Tempo de plantar

A editora lançou um projeto que destinaria ao seu perfil no Instagram crônicas sobre quarentena, a fim de ajudar pessoas com sugestões quanto ao que fazer durante esses dias confinados em casa. Só seriam publicadas as crônicas que passaram por um processo de seleção. Apesar de não haver prêmio, se deu o projeto como se fosse um concurso. Participei com a crônica que aqui publico por não ter sido classificada. Vamos conhecê-la?

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Estou sem sair de casa já há sete dias por causa da quarentena para evitar contágio de coronavírus. Se eu te contar que essa situação de confinamento eu pensei ela durante muito tempo da minha vida, sei que você não vai acreditar.

É sim! Nos meus tempos de menino, lá nos anos 1970, quando ocorria mais dessa vontade inconsciente, eu vivia recebendo sugestões para experimentar isso. Seriados de televisão – como Perdidos no Espaço, Os pioneiros: em um episódio focado em uma epidemia de varíola, A família Robinson; alguns filmes; livros, como “O diário de Anne Frank”; notícias de jornais sobre meliantes à solta. Tudo isso me influenciava a ter desse desejo.

Eu imaginava fazer estoque de comida, de água, dos artigos que eu gostava de brincar com eles ou de utilizar – como por exemplo minha coleção de quadrinhos. Me confortava a sensação de que teria tudo por perto, à disposição, para não passar privação durante o intervalo que o confinamento durasse.

Sem perguntar se eles queriam estar nessa comigo: meus pais, meus irmãos e o cachorro da casa eu colocava, no meu imaginário, sob determinação de não botar o pé na rua. Ah: por vezes o risco era ser levado por alienígenas sequestradores ou soldados nazistas.

Pois é, materializei meu pensamento ou premonizava eu esses dias que vivo agora?

Bom, se mais gente está nessa realidade junto comigo é porque talvez isso seja uma aspiração comum ou uma situação com grande probabilidade de ocorrer em algum momento na vida de todos os seres humanos. Não acredito em premonição. Pra mim, nada está escrito, tudo é construído.

A grande diferença entre aquilo que eu imaginava e o que obtenho agora é que hoje há tecnologias que faz minha clausura parecer um experimento social que visa convencer as pessoas a adotarem o lar como espaço para tudo.

Como eu iria imaginar, lá nos anos setenta, que sem sair de casa eu não deixaria de falar com meus amigos – podendo os ver até –, de visitar – mesmo que virtualmente – museus, parques, praias ou o próprio centro da minha cidade?

To podendo receber aulas, trabalhar para a empresa para a qual eu presto serviço, sacar dinheiro para pagar contas ou fazer compras on line, efetuar investimentos e apostar em cavalos pela internet, jogar eletronicamente com alguém lá no outro lado do mundo.

Se acaso eu quiser reler uma daquelas revistinhas que eu não me descolava delas, as quais não tenho mais, eu só tenho que acessar o Google e procurar por um exemplar virtual. Como não estou precisando deslocar até meu local de trabalho, tem sobrado tempo à beça para eu desperdiçar. E essa nostalgia é imperdível gastar esse período livre com ela!

Acessando na web ou num HD externo, que estou tendo oportunidade para organizar finalmente as pastas e arquivos dentro dele, pilhas de e-book eu estou lendo. Os livros de papel na estante estou relendo. Meu conhecimento está aumentando com essa crise. Dentre o que venho aprendendo, até fazer projetor 3D com o celular e um bom suco de frutas para fortalecer o sistema imunológico, fora os pratos gourmet, eu estou contabilizando. Grande quarentena!

Planos de empreendimentos de toda sorte – até da área de agricultura – ou inventos, que sempre me vêm à mente quando eu não estou em condições de sequer anotá-los, estou desenvolvendo e testando, pois, aparece e eu corro pra registrar à caneta ou no notebook. E histórias para publicar em livros idem. É acabar a crise e eu vou pôr tudo isso em circulação.

Cultuar alguns hobbies – como tocar gaita ou violão –, melhorar minha dicção e oratória, conversar com a família e curtí-la, orar e meditar, praticar yoga e exercícios respiratórios, relaxar meus pés com reflexoterapia. Estou me sentindo sem limites!

Parece que chegou o aguardado prazo para pôr a vida em dia. De uma vez por todas, desfazer todas as pendências. Eu sei que o fato que nos proporcionou isso é trágico e malquisto. Mas, ao mesmo tempo incentiva-nos a aceitar a máxima que diz que é nas tormentas que as oportunidades aparecem.

Por essa razão, não devemos temer recessão econômica após a Covid-19 assentar. Será uma nova tormenta, que trará novas oportunidades. Aproveitemos esses dias de quarentena para desenvolver habilidades e criatividade para aproveitar o momento a advir. E construir para todos nós um futuro até melhor do que o que o Coronavírus fez desabar.

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; (Eclesiastes 3:1,2)

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Drones: Seriam humanos por trás dos discos voadores?

Não sei se eu gostaria que o seu moço do disco voador me levasse pra onde ele fosse, conforme cantava Raul Seixas.

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Há um capítulo no livro “Os meninos da Rua Albatroz” destinado a lançar reflexões sobre a origem e o desenvolvimento da crença nos discos voadores e nos seres extra-terrestres. Idem o nascimento da ufologia e o financiamento que ufólogos teriam recebido para manter e fazer crescer a crença, que além de ajudar a guardar segredos militares das nações poderosas, gerava boa receita com o público leitor, telespectador e ouvinte de rádio. Além de distraí-lo de assuntos políticos.

As reflexões sugerem que as naves supostamente avistadas não passavam de criações bem humanas. E os seres supostamente extra-terrestres que as conduziam, humanos ou híbridos de humanos frutos da eugenia praticada nas clínicas nazistas.

Vários modelos de naves, como o Sino Nazista, apresentavam problemas para sua condução por pilotos pois emanavam muita radiação. Precisavam criar seres humanos capazes de superar aquela emanação para que as naves fossem aplicáveis.

Outra obsessão das equipes de Hitler com a eugenia era dar luz à raça ariana. Um tipo de ser humano com inteligência e aptidões físicas superiores e poderes sobrenaturais. Hitler teria se inspirado no livro “The Coming Race”, de Edward Bulwer Lytton, a criação. Uns dizem que ele acreditava que Jesus Cristo teria sido um ariano.

O cérebro humano foi muito pesquisado pelos médicos nazistas. Queriam eles dar origem a um super cérebro capaz de canalizar conhecimentos na natureza e oferecer ao nazismo as informações, as quais os fariam dominar o mundo. Inventos, fórmulas e equações físicas, químicas e matemáticas, teorias humanas, conhecimento do Universo viriam em seu poder por meio do cérebro dessas criaturas.

O que mais chamou a atenção do público nos relatos sobre avistamentos de naves espaciais não identificadas era o fato de todas elas parecerem discos, voarem em alta velocidade como se estivessem planando e terem total autonomia de vôo tanto na vertical quanto na horizontal. Na ocasião, o que era divulgado é que não se conhecia dentre os humanos tecnologia que fizesse tanto. E durante muito tempo foi assim.

