Como eliminar 7,5 bilhões de pessoas sem uso de guerra: Biobeligerância – Pt.2

Vídeo da postagem.

Olá, vimos no vídeo anterior que as armas climáticas são bastante eficazes no propósito de ocasionar mortandade. Mas, depois das armas nucleares, não são elas as mais terríveis e devastadoras e sim as biológicas. Se bem que em 2016 o site UOL publicou: “cientistas russos fizeram um alerta: as mudanças climáticas estão derretendo uma camada de gelo na Sibéria que contém vírus nocivos, como a varíola, guardados ali há milênios (https://noticias.uol.com.br/saude/listas/variola-colera-antraz-doencas-que-assolaram-a-humanidade-podem-voltar.htm )”.

Propagar vírus e bactérias está ao alcance de cada um de nós e a baixo custo. Um pequeno grupo contaminado pode alastrar por meio de sprays uma peste para toda uma população. Na mesma reportagem do UOL é dito que a varíola no Século XX matou cerca de 500 milhões de pessoas no mundo todo. Portanto, usar vírus e bactérias ou suas toxinas para criar mortandade é bem eficaz.

O maior impedidor da escolha do método de destruição de massas é que os agentes patogênicos fogem do controle de quem propaga, podendo atingir até ele próprio. E muitas vezes não se sabe quando ocorrerá a erradicação ou mesmo como desfazer o estrago. É sobre as armas biológicas que vou discorrer no episódio deste vídeo e postagem.

2020. O mundo comemorou o recorde de redução da taxa de natalidade que a China obteve em 2019 desde 1949. Apenas 14,65 milhões de bebês vieram ao mundo no território chinês no ano passado. O país mais populoso do mundo, que um dia viveu um regime próximo do que seria o verdadeiro comunismo, sabe que viver confortavelmente no de economia aberta incide diminuir o número de pessoas a serem geridas pelo Estado.

Os chineses sofrem com ataques biológicos. O setor aviário perde galinhas por causa de gripe aviária e o suíno perde porcos por causa de peste suína africana. Se isso é natural, a natureza esta sendo bem generosa com aqueles que gostariam de ver a China precisando comprar carne da mão deles. O Brasil se enquadra. Pra piorar, o novo coronavirus leva ao pânico os chineses, os países vizinhos e aos poucos o resto do mundo. Já falam em pandemia.

Vai saber se isso não é tática de redução populacional embrenhada pelo próprio país contra seu próprio povo. Se sim, por haver mais de vinte países relatando casos de contaminação do tipo, incluindo os Estados Unidos, pode-se suspeitar de conspiração mundial para reduzir pessoas e animais da face da Terra. O que é o nosso tema, mas, voltemos nisso mais adiante, vamos divagar um pouco sobre a outra possibilidade.

Se não é mortandade o que buscariam em caso de ataques biológicos ministrados, é coisa pior! Como um dos concorrentes de mercados da China está interessado em abalar a economia chinesa. Sabotagem biológica poderia ser o caminho adotado por ele.

A gigante economia que a China formou sofreu queda de desempenho, mas, ainda intimida os concorrentes no campo do comércio mundial. Os Estados Unidos é o país mais ameaçado. Não é nenhum absurdo imaginar que os americanos estejam por trás do que seria mais um caso de bioterrorismo.

É noticiado que ações caíram na China devido ao temor ao coronavírus. E através de vôos charter, países vão trazendo de volta da China seus pátrios e diplomatas estabelecem sem mal-entendidos impedimentos de desembarque de chineses em seus solos e mercadorias da China em suas alfândegas. Turismo, trabalho e viagens de negócios que melhoram a economia de um país estão compreensívelmente fadados à mingua.

A Inteligência americana já cuida de se colocar fora de suspeita caso os Estados Unidos sejam acusados de estarem por trás da proliferação do novo coronavírus. Um avião, carregando cerca de 200 americanos que estiveram em Wuhan, cidade central do contágio, aterrisou na Califórnia. A imprensa cobriu a chegada no melhor meio de embrenhar engenharia social em quem acompanhou a cobertura.

O consultor de segurança nacional do presidente Trump minimizou o risco de um surto de coronavírus nos Estados Unidos, dizendo no programa “Face the Nation” da CBS: “neste momento não há razão para os americanos entrarem em pânico“.

Demonstrar-se seguro quanto à um fato trágico ainda sob alarme pode levar à impressão de ingenuidade que só quem está inocente em um caso de bioterrorismo demonstraria. Eis aí uma tática pró absolvição de culpa.

O conselheiro de segurança nacional, Robert O’Brien, disse que os Estados Unidos se ofereceram para enviar autoridades de saúde à China para ajudar a conter a epidemia, mas que as autoridades ainda não receberam uma resposta de Pequim”.

Pôr-se a observar à distância um fato ameaçador, mas, preocupado com a evolução dele, é o número da solidariedade que também ajuda a se colocar fora de suspeita quando se está envolvido no fato.

O’Brien defender as observações do secretário de Comércio Wilbur Ross, que disse que os Estados Unidos poderiam se beneficiar economicamente do surto porque isso poderia levar as empresas a reconsiderar suas cadeias de suprimentos globais e, por fim, “ajudar a acelerar” o retorno de empregos para os Estados Unidos, confunde os que apresentarem tendência a assimilar que os Estados Unidos não negam que obtêm vantagens com o quadro trágico na China.

Isso faz lembrar a frase “negócios à parte”, que por sua vez faz a nação posar de ente sincera e de quem é consciente o bastante para dar prioridade em resolver a dor do outro – omitindo a preocupação de vir a ser a própria dor, quando realmente se está fora da autoria dos ataques se belicosos.

Acho que o que o secretário de Comércio Ross está dizendo é que há um perigo, há um fator de risco para fazer isso. E não seria melhor se tivéssemos cadeias de suprimentos e fábricas aqui nos EUA?

Essa colocação de O’Brien é tudo que os conspiracionistas precisam para encaixar o quebra-cabeça e dar explicações para seus seguidores sem chances de não serem cogitados de receberem crédulos. https://www.cbsnews.com/news/transcript-robert-obrien-on-face-the-nation-february-2-2020/

Israel promete buscar uma vacina. Claro! Volte lá no primeiro episódio desta série e identifique motivos pra quererem isso. É unir o útil ao desagradável. Desagradável porque inocular as pessoas não ajuda no objetivo da redução populacional.

Mas, há sempre uma nova oportunidade de matança e métodos mais direcionados. O que vale nesse momento é o marketing de altruísmo. E o lucro que dá a vacinação.

Cidadãos israelenses que viajaram para a China poderão voltar, disseram autoridades. E a mídia israelense informou que o país deveria estender as permissões de trabalho de quase 1.700 trabalhadores da construção civil chineses cujos contratos expiraram. A chegada do mesmo número de trabalhadores da China que deveriam substituí-los foi adiada indefinidamente.

O que faria o presidente do Brasil, grande admirador e copiador dos israelitas, se essa epidemia estivesse ocorrendo em seu país, com uma leva de médicos cubanos sendo deportados por não concordar o bolsonarista com emprego de trabalhadores de outro país em projetos bancados pelo Governo?

Aliás, os médicos cubanos estão voltando. E com o aval do atual presidente. Precisariam de gente experiente e competente pra enfrentar o coronavírus? Veja a reportagem: https://pebmed.com.br/medicos-pelo-brasil-medicos-cubanos-podem-retornar-ao-novo-programa/. Bem, segundo o “A voz do Brasil” de 07 de fevereiro de 2020: “Capacidade do Brasil pra enfrentar o coronavírus tem reconhecimento internacional”. Mas, vai saber se não houve um subsidiozinho receber este reconhecimento generoso!

O “The Washington Post” publicou: “A epidemia mortal de vírus animal que se espalhou globalmente pode ter se originado em um laboratório de Wuhan vinculado ao programa secreto de armas biológicas da China, de acordo com um especialista israelense em guerra biológica”.

Isso, ainda que sendo verdade, prepara melhor o disfarce para o Tio Sam, se estivermos lidando com guerra biológica e os yankees os protagonistas do ataque.

Alegar que o programa chinês de guerra bacteriológica teria cometido vacilo e deixado escapar o que já dizem poder se tornar uma pandemia parece sanar a coceira dos conspiracionistas pra dizer que cuidam, na certa, de promover mortes. Sem importar a pátria. E tudo seguir conforme a agenda de redução populacional da… Nova Ordem Mundial?

As autoridades dos dois países trocando farpas enquanto prometem solidariedade e boa recepção de um ao outro faz imaginar haver um conluío.

Disse uma autoridade dos EUA: “Um sinal ameaçador é que os falsos rumores desde o início do surto, há várias semanas atrás, começaram a circular na Internet chinesa que o vírus faz parte de uma conspiração dos EUA para espalhar armas germinativas”.

As autoridades chinesas teriam dito que a origem do coronavírus, que matou dezenas e infectou centenas na província central de Hubei, não é conhecida. Mas, Gao Fu, diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, teria contradito à mídia controlada que pelos sinais iniciais o vírus se originou de animais selvagens vendidos em um mercado de frutos do mar em Wuhan.

O site G1 (https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/01/30/novo-coronavirus-pode-ter-vindo-de-morcegos-indica-pesquisa.ghtml ), em 30/01/2020 publicou: “Uma análise genética do novo coronavírus – que até esta quinta-feira (30) matou 170 pessoas na China e infectou mais de 8 mil –, indicou que o 2019-nCoV apresenta similaridade ao vírus Sars derivado de morcegos. O estudo foi publicado na revista científica The Lancet nesta quarta-feira (29).”.

Antes disso, o Journal of Medical Virology estipulou que o hospedeiro original do 2019-nCoV seriam cobras.

