Imagine só: Você arruma um trabalho e ganha um cartão. Com este cartão você pode comprar, dentro de regras, tudo o que você precisa e muito do que você quer. Enquanto você estiver empregado, o Sistema pagará tudo o que você consumir com o seu cartão. Você só terá que se manter empregado.
Se perder o trabalho, se deixar de trabalhar, terá um prazo para voltar à ativa. Se não voltar dentro do prazo, cairá na condição de mendicância. A mendicância nesse sistema equivale ao sujeito que é sustentado pelo Estado: recebe assistência médica ambulatória, remédios de farmácia popular, auxílio do tipo Bolsa Família para comprar comida, ter água encanada em casa e também energia elétrica, transporte gratuito em ônibus e metrô, escola até o Ensino Médio.
Desempregados só contarão com o necessário. Nada de lazer consumista, como ida à bares ou à shows; nada de passeios e viagens.
A gratuidade desse pacote dura indeterminadamente, porém, o Sistema procurará recolocação para você. E quando encontrar, você não poderá recusar a oferta de trabalho.
Não haverá exercício de profissões ou salário. Você poderá se capacitar para atuar em uma profissão, adentrar nela no mercado de trabalho e até se manter nela o mais possível. Mas, caso perder o emprego e voltar a se empregar no mesmo ramo estiver difícil, qualquer coisa que aparecer ou que o Sistema arrumar para fazer será bem-vindo. O próprio cidadão desejará isso, pois, ficar desempregado será perder qualidade de vida.
Quanto ao salário, todos ganharão a mesma quantia: um cartão de compra. O Sistema estipulará o que – na verdade, como – cada qual poderá comprar com ele.
Você quer uma casa, escolhe uma, dentro dos critérios do Sistema, passa o cartão e compra. O sistema pagará ao vendedor a prestação, enquanto você estiver trabalhando. Quando der a quantidade de prestação paga para a casa ser sua, assim será.
Se você ficar desempregado pelo tempo limite e entrar na mendicância, se a casa ainda não estiver paga você a perde. Ela volta para o vendedor. Neste sistema, a propriedade privada não acaba. Se vier a se empregar novamente tendo passado pela mendicância, se a casa ainda estiver disponível ou de volta à venda, você poderá solicitá-la e voltar a pagá-la. Do ponto que parou.
Uma vez a casa sendo sua, você poderá comprar outra com o seu cartão – ou trabalho. E como proprietário de uma casa, virar vendedor de imóvel para o Sistema. O suor derramado é que será o fator de riqueza. Riqueza que não passará de pai para filho, todos terão que trabalhar para ter o que precisarem além do básico e o que quiserem.
Um carro, por exemplo, se você tiver a condição para comprar um – ser habilitado a dirigir seria uma condição -, você poderá comprar mesmo estando pagando uma casa. O que você não conseguiria é comprar outro carro estando pagando um. Outro smartphone estando pagando um. Outro aparelho televisor estando pagando um. E por aí vai!
E todas essas compras você pagará mensalmente junto com os itens da sua dispensa, a conta de água, luz, telefone, internet; os eventos que você quiser participar ou idas à bares, restaurantes, boates, passeios e viagens. Tudo isto será acumulado no seu cartão e pago pelo Sistema, bastando você estar trabalhando. É claro: dentro de critérios é que se dará seu consumo.
De um modo geral, não haveria distinção de classe social, não haveria separação em ricos e pobres, negros e brancos, cristãos e muçulmanos, crentes e ateus, alfabetizados e não alfabetizados. Todos seriam: trabalhadores.
Isto é comunismo? Afinal, todos iguais, justiça social sendo feita. Isto é comunismo?
Pode ser. Mas, tem este diferencial: a propriedade privada não acaba. E nem o dinheiro. Há lugar para a soberba, a avareza, a ganância, a opulência, a ambição e até para a futilidade. Tudo que o capitalista preza não é negado à ele. O sujeito que com o seu trabalho pagou uma casa, por exemplo, ou um carro, e compra outro desses itens para oferecer à venda no mercado – vulgo: ao Sistema – é provido de dinheiro. Idem os donos de negócios. Como exemplo: os donos de bares ou restaurantes.
Com o dinheiro ele poderá comprar outro carro enquanto paga um com seu trabalho. E abastado de dinheiro, pararia de atuar como trabalhador, se quisesse, sem entrar na mendicância. É, inclusive, o que acontecerá com os aposentados, embora estes também receberão um cartão – o de aposentadoria – em vez de dinheiro vivo.
Você gostaria de viver em uma sociedade assim? Não? É, mas pode ir se acostumando com essa ideia, pois, no mundo todo é o que vem por aí. Caso estiverem certos ou mesmo garantidos por fontes seguras os futuristas empolgados que gostam de espalhar esse tipo de utopia.
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses” (Sócrates)
Algo daquilo que a Ciência ensina que todos nós deveríamos saber a respeito é sobre o Efeito Tunelamento. Pode ser que esse conhecimento sirva de inspiração para entender a si mesmo. E entender a si mesmo é crucial para se libertar das amarras do Sistema e gozar de existência satisfatória, o que é, para muitos, o único motivo de qualquer um de nós, seres vivos, termos vindo à Terra.
O Efeito Tunelamento é algo que poderia ser explicado com o ditado “água mole e pedra dura tanto bate até que fura“. Um exemplo clássico deste efeito é o que mostra uma esfera tentando transpor uma barreira.
Fonte da imagem: Wikipédia
A energia potencial da barreira – energia de resistência ou de formação do corpo sólido – é maior do que a da esfera somada à energia cinética – energia de movimento – empregada pela mesma na tentativa de transposição. Nessas condições, a esfera bate na barreira e volta.
No entanto, para a Física Quântica, para tudo há uma probabilidade de acontecimento. Em algum momento, dada a condição específica, a esfera consegue transpor a barreira e alcançar o outro lado.
A Física Quântica diz que o observador consegue determinar sua observação. É o que seria o desejo de ver uma coisa realizada. E quando a coisa se concretiza, então, seria o desejo do observador o proporcionador das condições necessárias para que a probabilidade seja dada como realizada.
Logo, com o desejo alteramos as leis mais constantes do Universo. Não que esteja errado que essas leis sejam constantes, mas, sim, que a observação combinada com o desejo pode alterá-las, quem sabe complementá-las ou até mesmo criar leis instantâneas, de duração conforme a conveniência de terem sido criadas, e com o auxílio delas realizar milagres, uma vez que milagre é quando o impossível se torna possível. Só dá pra dizer que não seriam invioláveis essas leis, como a Física newtoniana acredita que sejam.
A realidade que percebemos é só parte do que é totalmente a realidade. À medida que aguçamos os sentidos, que criamos foco e mantemos atenção mais afiada ao que observamos, notamos (ou interpretamos) mais detalhes que estão disponíveis para serem notados.
E porque não desenvolvemos o interesse de observar mais potencialmente o horizonte ou porque não temos conhecimento de que a realidade é bem maior do que o que captamos dela, passa despercebido cenas agradáveis para nos desfrutarmos delas, como cores de matiz desconhecida, ou até mesmo oportunidades de atuação mais intensa e desejável na existência, colhendo beneficências e gozando de maior prosperidade.
Estima-se que haja em torno de 40 bilhões de bits de informações acontecendo em nossa volta e nós processamos apenas 40 milhões disso – é uma diferença gritante. É como se não estivéssemos percebendo a maioria das coisas que estão acontecendo à nossa frente.
Não precisamos processar tudo do que está ao redor, é claro, e talvez processemos o necessário, mas, não é difícil imaginar que quanto mais processarmos, mais felizes e prósperos seremos. E processar além do que se processa pode ser que seja algo que se faça espontaneamente, coisa que se escolha fazer.
Os visionários ou os gênios são classificados assim, talvez, porque fazem isso, processam a realidade mais do que o ser humano padrão processa. Quer façam espontaneamente, por dedicação, a partir do momento que tomam conhecimento sobre a verdade de se ter a opção de fazê-lo; quer façam por pura intuição ou por sua natureza de ser, condição em que se enquadram gente como os sensitivos, os médiuns, os monges, os filósofos.
Isso faz pensar que essa percepção maior é própria de quem se liberta ou abdica de viver como vive a coletividade, cujo cotidiano é cheio de afazeres fúteis e ou desnecessários, que competem, esses afazeres, com a escolha de se atentar plenamente ao tempo presente e desfrutar o máximo da realidade observada, recorrendo mais ao que observam os olhos – por assim dizer – do que a mente, abrindo mão, até, do uso da imaginação, vivendo mais a própria história.
Um acontecimento que nos envolve, necessariamente exige nossa presença como o ou um dos protagonistas. De modo que ao dizermos quem somos, devemos incluir o acontecimento. Assim pensando, chegamos ao axioma: “Eu sou o que acontece comigo“. Se estou em um momento de puro lazer, eu sou a entidade que desfruta desse momento e também sou todas as coisas que estão sendo desfrutadas. Elas só existem para que exista também o meu momento. Concluo, então, que elas existem para que eu exista.
