Conheça o seu candidato conhecendo os eleitores dele

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Você quer acabar com o PT? Não? Então, o Bolsonaro não tem propostas para você. É indiferente, o que te interessa é ver solução para os males que o Brasil passa? Novamente, o Bolsonaro não tem propostas para você. Porque parece que a proposta de Jair Bolsonaro caso ele seja eleito presidente da república é só acabar com o PT. Ou seja: Nem vai atender a população em seus anseios e nem vai conseguir cumprir o que promete. Acabar com o PT está além das forças até de gente mais gabaritada. Essa obsessão deve ser inerente ao deputado por ele em sua carreira de vinte anos na política jamais ter aprovado um projeto de lei. É falta de experiência mesmo.

Tudo começou quando veio parar em meu inbox no Facebook uma postagem de algum bolsonariano. A postagem apresentava uma foto que mostrava vários homens pelados, em círculo, um cheirando a bunda do outro. O slogan de marketing de guerrilha era: “Só para não esquecermos… o que o Ministério da Cultura financiava com o nosso dinheiro“. E pra garantir a associação ao PT: a estrelinha vermelha fixada no canto superior esquerdo da foto.

O juíz Sérgio Moro até hoje procura um motivo pra legitimar a prisão do Lula. Os que caem na lábia dele, como os bolsonarianos, já se convenceram de que o homem deve ser mantido preso. O crime – provado – pouco importa. Mas, e os que acham que se for assim, acabou a liberdade pra todo mundo que não tiver a simpatia do STF? Eles não precisam ser convencidos? Já que basta colocar uma estrelinha que identifica o PT em uma foto junto com um slogan para que a legenda carregue a culpa do que diz o slogan, por que não colocar a assinatura do Lula numa réplica do quadro Mona Lisa, do Da Vinci, e provar pra todo mundo que o homem estaria preso por falsificação de obra de arte?

Então, já que caiu dentro da minha inbox sem a minha solicitação e ou autorização uma merda dessas, penso que tenho direito de acessar o link da postagem e até de tecer um comentário. E lá fui eu. Meu primeiro erro nesse episódio.

No comentário eu perguntei se a proposta de governo do Bolsonaro era acabar com o PT ou ele iria apresentar alguma ainda. Chamei de lixo o material da foto, porque é realmente o que eu acho, embora eu saiba que o que queriam atacar era a classe homossexual, dada a essas coisas, que chamam de arte moderna. E informei que nos tempos dos militares também havia incentivo à arte de todo tipo, querendo insinuar que os próprios militares não censuravam o homossexualismo, eles apenas não permitiam a massificação de elementos culturais disparados pela mídia, qual atitude mereceu meu elogio no comentário. Escrevi também que mesmo nos tempos militares, que Jair Bolsonaro acha que representa, também se gastava dinheiro público com eventos culturais.

Mesmo a postagem recebendo pra lá de 700 comentários, eu sabia que poderia haver manifestações contra o meu, mas não de forma tão alardeante e incoerente. Um sujeito conseguiu encontrá-lo perdido no meio de vários outros, simpatizantes à crítica, e se viu incomodado. Teve o trabalho de ir até o meu perfil no Facebook para procurar o que eu postava e voltou dele para me dar uma resposta cheia de ódio. Minhas publicações que ele selecionou só lhe foi possível acessar porque eu as classifiquei como públicas. Meu segundo erro nessa questão.

No mural do meu perfil circulava uma postagem de um jpeg instruindo as pessoas a não votarem na Dilma para o senado mineiro. Pelo menos três dos meus contatos compartilharam esse jpeg. Uma delas eu sabia ser bolsonariana, logo, instruía a não votar na Dilma por devoção à causa do mentor dela. Irritado com isso, resolvi publicar que eu iria votar na Dilma por não dever nada a ninguém e por não ser burguês. Com “burguês” eu quis dizer que em Minas Gerais se a Dilma não ganhar, ganha o Anastasia (PSDB), ou seja: os burgueses. Como não sou burguês, por que eu votaria no Anastasia? É o mesmo caso do Bolsonaro: Se pra mim é indiferente o PT acabar, pra que vou votar num cara que a preocupação dele é só acabar com o PT?