Essa indecisão levou a também subsidiada imprensa norte-americana a publicar que a China estaria a preparar meios de propaganda para combater futuras acusações de que o novo vírus escapou de um dos laboratórios civis ou de defesa situados em Wuhan, o locus da epidemia.

De qualquer forma, a natureza de bioterrorismo sem autor tomou conta do noticiário em volta do coronavírus e as mortes vem acontecendo a cavalo. Um podcast no G1 expressa bem esse teor de terrorismo que estão dando ao provável surto pandêmico. https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2020/01/29/o-assunto-111-as-respostas-da-china-ao-novo-coronavirus-e-os-impactos-na-economia-global.ghtml

Alarmar a sociedade é uma forma de desestabilizá-la e conduzir seus pensamentos. Se há o objetivo de mortandade, as populações afetadas por estas táticas morrerão sem qualquer rebeldia contra governos ou grupos poderosos.

É como expressou bem o cientista cognitivo Noam Chomsky: “A maioria das pessoas não sabe o que está acontecendo. Sequer sabe que não sabe.

Guerra biológica ocorre quando se usa a belicosidade de micro-organismos vivos para dizimar vidas humanas, de outros animais – principalmente úteis ao homem ou competidores com o próprio – e de vegetais – principalmente os contingentes de lavouras. A ideia é minar a economia de um inimigo e colocá-lo em estado econômico de sítio, ao ponto de ter que solicitar ajuda ao estrangeiro, que pode ser até mesmo seu algoz, se submetendo à escravidão se necessário para sobreviver. O outro motivo dessa investida é matar populações para se apropriar de seu território e pertences ou simplesmente reduzir a concorrência por espaço e alimento, que o capitalismo atualmente demonstra precisar. Nossa série foca nesse ponto.

Por meio de substâncias guardadas em invólucros ou no organismo de hospedeiros animais – como os ratos ou as moscas – virus, protozoários, bactérias ou fungos, mais comumente, são liberados dentro do território alvejado e encontrarão seres humanos ou animais típicos do local e se alojarão neles, causando parasitismo que desenvolve doenças capazes de levar o infectado à morte. Evoluindo o contágio para o contato entre humanos ou seus pertences.

A guerra biológica possui seus antecedentes históricos. O homem de Neanderthal teria colocado fezes de animais nas flechas para aumentar seu poder letal; legionários romanos contaminavam os poços de seus inimigos com carcaças de animais. Em 1346, os tártaros lançavam por meio de catapultas cadáveres de pessoas mortas por peste para dentro dos muros da cidade sitiada de Caffa. Em 1763, o exército britânico na América, em guerra com os franceses, mandou cobertores e lençóis previamente utilizados num hospital para pacientes com varíola para os índios Delaware, aliados dos franceses (Christopher et al., 1997) (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000600023).

A Peste negra foi uma das mais devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia. Somente no continente europeu, estima-se que tenha vitimado pelo menos um-terço da população em geral, sendo o auge da peste acontecendo entre os anos de 1346 e 1353. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) indianos ou outros roedores. Teria iniciado na Ásia Central (https://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_negra ) o evento nefasto.

O conquistador Gêngis Khan, com as suas hordas de nômades mongóis, conquistou toda a estepe da Eurásia setentrional – da Ucrânia até à Manchúria. Teriam sido os guerreiros mongóis quem teriam infectado as populações de roedores das planícies da Eurásia, da Manchúria à Ucrânia, e propagado para o resto do mundo na época a doença, que hoje é conhecida como Peste bubônica. Após sua conquista da China, os mongóis foram infectados na região a sul do Himalaia pela peste, já que essa região alberga um dos mais antigos reservatórios de roedores infectados endemicamente.

Os mongóis deixavam a céu aberto em suas cidades os corpos putrefatos mortos pela epidemia e fugiam para as colinas, deixando que aqueles que quisessem tomar suas cidades fossem surpreendidos pela morbidez e contaminados caíssem moribundos até fenecer. Quando o perigo desaparecesse eles voltariam para suas cidades e as reorganizariam.

São muitos os episódios que narram o uso pelo homem de micro-organismos vivos para o fim bélico. Desde o século XIV, passando pelas grandes guerras mundiais e chegando até os dias de hoje. Nem sempre em guerras militares de nação contra nação.

O homem está sempre a se preocupar em se proteger daquilo que ele pode ver. Como as agruras do clima ou os projéteis que ele mesmo inventa e que lançam os exércitos. Entretanto, exatamente o que lhe é invisível e que chega a ser patético ser tão frágil e indefeso para seres tão minísculos é o que é o seu maior inimigo.

A natureza fora bastante irônica ao dotar os pequenos com maior capacidade de ataque. Irônica ao estabelecer que esses seres só estão sobrevivendo quando atribuímos estarem a nos atacar. Alimentam-se de nossos órgãos e excrementam substâncias químicas que reagem com as que possuímos e alteram nosso funcionamento.

Eles não sabem que morrerão junto com o hospedeiro, por isso continuam a sanar sua fome. Não sabem também o que é morte, a maior de nossas preocupações.

Os vírus, bactérias e toxinas que já foram usados como arma biológicas são: o Bacillus anthracis (Antraz); a Yersinia pestis, que causa a peste bubônica; o Orthopoxvirus variolae, causador da Varíola; a ricina, substância tóxica extraída da mamona; o Vibrio cholerae, vibrião da Cólera; Francisella tularensis, causadora da tularemia; a Clostridium botulinum, que está por trás do botulismo; o Dengue.

Teme-se na Atualidade o uso do Henipavirus, do Ebola e do Hantavírus como arma biológica pela ação de grupos terroristas irresponsáveis. Entretanto, obter ajuda de cepas biológicas e suas toxinas para prover destruição em lavouras ou em espécies animais não é restrito ao objetivo bélico para promover mortandade. Se há no mundo uma conspiração pretendendo que 2/3 da população terrestre atual desapareça, basta ocasionar infecções por meios ingênuos e seguros para aqueles que não estariam na lista dos marcados para morrer. De repente, até o Esporte, que possui eventos que aglomeram multidões em um só ponto, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo de futebol, pode ser usado para facultar sucesso nessa empreitada.

O HIV, vírus da AIDS, teria sido utilizado com essa intenção. Sua contaminação é restrita ao contato interpessoal e seu alastramento não ocorre por meio externo como o aéreo. Desde que não se faça parte de um grupo de risco, a chance de contágio se torna nula. E os poderosos do planeta, tendo sido os articuladores deste grande projeto viabilizador de mortalidade e de controle de natalidade, só têm que continuar a fazer o que já fazem: se manter entre os seus sem jamais misturar com a plebe.

O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
(
Titãs)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz“, onde todos os assuntos desta série são desenvolvidos dentro de um conto de aventura bastante gostoso de ler.

 

Por que o Flamengo está na final da Libertadores 2019?

O futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes das nossas vidas” (Arrigo Sachi)

falmerda

Eu já acho que o futebol é a coisa mais importante dentre as coisas sem importância. Mas, não podemos negar que quando a política precisa dele, ele passa para o status de supra sumo.

O advento da Copa do Mundo 2014 e da Olimpiádas 2016 quebraram o Brasil junto com a política socialista petista, que encheu o sistema público de servidores e o privado de contas geradas por benefícios sociais para pagar.

Depois dos dois eventos esportivos de grande porte ficaram estádios para senão lotar pelo menos receber jogos – estão tendo que completar com shows de artistas internacionais -, hotéis para receber hóspedes e restaurantes para servir pratos para alguém em visita à cidades que às vezes não têm nada para ser visitado pelo turista comum, que é o massivo.

Então, o futebol passou a ser gerido de um jeito que nem tá tendo graça acompanhar. As próprias partidas acontecem com total controle dos controladores. E é notável isso. Não é preciso ser tão sensitivo como eu!

Quando ao ver uma dessas partidas de futebol nos deparamos com gols incompreensivelmente perdidos, expulsões estranhas, pênaltis causados de maneira mais do que infantil por atletas que só vivem de treinar sua posição e sua movimentação dentro da área pode saber: é fruto de gestão. E agora tem também o VAR, árbitro de vídeo, que não passa de mecanismo pra ajudar nos artifícios dos gestores.

Quando um pênalti é cometido fora do alcance das atenções dentro do estádio e das câmeras de vídeo colocadas em pontos de visão mais coerentes, aí é que me deixa mais desinteressado de acompanhar o Esporte. É coisa armada com zagueiros e atacantes para acontecer caso o gol não saia naturalmente em um jogo em que o resultado é pra ter gol do time que vai cobrar a penalidade, de repente, gol de quem for o cobrador ou a vitória ou o empate do clube favorecido com a penalidade.

E quando os técnicos enfraquecem seu time para favorecer o adversário que tá combinado de ganhar ou empatar o jogo? Tiram o melhor em campo e põem uma água; fazem substituições descabidas. Pior é quando no decorrer da semana, jogo importantíssimo pra ser jogado, inventam que o craque ou os craques do time se contundiram ou foram convocados pra jogar amistoso pela seleção de seu país, às vezes sub 20?

Só quem quer ser enganado é que acredita que tudo isso sai espontâneamente, sem ajuda dos gestores de resultados. É um tal de fulano de tal perder uma partida para um time que precisa ganhar para ajustar a tabela. Vai o entregador ter mais pra frente sua compensação em cima de outro time. Um tal de deixar se vencer em um campeonato pra ser o vencedor noutro. Tenham dó!

É nítido isso se acompanharmos os últimos resultados dos clubes de Minas no Brasileirão. Nem Atlético e nem Cruzeiro cobiçam qualquer coisa nesse fim de temporada, parece que a gestão faz o número da ameaça de o Cruzeiro cair pra Segunda Divisão para com isso atleticanos e cruzeirenses reagirem à mídia dando atenção pro certame.

