Intervenção militar pró criminalização do comunismo

Protestam nas ruas de São Paulo. Pedem intervenção militar para criminalizar o Comunismo. Como seria isto: criminalizar o comunismo?

Criminalizar é tornar um crime um ato, por exemplo. Vai ver o desejo é esse. Mas, seria o criminalizado o praticante de atos comunistas? Será que estes que pedem em faixas essa criminalização sabem que atos seriam estes? Será que eles não praticam os mesmos?

Geralmente, quem sai em protesto nas ruas é motivado por um líder, geralmente um político. E ele move as pessoas à fazê-lo a fim de defender os seus interesses. Estes, na maioria das vezes não são claros para quem compra a ideia e a segue. Pra dizer a verdade: para quem se vende à eles.

A situação de desespero que vemos na política brasileira, com presidente da república lutando para não perder o posto e recrutando incautos para garantir por ele a manutenção do mesmo, é preponderante – chegando a ser obrigatório – o uso de persuasão psicológica para angariar adesões.

Os grupos que movem pessoas a pedir a tal intervenção militar tecem, com seus próprios argumentos, para aqueles que os apoiam o que seria o Comunismo. Fazem do regime vermelho um assombro pior do que o da pandemia, que não precisa que ninguém dê-nos uma versão sobre sua ameaça.

Só para deixar os militantes pró intervenção militar para criminalização do comunismo mais espertos, se você possui desejo de igualdade (ou seja: vida em comum ou comunismo). se você gostaria de ter dentro da sociedade as mesmas condições que o seu vizinho, que o seu patrão, que o presidente da república, então, você vai ter que parar com isso, pois, isso é um ato comunista.

E fora isso tem uma série de outros hábitos que com certeza você sustenta que são oriundos da ideologia comunista. O que dizem para você os que você anda seguindo para se agarrar à luta deles não é verdade.

A parte do Comunismo que você deveria combater, a filosofia econômica, nem de longe o Brasil corre perigo de sofrer mutação. Nosso destino parece ser o colapso econômico total devido à esse emburrecimento da população, que em vez de protestar em pró do Liberalismo Econômico que Paulo Guedes iniciou a implantação, protesta para que persistam os escândalos envolvendo o presidente da república, que parecem querer frear o liberalismo.

Daqui a pouco o ministro deixa o cargo também e aí, meu, só mesmo implantando a economia do regime vermelho para nos salvar. Se seus mentores te explicasse sobre o modelo de economia planificada talvez você saberia visualizar a grande solução que estamos deixando escapar não exigindo aceleração da aprovação dos projetos do Guedes.

E procure outra forma de manifestar que não seja protesto nas ruas carregando faixas contendo palavras de ordem, pois, isto também é um ato comunista.

A mão que balança o berço da imprudência

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IMAGEM: Cardosinho Blog

As cenas e falatórios patéticos a que Jair Bolsonaro se digna expor na mídia parece estratégia. As repercussões são previsíveis. Parte do povo fica indignada, querendo que o presidente da república seja responsabilizado pelo que fez ou disse. A outra parte fica se sentindo representada pelos abusos e insandices do habitante temporário do Palácio da Alvorada, o presidente imprudente.

Por outro lado, tudo que o Governo Bolsonaro até agora fez de suas obrigações está num nível de aceitação alto. Isso é que talvez blinde o presidente e o deixa à vontade para permitir os esquetes que nos são oferecidos de bandeja através da imprensa e redes sociais na internet.

Seja verdade ou meia-verdade (vídeos editados ou cortados por exemplo) ou seja mentira, um posicionamento com relação ao que foi publicado sobre sua pessoa é o mínimo que se espera de o presidente tomar.

Daquilo que é feito de inverdade pelo bolsonarista – e não pelo Bolsonaro -, o presidente não se posiciona a tomar providências, chamar à responsabilidade os órgãos propagadores. Ele não dá satisfação nem para o seu seguidor. E nem o seu seguidor cobra dele, acha é bom ele não se pronunciar contra os ataques.

E isso tem aquela cara de conspiração, de conchavo entre atacantes e atacados. Ou então de apoio comprado. Todas as partes ficam protegidas de arcar com o que torna público e leva quem consome à loucura. O povão é o único que realmente toma partido, faz análises, cria crenças em supostas notícias, se indigna, se divide, sofre consequências.

Houve manifestação em Brasília no dia 03 de maio de 2020. Militantes pró manutenção de Jair Bolsonaro no cargo protestaram contra o STF, Rodrigo Maia, Globo, eu e você porque não entramos nesse clube.

As imagens do evento remetem à suspeita de protesto comprado. Feito por gente que por alguns cobres está à disposição para o ofício de protestar. Se fizerem escaneamentos minuciosos, eu não admiro se encontrarem uma ou mais carinhas presentes em protestos pró Lula, “Fora Temer”, “Liberte o Zé Dirceu”.

O presidente bam-bam-bam apareceu na rampa para acenar para os manifestantes. Teria dito que não sofrerá queda porque as forças armadas estariam ao seu lado. Diversos veículos de informação de esquerda apareceram na segunda-feira dizendo que o site UOL teria propagado que os militares retrucaram dizendo que eles não são malucos de entrar em uma aventura contra a democracia aplicando um golpe de intervenção.

Quanto a esse assunto sobre os militares, o Google, na busca por essa manchete não listava o site UOL em posição nenhuma na primeira página de resultados quando pesquisei. E nem o UOL apareceu responsabilizando os que o deram como fonte de uma notícia que pode ser falsa ou deturpada.

Mais uma aplicação do número “vocês dão o fato e falam que fui eu que o passei, se me vierem chamar atenção, digo que quem disse que eu disse o que disseram foi outro“. Todo mundo fica protegido de ser responsabilizado e também de ter que dar explicações por não ser visto responsabilizando.

Bom, esse tipo de apoiador do Bolsonaro a gente consegue entender. Tá defendendo o leitinho das crianças. Esse não tem que se queixar de nada. É até bom que tudo fique como está, com o presidente sendo estrela do Jornal Nacional nas reportagens sobre o mundo-cão da política brasileira.

Agora, o cara que não recebe incentivo nenhum para defender o Bolsonaro, este seria digno ele se incomodar com os esquetes que o presidente participa. Qualquer pessoa de bem se indigna com alguém fazendo publicamente descaso com a dor da população tão somente para se divertir. Se divertir, pois, como ele pode estar contendo seus adversários ou dando volta por cima com as atitudes imbecis que se deixa ser visto nelas?

Esse bolsonarista está buscando defender uma pessoa e não um governo. Ele talvez esteja otimista com o que o governo vem fazendo e deve ter em mente que o Bolsonaro é que sustenta os projetos de leis em andamento. Se ele cair, a casa cai toda. Não vê que isso é um ledo engano.

Pra esse cara, se rola um impeachment ou uma renúncia não é o Mourão quem vai assumir, seria o Lula. Só pode! Ou, se o Mourão ou outro assumir, os ministros não serão mantidos e ou o que está em votação e que estamos doidos pra ver aprovado será engavetado.

