Uma mensagem politicamente incorreta sobre a Covid-19

Qualquer mensagem que tranquiliza o caboclo quanto à essa pandemia de Covid-19 que estamos passando por ela é politicamente incorreta, por isso o título da postagem.

Recebi o link para visualizar um vídeo do canal Greg News no Youtube. Um excelente vídeo. No mesmo são deixadas algumas informações que leva à várias reflexões necessárias para que nós sujeitos comuns não tenhamos que ficar tão apavorados com o que é despejado de notícias oriundas da grande mídia em todos os seus canais de comunicação e pelas redes sociais na internet.

A primeira informação que cria impacto na verdade apavorante propagada pela grande mídia é: O número de testes para Covid-19 no Brasil é incompatível com a determinação do número de mortes pela doença. Ou seja: várias mortes foram consideradas por Covid-19 apenas pelos sintomas apresentados pelo então doente.

No caso de morte, penso que seria obrigatório o teste para se confirmar se aquele óbito pode ser acumulado na informação sobre a mortandade da doença no Brasil. Só pelos sintomas não é correta a prática, pois, a pneumonia pelas outras razões cresceram de casos no Brasil, talvez no mundo todo, desde o ano passado, conforme no próprio vídeo é apresentada a informação munida de fontes.

Tá, podem dizer que não tem o Brasil condições de fazer os testes. E os mortos pelo novo coronavirus não podem ficar aguardando para serem sepultados. Então, que seja registrado como morte por causa indeterminada, que é o padrão nos hospitais independente de haver caos na Saúde e, inclusive, conforme o vídeo, é o que estão registrando em certidões de óbito desses mortos. Porém, por algum motivo a mídia corre para aumentar o pânico das pessoas passando informação indevida.

E está acontecendo também de não emitirem atestados de óbitos e ainda impondo cremações em corpos alegando urgência em se destruir o vírus. Que urgência seria essa se não sabem por meio de testes se o cadáver possui o vírus?

Fica claro por esses questionamentos que estão engessando estatísticas sobre a pandemia no país. E só podemos imaginar que querem manipular a opinião pública ou aproveitar do pânico que conseguirem criar no público.

Agora vamos a algumas teorias de conspiração ou, se preferirem, alfinetadas com deduções incômodas na cúpula que quer nos enganar.

Recebi um outro vídeo em que uma moradora de Rondônia reclama que em seu Estado havia sido confirmadas até quando ela fez o vídeo apenas seis mortes por coronavírus e o governo regional queria gastar 9 milhões de reais com arrendamento de um hospital particular. Quero dizer aqui que a protagonista do vídeo se identificou como bolsonarista e faz em sua produção um apelo pró intervenção militar.

Com relação ao que ela relatou, fica evidente que com o cenário de caos na Saúde mantido, políticos e instituições médicas estariam aproveitando a condição favorável à locupletação supostamente sem vestígio. Um amigo meu me mandou vídeos mostrando a mesma informação sobre corrupção aproveitando a pandemia com relação à Fortaleza, Ceará.

Rondônia é um Estado que em vários registros contendo declarações sobre o mesmo pelo presidente da república, parece ser o Estado xodó de Jair Bolsonaro. Por lá, o governador é do PSL, partido que Bolsonaro utilizou para ser eleito e que hoje deixou a legenda.

Será que o Bolsonaro não tem essa informação grave relatada pela bolsonarista? Se tem, não o incomoda o indício de corrupção? E por que ele não divulgou isso em seu favor, já que parece ser ele no momento o brasileiro mais interessado em mostrar pra gente que a Covid-19 é só uma gripezinha? E pior: por que ele não intervém no assunto, caso ele o conheça? É um despropósito ele não conhecer. Só mesmo se for invenção da moça que fez o vídeo.

Será que a intervenção militar que a moça pede é contra o presidente? Ao que parece quem tá difícil de largar o osso e precisando mais do que todos de largar é ele.

Com relação à valas abertas em massa em vários estados do Brasil, aqui em Belo Horizonte, quando alguém me passou a notícia que no telejornal da Globo “MGTV” teriam sobrevoado o Cemitério da Paz e registrado que a prefeitura havia aberto mais de 300 valas sugerindo que fosse para enterrar mortos por coronavírus, duvidei na hora que fosse legítima a notícia.

Com o presidente da república, na ocasião, ganhando espaço em sua defesa contra os que querem sua queda, principalmente com os governadores e prefeitos afrouxando para voltar a abrir o comércio, caso nosso aqui de Minas Gerais, um número de circo do terror desses convence a população a aceitar sem choro ficar mais um tempo sem sair de casa.

E veio, primeiramente, à minha cabeça na ocasião enterros de indigentes, vagabundos, drogados, criminosos que teriam conseguido abater – pela Covid-19 ou não – durante o tempo em que as ruas estiveram livres das pessoas de bem e dos trabalhadores. Assim, elas não poderiam ser confundidas nas ações da polícia, como muito acontece!

Eu já havia entrado em contato com a especulação de que estavam usando a pandemia para higienizar as cidades. Em São Paulo, por exemplo, o foco dessa higienização seriam os ativistas do PCC. Ainda que tivessem que ir atrás deles onde a polícia saberia o local e cerrassem fogo, conforme os conspira dessa teoria pregam. Mas, me veio também a suposição de que enterrariam caixões vazios, por ser bem prático isso.

Para eu parar de me açoitar por ser tão cético, há poucos dias no Facebook alguém postou um link de reportagem que falava de enterros de caixões vazios e publicação de fotos antigas de sepultamentos em massa ocorrido em Manaus, Amazonas.

Eu não sou tão ingênuo de atribuir à farsa tudo o que vem acontecendo desde março aqui no Brasil, embora é o que essas informações acima levam a crer. Mas, a história pode ser bem outra e bem mais mastigável por nós do gado.

Se o número de mortes por pneumonia cresceu no ano passado, vamos nos ater só ao Brasil, obviamente as autoridades de saúde sabiam que isso se agravaria e causaria um colapso no segmento se nada fosse feito para conter os casos simultâneos.

Se de repente o Brasil só tivesse 10.000 leitos em todo o país para atender enfermos de qualquer enfermidade que faz necessária a utilização deles, se 11.000 pessoas ao mesmo tempo se acometessem de pneumonia estaria declarado o colapso. Não precisariam de pandemia nenhuma para isso ser uma constatação e uma calamidade.

A quarentena para evitar que pessoas se contagiassem trafegando livremente nas ruas e a obrigação do uso de máscaras e outros equipamentos de proteção indivual quando sair à rua fosse necessário seriam medidas bastante prudentes para diminuir o risco de haver esse colapso.

Mas, se apenas noticiassem para as pessoas sobre um surto de pneumonia cuja ocorrência em massa levariam os hospitais a terem problemas para o atendimento e com isso haveria muitas mortes, o público não se tocaria.

Não abririam mão de seu lazer em locais públicos, em bares e eventos tumultuados, em shows, em partidas de futebol. E logo também viria à mente da população que o comércio correria risco de extinção se de repente por certa quantidade de dias ninguém saísse às ruas. O primeiro medo era de o emprego ir embora. Daí uma hipótese para a didática empregada.

A questão da economia e o trabalho sofrerem colapso parece existir só para nós sujeitos mais simples e dependentes de emprego ou trabalho informal. João Dória, governador de São Paulo, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, todos esses políticos poderosos, que estiveram à frente da adesão à quarentena, são grandes empresários. Obviamente eles levaram em conta o que aconteceria com suas empresas se adotassem a quarentena. Se o fizeram, é porque enxergaram saída para esse tipo de crise findo o prazo de contenção pública.

Concluindo, obedecer às decisões das autoridades públicas é um dever nosso. Vamos voltar à vida normal quando elas determinarem. Mas, exigir dessas mesmas autoridades explicações melhores sobre as decisões que elas tomam é um direito nosso. E isso é o que convoco todos a fazer.

Enquanto o presidente da república, Jair Bolsonaro, desfila na mídia em esquetes envolvendo informação de ele querer utilizar a Polícia Federal em seu benefício, há a demanda para a mesma PF de investigar a conduta de governantes e imprensa com relação à tudo que nos foi e nos é informado sobre o efeito dessa pandemia no Brasil. A CPI das fakenews tem muito o que analisar dessa conduta. Fica a dica para o presidente.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”. Continue Lendo“D

 

Teria sido o novo coronavírus desenvolvido para o Brasil? – Final

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IMAGEM: Blog do AFTM (com adaptação)

Bem, a intenção era dar um giro pela história do Brasil contada pelos conspiracionistas até os dias de pandemia, mas, infelizmente o tempo está regrado. Mas, é possível encontrar toda ela separadamente visitando as postagens antigas deste blog. Utilize a caixa de busca.

Nos últimos meses temos convivido com notícias que parecem se relacionar a ajustes que o atual governo brasileiro precisa fazer para entregar o Brasil planejado por ele. Queimadas clandestinas na Amazônia brasileira por exemplo favorece ao plano de transformar o Brasil em um fazendão, utilizando-se aquela região.

Para isso se estabelecer não incide em apenas desmatar a selva, mas, também, em dizimar populações, não só a indígena, que é altamente suscetível à viroses. Haja cloroquina para salvá-los do genocídio causado pelo homem que se diz civilizado!

Noticiam que a Covid-19 está fazendo um estrago grande na região e que o Estado do Amazonas será o mais afetado pela doença. Noticiam com a cara de quem está morrendo de preocupação e pena por dar essa informação. Hipocrisia, é claro!

Outro fenômeno que estamos vendo ocorrer e que muito está sendo necessário para as empresas são os rebaixamentos de salários. Atletas e artistas são os que mais se vê em evidência por serem exorbitantes seus ganhos, mas, chega ao assalariado a intenção de corte. Estes teriam reduzidas suas jornadas e os salários seriam ajustados proporcionalmente à essa redução.

A paranoia gerada pela quarentena é que patrocina a aceitação das reduções, pois, leva muitos trabalhadores a pensar que há uma escolha para se fazer entre o corte no salário ou do emprego.

O empresário beneficiado com incentivos fiscais e deduções de impostos também é afetado. O governo divulga que não manterá os programas que geram esses benefícios, se valendo do quadro de arrecadação baixa que o cenário de quarentena e respectivo caos na economia favorece. O empresário nem discute.