Precisam de audiência para os veículos de imprensa e de transmissão esportiva pelo menos para salvar a grana do patrocinador. E cuidar da imagem dos atletas que as presidências e os lobistas estão interessados em mandar para o exterior, que compra tudo quanto é lixo que no futebol brasileiro aparece. Haja vista Neymar, Vinicius Jr…

O Atlético Mineiro perdeu em casa para os reservas do Ínter de Porto Alegre não só porque seu elenco é medíocre. Isso é o que querem que o torcedor replique. Mas porque o time gaúcho tava combinado de perder a Copa do Brasil para o xará paranaense do Galo e chegar à Libertadores pela porta do Brasileirão.

O Grêmio socou uma goleada no Galo, também no Independência, porque sabiam que ele precisaria estar na porta do G4, pois, seria pelo Brasileiro que a gauchada chegará à Libertadores 2020, já que a semi-final da liberta 2019 no Maracanã estaria vendida para os cariocas e só virou 5 a 0 o jogo de volta para que o torcedor gaúcho perdoasse seu time convencido de que o Flamengo é mesmo “o cara” da temporada. Coisa simples de aceitar pra ele, pois, há não muito tempo viu o Grêmio erguer a taça da mesma competição.

Aí vai o Cruzeiro vencer em casa o São Paulo propositalmente apático para não deixar os candidatos ao Z4 no ano escapar muito e ficar ruim de se gerir o torcedor. Vencer o Corinthians na casa dele pelo mesmo motivo.

Vai o Galo empatar com o Palmeiras na Allianz Parque, perder pro Fla no Maracanã praticamente sem jogar, empatar com o CSA no Rei Pelé, em Maceió, num jogo em que todos os esquetes possíveis entraram em campo – pênalti por conta do VAR, expulsão por ato infantil de jogador do Atlético para convencer o atleticano desavisado que o resultado de 2 a 2 foi vitorioso para o Galo, já que o time jogara com jogador a menos. E outras coisas que é melhor uma postagem inteira para discorrer sobre elas e mostrar como são artificiais.

E ainda tenho que citar o Galão da massa abater em casa o Santos, então terceiro colocado na competição, sendo deste a vez de mesmo superior não incomodar o adversário para facilitar a vitória dele. Aí tem também o número da troca de técnico.

As bilheterias nem chegam a ser a expectativa de reação do torcedor. Se bem que bastou o atleticano esvaziar o Independência para que o time do Atlético voltasse a ter resultados positivos.

Queriam gerir o torcedor do Galo fazendo o time dele perder pontos e o rival se recuperar da zona de rebaixamento, ameaçando uma troca de posição. Nas locuções de rádio e de TV e na boca dos jogadores, técnicos e torcedores escolhidos a dedo para dar entrevistas o conteúdo “os resultados positivos saem quando o torcedor incentiva presenciando no estádio seu time” é fácil de ser percebido nesses jogos.

É assim que se faz engenharia de comportamento e se põe o torcedor para pagar o pato e não deixar o samba morrer. Se ele fosse esperto perceberia que sua ausência nas arquibancadas faz seu time pontuar mais, então, ele diria: “vamos continuar faltando“.

O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, pai de piloto de Fórmula 2, falou em entrevista ouvida pela Rádio Inconfidência AM que os clubes vivem da renda obtida com a televisão, da venda de cotas à associados e da venda de jogadores.

No Brasil, a pindaíba tá tão grande que os clubes aguardam conclusão de legislação para se tornarem empresas. O Figueirense de Santa Catarina estaria em teste e já decreta falência – na Série B deste ano já perdeu jogo por WO por não comparecimento em campo dos atletas devido à crise financeira que o impediu de pagar salários, árbitros e etc. O Botafogo do Rio de Janeiro, em crise já indisfarçável, cogita ser o primeiro grande a seguir a trilha.

O Cruzeiro de Minas Gerais é notícia desde o início do ano na lista negra dos inadimplentes. Holofotam suposta corrupção, mas, o estouro parece ser anestésico ou estratégia de persuasão do público. E o Atlético é o que melhor consegue esconder que está na mesma merda financeira que está a grande maioria dos times brasileiros de futebol. A demagogia contratada pela imprensa à seus jogadores fez doerem vários estômagos: “atrasos nos salários não é desculpa para não vencermos o Santos“. Kkkkk!

Mas, como é que o Flamengo tá na boa? Era notícia frequente nas páginas de jornais sobre economias fracassadas a situação do rubonegro do RJ. Tá certo que é superprotegido pelo lobby do futebol e o que não falta é quem põe dinheiro na roda para salvar o clube.

Só que só botar dinheiro pra pagar salários, deslocamento das esquipes, permanência nos campeonatos não resolve a situação. É preciso encher estádio, vender produtos com a marca do clube. E às vezes, por mais que seja qualificado o escrete, as coisas não acontecem no campo sem que a conspiração manobre.

Tanto é que o Flamengo virou o bicho-papão do meio do ano pra cá. Por necessidades midiáticas e econômicas no mundo todo cada ano é um o bicho-papão. Geralmente do Rio de Janeiro ou de São Paulo e nunca do Nordeste e companhia no caso do Brasil.

E enquanto o Flamengo atropela todo mundo, com uns cedendo sob demanda a derrota, todos ganham. Até o clube pequeno, que só cede e vai passear na Série A pra pegar dinheiro bancando o boi de piranha fatura alto. A briga pelo acesso na Série B é por essa boquinha. Tanto é que quase ninguém que sai da B e vai pra A fica. É bate e volta! Rende mais.

Porém, tem algo nessa história gloriosa do Flamengo 2019 que ultrapassa essa mecânica usada pela gestão do futebol há boas dezenas de anos. Em fevereiro de 2019 o Ninho do Urubu, CT do mengão, sofreu um incêndio que ceifou a vida de jovens promessas do clube que estavam na mira de virar níquel e ir para os cofres rubonegros. Outros Vinícius Jr. Se recompor financeiramente se tornou imperativo para os cariocas.

E mesmo que não haja qualquer indício de o Flamengo ter recebido favores nesse sentido como foi bem claro com a Chapecoense por causa do acidente aéreo que levou a vida do time inteiro praticamente, só se pode deduzir que fizeram bem tecnicamente a artimanha. Afinal, o Flamengo é o Flamengo, não? Vai mendigar na TV? Ainda por cima, apadrinhado pela Globo como é?

Com a Chapecoense armaram da equipe catarinense não ser rebaixada no Brasileirão por três anos consecutivos. E assim foi. Participar da Copa do Brasil, Libertadores ou da Sulamericana idem. À cada fase ultrapassada, grande soma de dinheiro na conta corrente. E sem que ninguém perceba, pelo menos até as oitavas de final tendo maquinada a passagem.

E para essas coisas acontecerem como planejado é preciso que todos no certame estejam de acordo e cumpram um papel. Clubes, confederações, patrocinadores e mídia. Inclusive os times sulamericanos e a Commebol.

E você fica aí fazendo inimigos enquanto os outros fazem dinheiro!

Digam ao povo que fico!

“Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, digam ao povo que fico”
(Adaptação da frase de D. Pedro I que registra o Dia do Fico)

Lulanaolivre

Poucos conseguem entender o que está acontecendo na política do Brasil. Em seus anos de governo, o PT abusou da estratégia de criar benefícios sociais para o trabalhador e empregabilidade sustentada pelo poder público.

Quando a fonte secou ou demonstrou sinal de fraqueza a curto prazo, através de fraternidades esotéricas os conservadores foram convocados a tomar de volta o posto presidencial e corrigir as cagadas do PT.

Afinal, se o próprio partido fosse fazer reforma na previdência da forma que era necessário fazer, reforma tributária, reforma social e política sua imagem ficaria arranhada para sempre.

Combinaram então um plano que envolvia Dilma sofrer o impeachment e se isso não fosse o suficiente para o eleitor esquecer o PT e apostar em novas legendas, inventariam uma prisão para o Lula.

E assim foi e está sendo. Porém, chegou a hora de aprovar a principal ou a mais polêmica, a mais difícil de passar pela adesão popular, das reformas: a reforma da previdência.

E o que pareceu que seria fácil quando passou pela Câmara, virou um angu de caroço, com a esquerda recrutando até mesmo quem estava fechado com o governo na aprovação.

Os esquerdistas pareciam querer pouco para arriarem. Bastava a liberdade de Lula. O trabalho de oposição à reforma da previdência ficaria a cargo dos próprios direitistas.

Então, a notícia chegou ao Lula como quem diz: “esse pepino é seu Lula, se vira, saia da jaula e trate de aprovar a reforma da previdência”.

Lula, então, convocou os seus advogados e inventou que não queria ser solto por um artifício indigno, não queria barganhar sua liberdade. Ou é declarado inocente ou ele fica na prisão.

Isso resolve sua situação de ficar escondido, longe da árdua batalha. Mas, não a do governo, de conter a oposição que sofre do seu próprio pessoal.

Só que não! O que não falta é gente replicando a conduta estapafúrdia do Lula e se cegando com isso. Essa cegueira é suficiente para criar uma cortina de ferro e blindar os parlamentares para eles aprovarem até mais do que a reforma da previdência.

De burro, Lula não tem nada. Menos ainda o governo.

É teoria conspiratória, mas, pode muito bem ser a verdade. Não deixe de pensar nisso!

A nova voz do povo

cadeaescolhadobrsil

Uma maneira de publicar um manifesto. Em entrevista a um telejornal regional na manhã de 9/7/2019, o Governador de Minas Gerais respondeu à entrevistadora sobre o rumo que deveria tomar o metrô de Belo Horizonte. Conforme ele, o estado mineiro não possui qualquer condição de amparar o transporte. E não muito diferente estaria a União. Logo, a saída seria privatizar ou abrir concessão.

Imediatamente pensei como povo que sou e desejei que o governador conhecesse a minha opinião. E já tomasse a decisão de abrir concessão. Me coloco, no caso, dentro da parcela do povo que sabe que manter estatal todo o transporte coletivo, não só o metroviário, não é mais possível.