E, por conseguinte, o sentimento, as sensações que produzo internamente em meu ser, que é o que me forma ou o que forma a minha percepção de mim mesmo em cada momento que vivo – um cara sentindo certo sentimento – e idem a percepção dos que me veem, também irá fazer parte da descrição de mim quando eu descrever para mim ou para outrem o que sou. Como disse o filósofo indiano Jiddu Krishnamurti: “Eu sou o observador e as coisas que observo“. Concorda esta máxima com o que diz a Oração de San Germano.
E isso antes de você se identificar como um alguém, um nome, uma filiação, uma ideologia, etnia ou nação. Como ensinava em seu exercício espiritual o escritor e conferencista norte-americano, falecido em 1964, Joel Goldsmith: “Você não é o seu corpo“.
Você não está no seu corpo; não está em suas mãos, suas mãos são suas; não está no seu coração, seu coração é seu; não está na sua mente, sua mente é um instrumento seu para lidar com o mundo. Você é um autômato. Um ser divino te controla. Toda a sua inteligência vem dele. Ele é que é o Ser, você é um Não-Ser. Você é o Não-Ser que com suas atitudes molda o Ser que te molda. Você é as ações dele. É ele em ação, que de outra dimensão experimenta o mundo material usando você como invólucro.
Você é um espírito que possui um corpo físico e não o contrário. Até mesmo ficar rico ou arranjar um grande emprego para que seu corpo físico possa gozar satisfatoriamente da existência, que é o motivo de seu corpo espiritual te manter vivo, é função dele. E ele sabe como fazer isso, pois, de tudo no mundo material é onisciente e tem todas as respostas. Basta, no entanto, que você se aproxime mais da sua essência espiritual. Pra isso, é necessário que você aumente a cota da realidade que você percebe, que você aumente sua vibração.
Tudo que sabemos ou tudo que usufruindo do que sabemos, geralmente para tocar nossos afazeres diários e funcionar para a sociedade e, de acordo com os dogmas auferidos, para cuidar da própria manutenção e da dos que tutelamos, além de se dar a satisfação necessária para continuar existindo, deslancham as mesmas combinações na rede neural que o cérebro controla.
As mesmas sinapses cerebrais realizamos diariamente. De modo que não aprendemos coisas novas dessa forma. Ficamos presos em um conjunto de sinapses que são o que delineiam o cotidiano que vivemos. Para fazermos coisas diferentes, precisamos realizar novas combinações de neurônios nessa rede.
Ainda não se sabe qual o limite de combinações que o cérebro é capaz de criar. No entanto, o que se descortina com o uso de drogas como o LSD ou da tecnologia de aumento da realidade (Realidade Aumentada), considerando essa perspectiva, tendo como ponto de partida o sentido da visão, poderia ser descortinado à olho nu.
O Sistema, ou seja: o controlador da sociedade, tenta o mais possível, e remotamente, é claro, manter-nos presos ao limite de combinações neurais que realizamos. É o mesmo que nos manter presos ao que aprendemos ao longo da própria história. Um limite – ou um aprendizado – que se pode pensar ter sido imposto pelo Sistema através de seus auxiliares de modelagem, que modelam seres humanos. Temos entre eles várias instituições: a Família, as escolas, as igrejas, a Mídia, as corporações, os clubes de futebol. Só para citar alguns.
Quem consegue se libertar, quem consegue sair das garras do Sistema, é que consegue atingir níveis de percepção da realidade bastante profundos. Infelizmente isto tem que acontecer primeiro e como é bastante eficiente o cerco do Sistema, é fato dizer que seja imperativo ter sorte.
Pessoas que atingem tais níveis de percepção se tornariam independentes, livres. Se antes disso experimentavam privações e controle de sua vida por terceiros, passariam a experimentar prosperidade em tudo que se predispuserem a fazer.
O Sistema consegue detectar essas pessoas e acaba entrando em contato com elas. Se não as consegue eliminar sem ter que fazer convites, as convidam para compartilhar do fatiamento do bolo do poder, integrando o topo das castas, onde estão os controladores do Sistema, geralmente grandes empresários, mas há também entre eles eclesiastas, militares, grandes profissionais liberais.
O Sistema quer que você limite seu cérebro. Que você faça todo dia as mesmas coisas, que pense sempre do mesmo jeito, que se lance sempre às mesmas atividades, tome as mesmas atitudes. É desejável para o sistema que você esteja sempre em conflito, embebido de preocupações, principalmente as financeiras, e alimentando-se de coisas negativas.
O Sistema te deu a TV para que você se mantenha na frente dela recebendo mensagens banais, desimportantes, alienantes ou constituindo negatividades, repúdios, indignações ou euforia. São essas as emoções que ajudam a limitar sua capacidade de usar seu próprio corpo para tocar sua vida.
Emoções que competem com esse cerco e te transformam em um super ser humano, livre e altamente subsistente, como o amor e o perdão, o Sistema tenta de todo jeito evitar que você valorize ou até mesmo que experimente de fato. Quantos não pensam ser amor ou perdão emoções – geralmente carência, piedade ou resignação – ensinadas por agentes do Sistema, como os líderes religiosos, como a ser uma dessas duas grandes emoções libertadoras?
O mais atual instrumento de controle social que o Sistema nos deu é o telefone celular. O Sistema quer que você fique atento à ele, abduzido, o maior tempo possível de seu dia. De preferência colocando ou lendo postagens em redes sociais da internet, outros dos aparelhos de controle que o Sistema possui à disposição.
Há um movimento circulando em pró de levar ao maior contingente possível de humanos as informações que neste texto são passadas. Os que compõem o movimento são, digamos, seres iluminados, que atingiram o nível de percepção da realidade discutido aqui, e que não se renderam às abordagens do Sistema para fazer parte da elite dominante e negar ao resto da humanidade o conhecimento que têm.
A questão é que só se consegue, de fato, passar tais informações, certificando-se de que estão pelo menos sendo recebidas, através do tet-a-tet, ou seja: contato pessoal, de boca a ouvido. Quaisquer organismo de imprensa, rede social, blogs ou sites na internet tentando passá-las sofre censura velada e o alcance de atenção não acontece.
Isso desencoraja a crença de que esse conhecimento é válido e que qualquer indivíduo a portá-lo poderia realmente controlar sua própria realidade e viver vida feliz ou realmente feliz. Mas, nadar contra a corrente é preciso. E é por isso que aqui tento fazer a minha parte junto àqueles com quem não tenho a oportunidade de me reunir pessoalmente.
Uma hora a gente se encontra e de boca a ouvido colocamos o Sistema em xeque!
Tenho às vezes vontade de expor minhas ideias, mas, dá trabalho coordenar, produzir material para apresentá-las, publicar, divulgar e ao final de tudo isso não ter nenhum retorno, por isso tem hora que deixo de fazer.
Sei que mesmo quando produzo material discorrendo sobre saúde, o que exponho não interessa aos condutores do Sistema que seja conhecido e principalmente que seja absorvido, por isso existem as campanhas contra a visualização e consumo do que produzo. Ainda mais que só posso contar com veículos do Sistema para eu me comunicar.
Mas, tem hora que a gente insiste e produz. É este texto um caso desses.
Dou altas risadas quando ouço alguém dar opinião sobre qualquer coisa, que eu sei que é opinião que foi colocada na cabeça dele, a qual ele sequer sabe deslanchar a opinião se alguém lhe pede explicação plausível a respeito.
Uma dessas opiniões é a pueril “voto em quem combate a corrupção” se referindo a um político. Ô gente, tem que ser bastante imbecil para acreditar que tem político por aí combatendo corrupção, não é mesmo?
Que tem político dizendo que combate a corrupção, que moraliza o brasileiro e blábláblá, isso todos nós sabemos que tem. E políticos que realmente combatem, porém, combatem a corrupção que lhes interessam combater, pois, significa entre outras coisas: popularidade pra si. Destes, todos nós também podemos citar um que está em evidência por aí no Brasil.
Agora, será que esse político combate toda corrupção? A que ele esconde, praticada por ele próprio ou por seus afins; a de seus financiadores; a de grupos que não têm relação com ele mas com os quais ele não quer mexer.
E a sua corrupção? Sim, você que vota ou não nesse falastrão.
Conheço um dono de comércio que ufana o bolsonarismo ao extremo. Brada contra a corrupção, fala que é à favor da família, da moral e dos bons costumes, da fé dos evangélicos. Sustenta todo aquele discurso patético e hipócrita bolsonarista.
Mas, na hora de cobrar a conta daquele que consome em seu comércio, o sujeito sem cerimônia rouba do caboclo. Cobra a mais a unidade de cerveja conforme o estado de lucidez que este está. Às vezes cobra garrafas de cerveja que o sujeito não bebeu.
Além de fazer transações usando sua maquininha de passar cartão de débito e crédito. Finge que vendeu um valor em mercadoria, recebe de um interessado o valor passado na maquininha. Mais tarde, faz saque do dinheiro e passa para o interessado, via PIX (sem taxa de movimentação financeira), o valor decrescido de um percentual de agiotagem.