Em contrapartida, para reduzir custos e conservar os empregos possíveis há a estimulação ao teletrabalho – home-office. A modalidade foi introduzida na legislação trabalhista brasileira em 2017, com a Reforma Trabalhista do governo Temer. Visionarismo?

A quarentena também contribui com a queda na criminalidade nas ruas e espaços públicos como os ônibus, deixando em dificuldades até o narcotráfico, devido à complexidade que se tornou para o drogado a compra do produto, por ele não poder sair de casa com facilidade ou por não encontrar a quem roubar para obter o dinheiro da compra.

E contribui com a higienização das cidades: mendigos, vagabundos e moradores de rua além de provavelmente possuírem imunidade fraca, ficam expostos à contaminação sem o mínimo de proteção.

A gravidez, indesejada ou não, por causa do distanciamento e as orientações de não fazer sexo ou procurar por sexo virtual nesses dias de isolamento, dada até por Damares Alves, no mundo todo está sendo inibida. Este ano provavelmente será de poucas gestações. Isso implica diretamente no controle de natalidade mundial, tão necessário à vida humana com qualidade na Terra.

Aí vem aqueles que zombam da inteligência de outros dizer que o coronavirus foi desenvolvido pela China e que a China estaria usando o vírus como arma biológica contra a humanidade, a fim de dominar economicamente o planeta. Para esses teóricos, comprar o Brasil seria uma das intenções dos chineses dentro desse projeto de hegemonia.

A ideia de um vírus que assola o mundo em uma pandemia em 2020 passa pelo Brasil. Em 2014, já apresentamos isso aqui, a escritora brasileira Melissa Tobias publicou o livro “A realidade de Madhu”.

No conto, Madhu é abduzida por seres extraterrestres e recebe a missão de semear uma nova realidade terrestre, na qual os seres humanos se amarão. Em 2020, o sistema financeiro mundial entraria em colapso, conforme a história, e transformaria a filantropia em dinheiro – filantropia como dinheiro estamos vendo circular com essa experiência social chamada Covid-19.

Na página 183 do livro, uma pandemia, a qual duraria 2 anos e ceifaria a vida de 3 bilhões de pessoas que não tinham amor ao próximo, é narrada. Um vírus acomete as pessoas de uma virose psicossomática que para se imunizar dela o portador do vírus deveria emitir vibraçoes de amor. Um pouco de aumento do amor ao próximo – exceto aos políticos – estamos vendo também.

Os mesmos que pregam a acusação à China tentam elevar o moral do brasileiro para engajar-se em uma proposta de país potencialmente agrícola, que irá se beneficiar do panorama mundial pós crise de Covid-19 exportando alimentos para o mundo. Entre as nações importadoras estaria a China.

O que caracteriza essa pandemia é o fato de a Covid-19 não ter remédio e nem vacina para detê-la. Aparece mais gente interessada que esse antídoto não seja possível, os quais abusam da desinformação para traçar uma genética indestrutível para o vírus.

Mas, com estilo, pois, encontram sustentação de parte de suas informações até por infectologistas renomados, como Luc Montagnier, prêmio Nobel de Medicina de 2008, descobridor do HIV, vírus da AIDS, que deixou público que concorda que o novo coronavírus pode ter sido desenvolvido em laboratório em Wuhan, na China.

O médico concordaria que o agente biótico seria um híbrido do HIV. Consultado, o infectologista David Uip, referência na discussão do coronavírus no Brasil, deu seu parecer de que não haveria base científica que sustente a afirmação de Montagnier.

Estaria o descobridor do HIV condescendendo com uma farsa lhe solicitado pelo lobby da pandemia, composto por empresas que teriam subsidiado no passado seus trabalhos?

Só que mais da metade dos infectados conseguiu se curar da Covid-19. Para isso, tem que ter tido remédio ou tratamento usado na cura. Ou então, esses infectados  teriam se curado sozinhos.

Essa cura autoimune só ocorreria com os jovens sadios. Logo, esta informação estaria sendo ocultada e o foco da pandemia seriam os velhos e os não sadios, incluindo membros da juventude.

Estariam com isso melhorando o contingente humano no Brasil, o tornando apropriado para trabalhar na lavoura e por longos anos devido à juventude?

Se uma nação se valesse de um terror desses que é essa pandemia para sobrepor a outras, ela não poderia se dar ao luxo de atacar só os velhos das nações alvo. Isso porque se a incursão for descoberta, as nações afetadas certamente declararão guerra ao incursor. E enviarão seus exércitos contra esse ofensor.

E esses exércitos são formados por jovens e não por velhos. Então, essa teoria que acusa a China de bioterrorismo e guerra biológica usando o coronavirus tem mais cara de ser fajuta.

Mas, o fato é que a pandemia está aí e ceifando vídas de idosos e pessoas imunologicamente frágeis, que formam o grupo de risco. Fica mais confiável a acusação que fazem de que um grupo conspirador – formado por governos e corporações – estaria interessado nesse abate por razões econômicas relacionadas à previdência e à eliminação de não-jovens e não-sadios das sociedades.

A segunda hipótese de eliminação contribuiria com certa expectativa de redução populacional. Que junto com ajuste do orçamento previdenciário, alocação de trabalhadores, alavanco na economia e liberalismo em setores sócio-econômicos tem tudo a ver com as necessidades do governo Bolsonaro.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Teria sido o novo coronavírus desenvolvido para o Brasil? Pt.2

Hoje é o dia do Descobrimento do Brasil, então, vamos rever um trecho do que aconteceu com a Terra do Pau Brasil séculos após o avistamento do Monte Pascoal por Pedro Alvares Cabral, como diz a história oficial.

“Petróleo do futuro”. Legião Urbana.

2006. Quatro anos antes, em seu discurso de posse, o presidente Lula prometera entregar ao brasileiro as reformas que o país precisava. Desde Fernando Collor é que a intenção de desfazer o vínculo com o getulismo – política social de Getúlio Vargas – vigora. Principalmente o sistema trabalhista e o previdenciário. Para as necessidades já daquela época e forma de compor o orçamento público o getulismo não atendia.

O Brasil do regime civil sempre foi um governo pluripartidarista. E as oposições: de fachada. No fundo, os partidos todavia se ajudaram. Propagam divergências mais para inglês ver e mais para haver o convencimento do público de que vivemos uma democracia parlamentar.

Esse conchavo às escuras, até o Governo Temer não só cuidou de manter os mesmos políticos e partidos dando as cartas e se enriquecendo, como também defendeu dos militares o regime. Jamais deixaram de ser ameaça de quererem voltar ao poder. Direita, Esquerda e Centro na política do Brasil só existe para os eleitores, presas fáceis para os líderes desse conchavo. Idem ameaça de implantação de marxismo, leninismo, socialismo, comunismo, maoismo.

Uma espécie de política de encilhamento foi inaugurada com a chegada do PSDB à presidência da república, através de Fernando Henrique Cardoso. O tucano ficaria no posto por oito pensados anos, de comum acordo com os correligionários dos outros partidos.

A batuta passaria para Luís Inácio Lula da Silva, que posaria de presidente da república por também oito pensados anos e devolveria ao PSDB o cetro da nação ao seu término. Essa teoria já foi discorrida em postagem aqui no blog e a raiz dessa amizade entre FHC e Lula – prováveis pensadores do regime civil atual – pode ser conhecida ou recapitulada nas páginas do livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

O detalhe desse esquema é que pistas nos levam a concluir que o PMDB sempre esteve participando das decisões dos dois partidos. O antigo MDB, único partido democrático da época de bipartidarismo incondicional, que por não haver outra alternativa abrigou politicamente tanto FHC quanto Lula quando estes se conheceram, de certa maneira é quem tem na surdina liderado o Congresso Nacional.

Feito o ajuste de informações e retornando à data mencionada na entrada da dissertação, que marca o início do segundo mandato de Lula, o ex-metalúrgico teria fugido do compromisso feito em seu primeiro discurso de posse por causa da descoberta do Pré-Sal, a grande camada de petróleo existente no litoral brasileiro, ocorrido também em 2006.

Se o Pré-Sal não tivesse sido descoberto, Lula ia ter que se virar para resolver o problema de como arrumar dinheiro para continuar pagando salários de servidores públicos, políticos, aposentados, segurados do INSS e ainda os beneficiários dos projetos sociais que implantara em seu primeiro mandato – alguns deles são: Fome Zero, Bolsa Família, Prouni. Sem falar os custos do SUS e das universidades públicas.

Porém, as cifras teoricamente arrecadáveis com a exploração da camada de petróleo no litoral brasileiro levou não só Lula, mas, todos os governantes a imaginarem que todos os problemas de orçamento público estavam resolvidos para o Brasil. Os royalties cuidariam de conduzir o país ao Primeiro Mundo, como pensavam. Haviam até decidido precocemente quanto iria para a Saúde, quanto iria para a Educação…

Alguém no meio parlamentar, no entanto, estava de olhos abertos. Seu nome: Michel Temer. Estudos demonstravam uma verdade que a maioria dos políticos não queria enxergar: Explorar a galinha dos ovos de ouro do Brasil demandaria tecnologia e dinheiro que o país não possuía. E levaria anos para se extrair o primeiro barril de petróleo.

Sob a provavelmente falsa alegação de estar cansado do PMDB por não obter espaço para se projetar na Política e ganhar voz, Temer manobrou para se aproximar do PT. Antes disso ele enviou telegramas para a embaixada brasileira em Washington, nos quais se dizia preocupado com os rumos que o Brasil estava tomando – sugestivamente em direção ao socialismo – e pedia ajuda para colocar um nome do PMDB na presidência da república em 2010.

Na eleição de 2010, Lula não poderia concorrer. E, conforme os rumores conspiracionistas, seria a vez do PSDB voltar ao comando da nação, tal qual as regras do informal encilhamento concordado entre os políticos civis de destaque. Lula teria preparado de propósito uma substituta fraca: Dilma Rousseff, sua ex-ministra da Casa Civil. Não se esperava que ela fosse bater José Serra.