Isso é o tipo de atitude de cidadão que não tem consciência da sua força na missão de exigir finalização de projetos publicados e aderidos pela população ou da sua importância no processo eleitoral. Ele sofre de idolatria, tem o Bolsonaro como ídolo e sofre de Síndrome de Estocolmo. Em vez de nacionalismo, patriotismo, cônscio de seu dever de cidadão como o Bolsonaro propaga ser e como deveria ser quem o segue.

Se realmente o bolsonarista se interessa pelo que Bolsonaro fez e estaria fazendo – quem fez e está fazendo é o conjunto, que inclui a esplanada, as câmaras, o senado e até o STF – o foco dele deve ser na manutençaõ disso. Isso não se defende blindando as besteiras que um imbecil com faixa de presidente da república desfila na mídia.

Pelo contrário, faz é derrubar toda essa estrutura. Os supostos inimigos de Bolsonaro já demonstraram serem mais fortes do que ele. E se quiserem, para punir os que insistem em mantê-lo no posto, derrubam tudo quanto é projeto que passar pela câmara, pelo senado, pelo STF. Ou seja: punirá todo mundo.

E aí, ó, bau bau para os ganhos com que vêm nos fazendo sonhar o ministério dos transportes, da economia e trabalho. Até o da agricultura, a musa do veneno terá carta branca para esquecer os agrotóxicos se Bolsonaro cair.

Quando o então ministro Sérgio Moro apresentou o pacote anti-crime na íntegra, que gerou polêmica no Congresso, você bolsonarista bradou, xingou, ofendeu qualquer um que fosse contrário à aprovação do pacote. Me lembro muito bem disso!

O grupo que quer derrubar o Bolsonaro mostrou sua força e fez mudanças na ideia apresentada por Moro. Seu presidente permitiu, não foi? E você não socorreu o Moro, na época ele ainda era seu herói. Você não foi nas ruas protestar. Seria porque o Moro não estava pagando para isso?

Se Bolsonaro cair e tiver que haver outra eleição, é muito simples de lidar com isso. Basta escolher alguém do meio militar para continuar com a estrutura que aí está querendo mostrar serviço. Com certeza o Mourão montará uma chapa.

Você acredita que a Esquerda ou um outro, talvez um PMDBista ou um tucano têm mais a simpatia do povo, não é? Lamento, mas, se for assim, só confirma que a eleição do messias foi fajuta. Se não foi forjada, foi imposta por meio de táticas psicológicas que afetou quem votou nele. Afinal, a ideia propagada é a de que queriam gente nova, partido novo, votaram por mudanças. Não foi isso?

Agora, se for o Mourão a dar sequência, qual o medo de seguir com ele no comando do barco? Não confiam no militar experiente o quanto confiam no amador fanfarrão? Tira-se a desvantagem dele é se baseando em suas polêmicas aparições em público?

Então, não querem ver esse país crescer. Estaremos estagnados enquanto esse showman e seu clã estiverem empacando o cargo de presidente da república.

Deixe de vaidade, de orgulho ferido, de dor-de-cotovelo e teimosia. Até mesmo o cara de quem você ouviu “eu te avisei” está à espera de você sair da lobotomia que você sofreu e enxergar a realidade. Dar o braço a torcer e fazer o que é certo: lutar para que essa situação política se resolva logo para que possamos retomar o rumo que lá íamos tomando.

Eu sou um cara que não votou no Bolsonaro porque ele não apresentou nada que me fizesse votar nele. Ele apresentou foi o contrário. Mas, como muitos como eu, quando seu governo iniciou a gente deu o braço a torcer e virou apoiador.

Agora, você não quer que a gente continue a apoiá-lo dados esses cenões que ele protagoniza, quer? A gente não é maluco, né? Temos total consciência de que quem nos seduziu politicamente foi o ministério que Bolsonaro formou.

Estes, com exceção, no meu caso, do paranoico Ernesto Araújo, o blogueiro que acha que o nazismo era um movimento de esquerda, que não há aquecimento global e que a pandemia é um plano comunista, uma turma boa vai lutar para mantê-los.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Tempo de plantar

A editora lançou um projeto que destinaria ao seu perfil no Instagram crônicas sobre quarentena, a fim de ajudar pessoas com sugestões quanto ao que fazer durante esses dias confinados em casa. Só seriam publicadas as crônicas que passaram por um processo de seleção. Apesar de não haver prêmio, se deu o projeto como se fosse um concurso. Participei com a crônica que aqui publico por não ter sido classificada. Vamos conhecê-la?

plantando

Estou sem sair de casa já há sete dias por causa da quarentena para evitar contágio de coronavírus. Se eu te contar que essa situação de confinamento eu pensei ela durante muito tempo da minha vida, sei que você não vai acreditar.

É sim! Nos meus tempos de menino, lá nos anos 1970, quando ocorria mais dessa vontade inconsciente, eu vivia recebendo sugestões para experimentar isso. Seriados de televisão – como Perdidos no Espaço, Os pioneiros: em um episódio focado em uma epidemia de varíola, A família Robinson; alguns filmes; livros, como “O diário de Anne Frank”; notícias de jornais sobre meliantes à solta. Tudo isso me influenciava a ter desse desejo.

Eu imaginava fazer estoque de comida, de água, dos artigos que eu gostava de brincar com eles ou de utilizar – como por exemplo minha coleção de quadrinhos. Me confortava a sensação de que teria tudo por perto, à disposição, para não passar privação durante o intervalo que o confinamento durasse.

Sem perguntar se eles queriam estar nessa comigo: meus pais, meus irmãos e o cachorro da casa eu colocava, no meu imaginário, sob determinação de não botar o pé na rua. Ah: por vezes o risco era ser levado por alienígenas sequestradores ou soldados nazistas.

Pois é, materializei meu pensamento ou premonizava eu esses dias que vivo agora?

Bom, se mais gente está nessa realidade junto comigo é porque talvez isso seja uma aspiração comum ou uma situação com grande probabilidade de ocorrer em algum momento na vida de todos os seres humanos. Não acredito em premonição. Pra mim, nada está escrito, tudo é construído.

A grande diferença entre aquilo que eu imaginava e o que obtenho agora é que hoje há tecnologias que faz minha clausura parecer um experimento social que visa convencer as pessoas a adotarem o lar como espaço para tudo.

Como eu iria imaginar, lá nos anos setenta, que sem sair de casa eu não deixaria de falar com meus amigos – podendo os ver até –, de visitar – mesmo que virtualmente – museus, parques, praias ou o próprio centro da minha cidade?

To podendo receber aulas, trabalhar para a empresa para a qual eu presto serviço, sacar dinheiro para pagar contas ou fazer compras on line, efetuar investimentos e apostar em cavalos pela internet, jogar eletronicamente com alguém lá no outro lado do mundo.

Se acaso eu quiser reler uma daquelas revistinhas que eu não me descolava delas, as quais não tenho mais, eu só tenho que acessar o Google e procurar por um exemplar virtual. Como não estou precisando deslocar até meu local de trabalho, tem sobrado tempo à beça para eu desperdiçar. E essa nostalgia é imperdível gastar esse período livre com ela!

Acessando na web ou num HD externo, que estou tendo oportunidade para organizar finalmente as pastas e arquivos dentro dele, pilhas de e-book eu estou lendo. Os livros de papel na estante estou relendo. Meu conhecimento está aumentando com essa crise. Dentre o que venho aprendendo, até fazer projetor 3D com o celular e um bom suco de frutas para fortalecer o sistema imunológico, fora os pratos gourmet, eu estou contabilizando. Grande quarentena!