Ó que maravilha! Sequer precisa ter mercadoria pra oferecer no mercado. Tipo de procedimento que permite, inclusive, que um sujeito que vende produto ilegal possa lavar dinheiro como se tivesse comprado algo do comércio, pagando apenas, para o operador de agiotagem, uma taxa pelo serviço de utilização da maquininha. É mole? O PIX é uma maravilha de invenção, não é mesmo?
Ferram-se os bancos (que entre outras coisas: empregam), os fornecedores do tipo de comércio do comerciante corrupto (que também empregam e não veem compra de suas mercadorias), o Governo (que deixa de arrecadar imposto por transação financeira e ter dinheiro em caixa para cuidar de suas obrigações com o povo). Aí não estão te roubando, não é mesmo? Não é a Petrobrás, que falam que é SUA! (kkkkkkk!)
Fora as outras corrupções: cabular passagem de ônibus, furar fila, fingir estar doente para pegar atestado médico e não ir trabalhar. Pode ser que nada disso que citei te enquadre, mas, é só se eu não citar tudo o que na sociedade se vê fazer é que você escapa.
O que está ao alcance de um político, ou seja: estando ele com poder para fazer, é enxergar oportunidades para corromper. Daí, vai da coragem dele corromper ou não. Dificilmente ficam na política os que não têm coragem. E dificilmente os que ficam sem cair na tentação exposta logo nos primeiros dias de mandato enriquecem com a política. Na minha opinião, comprar 51 imóveis, independente de ser com dinheiro vivo ou não, já é sinal de se ter coragem!
Outra crença que acho o cúmulo da predisposição para ser presa desses engenheiros de voto: “Lula roubou bilhões do Brasil e é sentenciado por causa da compra de um Triplex no Guarujá e um sítio em Atibaia“. Só mesmo quem tem baixo Quociente de Inteligência (QI) é que defende com unhas e dentes sem tirar nem pôr essa acusação com sentença absurda. Será mesmo que estariam avaliados esses dois imóveis em bilhões de reais que seja?
E agora tem sujeito achando ruim porque foi determinado que o julgamento do Lula deveria ter ocorrido em Brasília e não no Paraná. Parece óbvio que uma acusação de recebimento de propina feita a um presidente da república, cujo fórum para decisões judiciais a respeito da sua condição política é naturalmente Brasília, tenha como ambiente jurídico a localização certa?
Se você responder que não, você é condescendente com a corrupção de quem quer se reeleger presidente da república, sem nada ter feito de importante para o povo, corrompendo mentes para aceitar que está tudo certo nesse julgamento e ajudar, com isso, a criar senso comum de que o sentenciado não pode concorrer na eleição presidencial, limpando, assim, o caminho.
Daí, ó, é só ligar os fatos: Lula foi sentenciado e preso às pressas (o processo do qual foi condenado leva anos para ser resolvido) tão somente para que Jair Bolsonaro, então candidato do Sistema, fosse posto na presidência da república para prestar seus serviços à cúpula que comanda o Sistema. Porque não tinham acusação válida, o julgaram sem provas e dando as pessoas justificativas insustentáveis como a compra de dois imóveis de baixo valor perto do valor dado como o subtraído em corrupção. O fórum foi o Paraná exatamente para que esse fundamento de ter que ter sido Brasília pudesse ser usado hoje como álibi para responder uma série de questões.
A eleição de Jair Bolsonaro foi, para mim, manobra da população pela cúpula do Sistema, mais uma vez, para o fim de se redimir dos abusos cometidos por ela própria contra a população brasileira, fazendo chegar ao Poder um bode expiatório com a tarefa de consertar as bobagens que essa mesma cúpula fez durante anos e anos em sua eterna missão de conduzir a sociedade em nome de seus próprios interesses. Bobagens que fez com que o Brasil ficasse economicamente à perigo, devido à distribuição de insumos sociais em vez das riquezas do país, e que nada têm a ver com corrupção.
Das muitas teorias que explicam por que uma pessoa como Jair Bolsonaro foi colocado na presidência da República do Brasil, a mais contundente, pra mim, é a que diz que os governos do PT estouraram o orçamento público devido à implantação de muitos benefícios sociais e projetos que convocam a participação da iniciativa privada para serem viabilizados em detrimento da arrecadação pública.
O orçamento público do país vinha sofrendo cada vez mais comprometimento desde que foi pensado para funcionar num sistema mix de economia, no qual setores privados bancam os estatais. História que começa nos anos 1930 com os feitos sociais de Getúlio Vargas e cada governo que o sucedeu cooperou para o aumento da bola de neve.
Devido a fenômenos como o sumiço de empregos e dificuldades para contratar, que afetam totalmente a arrecadação de impostos, aposentadorias, pensões, seguridade social, beneficiários de programas como Bolsa Família e Auxílio Brasil, universidades públicas, Fies e Prouni, funcionários de estatais que não possuem receita, como as universidades federais, ou cuja receita hoje é bastante comprometida devido à chegada de concorrentes e ou mudança de hábitos de consumo, a mais notória delas é o Correios, a não muito tempo no futuro irão experimentar falência, sem qualquer chance de serem privatizadas.
Em 2014, se tentou voltar um partido neoliberal para a presidência da república, o PSDB. Mas, confortável com os donativos do PT, a população elegeu Dilma Rousseff para dar sequência ao conforto ameaçado. Sabedor da necessidade de liberalismo que o país enfrentava, acredito que o próprio PT lamentou. Mas, queriam assegurar a entrada de nomes para a presidência da república pela via democrática.
O jeito, então, foi articular um plano que por si só fosse capaz de garantir que em 2018 o povo deixaria sua simpatia pelo PT e o PSDB ou outro partido neoliberal pudesse aspirar o comando da nação. Criaram para viabilizar isso a Operação Lava jato e o antipetismo – ódio ao PT e às esquerdas.
O desenrolar do segundo governo de Dilma Rousseff sinalizava que ambos os instrumentos criados não funcionariam em 2018. Então, tiveram que inventar para a presidente um impeachment. Porque, conforme essa especulação, não havia nada de irregular no governo de Dilma e também porque dariam um golpe parlamentar, o impeachment teve que ser ilegítimo, com total condescendência dos petistas. Mas, cheio de representações de políticos de todas as vertentes, imprensa, corporações, expoentes da sociedade e outros avatares. A massa – eu e você que me lê – com viseira no rosto participou apenas engolindo tudo como verdade, estabelecendo apoios, tomando partido, indo às ruas e brigando entre si.
Uma vez deposta, Michel Temer, que teria iniciado todo o plano quando enviou telegramas para o consulado brasileiro em Washington reivindicando um plano que colocasse na presidência da república do Brasil um nome do PMDB, seu então partido político, telegramas que foram vazados pelo site Wikileaks, tomou de Dilma o cetro.
Temer também é um avatar desse golpe pró democracia (é hilário, mas, não dá pra entender de outro jeito), desse teatro do absurdo sem non sense. Tinha um papel a cumprir que era iniciar as reformas que transformaria o Brasil num país neoliberal. Congelou o orçamento público por vinte anos, distribuiu dinheiro para setores econômicos em dificuldade como o que engloba as teles, enfraqueceu os sindicatos acabando com a contribuição sindical na primeira fase da Reforma Trabalhista que implantou, preparou estatais para serem privatizadas e começou a discussão sobre reforma da previdência.
É claro que tudo isso deixou Temer bastante impopular e certamente seria um vexame se ele concorresse à presidência da república em 2018 para se tornar capaz de finalizar o que começou. O plano, que de repente pode até se dizer ter o dedo da maçonaria na articulação, seria colocar o PSDB para cortar as bolas levantadas por Temer, dar o veredito em tudo que ficara para ser aprovado e implantado.
Iriam tentar isso se aproveitando dos efeitos da Lava jato e do antipetismo. Mas, só com as pesquisas informais sobre quem a população queria na presidência da república a partir de 2019 a expectativa frustrava-se. Lula poderia concorrer novamente e era o preferido do povo. Geraldo Alckmin, pelo PSDB, ficaria em segundo lugar, uma vez que Aécio Neves legara ao partido uma impressão muito ruim.
Começaram a preparar, então, uma figura. Jair Bolsonaro era um político bastante desconhecido. Seu histórico como político era medíocre e tanto quanto sua carreira militar. Mas, o vínculo com o militarismo seria interessante para cooptar massas e depois desfazer a cooptação. Colocar Bolsonaro na presidência, manipulando para isso o eleitor, um tanto para votar nele e outro tanto para abster-se do voto seria uma fórmula altamente viável para o Sistema aplicar na política brasileira. Para todos os efeitos, a democracia do voto teria sido mantida.
Um intelectual em voga, Olavo de Carvalho, ajudou a criar Jair Bolsonaro e outros avatares do pré-bolsonarismo. Arranjou a aproximação de Jair com Marcos Feliciano e com isso, com a ajuda de outros pastores, arregimentou uma grande massa de eleitores, os evangélicos. Os operadores de instituições militares, empresas de segurança, milicianos e cultuadores de violência, como os integrantes de torcidas de futebol, viram na propaganda de durão machista ex-militar de Bolsonaro uma representação. Estava formada uma massa que seria ainda mais ampliada pelos que compraram a ideia do antipetismo e pelos eleitores tucanos, ainda com dor de cotovelo por causa da derrota para Dilma Rousseff.