Daí, espalhei no Whatsapp em grupos e perfís de contatos uma mensagem tentando dizer ao Zema “Privatização do metrô: NÃO; Estatal: TAMBÉM NÃO; Concessão: JÁ”, visando compartilhamento, que hoje em dia costuma funcionar com uma expectativa maior de se ser atendido pelas autoridades do que aquilo que antigamente era chamado de “A voz do povo” após o voto, que eram os abaixo-assinados, as reuniões em associações e as passeatas.

Veio parar em minha cabeça, logo depois, uma série de outras questões que eu gostaria que não só o governador, mas também o presidente da república e seus ministros, soubessem qual a decisão que o povo gostaria que tomassem para cada uma delas.

A mídia e a imprensa PIG (homenagem ao PHA) se auto-intitulam porta-vozes do povo. Porém, jamais vi esses porta-vozes acertarem. É puro atrevimento desses tomarem para si esse título.

Afinal, sempre o que defendem é o interesse de seus patrões, chamados de anunciantes em algumas vezes, contratadores de serviço de moldagem de opinião noutras. Muitos deles são os nossos empregadores e outros são os próprios políticos, defendendo o interesse deles próprios.

O político, que é quem está na condição de tomar decisões por nós, é eleito pelo povo. Sem o povo não há pra ele tal cargo e tal condição privilegiada. E nem o resto, que pra ele é o mais importante: salário gordo com grande possibilidade de aumentar gigantescamente em negociações excusas.

E ele se faz distante do povo depois que é eleito. É fácil pra ele fazer chegar até nós sobre o quê ele vai votar nas assembléias. Já a gente fazer chegar a ele qual a alternativa que gostaríamos de vê-lo optar por ela é quase impensável. E ele coincidir conosco na escolha, conhecendo ou não a nossa opinião, é um deus-nos-acuda.

É necessário um mecanismo que fosse capaz de além de fazer o político conhecer a opinião do povo, o pressionar a respeitá-la. Algo que fizesse com que ele se sentisse bastante prejudicado se não fizesse exatamente o que o povo lhe orientasse a fazer.

Foi então que resolvi criar algumas postagens, com versão em vídeo, e publicá-las aqui no blog. Pessoas como eu, que deram de mão de serem esquerdistas ou direitistas, querem coisas como MinarquiaJÁ, LiberalismoEconômicoJÁ, PrivatizaçõesNÃO, ConcessõesSIM, EntreguismoNÃO, ReformaDaPrevidênciaJÁ, ReformaTrabalhistaJÁ, ReformaPolíticaJÁ, ParlamentarismoSIM, SegurançaPúblicaJÁ, MalhaFerroviáriaJÀ, combate ostensivo às drogas, combate às ditaduras de grupos sociais, redução da influência da mídia. Ordem e progresso em vez de demagogia e hipocrisia ostentado sob a alcunha de nacionalismo e moral alta.

E uma série de outros assuntos que precisam ser resolvidos para que o Brasil avance e a prosperidade junto da tranquilidade tragam qualidade de vida para a população. Em cada postagem: uma questão dessas abordada com bastante detalhamento.

Muitos desses tópicos, os políticos já tramitam em suas assembléias, já discutem. Porém, o texto-base deles nem sempre atende perfeitamente o povo. Gostaríamos que nossos pitacos fossem levados em consideração na construção do texto ideal para ser aprovado.

Então, se você esteve aqui, leu esta postagem e tem interesse semelhante, junte-se a nós e vamos experimentar essa ideia. Quem sabe alcançamos os assessores dos poderosos e nossas mensagens são levadas até eles?

Quem não arrisca não petisca”.

Todos que conseguiram, tentaram”.

Antes que o Governo desabe – Pt.1

2019_07_01_21.06.18

Sou um cara que não votou em Jair Bolsonaro porque simplesmente um candidato tem que me convencer a votar nele e ele não conseguiu fazer isso. O que foi propagado como promessa de campanha do Bolsonaro – ou do PSL, como queiram – não me interessou nem um pouquinho. E eu já escrevi muitas vezes isso aqui no blog.

Mas, também sou um cara que sabe perder e que sabe avaliar o que o vencedor está propondo. O Messias nem tinha tomado posse ainda, mal acabara de ser eleito, e já sinalizava que ia me fazer queimar a língua. Daquele jeito que todo mundo gosta de queimar: obtendo vantagem com a queimadura. Acho que eu estou queimando mesmo são os dedos, pois, mais digitei contra o Bolsonaro do que falei.

E depois que o homem tomou posse e começou a mostrar as manguinhas – que nem mesmo quem votou nele pelo calor da emoção antipetista está gostando de vê-las -, aí é que eu botei fé mesmo.

Parece estarem mesmo dispostos a corrigir todos os problemas que assolam o Brasil e transformar o país numa potência em termos de desenvolvimento social. Doa a quem doer essa minha conclusão!

Esta é a primeira de uma série de postagens que vou publicar neste blog com o intuito de apresentar para o público leitor dele por que ando escrevendo essas coisas. Qual a minha visão dos planos do governo.

E quem avaliar positivamente minha análise e quiser seguir no meu levante pra não deixar o governo desabar, pelo menos não antes de deixar tudo implantado, basta compartilhar a opinião e deixar que a egrégora dela ganhe vida própria e saia por aí contagiando as pessoas para elas darem passos certos em direção à libertação.

Escrevo isso pelo seguinte, esperar que o lado derrotado se esforce para propagar qualquer risquinho de má conduta ou trapalhada do governo para por fim jogá-lo ao chão é algo inexorável.

Agora, lamentável é ver os que elegeram Jair Bolsonaro gastando tempo e energia com a mesquinharia de se sentir cada vez mais vingado contra os supostos inimigos de seu presidente.

Duvido da inteligência deles toda vez que os vejo compartilhar material chanfrinho e mentiroso produzido por um youtuber ou um viralista de rede social só pra eles propagarem. Desses que o produtor do material até goza quando vê dinheiro entrando com o giro de contador dos page-views no Youtube e com as inscrições em seu canal e com os compartilhamentos ou cliques em seus links postados no Facebook.

Às vezes nem do lado de quem propaga seus materiais esses oportunistas estão. Apenas conhecem bem a cabeça de bagre do bolsomimimion ou do esquerdopata e pra ganhar dinheiro com publicidade pessoal jorram nas interfaces de Whatsapp aquilo que bem sabem que seus alvos irão compartilhar.

O mesmo cara – ou grupo de caras – que faz material pra direitista propagar, faz pro esquerdista fazer o mesmo. Bobo é quem enxerga exclusividade e afinidade no que é só tática de marketing de comportamento social interessado em desviar focos para atender clientes.

A diferença é que o material de direita não tem credibilidade, pois, quando não é trabalho totalmente amador, que não deixa referência da informação pra ser consultado, é vídeo, até autêntico  – desses que é fácil conseguir gravar da TV Senado ou da TV Câmara -, só que editado. Com cortes e colagens para servirem a um propósito. Pra dar certa interpretação a quem se expõe a eles.

Já o material de Esquerda se vê citar fontes. E muitas vezes são veículos de informação de credibilidade alta da imprensa corporativa que dão autenticidade às informações.

Querendo ou não, uma TV  ou jornal O Globo, uma Folha de São Paulo ou uma Revista Veja são tradicionais, possuem registro, têm jornalistas formados e que precisam arcar com compromisso com a informação que propagam.

Ou seja: os supostos esquerdistas estão muito mais avantajados do que o mísero bolsonariano nessa guerra de informação e contra-informação.

E o presidente e seus assessores, sobretudo os de imprensa? Não dizem nada? Não interferem nessa guerra? Não instruem melhor seu militante? Nunca desmentem ou pelo menos contradizem contundentemente os ataques de seus opositores?

Parece estratégia isso, não? “Enquanto guerreiam se cegam, assim: governamos“. Inclusive os apoiadores do governo desde o início são cegados. Principalmente. Pois, são os menos capazes de entender os benefícios que oferecem as propostas no campo do Trabalho e da Economia.

Entendem só os sacrifícios que terão de fazer. E não gostam. Guerreiam contra o PT, o PSol e certos políticos para ocupar o tempo sem ter que pensar. É pra “doer menos”. A dor de quem milita sem conhecer bem a causa para a qual opera.

O presidente Jair Bolsonaro, esguio, em seu Twitter, que eu acompanho, está sempre postando algo do cotidiano e da agenda do governo. E ele faz isso com a maior naturalidade. Como se não sofresse rejeição alguma. Como se nada de perigoso para a continuidade da missão – como o caso Sérgio Moro, o ministro da justiça – estivesse acontecendo.

E muito do que ele posta interessa tanto a seus apoiadores, quanto a seus opositores. Tem muita coisa dos governos anteriores sendo continuada, sendo corrigida. E mantida a imagem que deu crédito a elas e a eles. Ou seja, tá havendo, no fundo, integração e não choque de transição de gestão.

Um exemplo que pode ser visto diz respeito às articulações com o Mercosul, bloco de comércio do qual participa o Brasil e na Era Lula foi muito honrosa para o país a participação. Espia:

eisoaijair

Então, se continuarmos a guerrear sem qualquer nexo, ficar de picuinha boba, com dorzinha de cotovelo ou cheios de repugnação doentia contra o outro, vamos acabar é perdendo o trem da história. Vamos perder a oportunidade que esse governo tem de fazer acontecer, finalmente, uma nação, que é o Brasil. Devemos aproveitar isso. Leia os demais textos desta série para eu me expressar melhor. Talquei?

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

E NUNCA PERCA NOSSAS POSTAGENS!

