O antipetismo hoje é uma ‘Luiza que voltou do Canadá’

antipetismo

Os colegas num grupo de Whatsapp passavam pra lá e pra cá vídeos que os ajudavam a venerar o antipetismo. Nada como bater em cachorro morto pra se cultuar o ar de superior. Um outro, num perfil solo do ‘zap’, me mandou um vídeo em que pessoas limpinhas e branquinhas apareciam insinuando serem militantes ou apoiadores do MST, querendo invadir uma região em Brumadinho, Minas Gerais, que pertenceria a Vale, sugerindo que o braço político do PT entendia que a empresa perdera direitos por causa do acidente ocorrido na região, da qual ela vem fugindo das responsabilidades lhe atribuídas. E o governo moralista “paga pau”.

Em primeira instância a gente pensa que ainda não estão satisfeitos com o arraso feito na imagem do PT. Ou, então, o medo da legenda é tão grande, que a tranquilidade jamais chegará para os oponentes dela.

Só que o petista está quieto num canto, abatido, derrotado, à espera da reorganização da nação para enfim escolher para que lado vai. Muitos mudaram de lado antes mesmo de findada a eleição 2018. Eu, por exemplo, vivia cercado de petistas. Hoje estou cercado de bolsonaristas. E sem ter mudado ninguém à minha volta.

Quem anda fazendo oposição ferrenha ao Governo Bolsonaro são pessoas que possuem poder para fazer aparecer suas ações, cheias de objetivos que não interessam nem um pouco ao governo deixar serem cumpridos, e que utilizam a efígie radical dos petistas para ganhar atenção suas causas, se mantendo os autores nas escuras, longe de desconfiarem de quem são os verdadeiros insurgentes e quais são seus verdadeiros objetivos. “Deixem que os inocentes dos bolsonaristas transitem pra lá e pra cá nosso material de guerra“, devem falar nos redutos onde se escondem.

Por outro lado, o próprio Governo Bolsonaro, especialista em propagar fakenews, como se suspeita, precisa que o antipetismo continue existindo. Se isso pára, a atenção das pessoas é desviada para aquilo que o governo quer esconder até que possa ser mostrado, quando não dará mais para fazer nada pra mudar.

Imagine o quanto a audiência dos telejornais da Globo e todo o material do PIG não despenca se de-repente o antipetismo acaba? É bem capaz desses grupos de mídia, para o próprio bem gritarem: “Volte PT”, “Faça tudo de novo”, “Eu quero vender ódio”.

O antipetismo hoje faz o papel que fez a Luiza que voltou do Canadá. Aquele meme de 2012 que fez a paraibana filha de um engenheiro famosa e o Youtube crescer e se tornar, no Brasil, o que é atualmente. Aquele vídeo importantísssimo, que não levava ninguém a lugar algum, mas, milhares de pessoas o espalhou mesmo assim. Tal qual fazem nas redes sociais na internet e nos celulares os antipetistas com seus virais.

O curioso é que o antipetismo começou a ganhar forma em 2012. Três anos antes, o Wikileaks divulgou que Michel Temer trocara telegramas com a Casa Branca em 2006, reivindicando intervenção no Brasil, preocupado com o rumo que o Brasil tomava em direção ao socialismo.

A CIA, então, teria treinado o juíz Sérgio Moro, hoje ministro de Bolsonaro, para conduzir uma operação visando destruir a imagem do PT já em 2013. Mas, não foram eficientes à tempo e o pouco de amor pelo PT que ainda existia na população fez com que Dilma Rousseff fosse re-eleita. Temer se mantinha como vice dela e ficara à espera do momento em que o Tio Sam o faria subir de posição na presidência.

Eu não ajudei a eleger Jair Bolsonaro. Mas, e aí? Vou passar quatro anos rejeitando e secando tudo o que o governo fizer? Vamos, toda a nação, ficar estagnados, esperando a próxima eleição?

Eu não! Sou ateu (vocês não acham que eu continuaria cristão depois do bolsonarismo ter surgido, acham?), mas, esta vou retirar da Bíblia: “Examinai tudo, retendes o bom“. É claro que tem coisa boa vindo por aí. Desde que saibamos lidar com elas e acima de tudo colaborar. E deixar de lado os bolsonaristas o antipetismo é tão importante quanto a dor de cotovelo os esquerdistas.

O antipetismo é uma doença neurológica, precisa ser tratada. O paciente se sente numa sala de parto durante o tratamento. E tal qual a mulher que quer regozijar com o fato de ser mamãe tem que antes passar por uma imensa dor, o Brasil não será consertado sem que passemos pelo mesmo. Sacrifícios advirão. Mas, depois da dor, será só alegria.

Um outro exemplo de que quando nos submetemos a tratamentos e nos livramos do mal que nos acomete a gente vê a vida mudar para melhor: Não é verdade que quando um ex-drogado palestra sobre si ele conta que subiu na vida depois que deixou o vício?