Tal informação ajudava ainda mais a abastecer a crença em visitantes de outro planeta, que teriam tecnologia superior às da Terra. E que seriam eles os condutores dos tais discos voadores, também chamados de OVNI – Objeto Voador Não Identificado.

E encobria o sucesso de equipes de nações que já possuíssem o avanço tecnológico e não quisessem compartilhar com as outras o conhecimento por enxergar vantagens, sobretudo bélicas, em sua exploração. Tendo sido seus membros humanos os desenvolvedores da tecnologia, tendo eles tido contato com seres de civilizações superiores que lhes prestaram informações ou tendo eles desenvolvido super cérebros que canalizaram e trouxeram ao mundo o conhecimento.

Qualquer que seja a verdade, parece que está na hora de ela vir à tona. Alguns filmes de cinema e documentários de televisão, reportagens de sites, jornais e revistas e outros materiais instigam que haveremos de fazer em breve contato imediato de primeiro grau com a verdade. Talvez ela não esteja lá fora, como diz o slogan da série de TV “Arquivo X”.

Mas, nenhum outro preparativo da humanidade para receber a informação bombástica aguardada, escondida à sete chaves desde pelo menos o final da Segunda Guerra Mundial, estimula o pensar que a revelação já começou a ser feita do que o drone.

O drone tem todas as características dos aparelhos consagrados como serem de outra civilização. De mansinho ele vai se popularizando, sem que as pessoas questionem qualquer coisa da sua natureza.

Essa falta de questionamento quanto à tecnologia empregada é própria do advento da internet e do smartphone. Acostumamos a perceber inovações nos aparelhos e nos sites a cada intervalo curto de tempo, que simplesmente achamos normal, que aperfeiçoam, adequam os equipamentos à novas realidades e que o importante é possuir o último modelo e fazer parte da onda.

O fato é que podem estar anunciando sem que percebamos quebras de tabu e de segredos. Muito se fala que extra-terrestres viveriam entre nós. Se de repente aparecem na TV algum destes, não espantaremos. Teremos dificuldades de crer no que informam. Ainda mais convivendo, sem criar problemas, com notícias sobre prática de eugenia e com o cinema e as artes plásticas nos impressionando com sua habilidade de trazer o surreal para telas e instalações artísticas.

Mas, não seria bom sermos tão relapsos. Principalmente se o produtor da tecnologia for o Homem. A Covid-19 está aí necessitando de uma vacina e de ser banido da face da Terra o vírus causador dela. Será que não estaria ao alcance dos desenvolvedores de alta tecnologia a capacidade de nos livrar desse problema?

Eu acredito que sim. Embora eu pense que da mesma forma que os governos teriam se interessado em esconder os projetos e as informações propagadas pela ufologia, utilizando de institutos de psicologia social e da mídia corporativa para isso, estariam interessados em preservar por mais tempo a matança de humanos e as quebras de economia que o novo coronavírus vem ocasionando.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”. Continue Lendo “Drones: Seriam humanos por trás dos discos voadores?”

AI-5: Ato Irresponsável número 5

Demonstrando-se completamente desesperado, o presidente Jair Bolsonaro anda cometendo irresponsabilidades, uma atrás da outra. Listo aqui cinco das mais cabulosas das últimas semanas.

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ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 1: 15 de março de 2020, os bolsonaristas – é claro que sob a batuta dos Bolsonaro na surdina e como se tivessem sofrido a lavagem cerebral provida pelo MK-Ultra da CIA – organizaram uma manifestação para influenciar os brasileiros a entrarem em briga suas e pedir a cabeça dos juristas do STF.

O grande aliado dos tempos de campanha de Bolsonaro, “coincidentemente” depois que a Reforma da Previdência foi aprovada virou um inimigo junto com outros ex-aliados do messias candidato, como a Rede Globo, Rodrigo Maia, os governadores do Rio de Janeiro e o de São Paulo (que correm o risco de passarem pelas mãos do Dr. Rudy Wells e se tornarem biônicos, como há cerca de 40 anos).

Agora os interesses de Bolsonaro conflitam com os de gente que tem bala na agulha, logo, o jeito é incendiar seus seguidores alienados – que continuam fiéis e cada vez mais a espalhar fakenews – para salvar seu posto de presidente da república. O irresponsável ignorou o coronavírus e marcou presença para selfies junto a seus laranjas, formando um laranjal despreocupado com a saúde de todos nós e se dizendo amar o Brasil.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 2: 24 de março de 2020. A Covid-19 causa espanto em todo o mundo. A sociedade brasileira se prepara para se isolar. Jair Bolsonaro sente que os inimigos que quis criar podem tirar vantagem da situação e expulsá-lo do posto. Um pedido de impeachment citando crime de responsabilidade foi soprado de leve aos quatro ventos.

Em cadeia nacional, Bolsonaro chama a doença infernal de “gripezinha”.  E isso feriu a crença e o temor de muitas pessoas que precisavam muito mais do que esse tipo de tranquilização para se sentir segura. Precisava essa gente, sim, é de um chefe de estado com postura para arcar com suas responsabilidades e buscar o diálogo com o Congresso e com seus opositores em pró de livrar o país do pesadelo que ocorre na Saúde mundial para depois pensar no resto.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 3: 03 de abril de 2020. O então ministro da saúde Luís Henrique Mandetta cresce em destaque junto à população devido a seus métodos para enfrentar o coronavírus. Uso de máscaras, quarentena, regras de distanciamento social estão na pauta.

Jair Bolsonaro pareceu achar que seu ministro estava aparecendo na mídia mais do que ele próprio. Proferiam, por provocação, frases como “Mandetta presidente 2022”. O presidente atual iniciou uma perseguição ao seu ministro da saúde, que fora tão cortejado pelo bolsonarista ao chegar na pasta, o que causou a passos largos um distanciamento distinto entre os dois políticos.

A grande massa adotou Mandetta como quem pudesse livrar o país do caos sanitário e isso preocupou bastante o messias, que apelou para a propagação de um caos financeiro, improvável de acontecer, que viria caso as medidas impostas por seu ministro da saúde não fossem abandonadas.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 4: 17 de abril de 2020. Já não mais sustentável o relacionamento, contrariando a grande massa, Bolsonaro demitiu Mandetta. O fato repercutiu contra si. Para piorar, ele nomeou um médico com cara de Mick Jagger mas com impressões faciais que lembram o ministro da saúde de Hitler, Dr. Heinrich Himmler, o carrasco do nazismo.

Naquela de mostrar lealdade ao presidente e já querendo intimidar o público, Nelson Teich se mostrou mais preocupado com a saúde financeira do país – e quem sabe em resolver a questão da dificuldade que passa a Previdência para pagar os aposentados – e defendeu a lógica: “é melhor investir o mesmo dinheiro pra cuidar da proteção de um jovem à doença, pois, ele tem mais o que contribuir com o país do que um velho que já viveu sua trajetória de contribuinte“. Teich deve ter se esquecido que “viva e deixe morrer” é música do Paul McCartney.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 5: 19 de abril de 2020. No Dia do Índio, no Distrito Federal, Jair Bolsonaro foi à uma unidade do Exército, subiu em uma espécie de palanque, e junto à uma multidão ignorando a transmissão em massa do coronavírus – assim como na China ocorreu na comemoração do Ano Novo Chinês – teria pedido, em desespero total, pela volta do AI5 – Ato Institucional número 5 – e por intervenção militar na política do Brasil. Foi ovacionado.