Na panela do bolsonarismo, além de Jair Bolsonaro e sua família, outras personagens foram criadas. Algumas só faziam ponta, outras chegaram a disputar cargos políticos, sendo muitas delas muito bem votadas. Na panela declarada havia: Joyce Hasselman, Kim Natigui (e todo o MBL), Alexandre Frota, Roger Moreira, Lobão, Janaína Paschoal. Na surdina se podia encontrar até o então governador de São Paulo João Dória e o juíz Sérgio Moro. Cada um cumpriu um papel importante na destinação de simpatia ao bolsonarismo.
No entanto, só foi possível ver Bolsonaro esboçar concorrência forte ao PT após o número circense da prisão, sem provas, do Lula, que não é mero acaso a história dessa prisão ser mal contada. Porém, a possibilidade de da cadeia Lula dar as cartas a seu substituto na concorrência à eleição em 2018, Fernando Haddad, assombrava o Sistema, uma vez que as pesquisas apontavam, com todos os contras ajeitados, vitória do petista. O que mudou foi a necessidade de haver Segundo Turno, já não seria já no Primeiro Turno essa vitória como era com Lula aparecendo como candidato do PT.
Aí, como o brasileiro médio é presa muito fácil para os que manejam o Sistema, veio o atentado para mim escrachadamente falso: a facada eleitoreira dada em Juíz de Fora, Minas Gerais, no dia 6 de setembro de 2018. Outro número de circo. A famosa “fakeada” superou o acidente de avião que sofreu Eduardo Campos em 2014 e colocou Marina Silva na segunda posição nas pesquisas eleitorais, evitando (pasmem) que Dilma Rousseff ganhasse já no Primeiro Turno. Qualquer semelhança seria semelhança mesmo?
Não fosse as articulações para viabilizar o impeachment de Dilma, não existiria a figura de Jair Bolsonaro. Ainda que ele concorresse à presidência da república em 2018, fatalmente perderia para Lula ou Geraldo Alckmin, que legitimamente eram quem deveria estar voltando ao posto de presidente da república, pelo voto do povo, após Dilma Rousseff ter cumprido todo o seu mandato. Não é à toa que ambos formam hoje uma das chapas candidatas à presidência. Não dava para um ou outro concorrer sozinho, pois, Lula sozinho não atrai eleitores tucanos e Alckmin não atrai petistas. Era risco grande não se configurar o meio a meio configurado em 2014, que daria nó na garganta de Jair Bolsonaro.
Se ambos ganharem, Lula empresta além de sua paixão pelo povo e obsessão por alavancar a sociedade, sua invejável eloquência e talento para negociações com o Congresso, instituições sociais e estadistas do mundo todo (coisa que Bolsonaro, cuja área de atuação forte é só a de segurança e demonstrou péssima capacidade para escolher ministros, mesmo alegando optar por técnicos em cada pasta, não passa nem perto do Lula em termos de qualidade nesses sentidos) . Já Alckmin empresta sua veia liberal, robustecida em seus longos anos como tucano (que para mim continua a ser). Inevitavelmente o Brasil só tem a ganhar.
Não podemos deixar de lembrar que tudo isso é especulação. É canalização da minha habilidade em cruzar informações reveladas e sensibilidade, mediúnica, para extrair o latente. E também lembrar que a menor possibilidade de verdade é pelos participantes inconfessável.
Se essa divagação for verdadeira e vier oficialmente à luz, fora da alcunha de teoria especulativa, é evidente que toda a população brasileira se sentirá enganada (pois, teria sido de fato) e que o processo democrático foi desrespeitado. Uma presidente da república eleita pelo povo foi tirada ilegitimamente do posto e esse mesmo povo foi manipulado para por no lugar dela um presidente patético, que em seus quatro anos de mandato, colocar o povo em status de espera pela Eleição 2022 foi só o que fez.
O PT teria completado o segundo mandato de Dilma Rousseff e jamais saberemos quem teria ganhado a eleição presidencial de 2018, embora possamos sugerir que ficasse a vitória entre Lula e Geraldo Alkimin, então candidatos do primeiro e do segundo, respectivamente, maiores partidos do Brasil, PT e PSDB. Por não poder se revelar o que aqui é pura especulação é que acontece atualmente muita confusão na preferência de voto por Lula ou Bolsonaro.
Porém, algo disso tudo fica implícito e perturba os que têm sensibilidade para suspeitar de haver algo estranho no ar se as pessoas não levarem em consideração, ainda que seja mera especulação: o comportamento de Jair Bolsonaro e de todo o comitê bolsonarista dá a entender que Bolsonaro está dando a chance ao povo de recuperar sua democracia e voltar o PT – e por tabela, na pessoa de Geraldo Alkimin como vice de Lula, o PSDB – para o posto que por direito seria de um dos dois partidos.
A candidatura de Bolsonaro não é em vão, ela existe. Ele é representante de uma elite que continua com seu poder e regalias qualquer que seja a candidatura campeã. Porém, tem menos o povo a ganhar se Bolsonaro sair vitorioso.
Privatizações serão inevitáveis, arrochos de direitos do povo idem, a agenda política de ambos será a mesma. Só que com Bolsonaro novamente no posto, se não ouvirem sua súplica gesticular para não votar nele, as privatizações serão mais rápidas e mais duras (talvez até o SUS entre nessa) e a implantação do liberalismo não será tão otimista para o desejoso de ver imperar no Brasil o sistema neoliberal.
A necessidade de pagar por tudo obriga as pessoas a serem muito boas no que fazem. Estudar mais, treinar mais, ser compreensivo com quem dará as cartas, o patrão, será imprescindível. Nos primeiros anos, a dificuldade de se empregar por causa de capacitação será implacável. E é aí que mora o perigo para quem quer se arriscar movido por sentimentos medíocres lhe implantado mediante manipulação, como o antipetismo, ou por recomendações de pessoas que ganham do bolsonarismo para recomendar, como os pastores evangélicos que arrebanham seus fiéis para formar o curral eleitoral bolsonarista.
Se o povo eleger Bolsonaro para continuar comandando o país, significa que os meios mais severos para consertar o país serão implantados. À nada do que o bolsonarista incauto, arregimentado pela veia militar, pelas igrejas evangélicas e por outros meios espúrios de arregimentação defende como a ser os reais interesses do bolsonarismo, como combate ao culto LGBT ou o credo “pátria, família e Deus acima de tudo” será dado atenção.
Se há uma coisa que prezam os que dão suporte ao Bolsonaro e que são seus financiadores – incluem-se oligarquias do Brasil e do mundo, monarquistas do mundo todo, inclusive os do Brasil, megacorporações, banqueiros, grupos étnicos, sociedades secretas, líderes de igrejas – é a saúde da economia. E essa saúde só é possível com grupos de consumidores em massa realizando ferozmente seu consumo. Dentre outros, os LGBT é um dos mais fortes. Ou se entende isso ou se atira no pé com o voto em Bolsonaro por razões mesquinhas.
Muito armado, acredito, foi a eleição massiva de candidatos que apoiam Bolsonaro e darão suporte ao seu novo mandato, que pode, entre outras coisas, enfraquecer o poder do povo, inclusive para decidir seus representantes de então para frente. O fato de vários, senão todos, personagens que trabalharam a implantação do bolsonarismo não serem reeleitos não é comemorável porque foi estrategicamente forçado.
Todos são avatares no plano, foram eleitos às custas da candidatura do Bolsonaro em 2018 e romperam (me engana que eu gosto) com ele estrategicamente, ficando para o eleitor mais suscetível se solidarizar com a imagem do bom pai patriota que foi abandonado pelos filhos ingratos e que quer salvar o Brasil. Um senhor de idade amigo meu (coitado eleitor de Cleitinho para o senado por Minas Gerais) caiu que nem patinho nesse truque e repassa pelo Whatsapp que a “vingança veio a cavalo” e que “foi feito uma limpa”. Espero que quem ler este texto – por completo – escolha não ser tão ingênuo.
Protestam nas ruas de São Paulo. Pedem intervenção militar para criminalizar o Comunismo. Como seria isto: criminalizar o comunismo?
Criminalizar é tornar um crime um ato, por exemplo. Vai ver o desejo é esse. Mas, seria o criminalizado o praticante de atos comunistas? Será que estes que pedem em faixas essa criminalização sabem que atos seriam estes? Será que eles não praticam os mesmos?
Geralmente, quem sai em protesto nas ruas é motivado por um líder, geralmente um político. E ele move as pessoas à fazê-lo a fim de defender os seus interesses. Estes, na maioria das vezes não são claros para quem compra a ideia e a segue. Pra dizer a verdade: para quem se vende à eles.
A situação de desespero que vemos na política brasileira, com presidente da república lutando para não perder o posto e recrutando incautos para garantir por ele a manutenção do mesmo, é preponderante – chegando a ser obrigatório – o uso de persuasão psicológica para angariar adesões.