Neste caso tem alguns cuidados a serem tomados para não haver recaída. Geralmente, eles comentam que encontraram a salvação na fé em Jesus Cristo. Bem, incomodam os outros, fazem seu dinheiro explorando a fé religiosa. Porém, isso não é tão honesto, mas, no Brasil não é nenhuma irregularidade. Melhor não acabar com essa boquinha pra não termos de volta o drogado, que é muito pior do que o alienado.

É só controlar para que os caras não se transformem num Malafaia, num Macedo ou num Santiago. Senão, ó, o poder faz a cabeça e podem fazer com que Jesus vire Jah. Se é que me entendem! E o número de igrejas que não pagam impostos e ainda assim merecem a condescendência do presidente aumentará. É bom lembrar que os seguidores de Jah não vão atrás de pão e vinho pra fazer seus milagres ou jejum pra entrar em estado de gnose.

Dá pra perceber com essas ilustrações que banir da natureza o antipetismo só fará o país crescer?

Eu reclamei que Bolsonaro não fala para a população em cadeia nacional de radio e televisão pra deixar bem explicadinho, tirando os medos e dúvidas do povo, seus projetos, sobretudo a Reforma da Previdência. Visando isso destruir o marketing destrutivo dos apelidados de petistas e produzir garantias para a população quanto ao que reza as páginas da proposta para a aposentadoria dos trabalhadores.

Um colega comentou no meu comentário que Bolsonaro está sendo muito cobrado e que gostaria que os outros presidentes do Brasil antes dele também tivessem sido. Mas, pensemos: Quem votou nos outros presidentes? Não foram os mesmos eleitores que votaram em Bolsonaro, uma vez que o antipetismo mudou a ideologia de todo mundo? Não cobraram dos outros presidentes antes por quê? Já que cobram agora. É pra não cometer os mesmos erros, certo? O principal: não realizar cobranças.

Combatemos então o antepetismo e os usurpadores da má fama dos petistas. Aí, sim, mantendo o foco no que importa, vamos realmente vencer essa batalha e salvar o país. Unidos.

Futebol é arte e tática de manipulação social

Levando adiante o meu ceticismo quanto ao Futebol brasileiro e mundial, havia algumas rodadas para acabar o Brasileirão 2017 eu postei no Facebook, no formato previsão futurística baseada na lógica, uma provocação aos crédulos. E essa provocação atingiu alguns dos meus contatos ao vir que a maioria das previsões se concretizara, mas, a que aconteceria por último teria falhado. Segue o texto da provocação.

PREVISÃO DO FUTEBOL ATÉ O FIM DO ANO:

GRÊMIO: CAMPEÃO DA LIBERTADORES. RIO GRANDE DO SUL NA LIBERTADORES 2018.

FLAMENGO: CAMPEÃO DA SULAMERICANA. RIO DE JANEIRO NA LIBERTADORES 2018.

O ATLÉTICO MG TERMINARÁ O BRASILEIRÃO COM 56 A 59 PONTOS E SERÁ BENEFICIADO PELO G9 E IRÁ À LIBERTADORES 2018 JUNTO COM O CRUZEIRO. MINAS GERAIS NA LIBERTADORES 2018.

MESMO FAZENDO O NÚMERO DE QUE VAI PERDER O CAMPEONATO QUE JÁ ESTAVA GANHO, O CORINTHIANS IRÁ GANHAR O BRASILEIRÃO E JUNTO COM PALMEIRAS E SANTOS COLOCARÁ SÃO PAULO NA LIBERTADORES 2018.

ESSAS INFORMAÇÕES VAZARAM DA IMPRENSA QUE SABE MAIS DO QUE ACHAMOS QUE ELA SABE E O FATO DE ESTAREM CIRCULANDO PODE FAZER MUDAR UM RESULTADO OU OUTRO. MAS, DE FORMA QUE A GRANA PENSADA DE GANHAR NÃO ESCAPE AOS CLUBES E ÀS CONFEDERAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS.

Em meus textos anti-futebol eu costumo acusar de ser uma das razões de minha birra o gerenciamento que fazem as instituições controladoras para que a modalidade esportiva funcione adequadamente para favorecer um esquema de corrupção visando o angariamento de altas cifras de dinheiro. No caso do Brasil, as principais instituições são, para mim, as Organizações Globo e a CBF. Daí a razão de um dos meus questionadores ter pronunciado, pra me cutucar, que a Globo teria mudado uns dos resultados só por ter sido antecipado pela publicação. Mal sabia ele que eu acredito priamente nisso e que a intenção da antecipação teria sido essa mesmo.

É notável que nos últimos anos o Campeonato Brasileiro tem seguido certa fórmula para alcançar e aprisionar a atenção do público. O clube campeão o consegue com longas rodadas de antecipação e as atenções se voltam para quem estará no ano seguinte na disputa da Copa Libertadores e da Sulamericana e quem quedará para a Segunda Divisão do Brasileiro. “Coincidentemente”, essas respostas são respondidas na última rodada. Se isso acontecesse de outra forma as atenções se perderiam e com elas as reações que se espera do público.