Só mesmo o bolsonarista para eleger democraticamente um presidente que, acuado e sem capacidade de governar por não possuir tino para a tarefa, pede pela volta de um regime marcado por uma ditadura, que entre outras proibições não permitia votar para presidente da república. O ato irresponsável pode lhe custar o cargo.

Provavelmente seu vice, o general Mourão, um militar mais clássico, conseguirá manter a democracia. Intervenção militar é para os covardes e para quem não sabe lidar com democratas!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Você é ativo ou passivo na internet?

Atuar na internet dá aquela sensação de que se é uma pessoa moderna, desencanada, mente aberta e que “aceita as diferenças“, então, se alguém aparece perguntando se você é ativo ou passivo na internet todo mundo já imagina se o que querem saber é se nos perfis que você possui nas redes sociais ou nas abordagens virtuais de sexo, principalmente em salas de chat, você se apresenta mais como quem age  ou como quem reage. Mas, continue lendo para constatar que não é nada disso o que é discutido neste texto.

Há pessoas que entram na internet e vão atrás de informação para assimilar, arquivos para baixar, entretenimento para se ocupar e passar o tempo. Essas pessoas não produzem e nem disponibilizam conteúdo para os demais internautas. Nem esperam faturar alguma coisa com visitação a um veículo de comunicação seu ou com venda de qualquer artefato. Esses são os passivos.

Já aqueles que suam camisas preparando material e upando para que outros compareçam até eles e desfrutem deles, deixando ou não o seu consumo uma fatura a ser paga para o produtor do conteúdo e com isso ele ter um pagamento pelo trabalho, são considerados ativos.

Ser passivo se sofre menos. Na maioria das vezes o internauta nessa condição sai satisfeito de suas navegações, pois, encontra o que foi procurar. Só se aborrece quando a conexão deixa a desejar.

O ativo não. O ativo se enlouquece quando publica uma postagem e vê que por mais que se esforçou a divulgando em feeds e outros meios de se fazer publicidade gratuíta ninguém a visitou, ninguém se interessou pelo material. Ou coisa pior, como o esquema controlador das audiências dos sites, blogs e perfis de rede social na internet ter inibido o material de ser encontrado ou acessado. Coisa que acontece na surdina e só quem paga a esse esquema para ter seu conteúdo assimilado é que segue em frente em carreiras de influenciador ou de produtor digital.

A maioria dos produtores de conteúdo é composta por gente anônima, empolgada, sonhadora e que não pode contar com o investimento em suas ideias ou em seu material e nem tem grana para pagar as arriscadas campanhas de marketing digital, como o AdSense.

Arriscadas porque são meios fraudulentos de arrecadação de verba de interessados em publicidade na internet. Os milhões de curtidas em uma postagem do Facebook, por exemplo, sérias podem não passar de dezenas. É um dinheiro que seria melhor aplicado nas mídias mais consagradas, cujo resultado de alcance pode ser comprovado pelo próprio contratante do serviço de publicidade, bastando para ele contar os clientes físicos que coletou afetados pelo seu anúncio.

Os mesmos em termos de mídia web são informados por meio de número de likes, de comentários, de compartilhamentos, de inscrições em canais, que sabe-se lá o que se pode esperar de verdadeiro em cada situação dessas.

Eu fui um desses sonhadores que achavam que a internet era o canal que faz alguém se tornar popular e enriquecer. Que haveria muita cooperação comigo com relação ao que eu produzia e disponibilizava para o público. Hoje sei que ainda é o mundo material o Eldorado e não o virtual, como forçam-nos a pensar que seja para que não o abandonemos, já que “Eles” têm o que extrair de nós aqui.

A web é só ficção, pura ilusão. Às vezes, nem mesmo disponibilizando para as pessoas conteúdo de suma importância e utilidade, informações restritas valiosas, gratuitamente, se consegue obter pelo menos popularidade e regozijar com números astronômicos mostrados em contadores de acessos orgânicos. Longe de ser o duvidoso Google Analytics. Por isso, escrevo porque gosto de escrever, não preciso de público leitor.

Portanto, caso estejas aflito por tentar acontecer na internet provendo conteúdo da melhor qualidade e não o conseguindo, ampare-se por este texto, caso chegastes até ele, claro, pois, ele esclarece que você não é diferente de ninguém, apenas não possui padrinhos ou o dinheiro necessário para aconteceres.

Mesmo o internauta ativo tem seus momentos de passivo, valorize mais estes. Se possível, não dando aos produtores de conteúdo que têm visibilidade na net a audiência que eles só têm por fazerem parte do conchavo. Essa é uma forma de ser ativo na internet colhendo resultado desejável: boicote aos grandes. É o que faço e me sinto muito bem fazendo.

Meu lema vem do velho e bom movimento punk: “Não me lês, não te leio; não compras de mim, não compro de você“. E assim seguimos fazendo o mesmo um pelo outro. Como irmãos de rede que somos. Kkkkkk!

Engenharia Social Pró Homossexualidade – Parte 1

Ninguém tem dúvida de que todos estamos vendo mais gays e lésbicas ao redor do que jamais se viu. Nos dizem que isso se deve ao fato de ter havido pouca liberdade para se expressar a sexualidade nas épocas anteriores, mas isso é moldagem de opinião. Outra coisa que nos dizem é que quando algo está em evidência – e, sem haver um motivo sensato, a homossexualidade está em evidência – passamos a pensar mais a respeito disso, passamos a perceber com mais clareza e maior aceitação o que supostamente sempre teria estado ao nosso redor. É outra moldagem de opinião.

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Antes de discutirmos esse assunto, vou fazer uma introdução aos conceitos que encampam o mundo da sexualidade. Não vou me ater à nenhum estudo aceito por órgãos credenciados para disponibilizar argumentos para a sociedade discutir e à nenhuma estatística divulgada. O que escrevo se refere à minha sensibilidade de observar os fenômenos sociais e, por me preocupar com o assunto por ele envolver qualquer membro da sociedade, de tecer a minha opinião.

O que vem a ser o sexo? Na minha opinião o sexo tem uma única finalidade: procriar. A questão é que quando o homem iniciou sua jornada como espécie de ser vivo neste mundo, para que a espécie continuasse essa jornada era preciso que ele procriasse. E ele teria essa preocupação assim do nada? Claro que não! Foi preciso que a natureza fizesse com que uma força de sedução muito forte levasse o humano do gênero masculino a procurar saciar uma vontade incontinente de copular com o do sexo feminino. Talvez envolvesse feromônios e instintos, assim como ainda acontece com os animais irracionais.