Foram os feitos de Lula que bateram Serra. E Dilma Rousseff subiu a rampa da Esplanada como a primeira presidenta da república do país. Mas, como vice de Dilma, Michel Temer se sentiu aliviado.

De posição privilegiada, Temer acompanharia os passos da presidenta. E ainda poderia dar os pitacos que como reles deputado ele jamais pôde dar e por causa disso tinha que se manter inerte, vendo uma bola de neve crescer, que eram os riscos que a economia brasileira sofria.

Mas, seus telegramas surtiram efeito. E a CIA já tinha um plano maquiavélico para pô-lo na presidência da república, como ele havia solicitado. Separar os brasileiros, enchê-los de culpa por achar que votaram errado, fazê-los contar os vencidos a cada fase de uma operação investigativa da Polícia Federal era o que estava, pelas mãos do Tio Sam, infalivelmente, por vir. Intelectuais perderiam o status de organizadores da sociedade e agricultores com fome de poder veriam chegar sua vez.

É meu amigo leitor, terei que descumprir o trato contigo. Não deu pra evitar a terceira postagem. Você me compreende, não? Mas, continua valendo: por nada desse mundo perca o que vem por aí!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

 

AI-5: Ato Irresponsável número 5

Demonstrando-se completamente desesperado, o presidente Jair Bolsonaro anda cometendo irresponsabilidades, uma atrás da outra. Listo aqui cinco das mais cabulosas das últimas semanas.

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ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 1: 15 de março de 2020, os bolsonaristas – é claro que sob a batuta dos Bolsonaro na surdina e como se tivessem sofrido a lavagem cerebral provida pelo MK-Ultra da CIA – organizaram uma manifestação para influenciar os brasileiros a entrarem em briga suas e pedir a cabeça dos juristas do STF.

O grande aliado dos tempos de campanha de Bolsonaro, “coincidentemente” depois que a Reforma da Previdência foi aprovada virou um inimigo junto com outros ex-aliados do messias candidato, como a Rede Globo, Rodrigo Maia, os governadores do Rio de Janeiro e o de São Paulo (que correm o risco de passarem pelas mãos do Dr. Rudy Wells e se tornarem biônicos, como há cerca de 40 anos).

Agora os interesses de Bolsonaro conflitam com os de gente que tem bala na agulha, logo, o jeito é incendiar seus seguidores alienados – que continuam fiéis e cada vez mais a espalhar fakenews – para salvar seu posto de presidente da república. O irresponsável ignorou o coronavírus e marcou presença para selfies junto a seus laranjas, formando um laranjal despreocupado com a saúde de todos nós e se dizendo amar o Brasil.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 2: 24 de março de 2020. A Covid-19 causa espanto em todo o mundo. A sociedade brasileira se prepara para se isolar. Jair Bolsonaro sente que os inimigos que quis criar podem tirar vantagem da situação e expulsá-lo do posto. Um pedido de impeachment citando crime de responsabilidade foi soprado de leve aos quatro ventos.

Em cadeia nacional, Bolsonaro chama a doença infernal de “gripezinha”.  E isso feriu a crença e o temor de muitas pessoas que precisavam muito mais do que esse tipo de tranquilização para se sentir segura. Precisava essa gente, sim, é de um chefe de estado com postura para arcar com suas responsabilidades e buscar o diálogo com o Congresso e com seus opositores em pró de livrar o país do pesadelo que ocorre na Saúde mundial para depois pensar no resto.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 3: 03 de abril de 2020. O então ministro da saúde Luís Henrique Mandetta cresce em destaque junto à população devido a seus métodos para enfrentar o coronavírus. Uso de máscaras, quarentena, regras de distanciamento social estão na pauta.

Jair Bolsonaro pareceu achar que seu ministro estava aparecendo na mídia mais do que ele próprio. Proferiam, por provocação, frases como “Mandetta presidente 2022”. O presidente atual iniciou uma perseguição ao seu ministro da saúde, que fora tão cortejado pelo bolsonarista ao chegar na pasta, o que causou a passos largos um distanciamento distinto entre os dois políticos.

A grande massa adotou Mandetta como quem pudesse livrar o país do caos sanitário e isso preocupou bastante o messias, que apelou para a propagação de um caos financeiro, improvável de acontecer, que viria caso as medidas impostas por seu ministro da saúde não fossem abandonadas.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 4: 17 de abril de 2020. Já não mais sustentável o relacionamento, contrariando a grande massa, Bolsonaro demitiu Mandetta. O fato repercutiu contra si. Para piorar, ele nomeou um médico com cara de Mick Jagger mas com impressões faciais que lembram o ministro da saúde de Hitler, Dr. Heinrich Himmler, o carrasco do nazismo.

Naquela de mostrar lealdade ao presidente e já querendo intimidar o público, Nelson Teich se mostrou mais preocupado com a saúde financeira do país – e quem sabe em resolver a questão da dificuldade que passa a Previdência para pagar os aposentados – e defendeu a lógica: “é melhor investir o mesmo dinheiro pra cuidar da proteção de um jovem à doença, pois, ele tem mais o que contribuir com o país do que um velho que já viveu sua trajetória de contribuinte“. Teich deve ter se esquecido que “viva e deixe morrer” é música do Paul McCartney.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 5: 19 de abril de 2020. No Dia do Índio, no Distrito Federal, Jair Bolsonaro foi à uma unidade do Exército, subiu em uma espécie de palanque, e junto à uma multidão ignorando a transmissão em massa do coronavírus – assim como na China ocorreu na comemoração do Ano Novo Chinês – teria pedido, em desespero total, pela volta do AI5 – Ato Institucional número 5 – e por intervenção militar na política do Brasil. Foi ovacionado.

Só mesmo o bolsonarista para eleger democraticamente um presidente que, acuado e sem capacidade de governar por não possuir tino para a tarefa, pede pela volta de um regime marcado por uma ditadura, que entre outras proibições não permitia votar para presidente da república. O ato irresponsável pode lhe custar o cargo.

Provavelmente seu vice, o general Mourão, um militar mais clássico, conseguirá manter a democracia. Intervenção militar é para os covardes e para quem não sabe lidar com democratas!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Chega de ter a opinião moldada pra aderir interesses que não são seus

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IMAGEM: Entretenimento UOL

Vamos analisar a demissão do Luiz Henrique Mandetta.

O grande problema não é a quarentena que o lobby que sustenta o Bolsonaro na presidência quer finalizar, temendo colapso na economia e respectiva queda do presidente. O grande problema é a cloroquina.

Bolsonaro acredita fortemente que esse remédio contra a malária é a panaceia contra o coronavirus. Por sua vez, o lobby que sustentava o Mandetta à frente do Ministério da Saúde protegia a informação propagada sobre a cloroquina, mantendo as pessoas desencorajadas de imaginarem estarem seguras para sair da quarentena por haver um remédio que as salvaria na hipótese de elas se contaminarem por não estarem confinadas. É importante lembrar que a grande mídia, sobretudo a grande imprensa, parece fazer parte do lobby anti cloroquina.

Mesmo a grande imprensa noticiou que pessoas se recuperaram da Covid-19. Já estabeleceram que no mundo mais da metade dos contaminados se safaram. Entre eles estaria o ator Tom Hanks. Se há uma conspiração querendo fazer uso da Covid-19 e por isso obstruindo a cura, certamente Tom Hanks seria usado como porta voz dessa conspiração assim como Rock Hudson foi usado quando surgiu a propaganda pró AIDS. Ele não apareceria como uma celebridade que se curou.

Para que pessoas tenham se curado da Covid-19, algum remédio elas têm que ter tomado, algum tratamento eficaz foi feito nelas. Se elas se curaram sozinhas, isso também é uma informação que põe em xeque o lobby que explora a pandemia. Essas duas informações estariam sendo omitidas da população, principalmente pela grande imprensa. E isso daria razão ao presidente Bolsonaro quanto a demissão de seu ex-ministro da saúde.

Analisemos agora a outra informação-bomba do dia: Donald Trump reacende a guerra fria contra a China por causa da Covid-19, que nos Estados Unidos estaria se alastrando e matando horrores. Conforme o noticiário de lá, em poucas semanas o país será o mais afetado pela pandemia.

Voltemos a alguns dados que estão esquecidos porque as pessoas não pensam em outra coisa que não se defender do novo coronavírus. A China caminha para se tornar a maior potência econômica do planeta. Isto pode se estabelecer em dez anos.

Os mais desavisados quanto ao significado dessa informação em termos políticos ou os mais militantes contra a eminente prosperidade chinesa tendem a temer, os primeiros, e a propagar mesmo sabendo ser mentira, os posteriores, que o comunismo que a China viveria nele irá se instaurar nas nações conquistadas por ela se essa hegemonia vier ao país. Falam que a China comprará nações. O Brasil seria uma delas.

Ora, se a China sairá comprando nações por aí, não será comunismo que ela vai implantar nelas. Compra de imóveis, propriedade privada e instalação de grandes latifúndios é com o Capitalismo. A não ser que ela vá, caso essa expectativa infundada prospere, fazer de escravos os habitantes dos páises que ela vier a adquirir. Na maior parte dos países capitalistas, a maior parte da população já vive como escrava de senhores de terras. O que mudará? No caso do brasileiro, que orgulho besta é esse de não ser capacho de chinês e se manter sendo de norte-americano e europeu?

O que está em jogo é o poder, que diminui pra quem perde a hegemonia econômica no mundo. Nesse confronto que analiso são os Estados Unidos. Não só perda de status quo que os incomoda, o orgulho ferido e a vaidade de ser o país referência dos alienados pelo capitalismo também.

Já lhe ocorreu que os números da Covid-19 nos Estados Unidos podem ser mentirosos? Que estariam super aumentados para que o pânico na população seja de tal forma que a adesão a uma guerra militar dos Estados Unidos contra a China seja simplificada? Afinal, Donald Trump foi o primeiro a endeusar a cloroquina. Se o servo dele, Jair Bolsonaro, mantém o endeusamento e ele não, é porque tem caroço nesse angu. Não?

Esqueça essa besteira de quererem colocar adesivinhos com QR Code pra colar no braço se passando por vacinas ou chip 666 implantado na testa das pessoas para monitorá-las, esses caras não são dados a teorias imbecis de maníacos religiosos não!

