Greve dos caminhoneiros: divisor de águas

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IMAGEM: El País

Um desses momentos em que um blogueiro que adoraria ser lido se regozija de não alcançar leitores. Somente quem não tem a cooperação das pessoas pode realmente expressar sua opinião. E a opinião que se segue pertence a outra pessoa com quem debati esta tarde e concordei completamente com o que ela me falou. E aqui estou neste veículo a prestar uma honrosa homenagem a compartilhando.

Discutia eu com um rapaz. Falávamos sobre essa greve que está esfregando o despeito na cara dos barões que se sentem donos do país e dessa elite burguesa que tudo pode, deixando bem claro que se tocam na cerne do capitalismo idiota que sustentamos a sua fraqueza todos os brasileiros são respeitados.

Um de nós tem que trabalhar amanhã, domingo. E depende de ônibus para ir para o trabalho. Pode ser que não vá ter a opção de locomoção até o local de trabalho no dia incomum. Consideram o domingo um dia recreativo, logo, todo o combustível que puderem poupar nesse dia será de inteira importância guardar para os de maior produção que estão por vir.

Se fosse apenas uma greve de motoristas, que deixam os ônibus indisponíveis, os empregadores fretariam veículos e se fosse preciso buscariam em casa seus empregados. Mas não.  O que falta é o combustível. Fretar veículo com tanque vazio de nada adiantaria. A ganância sofre uma amarga derrota.

Cercaram tudo para o Brasil parar. Os grevistas deram a cartada certa. A única que intimida esse governo ilegítimo e totalitário e essa elite burguesa que aí estão a nos dar ordens sem nos dar chance de recusar.

A grosso modo de analisar e sem medo de estar a ser ingênuo, concluo que estamos no mesmo barco. Nós, os pobres, e eles os ricos. Todo mundo sem combustível. Sem poder ir aos compromissos pelos meios tradicionais e aceitos.

Há quem esteja com o tanque do carro cheio e pode dar seu rolé a esnobar sua boa aventurança na cara dos desprovidos. Foram priorizados na fila de abastecimento ou possuem contatos que faz com que essa privação não lhes sejam próprias. Porém, estes estão tendo que pensar duas vezes antes de desperdiçar o líquido precioso.

Uma emergência pode determinar que o destino do gás petrolífero existente no reservatório do carro deva ser um hospital para levar um ente querido em estado de risco de saúde. E isso será feito havendo muita esperança no coração de que tudo correrá bem para o enfermo. Igualzinho é para o pobre que tem que se deslocar de ônibus até onde precisa ir, mesmo nas situações de pronto atendimento.

Igualzinho porque pode ser que o paciente consiga chegar ao pronto socorro, mas, o médico não. A enfermeira não. O funcionário que emite o prontuário não. Pode ser que eles não gozem de prioridade para conseguir combustível ou dependam de transporte público para chegar aonde trabalham.

Pode ser que pessoas com perfil de prioritário estejam passando por aperto, mesmo que apenas por não conseguir seguir normalmente seu curso de vida de grande bonança. E a estes é bom que se diga que nós fora dessa linhagem estamos pouco nos “fudendo” – como disse meu interlocutor – para as dificuldades que esses tais “melhores” possam estar passando. É agora cada um por si. Antes eles se “fuderem” do que eu. É bom que eles provem um pouco do que é privação.

E então, as lágrimas nos olhos que banham o desespero do bem abastado economicamente passam a ser as mesmas que banham a do pobre miserável. É por isso que eu acho que essa greve é um divisor de águas. E mostra para o brasileiro, que despindo-se as regalias dos afortunados, mesmo não afetando os realmente afortunados, somos todos iguais.

E devemos deixar de mesquinharias como achar que há distinção entre nós habitantes do Brasil, que mereça aceitarmos dar regalia para uma classe. E precisamos também deixar de cooperar com aqueles que aparecem na mídia amiga deles recrutando o povo para a causa “deles” e como resultado de seu recrutamento esse mesmo povo recebe um grande pé na bunda. É o que estamos vendo receber aqueles que bateram panelas, torceram para o time do Sérgio Moro e do STF malograrem o Lula, dão asas para a mídia corporativa ou os que acham que para o Brasil melhorar basta entrar no poder um governo de direita, como o PSDB ou o PMDB, para que o país retome o caminho do progresso. Pura ilusão e predisposição para continuar a levar golpe de político esse pensamento torpe.

Nada disso é comprovável e essa greve tira a dúvida quanto a isso. E é bem possível que o que estamos vivenciando seja uma articulação da Esquerda, a fim de deixar bem claro que quem pode mover as massas a levantes que preocupam as elites não está vencido como se suspeita.

Você é ativo ou passivo na internet?

Atuar na internet dá aquela sensação de que se é uma pessoa moderna, desencanada, mente aberta e que “aceita as diferenças“, então, se alguém aparece perguntando se você é ativo ou passivo na internet todo mundo já imagina se o que querem saber é se nos perfis que você possui nas redes sociais ou nas abordagens virtuais de sexo, principalmente em salas de chat, você se apresenta mais como quem age  ou como quem reage. Mas, continue lendo para constatar que não é nada disso o que é discutido neste texto.

Há pessoas que entram na internet e vão atrás de informação para assimilar, arquivos para baixar, entretenimento para se ocupar e passar o tempo. Essas pessoas não produzem e nem disponibilizam conteúdo para os demais internautas. Nem esperam faturar alguma coisa com visitação a um veículo de comunicação seu ou com venda de qualquer artefato. Esses são os passivos.

Já aqueles que suam camisas preparando material e upando para que outros compareçam até eles e desfrutem deles, deixando ou não o seu consumo uma fatura a ser paga para o produtor do conteúdo e com isso ele ter um pagamento pelo trabalho, são considerados ativos.

Ser passivo se sofre menos. Na maioria das vezes o internauta nessa condição sai satisfeito de suas navegações, pois, encontra o que foi procurar. Só se aborrece quando a conexão deixa a desejar.

O ativo não. O ativo se enlouquece quando publica uma postagem e vê que por mais que se esforçou a divulgando em feeds e outros meios de se fazer publicidade gratuíta ninguém a visitou, ninguém se interessou pelo material. Ou coisa pior, como o esquema controlador das audiências dos sites, blogs e perfis de rede social na internet ter inibido o material de ser encontrado ou acessado. Coisa que acontece na surdina e só quem paga a esse esquema para ter seu conteúdo assimilado é que segue em frente em carreiras de influenciador ou de produtor digital.

A maioria dos produtores de conteúdo é composta por gente anônima, empolgada, sonhadora e que não pode contar com o investimento em suas ideias ou em seu material e nem tem grana para pagar as arriscadas campanhas de marketing digital, como o AdSense.