Passadas as primeiras experiências bancadas pelo chamado da natureza, o homem se envolveu com o sexo porque achou gostoso. Daí passou a atividade a não se referir apenas à procriação, mas também à recreação. E como nosso cérebro ainda não era desenvolvido ao ponto de refletir sobre o ato sexual, a ejaculação e o orgasmo, associou-se ao contato entre homem e mulher a condição para que o prazer sexual surgisse. Creio que daí é que veio a ideia de que o homem precisa da mulher para gozar do prazer do sexo e vice-versa. Acredito que a ideia de família e da união para o fim de proteção da prole e perpetuação da espécie tenha vindo depois da primeira experiência com masturbação. A busca do sexo entre iguais de gênero pode ser que tenha aparecido também antes desse tempo. Mas, sem qualquer tipo de recriminação.

Pode ser que tenha sido fruto da preocupação com a sobrevivência da espécie e com a organização da família para garantir essa sobrevivência o surgimento da moral pró heterossexualidade que imperou durante muitos e muitos séculos. Falar que essa moral está preservada é motivo para risos. Por isso, não devemos acreditar – e no caso de quem é homossexual “se matar” – no que o sistema conservador propaga a respeito do afeto tendencioso ao sexo praticado por humanos de mesmo gênero. A alegação de ontem, conservação da família e garantia de sustento das proles, não cabe nos dias de hoje. Temos que encarar isso com naturalidade. A alegação religiosa, que diz se tratar de ato pecaminoso que desagrada a Deus, só mesmo quem não consegue adaptar-se ao avanço intelectual que temos experimentado desde o início dos anos 2000 é que discorda de que não passa de engenharia social, moldagem de pensamento, governo pelo medo.

E pode ser que os primeiros casos de homossexualismo tenham ocorrido por puro impulso atrativo de uma pessoa até outra do mesmo sexo. Se sentiram atraídas, não procuraram entender a razão, apenas se entregaram ao desejo e descobriram que os satisfaziam. Então: Por que não praticar? Não vejo diferença com relação ao chamado da natureza que apoderou-se dos primeiros seres humanos. Se está inconforme com a moral, devemos lembrar que a moral é uma invenção humana, o desejo não.

Porém, tudo que mexe com a psique humana é objeto de estudo da elite que conspira contra a raça humana. E como fazer com que as pessoas recebam em seus cérebros implantações de matrizes de comportamento que trabalham na preferência sexual essa elite sabe muito bem o modi operandus. Lembre-se: os conspiradores conhecem mais as nossas mentes do que nós mesmos. E quando essa elite vê necessidade de transformar em homossexual uma parcela da humanidade, ela atua nesse sentido. E faz uso de engenharia social para atingir seu objetivo.

Motivos para fazer propagar homossexuais na sociedade há muitos. Um deles é a redução populacional que se faz inevitável para que o Capitalismo continue dando as cartas. Até onde se sabe, somente o sexo entre heterossexuais é capaz de fazer gerar novos seres humanos. Logo, além de castrar pessoas eles as incentivam à homossexualidade para evitar nascimentos.

E alguém tem dúvida de que os homossexuais representam um mercado para lá de rentável? Sem querer ofender, mas tudo quanto é mania e modismos que aparecem para se aderir, o público mais suscetível a isso é o gay. Logo, quanto mais gente se formar para por nesse grupo, melhor é para os que dão as cartas atrás de dinheiro.

E como essa engenharia é feita? Em duas partes: a primeira é a preparação hormonal e a segunda a preparação psico-ideológica. A hormonal não é imprescindível, mas, alterando-se os hormônios dos indivíduos se chega mais depressa ao objetivo, pois, a predisposição para a homossexualidade estará latente no ser. Se faz isso principalmente por meio da alimentação industrial.

E a psico-ideológica se vale principalmente da mídia. É feita à base de sugestão: exposição de artigos de interesse dos gays; colocação de personalidades gays em evidência; choque da sociedade com divulgação de notícias que focam na violência a homossexuais e a mulheres, com respectiva campanha de afirmação do termo homofobia; incentivo da mídia ao coito anal, ainda que entre heteros, e ao sexo entre pessoas do mesmo gênero; culto a artigos modernos como redes sociais e celulares, onde a abordagem acontece livremente e de maneira persuasiva; financiamento de movimentos sexuais como as Paradas LGBT; proliferação administrada de ambientes LGBT, como bares e boates, associados à ideia de vida bem vivida. E muitas outras estratégias adotadas e que a sociedade cai que nem patinho.

A questão da intolerância é outra engenharia social. Se combate os chamados de preconceituosos para que eles não atrapalhem os interesses dos grupos dominantes, que vivem de moldar a sociedade para explorá-la. Intolerantes devemos ser é contra eles, pois, eles não deixam que as pessoas vivam suas sexualidades em paz. São muitos os homossexuais naturais que sofrem por causa da imagem propagada pelo homossexualismo, de libertinagem e de coisa fútil, que fazem da homossexualidade. Lembre-se: homossexualismo é movimento, em seu conteúdo não consta apenas a sexualidade, mas, também, até itens que a sociedade em geral abomina, como, por exemplo, o culto às drogas; já homossexualidade é sexualidade, opção de interesse sexual, situação humana natural e não fabricada.

Na próxima parte dessa postagem, se ela existir, mostrarei algumas táticas que estão em pleno uso e que visam a substituição da sexualidade padrão, com ênfase no lesbianismo.

Engenharia social pró Jair Bolsonaro

Tenho um amigo que viveu nos EUA por mais de vinte anos e que me disse que irá votar no Jair Bolsonaro em 2018. O motivo: Bolsonaro agrada com a sua fala desenfreada e com as causas que lhe preocupam.

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Quero dizer que sou esquerdista, porém, do ponto de vista da raiz da expressão: radical, conscientemente do contra, contestador de projetos de idoneidade duvidosa, inconformista. E, é claro, do ponto de vista da oposição ao imperialismo global e à exploração do homem pelo homem, características próprias do capitalismo.

Mas, se Bolsonaro fosse confiável, eu cogitaria votar nele pelas suas causas. As propostas dele para acabar com a baderna que virou a sociedade brasileira me interessa também. Eu também sou contra essa libertinagem toda que a mídia difunde e molda as pessoas para estarem nela. É só o que ganha fermento para acontecer na sociedade e a Esquerda não faz nada para evitar acontecer.

A mídia que consegue engenhar as pessoas é a grande mídia, que é um instrumento afamado como de direita. E se é de direita e a Esquerda não se opõe a ela, então, algo está errado. Quem é o autoproclamado esquerdista para me atirar a primeira pedra?

Sem contar que a maioria dos bolos que recebem o fermento dos veículos midiáticos quem prepara são os políticos ligados aos partidos de esquerda. Pelo menos é quem fica com a fama da autoria e não reclama. Coisas como, por exemplo, impedir que menor seja responsável pelos seus atos (oposição à redução da maioridade penal); impedir que os pais sejam austéros com seus filhos com palmadas quando o diálogo se esgotar, pra não deixá-los sem futuro e penar nas mãos de bandidos quando adultos (Lei das Palmadas). Um cara que quer combater o comando dos traficantes responsabilizando o drogado está muito mais perto de resolver a situação do que o que dá cobertura para este também meliante o classificando como doente mental e vítima da sociedade.