Planos de empreendimentos de toda sorte – até da área de agricultura – ou inventos, que sempre me vêm à mente quando eu não estou em condições de sequer anotá-los, estou desenvolvendo e testando, pois, aparece e eu corro pra registrar à caneta ou no notebook. E histórias para publicar em livros idem. É acabar a crise e eu vou pôr tudo isso em circulação.

Cultuar alguns hobbies – como tocar gaita ou violão –, melhorar minha dicção e oratória, conversar com a família e curtí-la, orar e meditar, praticar yoga e exercícios respiratórios, relaxar meus pés com reflexoterapia. Estou me sentindo sem limites!

Parece que chegou o aguardado prazo para pôr a vida em dia. De uma vez por todas, desfazer todas as pendências. Eu sei que o fato que nos proporcionou isso é trágico e malquisto. Mas, ao mesmo tempo incentiva-nos a aceitar a máxima que diz que é nas tormentas que as oportunidades aparecem.

Por essa razão, não devemos temer recessão econômica após a Covid-19 assentar. Será uma nova tormenta, que trará novas oportunidades. Aproveitemos esses dias de quarentena para desenvolver habilidades e criatividade para aproveitar o momento a advir. E construir para todos nós um futuro até melhor do que o que o Coronavírus fez desabar.

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; (Eclesiastes 3:1,2)

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Uma mensagem politicamente incorreta sobre a Covid-19

Qualquer mensagem que tranquiliza o caboclo quanto à essa pandemia de Covid-19 que estamos passando por ela é politicamente incorreta, por isso o título da postagem.

Recebi o link para visualizar um vídeo do canal Greg News no Youtube. Um excelente vídeo. No mesmo são deixadas algumas informações que leva à várias reflexões necessárias para que nós sujeitos comuns não tenhamos que ficar tão apavorados com o que é despejado de notícias oriundas da grande mídia em todos os seus canais de comunicação e pelas redes sociais na internet.

A primeira informação que cria impacto na verdade apavorante propagada pela grande mídia é: O número de testes para Covid-19 no Brasil é incompatível com a determinação do número de mortes pela doença. Ou seja: várias mortes foram consideradas por Covid-19 apenas pelos sintomas apresentados pelo então doente.

No caso de morte, penso que seria obrigatório o teste para se confirmar se aquele óbito pode ser acumulado na informação sobre a mortandade da doença no Brasil. Só pelos sintomas não é correta a prática, pois, a pneumonia pelas outras razões cresceram de casos no Brasil, talvez no mundo todo, desde o ano passado, conforme no próprio vídeo é apresentada a informação munida de fontes.

Tá, podem dizer que não tem o Brasil condições de fazer os testes. E os mortos pelo novo coronavirus não podem ficar aguardando para serem sepultados. Então, que seja registrado como morte por causa indeterminada, que é o padrão nos hospitais independente de haver caos na Saúde e, inclusive, conforme o vídeo, é o que estão registrando em certidões de óbito desses mortos. Porém, por algum motivo a mídia corre para aumentar o pânico das pessoas passando informação indevida.

E está acontecendo também de não emitirem atestados de óbitos e ainda impondo cremações em corpos alegando urgência em se destruir o vírus. Que urgência seria essa se não sabem por meio de testes se o cadáver possui o vírus?

Fica claro por esses questionamentos que estão engessando estatísticas sobre a pandemia no país. E só podemos imaginar que querem manipular a opinião pública ou aproveitar do pânico que conseguirem criar no público.

Agora vamos a algumas teorias de conspiração ou, se preferirem, alfinetadas com deduções incômodas na cúpula que quer nos enganar.

Recebi um outro vídeo em que uma moradora de Rondônia reclama que em seu Estado havia sido confirmadas até quando ela fez o vídeo apenas seis mortes por coronavírus e o governo regional queria gastar 9 milhões de reais com arrendamento de um hospital particular. Quero dizer aqui que a protagonista do vídeo se identificou como bolsonarista e faz em sua produção um apelo pró intervenção militar.

Com relação ao que ela relatou, fica evidente que com o cenário de caos na Saúde mantido, políticos e instituições médicas estariam aproveitando a condição favorável à locupletação supostamente sem vestígio. Um amigo meu me mandou vídeos mostrando a mesma informação sobre corrupção aproveitando a pandemia com relação à Fortaleza, Ceará.

Rondônia é um Estado que em vários registros contendo declarações sobre o mesmo pelo presidente da república, parece ser o Estado xodó de Jair Bolsonaro. Por lá, o governador é do PSL, partido que Bolsonaro utilizou para ser eleito e que hoje deixou a legenda.

Será que o Bolsonaro não tem essa informação grave relatada pela bolsonarista? Se tem, não o incomoda o indício de corrupção? E por que ele não divulgou isso em seu favor, já que parece ser ele no momento o brasileiro mais interessado em mostrar pra gente que a Covid-19 é só uma gripezinha? E pior: por que ele não intervém no assunto, caso ele o conheça? É um despropósito ele não conhecer. Só mesmo se for invenção da moça que fez o vídeo.

Será que a intervenção militar que a moça pede é contra o presidente? Ao que parece quem tá difícil de largar o osso e precisando mais do que todos de largar é ele.

Com relação à valas abertas em massa em vários estados do Brasil, aqui em Belo Horizonte, quando alguém me passou a notícia que no telejornal da Globo “MGTV” teriam sobrevoado o Cemitério da Paz e registrado que a prefeitura havia aberto mais de 300 valas sugerindo que fosse para enterrar mortos por coronavírus, duvidei na hora que fosse legítima a notícia.

Com o presidente da república, na ocasião, ganhando espaço em sua defesa contra os que querem sua queda, principalmente com os governadores e prefeitos afrouxando para voltar a abrir o comércio, caso nosso aqui de Minas Gerais, um número de circo do terror desses convence a população a aceitar sem choro ficar mais um tempo sem sair de casa.

E veio, primeiramente, à minha cabeça na ocasião enterros de indigentes, vagabundos, drogados, criminosos que teriam conseguido abater – pela Covid-19 ou não – durante o tempo em que as ruas estiveram livres das pessoas de bem e dos trabalhadores. Assim, elas não poderiam ser confundidas nas ações da polícia, como muito acontece!

Eu já havia entrado em contato com a especulação de que estavam usando a pandemia para higienizar as cidades. Em São Paulo, por exemplo, o foco dessa higienização seriam os ativistas do PCC. Ainda que tivessem que ir atrás deles onde a polícia saberia o local e cerrassem fogo, conforme os conspira dessa teoria pregam. Mas, me veio também a suposição de que enterrariam caixões vazios, por ser bem prático isso.

Para eu parar de me açoitar por ser tão cético, há poucos dias no Facebook alguém postou um link de reportagem que falava de enterros de caixões vazios e publicação de fotos antigas de sepultamentos em massa ocorrido em Manaus, Amazonas.

Eu não sou tão ingênuo de atribuir à farsa tudo o que vem acontecendo desde março aqui no Brasil, embora é o que essas informações acima levam a crer. Mas, a história pode ser bem outra e bem mais mastigável por nós do gado.