Arriscadas porque são meios fraudulentos de arrecadação de verba de interessados em publicidade na internet. Os milhões de curtidas em uma postagem do Facebook, por exemplo, sérias podem não passar de dezenas. É um dinheiro que seria melhor aplicado nas mídias mais consagradas, cujo resultado de alcance pode ser comprovado pelo próprio contratante do serviço de publicidade, bastando para ele contar os clientes físicos que coletou afetados pelo seu anúncio.

Os mesmos em termos de mídia web são informados por meio de número de likes, de comentários, de compartilhamentos, de inscrições em canais, que sabe-se lá o que se pode esperar de verdadeiro em cada situação dessas.

Eu fui um desses sonhadores que achavam que a internet era o canal que faz alguém se tornar popular e enriquecer. Que haveria muita cooperação comigo com relação ao que eu produzia e disponibilizava para o público. Hoje sei que ainda é o mundo material o Eldorado e não o virtual, como forçam-nos a pensar que seja para que não o abandonemos, já que “Eles” têm o que extrair de nós aqui.

A web é só ficção, pura ilusão. Às vezes, nem mesmo disponibilizando para as pessoas conteúdo de suma importância e utilidade, informações restritas valiosas, gratuitamente, se consegue obter pelo menos popularidade e regozijar com números astronômicos mostrados em contadores de acessos orgânicos. Longe de ser o duvidoso Google Analytics. Por isso, escrevo porque gosto de escrever, não preciso de público leitor.

Portanto, caso estejas aflito por tentar acontecer na internet provendo conteúdo da melhor qualidade e não o conseguindo, ampare-se por este texto, caso chegastes até ele, claro, pois, ele esclarece que você não é diferente de ninguém, apenas não possui padrinhos ou o dinheiro necessário para aconteceres.

Mesmo o internauta ativo tem seus momentos de passivo, valorize mais estes. Se possível, não dando aos produtores de conteúdo que têm visibilidade na net a audiência que eles só têm por fazerem parte do conchavo. Essa é uma forma de ser ativo na internet colhendo resultado desejável: boicote aos grandes. É o que faço e me sinto muito bem fazendo.

Meu lema vem do velho e bom movimento punk: “Não me lês, não te leio; não compras de mim, não compro de você“. E assim seguimos fazendo o mesmo um pelo outro. Como irmãos de rede que somos. Kkkkkk!

A difícil tarefa de ser eleitor no Brasil

Recebi um exemplar do jornal Brasil de Fato de hoje, que destaca a manobra da Rede Globo, do STF, refém do juíz Sérgio Moro, e dos tucanos, representando a ala conservadora da política nacional, para impedir a candidatura à presidência da república neste ano de 2018 do ex-presidente Lula. Fato que se ocorrer destruirá todos os planos da corja por trás da Operação Lavajato (é tão acusada de ser fraudulenta essa operação, que se pode escrever o nome dela de qualquer jeito).

Juízes, burgueses, políticos corruptos, investidores internacionais, sobretudo do Petróleo, grupos de comunicação, suspeita-se de supostos judeus organizados (Alckmin, Aécio, Luciano Huck pra ficar só no Brasil) visando a manutenção de sua hegemonia em segmentos de mercado no país, e agentes menores estariam acuados havendo esse panorama de Lula reeleito para o “V” de vingança que se esboça.

Chega a ser tão óbvio de que há interesse anti-democrático e anti-trabalhador no foco dessa sentença, que se até mesmo o brasileiro que foi irremediavelmente afetado pela moldagem de opinião paga à Globo exigisse que Lula participasse da eleição, mantendo-se assim a postura certa de preservar a democracia e de querer mostrar nas urnas a sua verdadeira opinião, votando no seu real candidato e não nos que operam para que sejam eleitos, uma reação ao golpe que visa escravizar o trabalhador, tirar a soberania do país e dar ainda mais mamata para as elites que comandam tecnicamente a sociedade, que estão por trás dos principais negócios e do capital que giram a economia brasileira, se obrigaria uma retomada do desenvolvimento que se chegou a experimentar nos áureos tempos petistas, desta vez inteiramente com os pés no chão.

Mesmo que Lula ganhe e que haja verdade no que propagaram sobre a integridade do PT para as pessoas absorverem, nenhum político que ocupar o Palácio da Alvorada, o Senado ou as câmaras de deputados estará com a consciência tranquila para exercer seu cargo. Pensará muitas vezes antes de qualquer tentativa de desvio moral. O que se pode dizer que essa tal operação trouxe de bom para a política nacional é isso.

Até Jair Bolsonaro, se quiser dar um exemplo de civismo para seu público, ele que está melhor colocado na disputa contra Lula à presidência da república, conforme espalham os institutos de pesquisa de opinião pública, deveria exigir decência ao juíz Sérgio Moro e seus assessores da nata do STF para promover justiça e não golpe. Afinal, Bolsonaro não precisa ter medo da popularidade do metalúrgico.

Por enquanto, o que o povo suplica é por respeito ao seu voto. Se for simples assim: Dar as cartas para a população um STF e um juíz em específico, que estariam recebendo investimento de grupos estrangeiros para inibir a candidatura de Luís Inácio da Silva e conduzir ao governo da nação um determinado candidato, provavelmente tucano, qual o aspirante ao cargo presidencial que não fizesse parte dessa quadrilha estaria livre de também sofrer perseguição, impeachment e outros instrumentos para interromper seu governo? Se a cúpula comandante não gostar do eleito, ela o tira. Bolsonaro estaria desde já defendendo o voto de seu próprio eleitorado. A não ser, é claro, que ele faça parte do conluio conspirador! Ele diz que não faz. Mas, é aquele negócio: “Falsidade ideológica é virtude no meio político mundial“. Chega a ser o lema: “Ou se é honesto, ou se é político“.

Eu vivi os “Anos de chumbo“, nasci em sessenta e cinco, e não posso negar que aqueles tempos não foram tão cruéis para o cidadão comum como serão se o país oficializar esse estado de sítio que é o STF atuar na política bancando o justiceiro, tendo a Rede Globo e a mídia corporativa subordinada a ela como capataz para o serviço de adestramento da população. Se tiver que ter golpe militar para colocar os militares no poder novamente façam antes de civis incompetentes e mal intencionados inibirem essa possibilidade. Prefiro aquela vida da minha infância e adolescência do que ser escravo do Poder global, ser trabalhador e cidadão explorado por um grupinho de gringos e de babacas tupiniquins metidos à besta. Os militares pelo menos criavam e mantinham estatais e respeitavam o trabalhador. Não vou me sujeitar. Virarei um homem-bomba. Um sandinista. Um autêntico militante do Baader-Meinhoff, meu grupo subversivo preferido.