Eu partia para pegar um ônibus e dentro de uma estação uma pessoa contava para outra com ufanismo um feito de Jair Bolsonaro. A aparência do sujeito contador do caso era a de um bandido. Quem imaginaria que um sujeito desses contaria demonstrando otimismo qualquer feito do representante dos militares no Congresso. Seguindo a conotação, a ideia seria bandidos e propensos a bandidos estariam aderindo a candidatura do homem. Isso influenciaria mais e mais pessoas que querem ver a baderna e a violência acabar e têm predisposição a não votar no militar a terem o voto cooptado a favor dele.

Depois, já dentro do ônibus, um jovem com pinta de doente mental por causa de drogas não parava de falar sozinho em voz alta e de cantar um rap cheio de apologia ao crime, à droga e outras mensagens ruins e agressivas para quem estivesse por perto a ouvir sem solicitar a apresentação degradante. Todo mundo deixou o cara na dele. Claro, todos estavam com medo de perturbá-lo mais do que ele já era perturbado. Todo mundo ficou refém do cara.

As pessoas pensarem que está descontrolada a sociedade por causa das drogas e ver alguém que quer tocar no assunto por meio de propostas esperançosas é uma boa alavanca para angariar votos. E pensa nessa cena proporcionada por esse jovem tendo você recebido na mente a sugestão dada anteriormente dentro da estação? Associa, não associa? Não é à toa que o Bolsonaro tá bem nas pesquisas. Eu até acredito que a engenharia social que fazem para moldar a escolha do eleitor usando pesquisas de opinião pública, nesse caso não se aplica. O resultado que estão dando deve ser dados de pesquisa mesmo.

Mas, como eu disse no início, eu considero Jair Bolsonaro um avatar da direita, por isso é que eu só cogitaria votar nele se ele fosse confiável. Para mim ele não passa de um elemento para ajudar a distribuir os votos da esquerda, capturando alguns da outra ala. Papel que fez a Marina Silva em 2014, quando substituiu o candidato oficial de seu partido na época, morto em um suspeito desastre de avião. Se ela não entra na parada para disputar a eleição como titular da candidatura a presidente da república de seu partido no ato, o PSB, Dilma Rousseff faturaria sem presença no Segundo Turno aquela competição por votos.

Marina teve muita ajuda da grande mídia para fazer subir sua candidatura. A propaganda voltada para sua até então imagem de esquerdista, ex-ministra de Lula, arrancou eleitores da Esquerda que estavam ajudando a puxar a corda para o lado do PT. Para ajudar essa massa a mudar sua opinião, essa mídia enchia-lhe a cabeça com ataques à candidatura de Dilma e vinculação do PT à Operação Lava-Jato, que começava a engatinhar na ocasião, exatamente para cumprir o propósito de eleger Aécio Neves.

Porém, às vésperas da eleição para decidir o primeiro turno, houve uma manobra e Marina, suspeita de ter pedido cargo no governo Aécio Neves para entregar o jogo, deu para trás e jogou seus eleitores de mão beijada para o candidato tucano. Até quem era Dilma a ferro e fogo entrou nessa. Sabe-se lá se Bolsonaro não vai fazer a mesmíssima coisa em favor daquele que o PSDB mandar para competir com ele?

E veja como vai ser fácil o PSDB ganhar se ocorrer um Jair Bolsonaro X Candidato tucano: Qual esquerdista que votaria no Bolsonaro? Nessa berlinda, ou ele votaria em tucano, com muito desgosto, só pra não deixar o Jairzinho vencer, com medo de ter que enfrentar ditadura militar novamente, ou ele não votaria, anularia seu voto. O que seria o mesmo que votar no PSDB, que certamente já teria engenhado com o trabalho da sua mídia – a hegemônica – a maioria dos que sobrarão para votar.

A Globo já anda fazendo a engenharia psicológica social pró-tucanos para não deixar o povo sem essas aves de rapina na cabeça. O episódio do capítulo de malhação envolvendo um afronto à polícia militar e uma matéria de telejornal em que William Bonner acusa a polícia do Rio de ser truculenta com suspeitos que andavam com fuzil na mão tiveram a intenção de manchar a imagem da instiuição policial. Ali ela estava não só jogando o público contra a instituição, mas também difamando o modelo militar. E tentava dar uma freada na popularidade do Bolsonaro para que as pessoas tivessem tempo também para cultuar outros candidatos e espalharem seus votos de maneira que mesmo que Lula consiga candidatar não se concentre nas mãos dele o potencial dos votos. Os tucanos, de certa forma têm um contingente cativo de eleitores, que são os que não se importam com a corrupção por de alguma forma se beneficiarem dela. Para estes, quando a notícia é contra petista ela é verdadeira e ela é duvidosa quando envolve tucanos.

Esta é a minha opinião!

Vire leitor para ser respeitado como eleitor

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O grande aliado da grande mídia do Brasil e consequentemente dos políticos é o fato de o brasileiro não ler ou ler pouco. Há muito que os dominadores das sociedades capitalistas chegaram à conclusão de que se tirassem do indivíduo o hábito de ler e ainda substituisse nele esse hábito pelo de dar atenção para mídias sonoras e de audiovisual, como o rádio e a televisão, se conseguiria moldar-lhe a forma de pensar, destruir-lhe o senso crítico e colocá-lo bem suscetível à mudança de comportamento graças ao poder de hipnose que as mídias eletrônicas têm sobre o cérebro humano. E ainda fariam isso remotamente, o que baratearia o processo.

A instrução em mídia eletrônica, principalmente a audiovisual, é programática. Ela tem o poder de programar o raciocínio a que se chega quando exposto o senso analítico de alguém a um produto dessa mídia. A informação falada sai didática, associada a uma pessoa de verdade, que é quem a injeta no ouvinte. A qual recebe o reforço de elementos visuais e textuais, que são enriquecidos com efeitos de transições entre imagens e outros recursos que a edição de vídeo permite, para distrair ou para prender a atenção de quem se submete ao produto. As defesas do subconsciente para não aceitar doutrinação vão a zero nos indivíduos não treinados para se defender dessas estratégias.

Já com o texto puramente escrito isso não acontece. A informação é impressa nas folhas de papel e tudo com que o captador dela pode contar para entendê-la é a sua leitura e a sua interpretação. Ele depende dele próprio para assimilar o que quer transmitir o texto. Tem que se virar. A não ser, é claro, quando permitimos que alguém leia para nós e nos dê a sua interpretação.

Sendo assim, por ser passivo, o livro não é bom como indutor de raciocínios, porém, é bom como despertador deste. Por isso é que a mídia livro é poderosa e preocupa os manipuladores da sociedade a população voltar a aderí-la como nos tempos em que as demais mídias não existiam ou não eram populares. Detalhe sobre a imprensa: os jornais e revistas, que contam com recursos de imagem misturados ao texto, conseguem manipular opinião com mais eficiência do que os livros, mas, bem menos perigosamente do que as mídias eletrônicas. Portanto, uma leitura neutra, livre de indução e apta a ser de grande utilidade para o leitor, só reside em livros.