Se o número de mortes por pneumonia cresceu no ano passado, vamos nos ater só ao Brasil, obviamente as autoridades de saúde sabiam que isso se agravaria e causaria um colapso no segmento se nada fosse feito para conter os casos simultâneos.

Se de repente o Brasil só tivesse 10.000 leitos em todo o país para atender enfermos de qualquer enfermidade que faz necessária a utilização deles, se 11.000 pessoas ao mesmo tempo se acometessem de pneumonia estaria declarado o colapso. Não precisariam de pandemia nenhuma para isso ser uma constatação e uma calamidade.

A quarentena para evitar que pessoas se contagiassem trafegando livremente nas ruas e a obrigação do uso de máscaras e outros equipamentos de proteção indivual quando sair à rua fosse necessário seriam medidas bastante prudentes para diminuir o risco de haver esse colapso.

Mas, se apenas noticiassem para as pessoas sobre um surto de pneumonia cuja ocorrência em massa levariam os hospitais a terem problemas para o atendimento e com isso haveria muitas mortes, o público não se tocaria.

Não abririam mão de seu lazer em locais públicos, em bares e eventos tumultuados, em shows, em partidas de futebol. E logo também viria à mente da população que o comércio correria risco de extinção se de repente por certa quantidade de dias ninguém saísse às ruas. O primeiro medo era de o emprego ir embora. Daí uma hipótese para a didática empregada.

A questão da economia e o trabalho sofrerem colapso parece existir só para nós sujeitos mais simples e dependentes de emprego ou trabalho informal. João Dória, governador de São Paulo, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, todos esses políticos poderosos, que estiveram à frente da adesão à quarentena, são grandes empresários. Obviamente eles levaram em conta o que aconteceria com suas empresas se adotassem a quarentena. Se o fizeram, é porque enxergaram saída para esse tipo de crise findo o prazo de contenção pública.

Concluindo, obedecer às decisões das autoridades públicas é um dever nosso. Vamos voltar à vida normal quando elas determinarem. Mas, exigir dessas mesmas autoridades explicações melhores sobre as decisões que elas tomam é um direito nosso. E isso é o que convoco todos a fazer.

Enquanto o presidente da república, Jair Bolsonaro, desfila na mídia em esquetes envolvendo informação de ele querer utilizar a Polícia Federal em seu benefício, há a demanda para a mesma PF de investigar a conduta de governantes e imprensa com relação à tudo que nos foi e nos é informado sobre o efeito dessa pandemia no Brasil. A CPI das fakenews tem muito o que analisar dessa conduta. Fica a dica para o presidente.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”. Continue Lendo“D

 

Drones: Seriam humanos por trás dos discos voadores?

Não sei se eu gostaria que o seu moço do disco voador me levasse pra onde ele fosse, conforme cantava Raul Seixas.

drone

Há um capítulo no livro “Os meninos da Rua Albatroz” destinado a lançar reflexões sobre a origem e o desenvolvimento da crença nos discos voadores e nos seres extra-terrestres. Idem o nascimento da ufologia e o financiamento que ufólogos teriam recebido para manter e fazer crescer a crença, que além de ajudar a guardar segredos militares das nações poderosas, gerava boa receita com o público leitor, telespectador e ouvinte de rádio. Além de distraí-lo de assuntos políticos.

As reflexões sugerem que as naves supostamente avistadas não passavam de criações bem humanas. E os seres supostamente extra-terrestres que as conduziam, humanos ou híbridos de humanos frutos da eugenia praticada nas clínicas nazistas.

Vários modelos de naves, como o Sino Nazista, apresentavam problemas para sua condução por pilotos pois emanavam muita radiação. Precisavam criar seres humanos capazes de superar aquela emanação para que as naves fossem aplicáveis.

Outra obsessão das equipes de Hitler com a eugenia era dar luz à raça ariana. Um tipo de ser humano com inteligência e aptidões físicas superiores e poderes sobrenaturais. Hitler teria se inspirado no livro “The Coming Race”, de Edward Bulwer Lytton, a criação. Uns dizem que ele acreditava que Jesus Cristo teria sido um ariano.

O cérebro humano foi muito pesquisado pelos médicos nazistas. Queriam eles dar origem a um super cérebro capaz de canalizar conhecimentos na natureza e oferecer ao nazismo as informações, as quais os fariam dominar o mundo. Inventos, fórmulas e equações físicas, químicas e matemáticas, teorias humanas, conhecimento do Universo viriam em seu poder por meio do cérebro dessas criaturas.

O que mais chamou a atenção do público nos relatos sobre avistamentos de naves espaciais não identificadas era o fato de todas elas parecerem discos, voarem em alta velocidade como se estivessem planando e terem total autonomia de vôo tanto na vertical quanto na horizontal. Na ocasião, o que era divulgado é que não se conhecia dentre os humanos tecnologia que fizesse tanto. E durante muito tempo foi assim.

Tal informação ajudava ainda mais a abastecer a crença em visitantes de outro planeta, que teriam tecnologia superior às da Terra. E que seriam eles os condutores dos tais discos voadores, também chamados de OVNI – Objeto Voador Não Identificado.

E encobria o sucesso de equipes de nações que já possuíssem o avanço tecnológico e não quisessem compartilhar com as outras o conhecimento por enxergar vantagens, sobretudo bélicas, em sua exploração. Tendo sido seus membros humanos os desenvolvedores da tecnologia, tendo eles tido contato com seres de civilizações superiores que lhes prestaram informações ou tendo eles desenvolvido super cérebros que canalizaram e trouxeram ao mundo o conhecimento.

Qualquer que seja a verdade, parece que está na hora de ela vir à tona. Alguns filmes de cinema e documentários de televisão, reportagens de sites, jornais e revistas e outros materiais instigam que haveremos de fazer em breve contato imediato de primeiro grau com a verdade. Talvez ela não esteja lá fora, como diz o slogan da série de TV “Arquivo X”.

Mas, nenhum outro preparativo da humanidade para receber a informação bombástica aguardada, escondida à sete chaves desde pelo menos o final da Segunda Guerra Mundial, estimula o pensar que a revelação já começou a ser feita do que o drone.

O drone tem todas as características dos aparelhos consagrados como serem de outra civilização. De mansinho ele vai se popularizando, sem que as pessoas questionem qualquer coisa da sua natureza.

Essa falta de questionamento quanto à tecnologia empregada é própria do advento da internet e do smartphone. Acostumamos a perceber inovações nos aparelhos e nos sites a cada intervalo curto de tempo, que simplesmente achamos normal, que aperfeiçoam, adequam os equipamentos à novas realidades e que o importante é possuir o último modelo e fazer parte da onda.

O fato é que podem estar anunciando sem que percebamos quebras de tabu e de segredos. Muito se fala que extra-terrestres viveriam entre nós. Se de repente aparecem na TV algum destes, não espantaremos. Teremos dificuldades de crer no que informam. Ainda mais convivendo, sem criar problemas, com notícias sobre prática de eugenia e com o cinema e as artes plásticas nos impressionando com sua habilidade de trazer o surreal para telas e instalações artísticas.

Mas, não seria bom sermos tão relapsos. Principalmente se o produtor da tecnologia for o Homem. A Covid-19 está aí necessitando de uma vacina e de ser banido da face da Terra o vírus causador dela. Será que não estaria ao alcance dos desenvolvedores de alta tecnologia a capacidade de nos livrar desse problema?