E para o caso de Lula sofrer a inibição do direito de concorrer às eleições 2018, havendo ou não bom senso em defender esse direito por parte de seus adversários, o público tem uma missão a fazer. É claro que se trata de um recrutamento cuja adesão será mais fácil aos esquerdistas. Se não há mais legalidade nesse país, se uma quadrilha se julga dona dele e põe como chefe de estado quem ela quiser, se nosso voto não valerá nada se não for em quem ela quiser, recorreremos (porque estou dentro) à anarquia como forma de governo. Nada respeitaremos. Baderna total. Faremos valer nossos direitos com base na força bruta.

Poxa, se trata de um exército de mais de cinquenta milhões de pessoas. Boicote de consumo, greves, irreverência nas ruas. Quero ver se vai haver tantos policiais na rua para conter isso. Quero ver caso prenderem, de verdade ou de mentirinha, uns gatos pingados e fazerem aparecer na televisão o que fizeram, se isso vai botar medo e consecutivamente ordem na população. “Necessidade não tem lei“, vão é aprender na marra, na linguagem que eles entendem, o sentido dessa frase que há muito é, inconscientemente, lema de quem tem fome.

A TV Globo já induz mesmo seu bobo público a taxar de baderneiro quem brada contra os interesses dela. Sim, sentenciar o ex-presidente é interesse também dos Marinho. Ela propaga que quem se deixa levar pelo sentimento de injúria com a situação que ela é uma das protagonistas, impede o bom andamento da democracia. Só falta então a baderna em vias de fato, o preconceito já é legalmente disseminado pela corrupta, no entender de muitos, empresa de comunicação. Esperemos o motivo cabal então para nos entregarmos ao total descontrole.

Como pode: uma legião de pessoas suplicando contra a condenação do Lula e só porque a megera emissora de televisão não mostra a verdade e instrui seus pau-mandados (Bandeirantes, SBT, Veja, IstoÉ, Folha de São Paulo) a fazer o mesmo, faz parecer que esse fato não existe? Existe sim. E é mais gente do que se imagina os que mesmo não se interessando em votar no Lula querem a candidatura dele para ter pelo menos a impressão de que seu voto vai ser respeitado e de que seu país ainda é seu e pode ser que ele não será entregue.

E olha isso que o STF, o Ministério do Trabalho e a Polícia Federal têm conhecimento, é de suma importância, e não dão qualquer atenção: Sem haver ainda um governo lhe favorecedor eleito legalmente as empresas já estão deitando e rolando cheia de abusos para cima do trabalhador e do consumidor, principalmente as de telecomunicação. Imagine o que advirá quando se instaurar o governo que esse golpe contra a democracia brasileira quer botar lá, que já tá aí baixando as guardas do trabalhador para seus gestores enfiarem o supapo?

Então, povo, não se deixe intimidar e não faça valer interesses que não são os seus e nem são benéficos a você. Entenda melhor esse processo e busque as notícias nos veículos menores, pois, seus custos podem ser pagos por anunciantes de menor porte, que, é bom que se diga, também têm interesse em acabar com essa cúpula golpista que se instalou na política brasileira, pois, são também afetados por ela. Seus negócios são facilmente abocanhados pelos concorrentes participantes da corja imperialista ou são destruídos, sem importar se eles empregam. Só com essa atitude você já está fazendo algo para moralizar esse país, sem ter que se preocupar se o que faz é o certo. O grande medo do brasileiro é o de se comprometer, já que não consegue obter informação segura, logo, evitar a informação subsidiada e fraudulenta que propaga a Grande Mídia e as redes sociais da internet é o melhor caminho. Seja menos vulnerável.

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No mundo de Sofia

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E se de repente tudo for um grande teatro? Lula e FHC continuam amigos, como nos tempos em que o primeiro ajudou o segundo a se firmar na política. A turma que na época da Ditadura Militar peitava os militares na rua, clamando por democracia, que se divide hoje em partidos de direita e de esquerda, está mais unida do que nunca e comanda o espetáculo de manchetes, cada um com o seu papel, que nos fazem indignar, sofrer, sentir vontade de abster-se da política e de fugir do Brasil, deixando tudo pra eles como eles querem.

E se de repente existe um grande plano traçado lá nos anos 1970 ou nos oitenta entre esses nomes de direitistas e esquerdistas que vemos desfilar na mídia e o que presenciamos, com mais peso pela tela da TV Globo, não passa de esquetes para esse plano funcionar? Se quando era a vez de estruturar o país empresarialmente e privatizar as empresas públicas que os militares criaram, os tucanos ganharam a vez por ser o PSDB um partido voltado para os interesses do patrão? E quando foi a vez de desafogar o povo da miséria para dar a ele condições de criar o consumo que as empresas criadas, emancipadas, implantadas ou desenvolvidas no governo tucano tivessem para quem vender os produtos e serviços sobressalentes da exportação, o cetro foi passado de mãos beijadas para o PT? No fim, é tudo uma grande maçonaria e todos eles confraternizam nela. Só a gente é que não. A gente só vota, só põe eles lá. A gente só contribui. Paga imposto, pratica o consumo, trabalha e dá audiência.

E se de repente, durante a vez do pobre, o Partido dos Trabalhadores exagerou no cumprimento de seu papel, fez mais do que tinha que fazer e o avanço que deu à classe trabalhadora comprometeu as divisas do país, de um jeito que a garantir todos os benefícios conquistados pelos tutelados do partido o orçamento público fadaria a falir em poucos anos? Não tendo feito coisa errada alguma, tendo havido corrupção alguma, mas, errado nos cálculos. Sendo esses erros irreparáveis, senão por meio de medidas drásticas, que incorrem em ajuda internacional e venda de estatais e de empresas nacionais competitivas. Ajuda que se viesse pelo simples vir a opinião pública não aceitaria nem à força. Daí a razão da participação massiva da grande mídia para chocar e conduzir essa opinião. O PT teria pecado por excesso.

Se de repente, todos os congressistas, de direita e de esquerda, durante o segundo Governo Dilma se reuniram com empresários e poderosos, do Brasil e do estrangeiro, para traçar uma estratégia de socorro que levasse o país às reformas para o Trabalho e para a Previdência, ao corte orçamentário e às perdas de benefícios pelo povo, considerados necessários para se retomar o progresso? Daí saindo a Operação Lava-jato e a queima de imagem do Partido dos Trabalhadores e da Esquerda brasileira, cuja finalidade seria tirar do povo a ternura absorvida nos anos de conquistas jamais imaginadas pela Classe Media. Ternura que ficou declarada no momento em que Dilma foi reeleita.