O livro foi a primeira grande mídia que o homem experimentou. Tanto é que até hoje o que dá importância através dos tempos a um homem é o fato de ele ter deixado para a posteridade um livro. E tanto é que o maior instrumento de orientação da conduta humana é um livro: a Bíblia. Que ainda que hoje se possa encontrar o instrumento nas mais variadas mídias, ninguém abre mão de ter a versão impressa em casa e procurá-la quando quer consultar algum versículo.

Disseram que o livro de papel ia acabar. Logo quando o CD-ROM apareceu. Vinte anos se passaram e cadê o CD-ROM? Não foi falsa previsão e sim má intenção da indústria que conspira contra as sociedades. Se nós tivéssemos acreditado no que diziam para que déssemos fé, aí sim a intenção deles de acabar com o hábito da leitura prosperaria. E olha, esse papo de que acabar com o papel ajuda a ecologia é uma verdade relativa e não passa de estratégia para corromper o gosto pelo livro impresso. Migrando a literatura para os dispositivos eletrônicos se está transformando o silício em equipamento que gasta um bom tempo para ser reciclado e espalhando o câncer nos vegetais e nos animais com a alta emissão de radiofrequência.

A leitura está de volta. Você está lendo quando utiliza as redes sociais para se comunicar. Lendo e escrevendo. Está lendo quando acompanha as legendas de um filme no cinema. Está lendo quando acessa um blog ou uma matéria de reportagem em um site. Está lendo em muitas situações, entre elas quando se vale de placas de sinalização ou escolhe produtos na prateleira do supermercado ou se orienta pela bula de um remédio.

E “Eles” continuam conspirando. Te dão muitos vídeos na internet para você optar por eles; te dão músicas; te dão audiobook; te dão aplicativos para celular. Todas essas mídias têm o percentual de controle deles, têm a maquinação que vai diretamente para o cérebro desprotegido, que qualquer meio eletrônico proporciona. Parece ironia, mas o PDF que eles popularizam sob o nome de e-book serve para desencorajar você de buscar o poderoso livro impresso. A frequência medida em hertz da tela de seu computador, de seu tablet ou de seu smartphone cansa a sua vista e te distrai. Você sofre hipnose com isso e não consegue entender bem o que lê se o texto não for curto como os encontrados em blogs e sites. Dão uma volta nos conspiradores aqueles que agradecem pelo livro gratuíto ou barato em forma de PDF e vão a uma copiadora imprimí-los para ler em papel.

Tá na hora de fazermos a engenharia reversa. Seja um adepto da volta do livro versão papel. Una-se a uma legião de pessoas que já faz isso. Olhe à sua volta, por onde você for irás constatar que as pessoas já sabem do bloqueio que os poderosos da sociedade fazem no cidadão para que ele não busque ler livros. E cada vez mais, conclusões diferentes e versões novas a cerca de muitos assuntos saem da boca de pessoas comuns para contestar o que a grande mídia, particularmente a eletrônica, tenta encobrir usando os recursos da multimídia para maquear a informação. Isso só está sendo possível porque as pessoas estão lendo. Leia também!

Teria a Escola de Frankfurt nos trazido o nosso admirável mundo novo?

Neocapitalismo. É nisso que eu estava pensando quando eu quis escrever esta postagem. O capital transformado, disfarçadamente, em instrumento de manutenção de políticas socialistas. Garantia de empregabilidade e, contudo, consumo à vistas grossas. Levando ao extremo a engenharia social tal qual foi imaginado por Aldus Huxley em seu livro “O admirável mundo novo”. Sem qualquer tipo de revisionismo. Sem, inclusive, deixar a engenharia genética e alimentar de fora. E com direito, tirando-se as máscaras dos mantenedores do problema, à administração de drogas na sociedade. Nada de Soma ou de ácido lisérgico, diga-se de passagem. Outras drogas sintéticas, mais vagabundas, é o que usam.

E aqueles alemães marxistas encripados – Max Horkheimer, Rosa Luxemburgo, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Friedrich Pollock, Erich Fromm, Otto Kirchheimer, Leo Löwenthal – que costumavam pensar o mundo para a geração deles para frente dividirem, será que eles eram mesmo visionários ou será que o que fizeram foi influenciar com força gente que sempre teve as rédeas do mundo na mão e resolveu empregar as ideias que essa trupe colocava em pautas de discussão nas sombras da Escola de Frankfurt?

Estamos vivendo uma Era em que não só o emprego tradicional evaporou-se, mas, também os costumes antigos, que o tornava viável. Ninguém mais quer trabalhar na linha de produção de uma fábrica. E ninguém mais quer comprar o que se produzia nessas fábricas. Todos que estão para começar em um emprego agora quer ser algo especial. Se é que ainda há alguma ocupação que se possa dizer ser especial. O mais perto que se possa chamar de atividade operária é a função de um operador de telemarketing que exerce suas tarefas em um contact center.

Será que tem consumidor suficiente para todos os veículos zero quilômetros que ainda saem da indústria automobilística? Parece que venda garantida só têm os lotes de smartphones e tablets, que no Brasil já chegam montados. Nem tudo na prateleira dos supermercados encontra outro destino que não apodrecer por ali mesmo. Cobrir o corpo com tatuagens está mais na cabeça da humanidade de todas as idades do que visitar uma antiquada loja de roupas.

E enquanto a mudança de comportamento das pessoas carcome o capitalismo, este sobrevive com uso de uma estratégia: mercados de mentirinha. Economia planificada sendo chamada de neoliberalismo na base da distração oferecida pela mídia.

Para sermos claros, sempre o capitalismo contou com argumentos que faziam com que os mercados sempre estivessem aquecidos. Mesmo sem haver necessidade alguma, o consumidor ia às compras para satisfazer o ego atiçado pela mídia. Fora a necessidade de consumo imposta pelas datas comemorativas, que tornam as pessoas reféns do comércio, algumas vezes ele ouvia dizer que seu tênis estava fora de moda e por isso ele comprava outro. Outrora ele caía na lábia de que a validade do produto era de certa quantidade de meses. Por vezes, os recursos existentes no novo modelo de televisor não estavam presentes no antigo e por isso era necessário trocar o aparelho para poder usufruir dos recursos que todos estavam usufruindo.

Trocavam tecnologias, entradas de tomadas de cabo elétrico para atender a supostas normas de segurança baixada pelo Governo ou pelo Inmetro ou para “salvar o meio-ambiente”. Você mesmo pode se lembrar de mais táticas. Com o celular ainda fazem todas essas coisas. Jogavam sujo, mas, ninguém percebia, só acatava. E assim se garantia saída para tudo que passava pelas linhas de produção.

E já que citei o segmento de contact center, vamos exemplificar por ele como é esse processo de demanda de consumo forçada nos dias de hoje.