Eu acredito que sim. Embora eu pense que da mesma forma que os governos teriam se interessado em esconder os projetos e as informações propagadas pela ufologia, utilizando de institutos de psicologia social e da mídia corporativa para isso, estariam interessados em preservar por mais tempo a matança de humanos e as quebras de economia que o novo coronavírus vem ocasionando.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”. Continue Lendo “Drones: Seriam humanos por trás dos discos voadores?”

Teria sido o novo coronavírus desenvolvido para o Brasil? – Final

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IMAGEM: Blog do AFTM (com adaptação)

Bem, a intenção era dar um giro pela história do Brasil contada pelos conspiracionistas até os dias de pandemia, mas, infelizmente o tempo está regrado. Mas, é possível encontrar toda ela separadamente visitando as postagens antigas deste blog. Utilize a caixa de busca.

Nos últimos meses temos convivido com notícias que parecem se relacionar a ajustes que o atual governo brasileiro precisa fazer para entregar o Brasil planejado por ele. Queimadas clandestinas na Amazônia brasileira por exemplo favorece ao plano de transformar o Brasil em um fazendão, utilizando-se aquela região.

Para isso se estabelecer não incide em apenas desmatar a selva, mas, também, em dizimar populações, não só a indígena, que é altamente suscetível à viroses. Haja cloroquina para salvá-los do genocídio causado pelo homem que se diz civilizado!

Noticiam que a Covid-19 está fazendo um estrago grande na região e que o Estado do Amazonas será o mais afetado pela doença. Noticiam com a cara de quem está morrendo de preocupação e pena por dar essa informação. Hipocrisia, é claro!

Outro fenômeno que estamos vendo ocorrer e que muito está sendo necessário para as empresas são os rebaixamentos de salários. Atletas e artistas são os que mais se vê em evidência por serem exorbitantes seus ganhos, mas, chega ao assalariado a intenção de corte. Estes teriam reduzidas suas jornadas e os salários seriam ajustados proporcionalmente à essa redução.

A paranoia gerada pela quarentena é que patrocina a aceitação das reduções, pois, leva muitos trabalhadores a pensar que há uma escolha para se fazer entre o corte no salário ou do emprego.

O empresário beneficiado com incentivos fiscais e deduções de impostos também é afetado. O governo divulga que não manterá os programas que geram esses benefícios, se valendo do quadro de arrecadação baixa que o cenário de quarentena e respectivo caos na economia favorece. O empresário nem discute.

Em contrapartida, para reduzir custos e conservar os empregos possíveis há a estimulação ao teletrabalho – home-office. A modalidade foi introduzida na legislação trabalhista brasileira em 2017, com a Reforma Trabalhista do governo Temer. Visionarismo?

A quarentena também contribui com a queda na criminalidade nas ruas e espaços públicos como os ônibus, deixando em dificuldades até o narcotráfico, devido à complexidade que se tornou para o drogado a compra do produto, por ele não poder sair de casa com facilidade ou por não encontrar a quem roubar para obter o dinheiro da compra.

E contribui com a higienização das cidades: mendigos, vagabundos e moradores de rua além de provavelmente possuírem imunidade fraca, ficam expostos à contaminação sem o mínimo de proteção.

A gravidez, indesejada ou não, por causa do distanciamento e as orientações de não fazer sexo ou procurar por sexo virtual nesses dias de isolamento, dada até por Damares Alves, no mundo todo está sendo inibida. Este ano provavelmente será de poucas gestações. Isso implica diretamente no controle de natalidade mundial, tão necessário à vida humana com qualidade na Terra.

Aí vem aqueles que zombam da inteligência de outros dizer que o coronavirus foi desenvolvido pela China e que a China estaria usando o vírus como arma biológica contra a humanidade, a fim de dominar economicamente o planeta. Para esses teóricos, comprar o Brasil seria uma das intenções dos chineses dentro desse projeto de hegemonia.

A ideia de um vírus que assola o mundo em uma pandemia em 2020 passa pelo Brasil. Em 2014, já apresentamos isso aqui, a escritora brasileira Melissa Tobias publicou o livro “A realidade de Madhu”.

No conto, Madhu é abduzida por seres extraterrestres e recebe a missão de semear uma nova realidade terrestre, na qual os seres humanos se amarão. Em 2020, o sistema financeiro mundial entraria em colapso, conforme a história, e transformaria a filantropia em dinheiro – filantropia como dinheiro estamos vendo circular com essa experiência social chamada Covid-19.

Na página 183 do livro, uma pandemia, a qual duraria 2 anos e ceifaria a vida de 3 bilhões de pessoas que não tinham amor ao próximo, é narrada. Um vírus acomete as pessoas de uma virose psicossomática que para se imunizar dela o portador do vírus deveria emitir vibraçoes de amor. Um pouco de aumento do amor ao próximo – exceto aos políticos – estamos vendo também.

Os mesmos que pregam a acusação à China tentam elevar o moral do brasileiro para engajar-se em uma proposta de país potencialmente agrícola, que irá se beneficiar do panorama mundial pós crise de Covid-19 exportando alimentos para o mundo. Entre as nações importadoras estaria a China.

O que caracteriza essa pandemia é o fato de a Covid-19 não ter remédio e nem vacina para detê-la. Aparece mais gente interessada que esse antídoto não seja possível, os quais abusam da desinformação para traçar uma genética indestrutível para o vírus.

Mas, com estilo, pois, encontram sustentação de parte de suas informações até por infectologistas renomados, como Luc Montagnier, prêmio Nobel de Medicina de 2008, descobridor do HIV, vírus da AIDS, que deixou público que concorda que o novo coronavírus pode ter sido desenvolvido em laboratório em Wuhan, na China.

O médico concordaria que o agente biótico seria um híbrido do HIV. Consultado, o infectologista David Uip, referência na discussão do coronavírus no Brasil, deu seu parecer de que não haveria base científica que sustente a afirmação de Montagnier.

Estaria o descobridor do HIV condescendendo com uma farsa lhe solicitado pelo lobby da pandemia, composto por empresas que teriam subsidiado no passado seus trabalhos?

Só que mais da metade dos infectados conseguiu se curar da Covid-19. Para isso, tem que ter tido remédio ou tratamento usado na cura. Ou então, esses infectados  teriam se curado sozinhos.

Essa cura autoimune só ocorreria com os jovens sadios. Logo, esta informação estaria sendo ocultada e o foco da pandemia seriam os velhos e os não sadios, incluindo membros da juventude.

Estariam com isso melhorando o contingente humano no Brasil, o tornando apropriado para trabalhar na lavoura e por longos anos devido à juventude?

Se uma nação se valesse de um terror desses que é essa pandemia para sobrepor a outras, ela não poderia se dar ao luxo de atacar só os velhos das nações alvo. Isso porque se a incursão for descoberta, as nações afetadas certamente declararão guerra ao incursor. E enviarão seus exércitos contra esse ofensor.

E esses exércitos são formados por jovens e não por velhos. Então, essa teoria que acusa a China de bioterrorismo e guerra biológica usando o coronavirus tem mais cara de ser fajuta.