Eu acredito nas ideias que propagam complacentes do que seria um movimento que deseja desestabilizar através da critica sensitiva (seja ela demonstrada no futuro como a ter sido falsa ou verdadeira) o futebol moderno. Vários filósofos do chamado “marxismo cultural” ensinaram que acusações contundentes, independentes de serem verossímeis, a um sistema dominador, fazedor de cabeças e captador de reações do público, podem arrancar adeptos dentre a multidão para atuar no propósito de destruir tal sistema. E o Futebol é um desses sistemas. E a forma com que ele afeta as pessoas, pelo menos no Brasil, e as fazem inconscientemente incorrer em erros que prejudicam os outros e a si mesmo, enquanto uma cúpula lucra verdadeiras fortunas, eu quero ver destruída.

O resultado acusado de ter sido mudado teria sido o do Flamengo na Sulamericana, que afetou a classificação do Atlético MG para a Libertadores 2018. Risco que eu sabia ter grande probabilidade de acontecer, pois, se há realmente uma conspiração por trás dos acontecimentos do mundo do Futebol, se as deduções apresentadas antecipadamente estivessem corretas e se essa conspiração se visse tendo que fazer alterações em seus planos para desencorajar a crença em movimentos que espalham ideias que a perturba e também impedí-los de crescer, ela o faria alterando o que viesse por último, assim, o prejuízo com relação ao lucro originalmente arquitetado para se ganhar seria menor, já que as expectativas até então estariam todas satisfeitas.

A primeira pista que obtive para suspeitar disso foi ao ver o Vitória, jogando em casa, na última rodada do Brasileirão. Depois de começar ganhando do Flamengo, cedeu-lhe a derrota. Teria sido um resultado combinado, cujo efeito é discorrido a seguir.

Em toda aquela semana que antecedeu a rodada final do Brasileirão, os programas esportivos falavam que se o Flamengo não resolvesse dentro do campeonato sua classificação para a Libertadores 2018 ela poderia não vir. O time tinha na ocasião a opção de chegar ao referido certame com a credencial de campeão da Copa Sulamericana. Disputava ele a semifinal dessa competição e andava colhendo resultados medíocres que lhe estavam valendo o julgamento de não andar bem das pernas. E além de passar pela semifinal ele teria que se sair bem da Final, obtendo o título do torneio.

O Vitória amargaria, diante de sua torcida, mais uma queda para a Segunda Divisão do Brasileiro, caso perdesse a partida e não fosse beneficiado por uma combinação de resultados. Nessa situação, jamais o clube iria ceder (que no futebol é o mesmo que vender) uma derrota, jogando em casa contra um time que na ocasião estava uma baba. Alguém teria que ter mudados os planos articulados para ele e ser sacrificado.

E este do caso foi o Coritiba. Obviamente, de acato pensado e recebendo compensações ou promessas de compensações por isso. Para a administração obscura do Futebol no Brasil, o torcedor que  se lixe. E o do Coritiba aceitou o destino dado sem suspeitar que pudesse estar a perder seu tempo com o seu ato de torcer e que o que presenciara do time para o qual torce na última rodada do campeonato era fruto de uma negociação.

Com isso, estava cavado, então, com segurança, pois com a articulação a presença na Libertadores 2018 estava garantida, o abismo da Sulamericana para o Flamengo. Para que essa engenharia funcionasse devidamente, o Atlético Mineiro teria que ter alterada a projeção que seguia nela no campeonato, devolvendo como visitante os scores que fora submetido a ceder no primeiro turno do campeonato como anfitrião. Se isso fosse mantido ele fatalmente chegaria aos 56 ou 59 pontos apontados na provocação referida. O Galo de Minas fechou com 54 pontos a jornada. Dois pontos a menos que o Fla.

Outro fato que foi ignorado diz respeito à classificação da Chapecoense para a Taça Libertadores 2018. No final do ano passado, por causa do acidente, uma vertente administradora do futebol brasileiro sugeriu que a Chapecoense ficasse por quatro anos isenta de cair pra segundona. Assim, o clube se recuperaria financeiramente estando na Série A e com chances de ir para a Libertadores novamente. Outra vertente foi à mídia discordar disso (de mentirinha pra inglês ver), alegando que isso seria ilegal.

Então, durante um tempo no campeonato a Chapecoense fez o número do frequentador do Z4 (aqueles que caem para a segundona) e na reta final, pegando clubes que já estavam com a situação no campeonato resolvida, retirando dessa alegação apenas seu resultado em casa contra o Coritiba na rodada final, fizeram por onde ela ir parar na Libertadores. Tudo administrado para parecer natural, é claro. Poucos notaram isso. A Chape terminou seu compromisso empatado em pontos com o Atlético MG, valendo-se do critério de desempate.

E o Atlético MG? Esses clubes grandes são todos beneficiados pelos administradores do futebol no Brasil. Todos eles endividados, precisando participar de campeonatos importantes, de aparecer na mídia. Ganham eles e ganham também os administradores. O Galo foi o time que mais faturou nesses últimos seis anos com exposição na mídia e conquistas, ainda que não sendo lá tantos títulos conquistados. O Galo estava devendo cooperação para esses clubes todos, pois, todos cooperaram com ele, à pedido do complô, obviamente, nesses seis referidos anos. Incluindo o grande rival Cruzeiro.