Compreende-se que os call center são mantidos pelas ligações que atendem. O negócio deles é atender ligação. Por exemplo, um call center que atende para uma operadora de telefonia móvel precisa que os clientes dessa operadora necessitem fazer tais ligações. A própria operadora poderia fazer esses atendimentos, mas, a terceirização é forçada pelo órgão regulamentador do setor, que usa o paliativo da empregabilidade e obriga as operadoras a cuidar só de sua prestação de serviços. Assim se gera motivo até mesmo para a existência do órgão regulamentador e, por conseguinte, dos cargos existentes dentro da organização.

Só que se a operadora prestar infalivelmente seus serviços, como manda uma das premissas do capitalismo, o cliente jamais precisará ligar para reclamar de alguma coisa. Entra em cena, então, alguns remendos para gerar ligação para contact center. O primeiro deles é a interrupção arbitrária dos serviços. O cliente imagina que está sem sinal para fazer ligações ou acessar a internet por puro ossos do ofício da tecnologia. Mas não: o sinal foi cortado propositalmente para clientes específicos ou para uma região inteira, assim, haverá pessoas ligando para reclamar e solicitar providências. O curioso é que para ligar para o call center as antenas ajudam e sempre há cobertura.

Outra tática: contas de telefonia têm propositalmente seus valores errados para maior. Ninguém deixa barato quando o problema é pagar mais e para aproveitar disso a URA dos números de atendimento das operadoras fica de prontidão para transferir para um atendente humano a chamada. SMS carregando falsas mensagens e solicitando a ligação para um asterisco qualquer coisa aterrorizam diariamente quem é cliente de operadoras de telefonia móvel. O objetivo é ele ligar para receber a informação de que fora um engano e que ele pode desconsiderar. Não era melhor ficar em paz, sem ligar para call center, se já se sabe que o recado é improcedente? Tem gente que liga para verificar se procede um SMS que recebeu dizendo que lhe estava reservado um prêmio de milhares de reais, bastando ele ligar para a operadora para tratar de pegá-lo. Golpe sujo e antigo para fazer pessos ligarem e ainda tem quem perde tempo com confirmação da mentira.

Há outros estratagemas de invenção de demanda nesse segmento de mercado, como, por exemplo, pessoas receberem cachê para passar o dia ligando para call center, digitando um número de telefone pré-conhecido por SMS enviado pelo call center, contendo a reclamação a fazer e os dados do verdadeiro dono da linha para validação pelo atendente a quem for dirigida a chamada. Muitas vezes o impostor é orientado a solicitar ativações de plano ou de forma de pagamento do tipo Conta On Line e quando o problema aparece ao verdadeiro dono ele se vê obrigado a ligar para o call center para desfazer a ativação indevida. Ser cliente de operadora de telefonia móvel é passar por muito desaforo e ter bastante chateação e perda de tempo com ligações não programadas.

Olhando pra isso, pensamos: Mas, a operadora é quem paga o atendimento, porque ela permitiria esses golpes? Não é possível que ela não sabe que acontecem ligações frias para ela pagar. E há também o fato de ela arriscar perder seus clientes por causa desses descasos com o consumidor. Porém, há suspeitas de que as operadoras são condecendentes com o assunto porque elas são recompensadas com incentivos fiscais oriundos do Governo por sustentar empregos. Em outras palavras: redução de custos de operação e lavagem de dinheiro. Diante a essas informações não oficiais, mas, contundentes, não é de se admirar a razão de o Governo Temer ter dado dinheiro para as teles. Elas, no mínimo, ameaçavam acabar com o esquema, dizendo que a crise estava brava e que seria cada um por si, e com isso haveria desemprego massivo.

E o cliente não foge porque todas as operadoras atuam da mesma forma. Todas são a mesma coisa. O desconforto que se encontra em uma, se encontra propositalmente noutra. E, depois, a população está escravizada demais ao uso do celular para ela mover-se contra esse império do mal e cobrar qualidade e descência desse mercado. Tanto no quesito prestação de serviços, quanto taxas cobradas, quanto atendimento de CRCs. Se precisam gerar emprego e a solução está no atendimento de telefones a culpa não é do consumidor. Podem muito bem deixar o atendente de plantão esperando pela ligação sem que ele seja obrigado a atender, quase que sob chicotadas, chamadas inventadas, de gente que não quer nada, e receber seu salário mínimo do mesmo jeito que não vai afetar o faturamento do call center, já que ele tem o seu faturamento mínimo garantido pelo Governo.

E por ser a demanda do setor de atendimento por telecomunicação um produto inventado, os trabalhadores da categoria ganham baixos salários e são submetidos a condições de escravo em seu dia-a-dia nos call center que participam desse esquema. Até o sindicato dos trabalhadores da categoria entra na corrupção para fatiar o bolo e com isso não têm os trabalhadores a quem recorrer para melhorar sua realidade de servir de boneco em uma peça teatral, cujo tema é chamado de rotina de trabalho ou de administração de empresa. Quiçá de um país!

Esse é só um caso dos muitos de demandas fictícias para sustentar empregos e criar consumo para vitalizar o capitalismo. Há outros de igual forma inventivos. Se pensarmos bem, focando nesse exemplo, todos os operários são funcionários do Estado, pois, recebem salários pagos com dinheiro oriundo de benefícios fiscais. Uma sociedade onde o Estado controla o mercado, como a pensada pelos marxistas, é socialista. O socialismo direto é que é honesto, por que não discutí-lo com a sociedade e implantá-lo?

Haverá neste blog outra postagem sobre esse assunto, mostrando a engenharia genética empregada para gerar consumidores e como a cultura e as artes se aliam ao capitalismo para torná-lo vivo. Táticas desenvolvidas informalmente pelos filósofos da Escola de Frankfurt. Se você se interessa por esses assuntos, comente ou curta a postagem!

Como água para chocolate

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IMAGEM: Sensacionalista.com

Hoje, 2/2/2017, partiu dona Maria Letícia Lula da Silva. Quase nove anos antes, 24/6/2008, partira dona Ruth Cardoso. Agora, seus ex-maridos ex-presidentes da república do Brasil, respectivamente Luís Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, estão, juntos, viúvos de suas ex-primeiras-damas. Hora de refletir o quão a vida desses dois importantes políticos brasileiros andam juntas enquanto seus aficionados fãs tratam essa amizade como necessidade política apenas.

No passado, quando ambos despertaram para a política, FHC a partidária e Lula a operária, eles trabalharam juntos. Em 1978, passagem discorrida no livro “Os meninos da Rua Albatroz“, FHC pretendia concorrer ao senado pela maior cidade do país, São Paulo. Ele fez, então, após conhecer Lula, uma parceria com o sindicalista, que lhe arranjou, com a popularidade lhe peculiar, votos entre os das classes que ele mantinha influência, na época em que ter o “dom do palanque” em comícios era sinônimo de político nato, conquistador de votos.

Obviamente, houve pedidos em troca, os quais foram amplamente atendidos após a vitória do aristocrata – primeiramente como primeiro suplente de Franco Montoro e posteriormente senador legítimo com a evolução de Montoro indo parar no comando do governo estadual -, que tinha certa simpatia pelo comunismo, conforme citam algumas fontes, entre elas a Wikipedia, que alega que FHC teria trabalhado para a revista “Fundamentos“, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), em meados de 1950.