Se de repente o impeachment de Dilma Russeff foi um golpe que teve a condescendência da própria e de todo o PT. Se de repente Michel Temer só é um testa de ferro que topou bancar o tirano e sofrer as consequências do choque ideológico que levaria o povo com as medidas votadas por toda classe política e empresarial para serem tomadas, simplesmente pelo fato de que alguém teria que fazê-lo e ele seria o mais indicado por ser na ocasião da estruturação do plano o vice-presidente do país?

Se de repente nomes como Jair Bolsonaro apareceram na cena só para garantir de o povo continuar a ter aversão pelo tipo militar e com isso fazer minar qualquer tentativa de intervenção da classe, ainda que supostamente tenha partido de liberais civis esse tipo de solicitação para que a sombra dela contivesse a também suposta conduta dos congressistas mais badalados na mídia e daqueles que pregam sem medir consequências a implantação do Socialismo?

Se de repente a posição que passou a ocupar na política o Supremo Tribunal Federal, bem como a parcialidade que demonstra ter em relação a políticos conservadores e grupos empresariais alinhados com a compra de empresas brasileiras, faça parte do jogo? Fazendo parte também os movimentos de rua e das centrais sindicais; o surgimento do avatar Sérgio Moro e sua perseguição ao Lula; as prisões mega midiáticas que supostamente teriam acontecido; os deliciosos casos de vazamentos por meio de escutas telefônicas e delações premiadas, que lavam a alma dos que se contaminaram com o ódio ao Lula ou ao Aécio; a constrição intestinal causada nos que diariamente se submetem aos dejetos que caem do reto da Grande Mídia, sobretudo da Rede Globo e da Editora Abril.

Se de repente, mesmo tendo a mídia bastante habilidade para moldar a opinião do público, o fato de ainda assim o povo insistir em votar no Lula em 2018 é que levou o ex-presidente da república a aceitar ser finalmente setenciado por seu suposto perseguidor e quem sabe dar um fim na esperança do povo em fazer justiça contra esses manipuladores da realidade nacional, ter seus direitos de volta e voltar ao ponto em que Dilma parou e retomar o caminho que o país estava seguindo, o qual incomodava bastante a elite global que financia e coordena todo esse circo?

Se de repente, de verdade mesmo só exista a sua atenção às notícias que saem e a sua reação a elas? Se de repente, de verdade mesmo só exista a necessidade de você criar um senso mais crítico e bradar contra o sistema que o envolve, o colocando na simples posição de expectador, deixando que pseudos dramaturgos tomem decisões para o seu futuro e para o futuro da sua casa, o Brasil, sem deixar que você participe disso ou que pelo menos saiba o que realmente está acontecendo na sua nação.

Quem é realmente herói, quem é realmente vilão, quem está do seu lado. Em que se pode acreditar? O que não é trapaça? O que não é golpe de opinião? O que é proteção da nação? Feita por gente que sabe de tudo o que acontece nos bastidores do mundo e que sabe que evitar a perda de soberania do Brasil e consecutiva colonização dos brasileiros se trata de um jogo de xadrez difícil de jogar pois, os melhores enxadristas estão à mesa. Você sabe dizer corretamente qual é a verdade?

Eu escolhi boicotar tudo isso. Não acredito em nada do que sai na mídia como verdade e menos ainda faço repercutir.

“Por diferentes motivos, a maioria das pessoas é tão absorvida pelo cotidiano que a admiração pela vida acaba sendo completamente reprimida.”
Jostein Gaarder em “O Mundo de Sofia”

A dificuldade de se informar no Brasil

Vi hoje um veiculo de comunicação veicular uma mensagem que dizia que conforme uma pesquisa, o número de pessoas com mais de 65 anos empregadas cresceu 30%. O veículo é bancado pelo governo ou pelos grupos empresariais que apoiam o governo por ele defender seus interesses, então, duvidei da informação.

Julguei se tratar do velho truque de fazer as pessoas pensarem conforme uma receita de bolo para, por fim, darem sua adesão para a aprovação das pseudo-reformas trabalhista e previdenciária que o governo ilegítimo quer empurrar no povo para ele pagar as dívidas que os congressistas em benefício próprio contrairam para o brasileiro comum pagar, além de se ajoelhar e dar os punhos para serem algemados para condução até os postos de trabalho escravo dos masters do imperialismo global.

Sucedendo-se a trama, as pessoas desprecavidas submetidas à informação-golpe, amparando-se nos dados da falsa pesquisa, criticariam aqueles que atacam os reformistas com o argumento de que o trabalhador não consegue trabalhar nessa idade por se encontrar debilitado e por não encontrar oportunidades de trabalho.

Daí me lembrei dos velhinhos pulando de pára-quedas e comendo churrasco de carne gorda da reportagem-golpe do Fantástico, dos anciãos famosos que estão com o burro na sombra convocando os anciãos anônimos para continuar na ativa tal qual eles estariam e das campanhas publicitárias do Governo com intuito de convencer a população a aceitar sua proposta escravista para a Previdência, as quais levaram um bom dinheiro do defasado orçamento público, provavelmente enchendo de cobre entre outras as contas correntes dos veículos de comunicação golpistas. Os mesmos de sempre da imprensa escrita, falada e televisiva.

Pus-me a pensar: Como é difícil a gente se informar no Brasil. Os veículos de imprensa que aparecem são só os que trabalham para os que querem que uma opinião seja aceita. A informação que chega fácil para o mais simplório dos viventes locais vem deles. E esta é corrupta, duvidosa, mal-intencionada.

Se é com o uso de números circenses e estratégia de moldagem de opinião que querem fazer uma idéia ser aderida, então, só pode ser ruim o que querem que demos total liberdade pra gente no Congresso Nacional por em prática e tiranizar. Se fosse integra, não teriam a menor dificuldade para transmitir à população a informação. Bastaria falar abertamente sobre ela, sem obscuridade e sem maquiagem da mídia. Sem cenas pastelãs de velhinhos praticando esporte radical. Vai ver os velhos dos esquetes só toparam a façanha pra assegurar uma graninha já que estão prestes a perderem suas aposentadorias.

Então é isto: Se qualquer veículo de comunicação da grande mídia der uma informação, ainda que citando alguma pesquisa, acredite no contrario e tome atitudes contrárias. É o que eu faço! Agindo assim você está seguro. E o seguro, este sim, morreu de velhice.

Se faltar energia elétrica em seu bairro, ligue para a Globo

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Uma folga inesperada na quarta-feira dia 12 de abril de 2017 me fez ficar bastante entusiasmado, pois, eu poderia trabalhar o dia todo em meu projeto de emancipação financeira, que acontece na internet. Entretanto, a CEMIG – Central Elétrica de Minas Gerais – resolveu mexer na rede elétrica do bairro onde eu moro e com isso o fornecimento de energia elétrica foi embora lá pelo meio-dia. Fiquei na mão, frustado e indignado com o acontecimento. Disseram que voltaria às 16:30 horas ou pouco antes.