E se Lula não fosse quem eles pensam que ele é?

lulareset
IMAGEM: Diário do centro do mundo. (com interferência)

O Brasil administrado pelo PT incomodava uma elite obscura nacional e o poder global do Capitalismo. O país rumando para o Socialismo mexeria com a organização mundial. Ricaços deixariam de ser ricaços e de explorar a plebe. Teriam que trabalhar para garantir seu sustento, tal qual trabalha os que na verdade são quem produz seus enriquecimentos.

Teriam que condicionarem-se e aceitarem viver com a mesma qualidade de vida dos empregados os patrões. Isso para esses sovinas e usurpadores seria o mesmo que a cova. Não lhes interessariam viver num mundo assim.

Por não fazerem falta, exceto em um mundo onde o corporativismo impera, seria uma boa para o restante da humanidade tal genocídio.

Então, a necessidade desses que no fundo são quem governam não só o Brasil, mas também o mundo, era derrotar neste país o pensamento de esquerda – ou seja: que não aceita desigualdade e nem submissão ao outro – e o governo que além de propagar esse pensamento lhe dava sustentação. Aumentava direitos para todos, embora isso custasse para os cofres públicos um custo completamente predatório.

Descuido econômico com o orçamento público, que para ser saneado senão pela aplicação de regras do Liberalismo Econômico que o Governo Bolsonaro tenta implantar, o país teria que consolidar, de uma vez por todas, o socialismo como regime governamental. A planificação da economia, estatização de empresas e distribuição do trabalho seria imprescindível.

Coisa que nem mesmo entes que se dizem esquerdistas – ou, pasmem, comunistas –, sem saber ao certo o que é isso, não gostariam de experimentar viver cotidianamente. Vez ou outra ficar sem usar o celular, por exemplo, até que poderia ser.

Daí, esses obscuros que controlam as nações e as mentes dos naçãos planejaram para o Brasil uma mudança de governo: sairia a Esquerda e colocariam em seu lugar “liberalistas econômicos”. Esse negócio de chamá-los de ‘conservadores’ é prática para recrutar intelectos menores, principalmente os moralistas religiosos, e estes aderirem o termo como algo que soa que os interessam e forçá-los a ajudar, com isso, a viabilizar a intencionada migração política.

A primeira medida que tomaram foi rechaçar a imagem de Dilma Rouseff, então presidenta da república do Brasil, transformando-a mais em uma “anta” – menosprezando sua capacidade intelectual – do que em alguém que tomava decisões perigosas para o sistema econômico do país. Fazer o povo se sentir estar a ser governado por uma incapaz, mais “burra” do que ele, funcionaria melhor.

Conhecendo a mente do povo como “eles” conhecem, não podia falhar essa investida. E não falhou. Assim como é normal o povo se achar um bom crítico de cinema e técnico de futebol, acreditar em factóides políticos ou mexidas imbecis na economia e dar pitacos também imbecis sobre isso lhe é peculiar.

Só que o PT, o partido de Dilma, que em suma era quem estava no poder representado pela presidenta e quem dava as cartas para ela, com tanto intelectual em sua organização não herdou a alcunha imposta à Dilma, nem tão pouco o desprezo de que necessitaria a cúpula que orquestrava as ações do público em busca de troca de gestão política nacional.

Ao menor sinal de propaganda eleitoral relacionando seus feitos em matéria de avanço social o eleitor já decidiria seu voto em pró de um outro candidato petista – ou de um candidato de outra legenda esquerdista.

Sabendo disso, os marqueteiros dos conspiradores bolaram o antipetismo. Tentaram a destruição legal da legenda, porém, as alegações usadas eram falsas e as que não eram não sustentavam a cassação.

O remédio foi criar rejeição à Esquerda. E com a ajuda do Tio Sam, através da NSA e da CIA, isso foi viabilizado. Criaram a roubalheira no governo, a corrupção na Petrobrás. E por fim: a Operação Lava-jato.

Entretanto, nada disso derrotou o inimigo abstrato da conspiração: o pensamento esquerdista, a acostumação com direitos e relativa igualdade social com que se via o grosso do contingente eleitor. A mudança que precisavam fazer mexeria nisso. Envolveria retirada de direitos e grandes sacrifícios financeiros para se chegar o país nos parâmetros que desejavam os gestores do capitalismo mundial. Daí a urgência em se intensificar a tática de persuasão pública chamada antipetismo.

Sopraram no brainstorm entre eles da cúpula, que talvez a melhor chance de sucesso na abordagem pretendida fosse afetar o ex-presidente Lula, ícone do PT. Imaginaram que por ter conquistado o que conquistou o povo a partir da era petista, a imagem de Lula simbolizava estrondosamente os avanços e a manutenção deles.

A ideia era: Se pudessem atuar na cultura ao expoente Lula, modificando os conspiradores conforme seus fins as qualidades do expoente, dominariam seus cultuadores. Teoria ensinada por Antonio Gramsci. Persona não grata para aqueles que foram arrebatados pelo chamado pensamento conservador e de direita.

Então, além de atacar os avanços sociais e criarem para estes desmistificações cientificamente incomprováveis, vinculariam a eles o ex-presidente como progenitor e ao mesmo tempo rechaçariam sua imagem, a moldando para o público como a de um sujeito ignorante que se meteu a Luther King e Robin Hood sem prever as consequências que à longo prazo surtiriam seus feitos.

Só que Lula era só a figura de proa. Era só quem usava a caneta presidencial para assinar as medidas projetadas por gente de todos os partidos políticos, inclusive os tucanos, e da mesma forma discutidas e votadas por tais.

Há benefícios sociais implantados nessa era e que foram atribuídos ao PT e que são de autoria de gente que hoje fica observando sem dar muito na cara para não perder sua aceitação junto ao público que se formou pós antipetismo. Gente que sente o maior pesar de ver sua ‘cria’ passar aperto ou rumar para a morte e prefere não defendê-la porque a versão de gente poderosa de que a cria não presta faz mais a cabeça dos alienados do que a defesa que possa se apresentar.

Isso é a melhor prova de que a maior corrupção que o país sofre é a da mente do povo. Corrupção praticada principalmente pela grande imprensa, porta-voz da conspiração anti-democracia. Apontando o dedo para as revelações recentes sobre o que teria sido o meio de colocar Lula na cadeia, suspeitamos de que essa imprensa não toma jeito.

E se o povo não comprasse essa ideia? Se tivesse dito “foda-se o Lula” em vez de se sujeitar à tática aplicada que esperava que o comportamento social fosse o de lamentar estar numa condição social melhor graças ao que seria um ladrão ignorante? Somado isso ao fato de estar vivendo na época o país um quadro econômico periclitante – criado com as fakenews propagadas pela imprensa, protegidas pelos institutos de pesquisa, que davam ao país um cenário de volta de inflação e de desemprego alto – que só teria sido materializado porque Lula – como se fosse e se tivesse que ser ele – não pensou que um dia o poderia ser?

Se o povo não desse atenção ao rechaçamento diário na mídia legado ao Lula, não teria possibilitado tudo que veio depois e que culminou na derrocada do PT e instalação do governo que a conspiração pretendia que fosse eleito – democraticamente – para viabilizar seus anseios. Não teria bancado sua própria declinação social e futuro escravismo.

Lula não estaria preso sob fraude. Não gastariam tanto dinheiro com a operação investigativa que busca manipular a opinião pública com sensacionalismos impostos como se fossem combates à corrupção. Não teriam sido tão bem sucedidos na criação de vilões e nem de heróis.

Não teria havido tanta prisão falsa de políticos e empresários, que a cada episódio cronometricamente exibido ajudou na eleição de bandidos, corruptos e de gente de caráter duvidoso para os principais postos da política brasileira. Gente, por exemplo, que finge atentado ou que propaga notícias mentirosas para o fim de combater o adversário e consegue perdão vinda dos órgãos judiciais que deveriam moralizar suas atitudes eleitoreiras. Gente que arremata voto à força.

Não teria havido tanta alienação popular e guerra ideológica insana, que fez grandes amigos virarem inimigos e a população conhecer o que foi classificado como ser a sua verdadeira cara – a de sociedade preconceituosa e anti-cristã por exemplo – quando na verdade o fenônemo não passa de efeito de estratégia de moldagem de comportamento e de pensamento. Ninguém pode dizer ao certo que fulano escondia sua verdadeira personalidade. Tá mais para ele ter adquirido uma nova, ter deixado de ser quem era. Sem o seu consentimento consciente, inclusive.

A gente pode esperar que se não tivesse funcionado a rejeição imposta ao Lula visando destruir o PT e o pensamento esquerdista teriam se obrigado a nos tratar como gente crescida, contado conosco para discutir as questões que ainda assolam a vida do Brasil e suas respectivas soluções.

Não estariam nos tratando como idiotas-úteis, contribuintes apenas, para nos forçar a tomar o procedimento correto, a ter o comportamento que viabiliza as soluções, a entender na marra os sacrifícios que teremos que fazer e nos lançar a eles.

Qual teria sido o trunfo que usariam para substituir a estratégia que serviu-se de Lula – talvez até com a condescendência dele próprio, como se suspeita – para aniquilar de uma vez por todas o pensamento classificado como esquerdista da massa?

Pensamento que blindava o país contra as aspiraçoes do imperialismo global, que hoje sem disfarçar apresenta seus interesses no Congresso Nacional. Os quais só não foram aprovados ainda porque existe uma resistência que age sem que os conspiradores consigam ver devidamente sua face. Resistência formada provavelmente por pessoas que não se sujeitaram às manipulações empregadas contra o público, entre elas o não dizer “foda-se o Lula”.

Precisamos, o povo, desenvolver o comportamento niilista. Pelo menos com relação à imprensa. Aí, sim, o povo irá ter o que merece: a cúpula que pode nos dar uma sociedade melhor e mais justa se curvando a ele.

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

E NUNCA PERCA NOSSAS POSTAGENS!