Nisso, da janela do quarto eu ouvia uma multidão soltando foguetes, tocando funk em alto volume e fazendo algazarra cantando hino de time de futebol após o “Parabéns pra você” em uma, obviamente, festa de aniversário. Isso já eram 23 horas. Há uma lei que diz que em zonas residenciais o barulho a essa hora deve ser diminuído. Bradei contra a perturbação e me desabafei indo para o Facebook postar uma foto do Caco Antirpes e o seu “Não basta ser pobre” se referindo ao alarido que pobre faz em suas comemorações. Eu queria aludir ao fato de que no Brasil há leis, mas, não se cumpre e nem fazem cumprir. Pergunta se apareceu a polícia mesmo havendo solicitações? E a outra coisa que eu quis aludir era que pobre tem certas manias que são por causa delas que a gente pasta com esses políticos usurpadores da baixa qualidade intelectual dos membros das classes populares, que eles determinam olhando para os hábitos desses membros. Não é porque não sou burguês que tenho que concordar com muitas das coisas que pobre faz.

Daí, o sujeito voltou com essas duas referências à postagem que comentei e me atacou dizendo que eu não dizia nada com nada, que não concluía raciocínio, que eu falei que ia votar na Dilma e que falei que não sou burguês, mas, critiquei pobre em um post. Terminou me chamando de petista. Esse contra-comentário foi não só o primeiro, mas, o erro derradeiro desse sujeito.

Putista” até que sou mesmo; “petista“, nem o PT quer que eu seja. Eu não sou popular, mas, do nada você ter 400 seguidores no Twitter, reunidos organicamente, nada de fake followers, é pra se comemorar. Desses 400 só me restaram cento e poucos simplesmente porque ousei duvidar das informações acerca da prisão do Lula. Falo mais abaixo à respeito. Faço saber que na opinião que dei no post da tal foto eu não deixei claro que eu não poderia ser petista. Se o sujeito achou que eu era bolsonariano é pura falta de capacidade analítica dele.

A postagem em que eu dizia que iria votar na Dilma para combater a que instruía a não votar na petista teve a visita, autenticada com um clique de reação, de uma das pessoas que propagaram a instrução que combati. Ou seja: concluí meu objetivo (e raciocínio) de ter minha resposta enxergada.

Nos comentários da publicação eu explicava que na verdade eu não votaria em ninguém e que ninguém mereceria o meu voto e que eu só quis dizer para uns e outros que voto em quem eu quiser e que eu tinha mais razões para votar na Dilma do que no PSDB (o cara que reagiu ao status e que havia compartilhado a instrução tem pensamento tucano).

Um colega, então, comentou que não votar não resolve o problema. Aí eu vi oportunidade para me expressar quanto ao que acho sobre tudo o que está acontecendo na mídia: prisão do Lula, popularidade do Bolsonaro, controle velado da política pela Mídia e pelo PSDB. Eu escrevi isto:

O sujeito que compartilha isso é eleitor do Bolsonaro. Só que eu tenho certeza que esse candidato é só um flanelinha, quando chegar a hora H ele vai dar de mão beijada para o PSDB o público que ele conseguiu colher, que nem fez a Marina Silva em 2014. E ele vai ter irritado tanto os esquerdistas com essa paranoia de exaltar o sistema militar, falar contra o socialismo, ofender negro, ofender homossexual, que esses eleitores, que jamais votariam no PSDB – de fato é a pior opção – vão votar só pro Bolsonaro não ganhar. A mídia vai preparar isso e todos vão cair que nem patinho. E tem dedo do PT nesse golpe. A prisão do Lula é fachada pra impedir ele de concorrer porque ele próprio não quer ser eleito porque sabe que é a vez do PSDB voltar pro posto conforme a regra de um certo conluio que está por trás desses partidos tudo e articulou esse golpe.

Mitificaram o Lula pra ele se tornar praticamente o único candidato da Esquerda realmente elegível. A Esquerda e os esquerdistas cairam que nem patinho não criando um substituto à altura. Logo, se o Lula não concorrer, sem chance de a Esquerda ganhar, que é o que interessaria ao pobre e ao trabalhador. Votando ou não votando a gente está deixando de votar.