Então, pus-me a fazer atividades que não dependem de energia elétrica enquanto eu aguardava o horário comunicado. Nisso, ouço o pessoal da casa vociferar angustiado por causa de um jogo de futebol que seria transmitido pela TV Globo por volta das 17 horas. Diziam: “Até eu quero ver esse jogo, imagine como devem estar aflitos os que têm ainda mais interesse nisso“. E eu, como não assisto televisão e muito menos acompanho futebol que não seja se envolvendo o time para o qual torço, fiquei a olhar para o ar, dando uma risadinha de inquérito abrindo para fora as duas palmas da mão.

Me parece que o jogo era entre o Bayern de Munique contra o Real Madrid, valendo pela Liga dos Campeões da Europa. Desde há algum tempo acompanhar qualquer coisa do futebol europeu virou mania nas casas brasileiras. E a Globo, como não podia deixar de ser, viu filão nisso e tomou a exclusividade da transmissão de outra rede de televisão brasileira e não se importa mais nem um pouco com o tal do Padrão Globo de Qualidade, que tinha como uma das premissas não alterar a programação, exceto no surgimento de algum plantão de notícias ou no advento de Copa do Mundo de Futebol ou de Olimpíada.

Aproximava-se a hora marcada pela CEMIG para o fim dos trabalhos e nada da energia voltar. O desespero dos que aguardavam para ver o alcunhado de jogaço era proporcional à minha frustação de ver uma folga ir embora sem que eu a aproveitase para tocar meus planos para frente. Entretanto, milagrosamente, às 17 em ponto, ouvi o motor da geladeira da casa fazer seu ruido contínuo. Era o fornecimento de energia elétrica que voltara. A alegria tomou conta do bairro, que pode, enfim, se acomodar no sofá da sala em frente à TV para receber a lavagem cerebral da Globo enquanto eu liguei rapidamente o computador para produzir pelo menos um pouquinho naquele dia.

Mas, antes disso eu refleti quanto ao timing: “Será que essas companhias atendem à solicitações da Rede Globo para não deixar sua audiência na mão quanto às suas transmissões e fazer com isso minar o seu investimento – ou às suas intenções com a transmissão“. Um jogo de futebol não é como o último capítulo de uma telenovela que pode ter simplesmente repetida a exibição no dia seguinte ou em data oportunista.

É claro que eu pensei também nos muitos bares que apostaram em comprar mais engradados de cerveja e em outros produtos para poder aproveitar a clientela que estaria presente nas mesas para ver no estabelecimento o tal jogo. Só que isso só me fez fazer outra reflexão: “exibições públicas de televisivos são proíbidas, mas, o sistema que proíbe, bem como os que supostamente sofreriam prejuízos com a exibição, fazem vistas grossas para não atrapalharem os negócios dos outros“. Vira um ilegal legal supondo que o Governo estaria faturando com os impostos gerados pelo consumo no boteco e a televisão teria cativa um público para aliciar. Além de ela aumentar sua popularidade perante às outras tevês que não estivessem tendo sua transmissão disponibilizada em espaços públicos.

A TV privilegiada ganha mais com isso do que com cobrança de assinaturas para cada indivíduo presente no espaço público, uma vez que essa assinatura não é certa de acontecer, pois, a maioria do público dos botecos tem que optar por uma ou outra coisa: consumar seu hábito de tomar sua cerveja em um ambiente de lazer coletivo ou pagar para ver televisão (que é uma besteira) exclusiva para ver em casa o que tivesse para ver. Coisa que incidiria em ter que sair do emprego, ficar sem condições de arcar com o pagamento, se se quiser aproveitar o máximo da programação paga e fazer valer o custo-benefício dos pacotes de transmissão.

Seriam os contact e call center centros de controle de massas?

O capitalismo roe-se ao se deparar com a questão do emprego. Para enfrentá-lo, os comandantes da sociedade fazem de tudo para garantir o funcionamento de seu regime. Não só combatendo obscuramente a ascensão ou a afirmação de partidos políticos ou de políticos de acepção socialista, como fizeram com Dilma Rousseff e estão a fazer com o PT. Até inventam ocupações que poderiam muito bem serem automatizadas e colocar nelas o efetivo de trabalhadores que estão tendo dificuldade para encontrar a primeira oportunidade no mercado de trabalho e os que não conseguem recolocação. Recebendo, estes últimos, é claro, o salário mínimo mesmo se já tiverem uma valorosa experiência profissional. E trabalhando nas mais abusivas condições, no caso das duas categorias. Os call center e os contact center são exemplos do tipo de empregador com que os manobradores da sociedade contam para atuar como cabide de emprego e salvar o regime deles.

Vi recentemente um vídeo no qual o físico Michio Kaku fala sobre como será o emprego no futuro (veja uma matéria completa). E ele afirma que as atividades repetitivas estão com os dias contados. Serão todas robotizadas. E que as atividades intelectuais terão longa vida e talvez jamais serão extintas porque os robôs jamais poderão ter sentimentos. Essas afirmações vão de acordo com as teorias propagadas por Theodor Adorno nos anos 1960. Será algo assim: produtores culturais não serão substituídos, pois, eles conhecem o sentimento das pessoas e se o que eles tiverem preparado para elas puder ser robotizado será, mas não a fase em que atuam, pois, robôs não sabem o que é agradar ou desagradar com o que faz.

Temos assistido confortavelmente em nossas poltronas o sistema acabar com o cargo de cobrador de ônibus. A função agora é totalmente passível de ser automatizada. Porém, manter agente de bordo dentro de uma lotação só para atender os eventuais passageiros que precisarem pagar sua passagem sem o uso de cartão ótico, em vez de transferir a cobrança para o motorista, não é diferente de manter um atendente por trás de uma URA (Unidade de Resposta Audível) em uma ligação para um contact center, quando essa tarefa é ainda mais suscetível de ser resolvida por meio autossuficiente. Quando não através da própria URA, com corridas a sites e outros mecanismos de autoatendimento.

Então, por que acabar com uma função e com outra não? Aliás, a segunda função na comparação é recente, praticamente criada para atender as demandas de emprego dos novos tempos. E é uma das alternativas de reposicionamento no mercado que o ex-cobrador tem.

Se você conhece de perto uma empresa que fornece atendimento por meio de telefone, você deve estar informado a respeito do público que existe nela trabalhando como operador de telemarketing ou como representante de atendimento. É um público versátil, que guarda particularidades em comum, e que aos poucos se uniformiza fortemente. Basicamente, a similaridade entre as pessoas desse nicho é o fato de estarem a ocupar o cargo que ocupam, a exercer a função que exercem e a ganhar o salário que ganham por não terem encontrado oportunidade melhor no mercado de trabalho.