Já tínhamos convicção, agora, temos também a prova

“Não temos provas, temos convicção”. Essa frase dita por Deltan Dallagnol ao indiciar Lula no caso que indevidamente lhe meteu atrás das grades fez muito efeito em 2016. Viralizou, deu origem à uma série de memes. Ironizando ou usando como bandeira para seus anseios odiosos, todo mundo se esbaldou com ela.

freelula

O estrago que a frase fez na democracia do Brasil, no entanto, não foi nada engraçado. A convicção mudou de lado – os admiradores de Lula, ex-presidente do Brasil, acusado de corrupção, não tinham dúvidas de que ele era inocente –, porém, sem provas libertar alguém é bem diferente do que prender. Isso porque quem prende tem credencial de magistrado e isso costuma ser suficiente para que todo um sistema sucumba às decisões judiciais.

Eis que do hemisfério norte veio parar no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante, um salvador da pátria. A nação esquerdista estava prestes a ser exterminada. Totalmente desesperançosa, sofrendo abusos e ataques da ralé conservadora, que teve a irresponsabilidade de colocar no posto que foi de Lula um bárbaro disposto a promover todos os caprichos com que a elite burguesa brasileira quisesse se lambuzar.

Entre esses caprichos: surrupiar direitos do povo, dizimar inimigos e grupos étnicos e raciais à essa elite desprezíveis, desfazer de parte do território nacional e das riquezas do país. Enfim, rifar o Brasil.

Com um monte de gente sofrendo de hipnose coletiva dando seu aval para lastimáveis perdas de direitos, desde que isso significasse se vingar de esquerdistas. E da suposta roubalheira atribuída só ao PT mercantilizada ao público pela Grande Mídia.

Glenn Greenwald é um dos três fundadores do The Intercept. Jornalista, advogado constitucionalista e autor de quatro livros entre os mais vendidos do New York Times na seção de política e direito. Ficou famoso ao levar à público as revelações de espionagem contra civis que Edward Snowden – aquele que avisou Dilma que o governo brasileiro e a Petrobrás estavam sendo espionados, tal fato viabilizou a implantação da Operação Lavajato – desferiu contra a NSA, a agência de segurança dos Estados Unidos. Na época como jornalista do The Guardian.

E talvez imbuído no espírito dos pássaros das fontes de água límpida, ele botou seu jornal para dar ouvidos a um anônimo, que fazendo uso da mais avançada das mais avançadas das tecnologias colocou Deltan Dallagnol para produzir a prova de que precisava o admirador do Lula para mostrar para todo o Brasil que era treta aquilo que Dallagnol chamava de convicção.

Pareceu até que gente graúda e provavelmente metida com as falcatruas desse sistema judiciário sentia o cheiro podre de sua própria podridão vindo à tona, numa velocidade estonteante, agredir o nariz de toda a nação, que não gostou nada do cheiro. Em meio a “não dar braços a torcer” e teimosias em sustentar adesões para não deixar dúvidas de ter estado errado e de ter Q.I. menor do que aqueles que criticava, crenças da ralé conservadora titubearam. E popularidades de políticos idem.

Trataram de arrumar casos para tapar as atenções o mais possível. A imprensa aliada dos verdadeiros corruptos cortou um dobrado para noticiar exuberantes tragédias e crimes acontecidos no mundo todo; dívidas astronômicas de célebres clubes brasileiros de futebol. E até o garoto Neymar teve seus 15 minutos de fama de estuprador introduzidos nessa cronometragem.

Sacrificaram segredos que viam guardando, desejando imensamente estarem a chamar todo o regimento do Corpo de Bombeiros para apagar uma guimba de cigarro acesa no meio do deserto. Acharam que ganhariam tempo para sair do pesadelo.

Mas, não funciona mais desviar a atenção do público por muito tempo com relação à política. Agora, todo brasileiro sabe o que realmente o afeta e por isso o fútil é logo descartado.

E assim, graças ao impávido, apaixonante e infalível The Intercept, um objeto resplandecente de comunicação, a conversa – sadia para os corruptos combatentes da corrupção – tecida num aplicativo de comunicação, o Telegram, foi apresentada de um modo bastante explícito para a platéia mantida longe da verdade dos fatos sobre a prisão do Lula. Quiçá também sobre a eleição de Jair Bolsonaro. E com isso, as esquerdas foram reanimadas e estão de volta à luta, companheiros.

Fatos muito turvos começaram a ficar muito claros. Como, por exemplo, por que o STF – Supremo Tribunal Federal –  ou o TSE – Tribunal Supremo Eleitoral – não chamou o VAR (alusão ao árbitro de vídeo) para consultar as imagens da facada no mito em Juíz de Fora.

Afinal, se um forte candidato à reeleição fora tirado do páreo, um agredido por um nominado integrante do PSol – partido de esquerda – se torna para a grande massa manipulável a melhor opção.

O esfaqueador, o tal do Adélio, pra não ser prejudicado por ter cumprido o único papel na trama que daria alguma coisa desagradável para alguém fora providentemente considerado maluco e provavelmente, enviado pelo Judiciário amigo, cumprirá pena em um manicômio paradisíaco. Quem sabe chegará também nas mãos do Intercept a verdade sobre esse fato, não é mesmo? Torçamos unidos, nós que não somos trouxas!

Como Greenwald disse, pode até ser que não cáia o juíz investigador Sérgio Moro, o algoz fabricado pela CIA, agência de inteligência dos EUA, que teria condenado Luís Inácio Lula da Silva sem provas e orquestrando a parte acusadora e que virou herói nacional para um monte de babacas por estar em evidência no comando do sensacionalismo barato chamado Operação Lava-Jato.

Mas, as coisas não continuarão como estavam, sabendo-se que se de repente você precisar da Justiça contra uma parte muito forte, como um patrão, por exemplo, atrás de compensações vindas de quem pode dar, o juíz poderá ser o seu acusador. A realidade não é o seriado “Justiça Final”. Lembra?

A verdade vindo à tona vai provocar consequências grandiosas para a Esquerda. A dificuldade para o Governo Bolsonaro atingir seus objetivos vão aumentar. E as esquerdas podem cogitar, já em 2022, voltar para o posto após o término do governo indevidamente eleito, que terá sido, a partir do baque sofrido por seu ministro da justiça, em banho-maria.

Não sou ingênuo de pensar que o PT colherá novamente louros ou que Lula retornará ao posto de presidente da república. Mas, personalidades competentes e com grande credibilidade a esquerda poderá colocar na disputa pelo cargo. Eu aposto na dobradinha Flávio Dino/Jandira Feghali e deixa o pau cair a folha.

E aquilo que nesse momento se revelou aos povos
Surpreendeu a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando era o óbvio
(Trecho, adaptado, da canção “Um índio”. Caetano Veloso.)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

E NUNCA PERCA NOSSAS POSTAGENS!

Meu amigo direitista

1Lembra, Pedro, aqueles velhos dias
em que os dois pensavam sobre o mundo?
Hoje eu te chamo de careta
E você me chama de vagabundo

grevegeral14jun2019

14 de abril de 2019. Somente servidor público fez greve nesse dia. O transporte rodoviário não parou por serem as empresas privadas, facilmente passíveis de multas e os funcionários delas de demissões. O que não permitiu a muitos dos que foram trabalhar deixar de fazê-lo.

Já o metrô, por ser federal, não seguiu a mesma orientação. Acompanharam os metroviários: as escolas públicas, as UPAs e os postos de saúde, as agências de bancos públicos – que inevitavelmente tiveram que acatar também as dos privados –, sindicalistas, estudantes de escolas públicas universitárias e aspirantes às vagas delas. Assistentes sociais, gente de associações diversas, empregados de estatais. Artistas que de alguma forma também se beneficiam do sistema estatal deram as caras. Esses não trabalham mesmo, por isso puderam ir à farra.

Com a desculpa de estarem defendendo direitos de todos os cidadãos, soberania do Estado e até a Constituição, só gente que mama nas tetas da União, diga-se de passagem, protestou. Na verdade defendiam seu sagrado e autoconsolidado direito de continuar mamando. Por que motivo aceitar destinar prerrogativas e regalias só à classe política?

Afinal, mamam nas tetas do povo os políticos – de esquerda, de direita, conservadores, radicais –, inclusive os que compõem o Governo Bolsonaro, que foi quem facultou a greve geral para deter suas propostas imprescindíveis, porém, mal explicadas e mal difundidas, as quais tem-se que ter sensibilidade altíssima para analisá-las e entendê-las.

Conforme os compartilhamentos, o presidente babaca espalhou nos antros onde se encontram os babacas de seus admiradores um texto chamando de anti-brasileiros os que acharam por bem brigar pelo que eles consideram que contrariam seus interesses.

Estes têm total direito de brigar, já que não puderam fazer valer seus anseios através das urnas alguns e já que o governo não cumpre com as expectativas que tinham com o voto que deram nele outros. Por quê sujeitar-se à petulância de um governo de moral duvidosa e propagador de mentiras?

Insatisfação é efeito e não causa. E não é quem sofre mandos e desmandos da classe política quem provoca o surgimento das insatisfações.

No discurso bolsomimimion não pode faltar ofensas aos que Bolsonaro e seus capangas consideram seus inimigos. Por isso, nos ambientes dos conservadores, petistas, psolistas, pcdobistas recebem alcunhas nada amistosas e típicas de cristãos pregarem por aí. Lembremos que o bolsonariano é cristão acima de tudo e não admite que seu deus permite nomeação de inimigos e depósito de raiva contra eles.

De acusações sem provas à dizeres injustificáveis, num antro bolsonarista onde eu navegava à noite quando voltei do trabalho, os adjetivos tecidos para denominar os esquerdistas – termo usado no lugar de ‘grevistas’ – rondavam o que de pior um ser humano pode chamar o outro para simplesmente ofendê-lo e tentar conter sede de vingança e resignação contra algo que de repente nem para o ofensor é muito claro o que seja. O que de mais repugnante alguém pode desferir contra alguém a fim de cultuar ódio era propagado com adesões em silêncio, talvez por preguiça de teclar, no tal ambiente.