Os grupos que movem pessoas a pedir a tal intervenção militar tecem, com seus próprios argumentos, para aqueles que os apoiam o que seria o Comunismo. Fazem do regime vermelho um assombro pior do que o da pandemia, que não precisa que ninguém dê-nos uma versão sobre sua ameaça.
Só para deixar os militantes pró intervenção militar para criminalização do comunismo mais espertos, se você possui desejo de igualdade (ou seja: vida em comum ou comunismo). se você gostaria de ter dentro da sociedade as mesmas condições que o seu vizinho, que o seu patrão, que o presidente da república, então, você vai ter que parar com isso, pois, isso é um ato comunista.
E fora isso tem uma série de outros hábitos que com certeza você sustenta que são oriundos da ideologia comunista. O que dizem para você os que você anda seguindo para se agarrar à luta deles não é verdade.
A parte do Comunismo que você deveria combater, a filosofia econômica, nem de longe o Brasil corre perigo de sofrer mutação. Nosso destino parece ser o colapso econômico total devido à esse emburrecimento da população, que em vez de protestar em pró do Liberalismo Econômico que Paulo Guedes iniciou a implantação, protesta para que persistam os escândalos envolvendo o presidente da república, que parecem querer frear o liberalismo.
Daqui a pouco o ministro deixa o cargo também e aí, meu, só mesmo implantando a economia do regime vermelho para nos salvar. Se seus mentores te explicasse sobre o modelo de economia planificada talvez você saberia visualizar a grande solução que estamos deixando escapar não exigindo aceleração da aprovação dos projetos do Guedes.
E procure outra forma de manifestar que não seja protesto nas ruas carregando faixas contendo palavras de ordem, pois, isto também é um ato comunista.
As cenas e falatórios patéticos a que Jair Bolsonaro se digna expor na mídia parece estratégia. As repercussões são previsíveis. Parte do povo fica indignada, querendo que o presidente da república seja responsabilizado pelo que fez ou disse. A outra parte fica se sentindo representada pelos abusos e insandices do habitante temporário do Palácio da Alvorada, o presidente imprudente.
Por outro lado, tudo que o Governo Bolsonaro até agora fez de suas obrigações está num nível de aceitação alto. Isso é que talvez blinde o presidente e o deixa à vontade para permitir os esquetes que nos são oferecidos de bandeja através da imprensa e redes sociais na internet.
Seja verdade ou meia-verdade (vídeos editados ou cortados por exemplo) ou seja mentira, um posicionamento com relação ao que foi publicado sobre sua pessoa é o mínimo que se espera de o presidente tomar.
Daquilo que é feito de inverdade pelo bolsonarista – e não pelo Bolsonaro -, o presidente não se posiciona a tomar providências, chamar à responsabilidade os órgãos propagadores. Ele não dá satisfação nem para o seu seguidor. E nem o seu seguidor cobra dele, acha é bom ele não se pronunciar contra os ataques.
E isso tem aquela cara de conspiração, de conchavo entre atacantes e atacados. Ou então de apoio comprado. Todas as partes ficam protegidas de arcar com o que torna público e leva quem consome à loucura. O povão é o único que realmente toma partido, faz análises, cria crenças em supostas notícias, se indigna, se divide, sofre consequências.
Houve manifestação em Brasília no dia 03 de maio de 2020. Militantes pró manutenção de Jair Bolsonaro no cargo protestaram contra o STF, Rodrigo Maia, Globo, eu e você porque não entramos nesse clube.
As imagens do evento remetem à suspeita de protesto comprado. Feito por gente que por alguns cobres está à disposição para o ofício de protestar. Se fizerem escaneamentos minuciosos, eu não admiro se encontrarem uma ou mais carinhas presentes em protestos pró Lula, “Fora Temer”, “Liberte o Zé Dirceu”.
O presidente bam-bam-bam apareceu na rampa para acenar para os manifestantes. Teria dito que não sofrerá queda porque as forças armadas estariam ao seu lado. Diversos veículos de informação de esquerda apareceram na segunda-feira dizendo que o site UOL teria propagado que os militares retrucaram dizendo que eles não são malucos de entrar em uma aventura contra a democracia aplicando um golpe de intervenção.
Quanto a esse assunto sobre os militares, o Google, na busca por essa manchete não listava o site UOL em posição nenhuma na primeira página de resultados quando pesquisei. E nem o UOL apareceu responsabilizando os que o deram como fonte de uma notícia que pode ser falsa ou deturpada.
Mais uma aplicação do número “vocês dão o fato e falam que fui eu que o passei, se me vierem chamar atenção, digo que quem disse que eu disse o que disseram foi outro“. Todo mundo fica protegido de ser responsabilizado e também de ter que dar explicações por não ser visto responsabilizando.
Bom, esse tipo de apoiador do Bolsonaro a gente consegue entender. Tá defendendo o leitinho das crianças. Esse não tem que se queixar de nada. É até bom que tudo fique como está, com o presidente sendo estrela do Jornal Nacional nas reportagens sobre o mundo-cão da política brasileira.
Agora, o cara que não recebe incentivo nenhum para defender o Bolsonaro, este seria digno ele se incomodar com os esquetes que o presidente participa. Qualquer pessoa de bem se indigna com alguém fazendo publicamente descaso com a dor da população tão somente para se divertir. Se divertir, pois, como ele pode estar contendo seus adversários ou dando volta por cima com as atitudes imbecis que se deixa ser visto nelas?
Esse bolsonarista está buscando defender uma pessoa e não um governo. Ele talvez esteja otimista com o que o governo vem fazendo e deve ter em mente que o Bolsonaro é que sustenta os projetos de leis em andamento. Se ele cair, a casa cai toda. Não vê que isso é um ledo engano.
Pra esse cara, se rola um impeachment ou uma renúncia não é o Mourão quem vai assumir, seria o Lula. Só pode! Ou, se o Mourão ou outro assumir, os ministros não serão mantidos e ou o que está em votação e que estamos doidos pra ver aprovado será engavetado.
Isso é o tipo de atitude de cidadão que não tem consciência da sua força na missão de exigir finalização de projetos publicados e aderidos pela população ou da sua importância no processo eleitoral. Ele sofre de idolatria, tem o Bolsonaro como ídolo e sofre de Síndrome de Estocolmo. Em vez de nacionalismo, patriotismo, cônscio de seu dever de cidadão como o Bolsonaro propaga ser e como deveria ser quem o segue.
Se realmente o bolsonarista se interessa pelo que Bolsonaro fez e estaria fazendo – quem fez e está fazendo é o conjunto, que inclui a esplanada, as câmaras, o senado e até o STF – o foco dele deve ser na manutençaõ disso. Isso não se defende blindando as besteiras que um imbecil com faixa de presidente da república desfila na mídia.
Pelo contrário, faz é derrubar toda essa estrutura. Os supostos inimigos de Bolsonaro já demonstraram serem mais fortes do que ele. E se quiserem, para punir os que insistem em mantê-lo no posto, derrubam tudo quanto é projeto que passar pela câmara, pelo senado, pelo STF. Ou seja: punirá todo mundo.
E aí, ó, bau bau para os ganhos com que vêm nos fazendo sonhar o ministério dos transportes, da economia e trabalho. Até o da agricultura, a musa do veneno terá carta branca para esquecer os agrotóxicos se Bolsonaro cair.
Quando o então ministro Sérgio Moro apresentou o pacote anti-crime na íntegra, que gerou polêmica no Congresso, você bolsonarista bradou, xingou, ofendeu qualquer um que fosse contrário à aprovação do pacote. Me lembro muito bem disso!
O grupo que quer derrubar o Bolsonaro mostrou sua força e fez mudanças na ideia apresentada por Moro. Seu presidente permitiu, não foi? E você não socorreu o Moro, na época ele ainda era seu herói. Você não foi nas ruas protestar. Seria porque o Moro não estava pagando para isso?
Se Bolsonaro cair e tiver que haver outra eleição, é muito simples de lidar com isso. Basta escolher alguém do meio militar para continuar com a estrutura que aí está querendo mostrar serviço. Com certeza o Mourão montará uma chapa.
Você acredita que a Esquerda ou um outro, talvez um PMDBista ou um tucano têm mais a simpatia do povo, não é? Lamento, mas, se for assim, só confirma que a eleição do messias foi fajuta. Se não foi forjada, foi imposta por meio de táticas psicológicas que afetou quem votou nele. Afinal, a ideia propagada é a de que queriam gente nova, partido novo, votaram por mudanças. Não foi isso?
Agora, se for o Mourão a dar sequência, qual o medo de seguir com ele no comando do barco? Não confiam no militar experiente o quanto confiam no amador fanfarrão? Tira-se a desvantagem dele é se baseando em suas polêmicas aparições em público?
Então, não querem ver esse país crescer. Estaremos estagnados enquanto esse showman e seu clã estiverem empacando o cargo de presidente da república.