2017 desde o começo os céticos já sabiam que o Galo iria pagar dívidas de cooperação. Suspeita-se que inclui-se nisso a perda da Copa da Primeira Liga para o Londrina. Só que o torcedor não perdoaria nunca se o clube, com tanta mídia o apontando como o favorito à conquista do Brasileirão 2017 e tanto investimento feito em atletas, só vacilasse e sequer fosse parar na Libertadores no ano seguinte.

O plano passou a ser sacrificar o Botafogo, o time que mais deve dinheiro no Brasil e que precisa arrumar titulo e participação em campeonato importante pra superar essa crise. O torcedor do Cruzeiro imaginou que o time fez favor pro Galo empatando, quase ganhando, com o clube carioca, na casa dele na última rodada.

O fato foi indispensável para colocar o Atlético Mineiro exatamente na posição de espera do G9, caso o Flamengo faturasse a sulamericana, que ficou. A massa atleticana teria por que continuar a dar atenção para os acontecimentos do futebol por mais duas semanas e de uma forma que daria bastante bafafá do tipo que a mídia gosta: tendo que torcer para o benefício de um grande rival inter-estadual.

Se o pior ocorresse, não seria nenhum desastre que causasse revolta de torcida, pois, além de o atleticano ser mantido com o status de “apaixonado pelo clube“, o que seria o pior para ele no ano seria chegar a não ter chance de classificar para o principal certame sulamericano. Amargar a humilhação de dever favor para Cruzeiro e Flamengo é coisa que o atleticano esquece rápido. E ademais, o Galo disputaria a Copa Sulamericana em 2018, torneio que para o conluio oficial ele ainda não faturou. E essa conclusão vale também para o sacrificado Botafogo do Rio de Janeiro.

Se toda essa especulação tiver um fundo de verdade, o fictício Movimento Céticos do Futebol na verdade teria feito duas proezas: Primeiro a de mudar a Final da Copa do Brasil. Que conforme os descrentes na seriedade do Futebol teria sido entre Cruzeiro e Botafogo. Provavelmente com o Botafogo a ganhando. A Final ficou formada entre Cruzeiro e Flamengo, com o Flamengo com projeção, na ocasião, de propenso campeão da Sulamericana.

O Cruzeiro já iria para a Libertadores pelos seus esforços no Brasileirão e é um clube que pode ficar sem título por um tempo, pois, acumulou nos últimos anos, favorecido pelo esquema supostamente exposto, várias conquistas. E depois, não é à toa que a Globo e o clube enaltecem o voleibol para que o cruzeirense adira e botam o próprio para comemorar titulo de voleibol. O grande risco é quanto ao perdão do torcedor se visse o clube deixando escapar o título da Copa do Brasil e não vendo qualquer outro no futebol no ano, já que o Brasileirão naquele momento estava longe de ser conquistado e possivelmente já encomendado pelo Corinthians de São Paulo. O cruzeirense não é como o atleticano.

O desfecho para se conseguir ridicularizar os crentes de que o Futebol brasileiro é administrado ficou por conta da perda da Sulamericana pelo Flamengo, que já estava com a vaga na Libertadores 2018 garantida. O mengo teria perdido de propósito a competição da Commebol, que ao que parece o Futebol brasileiro também controla. Na verdade, uma conspiração global controla. Com a configuração dada com esse desfecho, a previsão dos céticos falharia em dois itens: Flamengo campeão da Sulamericana 2017 e Atlético Mineiro indo pela sexta vez consecutiva disputar a Copa Libertadores do ano seguinte. Dessa vez por mérito de seus principais rivais.

E quanto à Globo, basta ver o vídeo do Paulo Henrique Amorim, que mostra que a Globo não tem mais audiência com telejornal, com Faustão, com Fantástico, com novela e vive de investir no mercado financeiro. Não é à toa que se vê a parte televisiva da organização cortando cabeças de artistas e jornalistas à revelia.

Um desses investimentos que a Globo opera seria centrado no futebol. Mas, pra que este esporte dê para ela o retorno que ela espera ele precisa ser administrado. E é isso que ela faz: maqueia até mesmo o que acontece dentro do gramado.

Parceira da CBF, a Globo manda no futebol que ela assessora sob o manto de só cuidar de fazer transmissões de rádio e televisão e cobertura de imprensa. A Globo e sua espécie de sucursal (como alguns difundem) Traffic, estão sob a mira do FBI por suspeita de corrupção no futebol. Envolve até a realização, não só a transmissão, da Copa do Mundo 2014 as suspeitas.

Então é isso. Eu continuo crendo em tudo que os céticos do futebol profundem a respeito desse esporte porque me faz muito mais sentido do que simplesmente ver resultados revoltantes saírem do nada e pessoas responderem com comportamentos que favorecem apropriadamente a um grande jogo de interesses. Que revela que é tudo armação o que ocorre no meio esportivo, por estar ele muito próximo da mídia e ser, com isso, muito midiatizado. Se tudo isso for mais do que especulação, sabendo que conseguiram esses feitos, de tanto ter combatidas suas versões da verdade, os céticos vão acabar moralizando o futebol. Este terá que voltar a ser jogado verdadeiramente no campo. Perde o ideal de consumo por trás do Futebol, mas ganham o público e o esporte.