É a velha tática demonstrada por Noam Chomsky: problema-reação-solução. Belicamente a China não encara os Estados Unidos. E com pânico mundial atribuido à China a culpa como álibi, outras nações se uniriam aos exércitos estadunidenses. Brasil e Israel seriam duas delas.

E mais uma vez a massa estaria sendo feita de trouxa, de laranja, para mover-se em pró de uma causa provida por uma operaçao de falsa bandeira, a fim de atender os interesses dos poderosos do planeta.

E então, você quer morrer vítima de um vírus ou de uma ogiva nuclear? Essa escolha você é livre para fazer!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Motivos para eu aderir à Globo e não ao Bolsonaro

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Pô, tá um saco! A Globo e o STF foram cruciais na luta para tirar o PT do poder. Essa mesma Globo e esse mesmo STF. Com Gilmar Mendes, Dias Toffoli e tudo mais. Rodrigo Maia, como presidente da câmara, viabilizou muitos dos planos de governo de Bolsonaro, que por serem polêmicos dificilmente passaria na Câmara dos Deputados pelos trâmites normais.

Quantas cenas há de cumprimentos e ufanações a Rodrigo Maia feitos por Bolsonaro, seus aliados e seus seguidores, que ficaram registradas e a gente pode recorrer a elas pra verificar como é o jogo político dessa gente que acha que somos capacho dela? A aprovação da Reforma da Previdência foi o momento mais marcante desses hipócritas.

Esse mesmo pessoal alvo atual do bolsonarismo foi crucial também para eleger o Bolsonaro. Inclusive, se a Globo quiser desmascarar a provável facada falsa ela deve ter tudo o que for preciso pra isso. Dentro dessa hipótese, ela não vai ser besta de fazer isso porque sustentou essa verdade e o suposto esfaqueado não vai dar tiro no pé só para comprometê-la, sabendo que se compromete também. Isso, pra mim que tem plena convicção de que o atentado foi fake, é o que me faz sentir vingado.

Se agora que a Reforma da Previdência, que é o que interessava a essa gente ver aprovado, está aprovada e que os interesses do grupo que o Bolsonaro representa conflitam com os da Globo, STF e Rodrigo Maia e por isso Bolsonaro se tornou descartável para estes últimos, que estariam querendo derrubá-lo, eu que não votei no Messias não tenho nada a ver com essa briga.

Os seguidores ou gente que recebe dinheiro da extrema-direita pra militar em pró da sustentação de Jair Bolsonaro no posto enchem o saco com o material terrorista que propagam pelo Whatsapp. Tem neles sempre em evidência frases como “Globo lixo“, “STF corrupto“, “Vamos fechar o Congresso“, “Cassação ao Rodrigo Maia“. Fora os vídeos de supostos generais das forças armadas falando até em entrar com os tanques dentro do Congresso Nacional e deixar todos por lá furadinhos de bala se tiverem que interferir pra proteger o presidente da república eleito democraticamente.

Ou seja: para resolver antidemocraticamente problemas próprios, as forças armadas usarão os aparelhos e munições que a gente paga para usarem em nossa defesa. Ué, não precisam do nosso voto para fazerem isso? O STF e Rodrigo Maia não têm feito nada de inconstitucional. Por mim, se fizerem isso, se tiver que entrar militar na roda pra acabar com esse terror e trazer de volta a paz pra gente, que seja, mas, que o façam sem encher meu mural do Whatsapp de merda.

Agora veio a pandemia. E com ela a quarentena. Bolsonaro já mudou o discurso dele várias vezes. Apareceu de máscara no Twitter junto a mais dois de seus acessores alegando que aguardava resultado de exame e com o cenão se mostrou condescendente com a informação que paira por aí de que a pandemia é realmente preocupante.

Depois, viu que a quarentena pode afetar a economia e isso pode levar à ruína seu governo, foi à TV em cadeia nacional chamar de gripezinha e resfriadinho a doença e exigir a não adesão do povo à quarentena. E chove material desse pessoalzinho de extrema-direita fechado com o Bolsonaro intencionando fazer o povo sair do status de quarentena supostamente para salvar a economia.

É vídeo de suposto caminhoneiro chorão falando que não acha onde comer; é fake de cenas de chineses espalhando o vírus por querer, colocando a mão no nariz e tocando alimentos numa feira; tem o do cara supostamente no metrô irlandês esfregando num poste a mão levada à boca pra buscar saliva supostamente contaminada de coronavírus; tem a imagem de uma suposta conversa de Whatsapp onde um anúncio fala sobre uma morte por Covid-19 em Teresina e na conversa uma mulher diz que é parente do falecido e que ele morreu de outra coisa, mas, os hospitais estariam recebendo orientações para colocar no atestado que foi coronavírus.

Tudo isso bem coisa de Steve Bannon, o mestre do fakenews que ajudou a eleger Donald Trump, grande parceiro de Jair Bolsonaro, utilizando os mesmos métodos de moldagem desrespeitosa de opinião em pró de um objetivo vai saber se não próprio.

Aliás, o coronavírus não é tão mortal, ele até ressuscita. Num desses virais de extrema-direita em que todo mundo é médico e doutor em economia, o médico Adib Jatene, que morreu em 2015, foi ressuscitado. E ganhou também título de infectologista e pós-doutorado em economia pra falar para as pessoas saírem de casa senão o país economicamente vai quebrar. Pra isso ele teve que ser encarnado no corpo do deputado Osmar Terra, conforme o Boatos.org. E com isso nos jogam contra a China, contra a quarentena, contra o que mais tiverem interesse de jogar.

Ah, e aquelas mensagens textuais que tentam chantagear-nos com hipocrisias como dizer que a pessoa em quarentena quer ficar em casa, mas, não quer ficar sem a comodidade dela que precisa que alguém esteja lá fora trabalhando para garantí-la? E tem até um vídeo em que o sujeito que o protagoniza está nas ruas e em estabelecimentos comerciais mostrando que pessoas estão trabalhando para não deixar nada faltar aos “à toa” em casa se protegendo. O cara inventou um tal de “modo hipócrita ligado”, só que hipócrita é ele, que não respeita as liberdades individuais, tanto de quem escolheu ficar em casa quanto o contrário, e nem a liberdade de crença, pois, muita gente está em casa por acreditar que há perigo lá fora.

Esses videomakers, youtubers, blogueiros, twiteiros que militam, de graça ou subsidiado, produzem em casa o seu produto. É fácil pra eles criticar quem parou pra se confinar, pois, o status normal de produção deles já é o confinado. Qual é, medo de concorrência? Se não fosse, se tivessem que pegar no batente lá fora, será que estariam levantando essas bandeiras sem hipocrisia? O próprio presidente Bolsonaro fez da permanência em casa bandeira de campanha. Não falou em incentivar o ensino à distância? Não foi a favor da Reforma Trabalhista de Michel Temer que prevê o teletrabalho que estamos experimentando com essa crise? Não transformou uma série de documentos, como a carteira de trabalho e a CNH, em digital, basta acessar seus dados por meio de um aplicativo de celular do que portar o documento? Não faz suas lives em domicílio? Não indicou logo que eleito blogueiros para serem seguidos? Não pôs um blogueiro num dos ministérios? Vão parar de hipocrisia, bolsominions!

Bolsominion de quarentena

Esses virais são tudo material produzido. Pessoas são filmadas fazendo o que fazem no vídeo e depois viralizam com a interpretação que querem que tenhamos. Conversas em aplicativos de rede social são simuladas para serem printadas. Recebi um monte dessas coisas no Facebook para me jogar contra a esquerda e eleger o Bolsonaro. Esse, inclusive, foi um dos motivos que me fez não votar nele. É óbvio que eu também estou de saco cheio dos mesmos políticos nos postos, mas, trocá-los por alguém que me trata como imbecil é dar razão pra ele quanto ao julgamento que me faz.

Talvez, Bolsonaro – ou os que estão por trás dando as instruções para ele portavozear – esteja com boas intenções e esses do Congresso que o tentam derrubar oferecem resistência à essas intenções.

Penso que a Reforma Política deva preocupar bastante essa corja e Bolsonaro estaria tentando neutralizar a oposição que sofre para viabilizá-la. Se a Dilma, esquerdista, sofreu impeachment porque quis implantar essa reforma, Bolsonaro vai conseguir frear esses corruptos, a maioria conservadora e de direita como ele?

Como a quarentena poderia causar um colapso econômico que por si só jogaria no chão o presidente da república, ele vem tentando pará-la e recebe apoio desses chatos que operam desrespeitosamente nas redes sociais desautorizadamente confundindo as pessoas diretamente em seus perfis.

Penso o seguinte, por mais que detestemos a Globo, temos que admitir que os Marinho são poderosos demais pra gente ir ao contrário do que na TV eles estão incentivando. Se o governo quer falar pra gente que a mídia é que tá pondo paranóia na nossa cabeça pra gente ficar trancado e que não há necessidade de pânico e que um colapso na economia é que é problema de saúde, pois, fará o país economicamente quebrar, é melhor mudar o argumento. Ou então põe os generais pra nos apontar os fuzis. Contra força bruta não tem como ficar em casa, né?

A Globo vive de anunciantes, que são empresas, ela tem que ser a primeira a pregar contra a quarentena se isso pode mesmo gerar bancarrota para as empresas. E fica claro também que as empresas fecharam acordo com a Globo, pois, todas pararam de alguma forma. A que trabalho, multinacionai italiana, pôs 1000 pessoas para trabalhar em casa e deu férias pra outro tanto. Minha irmã está em Londres e recebi dela a notícia de que lá estão em quarentena. Nada melhor do que receber informação avaliativa diretamente de quem você conhece e sabe que não tem qualquer intenção de te enganar ou moldar sua opinião.

Eu sei que é estranho essa simultaneidade, uma vez que na Europa o vírus chegou primeiro e já teriam por lá passado pelo tal período de incubação que nós aqui vamos entrar nele nesta semana que vai entrar, mas, eu não tenho bala na agulha para enfrentar o terror caso a questão tenha uma resposta. Portanto: manter a quarentena!

