A sorte pode ser provocada

mao-segurando-trevo-de-quatro-folhas-750x500

Ouvi uma conversa na qual um homem dizia para sua ex-mulher, que ele reencontrava, que não teve sorte na vida. Teria ele feito tudo certinho, buscado desejar ardentemente o que quisesse ter e mantido fé inabalável na realização do que desejava. E, no entanto, o homem se encontrava deixando a meia-idade com pouco patrimônio, mal empregado, ganhando pouco e sem dinheiro de reserva para fazer qualquer coisa. Sem condições, sequer, de manter uma mulher ao seu lado, por não poder sustentar aos dois.

Me pus, diante à minha bisbilhotagem, a refletir sobre essa questão da sorte. Será que ela pode mesmo ser criada, produzida, planejada, projetada?

Com foco na conversa, o que o homem chamava de sorte seria o que em outros antros é chamado de ter se tornado bem sucedido. Logo, ele dava o primeiro passo quando iniciava um desejo e o conservava em mente.

Porém, o desejo por si só não se transforma em realização. Quando ele visualizava isto e ficava à expectativa disto acontecer ele colocava em movimento sua fé. Outro passo que ele dava. A fé deixa a gente otimista, mas, no estado de espera.

É preciso que usemos de técnicas que nos faça desenvolver a intuição. Durante o estado de espera provocado pela fé iremos fazer uso dela para intuírmos o que precisamos fazer ou aonde devemos ir para que a condição para que o fruto do nosso desejo possa ser manifestado na realidade seja alcançada.

De porte do que precisamos ou estando onde devemos estar para vermos se materializar o que desejamos, levados a isso pelo trabalho de nossa intuição, vem a fase de mover a palha. É como estar de porte dos ingredientes e querer que uma porção de trigo misturada com ovos e leite se transforme em um bolo coberto com chocolate: Se não formos dar a forma de bolo à massa e cobrí-la com chocolate não teremos o desejo de comer o bolo realizado. Então, nessa receita, após o desejo e a manutenção da fé vem a ação. Mover-se é por-se em ação, é agir.

Mas, se ao agir as coisas derem errado, é imperativo perseverar. Dizer para si: “Putz! Dei o chute e a bola não passou nem perto.” ou “Puxa! Bateu na trave.”. Ir para casa mantendo aceso o fogo do desejo e inabalável a fé na obtenção do êxito. E voltar às práticas que ajudam a intuir nova oportunidade. Testar, testar, até acertar a vez derradeira.

No mundo quântico em que vivemos as probabilidades são infinitas. Nada é impossível. O impossível é apenas uma das probabilidades de ocorrência de um evento. Por sinal, a que tem menos chances de ocorrer se nunca desistirmos de tentar até encontrarmos a probabilidade que nos atende.

Uma boa reflexão para entender a verdade disso é por à prova que “não fazer” é uma ação que se toma, é algo que se faz. Basta usar o diálogo:

– O que você fez?

– Não fiz!

– O que você não fez?

– ????

E, se ao agir as coisas rumarem para darem certo, entram em cena a atitude condicionadora e a humildade.

A primeira se refere ao comportamento a ser adotado quando a oportunidade está nas mãos. Nada de achar que a partida está ganha ou que tem a situação sob controle.

No campo do emprego, ainda teríamos que conquistar o recrutador que vai nos dar uma vaga. Já a desejamos, botamos fé que ela viria, intuimos o que precisávamos fazer para a abocanharmos e aonde tínhamos que ir para encontrá-la. E agimos, fomos até ela. Se não demonstrarmos merecer a vaga – se não tomarmos atitudes que mostram para o recrutador isso – nada será obtido. Ficaremos no meio do caminho, tendo apenas ganhado a experiência de se vir capaz de chegar até onde chegou. Faça novamente do mesmo jeitinho e melhore-se para a fase que vem depois.

E se demonstrarmos qualidade demais, capacidade demais, vontade demais, podemos assustar o recrutador e fazê-lo considerar que pecamos por excesso. Devemos ter humildade suficiente para abrir mão de esnobar toda nossa competência e mostrar apenas que somos competentes, abertos a aprender e a aceitar soluções dadas por outros, ainda que não melhores do que as que podemos prover. Demonstrarmos toda a nossa competência deve ser uma necessidade dos outros e não nossa.

Essa é a receita para fazer a sorte mudar. Ninguém que teve que ir à luta e se tornou bem sucedido, de modo que as pessoas o chamam de sortudo, fez algo diferente disso ou pulou quaisquer dessas etapas. Ainda que sem saber o que fez.