Às vezes, de tão inacreditável a verdade deixa de ser conhecida
(Heráclito)

Tecnologia da escravidão

Continuando a série que pretende formar um manual de engenharia social, vamos dar uma pausa na apresentação de técnicas e entrar numa reflexão que põe em xeque todo o modelo de sociedade cultivado no Ocidente. Mais precisamente o chamado American Way of Life (modelo de vida do americano).

fantoches

Você já parou para pensar sobre a função do desenvolvimento tecnológico? Inicialmente nos fazem acreditar que se desenvolve tanto tecnologicamente a sociedade pelo simples objetivo de lhe facilitar as tarefas cotidianas, facultando aos membros dela menos esforço para realizar essas tarefas e mais tempo para gastar com ócio.

O que eles fazem na prática é reduzir a necessidade de pessoas na produção, legando a sociedade, com isso, problemas de desemprego. Desemprego que não seria problema se em contrapartida o sustento das pessoas fosse provido pelo Estado. Mas, não é isso o que acontece.

O que acontece são as pessoas continuarem a precisar arcar com compromissos e esse arcar depender de dinheiro. Dinheiro que falta por não haver emprego, a forma tradicional de obtê-lo. A premissa do mercado aberto e da oportunidade para todos enveredarem em negócios próprios para não ter que contar exclusivamente com ocupações em empresas, se fosse absolutamente verdadeira não veríamos na competição mercantil tanta manobra para derrubar pessoas que buscam se virar autonomamente, como os mascates, as marginalizando e as colocando sob fiscalização seguida de repressão, sob a alegação de tirarem venda ou serviços das empresas, que pagariam impostos e gerariam emprego.

Essa gestão, então, é comprometida pelo excedente populacional que não tem condições de praticar o consumo por não ter trabalho e que não encontra oportunidade para trabalhar, devido à escassez de vagas no mercado e ao cerco ao empreendedorismo praticado pelo Estado sob demanda solicitada pelos grupos econômicos hegemônicos. Esse excedente, por sua vez, para os gestores deve ser eliminado.

Ocorre, invisivelmente e blindado pela atribuição de se tratar de teoria conspiratória as acusações que chegam ao grande público, o uso de táticas de controle populacional e de práticas de geração de demanda falsa ou inútil de consumo. O controle populacional visa eliminar populações inativas e a geração arbitrária de consumo visa a manutenção de empregos e de lucro para os empreendedores aceitos. O culto à futilidade e ao afazer desnecessário são imprescindíveis que façam parte do cotidiano do contingente de contribuintes do Sistema – idiotas-úteis, como Gramci chamou.

Para que tudo funcione, muita engenharia social é adotada. A saúde e o intelecto das pessoas são manipulados. Os hábitos e as crenças dos indivíduos são condicionados. São a debilitação salutar, a orientação intelectual deturpada e a manutenção de hábitos e crenças manejados que sustentam o modelo social. Cultivando essas instituições, as pessoas são carregadas até as iscas que o Sistema joga para fisgá-las. A mídia é a instituição que doutrina os costumes e os credos que não são pertinentes à Igreja. É quem arma as armadilhas para a indústria cativar e explorar seus operários e seus consumidores.

A indústria alimentícia fatura fornecendo veneno para os consumidores ingerirem e formando, com isso, doentes para a médico-farmacêutica. A do entretenimento, a do esporte e a da moda faturam emburrecendo, infantilizando, futilizando e alterando a sexualidade dos que se submetem a elas. A da droga, do tabaco e a do álcool recebem a tarefa de propiciar o caos que favorece a administração de indivíduos e as promessas que levam à cargos políticos. Os latifundiários ditam as regras para os meios fazendeiro e imobiliário. Os governos providenciam leis e gerenciamento para que essa elite oligárquica sempre consiga a adesão dos contribuintes do Sistema.

Cada grupo de fantoche alimenta um mercado criado para ele. O comportamento dos membros de cada grupo, minuciosamente pensados por psicólogos sociais em institutos específicos, resultam de matrizes de comportamento que são implantadas através da escola, da igreja, da mídia e até da família.

O meio militar assegura o andamento da carrugem tal qual exige o Sistema. E tem também a função de garantir a integridade da propriedade privada e os interesses do Capital. Engana-se o popular que acredita que a função da polícia é proteger a população. E que a do Exército é garantir a soberania nacional.

Todos os mecanismos corporativos, institucionais e políticos nesse complexo cooperam entre si por uma causa em comum: sustentar-se no poder e gozar seus membros, por gerações e gerações, de vida farta, cheia de regalias e garantida de jamais ter o status quo alterado. Incluindo os políticos, que, aparentemente, para estarem em seus postos são votados pelo próprio povo que eles manipulam.