Mas, o fato é que a pandemia está aí e ceifando vídas de idosos e pessoas imunologicamente frágeis, que formam o grupo de risco. Fica mais confiável a acusação que fazem de que um grupo conspirador – formado por governos e corporações – estaria interessado nesse abate por razões econômicas relacionadas à previdência e à eliminação de não-jovens e não-sadios das sociedades.

A segunda hipótese de eliminação contribuiria com certa expectativa de redução populacional. Que junto com ajuste do orçamento previdenciário, alocação de trabalhadores, alavanco na economia e liberalismo em setores sócio-econômicos tem tudo a ver com as necessidades do governo Bolsonaro.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Teria sido o novo coronavírus desenvolvido para o Brasil? Pt.2

Hoje é o dia do Descobrimento do Brasil, então, vamos rever um trecho do que aconteceu com a Terra do Pau Brasil séculos após o avistamento do Monte Pascoal por Pedro Alvares Cabral, como diz a história oficial.

“Petróleo do futuro”. Legião Urbana.

2006. Quatro anos antes, em seu discurso de posse, o presidente Lula prometera entregar ao brasileiro as reformas que o país precisava. Desde Fernando Collor é que a intenção de desfazer o vínculo com o getulismo – política social de Getúlio Vargas – vigora. Principalmente o sistema trabalhista e o previdenciário. Para as necessidades já daquela época e forma de compor o orçamento público o getulismo não atendia.

O Brasil do regime civil sempre foi um governo pluripartidarista. E as oposições: de fachada. No fundo, os partidos todavia se ajudaram. Propagam divergências mais para inglês ver e mais para haver o convencimento do público de que vivemos uma democracia parlamentar.

Esse conchavo às escuras, até o Governo Temer não só cuidou de manter os mesmos políticos e partidos dando as cartas e se enriquecendo, como também defendeu dos militares o regime. Jamais deixaram de ser ameaça de quererem voltar ao poder. Direita, Esquerda e Centro na política do Brasil só existe para os eleitores, presas fáceis para os líderes desse conchavo. Idem ameaça de implantação de marxismo, leninismo, socialismo, comunismo, maoismo.

Uma espécie de política de encilhamento foi inaugurada com a chegada do PSDB à presidência da república, através de Fernando Henrique Cardoso. O tucano ficaria no posto por oito pensados anos, de comum acordo com os correligionários dos outros partidos.

A batuta passaria para Luís Inácio Lula da Silva, que posaria de presidente da república por também oito pensados anos e devolveria ao PSDB o cetro da nação ao seu término. Essa teoria já foi discorrida em postagem aqui no blog e a raiz dessa amizade entre FHC e Lula – prováveis pensadores do regime civil atual – pode ser conhecida ou recapitulada nas páginas do livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

O detalhe desse esquema é que pistas nos levam a concluir que o PMDB sempre esteve participando das decisões dos dois partidos. O antigo MDB, único partido democrático da época de bipartidarismo incondicional, que por não haver outra alternativa abrigou politicamente tanto FHC quanto Lula quando estes se conheceram, de certa maneira é quem tem na surdina liderado o Congresso Nacional.

Feito o ajuste de informações e retornando à data mencionada na entrada da dissertação, que marca o início do segundo mandato de Lula, o ex-metalúrgico teria fugido do compromisso feito em seu primeiro discurso de posse por causa da descoberta do Pré-Sal, a grande camada de petróleo existente no litoral brasileiro, ocorrido também em 2006.

Se o Pré-Sal não tivesse sido descoberto, Lula ia ter que se virar para resolver o problema de como arrumar dinheiro para continuar pagando salários de servidores públicos, políticos, aposentados, segurados do INSS e ainda os beneficiários dos projetos sociais que implantara em seu primeiro mandato – alguns deles são: Fome Zero, Bolsa Família, Prouni. Sem falar os custos do SUS e das universidades públicas.

Porém, as cifras teoricamente arrecadáveis com a exploração da camada de petróleo no litoral brasileiro levou não só Lula, mas, todos os governantes a imaginarem que todos os problemas de orçamento público estavam resolvidos para o Brasil. Os royalties cuidariam de conduzir o país ao Primeiro Mundo, como pensavam. Haviam até decidido precocemente quanto iria para a Saúde, quanto iria para a Educação…

Alguém no meio parlamentar, no entanto, estava de olhos abertos. Seu nome: Michel Temer. Estudos demonstravam uma verdade que a maioria dos políticos não queria enxergar: Explorar a galinha dos ovos de ouro do Brasil demandaria tecnologia e dinheiro que o país não possuía. E levaria anos para se extrair o primeiro barril de petróleo.

Sob a provavelmente falsa alegação de estar cansado do PMDB por não obter espaço para se projetar na Política e ganhar voz, Temer manobrou para se aproximar do PT. Antes disso ele enviou telegramas para a embaixada brasileira em Washington, nos quais se dizia preocupado com os rumos que o Brasil estava tomando – sugestivamente em direção ao socialismo – e pedia ajuda para colocar um nome do PMDB na presidência da república em 2010.

Na eleição de 2010, Lula não poderia concorrer. E, conforme os rumores conspiracionistas, seria a vez do PSDB voltar ao comando da nação, tal qual as regras do informal encilhamento concordado entre os políticos civis de destaque. Lula teria preparado de propósito uma substituta fraca: Dilma Rousseff, sua ex-ministra da Casa Civil. Não se esperava que ela fosse bater José Serra.

Foram os feitos de Lula que bateram Serra. E Dilma Rousseff subiu a rampa da Esplanada como a primeira presidenta da república do país. Mas, como vice de Dilma, Michel Temer se sentiu aliviado.

De posição privilegiada, Temer acompanharia os passos da presidenta. E ainda poderia dar os pitacos que como reles deputado ele jamais pôde dar e por causa disso tinha que se manter inerte, vendo uma bola de neve crescer, que eram os riscos que a economia brasileira sofria.

Mas, seus telegramas surtiram efeito. E a CIA já tinha um plano maquiavélico para pô-lo na presidência da república, como ele havia solicitado. Separar os brasileiros, enchê-los de culpa por achar que votaram errado, fazê-los contar os vencidos a cada fase de uma operação investigativa da Polícia Federal era o que estava, pelas mãos do Tio Sam, infalivelmente, por vir. Intelectuais perderiam o status de organizadores da sociedade e agricultores com fome de poder veriam chegar sua vez.

É meu amigo leitor, terei que descumprir o trato contigo. Não deu pra evitar a terceira postagem. Você me compreende, não? Mas, continua valendo: por nada desse mundo perca o que vem por aí!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

 

Teria sido o novo coronavírus desenvolvido para o Brasil? – Pt.1

Discurso apocalíptico de Dilma Rousseff após sofrer o impeachment

2014. Muito esforço foi feito, inclusive pelo PT, para que o eleitor não re-elegesse para presidente da república Dilma Rousseff do PT. Muitos alegaram que o partido criara um curral eleitoral com a ascensão do pobre na sociedade, que em longos anos dificilmente se cogitaria ele sair do poder.

Acontece que o PT estatizou o país. O número de servidores públicos ampliou – muita gente trabalhando para o Estado – e idem o número de beneficiários de programas sociais – muita gente recebendo benefício do Estado.