Outro dia eu falei para um amigo, que está abilolado com esse Bolsonaro, que se a escolha fosse votar em Intervenção Militar ou nos candidatos reais ao posto de comando do Brasil, eu escolheria isso, mas não votaria no Bolsonaro porque ele é muito suspeito. Entre ter o Congresso tomado novamente pelos militares e sustentar lá esse bando de corrupto, de todos os partidos, que estão e que vão entrar lá, a gente estaria melhor amparado deixando as coisas por conta dos novos generais. Tem militar que já demonstrou que é confiável e que tem muito mais competência pra colocar ordem na casa. Nós não estamos melhor hoje do que estávamos nos tempos militares não. Eu vivi essa época e sei que não.

No fundo, o sujeito que incomodou com o meu comentário no post da tal foto ficou foi irado com o fato de eu chamar de lixo tudo quanto é coisa que apareceu no Brasil com esse nome dos anos 1990 pra cá. Falar que é mentira que o Governo Militar censurava qualquer tipo de expressão artística – até a homossexual – é falta de informação. Eu não sei sobre aqueles idos lendo nos livros da situação (regime civil), a história contada por quem está no comando, eu simplesmente vivi aquela época. Os “Secos & Molhados“, pra mim mola propulsora do homossexualismo no Brasil, é um exemplo que dá razão ao dito. E que o mesmo governo não empregava dinheiro público em projetos culturais é outra tolice. Basta lembrar das “Olimpíadas do Exército“, que reunia em uma Capital brasileira à cada ano todo o elenco da cultura e do esporte brasileiro da época.

Ou seja: pela minha opinião, que é a mesma que eu sempre coloquei aqui, não dá pra saber se sou esquerda ou se sou direita. Sou o que for melhor para o Brasil. O que me faça viver com dignidade e sem ser vendido para estrangeiro. Membro de classe nenhuma por não haver distinção de classe. Ao pé da letra, isso tá mais pra comunista, eu sei, mas o que chamam de comunista no discurso político brasileiro não tem nada a ver com isso. Se o meu oponente ficou tão irado com uma opinião que mais agride o petista do que um suposto representante dos militares, vai ver ele é que é o petista. Mas, pelo menos me fez ficar mais atento quanto a dois atos: não entrar em discussão no Facebook de quem não se conhece, mesmo recebendo algo em seu inbox, e não utilizar o alcance público em suas publicações. Publique só para os amigos.

Por isso é que em vez de eu voltar na postagem criticada para responder ao imbecil eu preferi escrever este texto. Afinal:

Nunca discuta com um idiota, pois, ele vai te arrastar até o nível dele e vai vencer a discussão por já ter experiência no nível“.
(Mark Twain)

 

A sorte pode ser provocada

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Ouvi uma conversa na qual um homem dizia para sua ex-mulher, que ele reencontrava, que não teve sorte na vida. Teria ele feito tudo certinho, buscado desejar ardentemente o que quisesse ter e mantido fé inabalável na realização do que desejava. E, no entanto, o homem se encontrava deixando a meia-idade com pouco patrimônio, mal empregado, ganhando pouco e sem dinheiro de reserva para fazer qualquer coisa. Sem condições, sequer, de manter uma mulher ao seu lado, por não poder sustentar aos dois.

Me pus, diante à minha bisbilhotagem, a refletir sobre essa questão da sorte. Será que ela pode mesmo ser criada, produzida, planejada, projetada?

Com foco na conversa, o que o homem chamava de sorte seria o que em outros antros é chamado de ter se tornado bem sucedido. Logo, ele dava o primeiro passo quando iniciava um desejo e o conservava em mente.

Porém, o desejo por si só não se transforma em realização. Quando ele visualizava isto e ficava à expectativa disto acontecer ele colocava em movimento sua fé. Outro passo que ele dava. A fé deixa a gente otimista, mas, no estado de espera.

É preciso que usemos de técnicas que nos faça desenvolver a intuição. Durante o estado de espera provocado pela fé iremos fazer uso dela para intuírmos o que precisamos fazer ou aonde devemos ir para que a condição para que o fruto do nosso desejo possa ser manifestado na realidade seja alcançada.

