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Como saber se temos ímpeto de empreendedor?
Empreendedor é aquela pessoa que tem uma idéia, uma vontade ou uma intenção e se vale de métodos para atingir o objetivo. Pode ser lançar um produto ou enveredar em um negócio, comprar um objeto ou conquistar alguém.
Em negócios, particularmente, a pessoa empreendedora necessita ter mais algumas características, que a torna única, pois dos outros tipos de empreendedorismo todos nós temos um pouquinho, e entre elas a de ser dona do seu nariz.
Sim, o sujeito empreendedor não pode ficar à espera de decisões acontecidas em reuniões de terceiros para ver sua idéia, vontade ou intenção em ação. Falar que seres assim são bastante inteligentes é redundante.
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A indústria 4.0 e o futuro comunista
Listo abaixo algumas profissões e ocupações que irão acabar dentro de 11 anos.
Algumas terão a disponibilidade de cargos escassa, outras não existirão como profissão e outras simplesmente desaparecerão por obsolescência.
Pelo motivo de não serem mais necessárias, devido à automação ou pelo fato de as pessoas no futuro não se interessarem mais pelo produto ou serviço que os profissionais dessas profissões produzem.
Desinteresse provocado por mudança de hábitos, migração de mídia – que aniquilará o rádio, a televisão, jornais e revistas – ou pela facilidade encontrada no modo de operação de outro provedor do mesmo trabalho.
Advogados, médicos cirurgiões, professores secundaristas, professores universitários, revisores, engenheiros, arquitetos, jornalistas, repórteres, apresentadores de TV e rádio, locutores, desportistas, frentistas, mecânicos, restauradores, lavadores, carteiros, caixas, auxiliares administrativos, cobradores de bilhetes, vendedores, despachantes, personal trainers, instrutor de diversas profissões, pregadores religiosos, musicistas, atores e atrizes, modelos, artista plástico, corretores de imóveis e de seguros, supervisores de equipes, operadores de telemarketing, investigadores policiais, espião.
Quando esse tempo chegar, o Capitalismo sofrerá um colapso, pois, perderá consumidores graças ao desemprego massivo. Para evitar isso, muitos exigirão de seus governos a manutenção do modo de operação com que essas atividades são ainda feitas.
Essa exigência popular obrigará os governos a planejar a economia e o trabalho. Abrir mão da tecnologia e cultuar hábitos arcáicos e o tradicionalismo será imperativo.
Aí, as pessoas vão entender por que Cuba rejeita a modernização; por que a Coréia do Norte se fecha para proteger sua cultura, que suporta vida digna para a população ao dar de mão da cultura yankee; por que a União Soviética não se abalou com a Grande Depressão de 1929, tendo simplesmente evitado inserir novas tecnologias em seus métodos produtivos. E clamarão seus modos de pensar.
E diferente do Comunismo, o Capitalismo se modificará bastante, frustrando um magnânimo contingente de pessoas que deitaram no colo dos liberais imperialistas, deixando por conta deles o controle de suas vidas, assumindo que eles sabiam mesmo o que faziam.
Quem era rico se tornará igual ao que é pobre. E o capitalista não tolera igualdade. Não tolera ser comum. Por isso é que combate a ferro e fogo o COMUNismo.
O Comunismo continuou o mesmo quando do advento da Grande Depressão; quando veio a Crise do Petróleo na década de 1970; quando veio a Corrida Espacial e a Revolução Digital. E continuará o mesmo após a Quarta Revolução Industrial.
Daí se verá muita gente sendo obrigada a reivindicar o regime e bradar contra esses que a aliena e a motiva caçar comunistas e repudiar seu sistema.
Eu me alegrarei quando esse dia chegar, pois, sei que serei um dos privilegiados que poderão dizer: “Eu já era comunista… e sabia”.
Se prepare para o ano de 2030 lendo o livro “A magia que enriqueceu Tony“.
Boa leitura!
O Sol perto dos olhos
Ninguém é inútil, pois, neste exato momento, em alguma coisa, estamos substituindo algo ou alguém. Por exemplo: Quem está desempregado substitui no banco de espera por uma vaga alguém que conseguiu um emprego. É a vez dele de se por à disposição dos empregadores, quando estes precisarem substituir um funcionário.