E enquanto em seus antros o rol de direitistas-conservadores babacas se esbaldavam insultando os que denominavam esquerdistas, o brasileiro médio – o mais afetado pela corrupção que assola o Brasil e o novo governo finge combater – seguiu para seu subemprego assalariado e trabalhou. Foi protestar trabalhando. Alguém tinha que fazê-lo e sempre quem faz é o brasileiro médio que trabalha no setor de iniciativa privada.

Esse cara, o brasileiro médio citado, é que garante o salário e as aposentadorias dos burgueses, dos políticos, dos servidores públicos, dos boas-vidas e dos pobres da Direita e daqueles que recrutam idiotas-úteis para suas causas e que qualificam entre outras coisas como comunista quem luta por justiça social.

E às vezes, o cara que o maltrata ao se voltar contra um militante de esquerda é alguém que um dia foi um grande amigo seu. Viveram juntos boas histórias, se amaram, foram companheiros de lutas em comuns e cultivaram gostos bem parecidos. É cruel demais ver o destino fazer isso com amigos. Colocar cada um para um lado devido à acepções ideológicas desenvolvidas por si próprio ou absorvidas de terceiros, muitas vezes entidades manipuladoras.

Um conhecendo o outro como ninguém. Sabendo que não se trata de alguém que rouba ou que já tenha roubado; que se trata de alguém que jamais matou um ser humano; que não faz uso de drogas ou que seja cachaceiro; que possui certa moral e boa índole; que não é corrupto. E ainda assim trocando farpas movidos por ideias propagadas ao vento para serem captadas pela multidão e arrancar dos captores obediência a elas sem que eles notem, no fundo, qualquer serventia que elas possam ter. Junto com elas a obrigação de combater os que preferiram captar as ideias oponentes.

Vendo o outro como um oposto, faz figurar a lei do “ele que venha para o meu lado”, “ele não era assim, pode muito bem se redimir se quiser voltar a ser meu amigo”. “tem que andar na linha para andar comigo”.

Que degradante ter que abrir mão de um modo de pensar tão somente para se manter amizades. Ainda por cima com ninguém sabendo quem está certo e com ambos podendo mudar de opinião ao longo do curso incerto que a vida traça. Quantos antipetistas hoje bolsonaristas votaram no PT no passado? Foram obrigados ou acreditaram, tal qual acreditam agora, que era a opção para si mais correta?

O que move as pessoas pelas trilhas que elas trilham é o coração e não a cabeça. Ideologias não são firmes como são as escolhas feitas pelo coração. São metamórficas, vivem sendo mudadas.

A bem da verdade, o sujeito esperto vai de acordo com os interesses que ele possa ter no que propõe quem está no comando. De acordo com as vantagens que ele enxerga.

É por isso que eu, comunista autêntico – por desejar justiça social -, brasileiro mediano, trabalhei em vez de fazer greve ou ficar postando imbecilidades nas redes sociais da internet ou pelo Whatsapp. Afinal, tenho plena consciência do que se passa nos bastidores políticos do Brasil, como anda a economia e a moralidade do país e como as reformas propostas podem sanar os problemas mais urgentes.

O que vem depois é outro papo. Penso que inevitavelmente o comunismo. Capitalismo utópico ou talvez um novo regime em que o capital seja só uma maneira de administrar escambos. Então, pra quê ficar ufanando ou rechaçando regime político?

Quer acabar com o Capitalismo? Sature-o. Quer saturá-lo? Pague para ver as reivindicações do Governo Bolsonaro aprovadas. Quer dar adeus à ameaça do Comunismo? Apresente medidas que agradem a todos, sem serem impostas e sem criar elites.

E quer conservar amizades? Não milite a favor de políticos. Há tantas maneiras de se levar a vida e ao final dela o caminho é um só.

Não vale a pena perder amigos por causa de indivíduos que sequer conhecemos. São eleitos por nós, dão as cartas para nós, mas, sequer conhecemos. Não temos plena certeza de que são verdadeiros no que publicam quanto temos a respeito de um amigo ou de um ente bem próximo.

Temos que usar em nosso favor o provimento dos que dão as cartas. Às vezes fazendo o tiro sair para eles pela culatra. Sermos capazes de observar isso e de traçar metas com o que se tem. Mas, nada mais do que isso. Eles pra lá e nós pra cá!

2Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos, tantas portas
Mas, somente em um está seu coração
E eu não tenho nada a te dizer
Mas, não me critique como eu sou
Pois, cada um de nós é um universo
E pra onde você vai eu também vou.

(1,2 Trechos da canção “Meu amigo Pedro”. Raul Seixas.)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

NUNCA PERCA NOSSAS POSTAGENS

Vazamentos do The Intercept: Não é o que não pode ser

intercceptmoro

Tenho transitado tanto em antros esquerdistas quanto direitistas. Isso se deve porque depois que, enfim, Bolsonaro apresentou seu projeto de governo e as medidas que tomaria junto à sua esplanada eu identifiquei vários benefícios em meu favor. Aprendi a olhar primeiro para o meu umbigo e depois seguir a boiada.

E entre as coisas que constatei vivendo entre os outrora opostos é que os direitistas são muito imbecis. É por isso que Bolsonaro lavou a égua com aquela campanha patife que fez para se eleger presidente da república.

E, então, o The Intercept apareceu para todos os lados. Antes, só nós da esquerda na época conhecíamos a versão tupiniquim do jornal inglês. E o diário fez isso em alto estilo, incomodando até a poderosa Organizações Globo, que teve que dá um tempo no possível plano tramado junto ao governo, que a obrigava a tocar quase diariamente no nome da Folha de São Paulo entre seus concorrentes do campo da comunicação e rebater os vazamentos que o jornal fazia, suspeitos de serem cuidadosamente contratados pelo governo federal junto ao Grupo Abril – e pode ser que continuará fazendo.

A Globo não ficou puta da vida por não ter sido ela a ter vazado os documentos que simplesmente ateiam fogo na cortina de ferro da moral e ética dos conservadores. Se ela possuísse os materiais teria que arquivar até seus patrões decidirem utilizá-los.

O que a deixa mais invocada é a fonte: um jornaleco eletrônico que anda mamando na vaga do Wikileaks. Que vem, pelo menos na internet, sendo mais lido do que monstros sagrados como o The Guardian e a BBC. Virou ícone da esquerda, mas, não está livre de servir à direita a exemplo de grandes mitos do passado como o site Opera Mundi.

Esta é uma das muitas alternativas entre as que nos faz imaginar que o que aparece de sopetão para o público mastigar pode não ser o que parece e ser até o que não pode ser.

Os vazamentos injetados na marra na cabeça do público não só tiram dos olhos dele as pimentas mansas que a mídia corporativa espreiava, como o Caso Queiroz, A prisão do João de Deus, as travessuras ilícitas de Flávio Bolsonaro no país das maravilhas, a crise do Cruzeiro Esporte Clube e o mais recente tapume de besta jorrado para vendar a população para esta não entender a parte operativa da política canalha que faz o Governo Bolsonaro junto ao STF e ao que resolveu chamar de Centrão para assim viabilizar seus projetos – digo de passagem “bons projetos”: O suposto estupro protagonizado pelo já não mais garoto Neymar. Esta chatice, por ser tão fútil, cansou logo.

O The Intercept nos grupos de Whatsapp direitistas é de propriedade do Jean Willys, assim como a Oi é do Lulinha. Se por lá contarem que o proprietário é um bilionário dos Estados Unidos, Pierre Omidyar, fundador do E-Bay, a ilusão deles quanto à integridade incorruptível do hoje ministro da justiça Sérgio Moro e do coordenador da força-tarefa da Operação Lava-jato Deltan Martinazzo Dallagnol estará perdida.

Por isso preferem eles se manterem imbecis e acreditarem no que informam os textinhos de whatsapp que viralizam em seus antros, cujas fontes nem mesmo eles sabem de onde são. Sequer procuram saber se procedem, se têm embasamento científico, se suportam debates o que vomitam nas interfaces do aplicativo de comunicação instalado nos smartphones deles.

A grande ameaça que representa as denúncias feitas supostamente por um anônimo ao The Intercept é o fim de uma série de peças teatrais. Entre elas a prisão do Lula. Mas, vai saber se não é isso mesmo o que o governo quer ou precisa que viabilize e de repente o tal vazamento é tão orquestrado quanto foram os muitos que divertiram os antipetistas até a providente prisão – o que fica claro nos prints de conversas de chat divulgados – do ex-presidente do Brasil?

“Lula Livre” é importante para fazer o povo aceitar as reformas que aí aguardam pela implantação. Libertar o homem para ajudar nisso, sem ter que dar o braço a torcer, é uma das coisas que pode ser. Por que não? Hora de acabar com uma prisão providencialmente indevida, que não vai ter jeito de durar a vida toda. A la Nelson Mandella, Lula pode ser o cara que Bolsonaro precisa. Isto pode ser!

Porém, há alguns baques a serem remediados: o bolsomimimion ficará uma ararara ao ver indiscutivelmente revelado que foi feito de massa de manobra para eleger um governo que em nada se diferenciaria do petista em termos de manipulação social. E que estaria só arrumando a casa, a pedido do próprio PT. E que pra isso foi preciso forjar a prisão política do Lula, senão ou ele ou o Haddad ganhariam. Com ele, bolsomimimion, podendo ter dado o seu voto. De repente até a facada no mito estaria a um passo de ser decifrada.