Após semanas de convívio essa similaridade aumenta devido as transformações que acontecem graças à exposição ao efeito manada – teoria que reza que a minoria tende a fazer o que faz a maioria em um ambiente onde esta pratica certos hábitos cuja decisão por mantê-lo só depende do aspirante ou executa ação que sugere ser esta em razão de se manter seguro.

Assim, o número de fumantes aumenta porque o não fumante é influenciado a experimentar a fumar – aqui vale o mesmo para o contingente de drogados, que tem muitos membros nesses lugares devido a estratégias de recrutamento; o número de homossexuais também aumenta porque, também como estratégia de recrutamento, os contact e call center empregam muitos entes dessa sexualidade, fornecendo para eles ambiente para se proliferar, pois, o sentimento de estar em grupo o patrocina (é corriqueiro nesses ambientes se vir heterossexuais trocarem sua orientação sexual ou se tornarem bissexuais devido ao envolvimento com homossexuais por motivo de integração de equipes e por causa do emprego de políticas que favorecem essa corrupção de hábitos, entre estas as doutrinas fajutas da inclusão social e do politicamente correto. Somente o número de idosos e de deficientes físicos, que completam o quadro mais massivo de funcionários de uma central de atendimento, focando só nessas características do indivíduo de cada categoria dessas, é que, por razões óbvias, não altera devido à influências, mas engrandece mesmo assim, devido às características principais.

Sobre serem fajutas as doutrinas do politicamente correto e da inclusão social e sobre estratégias de recrutamento eu já discorri neste blog em outras postagens, mas voltarei a fazer isso futuramente. Foco agora no que se conecta ao título deste post a uniformização de pessoas que se vê nos contact e call center, o porquê de ser interessante lotar um lugar de homossexuais, fumantes, drogados e tatuados, que são numerosamente jovens, velhos ou portadores de alguma deficiência física. Parece um anti-nazismo, por contar no contingente todo o tipo de caracteres que Hitler supostamente rejeitava, mas é engano. É, na verdade, a essência do nazi-facismo. Só que encripada.

Percebe-se que um ambiente onde as pessoas são uniformizadas tal qual descrito acima é um ambiente que o sistema caracteriza como a ser formado por pessoas excluídas da nata da sociedade. Aquela parte da sociedade que dá as cartas e que não sofre privações e muito menos punições do sistema. O efeito manada faz esses excluídos pensar que não conseguirão outro lugar e ocupação para trabalhar. Eles se sentem aceitos nesse lugar por ver similares. Eles classificam a empresa para a qual prestam serviço como uma mãe por lhes empregar e lhes manter empregado mesmo que deem os piores resultados. E o pior: essa massa aceita escravidão.

Os contact e call centers são verdadeiros cativeiros de trabalho escravo. As condições de trabalho são as piores possíveis e acontece às vezes de o trabalhador receber menos do que o salário mínimo oficial em troca de seu suor. Por razões de estratégia de mercado e por haver várias fontes de receita para equilibrar as contas, tendo como parceiro inclusive o Governo, haja vista a recente doação bilionária do Governo Temer às empresas de telecomunicação, atrasos de pagamentos quase não acontecem. Ouvi dizer que um contact center de Belo Horizonte tem Donald Trump como sócio-incentivador. Como não duvido do boato que até empresas como a Nestlé e a Coca Cola participam de fundos cujo capital vai parar na conta dessas centrais de atendimento – e depois volta  pra eles na forma de consumo dos trabalhadores -, não duvido em nada que os Rockfeller ou o George Soros também tenham o dedo nesse negócio. Os Rotchild é fácil de se enxergar: seus bancos é que recebem os depósitos que os contact e call centers fazem em suas operações financeiras.

Pessoas trabalhadas para cultivar esses pensamentos descritos serão condescendentes com tudo que for propagandeado como necessário para garantir a elas a situação que estão. Por exemplo: apoiar as falsas reformas trabalhista e previdenciária que o governo não eleito de Michel Temer quer aprovar. A Lei da Terceirização o ditador já tem a seu favor. E não esqueçamos que contact e call center é um setor formado por empresas que trabalham com terceirização de serviços.

As péssimas condições para o trabalhador que Temer deseja implantar só serão aceitas por pessoas que já vivem no limite da dignidade e da miséria humana. Por pessoas que encheram-se de dívidas, de vícios ou de medo. Não só que sejam emburrecidas e desinformadas pela mídia. E as empresas onde é explicito o emprego de processos de uniformização de pessoas e onde a produção é o que menos importa (senão se empregaria métodos robotizados, que dão mais resultados) trabalham para a elite oculta por trás do Governo para viabilizar essa necessidade do capitalismo de garantir emprego e formar consumidores.

São essas companhias verdadeiros campos de concentração, que de quebra contribuem com a redução da população do mundo, outra meta dos condutores do capitalismo. Gays e lésbicas convictos não se reproduzem. É grande o natimortismo, as malformações pós nascimento comprometedoras e o número de abortos dentre as gestações de drogados e fumantes. Não é de se esperar que idosos, ainda que férteis e potentes, venham a engravidar. O mesmo vale para deficientes físicos do tipo que mais se vê nessas empresas. Parece haver humanitarismo, mas é gerência, é controle de massas.

Essa manipulação da sociedade é demonstrada da forma mais didática possível no livro “Os meninos da Rua Albatroz“. Adquira! Na próxima postagem demonstrarei a faca de dois gumes que acua o consumidor que necessita ligar para um contact center ou que recebe ligação de um call center.

O desemprego não é só o maior medo do trabalhador, é também do patrão. Pois, o trabalhador com o seu salário na mão vira consumidor. E consumidor é que faz o patrão ganhar dinheiro. Contanto, não deve o trabalhador se sujeitar a nada, pois, para que ele tenha o poder de comprar, haverão de o empregar noutro lugar. Basta querer trabalhar. Façamos, então, o efeito manada funcionar ao inverso: com pessoas que se negam a se submeter à qualquer salário e à qualquer condição de trabalho influenciando outras que fariam diferente disso por basearem-se em suas necessidades e em seu estilo de vida. Com essa orientação em funcionamento, pode até a corja governista aprovar a reforma que quiser, pois, duvido que ela dure muito tempo, por falta de colaboradores. (A.A.Vítor)

Como funciona o marketing de engenharia social

Os marqueteiros de comportamento são muito requisitados para resolver as demandas de políticos e empresários quando estes precisam resolver impasses junto à população. Pretendo criar com esta postagem uma série que demonstra caso a caso como funciona a cabeça desses marqueteiros, bem como esse tipo de marketing.

