Em vez de tragédia, para mim, 2020 foi uma odisséia.
E em 2021, continuaremos fazendo contato!
Em vez de tragédia, para mim, 2020 foi uma odisséia.
E em 2021, continuaremos fazendo contato!
Eu não li o livro do sociólogo, blogueiro e apresentador de TV Paulo Henrique Amorim, “O quarto poder: outras histórias“, por completo ainda, pelo simples fato de ser um livro bom demais pra eu ler assim com a pressa com que disponho. Mas, o pouco que li até agora me preparou horrores para sacar direitinho como a política mundial acontece sob a cortina de fumaça que a mídia bafora.
Eu às vezes pareço um louco alienado – inclusive pra mim mesmo -, tamanha é a minha dificuldade de acreditar que no hemisfério da imprensa corporativa – vulgo PIG – até a mais simples das notícias não tenha maquiagem alguma e nem qualquer ligação com um fato muito maior. Pra mim, o que não é o fato principal, é usado para tapá-lo ou enaltecê-lo. É o que será descartado enquanto o outro será esquecido.
Nesses últimos anos, em que me vi militando pelas esquerdas em busca de justiça social, pode ser que nas redes sociais os links que mais distribuí foram do blog “Conversa afiada”.
O termo PIG, sigla de Partido da Imprensa Golpista, criado por PHA, foi um dos que mais usei para qualificar veículos de comunicação e classificar articulações disfarçadas de reportagem.
Foi Paulo Henrique Amorim que me ensinou essas coisas. Não fomos apresentados, mas, ele foi por mim lido e visualizado através de seus vídeos com muita frequência. Guruzou-me, não nego!
Graças à pessoa benquista pela minha sede de saber que era esse jornalista, quanta informação secreta despachada por quem tinha credibilidade sairam da nomeação de hipótese vaga para mim e eu pude, inclusive, com bastante segurança, tecer algo da minha observação sobre elas e acertar a boa com curtidas de meus leitores?
Aquele arzinho crítico e sarcástico que PHA exalava em suas mídias de comunicação deixou de cabelo em pé não só o bispo bilionário dono da emissora de televisão onde trabalhava. Seus dedos vorazes por teclar denúncias de maneira que não dava pra não acreditar nelas – e muito menos não cobrar decência às autoridades – deveriam ser embalsamados agora que ele partiu devido a um maldito e fulminante infarte sofrido em casa no Rio de Janeiro, mesma cidade onde ele nasceu.
Eu não posso esquecer a grande exibição da crueldade humana que PHA cobriu em Ruanda, naquela primeira metade da década de 1990. As notícias póstumas sobre as manobras da esquerda para superar os militares nos anos precedentes da ditadura. O título de primeiro correspondente internacional da revista Veja.
Até mesmo suas confusões sucedidas de processos, ora por cutucar políticos e gente graúda de direita, ora de esquerda, serviram-me de inspiração e encorajamento para eu manter sem partido minha opinião. E melhor: As chacotas nos colegas desavisados: Como essa com a Sheerazade.
Tendo já tido desentendido gravemente com Lula, o acusado de ilegalidade e sendo posteriormente obrigado a se retratar, passou seus últimos anos com sua conversa afiada tentando tirar da prisão o ex-presidente da república esquisitamente feito prisioneiro. Tipo de atitude que me mostra o que devo chamar de compromisso com a justiça.
Eu quero aqui deixar minha solidariedade, meu reconhecimento de pessoa útil que foi e o meu adeus ao PHA do mundo material. Graças a seu pai espírita, PHA sabia que não se morre por completo. Sabia que ao morrermos um corpo etérico fica pelas redondezas dimensionais prestando suporte aos que ainda vivem. Que haverá sempre alguém que precisará de sua influência e que em a conseguindo receber o fará atuar neste mundo como se ainda estivesse nele. Como de fato estará nessas horas.
Pode esperar que eu necessitarei, amigo! E canalizarei suas emanações. Do modo que eu puder, seu trabalho continuarei. Simplesmente porque tem sido um dos que vinha me inspirando. É o meu trabalho também. E eu não posso parar por aqui. Esteja por perto. Mas, também descanse em paz!
O futuro começou aqui
E é por isso que eu vou seguir
Vamos juntos ver que a vida é bela
Vermelha e amarela
A liberdade volta sem partir
A crueldade sempre encontra um fim
Neste mundo há um canhão de flores
Vermelhas e amarelas
Oh, oh
Oh, oh
O tempo vou levando
Instruindo um milhão de ideias
sem nunca estar sozinho
Oh, oh
Oh, oh
E sigo sempre cantando
este hino de união e paz
e fé nesse caminho
Feliz 2017, audiência!