De porte do que precisamos ou estando onde devemos estar para vermos se materializar o que desejamos, levados a isso pelo trabalho de nossa intuição, vem a fase de mover a palha. É como estar de porte dos ingredientes e querer que uma porção de trigo misturada com ovos e leite se transforme em um bolo coberto com chocolate: Se não formos dar a forma de bolo à massa e cobrí-la com chocolate não teremos o desejo de comer o bolo realizado. Então, nessa receita, após o desejo e a manutenção da fé vem a ação. Mover-se é por-se em ação, é agir.

Mas, se ao agir as coisas derem errado, é imperativo perseverar. Dizer para si: “Putz! Dei o chute e a bola não passou nem perto.” ou “Puxa! Bateu na trave.”. Ir para casa mantendo aceso o fogo do desejo e inabalável a fé na obtenção do êxito. E voltar às práticas que ajudam a intuir nova oportunidade. Testar, testar, até acertar a vez derradeira.

No mundo quântico em que vivemos as probabilidades são infinitas. Nada é impossível. O impossível é apenas uma das probabilidades de ocorrência de um evento. Por sinal, a que tem menos chances de ocorrer se nunca desistirmos de tentar até encontrarmos a probabilidade que nos atende.

Uma boa reflexão para entender a verdade disso é por à prova que “não fazer” é uma ação que se toma, é algo que se faz. Basta usar o diálogo:

– O que você fez?

– Não fiz!

– O que você não fez?

– ????

E, se ao agir as coisas rumarem para darem certo, entram em cena a atitude condicionadora e a humildade.

A primeira se refere ao comportamento a ser adotado quando a oportunidade está nas mãos. Nada de achar que a partida está ganha ou que tem a situação sob controle.

No campo do emprego, ainda teríamos que conquistar o recrutador que vai nos dar uma vaga. Já a desejamos, botamos fé que ela viria, intuimos o que precisávamos fazer para a abocanharmos e aonde tínhamos que ir para encontrá-la. E agimos, fomos até ela. Se não demonstrarmos merecer a vaga – se não tomarmos atitudes que mostram para o recrutador isso – nada será obtido. Ficaremos no meio do caminho, tendo apenas ganhado a experiência de se vir capaz de chegar até onde chegou. Faça novamente do mesmo jeitinho e melhore-se para a fase que vem depois.

E se demonstrarmos qualidade demais, capacidade demais, vontade demais, podemos assustar o recrutador e fazê-lo considerar que pecamos por excesso. Devemos ter humildade suficiente para abrir mão de esnobar toda nossa competência e mostrar apenas que somos competentes, abertos a aprender e a aceitar soluções dadas por outros, ainda que não melhores do que as que podemos prover. Demonstrarmos toda a nossa competência deve ser uma necessidade dos outros e não nossa.

Essa é a receita para fazer a sorte mudar. Ninguém que teve que ir à luta e se tornou bem sucedido, de modo que as pessoas o chamam de sortudo, fez algo diferente disso ou pulou quaisquer dessas etapas. Ainda que sem saber o que fez.

E, para brindar longa vida à sorte se ela vier, jamais podemos deixar de nos sentir agradecidos por sermos capazes de realizar por nós mesmos nossos desejos, valendo-se de técnica. O agradecer e sentir-se agradecido nos dá sustentação espiritual para estarmos sempre a produzir sorte, estarmos sempre com a sorte nos acompanhando.

Experimente esse algoritmo e verá que o acaso da sorte inexiste. O que existe é vontade de produzir a própria realidade. Insistindo até que a probabilidade do êxito – que existe previamente, já que é imaginável, entre as probabilidades para qualquer situação – seja selecionada.

Quem é sábio não constrói amuletos, constrói a sorte!

*Leia o livro “Todo o mundo quer me amar” e encontre mais reflexões como esta!

Todo mundo quer amor

O grupo “Todo Mundo Quer Amor” do Facebook exibe frases motivadoras e reflexões inspiradoras em seu mural e agora o material ali registrado poderá ser conhecido neste espaço aberto. Utilize o item “Todo mundo quer amor” da opção “Contos de Verão: A casa da fantasia” do menu deste site para acessar as publicações.

O grupo foi inspirado no livro, por essa razão a conexão com o menu do próprio. O livro “Contos de Verão: A casa da fantasia”, além de ser inspirador do ponto de vista da gestão de negócios e relacionamentos interpessoais, por ser um conto consta também um romance, daí a conexão.