Veja a situação descrita abaixo, tão corriqueira no MOVE de Belo Horizonte.

Se você utiliza em BH um BRT (ônibus que possui pista especial e os passageiros os pegam de dentro de cabinas específicas), tanto faz você passar pelo corredor da Avenida Antônio Carlos quanto da Av. Cristiano Guimarães, você vai se defrontar com cenas do tipo: Pregadores evangélicos passando o sermão até para quem é ateu, pedintes exibindo feridas cada uma mais cabulosa do que a outra, supostos ex-viciados tentando extorquir dinheiro em nome de Deus para ajudar supostas casas de recuperação e, principalmente, vendedores de água mineral, biscoitos, balas e outras guloseimas estraçalhando com o direito ao sossego que achamos que temos. É eles entrarem que durante alguns minutos o sossego acaba e a dificuldade para se movimentar dentro do ônibus, que já é grande, pois sempre andam lotados os veículos, amplia.

O que mais incomoda não é o fato de entrar vendedores mal vestidos e por vezes mal encarados e abusarem da inconveniência, o que mais incomoda é eles terem que falar, antes de vender, algumas palavrinhas que eles acham que são tocantes e que vão arrancar alguns vinténs na base da comoção do público. Como se a população que utiliza ônibus tivesse com toda a sua vida resolvida, sem problemas e com dinheiro sobrando para comprar bala mesmo quando não tem a menor vontade de fazê-lo.

Isso já virou um caos. Há bastante reclamação contra isso na Prefeitura de BH. Mas, e o cacife que prefeito, fiscais e policiais não têm para resolver a questão do jeito que tem que ser? E a questão não se resume a esse incômodo aos passageiros. Vai mais longe. Os ambulantes cabulam a passagem para invadirem as estações; oferecem produtos sem taxação, sabe-se lá se sem qualquer tipo de assiduidade também; tomam a vez de lojistas registrados no fisco; inspiram trabalhadores a abandonarem o parco emprego que possuem para aventurarem-se a vender bebidas, salgadinhos e doces. Não dá para negar que há, de leve, um abalo na economia local com esse movimento.

Agora, suponhamos que o prefeito resolva mostrar serviço, perceba que embora pareça que haja um alívio empregatício nessa boquinha, pois, os baleiros “poderiam estar cheirando cola, assaltando, mas não: estão trabalhando honestamente“, mas no fundo há mesmo é um tamborete para se sentar por pouco tempo, pois vira e mexe aparece baleiro novo no pedaço e outros somem, e contrate um marqueteiro de formação de opinião para inibir o processo. O que cairia feito um raio na cabeça desses construtores de psicologia social?

Primeiramente eles convocariam a grande mídia para fazer um terrorismo informacional. Uma epidemia regional assustadora fictícia seria criada. A população ficaria apavorada e faria de tudo para se sentir protegida de acometer-se da tal peste. De tanto ver na TV, ouvir no rádio e ler nos jornais e revistas sobre gente supostamente estraçalhada supostamente devido à doença, até tomar placebo ou veneno com o nome de vacina ela toparia.

No auge do apavoramento populacional, naqueles quadros telejornalísticos em que os âncoras entrevistam personalidades, coisa que em BH o MGTV da TV Globo manda muito bem, um secretário municipal ou estadual da Saúde apareceria para orientar a audiência. Entre as falas dele apareceria o mote: “pesquisas comprovaram que a principal forma de contágio dessa doença é o contato com comida estando com as mãos sujas“. E ele ainda daria exemplos: “É muito comum as pessoas comerem nos ônibus certos produtos alimentícios que elas encontram à venda. As estatísticas mostram que as lotações e outros ambientes de aglomeração de pessoas são repletos de peças em que se põe a mão e nelas se dá um contágio. Pode ser o assento, pode ser o corrimão onde elas seguram quando estão em pé. A simples circulação do ar dentro do ônibus pode levar poeira para as mãos e outros pontos do corpo. Aí mora a oportunidade para esse poderoso vírus penetrar na corrente sanguínea de alguém por meio da ingestão de alimentos.

Disso nasceria um boicote aos ambulantes, que só terminaria quando estes não mais circulassem com seus produtos. E não só dentro dos BRT. O lobby empresarial que assessoriaria o prefeito daria uma festa pública. E a questão estaria resolvida. E ai daquele que aparecesse com a ideia de instalar pias de lavabos nas estações.

Coisa desse tipo (problema-tensão-solução) está por trás da farsa da Carne Fraca ou da proibição da Vaquejada. Podemos discutir outras manobras sociais se me permitem!

Acreditas mesmo que a conspiração que quer te vacinar está afim de te ver livre de doenças?

DIABETES, CÂNCER, DOENÇAS QUE TÊM CURA E NÃO PRECISAM DE VACINAS
 
Parece que a Organização Mundial de Saúde (OMS), sob o comando da Nova Ordem Mundial, quer que quer vacinar a humanidade. Nos últimos meses se ouviu falar de vacina para o câncer, para a dengue, para caxumba, menigite, gripe suína, febre amarela.
 
E sempre após as campanhas de vacinação: notícias sobre efeitos colaterais com muito custo chegam a uma parcela da sociedade.
 
É gente reclamando de sintomas de outras doenças, infertilização e até morte. É claro que as notícias negativas envolvendo as vacinas não circulam tão facilmente quanto as que as estimulam. O poder deu ordens para que essas notícias não sejam conhecidas e muito menos acreditadas pela população. Senão falha o plano diabólico de carregar para dentro do organismo das pessoas substâncias encarregadas de cumprir algum objetivo que dificilmente a humanidade se sujeitaria a ele.
 
A bola da vez, já que as pessoas estão ficando cada vez mais resistentes às campanhas de qualquer tipo que parte dos governos, principalmente na área da Saúde, e as vacinas anteriores não tiveram grande aceitação, é a vacina contra o diabetes. Quantos no mundo possuem diabetes e gostariam de ver solucionada a cura para essa doença tida como incurável e impossível de ninguém a desenvolver? De repente, aparece uma vacina, todo mundo irá dar crédito. E aí, se os conspiracionistas estiverem certos quanto à integridade das campanhas de vacinação, ou seja, se os poderosos do mundo não estão realmente preocupadíssimos com a saúde do gado, finalmente a tacada terá sido certa. Terá abrido a guarda do povo e decido o supapo. Acertaram na doença que o povo queria ver prometerem vacina!
 
Entretanto, da mesma forma que as notícias sobre efeitos colaterais de vacinas são inibidas, as sobre a cura do diabetes por meio natural também são. E quem discursa sobre essa cura são doutores renomados. Anjos rebeldes que decidiram não contribuir mais, em troca de fama, fortuna e vida segura, para o esquema que corrompe a saúde humana e manipula a mídia para esconder isso e com essa corrupção sustenta os negócios que vivem do adoecimento humano.
 