Deixe de vaidade, de orgulho ferido, de dor-de-cotovelo e teimosia. Até mesmo o cara de quem você ouviu “eu te avisei” está à espera de você sair da lobotomia que você sofreu e enxergar a realidade. Dar o braço a torcer e fazer o que é certo: lutar para que essa situação política se resolva logo para que possamos retomar o rumo que lá íamos tomando.
Eu sou um cara que não votou no Bolsonaro porque ele não apresentou nada que me fizesse votar nele. Ele apresentou foi o contrário. Mas, como muitos como eu, quando seu governo iniciou a gente deu o braço a torcer e virou apoiador.
Agora, você não quer que a gente continue a apoiá-lo dados esses cenões que ele protagoniza, quer? A gente não é maluco, né? Temos total consciência de que quem nos seduziu politicamente foi o ministério que Bolsonaro formou.
Estes, com exceção, no meu caso, do paranoico Ernesto Araújo, o blogueiro que acha que o nazismo era um movimento de esquerda, que não há aquecimento global e que a pandemia é um plano comunista, uma turma boa vai lutar para mantê-los.
Qualquer mensagem que tranquiliza o caboclo quanto à essa pandemia de Covid-19 que estamos passando por ela é politicamente incorreta, por isso o título da postagem.
Recebi o link para visualizar um vídeo do canal Greg News no Youtube. Um excelente vídeo. No mesmo são deixadas algumas informações que leva à várias reflexões necessárias para que nós sujeitos comuns não tenhamos que ficar tão apavorados com o que é despejado de notícias oriundas da grande mídia em todos os seus canais de comunicação e pelas redes sociais na internet.
A primeira informação que cria impacto na verdade apavorante propagada pela grande mídia é: O número de testes para Covid-19 no Brasil é incompatível com a determinação do número de mortes pela doença. Ou seja: várias mortes foram consideradas por Covid-19 apenas pelos sintomas apresentados pelo então doente.
No caso de morte, penso que seria obrigatório o teste para se confirmar se aquele óbito pode ser acumulado na informação sobre a mortandade da doença no Brasil. Só pelos sintomas não é correta a prática, pois, a pneumonia pelas outras razões cresceram de casos no Brasil, talvez no mundo todo, desde o ano passado, conforme no próprio vídeo é apresentada a informação munida de fontes.
Tá, podem dizer que não tem o Brasil condições de fazer os testes. E os mortos pelo novo coronavirus não podem ficar aguardando para serem sepultados. Então, que seja registrado como morte por causa indeterminada, que é o padrão nos hospitais independente de haver caos na Saúde e, inclusive, conforme o vídeo, é o que estão registrando em certidões de óbito desses mortos. Porém, por algum motivo a mídia corre para aumentar o pânico das pessoas passando informação indevida.
E está acontecendo também de não emitirem atestados de óbitos e ainda impondo cremações em corpos alegando urgência em se destruir o vírus. Que urgência seria essa se não sabem por meio de testes se o cadáver possui o vírus?
Fica claro por esses questionamentos que estão engessando estatísticas sobre a pandemia no país. E só podemos imaginar que querem manipular a opinião pública ou aproveitar do pânico que conseguirem criar no público.
Agora vamos a algumas teorias de conspiração ou, se preferirem, alfinetadascom deduções incômodas na cúpula que quer nos enganar.
Recebi um outro vídeo em que uma moradora de Rondônia reclama que em seu Estado havia sido confirmadas até quando ela fez o vídeo apenas seis mortes por coronavírus e o governo regional queria gastar 9 milhões de reais com arrendamento de um hospital particular. Quero dizer aqui que a protagonista do vídeo se identificou como bolsonarista e faz em sua produção um apelo pró intervenção militar.
Com relação ao que ela relatou, fica evidente que com o cenário de caos na Saúde mantido, políticos e instituições médicas estariam aproveitando a condição favorável à locupletação supostamente sem vestígio. Um amigo meu me mandou vídeos mostrando a mesma informação sobre corrupção aproveitando a pandemia com relação à Fortaleza, Ceará.
Rondônia é um Estado que em vários registros contendo declarações sobre o mesmo pelo presidente da república, parece ser o Estado xodó de Jair Bolsonaro. Por lá, o governador é do PSL, partido que Bolsonaro utilizou para ser eleito e que hoje deixou a legenda.
Será que o Bolsonaro não tem essa informação grave relatada pela bolsonarista? Se tem, não o incomoda o indício de corrupção? E por que ele não divulgou isso em seu favor, já que parece ser ele no momento o brasileiro mais interessado em mostrar pra gente que a Covid-19 é só uma gripezinha? E pior: por que ele não intervém no assunto, caso ele o conheça? É um despropósito ele não conhecer. Só mesmo se for invenção da moça que fez o vídeo.
Será que a intervenção militar que a moça pede é contra o presidente? Ao que parece quem tá difícil de largar o osso e precisando mais do que todos de largar é ele.
Com relação à valas abertas em massa em vários estados do Brasil, aqui em Belo Horizonte, quando alguém me passou a notícia que no telejornal da Globo “MGTV” teriam sobrevoado o Cemitério da Paz e registrado que a prefeitura havia aberto mais de 300 valas sugerindo que fosse para enterrar mortos por coronavírus, duvidei na hora que fosse legítima a notícia.
Com o presidente da república, na ocasião, ganhando espaço em sua defesa contra os que querem sua queda, principalmente com os governadores e prefeitos afrouxando para voltar a abrir o comércio, caso nosso aqui de Minas Gerais, um número de circo do terror desses convence a população a aceitar sem choro ficar mais um tempo sem sair de casa.
E veio, primeiramente, à minha cabeça na ocasião enterros de indigentes, vagabundos, drogados, criminosos que teriam conseguido abater – pela Covid-19 ou não – durante o tempo em que as ruas estiveram livres das pessoas de bem e dos trabalhadores. Assim, elas não poderiam ser confundidas nas ações da polícia, como muito acontece!
Eu já havia entrado em contato com a especulação de que estavam usando a pandemia para higienizar as cidades. Em São Paulo, por exemplo, o foco dessa higienização seriam os ativistas do PCC. Ainda que tivessem que ir atrás deles onde a polícia saberia o local e cerrassem fogo, conforme os conspira dessa teoria pregam. Mas, me veio também a suposição de que enterrariam caixões vazios, por ser bem prático isso.
Para eu parar de me açoitar por ser tão cético, há poucos dias no Facebook alguém postou um link de reportagem que falava de enterros de caixões vazios e publicação de fotos antigas de sepultamentos em massa ocorrido em Manaus, Amazonas.
Eu não sou tão ingênuo de atribuir à farsa tudo o que vem acontecendo desde março aqui no Brasil, embora é o que essas informações acima levam a crer. Mas, a história pode ser bem outra e bem mais mastigável por nós do gado.
Se o número de mortes por pneumonia cresceu no ano passado, vamos nos ater só ao Brasil, obviamente as autoridades de saúde sabiam que isso se agravaria e causaria um colapso no segmento se nada fosse feito para conter os casos simultâneos.
Se de repente o Brasil só tivesse 10.000 leitos em todo o país para atender enfermos de qualquer enfermidade que faz necessária a utilização deles, se 11.000 pessoas ao mesmo tempo se acometessem de pneumonia estaria declarado o colapso. Não precisariam de pandemia nenhuma para isso ser uma constatação e uma calamidade.
A quarentena para evitar que pessoas se contagiassem trafegando livremente nas ruas e a obrigação do uso de máscaras e outros equipamentos de proteção indivual quando sair à rua fosse necessário seriam medidas bastante prudentes para diminuir o risco de haver esse colapso.
Mas, se apenas noticiassem para as pessoas sobre um surto de pneumonia cuja ocorrência em massa levariam os hospitais a terem problemas para o atendimento e com isso haveria muitas mortes, o público não se tocaria.
Não abririam mão de seu lazer em locais públicos, em bares e eventos tumultuados, em shows, em partidas de futebol. E logo também viria à mente da população que o comércio correria risco de extinção se de repente por certa quantidade de dias ninguém saísse às ruas. O primeiro medo era de o emprego ir embora. Daí uma hipótese para a didática empregada.
A questão da economia e o trabalho sofrerem colapso parece existir só para nós sujeitos mais simples e dependentes de emprego ou trabalho informal. João Dória, governador de São Paulo, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, todos esses políticos poderosos, que estiveram à frente da adesão à quarentena, são grandes empresários. Obviamente eles levaram em conta o que aconteceria com suas empresas se adotassem a quarentena. Se o fizeram, é porque enxergaram saída para esse tipo de crise findo o prazo de contenção pública.
Concluindo, obedecer às decisões das autoridades públicas é um dever nosso. Vamos voltar à vida normal quando elas determinarem. Mas, exigir dessas mesmas autoridades explicações melhores sobre as decisões que elas tomam é um direito nosso. E isso é o que convoco todos a fazer.
Enquanto o presidente da república, Jair Bolsonaro, desfila na mídia em esquetes envolvendo informação de ele querer utilizar a Polícia Federal em seu benefício, há a demanda para a mesma PF de investigar a conduta de governantes e imprensa com relação à tudo que nos foi e nos é informado sobre o efeito dessa pandemia no Brasil. A CPI das fakenews tem muito o que analisar dessa conduta. Fica a dica para o presidente.