É melhor a gente confiar em quem tem tradição em manter o país funcionando, mesmo que seja com o STF que o Bolsonaro quer derrubar configurado como está; mesmo se for com o PT roubando, a corrupção no meio parlamentar em geral correndo solta e a gente sofrendo colonização dos hábitos e virando escravo dos países do Primeiro Mundo. Pelo menos a gente sabe que vamos continuar podendo levar a vida que a gente vinha levando. Aos trancos e barrancos podendo trabalhar, se sustentar e até ter alguma diversão nas folgas. Por isso dou razão à Globo.

Portanto, procurar se manter vivo é crucial. E se isso significa obedecer a Globo e permanecer em quarentena é o que vou fazer. O problema do Bolsonaro e do Donald Trump não é meu, vou preferir aderir o que dizem meus inimigos tradicionais porque eles eu já conheço seus interesses e sei como anda minha vida com eles se satisfazendo.

Essa pressão que fazem no trabalhador para ele deixar a quarentena e salvar a economia devia é fazê-lo enxergar o quão importante ele é e motivá-lo, de uma vez por todas, a passar a dar as cartas. Isso acontecendo, podemos contar que haverá governabilidade séria no Brasil e o país irá pra frente.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Como eliminar 7,5 bilhões de pessoas sem uso de guerra: Feminismo

Vídeo da postagem

Na Alemanha, em Frankfurt, no Institut für Sozialforschung – Instituto de pesquisa social – o diretor supremo assinava o contrato de mais uma demanda dos serviços de engenharia social que prestava a instituição que ele dirigia. À grande mesa, pensadores convocados para uma reunião de brainstorming pensariam a estratégia que satisfaria a necessidade do cliente.

  • Senhores! O governo de certo país tropical identificou em seu orçamento previdenciário que sua Previdência falirá em menos de vinte anos e levará junto para a bancarrota o próprio país. Existe recebendo do governo na nação uma quantidade enorme de aposentados, gente prestes a aposentar, indenizados de causas que o governo perdeu, segurados do Seguro Desemprego, pessoas afastadas por doença e pensionistas por morte do cônjugue.

    Há nessa nação muitas mulheres que trabalharam regularmente por poucos anos, somente até se casarem, e que vão ser beneficiadas pela extensão da aposentadoria quando o marido falecer.

    Pra complicar, o número de pessoas trabalhando não é suficiente para montar o valor mensal para pagar as aposentadorias dos que já estão aposentados e as delas próprias. E o número de homens em idade ativa é bem superior ao de mulheres.

  • Foquemos, então, na criação de empregos para mulheres! – opinou um dos membros.

  • Resolveram dessa forma, inclusive colocando mulheres em ocupações próprias de homens. Mas não deu certo! Os homens passaram a ter problemas de desemprego entre outros. E elas, naquele país, aposentam com menos idade do que eles.

  • Humm! Empregos específicos para elas não tiram dos homens suas oportunidades.

  • E se mudarem as leis para a Previdência, podem colocar homens e mulheres aposentando com idades simultâneas. Só temos que criar meios de engenhar a população a aceitar essa mudança legislativa.

Após ouvir dois outros membros se pronunciarem, o diretor da côrte continuou a dar detalhes da gravidade da situação política.

  • Fizeram por lá alguns debates com essas soluções. Ninguém aceitou as ideias profundidas. Tiveram o consentimento inibido. Mesmo consciente de que as soluções apresentadas pela ala liberal do parlamento eram inevitáveis e de sua responsabilidade quando governava, a Esquerda do país incentiva a oposição.

    Os matemáticos do Congresso por lá, concluíram que de imediato se eliminassem a pensão vitalícia o respiro será grande. Empurraria a quebra da Previdência para dez anos mais. Logo, pelo menos nesta sessão, sugiro direcionarmos nossos esforços neste ponto.

E assim fizeram os confabuladores. E traçaram uma estratégia que usava o Feminismo para atiçar o ego das mulheres e com ele atiçado elas fariam voltar o ardente desejo de independência do jugo masculino. O querer olhar para o macho, bater no peito e dizer “ganho meu próprio dinheiro; tenho meu próprio trabalho; se você pode trabalhar por 49 anos para se aposentar eu também posso; terei minha própria aposentadoria e não precisarei esperar você morrer pra isso; vou é poder ter o gostinho de ver você me vendo aposentar graças ao meu próprio esforço”.

O próximo passo foi mais simples: criar empregos para as donas de casa à espera de enviuvar-se e no ato de assinatura do Contrato de Trabalho fazê-las optar por abrir mão da continuidade do recebimento da aposentadoria do marido em caso de morte do mesmo. Tal qual outrora fizeram no Brasil com o FGTS em detrimento do Decênio.

Olá!

Até aqui, podemos calcular por alto que já eliminamos cerca de 1 bilhão de pessoas com o auxílio luxuoso da natureza, manipulando o clima e microorganismos biobeligerantes, e evitamos o nascimento de bilhões de habitantes injetando nas populações vacinas contendo infertilizantes, tal qual, provavelmente, lá vão fazendo com o terrorismo estratégico por trás do coronavírus.

E sem dar um tiro ou estourar uma bomba. Com exceção das armas climáticas, deixamos as coisas todas no lugar. Você ainda está vivo, né? Garoto resistente!

O Feminismo como elemento de contenção populacional não seria o nosso assunto neste ponto da nossa série. Mas, da mesma forma que ocorreu com o episódio “Armas climáticas”, que teve adiantado o assunto devido às complicadas chuvas que cairam nos solos de Minas Gerais, e com o episódio “Biobeligerância”, que não pôde aguardar o tempo marcado em função de não perder a massificação do tema “bioterrorismo” dada pelo advento da iminente pandemia pensada do Coronavírus.

A ocasião de um debate com mulheres, onde o feminismo chegou à conversa, me levou a cuidar desta antecipação. De certa forma, é a melhor maneira de tecer textos, pois, a necessidade de pesquisas profundas diminui e a produção do material é mais rápida. E aqui introduzimos o conceito de arma ideológica, aquela em que se combate um inimigo moldando sua forma de pensar. O mesmo que “colonialismo”.

Nascido no Século XIX, na senda da Revolução Industrial, quando as mulheres começaram a trabalhar nas fábricas, compondo a força econômica do país, o Feminismo se desenvolveu como movimento filosófico, social e político. Tem como caraterísticas básicas a luta pela igualdade de gêneros (masculino e feminino) e pela participação da mulher na sociedade.

Esse movimento sempre foi uma armadilha para as mulheres. E profundido que teria sido criado por homens que compunham a Escola de Frankfurt. A mesma que deu origem ao Instituto de Pesquisa Social da Alemanha, mencionado na introdução deste texto. Entretanto, a demanda seria outra: reduzir nascimentos. Ou seja: controle populacional. A ideia era jogar homens contra mulheres e com isso diminuir as chances de cópulas que dão origem à nascimentos. Afastar dos óvulos os espermatozóides. Teoria de conspiração, é claro!

Considerando como verdadeira essa profusão, já no início os marxistas de Frankfurt viram que a tática não era tão simples de obter êxito. As mulheres sempre se deixaram impressionar por assuntos como o amor, a família e filhos. O sexo para elas, naquele tempo, não fazia parte de suas vidas como algo que lhes fosse de interesse crucial e de direito. E nem o homem o deixava ser.

Autoproclamando para si privilégios perante a mulher, o homem por muitos anos fez pose de dominador, construiu e manteve o que conhecemos como “sociedade patriarcal”, na qual a mulher é reduzida a um objeto de prazer, que desde menina era educada para ajudar as mães nos trabalhos domésticos, casar e ter filhos, dos quais seria a responsável pelo zelo e pela doutrinação familiar em todos os níveis.

Não podia trabalhar fora quando casada. E em outro estado civil trabalhava apenas em funções específicas do gênero, ganhando salários menores do que os dos homens, e não tinha acesso aos assuntos relacionados com política ou economia.

Para funcionar a tática que visava corromper a mulher, teriam que aniquilar da cabeça dela também os assuntos que a abrangia implacavelmente. Precisavam enaltecer: a busca feminina pelo prazer sexual, não necessariamente compromissado e acompanhado de amor como outrora ela exigia; a liberdade que é própria da vida sem filhos – ou com filhos, porém, nas fases mais maduras; o gosto pela independência sócio-econômica. E por que não dizer: o gosto pela competição com o sexo oposto, o masculino.

Em 1949, apareceu em cena a escritora francesa Simone Lucie Ernestine de Marie Bertrand de Beauvoir com seu livro “Le Deuxième Sexe” (O Segundo Sexo). Conforme a Wikipédia, O pensamento de Beauvoir analisa a situação da mulher na sociedade (https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Deuxi%C3%A8me_Sexe). No Brasil, a análise foi publicada em dois volumes: “Fatos e mitos” é o volume 1, e faz uma reflexão sobre mitos e fatos que condicionam a situação da mulher na sociedade; “A experiência vivida” é o volume 2, e analisa a condição feminina nas esferas sexual, psicológica, social e política.

A Superinteressante completa (https://super.abril.com.br/cultura/o-segundo-sexo/ ): “O livro traz uma análise profunda sobre a condição das mulheres na sociedade, abordando aspectos psicológicos, biológicos e históricos. Como a autora pertencia ao time dos existencialistas, ela parte da teoria que não se nasce mulher, mas ‘torna-se mulher’. “O Segundo Sexo” trata do sexo feminino sem rodeios, analisando a vagina, a menstruação, o prazer feminino e outros detalhes, em linguagem direta, que foi chocante para a época.”.

Beauvoir era libertária a ponto de viver um romance com um homem adúltero e sem se casarem. Trata-se do filósofo existencialista Jean Paul Sartre. Isso era um escândalo para a ocasião e reflete nos dias de hoje como modelo de relacionamento homem-mulher. Porém, com a bigamia podendo se estender à ambos, não só ao homem. Situação que já foi associada ao alastramento da AIDS.

Sobre Beauvoir:

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/cultura/1562337766_757567.html

https://www.ebiografia.com/simone_de_beauvoir/

Poderiam os intelectuais marxistas da Escola de Frankfurt, todos homens, terem investido no sucesso do livro “O segundo sexo” e na carreira de Simone de Beauvoir para obter os resultados de controle de natalidade provavelmente lhes solicitado por algum capitalista preocupado com a quantidade de seres humanos viventes no planeta durante certo marco cronológico? Em 1950 eram 2,5 bilhões de habitantes (https://www.ecodebate.com.br/2013/04/30/os-20-paises-mais-populosos-do-mundo-em-1950-2010-2050-e-2100-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/). Em 2050, prevê-se 9,5 bilhões.