Nos anos 1990 foi mencionado existir uma vacina contra a cárie, inventada na Alemanha. Se esta fosse divulgada, acabaria as idas ao dentista em todo mundo. E uma parte do complexo médico estaria fadada a mudar de ramo por falta de cariados a buscar tratamento odontológico e a precisar dos medicamentos do ramo. Hoje, o câncer, o diabetes e o Alzheimer e outras doenças degenerativas sustentam os negócios desse complexo formado por empresas e profissionais liberais. Interessarão realmente em oferecer uma vacina que finalizasse com seus ganhos? Que nada! Farão como fizeram com a da cárie.

Por outro lado, por que se arriscariam em divulgar uma vacina que não surtisse o efeito prometido? O povo rebelaria e a desconfiança em cima dos produtos da indústria médica aumentaria de um jeito que comprometeria os negócios independente de estarem a implantar uma campanha de vacinação. Boicotariam tudo, em qualquer momento, e dariam atenção para os opositores da indústria médica. Principalmente os homeopatas.

Seria apenas mais do mesmo. Inventariam de falar que a imunidade acontece para aqueles que ainda não manifestam a doença, sendo que os que já manifestam apresentariam melhoras significativas, por isso valeria a pena vacinar-se. E no futuro, quando o engodo fosse notado, a velha desculpa de que a doença evoluiu e neutralizou a vacina seria colocada novamente em campo. Enquanto o povo procurar por alívios imediatos em vez de exigir medidas profiláticas será assim.

E o que discursam os renomados doutores do bem, que são combatidos pela elite conspiradora por trás da mídia, é exatamente isto: medidas profiláticas. As doenças listadas no post são reflexos da vida moderna. Conforme eles, o corpo humano é constantemente acidificado por causa do que consumimos em termos de alimentos e de remédios, pela água fluoretada que bebemos sob a falsa alegação de estarmos a fortalecer os dentes e pelos nossos costumes, que mexem muito com as nossas emoções e muitos deles nos estressam. Somado à vida sedentária e corrida que levamos e à alta exposição às emanações eletromagnéticas, como o excesso de radiofrequência que emitimos com, por exemplo, os nossos celulares. Se deixarmos tudo isso de lado, derrubaremos qualquer doença, pois estaremos nos setando ao nosso estado original, sintonizado com a natureza, e gozaremos de intenso estado de saúde.

Contra qualquer doença, a melhor vacina é o conhecimento!

A farsa por trás da carne estragada nos frigoríficos

boicotealimentos

O brasileiro e sua predisposição para cair em golpes contratados à grande mídia pela elite globalista escravocrata situada por trás dela.

De repente a carne vinha mesmo estragada dos grandes abatedores e beneficiadores do produto. De repente os açougues não sabiam de nada sobre o uso de vitamina C para mascarar o estrago. Mas, incomoda o fato de você ver os veículos de comunicação de massa por trás da notícia. Incomoda pesquisar a respeito no Google para preparar uma postagem sobre o assunto e encontrar nas sete primeiras posições da lista de retorno da pesquisa links que apontam para o Uol e para a Globo.

Me perguntaram, no local onde eu trabalho como subempregado, o que eu achava desse assunto e eu respondi que estava sabendo algo a respeito a partir daquele debate iniciado da forma que os que plantam esses esquetes para as pessoas repercutirem esperam: em tom de espanto e desespero. Então me veio a chuva de perguntas e avisos feitos simultaneamente: “você não vê televisão“, “deu no Jornal Nacional ontem“, “em que mundo você vive“. Eles, sujeitos simples, não podiam entender o meu boicote, a minha indiferença e desprezo pela Grande Mídia. E eu não consegui descer do orgulho e emendei citando um verso de uma canção que escrevi e grafei em meu livro “Os meninos da Rua Albatroz“: “Não leio jornal, não ouço rádio e não vejo televisão / filhos da Terra, saiam dessa prisão“.

O que mais me deixa chocado não é as pessoas serem tão desprevenidas e não procurarem questionar antes de dar para os donos do país o que eles querem, que é fazer repercutir um estopim acendido pelos veículos do PIG – Partido da Imprensa Golpista – e ocupar as mentes das pessoas com o assunto. O que mais me deixa chocado é saber que cada vez mais os golpes da elite oculta por trás da mídia se tornam fáceis de serem previstos até por quem não é vacinado contra eles e ainda assim há quem teima em facilitar as coisas para esses golpistas os deixando a pensar que acertaram o tiro, até que às dezenove e quarenta da noite um blogueiro desmancha prazer apareça convidando o público a pensar diferente e voltar a levantar a guarda.

Ora, gente, na semana em que o Brasil viveu um dia histórico de greve geral por todo canto, marcada por apresentar-se a classe reivindicante da anulação da falsa reforma da Previdência amedrontadora às elites que serão beneficiadas se esse projeto antidemocrático passar no Congresso Nacional e no Senado, a mídia aparece com esse terror à população? Terror envolvendo grandes nomes do setor frigorífico, cujos donos são participantes do conluio internacional que quer escravizar os brasileiros e tomar a soberania do Brasil e por isso podem muito bem se sujeitar à má fama temporária dada pelo número circense apresentado em bandeija aos telespectadores do Jornal Nacional e companhia?

Mesmo que você ache dentro da sua geladeira carne estragada comprada desses frigoríficos, tá na cara que é coisa articulada para fazer você se contaminar psicologicamente com o fake, se indignar, manter sua mente ocupada com isso e tampar o assunto que até a manhã de quinta-feira 16 de março de 2017 estava perdido para essa organização criminosa que dá as cartas para o Governo Temer. Que é a aprovação da reforma que faria com que banqueiros, políticos corruptos, empresários diversos e grupos estrangeiros montem nas costas do trabalhador brasileiro e o transforme de uma vez por todas em escravo e pagador de pato, não necessariamente nesta ordem.

Esse pessoal está pouco se lixando se carne estragada for parar na sua barriga e você apodrecer no SUS por causa de butolismo, se isso atender às demandas dele. Por isso não pouparam de por em prática tal covardia para dar suporte real à grande mentira.

Aprenda a boicotar produtos, que você mela com os truques desse pessoal. Sem deixar, é claro, escapar o foco daquilo que eles querem tampar. O que faz com que você se torne poderoso, pois, intimida cada um desses golpistas usurpadores da sociedade. Tornar-se poderoso, ou seja amedrontador, vem antes de tirar o pé da lama. Acaso não queres tirar o pé da lama? Quem te afunda no charco são Eles!

Minha opinião!