E, para brindar longa vida à sorte se ela vier, jamais podemos deixar de nos sentir agradecidos por sermos capazes de realizar por nós mesmos nossos desejos, valendo-se de técnica. O agradecer e sentir-se agradecido nos dá sustentação espiritual para estarmos sempre a produzir sorte, estarmos sempre com a sorte nos acompanhando.

Experimente esse algoritmo e verá que o acaso da sorte inexiste. O que existe é vontade de produzir a própria realidade. Insistindo até que a probabilidade do êxito – que existe previamente, já que é imaginável, entre as probabilidades para qualquer situação – seja selecionada.

Quem é sábio não constrói amuletos, constrói a sorte!

*Leia o livro “Todo o mundo quer me amar” e encontre mais reflexões como esta!

O que você sonha você realiza

pure13

No livro “Peça e será atendido“, de Jerry e Esther Hicks, a entidade espiritual que teria ajudado os autores a escrever o livro ensina que aquilo que sonhamos é fruto das impressões fortes que obtivemos durante o período que estivemos acordados. Significa dizer que nosso cérebro fora impressionado com algo durante esse período, com o qual acabamos por sonhar.

Os sonhos nos parecem sempre aleatórios. Nem sempre podemos dizer que sonhamos com algo que gostaríamos. Mas, se esse ensinamento está certo, e eu acredito que esteja, nós é que tomamos, inconscientemente, essa decisão de sonhar com o que sonhamos. Mas, não sem usar uma técnica. A qual todos nós podemos aprender e usar para arbitrariamente impressionar nosso cérebro com o que desejarmos e não mais ficarmos a jugo do desencadeamento espontâneo desse fenômeno.

Se ao acordarmos conseguirmos reter na mente o que sonhamos, por tempo suficiente para lembrar-nos do momento exato em que estivemos acordados nos períodos anteriores ao sonho e que tenha originado a experiência onírica, teríamos a oportunidade de mapear as sensações que tivemos e outras particularidades desse momento, se pudermos nos lembrar delas. Então, teoricamente, tudo que precisaríamos fazer para controlar nossos sonhos é impressionar nosso cérebro com coisas que desejamos, forçando experiências reais com essas coisas, ainda que situações simuladas, usando para isso o mapa que daria-nos as coordenadas para realizar esse impressionamento cerebral.

Passaríamos, então, a sonhar com o que queremos. Obviamente: com coisas agradáveis e que nos trazem bem-estar. O mesmo livro ensina que sentir bem-estar ocasionado por um acontecimento que tenha existido previamente na forma de desejo é a chave para se conectar com a energia criadora do universo, a energia essencial. E em estando em sintonia com essa energia, tudo que se deseja é materializado na realidade.

*O livro mencionado expressa essa teoria, mas, a inspiração para o texto surgiu de uma experiência real e onírica do autor, que após ter entrado em contato com uma fotografia paisagística, que o deixou impressionado sem que ele soubesse disso, experimentou durante o sonho ocorrido naquela noite uma visita onírica, bem virtual, ao local fotografado.

Nada está por vir, tudo é você quem traz ou vai até

money-shooting-out-of-computer-e1412123057554

IMAGEM: http://home.lawsoup.org/

O ser humano pode usar como referência para explicar o que é estar vivo sua faculdade de esperar por acontecimentos vindouros. O tempo todo lidamos com a sensação de que algo está por vir ou está pra ser configurado. A eterna ilusão de que existe o futuro.

O mais comum é esperar a chegada do acontecimento que o tirará de uma situação presente, geralmente, esta, de ordem econômica. Mas, qualquer espera, por mais que ela pareça sólida, como aguardar chegar ao local de trabalho estando dentro de um ônibus que ruma para o próprio ou aguardar o fim de semana fecundar para ir a uma festa, dá no mesmo. Tudo isso é ilusão e são as nossas expectativas e o nosso mexer de pauzinhos para viabilizá-las é que produzirão os momentos que aguardamos, mesmo se eles forem diferentes daquilo que se passou em nossas mentes a maior parte do tempo até a consolidação do fato.

Quando se espera algo de um jeito e isso sai de outro, ou seja: nos imprevistos ou nas mudanças de plano, às vezes percebendo-se conscientemente o caminho se alterar, às vezes intuitivamente, sem muita nitidez, seguindo uma dinâmica veloz demais, nossas expectativas vão sendo alteradas sem o nosso controle. Mesmo nessas ocasiões não podemos dizer que o que foi vivido por nós não foi por nós antevisto. Efêmeramente, mas antevisto. Sem dar chances de tomarmos providências para enfrentar a ocasião, mas, previsto.