Esperamos poder levar para você no ano que vem, ainda mais futuro em forma de ideias.
“SE ALGUÉM PARECE OU SE SENTE SUPERIOR A VOCÊ,
É PORQUE VOCÊ O CRIA.”
Temos mania de achar que os outros são mais espertos do que a gente. E no entanto, esses outros não são tão mais brilhantes do que nós. São apenas mais confiantes. E a confiança deles transborda e vem em nossa direção, nos intimidando.
E é aí, quando a humildade e reconhecimento de fraqueza nos baixa, é que vem a nossa reverência que aparece até para quem nos observa junto àquele que damos toda a nossa submissão.
O que faz com que alguém pareça ou se sinta superior a você, não são os atos dele, são os seus. Você o promove se resignando e prostando de cabeça baixa diante ao ente que você considera superior.
Deixe disso e passe a pensar que todos somos iguais, pois, somos realmente. Todos estamos na mesma linha da existência, existindo sob as mesmas condições. Portanto, a partir de agora, passe a pensar que você só é inferior a você mesmo, pois, você é magnífico demais para que alguém possa estar acima de você. Mesmo você.
FELIZ NATAL 2016!
sellyourfish
É realmente um ano disposto a levar deste mundo pessoas que realmente tiveram o que deixar para ele. E na noite de 25 de novembro de 2016, lá se foi mais um:
Fidel Alejandro Castro Ruz, líder da Revolução Cubana, nascido em Birán, Holguin, Cuba, aos 13 de agosto de 1926, nos deixa, aos 90 anos, com causa mortis não mencionada pelo irmão Raul Castro, que deu a noticia através da principal TV estatal cubana, mas era sabido que Fidel se encontrava bastante doente.
Antes de Fidel, a humanidade estava acostumada a ver sua parte oprimida reverenciar aos mais fortes e aceitar a escravização por pensar que não era possível mudar esse quadro social. Depois de Fidel, os mais poderosos do planeta e aqueles que se curvam a eles em busca de rebarbas ou de proteção contra a pobreza arbitrária tremeram por encontrar um eloquente revolucionário capaz de mover a massa oprimida e escravizada contra eles.
Não sou reverente a nenhum grupo opressor e escravagista por causa de caras como Fidel Castro. Os que hoje comemoram a morte de Fidel não deveriam fazê-lo, pois, foi só o líder que se foi. Um líder que ensinou a seus liderados que é preciso seguir com a luta mesmo sem a presença do condutor. Hoje, há muito mais gente conscientizada e disposta a dar o mesmo trabalho para ameaçar o status quo desses que são complacentes com a opressão e com o escravagismo no mundo.
Descanse em paz, meu querido revolucionário, aqui a luta continua. E sua vitória será mantida. Será, como sempre, pátria ou morte!
“Um revolucionário pode perder tudo: a família, a liberdade, até a vida. Menos a moral.”
(Fidel Castro)
UMA LIGEIRA HOMENAGEM À FIDEL CASTRO NA MÚSICA DOS ROLLING STONES
NOTA: Como na maioria das canções dos Rolling Stones que trazem protestos em sua letra – vide também “Luxury”, de 1974, do LP “It´s only Rock and Roll, e “Highwire”, de 1991, “Flashpoint” – os versos parecem se opor ao que fazem os expoentes políticos citados neles, como se fosse uma obrigação daqueles que são beneficiados pelo show business se opor aos estadistas que sofrem antipatia do meio empreendedor desse segmento de mercado, porém, a sutileza da crítica gerou um efeito contrário. Essa canção parece martirizar o Sr. Castro por ele se dedicar a combater sanguinariamente em nome da instauração do socialismo pelo mundo a fora. No entanto, a garota indiana retratada na música, cujo pai está ausente por ajudar Castro em Angola, sofre por causa da guerra civil vivida na Nicarágua dos anos 1950, que teve como condutor e principal opressor dos nicaraguenses, Anastásio Somoza, um ditador, cuja ditadura, como todas na época, era financiada pela Casa Branca. Mick Jagger foi influenciado a compor pela sua então esposa Bianca Jagger, que era nicaraguense e politizada.
MATÉRIAS SOBRE A MORTE DE FIDEL
http://www.bbc.com/news/world-latin-america-38114953
RESUMO SOBRE A REVOLUÇÃO CUBANA
http://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm
O livro “Os meninos da Rua Albatroz” obviamente não deixou Fidel Castro e a Revolução Cubana de fora de seu texto. Aproveite a promoção vigente e adquira-o!