Vários outros episódios, ao longo de suas carreiras públicas e vidas particulares, Lula e FHC, respectivamente fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores) e do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), trocaram amistosidade civis e até parcerias políticas, que quase culminaram na fusão do PT com o PSDB ou na criação de um novo partido. E, conforme fonte pesquisada, vários tucanos e petistas pesos pesados pularam de galho em galho na árvore do outro e beberam da água de suas fontes. Numa espécie de “dança das cadeiras” que deu origem à atual Esquerda brasileira.

Os episódios mais proeminentes, replicando material colhido na internet e em hemerotecas, envolvem o apoio do PSDB à Lula na luta contra Fernando Collor, no Segundo Turno das eleições presidenciais de 1989; Rasgação de seda por parte de FHC quando ocupava os aposentos do presidente da república, fazendo previsão para o Lula de que um dia aqueles aposentos seriam do operário; Campanha secreta de Fernando Henrique para Lula ganhar a eleição presidencial em 2002, que deu origem ao livro “18 Dias — Quando Lula e FHC se uniram para conquistar o apoio de Bush, do escritor Matias Spektor; FHC teria evitado o impeachment de Lula em 2005. E mais o fato de muitas prefeituras durante os governos tucano-petista terem coligações envolvendo os dois maiores partidos brasileiros.

Várias informações da política atual, me fazem tecer em mente teorias que me convencem de que todo o contexto político brasileiro, com histórias de rivalidades entre políticos e partidos, não passa de encenação. Como se essas rivalidades fossem necessárias para haver gestão. Para que todos os nomes que estão há muito tempo em evidência possam perdurar no poder, de uma forma ou de outra – como vilão ou como mocinho; como situação ou como oposição – sem danificar a relação que existe entre eles. Apenas o público pensa que há uma separação.

O produto disso, eu ainda não parei para elaborar, para mim é claro, uma reflexão que possa ser compartilhada. Quem sabe o país estaria numa situação pior do que a que vive – não descartando a possibilidade de termos, desde então, sofrido severas intervenções estrangeiras, ao ponto de perdermos por completo a soberania do país; quem sabe não já teríamos voltado a ser tutelados pelos generais, por causa da improbidade administrativa civil.

Talvez esse cenário que presenciamos seja – especulando-se informações que seriam conhecidas apenas nos bastidores da política pelos participantes efetivos dela – fruto de um acordo feito entre esses que se dizem inimigos políticos para que fosse possível nos livrarmos dos militares e também do colonialismo selvagem estrangeiro, a começar pelo dos Estados Unidos. Esquecendo os outros pontos a serem discutidos pela sociedade e geridos pelo Estado, às vezes tenho a sensação de que o governo tucano fora voltado para empresários para que o progresso fosse viável para as corporações e com isso houvesse empregabilidade e o governo petista fizesse a via de contramão, na qual o empregado desfrutaria dos deleites da empregabilidade criada pelos tucanos. Um paradoxo às táticas políticas ocorridas nos Estados Unidos, por exemplo, onde o governo reveza entre republicanos – preocupados com as questões internas – e democratas – preocupados com a política internacional.

O momento agora, no Brasil, é de transição. Porém, não está muito claro qual grupo será priorizado e valorizado. Se empresas ou se trabalhadores. Ou se há um terceiro grupo (a parecer ser o STF) ou uma fusão de classes a ser revelado posteriormente. O PMDB, que sempre esteve por trás dos dois maiores partidos do país, e que praticamente é o embrião dos próprios, por ser remanescente legítimo do MDB, faria a ponte, sem deixar seu posto de observador. E a Grande Mídia, nessa análise, trabalharia como preposto de todos os partidos, mesmo parecendo desfavorecer um deles, o que é só uma tática de marketing de opinião que funciona muito bem, agindo como porta-voz das notícias a serem dadas para o público e agente de manipulação de comportamentos para cata de adesões.

Sinto, mas é caso de investigarmos a fundo isso e repensarmos qual seria o posicionamento daqueles que querem realmente o bem da nação e melhorias para o povo. A haver fundamento em toda essa especulação, não se pode deixar de imaginar que o povo é tratado como criança, quando poderia ser dado a ele uma chance para atuar em conjunto nessa campanha de libertação nacional em vez de ser mantido na ignorância do grande plano e cooptado a contribuir sem qualquer possibilidade de optar por contribuir ou não. Isso não é democracia!

Fonte principal das informações: PB Hoje.

A farsa por trás das recusas de jogadores

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Começa as temporadas do futebol e os clubes precisam dar satisfação para suas torcidas de que as férias acabaram e por isso a diretoria está com o status “mãos à obra” ativado; preparar notícias para serem comentadas na mídia e colocar o nome do clube na boca dos que dão atenção para ela; e, por fim, arranjar um nome de peso para que o torcedor seja convencido de que vai valer a pena investir desde já no pacote de Pay-per-view e no cartão Sócio Torcedor, que são mais baratos antes das temporadas começarem, pois, seu time de alienação… ops: de coração estará competitivo e fará belas partidas e trará conquistas, nem que seja os torneios caça-níqueis que nem o tal do idiota Torneio da Primeira Liga.

Porém, a maioria dos times está quebrada (não tem cacife para pegar e trazer para o Brasil jogador europeu ou que joga na Europa e que não é brasileiro), ou é mais visibilidade para o jogador atuar até na China do que no Brasil, ou o jogador tem medo de vir morar nesse país onde para se ter liberdade de andar pelas ruas é preciso estar escoltado, ou outro dos tantos motivos pertinentes que eles alegam aos dirigentes que os sondam (quando sondam mesmo) e fica só dito nos bastidores conhecidos pelos cartolas dos clubes e das federações, pelos lobistas do esporte e pela nata da imprensa esportiva.

Pode ter certeza de que o que vêm enjoadamente noticiando sobre a recusa do marfinense Drogba de jogar no Corinthians de São Paulo cai em uma dessas premissas. Mas, custa pouco para eles (é lógico que eles pegam em grana até nessa hora) fazerem de conta, até quando for preciso, que foram procurados pelo clube brasileiro, que seria uma honra atuar pelo Timão do Brasil, mas que por motivos particulares ele prefere ficar na Europa. E até postura vergonhosa por parte do recusado faz parte do show.

E a outra recusa famosa da atualidade, o francês Anelka, que não quis jogar no Atlético Mineiro, passeia pela mesma tática de enganação. E enquanto essas mentiras sobre tentativa de contratação são alimentadas pela mídia, jogadores meia-boca vão sendo contratados para os torneios, que caso o time não chegar a lugar nenhum quanto a eles, as torcidas permanecerão mansas, gastando dinheiro com o clube e com a mídia, marcando presença nos estádios e de frente para a TV ou para o rádio, comprando jornais dia de segunda-feira, achando que houve um esforço fenomenal das diretorias dos clubes que torcem em dar a elas o melhor que podiam.

E assim manca… ops: caminha o futebol.