Vem eleições aí, vais votar?

Uma coisa que aborrece bastante na política brasileira não é o leque de opções de políticos de baixa qualidade que se abre para fazermos escolhas, e sim as oportunidades para que os políticos sejam assim, que o próprio eleitor lhe dá. Vem eleições municipais por aí e já se espera que a história se repita: o eleitor malogrará seu voto.

Quem tem intenção de votar deve correr atrás, o mais possível, de saber informações minuciosas sobre o candidato que for escolher. Sobre ele e sobre seu partido. Ver a sua procedência, se ele já se envolveu em processos e casos negativos. Não se deve resumir às informações dadas pela grande mídia. Esta é mentirosa. Deve se consultar, preferencialmente, fontes exóticas, fora dos subsídios sabidos, e até combatidas.

Outra coisa que se pode fazer é criar vínculo com o candidato escolhido. Vote nele pela razão de isso ser bom pra você. Se ele faltar contigo, você vai sentir direto na pele e poderá, então, dizer que ele é corrupto mesmo, que o que propagam sobre ele não é trabalho contratado à mídia para fazê-lo parecer assim.

Se possível, filie-se ao partido dele e participe das reuniões. A presença do eleitor no partido cria uma pressão aos dirigentes e aos outros membros, que inevitavelmente ajuda a moralizá-los. E  você não estará fazendo nada de errado e nem estará sendo diferente de ninguém votando em benefício próprio. Votar é uma coisa, administrar é outra.

Agora, se você não está disposto a fazer nenhuma dessas coisas, então, não vote. Não votar, no Brasil significa votar nulo ou em branco. Não deixe que as campanhas eleitorais ou as aparições na mídia decidam seu voto. Depois de o investimento que empresas fazem em campanhas de candidatos em busca de favorecimento caso ganhem, coisa que Dilma Rousseff pretendia acabar com ela, mas sofreu o golpe do impeachment, dado pelos defensores da corrupção, o votar movido por truques que políticos usam para se eleger é o grande problema do Brasil no escopo política.

Oriento isso porque qualquer que seja o candidato que você escolher, se ele ganhar ele vai sofrer oposição. Os adversários dele vão querer-lhe o posto para arcar com os compromissos que fizeram em campanha. Nenhum deles é com você e sim com o financiador da campanha, mas vão querer desrespeitar o seu direito de votar assim mesmo.

Por mais que seu candidato queira apresentar soluções, fazer bom governo, ser leal ao eleitor dele e dos demais, se o que ele estiver fazendo incomodar certa elite formada por empresas e por oligarquias, nacionais e transnacionais, que se escondem por trás dos partidos e dos políticos, essa elite irá querer derrubá-lo.

O atual Governador de Minas, Fernando Pimentel, mal começou no cargo e já viu a TV Globo e o resto da imprensa golpista envenenarem seu eleitor contra ele. Começaram atacando a mulher do Governador, enquanto ganhavam tempo para enquadra-lo em alguma denúncia suspeita de ser articulação golpista.

Então, se você conhece o candidato que elegeu ou se você faz parte do partido dele, e por isso é atacado pela mídia também, você não vai cair nos truques dela, que mais confundem o povo e colabora com a corrupção do que traz soluções para você ou para qualquer um.

Por que será que em vez de a mídia relatar deficiências em uma gestão e convocar a sociedade para encontrar soluções e apresentar para o gestor ela prefere articular campanhas para depô-lo e ressaltar seus opositores como alternativa de sucessão? Porque ganha um burro de um dinheiro para isso. Só por isso. Assim o Brasil não vai pra frente e o brasileiro ficará sempre a dizer que político é tudo corrupto, que é tudo ladrão, que não dá pra confiar em ninguém.

A mídia que aparece é muito mais corrupta e mercenária. É formada por empresas estrangeiras ou por empresas brasileiras de propriedade de famílias muito ricas. O interesse dessa grande mídia não é o seu. Se ela ataca um gestor ou uma pessoa pública, tente analisar o que estes fazem — não o que noticiam que eles fazem. Por certo, se você reverter na mente a denúncia irá aparecer a causa real de ela existir.

Um exemplo: Se companhias que vendem planos de saúde querem tomar o lugar do SUS no desconto no holerite do trabalhador, elas se aliam ou arregimentam a mídia para denegrir a imagem do sistema público de saúde. Saber disso significa você verificar se isso é bom pra você. Se achar sua resposta, decida se apóia ou não a campanha midiática. Se sempre você constatar que não, chegará um tempo que você se convencerá de que a grande mídia sempre mente e que o certo é apoiar o que ou quem ela combate. Você nem mais perderá tempo dando audiência ou comprando exemplares desses veículos. A essa altura, lendo este texto, esse dia já chegou pra você. Seja bem-vindo ao clube!

E é você, brasileiro, quem pode acabar com essa realidade política que assola o Brasil, tomando uma das precauções apresentadas. Mais do que isso, só mesmo lendo livros, saindo da matrix implantada pelos corruptores do hábito de ler. O único hábito que te protege das agruras do sistema, pois, é nos livros e textos conscientizadores que se encontra informações preciosas, disponibilizadas de maneira que você é que tem o controle da interpretação. Ninguém faz isso por você, como fazem num material em áudio e vídeo. A prova disso está na Bíblia: Leia o mesmo versículo que um pregador leu pra você e deixe que seu íntimo o interprete. Notarás sérias diferenças e aprenderás a raciocinar.

Indico pra você o livro “Os meninos da Rua Albatroz“.

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