E o efeito desse plano junto à população é sutil. Ninguém se vê fazendo o que foi planejado para ele fazer. Ninguém admite que faz exatamente o que está no algoritmo da matriz de comportamento implantada em sua mente. Todos pensam que são independentes, que possuem livre arbítrio.

Todos acordam, escovam os dentes, seguem para o lazer, para o ensino ou para o trabalho, fazem suas refeições e voltam à noite para casa, a fim de constituir um pouco de entretenimento e sofrer engenharia social na frente da TV, do computador ou do celular, praticar sexo e, por fim, terminar o dia em uma cama, após destinar orações conforme sua fé. E começar tudo de novo no dia seguinte, na hora determinada para começar.

E o mais incrível é que os escravos nesse ecossistema amam a servidão. Não ousam desejar provar do tipo de vida que o lado escravocrata leva. Não conhecem a sua força e muito menos sabem que quem pode mudar tudo isso são eles próprios. A única tormenta que sofre a elite comandante é imaginar que um dia a massa venha a saber disso. Por isso é que ela providencia tanta engenharia social para desviar sua atenção das verdades.

Bem-vindo ao Governo Temer: A voz de Deus zunindo aos ouvidos golpistas

Qual a paz que eu devo conservar pra tentar ser feliz
(Adaptado de “Minha alma (A paz que eu não quero)”, O Rappa)

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Não tenho credenciais para afirmar isso, por isso utilizo o recurso de deixar evidente que se trata da minha opinião, mas, nunca no mundo um governo sofreu oposição tão forte vindo de populares anônimos ou mantidos no anonimato pelas classes dominantes que controlam a mídia e podem fazer uma opinião permanecer oculta ou ser totalmente desvirtuada. Eu só frequento ambientes onde as “versões oficiais” dos fatos e a “opinião oficial” sobre as mesmas não vigoram, e neles a rejeição pelo Governo Temer é perceptível de atingir patamares bem maior do que o que os veículos de comunicação publicam.

E isso graças à internet. Não só às redes sociais, mas também aos blogs e sites de anônimos que conseguem furar o bloqueio que visa inibir informações que são veiculadas nesses veículos. Parece até que o Lula preconizou essa necessidade e tratou logo de dar condição para que o sujeito comum pudesse ter acesso à essa mídia e nela expusesse a sua opinião. Não é à toa que tanto querem limitar a internet fixa, criar instrumentos para calar o povo contra os políticos, e por aí vai. E Lula também deu um jeito para que a impressão de jornais  e livros ficasse mais acessível. São outras formas de circular massivamente informação. Eu não teria condições de publicar meus livros se não fosse o PT.

Surgiu aí a circulação de uma matéria do jornal “O Globo”, que faz certa apologia ao projeto de reforma trabalhista que a equipe de Michel Temer apresentou ao Congresso Nacional. Para o jornaleco, o projeto é o supra sumo para resolver os problemas econômicos e a crise de emprego que sofre o país.

Jornada móvel (o trabalhador ficando tempo integral do expediente atual à disposição do empregador e recebendo apenas pelas horas em que foi utilizado) e parcelamento de férias estão entre as apologias feitas por um grupo de comunicação cujos donos não sabem de perto o que é trabalhar mesmo nas condições atuais dadas pela CLT e quer que aceitemos jogar fora o escudo que temos para responsabilizar o patrão quando o próprio desrespeita nossos direitos.

Se os jornalistas que trabalham para esse pasquim ou os artistas que trabalham para a emissora de TV da organização não incomodam com o seu direito trabalhista, o restante dos trabalhadores do país, que este jornal sem a permissão devida quer representar, incomoda. Se a CLT incomoda o patrão, é mais do que um motivo para não toparmos qualquer proposta de modificá-la ou de tirá-la da vida dele. É o vampiro querendo que tiremos a cruz e a estaca da frente dele. Estão quase chegando à terceirização da atividade-fim pretendida pelo Eduardo Cunha. Será que ele comanda de onde ele está?

Mas, o que mais me deixou impressionado na tal reportagem foi o que é comentado na própria a respeito dos sindicatos. “Pelo texto, acordos firmados entre empresas e sindicatos vão prevalecer sobre a CLT“. Ou seja, para eles, que são tudo corrupto ou corrompido, os sindicatos são uma beleza para o trabalhador e inquestionáveis quanto à sua tarefa de defender o mesmo contra os abusos do empregador.

Infelizmente, taí uma coisa em que falhou o Lula, que é a melhor referência de sindicalista no Brasil, mereceu eu destacar seu começo de carreira no livro “Os meninos da Rua Albatroz“, que a essa altura deve ser lido mais do que nunca: os sindicalistas se curvaram ao capital e se corromperam. Eles cooperam principalmente com as empresas multinacionais, cujos postos de trabalho são numerosos e lhes dão boa arrecadação de dinheiro só com a contribuição sindical. Manter gente engolindo sapo empregada significa contribuição sindical garantida!