Um homem de negócio não pode substituir ou ser substituído nesse exemplo, mas, dentro do campo dele a mesma analogia se segue. O atual diretor de uma empresa substitui seus antepassados. O pai falecido ou aposentado, que criou o negócio depois que deixou de ser empregado de alguém que o teve de substituir quando ele se transformou em um concorrente, pode ser o substituído. Nisso acontece mais substituições. Quando, por exemplo, uma empresa engole seu concorrente ela o substitui.
Tenhamos em mente agora um homem que iniciou um negócio inovador. Alguém que não engoliu concorrente algum, ele simplesmente pôs no mercado algo que não existia. A quem ele substituiu? Ilustremos, para chegar a essa resposta, com o cenário que mostra o dia-a-dia de uma comunidade onde precisam os moradores ir a um ribeirão com latas d’água na cabeça para buscar água. O empreendedor da história inventou um meio da água ser transportada por um duto coletor até uma grande caixa d’água, de onde os moradores recebem o líquido por meio de dutos distribuidores.
Ele substituiu um método, mas prevalece a analogia: “estamos sempre substituindo algo ou alguém“. Enquanto fizermos assim somos úteis. Quando não somos capazes de aparecer com um aparato inovador para modificar um jeito de fazer as coisas, facilitando-as, então, temos que ser capazes de nos por à disposição de alguém que precisará de quem o ajuda a operar o negócio que criou.
O que não se pode fazer é ficar parado, à espera de uma luz que apareça no final de um túnel. Assim estamos substituindo o ocioso e inerte que deixou a vaga para se transformar em um substituto em ação. O problema é que nessa condição de ficar à espera não se sabe o tempo que se pode permanecer nela.
A luz é algo que queremos sempre alcançar. Mas, infelizmente, o que tanto queremos enxergar nos cega quando está muito perto. É uma ironia isso. E há outra particularidade da luz que não interessa à pessoas que se põem em ação: a luz quando chega até nós traz-nos o passado. Sim, o que vemos brilhando no céu já passou. Está vindo em nossa direção e se chegar até nós algum dia estará mais velho ainda. E só nos depararemos com um passado levemente mais recente caso nos enveredarmos a ir em direção à ela enquanto ela vem até nós. Encontraremos com o passado do mesmo jeito. E o passado não nos ajuda a modificar as coisas pra ninguém e também não nos coloca à disposição de um empregador para que nos utilize porque estes estão sempre com questões inéditas para resolver.
Enquanto nos dignamos a apenas contemplar a luz e torcer para que dela venha alguma ideia que nos faça chegar à nossa própria fórmula do sucesso, as outras pessoas vivem o sucesso que podem viver substituindo outras ou se pondo à disposição para substituir. Ou seja: sendo útil. É preciso fazer essa reflexão, aquele que prioriza esperar em vez de agir, antes que o Sol o cegue os olhos por ter se aproximado bastante. As melhores ideias que surgiram às melhores cabeças que já existiram e que se transformaram em coisas de grande utilidade ocorreram enquanto seus mentores substituiam alguém, exercendo uma função, ou se punham à disposição para fazê-lo. E o momento que o Brasil vive requer que hajam bastante pessoas que pensam e agem assim.
Por que vamos ao supermercado?
O livro “Os meninos da Rua Albatroz” propõe vários porquês de fazermos o que fazemos ou de agirmos como agimos. Com base nisso, inauguro com esta postagem uma série baseada no livro, que apresentará todos os estudos que foram realizados para que esses porquês fossem discutidos na obra.
Os supermercados surgiram na sociedade capitalista devido ao advento da Grande Depressao, ocasionado pela quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929. Os estabelecimentos de varejo da ocasião utilizavam um sistema de vendas que necessitava o emprego de um ou mais atendentes, os quais ficavam de um lado do balcão pegando as mercadorias lhes solicitadas e destinando os clientes ao caixa ou fazendo eles próprios a cobrança. Processo que era muito lento para se vender a quantidade de mercadorias que se precisava vender no dia para que os estabelecimentos pudessem quitar seus compromissos.
A queda do poder de compra das pessoas durante a crise obrigou as fábricas a produzirem produtos de maneira que chegassem ao consumidor com preços acessíveis. A perda de qualidade dos produtos foi inevitável.