Nomeações inconcursadas para cargos públicos, nepotismo e funcionários fantasmas já assolavam os cofres da nação havia longos anos. O número de cargos políticos, de eletivos e de assessores nomeados por eles, com salários exorbitantes e sem merecimento, votados pelos próprios políticos, a receber do Estado, além de regalias insanas, ainda obrigam uma reforma política com a qual ninguém quer mexer.

No Judiciário, o esbanjamento e a falta de coerência com o orçamento nacional é semelhante à farra que rola no Executivo e no Legislativo. As togas mais valorizadas do mundo ainda por cima não julgam com justiça e perdoam muito abuso praticados por criminosos do colarinho branco – políticos e empresários.

Comprometendo ainda mais o orçamento público – o dinheiro que o Estado arrecada com impostos – a Previdência e a Seguridade Social encheram de aposentados para receberem aposentadoria e de afastados para receberem licenças médicas.

Os empregadores, com tanto direito a conferir para os empregados, pararam de contratar. E ainda aumentaram as demissões. Com isso, o Seguro Desemprego a ser pago aos demitidos virou problema. O consumidor sumiu.

E como o projeto de previdência brasileiro exige que haja trabalhadores na ativa para encher o bolo que é, entre outras coisas, usado para pagar aposentadorias, o desemprego lhe causou também um baque.

Para pagar os benefícios dados para a população e criar empregabilidade falsa, a fórmula petista comprometeu a arrecadação do Estado por conta de incentivos fiscais, dedução e isenção de impostos dados às empresas.

Bancando os vilões, o sistema de saúde público – o SUS – e as universidades públicas são mantidos com dinheiro do orçamento estatal e não retornam nada para o governo. E para complicar, escolas e hospitais públicos inibem a iniciativa privada de atuar nesses setores.

Até mesmo as farmácias, que poderiam levantar algum troco para o Estado com a tributação sobre remédios, se tornaram um péssimo empreendimento tendo como concorrente o governo, que distribui gratuitamente ou a baixo custo remédios através das farmácias populares.

E como se não bastasse isso tudo, nas poucas empresas estatais, que poderiam com o lucro que geravam tornar a arrecadação nacional menos deficitária, a corrupção acontecia sem pudor.

Propinagem em troca de favores em licitações, tráfico de influência, cabides de emprego, superfaturamentos. Mesmo as empresas estatais brasileiras competitivas passaram a cortar um dobrado para continuarem de pé. Afim de sobreviverem, imploravam por privatização ou – o melhor caso – concessão para a iniciativa privada.

Reforma previdenciária, agrária, fiscal, tributária, trabalhista, política. O Brasil urgia de revisionismo em todos os setores. Era da competência do partido em situação providenciar.

Direitos dados à população teriam que ser retirados para aumentar a empregabilidade real. Cortes de serviços bancados pelo Estado idem. Salários cairiam e o lucro das empresas não ficariam de fora devido a corte de incentivos fiscais e deduções de impostos. Indicadores sociais mudariam para pior. Toda a revolução que o PT promoveu, de repente teve seus erros evidenciados. Teria que ir tudo para o ralo.

Não é difícil imaginar a cúpula do PT querendo passar esse abacaxi para outro descascar. Mas, o plano de sabotar a re-eleição de Dilma não deu certo. A responsabilidade ficou ainda maior.

Precisava toda a classe política em Brasília, de todos os partidos, traçar junto com juristas e empresários um grande plano que pudesse providenciar a implantação de todas as medidas de choque necessárias. E sem que o PT tivesse que sair de cena mal falado até mesmo pelo seu seguidor, a quem o partido devia muita satisfação.

O primeiro passo foi usar a mídia para destampar a corrupção que havia no sistema estatal e com ela destampada levar o público à uma indignação e repúdio incontinentes e gradativos, que serviriam de mola-mestra para tirar o PT do posto. Fora das urnas e sem ferir a democracia, respeitando o voto do cidadão que ajudara a eleger Dilma Rousseff.

Daí foi criada a Operação Lava-jato e a alegação de que o país caminhava para o socialismo dada as políticas públicas que adotava. Obviamente essa alegação, se fosse explicada a razão de serem tais políticas o motivo de rumar o Brasil para o comunismo, o povo não seria afetado, pois, ele teria que saber que os serviços públicos e benefícios sociais lhe disponibilizados pelo Estado é que caracteriza o socialismo. Certamente ele não se convenceria de abrir mão dos direitos e benefícios que recebeu.

Solucionaram isso fazendo do comunismo um assombração e enfiando na cabeça do povo que o esquerdismo do PT é que caracterizava a tendência comunista do governo. E deram como atributos desse esquerdismo assuntos como as invasões de terra do MST; as marchas para liberação das drogas; a emancipação da mulher, que estaria a afetar a Família e a degradando; o crescimento do homossexualismo e dos pedidos de leis pró aborto; a privilegização de direitos humanos para marginais; o ateísmo e o laicismo. O fakenew atual originou-se aí.

E com mais sustância do que nos grandes momentos das redes sociais na internet, pois, o antipetismo ganhou força. Até aqueles que votaram em Dilma pela preservação da ascensão de sua classe se tornaram predispostos a dar tiro no pé e votar em qualquer um que se mostrasse inimigo mortal do petismo.

Na postagem final desta série será narrado do Impeachment de Dilma Rousseff à Pandemia de Covid-19. Por nada nesse mundo perca essa postagem!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

 

AI-5: Ato Irresponsável número 5

Demonstrando-se completamente desesperado, o presidente Jair Bolsonaro anda cometendo irresponsabilidades, uma atrás da outra. Listo aqui cinco das mais cabulosas das últimas semanas.

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ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 1: 15 de março de 2020, os bolsonaristas – é claro que sob a batuta dos Bolsonaro na surdina e como se tivessem sofrido a lavagem cerebral provida pelo MK-Ultra da CIA – organizaram uma manifestação para influenciar os brasileiros a entrarem em briga suas e pedir a cabeça dos juristas do STF.

O grande aliado dos tempos de campanha de Bolsonaro, “coincidentemente” depois que a Reforma da Previdência foi aprovada virou um inimigo junto com outros ex-aliados do messias candidato, como a Rede Globo, Rodrigo Maia, os governadores do Rio de Janeiro e o de São Paulo (que correm o risco de passarem pelas mãos do Dr. Rudy Wells e se tornarem biônicos, como há cerca de 40 anos).

Agora os interesses de Bolsonaro conflitam com os de gente que tem bala na agulha, logo, o jeito é incendiar seus seguidores alienados – que continuam fiéis e cada vez mais a espalhar fakenews – para salvar seu posto de presidente da república. O irresponsável ignorou o coronavírus e marcou presença para selfies junto a seus laranjas, formando um laranjal despreocupado com a saúde de todos nós e se dizendo amar o Brasil.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 2: 24 de março de 2020. A Covid-19 causa espanto em todo o mundo. A sociedade brasileira se prepara para se isolar. Jair Bolsonaro sente que os inimigos que quis criar podem tirar vantagem da situação e expulsá-lo do posto. Um pedido de impeachment citando crime de responsabilidade foi soprado de leve aos quatro ventos.