Outros fenômenos advindos da libertação psicologica incentivada pelo livro, embora não previsto nele, seriam o aumento do lesbianismo e o abandonar dos filhos devido à fuga das mães do lar para o trabalho. Fato que culminou na transferência de educador – que hoje tem como participante da educação familiar a televisão, representando a mídia, o que é bastante perigoso – e o crescimento da chegada bem sucedida da droga ao pré-adolescente.

E mais: o aumento de divórcios, o surgimento e banalização da mãe-solteira, a massificação da prostituição – que seria um efeito colateral, que envolve distintamente quem faz e quem paga os programas sexuais.

Inevitavelmente proliferaram os incels e os machistas. E aqui, a tática contribui também com as mortes registradas como casos de feminicídio. Infla-se o contingente de mortes com os abortos que as mulheres passaram a ter direito de cometer e as natimortes devido à desenvolvimento precário do feto, que muitas vezes o contraceptivo ou o uso de drogas como a talidomida, o de cigarros e o de álcool propiciam.

Dividindo o casal as despesas da casa, o homem deixou de ser o provedor da família. As discussões de relacionamento ficaram severas. Com ela jogando sempre na cara dele não depender do dinheiro dele, esnobando, às vezes, por ganhar mais.

Homens comuns se sentiram humilhados e impotentes perante o empoderamento que a mulher construiu, que a confere melhor renda, maiores oportunidades de trabalho e chances de encontrar parceiros de melhor estirpe.

Porque os divórcios e as separações se tornaram comuns, problemas com as partilhas dos bens e a guarda dos filhos decidiram por homens e mulheres evitarem concepções. Esse procedimento foi propagado e chegou àqueles que ainda não haviam se submetido à experiência de paternidade. Começa, com isso, a dar certo o plano de redução populacional com base na inibição da gravidez, abortos e natimortes.

As famílias se tornaram cada vez menores e o conceito mudou. Tanto pai quanto mãe passaram a possuir outro cônjugue e as crianças passaram a ver um e outro separados. Parodiando o “Poema enjoadinho” de Vinícius de Morais, “Filhos, para quê tê-los” virou lema. “Melhor não tê-los”, como diz o poema, já era reflexão indiscutível.

No dia 18 de agosto de 1960, a feminista Margaret Sanger e a milionária Katherine McCormick, que haviam se unido para inventar uma pílula contra a gravidez que fosse fácil de usar, eficiente e barata, viram se realizar a demanda da dupla (https://www.dw.com/pt-br/1960-primeira-p%C3%ADlula-anticoncepcional-chega-ao-mercado/a-611248). O contraceptivo oral Enovid-10 fora lançado nos Estados Unidos. Se resolvia até certo ponto a questão da gestação pós-sexo heterossexual.

O lesbianismo como alternativa de sexo natural devido a problemas com escassez de homens que provoquem interesse às mulheres, veio a somar na conta do impedimento de natalidade. Mulheres não engravidam de mulheres!

Uma vez livres, as mulheres se tornaram vorazes na busca por espaço. “Quando a mulher se equipara ao homem ela o supera”. Em eventos marcantes, cada vez mais tabus contra as mulheres são jogados no chão.

Em 1968, em frente ao teatro onde acontecia o Miss América, uma suposta queima de sutiãs simbolizava o protesto contra a ditadura da beleza. O balanço dado no concurso que interessava muito mais aos homens sacudiu as estruturas de Atlantic City.

Mary Quant pode até não ter sido a criadora, nos anos 1960, da minissaia. Mas, sem dúvida, a vestimenta se tornou símbolo da mulher feminina, sexy e livre pelas mãos da então jovem estilista.

Dizem que a nossa Elis Regina foi a primeira mulher a ser vista de minissaia na televisão. A moda segurava a mulher plasticamente agradável aos olhos masculinos.

Sophia Lauren, Raquel Welch, Brigitte Bardot e Ursula Andress mantinham os homens na poltrona do cinema. Jane Fonda bancando a Barbarella preservou por mais tempo o hábito do homem de fixar posters de mulheres em vez de broncos na porta de seu guardarroupa. A nossa Vera Fisher não ficava para trás.

Bo Derek, de “A mulher nota 10”, e a ex-pantera Farrah Fawcett garantiram vendagem para revistas femininas, como a Playboy, que hoje simplesmente desapareceram. Talvez não por causa da nudez melhor e de fácil acesso propagada pela internet, mas, porque as mulheres sacaram que elas gastavam muito dinheiro e dedicação para se vestir elegantemente para quem só queriam as ver nuas.

Hoje a mulher ocupa cargos invejáveis aos homens. Aparecem na mídia como pessoas de destaque nas artes, no empreendedorismo e até nas ciências e na política, chegando, muitas delas, ao posto máximo de uma nação. Realizam atividades até onde era restrito ao gênero masculino, como a construção civil. Pegando no pesado e até dando ordens. Guiam seu próprio carro e vão em grupos femininos às boates, bares, restaurantes, estádios e outros locais e eventos. Se masturbam, contratam go go boys tão somente para se divertirem. Tornam cada vez mais descartável o gênero oposto ao delas.

A parecer quererem mesmo serem desinteressantes aos homens, elas se tatuam em demasia, fumam, usam drogas e bebem a la Rê Bordosa em público sem o menor pudor. Brigam de porrada umas com as outras, aparecem nuas em protestos políticos – como o grupo Femen da Ucrânia –, jogam futebol e basquete, urinam ao ar livre, flatulam, deixam as axilas peludas. Aprendem a falar palavrões e assuntos chulos em seriados de TV como “Sex and the city” em vez de estimularem-se a ser uma jornalista independente e de sucesso como inspirava ser a “Mary Tyler Moore” ou mesmo a Zelda Scott. E não se importam nem um pouco com modelitos com salto alto para parecerem dondocas. Gata Borralheira faz mais a cabeça das moderninhas.

Pra piorar, existem cientistas que alertam: “De acordo com estudos recentes, o cromossomo Y, que só os homens transportam, está se deteriorando e pode desaparecer completamente em um futuro próximo”. O que significa que em um futuro próximo, bebês masculinos deixarão de nascer. A “ilha paraíso”, local onde as amazonas amigas da Mulher Marvilha moram, será todo o planeta.

Se essa revolução feminista ocorrer tal qual esse roteiro, como nasceremos, não sabemos. Talvez mediante fecundação in vitro, com o gameta masculino vindo de bancos de sêmen fornidos de estoque para mais de séculos. Ou então a mulher se tornará um ser de reprodução assexuada. O bom é que estudos recentes sobre o cromossomo mostram que a estatística pode estar errada.

O que se deve esperar é que a guerra entre sexos chegue a uma trégua antes que essa revolução ocorra de fato. Nos entendamos primeiramente, como seres humanos que têm responsabilidades tamanhas no Universo. A de procriar, em primeiro momento, e a de ser feliz vivendo mutuamente e desfrutando dos prazeres da carne – existência material – sem procurar se destruir.

E aqui termina a postagem. Me desculpem se ficou grande. Posso ter me empolgado. Se gostou, compartilhe, curta e ou comente, no canal de vídeo ou no blog, pra me ajudar a continuar a produzir os episódios. Veja os outros episódios caso ainda não tenha visto. Perceba que a cada vídeo a qualidade melhora. Não esqueça de adquirir o livro “Os meninos da Rua Albatroz” e jamais perca nossas postagens!

 

Estados Unidos X Irã: A guerra que querem que você crie

iraeuadois

Estive conversando com duas amigas, ambas de religião protestante, e elas me pediram pra opinar sobre o noticiário que ronda o recente conflito entre os Estados Unidos e o Irã. Elas se apresentaram muito preocupadas e o bafafá dado na imprensa de extrema-direita não passa de sensacionalismo e estratégia de recrutamento de adesões aos interesses sionistas capitaneados pelos Estados Unidos.

Me senti, então, na obrigação de escrever daquelas minhas teorias prováveis e fora da caixa, a fim de gerar um senso crítico e ajudar a tomar o procedimento mais adequado. Uma das amigas viu em algum veículo de comunicação corporativo ou dentro da própria igreja – que também são veículos de comunicação dos manipuladores de comportamento social – que o presidente Jair Bolsonaro estaria leiloando os brasileiros para lutarem em uma possível Terceira Guerra Mundial a favor de seu grande colonizador, os Estados Unidos, o que trouxe a ela muito medo, chegando a própria a me perguntar se o nosso Estado, Minas Gerais, corria o risco de ser bombardeado e destruído e chegou a se arrepender de ter votado no então candidado do PSL. Infelizmente, agora é “aceita que dói menos”.

Antes de qualquer coisa, faço uma pergunta: Por que quando o impasse era entre Coréia do Norte e Donald Trump não havia esse temor todo? O Irã não ameaça mais em termos de ataque com uso de armas nucleares do que os norte-coreanos. Os Estados Unidos não terão qualquer dificuldade se quiserem liquidar o Irã em uma batalha militar. A vantagem dos iranianos é tornarem a guerra inviável economicamente, uma vez que as tropas do país é especialista em defesa anti-aérea e em transformar o conflito em guerrilha. Se a guerra ficar cara, o Tio Sam arreda o pé. Não é de lutar pra perder dinheiro.

Bem, andando mais para frente, me choveu links para acessar esses vídeos hipócritas sensacionalistas que gente dessas próprias igrejas postam no Youtube e espalham pânico com desinformação da pior espécie. Gente que está a serviço de criar medo e estabelecer crenças nas pessoas, de maneira que a crença delas é que vão garantir o cumprimento da verdade imposta pelos virais.

Um desses vídeos veio enaltecer uma profecia descrita em Ezequiel 37, no Antigo Testamento, chamada “Guerra de Gogue e Magogue” combinada com outra chamada “Ossos secos”. Nações se aliariam para combater Israel. E como se não bastasse ainda viriam, como quem me indicou disse haver no conteúdo, aqueles terrorismos envolvendo o chip 666; redução de dois terços da população mundial. Eu nem perdi meu tempo acessando o vídeo e já fui teclando o que seria minha resposta ao produto audiovisual de quinta categoria.