E tem a grana extra, o caixa 2, pois, é comum os patrões procurarem os sindicatos das categorias em que se encontra seu negócio para lhes pedir favorzinhos. Por exemplo, se o governo decide baixar uma norma que beneficia o trabalhador e não ao patrão, este corre para pressionar o sindicato para este conferenciar com a classe que representa, fazendo com que seus membros entendam e aceitem que a tal norma é prejudicial para a classe e lhes ajude em uma oposição ao governo.

Outro momento dessa parceria: A empresa precisa tornar o trabalhador mais produtivo, ainda que isso o cause problemas salutares por serem as atividades que fazem aumentar a produção incompatíveis com sua integridade física e ou mental. E isso sem que ela, a empresa, pague a mais para o operador e, sim, apenas a propina do sindicato pelo trabalho de persuasão coercitiva em massa que irá prestar. Isso é que quer dizer “acordos entre empregadores e sindicatos prevalecerem sobre a CLT”?

Até aqui parece que não tem nada a ver o que escrevi com o que pus no título da postagem, não é? Mas estou prestes a chegar lá.

Olha só: todos os que recebem o cetro de uma nação para governá-la buscam um meio termo ou um ponto de equilíbrio para resolver as questões sociais. Todos buscam estabelecer a paz no país. Suponhamos que no que discorremos até agora essa paz estaria estabelecida se o empregado aceitasse ficar disponível para o patrão oito horas/dia e recebesse apenas pelas horas que trabalhou dentre essas oito. O patrão – como a própria matéria do O Globo enaltece – ficaria satisfeitíssimo.

Para ele haveria ganho, pois não teria que pagar pelo ócio involuntário do empregado e nos meses em que seu negócio não fosse lá essas coisas ele não precisaria arcar com um salário fechado e mais os outros encargos fiscais que lhe são obrigatórios depositar ou pagar. O dinheiro do fornecedor de matéria-prima, que é fechado, mesmo se a matéria não for consumida no período, ainda que esta seja perecível e não possa atravessar safra, a patronagem não rasga o c* por ter que pagar, não é mesmo?

O empregado, por sua vez, estaria só aceitando o que seria uma situação que não a pior. Ou seja: ganhar o que conseguisse ganhar durante o mês, independente disso ser o suficiente para quitar as obrigações, sem poder completar esse ganho com outra atividade por ter que cumprir o trato de estar disponível para o empregador, é melhor do que não ganhar nada. Então, para o empregado, a paz que ele conserva é imposta, não é a que ele quer.

Estamos convencidos, de longas datas, que paz é uma situação em que não há conflitos entre partes que buscam se relacionar. Porém, se dentro de nós há uma guerra por termos que suportar a duras penas uma trégua, então, não estamos em paz. O sistema, sim, está em paz. Nós não. Qual a paz que devemos sustentar? A do sistema ou a do indivíduo? Para mim, os indivíduos de uma sociedade estando em paz, a sociedade também está. É o inverso.

Logo, o governo tem que visar satisfazer os interesses dos trabalhadores, pois, eles podem fazer muito mais barulho do que os empresários. Basta o sapato apertar. O melhor mesmo é convidar o povo para tomar decisões: empresas, trabalhadores, sindicatos, órgãos de mídia. Aí essa paz sairá naturalmente. Sem ninguém ter que inventar moda e pagar para veículo de comunicaçao calhorda fazer apologia e induzir pessoas comum e de bem e que só quer trabalhar ao erro mortal. Depois de aprovado: acabou!

Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho
(Mahatma Gandhi)

Somos meros acionistas da Congresso Nacional S/A?

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O Congresso Nacional do Brasil, na minha opinião parece uma empresa de capital aberto. Aberto só não: escancarado. E nós, contribuintes, somos acionistas dessa empresa, pois, a fonte de receita dela é a arrecadação de impostos.

O curioso é que essa empresa em vez de satisfazer os sócios com o lucro que consegue gerar, ela satisfaz a seus executivos, chamados de políticos. Na forma de propina ou de caixa 2 formado com o capital que vem de licitações superfaturadas, esses políticos enchem seus grandes bolsos, o qual é preciso que seja realmente grande porque ainda tem que caber o gordo salário que eles ganham da companhia.

Os clientes dessa empresa são variados. Já foram empresas – nacionais e estrangeiras – e seus empresários; teve um tempo – como no governo passado, o petista – que o cliente era o trabalhador; e agora voltou a ser empresas o freguês potencial. O trabalhador passou a ser produto e é vendido para este.

O segmento de mercado dessa companhia, atualmente é a venda de licitações e de favorecimentos a grupos empresariais. Alguns desses querem ganhar dinheiro viabilizando obras públicas de infraestrutura. Construir pontes, estradas, estádios, vila olímpicas fazem parte dessas obras. Arrendamentos, aluguéis de imóveis públicos e pedágios idem.