Em 1916, nos Estados Unidos, a loja Piggly Wiggly inaugurou o sistema de auto-atendimento na América. Havia nela catracas na entrada, cestas para carregar os produtos, prateleiras com os mesmos e etiquetamento dos itens, que continham os preços.
Em 1930, Michael Cullen foi demitido da Kroger, uma empresa que vendia gêneros específicos nos Estados Unidos, que amargava queda nas vendas. Seu patrão não gostou de ter recebido uma carta de seu funcionário ditando ideias inovadoras como abandonar as vendas por telefone, as entregas a domicílio e o atendimento ao balcão, além de reduzir o lucro a despeito de vender 300 peças de produtos de gêneros diversos ao custo de 200, utilizando auto-serviço nessas vendas.
A ideia de Cullen envolvia métodos que já existiam, como o agrupamento de produtos por categoria, surgido em Paris, em 1850, com o Bon Marché, e o autosserviço (self service), chamado de “cash and carry” ou “pague e leve”, nascido nos Estados Unidos em 1912 e empregado pela já citada Piggly Wiggly — sistema que deu origem à etiqueta de preço e as marcas comerciais. As pessoas pegariam nas prateleiras o que fossem comprar, exceto os perecíveis e o que necessitasse ser pesado, e levariam ao caixa, onde fariam o pagamento. Com isso se ganharia tempo e atenderia-se mais. Trabalhando-se com produtos sortidos, em um só lugar as pessoas encontrariam, a baixo preço,muito do que fossem procurar para comprar.
O auto-serviço reduzira empregados, mas, o desemprego era aliviado pelas fábricas, pois, a dinâmica de consumo fazia aumentar a produção delas.
Cullen não se deixou abater e ainda em 1930 criou em Long Island, New York, o King Kullen Supermarket. Em 1932, já havia nos Estados Unidos vinte outros desses estabelecimentos, que reuniam em um só lugar mercearias, quitandas, açougues, empórios, feiras, armazéns, armarinhos, lojas de secos e molhados, peixarias e outros comércios. Em 1941 já eram oito mil. A partir daí, os supermercados alastraram-se pela Europa — em 1948 na Inglaterra, por John Cohen do grupo Tesco, deu-se o marco inicial — e o resto do mundo.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o imperialismo norte-americano avançou, levando para onde fosse o seu “american way of life”, jeito de viver do americano, que é bastante discutido no livro “Os meninos da Rua Albatroz”.
O supermercado chegou ao Brasil, conforme Abílio Diniz, dono da Rede Pão de Açúcar, de modo lento e à base de experiências com pequenos comércios em lugares afastados do grande público, em bairros nobres, contradizendo o pioneirismo norte-americano que buscou lançar a modalidade de comércio para atender os populares devido à Grande Depressão.
Houve o frigorífico Wilson, que em 1947 vendia em auto serviço linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame e e suas pioneiras carnes frescas acondicionadas. Mas, só a partir de 1953 é que o Brasil viu de fato em operação a modalidade tal qual havia nos Estados Unidos. Os pioneiros foram: a Tecelagem Paraíba, o Supermercado Americano, a loja Sirva-se, todos em 1953. Além deles, também foram precursores: O PEG PAG, em 1954, a Disco, em 1956, e o Pão de Açúcar, que começou como uma padaria em 1959. Todos em São Paulo.
A ideia evoluiu, os estabelecimentos ganharam conceitos, como o tamanho, que teriam que ter de 200m2 a 2999m2 para ser um supermercado (Fonte: Wikipédia), departamentalização, estacionamentos exclusivos para clientes e outras propriedades. Até que surgiram os Hipermercados — o Carrefour, na França, em 1963. Nestes até barcos a motor é possível de se encontrar para comprar.
Em contradição ao início da implantação, os supermercados hoje são grandes empregadores. Neles se empregam balconistas, caixas, estoquistas, repositores, remarcadores, empacotadores, entregadores, açougueiros, verdureiros, gerentes, cartazistas, relações públicas e outros profissionais, dos que já existiam antes da invenção e os que foram criados com o advento e modernização dela.
FONTES DO TEXTO E DAS IMAGENS: Internet.