Não sei se eu gostaria que o seu moço do disco voador me levasse pra onde ele fosse, conforme cantava Raul Seixas.
Há um capítulo no livro “Os meninos da Rua Albatroz” destinado a lançar reflexões sobre a origem e o desenvolvimento da crença nos discos voadores e nos seres extra-terrestres. Idem o nascimento da ufologia e o financiamento que ufólogos teriam recebido para manter e fazer crescer a crença, que além de ajudar a guardar segredos militares das nações poderosas, gerava boa receita com o público leitor, telespectador e ouvinte de rádio. Além de distraí-lo de assuntos políticos.
As reflexões sugerem que as naves supostamente avistadas não passavam de criações bem humanas. E os seres supostamente extra-terrestres que as conduziam, humanos ou híbridos de humanos frutos da eugenia praticada nas clínicas nazistas.
Vários modelos de naves, como o Sino Nazista, apresentavam problemas para sua condução por pilotos pois emanavam muita radiação. Precisavam criar seres humanos capazes de superar aquela emanação para que as naves fossem aplicáveis.
Outra obsessão das equipes de Hitler com a eugenia era dar luz à raça ariana. Um tipo de ser humano com inteligência e aptidões físicas superiores e poderes sobrenaturais. Hitler teria se inspirado no livro “The Coming Race”, de Edward Bulwer Lytton, a criação. Uns dizem que ele acreditava que Jesus Cristo teria sido um ariano.
O cérebro humano foi muito pesquisado pelos médicos nazistas. Queriam eles dar origem a um super cérebro capaz de canalizar conhecimentos na natureza e oferecer ao nazismo as informações, as quais os fariam dominar o mundo. Inventos, fórmulas e equações físicas, químicas e matemáticas, teorias humanas, conhecimento do Universo viriam em seu poder por meio do cérebro dessas criaturas.
O que mais chamou a atenção do público nos relatos sobre avistamentos de naves espaciais não identificadas era o fato de todas elas parecerem discos, voarem em alta velocidade como se estivessem planando e terem total autonomia de vôo tanto na vertical quanto na horizontal. Na ocasião, o que era divulgado é que não se conhecia dentre os humanos tecnologia que fizesse tanto. E durante muito tempo foi assim.
Tal informação ajudava ainda mais a abastecer a crença em visitantes de outro planeta, que teriam tecnologia superior às da Terra. E que seriam eles os condutores dos tais discos voadores, também chamados de OVNI – Objeto Voador Não Identificado.
E encobria o sucesso de equipes de nações que já possuíssem o avanço tecnológico e não quisessem compartilhar com as outras o conhecimento por enxergar vantagens, sobretudo bélicas, em sua exploração. Tendo sido seus membros humanos os desenvolvedores da tecnologia, tendo eles tido contato com seres de civilizações superiores que lhes prestaram informações ou tendo eles desenvolvido super cérebros que canalizaram e trouxeram ao mundo o conhecimento.
Qualquer que seja a verdade, parece que está na hora de ela vir à tona. Alguns filmes de cinema e documentários de televisão, reportagens de sites, jornais e revistas e outros materiais instigam que haveremos de fazer em breve contato imediato de primeiro grau com a verdade. Talvez ela não esteja lá fora, como diz o slogan da série de TV “Arquivo X”.
Mas, nenhum outro preparativo da humanidade para receber a informação bombástica aguardada, escondida à sete chaves desde pelo menos o final da Segunda Guerra Mundial, estimula o pensar que a revelação já começou a ser feita do que o drone.
O drone tem todas as características dos aparelhos consagrados como serem de outra civilização. De mansinho ele vai se popularizando, sem que as pessoas questionem qualquer coisa da sua natureza.
Essa falta de questionamento quanto à tecnologia empregada é própria do advento da internet e do smartphone. Acostumamos a perceber inovações nos aparelhos e nos sites a cada intervalo curto de tempo, que simplesmente achamos normal, que aperfeiçoam, adequam os equipamentos à novas realidades e que o importante é possuir o último modelo e fazer parte da onda.
O fato é que podem estar anunciando sem que percebamos quebras de tabu e de segredos. Muito se fala que extra-terrestres viveriam entre nós. Se de repente aparecem na TV algum destes, não espantaremos. Teremos dificuldades de crer no que informam. Ainda mais convivendo, sem criar problemas, com notícias sobre prática de eugenia e com o cinema e as artes plásticas nos impressionando com sua habilidade de trazer o surreal para telas e instalações artísticas.
Mas, não seria bom sermos tão relapsos. Principalmente se o produtor da tecnologia for o Homem. A Covid-19 está aí necessitando de uma vacina e de ser banido da face da Terra o vírus causador dela. Será que não estaria ao alcance dos desenvolvedores de alta tecnologia a capacidade de nos livrar desse problema?
Eu acredito que sim. Embora eu pense que da mesma forma que os governos teriam se interessado em esconder os projetos e as informações propagadas pela ufologia, utilizando de institutos de psicologia social e da mídia corporativa para isso, estariam interessados em preservar por mais tempo a matança de humanos e as quebras de economia que o novo coronavírus vem ocasionando.
Bem, a intenção era dar um giro pela história do Brasil contada pelos conspiracionistas até os dias de pandemia, mas, infelizmente o tempo está regrado. Mas, é possível encontrar toda ela separadamente visitando as postagens antigas deste blog. Utilize a caixa de busca.
Nos últimos meses temos convivido com notícias que parecem se relacionar a ajustes que o atual governo brasileiro precisa fazer para entregar o Brasil planejado por ele. Queimadas clandestinas na Amazônia brasileira por exemplo favorece ao plano de transformar o Brasil em um fazendão, utilizando-se aquela região.
Para isso se estabelecer não incide em apenas desmatar a selva, mas, também, em dizimar populações, não só a indígena, que é altamente suscetível à viroses. Haja cloroquina para salvá-los do genocídio causado pelo homem que se diz civilizado!
Noticiam que a Covid-19 está fazendo um estrago grande na região e que o Estado do Amazonas será o mais afetado pela doença. Noticiam com a cara de quem está morrendo de preocupação e pena por dar essa informação. Hipocrisia, é claro!
Outro fenômeno que estamos vendo ocorrer e que muito está sendo necessário para as empresas são os rebaixamentos de salários. Atletas e artistas são os que mais se vê em evidência por serem exorbitantes seus ganhos, mas, chega ao assalariado a intenção de corte. Estes teriam reduzidas suas jornadas e os salários seriam ajustados proporcionalmente à essa redução.
A paranoia gerada pela quarentena é que patrocina a aceitação das reduções, pois, leva muitos trabalhadores a pensar que há uma escolha para se fazer entre o corte no salário ou do emprego.
O empresário beneficiado com incentivos fiscais e deduções de impostos também é afetado. O governo divulga que não manterá os programas que geram esses benefícios, se valendo do quadro de arrecadação baixa que o cenário de quarentena e respectivo caos na economia favorece. O empresário nem discute.
Em contrapartida, para reduzir custos e conservar os empregos possíveis há a estimulação ao teletrabalho – home-office. A modalidade foi introduzida na legislação trabalhista brasileira em 2017, com a Reforma Trabalhista do governo Temer. Visionarismo?
A quarentena também contribui com a queda na criminalidade nas ruas e espaços públicos como os ônibus, deixando em dificuldades até o narcotráfico, devido à complexidade que se tornou para o drogado a compra do produto, por ele não poder sair de casa com facilidade ou por não encontrar a quem roubar para obter o dinheiro da compra.
E contribui com a higienização das cidades: mendigos, vagabundos e moradores de rua além de provavelmente possuírem imunidade fraca, ficam expostos à contaminação sem o mínimo de proteção.
A gravidez, indesejada ou não, por causa do distanciamento e as orientações de não fazer sexo ou procurar por sexo virtual nesses dias de isolamento, dada até por Damares Alves, no mundo todo está sendo inibida. Este ano provavelmente será de poucas gestações. Isso implica diretamente no controle de natalidade mundial, tão necessário à vida humana com qualidade na Terra.
Aí vem aqueles que zombam da inteligência de outros dizer que o coronavirus foi desenvolvido pela China e que a China estaria usando o vírus como arma biológica contra a humanidade, a fim de dominar economicamente o planeta. Para esses teóricos, comprar o Brasil seria uma das intenções dos chineses dentro desse projeto de hegemonia.
A ideia de um vírus que assola o mundo em uma pandemia em 2020 passa pelo Brasil. Em 2014, já apresentamos isso aqui, a escritora brasileira Melissa Tobias publicou o livro “A realidade de Madhu”.
No conto, Madhu é abduzida por seres extraterrestres e recebe a missão de semear uma nova realidade terrestre, na qual os seres humanos se amarão. Em 2020, o sistema financeiro mundial entraria em colapso, conforme a história, e transformaria a filantropia em dinheiro – filantropia como dinheiro estamos vendo circular com essa experiência social chamada Covid-19.
