A realidade é dura. Sintética demais e definida por entidades externas. Dizem que isso é uma aceitação. Aceitamos que seja assim e, então, não tentamos compreender porque é possível que sejamos nós mesmos a definir nossa realidade. Quando pensamos que o que quer que façamos para melhorarmos nós mesmos nossa realidade pessoal iremos afetar a dos outros, aí é que não conseguimos aceitar mesmo que só depende de nós as mudanças que precisamos fazer para desfrutar de uma existência melhor.
É muito ruim ficar a jugo de políticos e de empresários para gozarmos a existência. Parece que o que é pra gente é o que eles querem que seja. Os políticos decidem as regras para a sociedade; as empresas decidem as que valerão para os trabalhadores. E não dá para decidir viver alheio à sociedade e sem trabalhar. Os que tentaram e conseguiram tiveram que dar de mão de muitas coisas, que se a maioria de nós decidisse trilhar o mesmo caminho não daria conta de ficar sem. Não daria conta de enfrentar o Sistema como se teria que enfrentar.
Diante a essa inércia perante a realidade, às vezes passamos a divagar. Precisamos fazer isto na verdade. Nos consumimos em pensamentos e nos enchemos de crenças e de esperança. Crer, por exemplo, que haja uma força insensível a quaisquer dos nossos sentidos, que irá atuar em nosso lugar e configurar a realidade para tal qual nos satisfaça. Acreditamos em deuses e em magia. Pensamos que é só por meio destes é que conseguiremos driblar o bloqueio feito por aqueles que atuam materialmente sobre nós. Nos enchemos de esperança de que um ente espiritual se manifeste para nós de maneira indubitável e nos diga que possui poder para mudar qualquer coisa e que está ao nosso inteiro dispor. E nos encha de coragem e de confiança. De segurança e de alegria.
Todo mundo consegue citar alguma vez em que as coisas deram certo como num passe de mágica. Parece ter havido entidades não físicas por perto e elas é que teriam interferido para que um objetivo favorável fosse atingido. E todo mundo se frustra por não conseguir o mesmo de maneira arbitrária. Ou seja: a hora que quiser ou a hora que precisar, poder contar com o acolhimento dessas entidades.
O fato é que essa ajuda existe. Eu pelo menos estou convicto disso. Mas, é necessário uma condição especial de nosso estado de espírito para que esses seres não físicos ou essa força imaterial se manifeste ou ocorra em nosso favor. Eu acredito que o estado de confiança no futuro é que faz-nos alcançar essa graça.
Confiança no futuro. Logo a coisa que mais temos dificuldade de ter é que é a chave para desencadear milagres na própria vida. Temos medo do futuro, fomos programados para ter. Achamos que não podemos contar com o incerto, pois, nos enchemos (ou nos enchem) de responsabilidades e em nome dessas responsabilidades ficamos com as mãos atadas. Fadados a não apostar em nada porque do jeito que as coisas estão, às vezes vivendo-se muito infeliz, é suficiente para arcar com os compromissos e não ter que experimentar o que imaginariamente determinamos ser um futuro pior. Não temos capacidade de arriscar. Somos programados para isso também.
O perigo para quem governa nossas mentes é que a multidão saiba que confiança inabalável, que promove certa liberdade para todos nós, se alcança enganando a mente. Tal qual os bruxos fazem. Tal qual os mentalistas ou os ilusionistas fazem. Não necessariamente a mente dos outros, mas: a própria mente.
Todos os dias saímos para trabalhar, mas, não é o que queremos. Gostaríamos na verdade é de ter liberdade para fazer o que quisermos. Trabalhar poderia estar entre as escolhas. E no entanto, escolhemos sempre as mesmas opções e as executamos, formando-se, assim, a nossa realidade. Nós cumprimos nossos objetivos enganando nossa vontade automaticamente todos os dias. Deveríamos arriscar fazer isso com liberdade, com arbitrariedade. Tomando a decisão de fazer.