Em cadeia nacional, Bolsonaro chama a doença infernal de “gripezinha”.  E isso feriu a crença e o temor de muitas pessoas que precisavam muito mais do que esse tipo de tranquilização para se sentir segura. Precisava essa gente, sim, é de um chefe de estado com postura para arcar com suas responsabilidades e buscar o diálogo com o Congresso e com seus opositores em pró de livrar o país do pesadelo que ocorre na Saúde mundial para depois pensar no resto.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 3: 03 de abril de 2020. O então ministro da saúde Luís Henrique Mandetta cresce em destaque junto à população devido a seus métodos para enfrentar o coronavírus. Uso de máscaras, quarentena, regras de distanciamento social estão na pauta.

Jair Bolsonaro pareceu achar que seu ministro estava aparecendo na mídia mais do que ele próprio. Proferiam, por provocação, frases como “Mandetta presidente 2022”. O presidente atual iniciou uma perseguição ao seu ministro da saúde, que fora tão cortejado pelo bolsonarista ao chegar na pasta, o que causou a passos largos um distanciamento distinto entre os dois políticos.

A grande massa adotou Mandetta como quem pudesse livrar o país do caos sanitário e isso preocupou bastante o messias, que apelou para a propagação de um caos financeiro, improvável de acontecer, que viria caso as medidas impostas por seu ministro da saúde não fossem abandonadas.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 4: 17 de abril de 2020. Já não mais sustentável o relacionamento, contrariando a grande massa, Bolsonaro demitiu Mandetta. O fato repercutiu contra si. Para piorar, ele nomeou um médico com cara de Mick Jagger mas com impressões faciais que lembram o ministro da saúde de Hitler, Dr. Heinrich Himmler, o carrasco do nazismo.

Naquela de mostrar lealdade ao presidente e já querendo intimidar o público, Nelson Teich se mostrou mais preocupado com a saúde financeira do país – e quem sabe em resolver a questão da dificuldade que passa a Previdência para pagar os aposentados – e defendeu a lógica: “é melhor investir o mesmo dinheiro pra cuidar da proteção de um jovem à doença, pois, ele tem mais o que contribuir com o país do que um velho que já viveu sua trajetória de contribuinte“. Teich deve ter se esquecido que “viva e deixe morrer” é música do Paul McCartney.

ATO IRRESPONSÁVEL NÚMERO 5: 19 de abril de 2020. No Dia do Índio, no Distrito Federal, Jair Bolsonaro foi à uma unidade do Exército, subiu em uma espécie de palanque, e junto à uma multidão ignorando a transmissão em massa do coronavírus – assim como na China ocorreu na comemoração do Ano Novo Chinês – teria pedido, em desespero total, pela volta do AI5 – Ato Institucional número 5 – e por intervenção militar na política do Brasil. Foi ovacionado.

Só mesmo o bolsonarista para eleger democraticamente um presidente que, acuado e sem capacidade de governar por não possuir tino para a tarefa, pede pela volta de um regime marcado por uma ditadura, que entre outras proibições não permitia votar para presidente da república. O ato irresponsável pode lhe custar o cargo.

Provavelmente seu vice, o general Mourão, um militar mais clássico, conseguirá manter a democracia. Intervenção militar é para os covardes e para quem não sabe lidar com democratas!

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.

Não seja a presa preferida dos retardados

besteiraanticomunismo

Recebi essa bobagem pelo Whatsapp. Um marketing de moldagem de opinião contra o Comunismo, que prega informações incautas – onde já se viu classificar vírus e bactérias como não parasitas? – e trabalha em função de distrair aquele que replica o material. O sujeito que me enviou é desses incautos, sem senso analitico e que não tem a menor noção do que é comunismo e do que está fazendo replicando o que recebe.

Estamos submetidos à duas correntes ideológicas. Uma quer tirar a outra do caminho e tomar para si o poder. As duas são capitalistas até o pescoço. Implantar no país o comunismo seria a última coisa que qualquer delas pensaria se tivesse poder para implantar regime onde quer que fosse.

Uma fecha com o golpe contra o presidente Bolsonaro e o sistema bolsonarista. A intenção desta é manter o cenário que estamos nele – o de terror e caos quanto à pandemia do novo coronavírus -, pois, acredita que tem deixado o presidente e seu sistema em maus lençóis por causa de suas trapalhadas ao tentar conter o pânico e inabilidade de argumentação com o grande público quanto ao tratamento da questão. Isso poderia derrubar seu sistema.

A outra trabalha em pró da manutenção do presidente no posto. Prega que a sustentação do cenário dado pela pandemia afetará a economia do país de modo a levá-lo para o buraco. Essa preocupação dos militantes dela é totalmente hipócrita. No fundo estão é preocupados com o fato de que o iminente colapso econômico que esse cenário atingirá inevitavelmente irá mandar Jair Bolsonaro de volta à cargos inferiores na política ou ao desfrute da sua aposentadoria como ex-chefe de estado. Aí, acaba o brinquedinho e o mimo de vaidade daqueles que querem impor a outros que fizeram a opção certa ao eleger a incompetente família Bolsonaro para a presidência da república.

E os marqueteiros que trabalham para essa segunda corrente acreditam que se evidenciar a China como causadora da pandemia e atribuir o fato à intenção de implantação do comunismo no Ocidente é grande agente para motivar aqueles que se expõem ao seu material a aderir à causas que protegem o cargo do atual chefe da nação.

Mas, reflitamos: Se a China é o foco do ataque devido à suposta vantagem econômica que estaria alcançando com sua suposta investida em espalhar pelo mundo a Covid-19, este é um problema do campo da Economia. Deveriam estimular as pessoas a se voltarem contra a China por este viés. As chances de sucesso é muito maior em se tratando de nação experiente no campo econômico como as capitalistas.

Se o Brasil vive uma crise política em que duas vertentes concorrem ao poder, os militantes de cada vertente deveriam se ater à espalhar informações contundentes que faz com que a adesão de outros derrote o adversário. Se as duas são capitalistas, de que adianta colocar na cabeça da massa ataques contra o comunismo?

E a terceira mensagem: Se uns acreditam que a Covid-19 é uma farsa ou que o caos sobre ela é administrado por seus adversários, o melhor é medir esforços no sentido de comprovar contundentemente a farsa ou no sentido de trazer à luz, incontestavelmente, a cura. Quem trouxer a cura ganha essa batalha inexoravelmente.

Portanto, espalhar ideias anti-comunismo a essa altura não passa de plano para desviar as pessoas de pensarem em colapso econômico, crise política e solução para a pandemia. Ou por quererem ganhar tempo, ou por se encontrarem perdidos quanto à soluções que são da sua competência resolver ou simplesmente porque querem perdurar os fatos sobre a doença para simplesmente alcançarem o objetivo de derrubar o presidente.

Ou seja, qualquer das correntes pode estar colocando as pessoas para se ocuparem pensando em questões que em nada alteram o quadro político atual e servirem de laranja para definir objetivos. Seja esperto e não replique o que não consegue discernir, se você não sabe para quem está trabalhando.

A.A.Vítor – Autor do livro “Os meninos da Rua Albatroz”, cujo capítulo “Planejadores do futuro sombrio” previu o momento atual. Sobre saúde e espiritualidade leia: “A magia que enriqueceu Tony”. Sobre empreendedorismo, relação interpessoal e sexo leia: “Contos de Verão: A casa da fantasia” e “Todo o mundo quer me amar”.