Na página 183 do livro, uma pandemia, a qual duraria 2 anos e ceifaria a vida de 3 bilhões de pessoas que não tinham amor ao próximo, é narrada. Um vírus acomete as pessoas de uma virose psicossomática que para se imunizar dela o portador do vírus deveria emitir vibraçoes de amor. Um pouco de aumento do amor ao próximo – exceto aos políticos – estamos vendo também.
Os mesmos que pregam a acusação à China tentam elevar o moral do brasileiro para engajar-se em uma proposta de país potencialmente agrícola, que irá se beneficiar do panorama mundial pós crise de Covid-19 exportando alimentos para o mundo. Entre as nações importadoras estaria a China.
O que caracteriza essa pandemia é o fato de a Covid-19 não ter remédio e nem vacina para detê-la. Aparece mais gente interessada que esse antídoto não seja possível, os quais abusam da desinformação para traçar uma genética indestrutível para o vírus.
Mas, com estilo, pois, encontram sustentação de parte de suas informações até por infectologistas renomados, como Luc Montagnier, prêmio Nobel de Medicina de 2008, descobridor do HIV, vírus da AIDS, que deixou público que concorda que o novo coronavírus pode ter sido desenvolvido em laboratório em Wuhan, na China.
O médico concordaria que o agente biótico seria um híbrido do HIV. Consultado, o infectologista David Uip, referência na discussão do coronavírus no Brasil, deu seu parecer de que não haveria base científica que sustente a afirmação de Montagnier.
Estaria o descobridor do HIV condescendendo com uma farsa lhe solicitado pelo lobby da pandemia, composto por empresas que teriam subsidiado no passado seus trabalhos?
Só que mais da metade dos infectados conseguiu se curar da Covid-19. Para isso, tem que ter tido remédio ou tratamento usado na cura. Ou então, esses infectados teriam se curado sozinhos.
Essa cura autoimune só ocorreria com os jovens sadios. Logo, esta informação estaria sendo ocultada e o foco da pandemia seriam os velhos e os não sadios, incluindo membros da juventude.
Estariam com isso melhorando o contingente humano no Brasil, o tornando apropriado para trabalhar na lavoura e por longos anos devido à juventude?
Se uma nação se valesse de um terror desses que é essa pandemia para sobrepor a outras, ela não poderia se dar ao luxo de atacar só os velhos das nações alvo. Isso porque se a incursão for descoberta, as nações afetadas certamente declararão guerra ao incursor. E enviarão seus exércitos contra esse ofensor.
E esses exércitos são formados por jovens e não por velhos. Então, essa teoria que acusa a China de bioterrorismo e guerra biológica usando o coronavirus tem mais cara de ser fajuta.
Mas, o fato é que a pandemia está aí e ceifando vídas de idosos e pessoas imunologicamente frágeis, que formam o grupo de risco. Fica mais confiável a acusação que fazem de que um grupo conspirador – formado por governos e corporações – estaria interessado nesse abate por razões econômicas relacionadas à previdência e à eliminação de não-jovens e não-sadios das sociedades.
A segunda hipótese de eliminação contribuiria com certa expectativa de redução populacional. Que junto com ajuste do orçamento previdenciário, alocação de trabalhadores, alavanco na economia e liberalismo em setores sócio-econômicos tem tudo a ver com as necessidades do governo Bolsonaro.
Hoje é o dia do Descobrimento do Brasil, então, vamos rever um trecho do que aconteceu com a Terra do Pau Brasil séculos após o avistamento do Monte Pascoal por Pedro Alvares Cabral, como diz a história oficial.
“Petróleo do futuro”. Legião Urbana.
2006. Quatro anos antes, em seu discurso de posse, o presidente Lula prometera entregar ao brasileiro as reformas que o país precisava. Desde Fernando Collor é que a intenção de desfazer o vínculo com o getulismo – política social de Getúlio Vargas – vigora. Principalmente o sistema trabalhista e o previdenciário. Para as necessidades já daquela época e forma de compor o orçamento público o getulismo não atendia.
O Brasil do regime civil sempre foi um governo pluripartidarista. E as oposições: de fachada. No fundo, os partidos todavia se ajudaram. Propagam divergências mais para inglês ver e mais para haver o convencimento do público de que vivemos uma democracia parlamentar.
Esse conchavo às escuras, até o Governo Temer não só cuidou de manter os mesmos políticos e partidos dando as cartas e se enriquecendo, como também defendeu dos militares o regime. Jamais deixaram de ser ameaça de quererem voltar ao poder. Direita, Esquerda e Centro na política do Brasil só existe para os eleitores, presas fáceis para os líderes desse conchavo. Idem ameaça de implantação de marxismo, leninismo, socialismo, comunismo, maoismo.
Uma espécie de política de encilhamento foi inaugurada com a chegada do PSDB à presidência da república, através de Fernando Henrique Cardoso. O tucano ficaria no posto por oito pensados anos, de comum acordo com os correligionários dos outros partidos.
A batuta passaria para Luís Inácio Lula da Silva, que posaria de presidente da república por também oito pensados anos e devolveria ao PSDB o cetro da nação ao seu término. Essa teoria já foi discorrida em postagem aqui no blog e a raiz dessa amizade entre FHC e Lula – prováveis pensadores do regime civil atual – pode ser conhecida ou recapitulada nas páginas do livro “Os meninos da Rua Albatroz”.
O detalhe desse esquema é que pistas nos levam a concluir que o PMDB sempre esteve participando das decisões dos dois partidos. O antigo MDB, único partido democrático da época de bipartidarismo incondicional, que por não haver outra alternativa abrigou politicamente tanto FHC quanto Lula quando estes se conheceram, de certa maneira é quem tem na surdina liderado o Congresso Nacional.
Feito o ajuste de informações e retornando à data mencionada na entrada da dissertação, que marca o início do segundo mandato de Lula, o ex-metalúrgico teria fugido do compromisso feito em seu primeiro discurso de posse por causa da descoberta do Pré-Sal, a grande camada de petróleo existente no litoral brasileiro, ocorrido também em 2006.
Se o Pré-Sal não tivesse sido descoberto, Lula ia ter que se virar para resolver o problema de como arrumar dinheiro para continuar pagando salários de servidores públicos, políticos, aposentados, segurados do INSS e ainda os beneficiários dos projetos sociais que implantara em seu primeiro mandato – alguns deles são: Fome Zero, Bolsa Família, Prouni. Sem falar os custos do SUS e das universidades públicas.
Porém, as cifras teoricamente arrecadáveis com a exploração da camada de petróleo no litoral brasileiro levou não só Lula, mas, todos os governantes a imaginarem que todos os problemas de orçamento público estavam resolvidos para o Brasil. Os royalties cuidariam de conduzir o país ao Primeiro Mundo, como pensavam. Haviam até decidido precocemente quanto iria para a Saúde, quanto iria para a Educação…
Alguém no meio parlamentar, no entanto, estava de olhos abertos. Seu nome: Michel Temer. Estudos demonstravam uma verdade que a maioria dos políticos não queria enxergar: Explorar a galinha dos ovos de ouro do Brasil demandaria tecnologia e dinheiro que o país não possuía. E levaria anos para se extrair o primeiro barril de petróleo.
Sob a provavelmente falsa alegação de estar cansado do PMDB por não obter espaço para se projetar na Política e ganhar voz, Temer manobrou para se aproximar do PT. Antes disso ele enviou telegramas para a embaixada brasileira em Washington, nos quais se dizia preocupado com os rumos que o Brasil estava tomando – sugestivamente em direção ao socialismo – e pedia ajuda para colocar um nome do PMDB na presidência da república em 2010.
Na eleição de 2010, Lula não poderia concorrer. E, conforme os rumores conspiracionistas, seria a vez do PSDB voltar ao comando da nação, tal qual as regras do informal encilhamento concordado entre os políticos civis de destaque. Lula teria preparado de propósito uma substituta fraca: Dilma Rousseff, sua ex-ministra da Casa Civil. Não se esperava que ela fosse bater José Serra.
Foram os feitos de Lula que bateram Serra. E Dilma Rousseff subiu a rampa da Esplanada como a primeira presidenta da república do país. Mas, como vice de Dilma, Michel Temer se sentiu aliviado.
De posição privilegiada, Temer acompanharia os passos da presidenta. E ainda poderia dar os pitacos que como reles deputado ele jamais pôde dar e por causa disso tinha que se manter inerte, vendo uma bola de neve crescer, que eram os riscos que a economia brasileira sofria.
Mas, seus telegramas surtiram efeito. E a CIA já tinha um plano maquiavélico para pô-lo na presidência da república, como ele havia solicitado. Separar os brasileiros, enchê-los de culpa por achar que votaram errado, fazê-los contar os vencidos a cada fase de uma operação investigativa da Polícia Federal era o que estava, pelas mãos do Tio Sam, infalivelmente, por vir. Intelectuais perderiam o status de organizadores da sociedade e agricultores com fome de poder veriam chegar sua vez.
É meu amigo leitor, terei que descumprir o trato contigo. Não deu pra evitar a terceira postagem. Você me compreende, não? Mas, continua valendo: por nada desse mundo perca o que vem por aí!