Isso faz acreditar que somos donos do nosso destino sim. Basta termos controle sobre nossos pensamentos vinte e quatro horas por dia e criarmos as expectativas nos adequadas para lidar com eles que realizamos o que quisermos.

Não é nada fácil fazer isso, eu sei. Nem tão pouco acreditar que isso ocorre ou que seja simples assim. Mas, a fórmula para se ter controle total da realidade obriga-nos a ser eficientes com o que pensamos. É imperativo que dominemos nossos pensamentos e não que eles apareçam e tomam conta de nós, como se não fôssemos os originadores deles ou os responsáveis por eles. E é tão simples aceitar essa informação como verdadeira! Qualquer um admite que seu dia é exatamente como foi pensado por si próprio durante o tempo em que se esteve em vigília. O que ocorre durante nossas distrações nos satisfaz mais, mas, é devido a outro ensinamento, que tecerei a respeito em outra postagem.

Temos nossa hora de acordar, caso a expectativa de o despertador do celular funcionar seja satisfeita. E na maioria das vezes é. Em se acordando, seguem-se as rotinas cerimoniosas até a hora de sair de casa para ir para o trabalho, por exemplo. No trabalho, a execução das tarefas e os relacionamentos interpessoais também satisfazem expectativas.

E tudo se realiza automaticamente, como num stream de video na internet de antigamente: acumulava pacotes de dados, exibia um tanto, parava de exibir; acumulava novamente, reexibia. Similar a tirar da memória a rotina a seguir, esperar os eventos acontecerem, experimentar como puder, quase sempre sabendo o que fazer. E assim passam-se os minutos, horas, dias, meses e anos. E a existência se forma.

A proposta deste texto é tentar provar que se você quiser, se você for corajoso o suficiente, pode sair de qualquer insatisfação, a qualquer momento, e passar a viver da forma que te satisfaz. É preciso coragem, determinação e confiança, é bem verdade. Mas, o que é preciso mesmo é destituir-se das matrizes de comportamento nos implantado para aceitarmos viver na ilusão de que futuro existe e que chegamos até ele por puro acaso.

Nos fazem pensar assim porque dessa forma não usamos nosso poder de materializar o que pensamos. Não procuramos imaginar um dia melhor e mexer os pauzinhos para viabilizá-lo. Você vai querer passar o dia pensando estar em uma fábrica diante a uma esteira executando uma rotina de operário se eles deixassem esse segredo chegar até você? Não vai, não é mesmo? Vai querer ter as expectativas que seu patrão firmemente mantém, que são ver seus operários produzindo, os produtos que eles produzem saindo, o dinheiro das saídas entrando e ele o gastando com algo bem prazeroso. E vida que segue!

Muda status quo, acaba com mordomias e regimes governamentais, se todo mundo de repente souber desse segredo e resolver testá-lo. Para que ninguém faça isso é que existem coisas como a mídia, os produtos dela, o esporte, a arte, a química do sabor, a exaltação do sexo, a indústria da fé, o ativismo e as causas, as lutas de classe, o turismo, a moda ou as baladas. E outros instrumentos que dirimem as intenções nobres. Nos ocupam ou preocupam e nos desviam a atenção essas coisas. Nos divertem e nos corrompem a mente para a diversão descabida e obrigatória.

Membros de sociedades secretas conhecem esse conteúdo filosófico e o utilizam. E estão sempre conspirando para que o próprio fique restrito a eles. Dizem que Abd-ru-shin – pseudônimo do escritor alemão Oskar Ernst Bernhardt – colocou no livro “Im Lichte der Wahrheit – Gralsbotschaft”, no Brasil:  “Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal”, esse pensamento e várias informações ligadas a ele e que levam a uma meditação libertadora, que livra o ser humano de todas as prisões que ele conhece e é levado, pelo poder que sofre, a sustentar. Um conjunto de ideias que conhecido por completo se atinge certo nível de consciência capaz de desaprisionar o indivíduo em todas as suas amarras.

Hitler, que era obscecado por esoterismo, proibiu a circulaçao dessa obra e colocou o autor sob a vigilânia da Getaspo. Olha o quanto ela compromete a elite que deseja que a realidade de cada um de nós continue sendo do jeito que é.

Se você não controla a sua mente, alguém o faz em seu lugar.
E tira ele vantagem disso
“.

Acompanhe as próximas postagens deste blog para conhecer outras explanações que se relacionam e completam esta. Visite todo o blog e conheça os livros publicados pelo autor deste veículo e adquira para incentivar a continuação das postagens.