Teclei:

O povo está se precipitando demais. Se todos ignorarem essas notícias, os
objetivos dos que as estão maquinando não serão cumpridos. Os Estados Unidos estão muito incomodados com o crescimento bélico do Irã. Esse crescimento garante ao país árabe grande produtor de petróleo a defesa em grande estilo dos seus interesses e sua liberdade comercial no campo em que é competitivo e depende dele para sobreviver como nação livre. Por isso, os Estados Unidos usam como estratégia os textos bíblicos, a fim de alcançar apoio dos que se deixam impressionar pelas pregações evangélicas. É só terrorismo informacional, nada mais. Se ninguém der bola, se as pessoas lerem o livro “A chave de Hiran”, por exemplo, para entender o tanto que a Bíblia é um livro interpretado conforme interesses dos que dominavam o mundo na época em que foi compilado e que hoje derrotados veem darem as cartas e manipularem a humanidade os judeus que em tal época eles perseguiam, o tiro sairá pela culatra.

A Bíblia não tem nada de sagrado e nem de profético. Qualquer suposta profecia propagada como a haver nesse livro pode hoje facilmente ser construída. Temos que sair das mãos dos judeus e parar de ajudá-los a controlar a realidade humana. Abaixo os interesses sionistas! Só vai haver Terceira Guerra Mundial ou Guerra de Gogue e Magogue se o povo não ficar esperto e ceder às armações dos judeus por trás dos Estados Unidos.

As últimas notícias no Brasil rondando o cristianismo o que temos?

Jair Bolsonaro eleva holofotes ao falso altruísmo judeu e aos interesses da comunidade judaica ao ponto de convocar o exército israelita pra resolver problemas de tragédias ambientais no Brasil, de dar pitaco na localização da embaixada brasileira em Israel e de estreitar relações do Brasil com países inimigos de Israel. Bolsonaro faz apologia, cessões e propaganda ufanista para os Estados Unidos, colocando inclusive o povo brasileiro à mercê do ianque. O papa bate na mão de uma mulher que o segurou agressivamente em meio a uma multidão e a reação do eclesiasta vira estardalhaço na mídia de direita, a mesma que está por trás desse sensacionalismo envolvendo EUA X Irã. O grupo Porta dos Fundos ganha destaque por postar em seu canal no Youtube uma história de Natal em que Jesus e seus discípulos são gays e isso assanha a ira principalmente da comunidade evangélica, que é atiçada também com a provocação alegando que se fosse no meio islâmico o insulto às personagens religiosas os atores e produtores do Porta dos Fundos iriam ser decaptados em praça pública em vez de terem apenas o repúdio do fiel contra seus atos, como a sugerir ser o cristão um bundão perante o muçulmano e quem sabe com isso fazê-lo reagir de forma a mostrar que também briga por seu Deus.

Ou seja: estão trabalhando a mente do povo para se voltar contra muçulmanos, para idolatrar os Estados Unidos. Eu sei que a Arábia Saudita é comparsa dos Estados Unidos nessa investida contra o Irã, mas, também sei que esse país árabe e muçulmano é vendido e dominado pelo Ocidente por meio das empresas petrolíferas.

A briga não tem nada a ver com religião. Se tiverem que interpretar como o
cumprimento de uma profecia bíblica, no caso a tal Guerra de Gogue e Magogue, estarão forçando a barra. Estarão usando os textos bíblicos para arrebatar adeptos à incursão indevida dos Estados Unidos ao Irã e a seus aliados – como a Rússia, a Coréia, a Venezuela – se aproveitando do fato de que o Irã é um país muçulmano.

O Golfo Pérsico, onde se situa o Irã, é o grande berço arqueológico onde se
encontra toda a verdade sobre os fatos propagados na Bíblia. O grande segredo do Cristianismo estaria em risco se tudo o que já se encontrou por ali de arqueologia bíblica tivesse a decifração exposta. O risco é de ser esclarecido de maneira que a massa entenda, pois, aos poucos capazes de se desprender da lavagem cerebral cristã basta ler o livro “A chave de Hiran”, onde todo esse material encontrado é decifrado e discutido de maneira bem contundente de modo a fazer o Cristianismo cair no chão. Por isso que estimulei a leitura no início dessa conversa. Poderia até não tirar o medo do surgimento de uma guerra mundial, mas, combater a estratégia de arranque de assinaturas em pró dela isso combateria. Teriam que partir pra outro assunto, de repente até admitir que o Capitalismo está esgotado.

Então, eles usam esses episódios bíblicos, que não passam de linguagem cifrada para esconder os interesses judeus repassados através da Bíblia, longe do entendimento dos imperadores e da aristocracia greco-romana, durante o Império Romano, quando os judeus não tinham a liberdade e o poder que têm hoje pra recrutar pessoas,  as preparando ideologicamente para bradar contra quem quer que vá contra as crenças cristãs, alavanca de apoio às causas sionistas de dominação do mundo, escravização da humanidade gentia e estabelecimento de uma ordem mundial em favor dos judeus. Tudo que o verdadeiro Jesus Cristo, destampado categoricamente nas páginas do livro “A chave de Hiran” se opunha e por isso foi crucificado.

Então é isso! Se quiser se aliar a mim, copiar meu comportamento, é só ignorar essas notícias que te dão mastigadinhas pra recrutar você para causas obscuras.

Extraio do livro “Os meninos da Rua Albatroz” o trecho de um poema deixado nas páginas da publicação:

Tudo é questão de desejar a libertação
De buscar um mundo novo e de parar a escravidão
Não ler jornal, não ouvir rádio, não ver televisão
Filhos da Terra: saíam dessa prisão.

Tudo é questão de desejar a libertação
De buscar um mundo novo e de parar a escravidão
Não houve nenhum calvário, nenhuma ressurreição
Filhos da Terra: saíam dessa prisão.

Carne cara para que viremos veganos e salvemos o mundo?

SERÁ QUE JAIR BOLSONARO LEU ESSE LIVRO?

capa-meninos

Quem quiser entender o Governo Bolsonaro e antecipar passos é só ler o livro “Os meninos da Rua Albatroz“. A pista da vez que faz imaginar que Bolsonaro tenha lido esse livro é o aumento exorbitante do valor da carne. Todo mundo está reclamando da iniciativa econômica. Até quem votou no Jair. Mas, isso está totalmente coerente com o que vêm mostrando sobre suas acepções do mundo o presidente e seu ministério.

Ao montar seu ministério, Jair Bolsonaro colocou um blogueiro, Ricardo Sales, para ministrar o meio-ambiente. Ricardo é muito dado à teorias vagas como as conspiratórias. Ele não acredita no Aquecimento Global e quer transformar a Amazônia em uma grande fazenda, a fim de satisfazer os problemas de alimentação e de emprego do brasileiro.

Essas queimadas sem dono que apareceram na região nos últimos meses merecem atenção no sentido de servirem ao propósito de desmatar sem herdar suspeita de se tratar de viabilização de projeto. E o destaque que o veganismo anda ganhando na mídia junto com o incentivo de proibição de esportes com animais, como a Vaquejada e os rodeios, completam.

E de repente, até aquela do secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior,  dizer que “O peixe é um bicho inteligente. Quando ele vê uma mancha de óleo ali, capitão, ele foge, ele tem medo. Então, obviamente, você pode consumir o seu peixinho sem problema nenhum. Lagosta, camarão, tudo perfeitamente sano” possa ser interpretado como mensagem subliminar não só a favor do “desculpamento” da inércia do Governo quanto ao episódio das manchas de petróleo que atingiram o litoral brasileiro.

E não é por dózinha de animais que querem acabar com a judiação dos vaqueiros não: Reduzir a população de animais no planeta é uma necessidade apontada até pela comunidade científica séria. E é com a expectativa de que no Brasil se coma menos carne para que haja menos destinação de espaço para gados bovinos e suínos no país, bem como destinação de alimentos para esses animais, que a ingestão de carne é dificultada através da veia econômica às classes populares. Só os mais ricos comendo não tem perigo. A gente tá acostumado a pagar o pato, não é mesmo? Sem trocadilhos!

Não se ouve falar muito em pecuaristas nas manchetes que envolvem o Governo. Ouve-se? Não é à toa que a bancada ruralista com seu agronegócio é o xodó de Bolsonaro. As áreas desocupadas pelo pastoreio se converterão em lavouras e a produção de grãos aumentará potencialmente.

A humanidade capitalista, sobretudo a brasileira, acostumada ao fútil que a vida carnívora oferece, que sempre fez bem ao capitalismo, terá que mudar seus hábitos alimentares para viver satisfatoriamente esses tempos de governos focados em teorias conspiracionistas. E todas essas teorias e informações estão reunidas no livro mencionado.

Mas, deixemos agora de divagação porque a Globo deu outra versão para o fato de ter encarecido tanto a carne. E como todos sabemos, a verdade está lá fora… quero dizer: com a Globo. E depois, os Marinho são grandes pecuaristas, conforme disse o saudoso PHA, eles devem saber sobre o que ronda seus negócios que aparecem no Globo Rural e no Globo Ecologia.

E um veículo de comunicação da organização informou que o preço da carne explodiu devido ao acordo feito com os chineses envolvendo exportação de carne. O Governo espera com isso melhorar a economia do país e a saúde dos empreendimentos.

Só se for a dos grandes frigoríficos, né, como a JBS. Sim, a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, que entre outras marcas detém a Friboi. Cujos donos, os irmãos Joesley e Wesley Batista, foram alvos das denúncias da Operação Lava-Jato. Operação que formou antipetistas e ajudou a eleger o atual presidente do Brasil e de quebra deu cargo de ministro da justiça ao principal relator. Entendeu a jogadinha?

Os açougues, estes serão massacrados, pois, para quem eles irão vender carne, em quantidade rentável, com o preço exorbitante que anda sendo praticado? Vão ter os comerciantes, assim como nós seus ex-clientes, virar veganos e entrar em ramo mais promissor, se não quiserem ir conosco para a Amazônia trabalhar na lavoura.

