. E no meio dessa divisão estão aqueles que não ousam crer naquilo que querem para si e acabam se submetendo a vontade dos outros e crendo naquilo que esses outros colocam na cabeça dos que eles alcançam. Se nessa divisão os grupos forem do mesmo tamanho, com cada um pensando o seu interesse, não haveria efeito e a realidade coletiva seria a mesma para cada grupo, não penderia para o lado de ninguém.
Como se fosse um braço de guerra, com cada grupo puxando a corda para o seu lado. Equivale a ninguém ultrapassar a linha delimitadora de cada lado. É por isso que há a manipulação de pensamento, que visa trazer pessoas para ajudar a puxar a maior parte da corda para determinado campo, ampliando o território dos proprietários do campo, ganhando, consequentemente, o território do outro.
A política brasileira é um bom exemplo para entendermos esse fenômeno. Dois grupos, esquerda e direita, pensam modelos diferentes de sociedade e de desenvolvimento para o Brasil. Cada um crê naquilo que quer implantar e ver em prática. A equiparação de forças faz com que as facções políticas precisem recrutar pessoas. Estas vão crer no que eles querem implantar, vão ajudar a aumentar o número de crentes das crenças vigentes na facção, vão angariar vantagem de contingente com relação ao adversário e , com isso, o mesmo será vencido.
Nessa batalha por mentes cada um usa sua arma. Os mais poderosos usam a grande mídia, que é o melhor instrumento para apresentar ideias, criar crenças e cooptar pessoas. Sendo que a grande mídia, pelo menos a brasileira, que é formada por empresas, que é o que são na verdade os veículos de comunicação que a compõem, na ânsia de criar receitas para pagar suas contas e ainda lucrar, não mede consequências quanto ao que propaga, ao que recruta e ao propósito empregado pelo grupo contratador. Ainda que seja escravidão de um povo ou perda de soberania do país.
Por essa razão, devemos tomar muito cuidado quanto ao que absorvemos para acreditar. Devemos acreditar somente naquilo que queremos viver, naquilo que queremos experimentar em nossa existência. E não naquilo que ouvimos falar ou que lemos em jornais ou em algum outro lugar, pois pode se tratar de pessoas ou entidades espúrias querendo criar crenças nos outros, não se importando em nada com eles, tão somente para atingir objetivos próprios, que muitas vezes não trazem nenhum benefício para quem é cooptado e ainda pode trazer severos malefícios.
O projeto Vívido Arco-Íris batalha pela sua mente, mas o nosso propósito pode ser lido na apresentação da página. Cabe a você usar sua independência de pensar e catalogar o projeto quanto a ser uma proposta válida ou não. Transparência e persuasão é assim que se faz.