Outros querem explorar o trabalhador, lhe vendendo indiretamente planos médicos – substituindo o desconto do INSS no holerite -, ticket de alimentação, caderneta de poupança em vez de PIS, Décimo Terceiro e FGTS. Restringindo os meses de Licença Maternidade para que a mãe precise de uma creche para deixar o filho enquanto ela trabalha. Imagine se a Nestlé não está por trás dessa operação para oferecer a essas creches, além da água que ela diz não ser direito humano, o seu leite Nan, saindo o preço final bem salgado à trabalhadora!  E há quem diga que há consórcios do ramo de transporte de olho no desconto do Vale Transporte.

Não pára por aí a privatização e o entreguismo a que o Governo Temer parece se empenhar: o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida ou o FIES também dão bons subsídios à exploração da população carente. Que já se acostumou com esses insumos sociais, tendo criado um perfil de consumo, de moradia e de escolaridade. Talvez, então, para manter a dignidade com que viveu durante os anos de PT no poder, vá se interessar em conhecer as alternativas privadas e não deixar cair o padrão de vida. E nisso cairá no conto do vigário, que é próprio de políticos conservadores vendilhões aplicar.

Às empresas de mídia essa sociedade anônima também atende, oferecendo a elas reality show de primeira. Que garantem audiência 24 horas. A começar por shows circenses como o último impeachment protagonizado pela casa ou a entrevista dada por Mr. Fora Temer ao “Roda Viva” da TV Cultura, que fez com que a seriedade do programa fosse comparada à de um “Caldeirão do Hulk” no conceito dos até então seguidores do próprio.

A você que é sócio dessa companhia e que não vê a cor do capital que emprega nela, só resta uma opção: boicote tudo que sai dela. Assim nada entra nela e todos que mamam em suas tetas terão que caçar jeito de trabalhar decentemente. E isso tem que ser rápido. Antes que, como diz a Rita Lee em música, né, “tudo vire bosta”.

A gente não podemos escolher presidente

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E então um bando de corruptos disse “mãos para o alto” para a presidente eleita pelo povo e roubou-lhe o posto? Ou seja: o povo não pode escolher presidente, pois, se não satisfizer a escolha aos que parecem ser os donos do Congresso Nacional, do Plenário, das câmaras de deputados e até do Palácio da Alvorada eles vão lá, convocam a mídia, que é toda deles e também explora o povão, armam um golpe e tiram o representante que o povo escolheu. A pergunta que fica é: Na próxima eleição presidencial, a população irá poder escolher o presidente ou será feita essa escolha em um colégio eleitoral, em regime de bipartidarismo, com candidatos do PMDB e do PSDB? Daí escolherão também os governadores e senadores dos estados? O que esses golpistas prepararam para presentear a todos que os apoiaram no golpe e aos que resistiram até o fim?

Bom, se a resposta for “sim” para a primeira proposição e a gente continuará a decidir quem vai assumir a presidência da república, como deve ser em uma nação que se diz democrática, então tá fácil dar o troco nesses ladrões de posto: Vamos votar nos candidatos do PT, do PCdoB, do PSol novamente e colocar a esquerda de volta para o lugar onde o POVO quer que ela fique porque ela o representa e não a esses colarinhos brancos come-quieto que só querem saber de roubar  e por a mídia para por a culpa no esquerdista. Isso eles terão que engolir.

É claro que se eles tiraram uma vez (na verdade é a segunda vez), eles tirarão outra. Mas, vamos dar canseira com esse ping pong de a gente por nosso representante no cargo e eles tirarem. Essa canseira só vai parar quando de uma vez por todas o eleitor brasileiro deixar de ser manso e exigir que troquem tudo: candidatos e sistema eleitoral, pois não tem ninguém santo desses que afanaram da Dilma a faixa de presidente. É tudo réu da corrupção, conforme muito se vê difundido até na mídia que eles contratam para tapar seus arranhões.

Agora, de uma vez por todas, ok: não podemos escolher presidente, mas podemos parar de dar atenção para a mídia, ignorar completamente os veículos de comunicação e negar-lhes o alimento que os sustentam: a audiência (televisiva ou radiofônica) ou a compra de exemplares (mídia impressa). Pra que serve a informação desses veículos corruptores de informação? “Mentir sozinho eu sou capaz”. Não vamos perder nada nos abstendo deles. Basta isso para que nunca mais uma cambada de vigaristas – formada por políticos e midiáticos – nos afrontem e nos venham anular nossos votos. E podemos fazer mais: Boicotar o consumo (não consumir significa para esses ladrões não arrecadar – lucro (empresas) e impostos (políticos FDPs). E quando mais organizados – essa organização vai ser inerente, gradual e inevitável – , vamos boicotar o trabalho. Vamos prestar serviços para esses pilantras não! A gente se ajunta, montamos empresas e damos as cartas comprando de nós mesmos, empregando nós mesmos. Vamos mostrar que também podemos inventar um judaísmo ou uma maçonaria popular.

Não nos percamos de vista, a luta só começou. Um pouco de empenho, de radicalismo e de anarquia e pronto: Vamos ver se são capazes de aplicar golpe no povo quando este é formado por cada um dos 54,5 milhões de eleitores que elegeram Dilma Rousseff em 2014.

Ê nós, que viemos de outras terras e de outro mar.
Temos pólvora, chumbo e bala
nós queremos é guerrear.