Ou seja, não é para salvar o planeta que vamos todos virar veganos, é para pôr comida na boca de comunistas. Esse nosso presidente anti-comunista é muito suspeito, não acham?

Por que o Flamengo está na final da Libertadores 2019?

O futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes das nossas vidas” (Arrigo Sachi)

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Eu já acho que o futebol é a coisa mais importante dentre as coisas sem importância. Mas, não podemos negar que quando a política precisa dele, ele passa para o status de supra sumo.

O advento da Copa do Mundo 2014 e da Olimpiádas 2016 quebraram o Brasil junto com a política socialista petista, que encheu o sistema público de servidores e o privado de contas geradas por benefícios sociais para pagar.

Depois dos dois eventos esportivos de grande porte ficaram estádios para senão lotar pelo menos receber jogos – estão tendo que completar com shows de artistas internacionais -, hotéis para receber hóspedes e restaurantes para servir pratos para alguém em visita à cidades que às vezes não têm nada para ser visitado pelo turista comum, que é o massivo.

Então, o futebol passou a ser gerido de um jeito que nem tá tendo graça acompanhar. As próprias partidas acontecem com total controle dos controladores. E é notável isso. Não é preciso ser tão sensitivo como eu!

Quando ao ver uma dessas partidas de futebol nos deparamos com gols incompreensivelmente perdidos, expulsões estranhas, pênaltis causados de maneira mais do que infantil por atletas que só vivem de treinar sua posição e sua movimentação dentro da área pode saber: é fruto de gestão. E agora tem também o VAR, árbitro de vídeo, que não passa de mecanismo pra ajudar nos artifícios dos gestores.

Quando um pênalti é cometido fora do alcance das atenções dentro do estádio e das câmeras de vídeo colocadas em pontos de visão mais coerentes, aí é que me deixa mais desinteressado de acompanhar o Esporte. É coisa armada com zagueiros e atacantes para acontecer caso o gol não saia naturalmente em um jogo em que o resultado é pra ter gol do time que vai cobrar a penalidade, de repente, gol de quem for o cobrador ou a vitória ou o empate do clube favorecido com a penalidade.

E quando os técnicos enfraquecem seu time para favorecer o adversário que tá combinado de ganhar ou empatar o jogo? Tiram o melhor em campo e põem uma água; fazem substituições descabidas. Pior é quando no decorrer da semana, jogo importantíssimo pra ser jogado, inventam que o craque ou os craques do time se contundiram ou foram convocados pra jogar amistoso pela seleção de seu país, às vezes sub 20?

Só quem quer ser enganado é que acredita que tudo isso sai espontâneamente, sem ajuda dos gestores de resultados. É um tal de fulano de tal perder uma partida para um time que precisa ganhar para ajustar a tabela. Vai o entregador ter mais pra frente sua compensação em cima de outro time. Um tal de deixar se vencer em um campeonato pra ser o vencedor noutro. Tenham dó!

É nítido isso se acompanharmos os últimos resultados dos clubes de Minas no Brasileirão. Nem Atlético e nem Cruzeiro cobiçam qualquer coisa nesse fim de temporada, parece que a gestão faz o número da ameaça de o Cruzeiro cair pra Segunda Divisão para com isso atleticanos e cruzeirenses reagirem à mídia dando atenção pro certame.

Precisam de audiência para os veículos de imprensa e de transmissão esportiva pelo menos para salvar a grana do patrocinador. E cuidar da imagem dos atletas que as presidências e os lobistas estão interessados em mandar para o exterior, que compra tudo quanto é lixo que no futebol brasileiro aparece. Haja vista Neymar, Vinicius Jr…

O Atlético Mineiro perdeu em casa para os reservas do Ínter de Porto Alegre não só porque seu elenco é medíocre. Isso é o que querem que o torcedor replique. Mas porque o time gaúcho tava combinado de perder a Copa do Brasil para o xará paranaense do Galo e chegar à Libertadores pela porta do Brasileirão.

O Grêmio socou uma goleada no Galo, também no Independência, porque sabiam que ele precisaria estar na porta do G4, pois, seria pelo Brasileiro que a gauchada chegará à Libertadores 2020, já que a semi-final da liberta 2019 no Maracanã estaria vendida para os cariocas e só virou 5 a 0 o jogo de volta para que o torcedor gaúcho perdoasse seu time convencido de que o Flamengo é mesmo “o cara” da temporada. Coisa simples de aceitar pra ele, pois, há não muito tempo viu o Grêmio erguer a taça da mesma competição.

Aí vai o Cruzeiro vencer em casa o São Paulo propositalmente apático para não deixar os candidatos ao Z4 no ano escapar muito e ficar ruim de se gerir o torcedor. Vencer o Corinthians na casa dele pelo mesmo motivo.

Vai o Galo empatar com o Palmeiras na Allianz Parque, perder pro Fla no Maracanã praticamente sem jogar, empatar com o CSA no Rei Pelé, em Maceió, num jogo em que todos os esquetes possíveis entraram em campo – pênalti por conta do VAR, expulsão por ato infantil de jogador do Atlético para convencer o atleticano desavisado que o resultado de 2 a 2 foi vitorioso para o Galo, já que o time jogara com jogador a menos. E outras coisas que é melhor uma postagem inteira para discorrer sobre elas e mostrar como são artificiais.

E ainda tenho que citar o Galão da massa abater em casa o Santos, então terceiro colocado na competição, sendo deste a vez de mesmo superior não incomodar o adversário para facilitar a vitória dele. Aí tem também o número da troca de técnico.

As bilheterias nem chegam a ser a expectativa de reação do torcedor. Se bem que bastou o atleticano esvaziar o Independência para que o time do Atlético voltasse a ter resultados positivos.

Queriam gerir o torcedor do Galo fazendo o time dele perder pontos e o rival se recuperar da zona de rebaixamento, ameaçando uma troca de posição. Nas locuções de rádio e de TV e na boca dos jogadores, técnicos e torcedores escolhidos a dedo para dar entrevistas o conteúdo “os resultados positivos saem quando o torcedor incentiva presenciando no estádio seu time” é fácil de ser percebido nesses jogos.

É assim que se faz engenharia de comportamento e se põe o torcedor para pagar o pato e não deixar o samba morrer. Se ele fosse esperto perceberia que sua ausência nas arquibancadas faz seu time pontuar mais, então, ele diria: “vamos continuar faltando“.

O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, pai de piloto de Fórmula 2, falou em entrevista ouvida pela Rádio Inconfidência AM que os clubes vivem da renda obtida com a televisão, da venda de cotas à associados e da venda de jogadores.

No Brasil, a pindaíba tá tão grande que os clubes aguardam conclusão de legislação para se tornarem empresas. O Figueirense de Santa Catarina estaria em teste e já decreta falência – na Série B deste ano já perdeu jogo por WO por não comparecimento em campo dos atletas devido à crise financeira que o impediu de pagar salários, árbitros e etc. O Botafogo do Rio de Janeiro, em crise já indisfarçável, cogita ser o primeiro grande a seguir a trilha.

O Cruzeiro de Minas Gerais é notícia desde o início do ano na lista negra dos inadimplentes. Holofotam suposta corrupção, mas, o estouro parece ser anestésico ou estratégia de persuasão do público. E o Atlético é o que melhor consegue esconder que está na mesma merda financeira que está a grande maioria dos times brasileiros de futebol. A demagogia contratada pela imprensa à seus jogadores fez doerem vários estômagos: “atrasos nos salários não é desculpa para não vencermos o Santos“. Kkkkk!

Mas, como é que o Flamengo tá na boa? Era notícia frequente nas páginas de jornais sobre economias fracassadas a situação do rubonegro do RJ. Tá certo que é superprotegido pelo lobby do futebol e o que não falta é quem põe dinheiro na roda para salvar o clube.

Só que só botar dinheiro pra pagar salários, deslocamento das esquipes, permanência nos campeonatos não resolve a situação. É preciso encher estádio, vender produtos com a marca do clube. E às vezes, por mais que seja qualificado o escrete, as coisas não acontecem no campo sem que a conspiração manobre.

Tanto é que o Flamengo virou o bicho-papão do meio do ano pra cá. Por necessidades midiáticas e econômicas no mundo todo cada ano é um o bicho-papão. Geralmente do Rio de Janeiro ou de São Paulo e nunca do Nordeste e companhia no caso do Brasil.

E enquanto o Flamengo atropela todo mundo, com uns cedendo sob demanda a derrota, todos ganham. Até o clube pequeno, que só cede e vai passear na Série A pra pegar dinheiro bancando o boi de piranha fatura alto. A briga pelo acesso na Série B é por essa boquinha. Tanto é que quase ninguém que sai da B e vai pra A fica. É bate e volta! Rende mais.

Porém, tem algo nessa história gloriosa do Flamengo 2019 que ultrapassa essa mecânica usada pela gestão do futebol há boas dezenas de anos. Em fevereiro de 2019 o Ninho do Urubu, CT do mengão, sofreu um incêndio que ceifou a vida de jovens promessas do clube que estavam na mira de virar níquel e ir para os cofres rubonegros. Outros Vinícius Jr. Se recompor financeiramente se tornou imperativo para os cariocas.

E mesmo que não haja qualquer indício de o Flamengo ter recebido favores nesse sentido como foi bem claro com a Chapecoense por causa do acidente aéreo que levou a vida do time inteiro praticamente, só se pode deduzir que fizeram bem tecnicamente a artimanha. Afinal, o Flamengo é o Flamengo, não? Vai mendigar na TV? Ainda por cima, apadrinhado pela Globo como é?

Com a Chapecoense armaram da equipe catarinense não ser rebaixada no Brasileirão por três anos consecutivos. E assim foi. Participar da Copa do Brasil, Libertadores ou da Sulamericana idem. À cada fase ultrapassada, grande soma de dinheiro na conta corrente. E sem que ninguém perceba, pelo menos até as oitavas de final tendo maquinada a passagem.

E para essas coisas acontecerem como planejado é preciso que todos no certame estejam de acordo e cumpram um papel. Clubes, confederações, patrocinadores e mídia. Inclusive os times sulamericanos e a Commebol.

E você fica aí fazendo inimigos enquanto os outros fazem dinheiro!