Se você entende o que quero dizer e concorda com isso, se você também se sente preso e infeliz por levar uma existência fabricada por terceiros, se você quer mudar isso, então, vai se deliciar com as táticas que demonstrarei para tirá-lo dessa prisão.
A primeira delas você já deduz. Engane sua mente toda manhã ao sair para o trabalho, alegando que estás a fazer o que decidiu fazer. Diga pra você mesmo que não é uma obrigação a cumprir ir para uma empresa bater o ponto e desempenhar as funções programadas para você desempenhar durante certa quantidade de horas consecutivas. Diga para si que decidiu por isso e que a qualquer momento pode mudar de ideia. Simule estar a manter-se firme para não mudar de ideia. Logo as horas passarão e você se verá a ter cumprido sua jornada sem ter percebido. Quando não percebemos o que fazemos não esforçamos por isso e por essa razão não nos decepcionamos conosco por nada.
Quando estiveres a caminhar para casa, prestes a passar pela porta de um supermercado, decida entrar nele e comprar qualquer coisa. Mesmo sabendo que você pode precisar do dinheiro a gastar para arcar com outro compromisso ou, caso compre a crédito, não sabes se poderás pagar quando vier a fatura. É fato que quando acostumamos a mente a gastar e temos arraigado nela que não gostamos de deixar de pagar, alguma coisa acontece e sempre nos vemos a quitar tudo e a estar prontos para gastar mais. É inexplicável isso. Remete ao mencionado sobre ajuda de entidades extra-sensoriais.
Quando mantemos algum hobby, é incrível como conseguimos o que quer que se precise para cultuar o hobby. Sou colecionador de filmes antigos e basta eu lembrar de algum que eu não tenha e queira muito relembrar que me aparece um link para baixá-lo ou uma banca de comerciante com um exemplar de DVD do filme, bem barato, para eu adquirir. Manter hobbies, então, é outra forma de distrair a mente para fazê-la dar-nos o que queremos. Isso é só um treino. Do hobby você pode passar para conquistas mais ousadas através da mesma técnica. A mente pode ser treinada para materializar o que imagina ou anseia.
E por último: seja exigente e não se conforme com o que estiver fora das suas exigências. Seu nível de exigência determina a qualidade da sua vida.
Há sempre um momento da vida que decidimos que precisamos comprar um imóvel, que mais do que um patrimônio será onde iremos passar a morar. E dentre os cuidados que se deve ter quando se decide constituir um imóvel está ir até o local onde se pretende adquirir um terreno ou uma casa pronta para ver como são os moradores, como são seus hábitos, verificar se será garantido desfrutar da moradia como se pretende havendo o perfil de moradores que for encontrado no local. Se a resposta for “não”, o certo é sair para procurar outro imóvel até encontrar o que atende.
Ocorre muito de as pessoas não disporem de muitos recursos ao procurar terreno para comprar e acabar comprando aquilo que seus recursos determinaram. Geralmente, um imóvel localizado em um condomínio fechado, por haver regras para a habitação, atende a essa questão de exigência para quem quer que seja. Só que esses lugares costumam custar muito mais do que a maioria das pessoas possuem para investir.
Entretanto, priorizando-se as próprias exigências, outra opção não haverá. Vale a pena fazer qualquer esforço para se eleger à uma compra conforme o nível de exigência. Fica-se apertado para pagar, abre-se mão de muita coisa, mas, no final da caminhada vem o alívio que faz valer a pena. Todos os esforços são compensados. E esses não foram tão sofridos, pois, a ver mental e constantemente o futuro, imaginar a estar usufruindo da moradia onde se quer morar, a mente faz com que o corpo não sinta dor por conta dos esforços ou experimente ansiedade. E o que está na mente ou na realidade em nada difere para as forças que cuidam de providenciar nosso futuro.
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