Esses últimos acontecimentos indigestos envolvendo o governo, que levaram os bolsomimimions a odiar o STF e o tal do Centrão – que conta em sua essência inclusive com gente do DEM, o partido hegemônico na esplanada do presidente -, tornaram esses dois figurões álibis perfeitos para preparar o público para aceitar medidas ainda mais enérgicas. E timing é com essa corja de pseudos direitistas-conservadores-radicais-esquerdistas que estão alinhados até o pescoço no grande golpe para salvar o Brasil sem que ninguém tenha que sofrer sequelas como deveria.

Até se esquecem que o STF foi seminal para a eleição de Jair Bolsonaro. Por que agora aparece como figura comprometedora e infiel? O que pode ser isso?

Nada mais solucionador do que a alegação de terem sido hackeados telefones celulares de políticos ilustres da Lavajato. Mas, será que os que sofreram a suposta ação de um hacker não temeram essa possibilidade quando transitavam informações que deveriam serem passadas somente verbalmente, direto no ouvido do outro e em linguagem codificada, quanto mais tendo sido aprisionados em gaiolas, por esse mesmo pessoal, por essas mesmas vias, diversos pássaros?

E por que cargas d’água um hacker, suposto esquerdista, só apresenta esse material agora, dois anos depois de algumas dessas mensagens que não tomaram o cuidado de apagar terem sido trocadas? É tudo providente demais, não? Não parece coisa planejada para vazar e de acordo com certo cenário se viesse? Que talvez sabiam que fatalmente viria.

Tinha mesmo cacife pra isso o tal anônimo que chegou ao The Intercept? Será que andou pegando consultoria com Kevin Mitnick? Ou será que a gente consegue ser mais esperto do que a Globo e suspeitar que os próprios donos das conversas disponibilizaram – de repente até criaram de última hora – o material em determinado timing e para cumprir determinado propósito?

É claro que se isso está entre o que pode ser, a Globo e todo o PIG estariam contratados para pagarem de inocentes e nos enganar como sempre. Ou então, gente, o próprio Telegram é que seria o informante.

Golpe militar à vista. Isto pode ser? Pra mim pode. Como eu já escrevi em outras postagens, a oposição que esse governo está sofrendo, que vem organizando massas para fazer minar suas implantações é completamente invisível. Consegue fazer com que eleitores bolsonaristas se oponham às já inadiáveis implantações do governo. Invisíveis, que fazem isso pensando neles próprios. E que são os verdadeiros desinteressados no avanço que as aprovações dessas reformas proporcionarão à sociedade brasileira.

Pra frear esse pessoal, só com intervenção militar. E se Moro, o STF, o Centrão e outros pontos fortes do Governo Bolsonaro caírem, as armas sobem. Para o bem do país, felizmente! Eu apoio! Não é nenhuma estranheza o JN dar uma pala exclusiva para o general Hamilton Mourão pronunciar-se a respeito da questão e enaltecer Sérgio Moro como um jurista aceito por certa maioria que ele levantou por conta própria só pra não deixar de aparecer.

Mas, nada disso pode ser o que está em jogo. Não lhe parece óbvio, escritor: o jornal foi o escolhido para receber uma denúncia anônima que pode fazer o PT voltar ao posto. Temos que condenar o jornal e dizer que tudo o que ele revela é mentira.  É pura teoria de conspiração essa sua. Não pode ser, não é o que não pode ser. O que não pode ser que não, é o que não

pode ser que não é
o que não
pode ser que
não é.

Que não é o que não pode ser
Que não é o que não pode ser
Que não é o que não pode ser
Que não é

(“O que”. Titãs. 1986)

Leia o livro “Os meninos da Rua Albatroz“.

NUNCA PERCA AS NOSSAS POSTAGENS!

 

O revisionismo do Governo pode afetar a Bíblia

bibliaprofanada

O governo, além de tirar sociologia e filosofia da grade escolar, pretende fazer modificações na História. O Golpe Militar de 1964, por exemplo, passará a ser entendido como um esforço militar para deter a implantação do Comunismo no Brasil. Que mentira mais bonita, não? Que bravos heróis esse revisionismo da História nos traz.

No meio direitista, por conta própria, mas, seguindo o mestre, os direitopatas andam atribuindo a cunhagem do termo idiota-útil ao líder comunista Vladimir Lenin, quando a autoria mais aceita menciona Yuri Alexandrovich Bezmenov. E a aplicação do termo, conforme o mundo bolsomimimion, se refere exclusivamente àquele que participa de passeatas em favor de líderes esquerdistas.

Reflitamos: O que direitista entende de história, sociologia, antropologia, geopolítica, marxismo ou filosofia pra sair por aí querendo dar uma de revisor acadêmico? Ou melhor: eles entendem que têm que acabar com essas disciplinas para que o lado que eles combatem não volte a ficar maior. As disciplinas só não: as universidades também.

O brasileiro médio entrou em contato com o termo há uns cinco anos quando espalharam biografias perdidas ou proibidas na internet e entre elas estavam as de gente como Antonio Gramsci e Saul Alinsky. O teórico Gramsci chamava de idiota-útil não só o manifestante citado pelos direitopatas, mas, qualquer contribuinte. E Alinsky, ativista político estadunidense, formava legiões de idiotas-úteis em pró da derrubada do sistema em sua pátria. E quase conseguiu!

Um cara de pé em uma esteira de linha de produção em uma fábrica e que coloca peças de um produto no lugar e com isso ajuda enriquecer seu patrão enquanto ele próprio apenas ganha seu sustento é um idiota útil. Os grandes craques de futebol de hoje em dia não passam de idiotas-úteis. Nisso, quem não está no controle da sociedade está no rol de idiotas-úteis, massas de manobra. Lenin, sim, definiu o termo “esquerdismo” em seu livro “Esquerdismo, doença infantil do Comunismo”.

Mas, como esses “conserva dores” que estão em vitrine têm a obrigação de seguir os “dita dores” da informação deles, a verdade terá que ser modificada. Gente como Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho. Terraplanistas que acreditam que o Sol é que dá volta na Terra.

Aliás, não está errado isso, em todo o Universo, qualquer um dá a volta nos terráqueos. Entendeu? Riu? Então, vamos voltar ao assunto.

Eram danosos para o cidadão de Minas Gerais aqueles tempos em que cheio de intenções para com o estado difíceis de serem interpretadas, o governador Newton Cardoso sofria o massacre da imprensa que opunha-se ao seu governo. Graças a ela, ficamos todos nós daquela época com a opinião formada quanto à capacidade intelectual debilitada do político pmdebista, vulgo Porcão. Pejorativo que foi lhe atribuido também pelos opositores. O jornal “O Estado de Minas” chefiava os marrons.

Tendo herdado o aparato estatal absolutamente comprometido com o pagamento do funcionalismo: 113% do orçamento eram direcionados à folha dos funcionários de Minas, tal qual herda hoje Jair Bolsonaro o cetro federal, Cardoso se viu necessitando realizar cortes no orçamento público. Um dos primeiros atos de Newton Cardoso como governador foi a exoneração de mais de trinta mil funcionários fantasmas.

E, naquela circunstância, tal qual acontece hoje, os servidores públicos – que votaram em peso no ex-prefeito de Contagem, MG – se transformaram na esquerda. E se embrenharam a recrutar idiotas-úteis inclusive no meio privado. Gente que nada tinha a ver com o peixe por não ser funcionário público e que estaria era ganhando com os resultados que o governador colhesse, impelidos pelo marketing político de terceiros apoiou a luta pessoal dos beneficiários do sistema estatal.

E tal qual os direitistas desavisados de hoje, os daquela época ajudaram a esquerda servindo de massa para manobrar a causa dos jornais e bancos estatais, que estavam na mira de corte de verbas – os primeiros – e privatizações, que acabaram ocorrendo.

Essa massa criou, então, um mito: a burrice de Newton Cardoso. E várias piadas bem criativas. Algumas foram parar em programas de televisão de cadeia nacional.

No caso atual, a soberba que nos exibe Jair Bolsonaro faz a gente imaginar que ele leve à sério o título de Messias, o qual ele tem desde menino. Fazer o verbete “comunista” virar significado de “vagabundo” deve estar entre as exigências destinadas aos organizadores do dicionário Aurélio. Pode ser que ele não se contente com o campo nacional e queira também dar pitaco na Bíblia.

E aí, emprestando de uma piada contra o Newton Cardoso, “cristão” vai designar um cristo grandão; encíclica, uma bicicleta de uma roda só; epístola: pistola para atirar em perfis de redes sociais na internet.

Não tem essa de ‘dar a outra face’, bateu, levou de volta”. Nesta passagem relatada em Lucas 6:29, a protagonista da história sem dúvida seria Maria do Rosário, conforme essa divagação. “vende tudo o que tens e me segue”: “Ô louco, isso é coisa de comunista, ou seja, de vagabundo”. O Mar Vermelho que Moisés teria abrido terá que mudar de cor. E por aí vai!

O fato de apesar de a Bíblia ser profundida como um livro inspirado por Deus, portanto, não pode haver dúvida e nem despautério, o Rei Saul ter morrido uma vez, mas de três formas diferentes, duas sendo assassinado e uma cometendo suicídio, pode impelir o Coiso a exigir: “Não tem essa de morre-não-morre, arrume uns caras bons de serviço, põe uma metranca na mão deles na história e acaba logo com esse rei”. E ainda se pode esperar por um “rei que procura necromante é bandido; e bandido bom é bandido morto”.

Mas, a necessidade maior de revisionismo bíblico nos novos tempos, que destacarão a pedagogia da Escola Sem Partido, está na crucificação de Jesus. Como todo cristão sabe e até ateus sabem, Jesus foi crucificado entre dois ladrões. E o bom ladrão, apesar da passagem não deixar isso claro, é apresentado tanto na cultura artística cristã quanto na profana, como o que está à esquerda do Cristo, causando uma difamação à lateral direita. Mas, nada que uma ordem bem ao estilo bolsonarista não resolva: “Tá errado isso daí, bota o vagabundo na esquerda, talquei”.